RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Aprova o Regulamento do Laboratório Multiusuário da Universidade Estadual de Ponta Grossa LABMU.
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1 RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Aprova o Regulamento do Laboratório Multiusuário da Universidade Estadual de Ponta Grossa LABMU. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia 16 de março de 2009, considerando a importância de regulamentar a política institucional de apoio à Pesquisa, visando consolidar os Programas de Pós-graduação e estimular a verticalização do ensino na UEPG, bem como os Programas de Iniciação Cientifica; e, considerando mais, os termos do expediente autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se consubstanciou no Processo n o 2807/2009, aprovou e eu, Vice- Reitor, sanciono a seguinte Resolução: Art. 1 o Fica aprovado o Regulamento do Laboratório Multiusuário da Universidade Estadual de Ponta Grossa, na forma do Anexo que passa a integrar esta Resolução, Art. 2 o Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Carlos Luciano Sant Ana Vargas Vice-Reitor
2 ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 1 REGULAMENTO DO LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA TÍTULO I DAS DEFINIÇÕES E DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 o O Laboratório Multiusuário - LABMU corresponde a uma infraestrutura criada na Universidade Estadual de Ponta Grossa, apoiada principalmente em editais específicos para o fomento da pesquisa/desenvolvimento/ inovação. Parágrafo único. O Laboratório Multiusuário será composto por laboratórios localizados no bloco didático do Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Pós-Graduação - CIPP que abrigam equipamentos científicos de médio e grande porte, conforme relação no Anexo deste Regulamento. Art. 2 o Sua finalidade será o apoio ao desenvolvimento de atividades de pesquisa, especialmente as vinculadas aos Programas de Pós- Graduação Stricto Sensu e de Iniciação Científica e, igualmente, o estímulo para o atendimento à comunidade externa, pública e privada, visando contribuir, principalmente, ao desenvolvimento tecnológico regional. Art. 3 o O Laboratório Multiusuário será vinculado administrativamente à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PROPESP, desta Universidade. TÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4 o O Laboratório Multiusuário da Universidade Estadual de Ponta Grossa tem como objetivos: I - servir como apoio a atividades de pesquisa devidamente credenciadas na UEPG, vinculadas a Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu e a Programas de Iniciação Científica;
3 II - possibilitar aos pesquisadores da UEPG incrementar a produção científica de alto nível; ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 2 III - possibilitar aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu a melhoria na qualidade das dissertações e teses e consequentemente das publicações geradas; IV - servir como apoio às atividades de ensino e extensão, através da oferta de cursos e visitas programadas para estudantes de graduação, pós-graduação, bem como de estudantes e técnicos de outras instituições de ensino e pesquisa; V - facilitar a interação com outras instituições de ensino superior, instituições de pesquisa e também com o setor empresarial, no âmbito público e privado, aumentando a visibilidade da UEPG e de seus pesquisadores, permitindo, inclusive a captação de recursos com a prestação de serviços. TÍTULO III DA OPERACIONALIZAÇÃO Art. 5 o Haverá um compromisso institucional na elaboração de projetos estratégicos que visem a ampliação da infraestrutura, aquisição de novos equipamentos, manutenção, atualização e aumento da capacidade operacional dos equipamentos existentes. TÍTULO V DA GESTÃO Art. 6 o A gestão do Laboratório Multiusuário é de encargo do Coordenador do LABMU, um professor pesquisador da UEPG, que terá por atribuições: multiusuários; I - promover a operacionalização de todos os equipamentos
4 II - coordenar a elaboração de um plano de gestão específico incluindo: planilha de utilização, horários, escalonamento de funcionários, fila de utilização de equipamento, manutenção preventiva e emergencial, relatórios periódicos e tudo o mais necessário à gestão adequada; ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 3 III - acompanhar a utilização dos equipamentos em consonância com o plano de gestão e verificar rotineiramente as informações repassadas pelos usuários; IV - articular-se com a PROPESP, com a Comissão dos Usuários do LABMU e com os usuários para possibilitar o bom funcionamento dos laboratórios; V - tomar as providências administrativas necessárias à resolução de problemas operacionais decorrentes da utilização dos laboratórios; LABMU; VI - participar das equipes proponentes de projetos de fomento ao VII - promover reuniões periódicas para a discussão da gestão frente a Comissão de Usuários do LABMU. TÍTULO VI DA COMISSÃO DO LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Art. 7 o A Comissão de Usuários do LABMU é composta por um representante de cada Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu afim, por um representante dos Programas de Iniciação Científica e pelos Diretores de Pesquisa e de Pós-Graduação da PROPESP, tendo como atribuições: I propor alterações no Regulamento do Laboratório Multiusuário e encaminha-las ao Conselho de Administração para aprovação; II - fornecer o devido respaldo para a gestão do LABMU, sendo suas decisões tomadas em caráter colegiado;
5 III aprovar normas específicas de operacionalização do Laboratório Multiusuário. ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 4 TÍTULO VII DA EQUIPE DE APOIO Art. 8 o A equipe de apoio ao suporte técnico do LABMU é constituída por professores e funcionários especializados de nível superior e médio. Parágrafo único. O atendimento ao usuário ocorrerá após treinamento intensivo feito por técnico especializado nos trabalhos rotineiros, sempre orientado por um membro da equipe de pesquisadores. TÍTULO VIII DA UTILIZAÇÃO Art. 9 o As solicitações de serviço serão encaminhadas ao Coordenador do LABMU para análise de adequação e viabilidade, com possibilidade de consulta à Comissão de Usuários, se for o caso. 1 o Os usuários preencherão uma solicitação padrão para utilização de cada equipamento, segundo normas específicas. Esta ficha de solicitação servirá de base para a priorização dos trabalhos bem como memória de atendimento aos usuários. 2 o O acesso como operador aos equipamentos por parte de professores pesquisadores devidamente treinados para operação do(s) equipamento(s) específico(s), somente será feito após comunicação e anuência da Comissão de Usuários e do Coordenador.
6 3 o A utilização dos equipamentos poderá ser feita após agendamento em consonância com a disponibilidade de recursos. 4 o O pesquisador que tiver de algum modo preterido seu pedido de uso de equipamento LABMU, tem o direito de recorrer a Comissão de Usuários, a qual por sua vez se manifestará por decisão colegiada. 5 o Todos os dados relativos às análises serão armazenados eletronicamente para consulta em caso de extravio, perda ou confirmação posterior, sendo repassados apenas para o pesquisador que solicitou a análise. ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 5 6 o É obrigação dos usuários da infraestrutura LABMU citar em suas publicações, quando for o caso, o uso desta. TÍTULO XI DO FINANCIAMENTO DO LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO Art. 10. O financiamento do Laboratório Multiusuário se dará de acordo com os seguintes princípios: I - o custeio e a manutenção dos equipamentos LABMU serão providos em financiamento institucional da UEPG através de recursos próprios e de convênios (órgãos de fomento à pesquisa em nível federal, estadual e do setor privado). Será fortemente incentivado, junto aos pesquisadores da instituição, a inclusão de verbas de custeio para o uso dos equipamentos LABMU em seus projetos de pesquisa; II - será criado um fundo financeiro para o Laboratório Multiusuário a partir de recursos obtidos com a prestação de serviços para possibilitar a aquisição de materiais de consumo e pagamento de despesas relativas a pequenas manutenções dos equipamentos; III - a manutenção dos equipamentos será gerenciada pela Comissão de Usuários, que periodicamente serão consultados os manuais das diversas partes dos equipamentos sendo que as manutenções preventivas deverão ser realizadas pelos devidos responsáveis.
7 TÍTULO X DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Art. 11. O LABMU pode vir a realizar serviços externos à comunidade institucional, desde que não haja prejuízo ao desenvolvimento dos projetos da Instituição. 1 o A prestação de serviços externa implica em taxas de serviço normatizadas pela UEPG, por intermédio de proposição da Comissão de Usuários do LABMU e aprovação pelas instâncias competentes. ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 6 2 o As arrecadações financeiras serão depositadas em um fundo financeiro específico do LABMU. TÍTULO XI DOS EQUIPAMENTOS MULTIUSUÁRIOS Art. 12. São equipamentos pertencentes ao LABMU todos os adquiridos por editais específicos de infraestrutura de fomento à pesquisa da UEPG. 1 o Poderão ser incluídos no rol de equipamentos multiusuários aqueles equipamentos de médio e grande porte já existentes na Instituição, por solicitação dos responsáveis (coordenador do projeto e chefias do departamento e do setor de conhecimento) e após avaliação e concordância formal da Comissão do LABMU. Nestes casos haverá uma regulamentação específica garantindo o acesso aos referidos equipamentos, nos mesmos moldes daqueles instalados no Laboratório Multiusuário. 2 o Estes equipamentos poderão continuar na unidade administrativa de origem e sob a guarda do pesquisador responsável, devendo ser facilitada a utilização pelo público usuário do LABMU.
8 3 o Aos equipamentos instalados no LABMU, haverá contínuo acompanhamento da utilização desses equipamentos multiusuários de outros laboratórios. TÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão do Laboratório Multiusuário. Art. 14. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa. ANEXO DA RESOLUÇÃO CA N o 99 DE 16 DE MARÇO DE Fl. 7 Anexo do Regulamento do Laboratório Multiusuário. Equipamentos multiusuários disponíveis no LABMU/PROPESP (até dezembro de 2008) - Espectrofotômetro de absorção atômica marca VARIAN com modo chama (modelo AA240 FS) e forno de grafite (AA 240Z Zeeman), acessórios, lâmpadas, computadores, impressora, software e amostradores automáticos. Sistema de fornecimento e exaustão de gases instalados e em operação, incluindo cilindros próprios de acetileno 2.8, argônio 4.7, nitrogênio 5.0 e óxido nitroso. Há fornecimento de ar atmosférico por compressor, após purga e filtração. O equipamento está instalado em sala climatizada e a rede elétrica que o alimenta é estabilizada por equipamento eletrônico microprocessado CMComandos Perfection 10 kva. (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2004) - Equipamentos para a preparação de amostras: balança analítica marca Shimadzu, capela química para exaustão de gases, mufla, dois blocos digestores para 40 tubos, dois secadores de ar. (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2004) - Microscópio de força atômica marca Shimadzu modelo SPM 9600 com acessórios e consumíveis. (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2005) - Centrífuga refrigerada de alta rotação Hitachi CR 21GII com rotores e acessórios. (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2006) - Ultrafreezer -86 C marca NUAIRE capacidade > 660 L. (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2006)
9 - Liofilizador completo com acessórios e consumíveis marca TERRONI (nacional). (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2006) Equipamentos aprovados ou em fase de aquisição (situação em dezembro de 2008): - Difratômetro de raios X (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2005) - Espectrofotômetro UV-visível duplo feixe (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2005) - Liquefador de nitrogênio (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2006) - Sistema de análise térmica TG-DTA-DSC (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2007) - Espectrômetro RAMAN (Fonte de recursos: CT-INFRA 01/2007)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
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