QUEM SÃO? COMO VIVEM OS IDOSOS BRASILEIROS DO SÉCULO XXI? UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO

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1 QUEM SÃO? COMO VIVEM OS IDOSOS BRASILEIROS DO SÉCULO XXI? UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DE GÊNERO Hildete Pereira de Melo 1 Ana Cecília Kreter 2 1. Introdução Este artigo tem como objetivo analisar o perfil dos idosos brasileiros sob a perspectiva de gênero. Utilizou-se a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1998) para os países em desenvolvimento, que estabelece que a população de idosos de um país inclui todo residente com 60 anos de idade ou mais, como também levou-se em consideração o Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003) que faz corte similar. A preocupação deste estudo é analisar as relações de gênero desta população e contribuir para um melhor conhecimento das mudanças vividas pela estrutura etária brasileira diante das profundas transformações impulsionadas pela mudança demográficas num recorte urbano e rural. O crescimento expressivo deste contingente populacional exigirá num futuro próximo que a política pública responda a estas novas demandas que serão impostas pelo envelhecimento, tanto em termos da inserção destas pessoas na vida social, bem como nas mudanças requeridas nas áreas de saúde e dos cuidados. Para analisar as condições de vida dos idosos do século XXI a partir da perspectiva de gênero foi selecionada como base de dados a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), cujos dados são coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta pesquisa amostral ainda é a principal fonte de dados utilizada para analisar características da população brasileira, entre os espaços censitários. Implantada desde 1967, sua periodicidade é anual e alterna com os anos de Censo Demográfico. 3 Embora os dados desta pesquisa possuam uma ampla amostra e 1 Doutora em Economia, Professora Associada da Universidade Federal Fluminense, Editora da Revista Gênero/UFF. 2 Doutoranda em Economia, Universidade de Bonn (Alemanha). 3 No momento esta pesquisa passa por mudanças, e será substituída pela PNAD Continua, mas ainda no atual desenho foi a campo no ano de 2013, embora os dados deste ano só tenham sido divulgados no dia 19 de setembro de 2014 e para esta pesquisa já tinha toda a tabulação feita nos meses de junho e julho de

2 sejam de boa qualidade, é importante destacar algumas de suas limitações que afetam especificamente a análise proposta neste artigo. Estas referem-se aos rendimentos da população rural, porque neste conjunto os indivíduos com rendimentos elevados tendem a fazerem um maior número de subdeclarações (Corrêa, 1995). Como esta pesquisa é anual, a PNAD não permite o acompanhamento do mesmo indivíduo ao longo da década; e também há uma subestimação da renda declarada, principalmente para os dados anteriores ao Plano Real (01 de julho de 1994), devido à inflação e à fixação da data de referência da coleta das informações em determinada semana (última semana de setembro de cada ano). Apesar das limitações acima citadas, a PNAD/IBGE é ainda hoje a principal base de dados utilizadas nos estudos sobre aposentadoria rural brasileira e de suas grandes regiões. Numa perspectiva de gênero as variáveis utilizadas neste estudo para a construção da proxy dos aposentados foram sexo, idade, cor/raça, trabalho pago e não pago e rendimentos. Além da distribuição populacional per se e de suas características básicas como cor/raça, escolaridade, renda/rendimento, trabalho e migração, também foram analisadas as relações intergeracionais nos arranjos familiares dos domicílios com idosos. Nesse sentido, foram consideradas características como o tamanho da família, estado civil, fecundidade e sua condição na unidade domiciliar, que evidenciaram as diferenças em alguns casos significativos entre as cidades e a zona rural, bem como entre homens e mulheres. As evidências apontam para um novo perfil do idoso brasileiro, e contribuem para a discussão do seu papel na sociedade ao diferenciar a família do idoso, da família com o idoso, dependendo da condição de dependência que eles exercem ou sofrem no arranjo domiciliar. 2. Um Retrato da População Idosa A sociedade brasileira a partir de 1950 passou por um processo de desenvolvimento econômico marcado pela intensa urbanização e acelerada industrialização. Este crescimento lançou as bases da transição demográfica vivenciada pelo Brasil, com a redução da mortalidade e elevação da esperança de vida. No Brasil a mortalidade vem caindo desde os anos 1940 e isto possibilitou um incremento de 35 anos nas expectativas de vida da população, enquanto que a fecundidade só começou a declinar a partir dos anos A partir dos anos 1980 a queda na taxa de fecundidade teve um papel decisivo na diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira. Provavelmente a elevação da escolaridade feminina, a difusão dos métodos 2

3 contraceptivos e o movimento feminista tenham influenciado este processo. Desta maneira, o número médio de filhos das mulheres brasileiras que em 1979 era de 5,8 filhos por mulher, caiu nos anos 2005/2010 para 1,9 filhos por mulher e é o menor entre os países da América Latina, com exceção de Cuba (Bandeira, Melo, Pinheiro, 2010). No Brasil, em 1950 a população acima de 60 anos de idade ou mais era de 4,9% da população total e em 2010 esta população dobrou para uma participação de 10,2% do total da população, enquanto em países europeus esta mudança tenha levado quase um século. Esta transição demográfica significa uma mudança na estrutura etária da população, reduzindo o peso relativo das crianças e o aumento do peso dos adultos que se seguirá pela elevação do peso das pessoas idosas. A velocidade do envelhecimento no Brasil tem se processado de forma mais significativa do que ocorreu com os paises de industrialização mais antiga. As informações demográficas mostram que a estrutura etária da população com 60 anos ou mais de idade continua avançando. Comparando os anos de 2001 a 2011, esta população passou de 15,5 milhões de pessoas para 23,5 milhões de pessoas. Elevando, no período, a participação relativa deste grupo de 9,0% para 12,3% de pessoas, as informações referentes a 2012 mostram que esta participação relativa elevou-se para 12,6% da população total brasileira (BRASIL, 2012). Assim, o cenário atual mostra que há um processo de envelhecimento da população brasileira e que há uma prevalência do sexo feminino na população. As mulheres são a maioria, perfazem 55,7% da população nesta faixa etária, contra 44,3% do sexo masculino, como mostram as informações de 2012 (PNAD/IBGE). Na população total brasileira as mulheres constituem 51% e metade dessa população feminina é negra. Mas, as pessoas acima de 60 anos de idade são 56% composta por mulheres e estas são 57% de brancas e 43% negras (PNAD, 2011). 4 Assim, a velhice é uma mulher branca. Nascem mais negras, mas os determinantes sociais do processo de saúde, as doenças e as condições mais precárias de vida impedem que a população negra de chegar à velhice, particularmente suas mulheres, apesar da condição genética dos negros e negras ser mais favorável a longevidade do que a da população branca. 4 No Brasil a definição de cor/raça é autodeclaratória. 3

4 As mulheres negras são minoria no contingente populacional das pessoas de 60 anos ou mais de idade, embora em maior número no conjunto da população feminina. As negras são 54% da população idosa negra ( milhões), taxa de participação inferior a das mulheres brancas (57%) no conjunto da população branca ( milhões). Todavia, de forma interessante, embora tenha uma predominância da população masculina dos homens brancos, estes são 54%, mas os homens negros são 46% dos idosos do sexo masculino. Note que no contingente masculino a taxa de participação dos negros é superior à taxa de participação das mulheres negras no conjunto da população feminina de idosas. Desta forma, Camarano et al. (2004) afirmam que o fenômeno da feminilização do envelhecimento, deve-se aos efeitos da mortalidade diferencial por sexo e a maior longevidade feminina. Isto faz com que a razão de sexo na faixa etária de 80 anos, seja de 67 homens por 100 mulheres (PNAD/IBGE, 2011). Complementando concluímos que a maior sobrevida feminina evidencia-se pelo indicador esperança de vida ao nascer, que é de 77,7 anos para as mulheres frente aos 70,6 anos para os homens (BRASIL, 2012). Para completar esta fotografia da população idosa será feita uma breve descrição dos arranjos domiciliares dos idosos. Embora, não seja um foco específico de nossa análise a família esta associada a um núcleo composto por casal formado por um homem e uma mulher, sendo o homem o chefe e o provedor da família e a mulher a responsável pela criação dos filhos e a organização do lar. No espaço familiar é que se desenvolve os mecanismos de reprodução e de sobrevivência das pessoas na sociedade. Nas últimas décadas esse modelo-padrão foi questionado, sobretudo pelo movimento feminista que dissociou a sexualidade da reprodução, através da pílula anticoncepcional e das práticas sexuais cotidianas. Estas novas convenções de gênero quebraram a dicotomia homem-provedor e mulher-cuidadora, a partir da entrada massiva das mulheres no mundo público: seja pela escola, seja pelo mercado de trabalho. Como resultante destas transformações a sociedade brasileira passa por importantes transformações na divisão sexual do trabalho com redução da fecundidade, feminização do mercado de trabalho, aumento das famílias chefiadas por mulheres e elevação de famílias tipo monoparentais e unipessoal (Bandeira, Melo e Pinheiro, 2010). A geração idosa atual viveu estas mudanças no curso de suas vidas e análise da repartição do tempo dispendido pelas pessoas idosas com as tarefas dos cuidados e 4

5 também com o trabalho produtivo será uma contribuição deste estudo para análise do tema. Em relação a população idosa o tipo de arranjo domiciliar no qual estão inseridos varia de uma taxa de participação crescente dos arranjos domiciliares em que os idosos vivem em domicílios unipessoais, sem cônjuge, filhos, outros parentes ou agregados, em 2012 este percentual foi de 14,8% dessas pessoas, enquanto 85,2% viviam em arranjos domiciliares com outra pessoa, cônjuge, filho, outro parente ou agregado (Síntese de Indicadores Sociais/IBGE BRASIL, 2013). 3. A Masculinização da Velhice Rural Um olhar para as estatísticas da população idosa urbana e rural mostra que no mundo rural é mais forte a presença masculina. Pode-se concluir que neste espaço a velhice pode ser caracterizada como uma pessoa do sexo masculino, isto porque no campo a maioria da população idosa é composta por homens. O termo rural é um conceito econômico. O que caracteriza rural é tanto a região que produz alimentos através da agricultura e da criação de animais, quanto a definição política. O Instituto Brasileiro de Geografia de Geografia (IBGE) utiliza a classificação de rural/urbano definida pelos municípios através da demarcação de seu território vigente por ocasião dos Censos Demográficos. Dessa forma, as PNADs a partir de 2011 espelham a classificação censitária de Censo Demográfico de 2010 (Melo e Sabatto, 2009). Uma possível explicação para a masculinização da população rural está nos elevados índices migratórios campo-cidades, com a predominância de jovens e, entre eles, de mulheres. De forma complementar, existe também problemas ligados à sucessão geracional nos estabelecimentos familiares, seja pela dificuldade de encontrar sucessor entre os filhos dos proprietários, seja pelos conflitos entre os herdeiros legais em torno da partilha do patrimônio familiar. Além disso, existe a preferência pela sucessão masculina, que reforça a condição secundária das mulheres no arranjo domiciliar, e sua dificuldade de acesso à terra. Essas evidências podem ter contribuído para a expulsão delas ainda na juventude da zona rural. A preocupação com a questão do envelhecimento populacional e, em especial, com o feminino, decorre da vulnerabilidade desse grupo, tanto do ponto de vista econômico, como da saúde e da perda de autonomia. Esse estágio de vida é marcado pela retirada deles/delas da atividade econômica, seguido de altas taxas de morbidade, ocasionadas principalmente por doenças crônicas. Melo e Sabbato (2009), 5

6 problematizando o gênero no meio rural, ressaltaram que a perspectiva de gênero nos estudos das relações sociais do mundo rural é importante porque trata de forma mais consistente a análise dos papéis sociais das mulheres e homens na sociedade, apreendendo as desigualdades e colocando estas relações como um de seus componentes analíticos centrais da assimetria de poder. Os autores sugerem uma abordagem transversal e multidisciplinar dessas relações, em que seja possível ampliar a análise do papel que a mulher exerce na sociedade e, no caso particular, no meio rural. Todavia, ainda são raros os estudos sobre os arranjos domiciliares do mundo rural e ressaltar esta questão é uma das motivações desse trabalho. 4. Metodologia: A PNAD Para analisar as condições de vida dos idosos do século XXI a partir da perspectiva de gênero foi selecionada como base de dados a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Apesar da nova estrutura proposta pelo IBGE para a análise de dados contínuos a nível nacional, a PNAD ainda é a principal fonte de dados utilizada para analisar características da população brasileira. Esta pesquisa foi implantada em 1967, sua periodicidade é anual e alterna com os anos de Censo Demográfico. A análise da condição do idoso no arranjo domiciliar foi possível através da definição de unidades domiciliares. Apesar da PNAD nos dar a opção de trabalharmos com famílias e domicílios, optamos pela segunda por ela considerar a moradia de uma ou mais pessoas que se relacionam por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência (BRASIL, 2012). Embora os dados da PNAD possuírem uma ampla amostra e serem de boa qualidade, é importante observar que, para o estudo da renda, os indivíduos com rendimentos mais elevados costumam subdeclará-los. Por isso, optamos por trabalhar não apenas com o valor da renda ou do rendimento, e sim com outras características que nos apontam de igual modo a participação deste contingente no mercado de trabalho e/ou no sistema de aposentadoria. Assim, a análise foi dividida em quatro temas: Características gerais da população idosa: distribuição etária, situação censitária, grandes regiões e sexo; Características específicas da população idosa por situação censitária: cor, escolaridade e mobilidade; 6

7 Arranjos familiares das famílias com, pelo menos, um idoso por situação censitária: estado civil, tamanho da família e número de filhos; e Características do trabalho e/ou fonte de renda do idoso por situação censitária: condição perante um instituto de previdência público, horas trabalhadas para os que ainda trabalham, e horas despendidas em atividades domésticas. Como os questionários da PNAD são aplicados no mês de setembro de cada ano, classificamos o rendimento dos idosos em relação ao salário mínimo na semana de referência R$ 622,00 para Segundo esta classificação, os rendimentos poderiam ser menor, igual ou maior que um salário mínimo, considerando igual a um salário mínimo os rendimentos declarados dentro de um intervalo de ± 10%. A decisão de se utilizar um intervalo se deve à imprecisão do entrevistado em declarar seu rendimento, em geral fazendo aproximações dos valores recebidos. Já a escolha de comparar o rendimento com o salário mínimo se deve à representatividade do contingente de aposentados e pensionistas com valor mínimo do benefício. Com base nesta estrutura, a próxima seção apresenta os principais resultados deste estudo. 5. Resultados Os resultados desta seção tiveram como base os microdados da PNAD referente ao ano de 2012, por ser a PNAD mais recente disponível pelo IBGE no primeiro semestre de Inicialmente apresentamos a amostra expandida da população idosa utilizada na análise de 60 anos ou mais por situação censitária, Unidade da Federação e sexo (Tabela 1). 5 Os idosos são atualmente 12,6% da população total brasileira. Este expressivo número deve-se a redução das taxas de mortalidade e de natalidade que vem ocorrendo nas últimas décadas no Brasil, como foi apresentado em outras secções deste trabalho. Já que a mortalidade caiu em ritmo mais rápido do que a natalidade, o contingente populacional idoso tem avançado. Deve-se ressaltar que a urbanização acelerada do Brasil nos últimos 40 anos e, sobretudo a reestruturação produtiva dos anos 1990 com o avanço do agronegócio provocaram a expulsão da população rural. Assim, em 2012, 84,3% dos idosos vivem nas cidades e 15,7% em 5 Para essa desagregação foi utilizado o conceito estrito de rural e urbano adotado pelo IBGE. 7

8 domicílios rurais. Nas cidades há uma predominância feminina (56%), mas no mundo rural temos o contrário. Há mais homens idosos do que mulheres, embora estes sejam apenas um pouco mais de 200 mil que elas 8,3% homens e 7,4% mulheres, enquanto que nas cidades há 3,2 milhões de mulheres idosas a mais do que a população idosa masculina. Olhando para a população idosa feminina rural, observamos que o maior contingente delas está na região Nordeste (47,9%), seguido do Sudeste com 20%. Todavia, esta prevalência das duas regiões em relação à população idosa também é válida para o sexo masculina. Eles são 45,5% no Nordeste e 21% no Sudeste, mas esta concentração não segue a mesma distribuição populacional brasileira. Talvez esta maior participação das pessoas idosas rurais no Nordeste deva-se ao peso dessa população no conjunto da região. Também devemos frisar que o Sudeste e Nordeste cerca de 70% da população brasileira e contraponto o Nordeste tem uma estrutura econômica de serviços e agrícola. Grandes Regiões Tabela 1 População Idosa, por Situação do Domicílio e Sexo, 2012 Homens Mulheres Rural Urbana Rural Urbana Total Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. Em relação à idade, estabelecemos faixas etárias de cinco em cinco anos a partir de 60 até 84 anos, e 85 anos ou mais. A idéia foi verificar em qual delas a concentração de idosos é mais significativa. A Tabela 2 apresenta estes resultados. Através da Tabela 2 observamos que a grande proporção das pessoas idosas está compreendida nas faixas etárias de anos, sendo cerca de 32% apenas entre 60 e 64, e 25% entre 65 e 69 anos. A distribuição nas demais faixas etárias também é semelhante, tanto para homens e mulheres, como também a distribuição se mantém para as zonas rural e urbana. Apesar dessa semelhança entre os contingentes analisados, o IBGE estimou para o ano de 2012 uma expectativa de vida ao nascer de 70,9 anos para 8

9 os homens, e 78,2 anos para as mulheres (Síntese de Indicadores Sociais BRASIL, 2013, p.25). Tabela 2 População Idosa, por Faixa Etária, Situação do Domicílio e Sexo, 2012 Idade Homens Mulheres Rural Urbana Rural Urbana Total >= Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. Verificamos também a cor declarada por eles (Tabela 3). Os idosos no conjunto da população brasileira declaram em sua maioria que são brancos (54,5%) e negros (44,4%), este último inclui as declarações de pardos e pretos. Entretanto, fazendo o corte por situação censitária este cenário muda. Há uma maior concentração de pessoas idosas que se declararam de cor preta no mundo rural. As mulheres, por exemplo, representam 55,9% dessa população no campo, enquanto as brancas foram 43,3%. Nas cidades, verificamos o oposto: a maioria das idosas se declararam de cor branca (57,6%), ficando acima da média nacional. Os homens seguiram a mesma tendência das mulheres. Cor Tabela 3 População Idosa, por Cor, Situação do Domicílio e Sexo, 2012 Homens Mulheres Rural Urbana Rural Urbana Total Amarela Branca Indígena Parda Preta Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. 9

10 A PNAD indica que o mundo rural concentra uma população negra maior do que a encontrada nas cidades, provavelmente isto é resquício da sociedade agrária ainda presente no Brasil, marcada pelas relações escravistas que ao longo do tempo ainda permanece no país. Particularmente a região Nordeste aguarda estas marcas até os dias atuais. No entanto, quer seja no campo ou nas cidades a sobrevivência das mulheres é maior do que a dos homens, desta forma há mais mulheres negras e brancas no campo do que a proporção encontrada para a população em geral. Mas é na análise da escolaridade que a diferença por situação censitária é mais significativa e denota o atraso e abandono das políticas públicas vivido nas décadas passadas pelo mundo rural brasileiro. Os resultados se encontram na Tabela 4. Tabela 4 População Idosa, por Escolaridade, Situação do domicílio e Sexo, 2012 Escolaridade Homens Mulheres Rural Urbana Rural Urbana Total s/ escolaridade ou < 1 ano a 4 anos a 8 anos Igual ou maior que 8 anos Total Sabe ler e escrever Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. Os dados da Tabela 4 mostram que há uma distinção entre a vida rural e urbana no tocante a educação. A escolaridade da população rural ainda é muito aquém dos baixos padrões de instrução vigentes na sociedade brasileira. Se nas cidades 22,1% homens e 25,6% das mulheres declararam ter menos de um ano de escolaridade, no campo estes percentuais aumentaram para 48,8% e 50,8%, respectivamente. A presença de contingente tão grande de pessoas sem escolaridade no mundo rural atesta o descaso das gerações passadas brasileiras com a educação. O avanço educacional brasileiro nas últimas décadas foi simplesmente uma conquista do povo: as políticas públicas de educação só se interessaram pelo tema há muito pouco tempo. Todavia, temos o que comemorar. Os números da PNAD/IBGE de 2012 apontam que 53% da população idosa rural declararam que sabem ler e escrever, o que significa um aumento da instrução nos rincões do Brasil profundo. No entanto, um corte 10

11 por sexo mostra os piores resultados femininos, lendo e escrevendo elas são 51% das idosas rurais para uma taxa de 55% masculina. Para as zonas urbanas, os resultados são bem melhores entre os homens é de 82%, e entre as mulheres, 78%. De qualquer maneira o contingente de pessoas analfabetas é bem superior no mundo rural. O analfabetismo é uma marca da ruralidade e da velhice. Em relação ao processo migratório, também observamos singularidades entre as situações censitárias (Tabela 5). Enquanto 56% da população rural ainda residem nos municípios em que nasceram, entre a população urbana este percentual é de apenas 34%. Entre homens e mulheres não verificamos mudanças significativas. Este resultado demonstra grande vinculação da população rural com suas origens e comprova as raízes mais profundas com o passado agrário do Brasil. Tabela 5 Mobilidade da População Idosa, por Situação do domicílio e Sexo, 2012 Nasceu no município de residência? Homens Mulheres Rural Urbana Rural Urbana Total Sim Não Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. Com relação aos arranjos domiciliares, 75% dos homens ainda residem com o cônjuge ou companheira. No caso das mulheres, este percentual cai para 57,7% na zona rural, e 40,6% na zona urbana. Essa diferença entre homens e mulheres pode ser explicada pela diferente expectativa de vida entre eles. Segundo as informações desta pesquisa, se somarmos os idosos que vivem com aqueles que já viveram com seu cônjuge ou companheiro, o percentual para ambos os sexos é de cerca de 95%. Também é importante verificar que cerca de 85% deles tiveram algum tipo de união civil ou religiosa e 65% declararam que tiveram as duas. A presença nos arranjos domiciliares tipo união consensual, forma mais comum entre casais mais novos, representam a minoria entre os idosos, que na realidade viveram o casamento em décadas anteriores, em tempos mais rígidos em relação à situação marital. A difusão de métodos contraceptivos também avançou mais lentamente no campo, nota-se que estas mulheres tiveram em média sete filhos, contra cinco filhos nas cidades. A zona rural também tem o número maior de filhos falecidos 11

12 três contra dois na zona urbana. Isto também relaciona-se a precariedade do sistema de saúde, particularmente ao atendimento médico obstétrico e ginecológico. Observamos que as famílias com idosas (70%) e idosos (68%) vivem em famílias com até três pessoas e 92% da população idosa vivem domicílios com apenas uma geração. Neste caso, não há diferença entre campo e cidade. Mas como esses idosos se mantém? A Tabela 6 mostra a condição deles perante um instituto de previdência pública. Para tanto, selecionamos todos os tipos de aposentadoria e pensão. 6 Tabela 6 População Idosa, por Condição perante o Instituto de Previdência Pública, Situação do domicílio e Sexo, 2012 Aposentado / Homens Mulheres Total Pensionista Rural Urbana Rural Urbana Aposentado Não Aposentado Total Pensionista Não Pensionista Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. De acordo com a Tabela 6 os aposentados rurais representam cerca de 82% da população idosa rural e ambos os sexos participam de forma similar (82,8% mulheres e 82,2% homens). Como a legislação trabalhista demorou a beneficiar a população rural o direito aposentadoria foi distinto entre os dois segmentos. Assim, nas cidades este beneficio está instaurado desde 1943, mas homens e mulheres inserem-se de forma diversa no mercado de trabalho e na velhice auferem de forma diferente seus benefícios. No universo da população idosa urbana tem-se que 74,9% deles e 55,8% delas são aposentados, isto reflete a entrada tardia feminina no sistema laboral urbano. No mundo rural foi diferente como a previdência rural só foi regulamentada em 1991 e incorporou homens e mulheres agricultores familiares ou conta-própria sem requerer contribuições, apenas a comprovação do exercício do trabalho rural, via declaração dos 6 Na Tabela 6 não consideramos nenhum tipo de benefício assistencial, inclusive aquele concedido aos idosos a partir de 70 anos. 12

13 sindicatos rurais ou as mãos calejadas de mulheres e homens trabalhadores do campo. Isto explica a maior percentagem de idosos rurais que usufruem deste benefício (Kreter, 2004). Nas cidades, além dos idosos não contarem com um tipo de benefício como esse, a baixa participação das mulheres como beneficiárias pode ser explicada pela falta de contribuição ao sistema durante suas vidas laborais. A participação das mulheres como pensionistas 22,4% das rurais e 28,5% das urbanas reforça esta hipótese, já que o principal benefício pensão por morte é concedido às viúvas. Ao analisarmos as atividades ainda exercidas pelos idosos aposentados, verificamos que 56% dos homens e 49% das mulheres ainda exercem algum tipo de trabalho remunerado. Se formos considerar os pensionistas, este percentual aumenta para 98% e 84%, respectivamente. Por um lado, a participação no mercado de trabalho é reflexo do aumento da expectativa e qualidade de vida do idoso. Entretanto, este resultado pode indicar que a renda de aposentadoria ou pensão dos idosos não é suficiente para mantê-los e que, por isso, eles buscam algum tipo de renda complementar. Outra característica que sugere que a renda de aposentadoria ou pensão do idoso não é suficiente é através do percentual de horas de trabalhado remunerado. A Tabela 7 apresenta a carga horária das horas de trabalho remunerado e do trabalho não pago (afazeres domésticos) desta população. A Tabela 7 revela que entre os idosos que têm algum tipo de trabalho remunerado, homens e mulheres têm cargas horárias diferenciadas e a diversidade acentua-se no corte urbano e rural. Os idosos rurais numa percentagem de 52% têm carga horária de até 39 horas semanais e 49% destes tem jornadas de trabalho acima de 40 horas semanais. Todavia, no mundo urbano apenas 30% destes idosos trabalham uma jornada de até 39 horas semanais para uma taxa de participação de 69% com jornadas de trabalho acima de 40 horas. As mulheres mantêm a tradição de jornadas de trabalho remunerado menores e esta tendência mantém-se na velhice. Assim, a tabela 7 mostra que 85% das mulheres idosas rurais têm jornadas de trabalho remunerado de até 39 horas semanais e apenas 15% destas declararam jornadas acima de 40 horas semanais. As idosas urbanas diferem das rurais, vejam que 56% declararam uma jornada de até 39 horas semanais, no entanto, 44% destas mulheres declararam jornadas de trabalho remunerado de 40 e mais horas semanais. 13

14 Tabela 7 População Idosa, por Atividade Exercida, Situação do domicílio e Sexo, 2012 Horas gastas com Homens (%) Mulheres (%) Total (%) Trabalho Remunerado Rural Urbana Rural Urbana 01 a 14 horas a 39 horas a 44 horas a 48 horas horas ou Total Horas gastas com afazeres domésticos Homens (%) Mulheres (%) Rural Urbana Rural Urbana Total (%) 01 a 10 horas a 20 horas a 30 horas horas ou Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. A situação muda radicalmente quando se examina as jornadas de trabalho relativas aos afazeres domésticos trabalho não pago (tabela 7). Os idosos do sexo masculino sejam rurais ou urbanos na sua maioria declararam uma jornada de afazeres domésticos até 10 horas semanais (56% e 54% respectivamente), condizente com divisão sexual do trabalho que naturaliza as tarefas dos cuidados com a família e o domicílio como uma tarefa das mulheres (Brasil, RASEAM, 2013). A população idosa socializada na tradição patriarcal mantém o mesmo padrão de divisão de tarefas no domicílio, 47% dos homens idosos exercem algum tipo de atividade doméstica, entre as mulheres este percentual foi de 84%. Estes resultados mostram que, não só através da renda dos benefícios, mas também que há uma parcela significativa das mulheres e menor dos homens ativos nos trabalhos dos cuidados. A inserção no domicílio da população rural idosa expressa de forma mais contundente a tradição patriarcal, 87% dos homens foram reconhecidos como pessoa de referência, e para as mulheres idosas o que predomina é a situação de cônjuge. Enquanto que a média brasileira da distribuição dos idosos por esta condição no domicílio foi de que os homens apresentaram uma taxa de participação de 64,2% para 24,4% de mulheres como cônjuges (Síntese dos Indicadores Sociais BRASIL, 2013, 14

15 p.33). Portanto, estes percentuais expressam realidades diferenciadas da condição feminina no campo e nas cidades. Através da Tabela 8 verificamos que a escolha como pessoa de referência não tem relação direta com seu rendimento na zona rural, já que a maior parte dos domicílios tem rendimento per capita maior que um salário mínimo, enquanto que o rendimento do idoso como pessoa de referência é, em sua maioria, igual a um salário mínimo. A situação é um pouco diferente nas cidades, onde os idosos têm um rendimento mais elevado. A mesma tendência foi observada entre homens e mulheres. Tabela 8 Rendimento Individual de Todas as Fontes e Rendimento per Capita Domiciliar, População Idosa como Pessoa de Referência, por Situação do domicílio e Sexo, 2012 Idosos como pessoa de referência Rendimento per capita domiciliar Rendimento individual de todas as fontes Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Rural Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Urbano Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Rendimento per capita domiciliar Idosas como pessoa de referência Rendimento individual de todas as fontes Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Rural Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Urbano Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total

16 Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. Se formos analisar o rendimento individual de todos os idosos, verificamos que 44% deles auferiram mais de um salário mínimo (Tabela 9). Este resultado é fortemente influenciado pelas características regionais que diferenciam os Brasis. Boa parte dos que recebem este rendimento são homens que vivem na zona urbana. De igual modo, a zona rural é a grande responsável pelo rendimento igual a um salário mínimo (42%). Tabela 9 Rendimento Individual de Todas as Fontes, População Idosa, por Situação Censitária e Sexo, 2012 Homens Mulheres Rendimento individual Total de todas as fontes Rural Urbana Rural Urbana Menor que 1 SM Igual a 1 SM Maior que 1 SM Total Fonte: PNAD Elaborada pelos autores. A análise das relações de gênero mostra que o rendimento dos idosos expressa de forma contundente a divisão sexual do trabalho da sociedade patriarcal. Como boa parte das mulheres exerceu atividades domésticas não remuneradas, na velhice seu rendimento ficou restrito à aposentadoria por idade rural ou à pensão por morte, ambas no valor de um salário mínimo. Na prática o sistema da previdência social é o retrato do mercado de trabalho, portanto a desigualdade feminina presente no mercado de trabalho permanecerá na inatividade À Guisa de Conclusões A sociedade brasileira, a partir de 1950, passou por um processo de desenvolvimento econômico marcado pela urbanização e industrialização, o que lançou as bases da transição demográfica, com a redução da mortalidade e elevação da esperança de vida. Nas próximas décadas as taxas de mortalidade devem ficar estáveis, enquanto as taxas de natalidade continuarão caindo. Essa transição demográfica marcou 7 Sobre este tema ver Melo & Oliveira,

17 uma mudança na estrutura etária da população, com a redução do peso relativo das crianças e aumento do peso dos adultos e das pessoas idosas. Essa tendência aponta para a urgência de o Brasil olhar com atenção o processo de envelhecimento da sua população. A expressiva urbanização mostra que as mulheres são a maioria, desta população, caracterizando uma feminização do envelhecimento. No entanto no recorte rural/urbano há uma masculinização da população idosa rural. Talvez o processo migratório e expulsão das mulheres do campo seja a raiz desta realidade, mesmo diante da realidade de que as mulheres vivem mais do que os homens. No entanto, esse envelhecimento apresenta desafios em diversos campos, inclusive índices de incapacidades funcionais relevantes para o exercício de uma vida saudável. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANDEIRA, Lourdes, MELO, Hildete Pereira de, PINHEIRO, Luana Simões, Mulheres em dados: o que informa a PNAD/IBGE 2008 em Revista do Observatório BRASIL da Igualdade de Gênero, Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, julho de BRASIL, Lei nº , de 1 de outubro de Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial, Poder Legislativo, Brasília, DF, ano 140, n. 192, 3 de outubro de BRASIL, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Tabua Completa de Mortalidade para o Brasil, Rio de Janeiro, BRASIL, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), microdados, BRASIL, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Síntese de Indicadores Sociais Uma análise das condições de vida da população brasileira, BRASIL, Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (RASEAM), Brasília, CAMARANO, Ana Amélia (org), Os novos idosos brasileiros: muito além dos 60?, Rio de Janeiro, IPEA, Instituto de Pesquisas Econômica e Social, CORRÊA, Angela Maria C. Jorge. Distribuição de rendimentos e pobreza na agricultura brasileira Piracicaba, p. Tese (Doutorado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. KRETER, Ana Cecília. Avaliação da eficácia e da eqüidade das aposentadorias no meio rural. Piracicaba, p. Dissertação (Mestrado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. 17

18 MELO, Hildete Pereira de & OLIVEIRA, André Barbosa, Mercado de Trabalho e a Previdência Social um olhar feminista, em Econômica, Revista da Pós- Graduação de Economia da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Voluma 11, nº 2, dezembro de MELO, Hildete Pereira de, SABBATO, Alberto, Gênero e trabalho rural em BUTTO, Andréa (org), Estatísticas Rurais e a Economia Feminista um olhar sobre o trabalho das mulheres, Brasília, Ministério do desenvolvimento Agrário (MDA), ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), Life in the 21st century, a vision for all, Report of the Director-General, Genebra,

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