Revista Brasileira de Geografia Física

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1 ISSN: Revista Brasileira de Geografia Física Homepage: Análise da Relação entre Declividade e Uso da Terra na Área Correspondente à Folha Pitimbu-Litoral Sul da Paraíba Marquilene da Silva Santos 1, Gilvonete Maria de Araujo Freitas 2, Max Furrier 3 1 MSc. PPGG/UFPB - marquilene.geo@hotmail.com 2 MSc. PPGG/UFPB - gilvonetefreitas@hotmail.com 3 Professor Dr. CCEN/UFPB - max.furrier@hotmail.com R E S U M O Artigo recebido em 21/03/2012 e aceito em 20/04/2012 Diante do atual quadro de degradação ambiental decorrente do processo de ocupação do Litoral Paraibano, o desenvolvimento de estudos detalhados sobre o meio físico e o uso da terra torna-se essencial. Considerando isso, a presente pesquisa tem como objetivo identificar as formas de ocupação e uso da terra atual e sua relação com a declividade, na área correspondente a porção emersa da folha Pitimbu, localizada no litoral sul do estado da Paraíba. A área encontra-se inserida no domínio geomorfológico dos Tabuleiros Litorâneos, esculpidos, predominantemente, sobre os sedimentos mal consolidados da Formação Barreiras e, na Baixada Litorânea, constituída por depósitos Quaternários recentes. Com base na carta topográfica Pitimbu, escala 1:25.000, com equidistância das curvas de nível de 10 m e uso do Software SPRING 5.1.7, foi elaborada a carta clinográfica, e a interpretação de imagens do Satélite CBERS-2B possibilitou confeccionar a carta de ocupação e uso da terra. A partir dos resultados dessa pesquisa, constatou-se que as formas de ocupação e uso da terra na área, muitas vezes, acontecem em desacordo com a legislação vigente, provocando desequilíbrios ambientais, principalmente no tocante ao relevo e aos seus decorrentes processos. Palavras-chave: Ocupação e uso da terra, Pitimbu, Formação Barreiras, Tabuleiros Litorâneos. Analysis of the Declivity and Land Use Relation in the Area Correspondent to Pitimbu Leaf-South Coast of Paraíba A B S T R A C T Due to the present environmental degradation as a result of the process of occupation in the Paraibano Coast, it is essential to develop detailed studies about the physical environment and the land use. Considering this fact, this research aims at identifying the forms of occupation and current land use and its relation with the declivity in the area corresponding to the onshore portion of Pitimbu Leaf, located on the southern coast of the State of Paraíba. The area is inserted in the geomorphologic field of the Coastal Tableland, which are predominantly carved on poorly consolidated sediments of the Barreiras Formation and on the Coastal Lowlands, made of recent Quaternary deposits. Based on Pitimbu topographic map, scale 1:25,000, with 10m equidistance interval of the contour-lines, and the aid of Software SPRING 5.1.7, the clinographic map was elaborated and the interpretation of the images from CBERS-2B satellite made it possible to elaborate the land occupation and use map. It was observed that the forms of occupation and land use in the area usually occur at odds with the current legislation, causing environmental imbalances, mainly with regards to the relief and its resulting processes. Key words: Land occupation and use, Pitimbu, Barreiras Formation, Coastal Tablelands. 1. Introdução Qualquer interferência na natureza, * para correspondência: marquilene.geo@hotmail.com (Santos, M. S.). pelo homem, necessita de estudos que levem ao diagnóstico, ou seja, a um conhecimento do quadro ambiental (Ross, 2010). Desse Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 101

2 modo, a geomorfologia, ao estudar as formas de relevo da superfície do planeta, sistematiza o conhecimento sobre a forma e a natureza do substrato físico onde se realizam as atividades humanas. Tendo como uma das mais importantes funções, gerar informações relevantes para o planejamento territorial (Xavier da Silva, 2009). Portanto, o conhecimento geomorfológico, ao fornecer um diagnóstico das condições ambientais, contribui para orientar a alocação e o assentamento das atividades humanas (Christofoletti, 2009). A utilização de geotecnologias têm se mostrado, cada vez mais, eficazes para a obtenção de dados do meio físico, utilizados nos estudos de planejamentos e zoneamentos ambientais. De acordo com Florenzano (2005), a aplicação de geotecnologias (Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas SIG) nos diferentes campos de conhecimento tem aumentado, e na geografia, a princípio, essas tecnologias têm uma vasta aplicação. As imagens obtidas através do sensoriamento remoto proporcionam uma visão de conjunto multitemporal de extensas áreas da superfície terrestre. O que possibilita a realização de estudos regionais e integrados, mostrando o ambiente e sua transformação, a exemplo da expansão urbana, ou outras alterações do uso e da ocupação da terra (Florenzano, 2002). Segundo Valeriano (2008), os dados obtidos a partir de cartas topográficas fornecem variáveis importantes e frequentemente solicitadas nas análises ambientais e nos empreendimentos de engenharia. A partir desses dados, foi elaborada a carta clinográfica para a área de estudo, que de acordo com De Biasi (1992), tem sido utilizada de maneira quase obrigatória, em trabalhos ligados às ciências da terra, planejamento regional, urbano e agrário, juntamente com outras representações gráficas de variáveis, permitindo uma melhor compreensão e um equacionamento dos problemas que ocorrem no espaço analisado. No litoral paraibano, desde o século XVI, áreas de vegetação de Mata Atlântica passaram a ser devastada para dar lugar ao cultivo da cana-de-açúcar. A partir de 1975, com a implantação do Proálcool, houve a expansão da atividade canavieira nos tabuleiros e planícies, provocando impactos no meio ambiente, com a destruição de parte significativa da cobertura florestal, e do cerrado, e a poluição das águas (Moreira & Targino, 1997). Sendo necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos relacionados ao meio físico e o uso da terra na área. Considerando o exposto, o presente trabalho tem como objetivo correlacionar a declividade com as formas de ocupação e uso da terra atual na área correspondente à folha Pitimbu (SB.25-Y-C-III-3-SE), litoral sul da Paraíba, a partir do levantamento de dados por meio da confecção de produtos cartográficos e trabalhos de campo, com a finalidade de verificar como ocorrem a ocupação e uso da terra na área e se estão em Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 102

3 conformidade com a legislação ambiental vigente. 2. Material e Métodos A área de estudo está localizada no litoral sul do estado da Paraíba e compreende toda a porção emersa referente à carta topográfica de Pitimbu na escala de 1:25.000, com uma área de aproximadamente 102 Km 2, sendo delimitada ao norte pelo paralelo 7 22 S e ao sul pelo paralelo 7 30 S, sendo o limite a oeste o meridiano W e a leste, o Oceano Atlântico. Engloba o município de Pitimbu e pequenas porções dos municípios de Alhandra, Caaporã e Conde (Figura 1). Figura 1. Localização da área de estudo. A carta topográfica de Pitimbu, com a delimitação política dos municípios. Predominam, na área pesquisada, em superfície, os depósitos sedimentares Quaternários, associados principalmente às planícies litorâneas; os sedimentos arenoargilosos mal consolidados da Formação Barreiras, formando os Tabuleiros Litorâneos; e estão presentes também, em menor proporção, os calcários da Formação Gramame, pertencentes à bacia sedimentar marginal Pernambuco-Paraíba, que afloram em vertentes voltadas para a Depressão do Abiaí. Está inserida em dois compartimentos geomorfológicos distintos, que são os Baixos Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 103

4 Planaltos Costeiros (Tabuleiros Litorâneos) e a Baixada Litorânea. De acordo com o art. 2, XI, Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n. 3003/2002, o tabuleiro é definido como sendo a paisagem de topografia plana, com declividade média inferior a dez por cento (<10%), aproximadamente seis graus, e superfície superior a dez hectares, terminando de forma abrupta em escarpa. As Baixadas Litorâneas são superfícies deposicionais de baixo gradiente, formado por sedimentação predominantemente subaquosa, geologicamente recentes (Quaternário) e composto por sedimentos marinhos, continentais, fluviomarinhos etc. (Suguio, 2010). Os solos da área de estudo estão diretamente relacionados com a geologia e com as formas de relevo presentes na área. Ocorrem basicamente cinco tipos de solos, de acordo com o Mapa Pedológico do estado da Paraíba (Paraíba, 2004). Predominam sobre os Tabuleiros Litorâneos os Argissolos Vermelho-Amarelos. Nas planícies fluviais, desenvolvem-se os Gleissolos e os Espodossolos Hidromórficos, nas planícies flúvio-marinhas, são encontrados os Solos Indiscriminados de Mangues e, nas planícies marinhas, estão presentes as Areias Quartzosas. O clima do litoral paraibano é, segundo a classificação de Köppen, do tipo tropical quente-úmido (As ), com temperatura média de 26 C, precipitação pluviométrica média de mm e umidade relativa do ar média de 80%. Localizada na Zona da Mata Paraibana, a área está inserida no domínio da Mata Atlântica e ecossistemas associados. Dentre as principais formações vegetais encontradas, destacam-se os resquícios de Mata Atlântica, principalmente nos cursos dos rios; a vegetação de Cerrado (formação herbáceo-arbustiva) predomina nos topos dos tabuleiros; os manguezais, que ocorrem nas áreas das desembocaduras dos rios Graú, Mucatu e Abiaí, adentrando um pouco mais para o continente, principalmente no último rio citado; e as formações pantropicais de praia (vegetação herbácea). Para realização deste trabalho, foram utilizados dados topográficos da folha Pitimbu (SB.25-Y-C-III-3-SE), na escala 1:25.000, com equidistâncias de 10 m entre as curvas de nível. A partir dos dados vetorizados (curvas de nível e pontos cotados) da carta topográfica Pitimbu (Brasil, 1974), foi confeccionada a carta clinográfica. Para tanto, foi utilizado o software SPRING A partir das curvas de nível e os pontos cotados vetorizados foi gerada a grade Triangular Irregular Network (TIN), definidas as fatias, e em seguida associadas às classes temáticas (<12%, 12-30%, 30-47%, % e >100%). As classes de declividade foram estabelecidas com base em Herz e De Biasi (1989), podendo ser representadas em porcentagem e também em graus. São as Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 104

5 seguintes: <12% (<7,25º) - Faixa que define o limite máximo para a agricultura mecanizada; 12-30% (7,25-17º) - A Lei 6.766/79 limita em 30% de declividade a urbanização sem restrições; 30-47% (17-25º) - A Lei 4.771/65 (Código Florestal) limita em 47% de declividade o corte raso da vegetação; % (25-45º) - Nesse intervalo de declividade, a Lei 4.771/65 (Código Florestal) proíbe a derrubada de floresta sem um regime de utilização racional que vise a rendimentos permanentes; > 100% (>45º) - A lei 4.771/65 (Código Florestal) considera área de preservação permanente, sendo admitida a supressão da vegetação com prévia autorização do Poder Público Federal, quando for necessária a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social. A partir de imagens Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM) (folha SB-5-Y- C), do período de 11 a 22 de fevereiro de 2000, com resolução espacial de 90 m, obtidas no site da EMBRAPA, foi elaborada a imagem sombreada da área de estudo. Utilizando o SPRING 5.1.7, foi gerado o MNT, e em seguida a imagem sombreada para a qual foi atribuído um azimute de 180 e exagero de relevo de 10 x. Para a elaboração da carta de ocupação e uso da terra, foram utilizadas imagens High Resolution Camera (HRC), do satélite CBERS 2B, do dia 24 de setembro de A imagem tem 27 x 27 km, com resolução espacial nominal de 2,7 m. A imagem de satélite foi georreferenciada no software SPRING 5.1.7, e em seguida, criados polígonos em toda a área. Foram definidas 12 classes de ocupação e uso da terra: mata densa, vegetação herbácea arbustiva, manguezal e campos higrófilos e halófilos, vegetação hidrófila, vegetação arbustiva de influência fluvial, vegetação pioneira de praia, cultura temporária e permanente, cana-de-açúcar, aquicultura, mancha urbana, loteamento e solo exposto. As categorias de uso e cores foram estabelecidas com base no Manual Técnico de Uso da Terra (Brasil, 2006). Foram realizados levantamentos de campo para a melhor identificação das formas de ocupação, além de ter possibilitado a observação in loco e a comparação entre os dados das cartas, da imagem orbital e do relevo. 3. Resultados e Discussão A carta clinográfica (Figura 2) mostra que a declividade varia de <12% a >100%. Predominam valores de até 12% que ocupam 72,82% da área (Tabela 1), correspondendo aos topos dos tabuleiros, às planícies fluviais, marinhas, flúvio-marinhas e aos terraços marinhos e fluviais. Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 105

6 Figura 2. Carta clinográfica da área de estudo. Tabela 1. Área ocupada pelas classes de declividade na folha Pitimbu - PB. Classes de Área ocupada declividade Km² % < 12% 12 30% 30 47% % > 100% 74,31 21,86 4,88 0,77 0,22 72,82 21,42 4,78 0,76 0,22 Total 102,04 100,00 A Depressão do Abiaí, que ocupa grande parte da área, em sua porção central, corresponde a uma grande planície fluvial, com terraços fluviais. Constitui um importante compartimento morfológico da região e sua origem pode estar relacionada com a intensa erosão dos arenitos da Formação Barreiras e dissolução dos calcários sotopostos (Furrier et al., 2006). A rede de drenagem local constituída por vários rios e riachos, que convergem para essa depressão, provavelmente, provocou acelerada erosão dessa área. As declividades de 12 a 30% (corresponde a 21,42% da área) estão mais presente nas vertentes dos tabuleiros em toda Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 106

7 a carta. Embora se trate de uma área de relevo tabular, em diversas porções as declividades são superiores a 47%, principalmente em algumas vertentes nos vales mais entalhados e nas falésias. As maiores declividades da carta estão presentes nas falésias, que, em sua maioria, são inativas, chegando a ser superiores a 100%, principalmente no litoral sul. Algumas áreas com declividades superiores a 100% são encontrados, também, nas vertentes voltadas para a Depressão do Abiaí, vertentes de afluentes do rio Mucatu e vertentes de cabeceiras de drenagem de afluentes do rio Graú, na porção norte. No norte da área de estudo, as declividades em geral são maiores, sendo superiores a 47%, principalmente nas vertentes, que entalham os afluentes do rio Mucatu e naquelas voltadas para a Depressão do Abiaí. Nessa porção, as cotas altimétricas são bastante elevadas, atingindo 100 m, com desníveis de até 80 m do talvegue em relação ao topo dos tabuleiros. A dimensão interfluvial é muito grande, e os rios apresentam forte entalhamento. Essa porção do relevo apresenta-se influenciado pelo Alto Estrutural Coqueirinho (Furrier et al., 2006). A partir da imagem sombreada (Figura 3), pode-se constatar que, no extremo NW, o relevo apresenta formas semi-convexas, dissecado com topos estreitos, que diferem do padrão de Tabuleiros Litorâneos. Figura 3. Imagem sombreada da área de estudo. Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 107

8 A carta de ocupação e uso da terra (Figura 4) possibilitou verificar que existem apenas resquícios de Mata Atlântica, correspondendo a 5,87% da área (Tabela 2), ocupando, principalmente, locais de difícil acesso, como margens de cursos de rios, a exemplo do rio Mucatu e riacho Engenho Velho, áreas alagadas da Depressão do Abiaí e em algumas vertentes voltadas para essa depressão, com declividade de até 100%. Os cerrados (vegetação herbáceo-arbustiva) ocupam áreas de tabuleiros (2,44%) na porção norte da carta, principalmente onde se encontra algumas manchas de solos com elevada concentração de quartzo. Ao relacionar a carta de ocupação e uso da terra com a carta de declividade, podem-se constatar muitos locais em desacordo com a legislação; como exemplo, pode ser citada, a supressão da vegetação nativa e ocupação com culturas em áreas de planícies fluviais e muito próximas à borda de tabuleiros, inclusive loteamentos, que estão em desacordo com o Código Florestal (Lei Nº4.771 de 15/09/1965). Neves et al. (2009), ao estudar Áreas de Preservação Permanente (APP) na Alta Bacia do Ribeirão João Leite, estado de Goiás, como: morros, topos de linha de cumeada, bordas de tabuleiros, faixas marginais dos cursos, das nascentes e das massas d água, constatou que se apresentam sob uso indevido, o que seria uma indicação de que tais normas ambientais podem ter caído em desuso não abrogatório ou mesmo caracterizarem uma lei que não pega. Figura 4. Carta de ocupação e uso da terra da área de estudo. Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 108

9 Tabela 2. Área ocupada pelas classes de uso da terra na folha Pitimbu - PB, em Classes de ocupação e uso da terra Área ocupada Km² % Mata densa (Mata Atlântica) 5,99 5,87 Vegetação herbácea-arbustiva 2,49 2,44 Manguezal, campos higrófilos e 7,67 7,52 halófilos Vegetação hidrófila 6,03 5,91 Vegetação arbustiva de influência 2,36 2,31 fluvial Vegetação pioneira de praia 0,19 0,19 Cultura temporária e permanente 38,94 38,14 Cana-de-açúcar 30,25 29,66 Aquicultura 0,71 0,70 Área urbana 1,84 1,80 Loteamento 5,22 5,12 Solo exposto 0,35 0,34 Total 102,04 100,00 O Código Florestal de Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, considera no Art. 2, de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: 1 - de 30 metros para os cursos d'água de menos de 10 metros de largura; 2 - de 50 metros para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de largura; 3 - de 100 metros para os cursos d'água que tenham de 50 a 200 metros de largura; 4 - de 200 metros para os cursos d'água que tenham de 200 a 600 metros de largura; 5 - de 500 metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 metros; b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura; e) nas encostas ou partes dessas, com declividade superior a 45, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais. As culturas temporárias e permanentes e a monocultura da cana-de-açúcar ocupam a maior parte da área em estudo, respectivamente, 38,14% e 29,66% (Tabela 2). As primeiras ocorrem em quase toda a porção norte da carta, onde predominam as Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 109

10 pequenas propriedades rurais, em sua maioria lotes de projetos de assentamentos, que foram implantados na porção de relevo mais dissecado e com declividades mais acentuadas (superiores a 47%), ocupando áreas consideradas irregulares para a prática agrícola, já que a Lei 6.766/79 limita em até 30% de declividade a ocupação dessa atividade. A plantação de cana-de-açúcar ocupa, principalmente, a porção sul, onde o cultivo e a mecanização (uso de máquinas) foram facilitados pela baixa declividade (< 12%) nos topos aplainados e mais extensos dos tabuleiros. Essa monocultura não se restringe às áreas planas, mas ocupa vertentes com declividades de 30-47%, incluindo, também, áreas próximas aos canais fluviais, estando, portanto, em desacordo com o Código Florestal (1965), a exemplo de vertentes do riacho Engenho Velho (Figura 5). Figura 5. Entalhe muito acentuado e vertentes com mais de 30% de declividade com plantio de cana-de-açúcar, no riacho Engenho Velho. O cultivo de cana-de-açúcar também avançou sobre as áreas de planícies e terraços fluviais da Depressão do Abiaí, desconsiderando a legislação. Apenas locais de difícil acesso que impossibilitam o escoamento da produção não foram ocupados. Essa cultura também se estende até bem próximo do litoral, no tabuleiro ao norte da lagoa do Frazão, avançando até próximo às falésias, áreas consideradas impróprias pela legislação. Na área em estudo, a expansão urbana se desenvolve principalmente nas formas planas (< 12% de declividade), nas proximidades do litoral. No sudeste da carta, a zona urbana de Pitimbu (1,8% da área) ocupa Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 110

11 os terraços marinhos holocênicos (até 10 m de altitude), estendendo-se até as praias, sem levar em consideração a dinâmica dos processos costeiros, afetando a circulação de sedimentos e resultando em sérios problemas de erosão costeira. Foi identificado um trecho de aproximadamente 790 m de extensão em estado de erosão costeira. Na praia de Pitimbu, vêm provocando a destruição de casas e construção de aterros e enrocamentos realizadas pelos moradores, para conter a ação das ondas (Figura 6). Figura 6. Enrocamento e aterro para conter a erosão, na praia de Pitimbu. Também atraídos pela proximidade do litoral, loteamentos (5,12% da área) têm sido implantados, principalmente, nos topos dos tabuleiros, ao norte do rio Abiaí, e invadem áreas consideradas de preservação permanente pelo Código Florestal (1965), como os manguezais, as margens dos rios Mucatu e Graú, e áreas muito próximas às falésias (borda de tabuleiro) (Figura 7). As falésias são consideradas naturalmente áreas de risco por estarem constantemente submetidas ao processo erosivo, tanto de origem continental como oceânicas que favorecem desmoronamentos, tanto no topo como na base. Qualquer construção humana nas falésias estará ameaçada pelo seu recuo erosivo. Embora protegidas por lei, muitas dessas áreas citadas (manguezais, falésias, cursos de rios, resquícios de mata) não são preservadas, sofrendo pressão e degradação com a ocupação humana e atividades econômicas desenvolvidas sem qualquer planejamento ambiental. 4. Conclusão 1. Os produtos cartográficos elaborados permitiram obter informações detalhadas e, Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 111

12 assim, analisar e conhecer melhor a área de estudo. Os dados referentes à declividade e ao uso da terra são bastante relevantes e necessários aos estudos de planejamento ambiental e territorial. Figura 7. Imagem do satélite CBERS 2B (2008) mostrando a ocupação por loteamentos próximos aos rios Mucatu e Graú ( 2. A pesquisa evidenciou que o relevo influencia e condiciona a ocupação do território. A expansão urbana e as atividades agrícolas se desenvolvem, predominantemente, nos terrenos mais planos, como Baixada Litorânea e topos dos tabuleiros, enquanto as formações vegetais ainda estão presentes nos lugares de difícil acesso, a exemplo de cursos de rios e vertentes com elevada declividade. Entretanto, áreas urbanas e agrícolas também ocupam vertentes com declividade acentuada. 3. Os resultados alcançados demonstram que a ocupação e o uso da terra na área ocorreram de forma desordenada, sem planejamento nem preocupação com os recursos naturais, desconsiderando, assim, a legislação vigente (Código Florestal, 1965). Foram identificadas diversas formas irregulares de uso da terra, a exemplo do plantio em vertentes com declividades acentuadas e em áreas de planícies fluviais, e inclusive loteamentos em desacordo com a legislação, provocando desequilíbrios ambientais. Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 112

13 4. Mediante os dados apresentados na pesquisa, percebe-se a necessidade de melhor planejamento ambiental e territorial, com aplicação das leis vigentes, visando o uso racional dos recursos naturais para, assim, minimizar os impactos ambientais na área de estudo. 5. O desenvolvimento de pesquisas relacionando declividade e uso da terra tornase crucial para melhor identificação e delimitação de áreas com uso irregular. O presente trabalho abre perspectiva para a realização de outros estudos na área. 5. Agradecimentos À CAPES, pela bolsa de mestrado concedida ao primeiro autor. Ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais pelo fornecimento das imagens de satélites, fundamentais para a realização deste trabalho. 6. Referências Brasil. (1974). Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste. Folha Pitimbu. Recife, SUDENE. 1 folha. Escala 1: Brasil. (2006). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de uso da terra. 2 ed. Rio de Janeiro, 91p. Christofoletti, A. (2009). Aplicabilidade do conhecimento geomorfológico nos projetos de planejamentos. In: Guerra, A. T.; Cunha, S. B. (Orgs.) Geomorfologia: uma atualização de conceitos e bases. 9ª ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, p Código Florestal (1965). Lei 4.771, de 15 de setembro de Brasília. Disponível em: < htm>. Acesso em: 31 jul CONAMA (2002). Resolução 303, de 20 de março de Brasília. Disponível em: < res30302.html> Acesso em: 26 abr De Biasi, M. (1992). A carta clinográfica: os métodos de representação e sua confecção. Revista do Departamento de Geografia FFLCH/USP, São Paulo, n.8, p Florenzano, T. G. (2005). Geotecnologias na geografia aplicada: difusão e acesso. Revista do Departamento de Geografia, n. 17, p Florenzano, T. G. (2002). Imagens de satélite para estudos ambientais. 1ª ed. São Paulo, Oficina de Textos, 104p. Furrier, M.; Araujo, M. E.; Meneses, L. F. (2006). Geomorfologia e tectônica da Formação Barreiras no Estado da Paraíba. Geologia USP. Série Científica. São Paulo, v. 6, p Herz, R.; De Biasi, M. (1989). Critérios e legendas para macrozoneamento costeiro. Ministério da Marinha/ Comissão Santos, M. S.; Freitas, G. M. A.; Furrier, M. 113

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