ESTUDO DA FITOTOXIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS EMERGÊNCIA NA CULTURA DO TRIGO
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- Inês Canário Silveira
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1 ARTIGO ORIGINAL ESTUDO DA FITOTOXIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS EMERGÊNCIA NA CULTURA DO TRIGO Emanuella Lourenço (1) João Rafael De Conte Carvalho de Alencar (2) Faculdade Integrado de Campo Mourão PR. (1)TIMAC Agro Quinta-do-Sol PR. Endereço para Correspondência: Emanuella Lourenço, Rua Estrela D Alva, 15, CEP Quinta-do-Sol PR. Tel. (44) manu_lourenco01@hotmail.com (2) Departamento de Agronomia, Faculdade Integrado de Campo Mourão PR. Endereço para Correspondência: João Rafael De Conte Carvalho de Alencar, Faculdade Integrado de Campo Mourão - Unidade Campus, Rodovia BR 158, Km 207, CEP , Campo Mourão PR. Tel. Fax (44) ou (44) joao.alencar@grupointegrado.br RESUMO O trigo é um importante cereal para o mundo. Para alcançar o seu máximo potencial produtivo, existe a necessidade de controlar os fatores que podem reduzir a qualidade e produtividade, como as plantas daninhas. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência e a fitotoxidade causada, com o uso de diferentes herbicidas, no controle das principais plantas daninhas na cultura do trigo. Para isso, foi conduzido um ensaio no município de Campo Mourão-PR no período de maio até setembro de O experimento teve os seguintes tratamentos: Tricea + Veget Oil, Hussar + Hoefix, Topik+Assist e testemunha, onde não houve aplicação de herbicida. Utilizou-se um pulverizador de precisão (CO 2), com pontas tipo jato plano (XR ), pressão de 30 Lb.pol -2, aplicando a 100 L.ha -1. As avaliações foram realizadas aos 14, 28 e 35 dias após aplicação (DAA), utilizando-se a porcentagem de fitotoxidade de 0 a 100, sendo 0 igual a nenhum sinal de fitotoxidade e 100 fitotoxidade total. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de tukey a 5% de significância. Os tratamento com Hussar e Topik não apresentaram sinais de fitotoxidade. O tratamento com Tricea foi o que expos sinais de fitotoxidez, de forma inicial, e reduziu o tamanho médio de plantas. Por outro lado Tricea e Hussar possibilitaram as maiores médias de produtividade e rendimento. PALAVRAS CHAVE: plantas daninhas; toxidade, manejo químico; Triticum aestivum.
2 80 PHYTOTOXICITY STUDY OF HERBICIDES APPLIED IN POST EMERGENCY IN WHEAT CROP ABSTRACT Wheat is an important cereal in the world. To achieve its maximum production potential it is necessary to control the factors that can reduce the quality and productivity, as the weeds. In this sense, the objective of this study was to evaluate the efficiency and phytotoxicity caused by the use of different herbicides to control major weeds in wheat cultures. For this, an experiment was conducted in the municipality of Campo Mourão-PR from May to September The experiment had the following treatments: Tricea + Veget Oil, Hussar + Hoefix, Topik + Assist and a witness, where no herbicide was used. A precision sprayer (CO 2) was used, with type flat fan tips (XR ), with pressure of 30 Lb.pol -2, applying 100 L.ha-1. The evaluations were performed at 14, 28 and 35 days after application (DAA), using the percentage of phytotoxicity of 0 to 100%, with 0 equal to no phytotoxicity signal and 100 full phytotoxicity. The results were submitted to analysis of variance and the means compared by Tukey test at 5% significance. The treatment with Hussar and Topik showed no signs of phytotoxicity. Treatment with Tricea exposed signs of toxicity, initially, and reduced the average size of plants. On the other hand, Tricea and Hussar allowed the highest average productivity and income. KEYWORDS: weeds, toxicity; chemical management; Triticum aestivum. INTRODUÇÃO O trigo é o segundo cereal mais produzido no mundo, sendo muito significativo para a economia mundial. No Brasil, o trigo é cultivado em áreas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (1). Além disso, há incentivo para a produção deste cereal por parte do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), devido aos riscos da falta deste produto por efeitos climáticos, ou mesmo pela ação de insetos, doenças ou mesmo a perda de produção pela competição com plantas daninhas. A intenção é que o país necessite cada vez menos da importação do trigo (2). Segundo Pitelli (3), para se obter o máximo potencial produtivo de uma cultura, é necessário aperfeiçoar os métodos de controle fitossanitários, que por sua vez podem reduzir significativamente as perdas no campo. As plantas invasoras, também conhecidas como plantas daninhas, são responsáveis por grandes perdas para as culturas, tanto durante seu desenvolvimento vegetativo, quanto na sua época de produção. As plantas daninhas são caracterizadas pela alta agressividade competitiva. Porém quando é realizado o seu controle, eliminando-as, há maior aproveitamento pela cultura
3 81 implantada, sem dificuldades ou competição pelos elementos necessários, tais como luz, água, nutrientes, espaço e CO2 e O2 (4). Estima-se que as perdas ocasionadas pela interferência da matocompetição sejam algo em torno de 20% a 30% de modo geral (5). A maior perda ocorre quando há a competição no início do ciclo da cultura, considerado o período critico de competição, que se encaixa no período de até 50 DAE (dias após emergência) da cultura (6). O controle de plantas daninhas é uma pratica agrícola comum em todos os setores de produção com o uso de tecnologia, sendo que uma das principais ferramentas para o manejo é o uso de herbicidas (7). Herbicidas possuem um preço atrativo e disponibilidade rápida e fácil ao produtor, acabando por ser o principal método de controle, principalmente por grandes produtores, que optam pelo manejo químico, devido sua maior facilidade de uso e alta eficiência de controle (8). Apesar do controle químico na cultura de trigo ser um método amplamente utilizado atualmente, os agricultores dessa cultura enfrentam dificuldades, como a falta de conhecimento sobre o momento correto de aplicação e das práticas culturais mais indicadas para as condições de campo. Logo, essa circunstância tem contribuído para a ocorrência de fitotoxicidade pelo uso de herbicidas na cultura do trigo (9). Outra dificuldade é a falta de conhecimento sobre os produtos, seus mecanismos e modos de ação. A tolerância das cultivares à produtos químicos é diferente conforme o estádio de crescimento em que a cultura se encontra, a dose que foi aplicada e a influência do herbicida com outros agroquímicos. Atualmente, as cultivares de trigo utilizadas no Brasil são tolerantes a doses normais dos herbicidas registrados, porém, é possível ocorrer problemas quando é realizada mistura na calda, com uso ao mesmo tempo de produtos incompatíveis, e até mesmo o uso de adjuvantes em doses maiores que as recomendadas podem causar efeitos fitotoxicológicos (10). Logo, o objetivo deste trabalho foi avaliar fitotoxidade dos herbicidas utilizados no controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do trigo.
4 82 2 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi realizado no período de maio a setembro de 2015, no Campus da Faculdade Integrado de Campo Mourão, localizado em S, e W. A altitude média de 630m e solo do tipo LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico (11) O clima da região é do tipo Cfa, caracterizado como subtropical, com temperatura média no mês mais frio inferior a 18 C, e temperatura média no mês mais quente acima de 22 C. Predomina verões quentes, geadas pouco frequentes, apresentando precipitações anuais de 1.400mm a 1.500mm e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo, sem estação seca definida (11). Os tratamentos utilizados foram de produtos para pós-emergência na cultura do trigo associados a um adjuvante segundo as recomendações técnicas dos fabricantes (Tabela 1). O delineamento experimental utilizado foi o de Blocos ao acaso em esquema fatorial, sendo 4 tratamentos herbicidas com 5 repetições e três datas de avaliação diferentes. As parcelas foram dispostas nas dimensões de 3x5m totalizando 15m² por parcela. Tabela 1. Tratamentos, dose do produto em g.ha -1, dados e doses dos herbicidas utilizados no experimento em pós-emergência, Campo Mourão, PR, Tratamento (herbicida + adjuvante) Dose (g ha -1 ) Tricea + Veget Oil Hussar + Hoefix Topik+Assist Testemunha 0,4+0,5 0,1+0,5 0,2+0,5 - A semeadura da cultura foi realizada no dia 12 de maio de 2015, utilizando uma semeadeira de arrasto, sendo implantada a cultivar CD-150, o sistema de cultivo é de sucessão de soja e trigo, a área disponibilizada é para fins experimentais, não havendo um manejo de plantas daninhas em préemergencia, com a intenção de se avaliar a eficácia dos herbicidas.
5 83 No momento das aplicações as espécies daninhas presentes na área eram azevém (Lolium multiflorum L.), aveia (Avena spp.) e nabo (Raphanus sativus L.), e a cultura do trigo se encontrava no estágio V2. As avaliações foram realizadas aos 14, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA). Na Tabela 2 encontram-se os as descrições dos herbicidas utilizados no experimento. Tabela 2. Herbicida, Principio ativo, espectro de ação e mecanismo de ação dos herbicidas utilizados no experimento no manejo de plantas daninhas. Herbicida Principio ativo Espectro de Ação Mecanismo de Ação Tricea Pyroxsulam Pós-emergente, Inibidor de ALS sistêmico, Controle Dicotiledonea e monocotiledonea Hussar Iodosulfuron- Methyl Pós-emergente, sistêmico, seletivo controle de Dicotiledonea e monocotiledonea Inibidor de ALS Topik Clodinafop- Propargyl Pós-emergente, sistêmico, controle de monocotiledonea Inibidor de ACCase A aplicação dos herbicidas foi feita no dia 17 de junho de 2015, iniciando às 10h15min e finalizando às 10h43min, estando à temperatura do ar em 22ºC, umidade relativa do ar em 62%, vento com velocidade de 3 km.h -1. As aplicações foram realizadas através de um pulverizador de precisão a CO2, equipado com uma barra contendo seis pontas do tipo jato plano leque, série XR , espaçadas em 50 cm, pressão de 30 Lb pol -2 e volume de 100 L ha -1 de calda, mantidas à uma altura de 50 cm acima do alvo principal. A avaliação do efeito de fitotoxidade dos herbicidas foi realizada com base nas observações visuais de sintomas característicos, tais como: sintoma de clorose nas folhas, queima do caule ou das folhas e/ou morte da planta. A avaliação obedeceu a uma escala com números de 0 a 100, sendo que 0 significa que não houve nenhum efeito fitotóxico e que 100 há total presença de fitotoxidade. Foram avaliados o índice de clorose, queima de folhas, diminuição no tamanho de plantas e morte de plantas, a fim de verificar a toxicidade dos
6 84 herbicidas utilizados. Além disso, no final todas as parcela foram colhidas para estimar a produtividade bruta e líquida, verificando impureza, ph e umidade dos grãos. A avaliação de fitotoxidade foi baseada nos parâmetros de acordo com a Tabela 3. Tabela 3. Escala de fitotoxidade adotada para avaliação visual, adaptada da European Weed Research Council - EWRC (13). ESCALA DE FITOTOXIDADE (%) DESCRIÇÃO ÓTIMO 0-5% BOM 6-20% REGULAR 21-50% RUIM % Sem fitoxicidade Fitoxicidade Aceitável Fitoxicidade não aceitável Planta totalmente morta Os valores de rendimento foram obtidos no dia 15 de outubro de 2015, na Cvale Cooperativa Agroindustrial, Quinta do Sol PR. O trigo com peso hectolitro (Ph) inferior à 72 é considerado triguilho, sendo pago ao produtor um preço referente à uma qualidade inferior, no dia R$23,00 (vinte e três reais). Para trigo com Ph acima de 72, considerado realmente trigo, o valor na data foi de R$38,00 (trinta e oito reais). Podem ocorrer variações nesses valores. Os dados coletados em todas as avaliações foram submetidos à análise de variância, empregando-se o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade quando necessário. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Na avaliação realizada aos 14 DAA, o tratamento com Tricea+Veget Oil apresentou maior porcentagem de clorose após aplicação em relação aos outros tratamentos, em seguida o tratamento com Hussar com média de 6% de clorose, e por fim, de forma menos intensa o Topik, apresentando 3% de clorose, não diferindo estatisticamente do tratamento com o Hussar e com a testemunha (Tabela 4).
7 85 Tabela 4. Médias de porcentagens de clorose na cultura com a aplicação dos herbicidas aplicados no estadio de perfilhamento aos 14, 28 e 35, dias da aplicação, Campo Mourão - PR, 2015/16. Herbicidas X Datas 14 DAA 28 DAA 35 DAA Tricea+Veget Oil 14,00 aa 0,00 B 0,00 B Hussar+Hoefix 6,00 ba 0,00 B 0,00 B Topik+Assist 3,00 bca 0,00 a 0,00 C Testemunha CV% 0,00 ca 0,00 C 4,5 0,00 C *Médias seguidas da mesma letra minúscula não diferem entre si nas colunas, e as letras maiúsculas não diferem entre si nas linhas. Pode ser observado que a fitotoxidade causada é temporária, pois na avaliação aos 28 DAA já não havia sintomas visuais de fitotoxidade. Esse período pode ser resultado de fatores como baixo nível de tolerância da cultura na fase inicial, ou até mesmo pelas condições climáticas, que se fizeram sentir no período do experimento. Foi avaliado queima de folhas e morte das plantas, porém nenhum dos tratamentos apresentou tais sintomas, portanto os valores para queima e morte são todos iguais a zero. Um estudo similar a este foi realizado por Christoffoleti (14), com o mesmo objetivo, porém utilizando diferentes produtos. O teste foi feito com herbicidas MCPA e Pendimentalina, utilizados para controle de Plantas daninhas na cultura do trigo, o ensaio foi conduzido em condições de campo. Os resultados apresentados relatam que na primeira semana vegetativa, os sintomas de fitotoxidade eram evidentes, porém com o crescimento e desenvolvimento da cultura, os efeitos fitotóxicos desapareceram. Segundo Andrei (15), em estudo da tolerância do trigo aos herbicidas, concluiu-se que uma forma que a cultura possivelmente se livra destes produtos é por meio do seu metabolismo, sendo que existe produção de substancias que degradam moléculas do herbicida em uma rápida velocidade para gerar uma tolerância ao produto durante o seu ciclo.
8 86 Tabela 5. Médias de porcentagens de redução de plantas na cultura do trigo com a aplicação dos herbicidas aplicados no estádio de perfilhamento aos 35 após dias da aplicação, Campo Mourão - PR, 2015/16. Tratamentos Redução de plantas (%) Tricea+Veget Oil Hussar + Hoefix Topik+Assist Testemunha 10,00 a 1,0 b 0,67 b 0,00 b As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. No tratamento com Tricea+Veget Oil, as plantas apresentavam uma altura menor comparado aos outros tratamentos, porém vale ressaltar que no experimento o tratamento em que foi utilizado o Tricea+Veget Oil foi o único que obteve o controle de plantas daninhas eficiente, portanto, não houve competição entre plantas, e consequentemente, não ocorreu estiolamento como nos outros tratamentos, nos quais houve competição intensa. Segundo Vargas e Roman (16), foi relatado que a competição é maior entre espécies semelhantes, sendo a planta invasora mais severa e prejudicial à planta cultivada devido à suas características morfológicas e fisiológicas, pois nessa ocasião, ambas espécies utilizam os mesmos recursos disponíveis, e por eles realizam uma competição, exigindo um maior fornecimento de água, nutrientes e radiação solar. A tabela 6 apresenta os dados obtidos com na colheita, a partir dos quais foi possível observar que o tratamento com Tricea e Hussar não diferiram entre si estatisticamente, tendo menor porcentagem de desconto sobre a produção bruta, ou seja, obtendo maior produção liquida comparado com o Topik, em que não houve diferença dos demais tratamentos. Através dos descontos da produção é possível perceber a eficiência do controle através da porcentagem
9 87 de aveia e desconto de impurezas, que foi inferior ao dos demais, alcançando assim a produção líquida. Tabela 6. Resultados da colheita, porcentagem de aveia, impureza, umidade, a produção bruta e produção liquida, Campo Mourão - PR, 2015/16. % PRODUÇÃO PRODUÇÃO TRATAMENTOS IMPUREZA UMIDADE AVEIA BRUTA (sc/ha) LÍQUIDA (sc/ha) Tricea+Veget Oil Hussar+Hoefix Topik+Assist Testemunha 0,4 d 5 c 24 a 16 b 8,6 b 9,4 b 3.8 c 14 a 30 a 28 b 29 ab 30 a 23,68 a 23,13 a 24,35 a 17, 64 b 15,44 a 14,31 a 11,55 b 7,80 c CV% 4,71 6,64 2,88 4,83 5,38 As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Outro fator relevante da cultura do trigo é a classificação, que é realizada nas cooperativas, a fim de conhecer a qualidade da farinha, o que vai dar encaminhamento a utilização desse trigo. Para Ph abaixo de 72 é considerado triguilho, sendo um padrão de qualidade inferior, portanto os preços pagos ao produtor são diferentes conforme a qualidade. Na tabela 7 foi realizada a estimativa da receita que será obtida por hectare, tendo como diferença apenas o manejo de plantas daninhas. O controle de pragas e doenças foram iguais no experimento inteiro. Por fim, é possível relatar que, no tratamento com Tricea e Hussar, apesar de haver uma ocorrência maior de fitotoxidade, a planta conseguiu se recuperar e produzir mais que os outros tratamentos com Topik e a testemunha. Tabela 7. Resultados da produção liquida, classificação de ph, e valores conforme à produção e classificação, Campo Mourão - PR, 2015/16. TRATAMENTOS PRODUÇÃO LÍQUIDA Ph VALOR Tricea+Veget Oil Hussar+Hoefix Topik+Assist Testemunha 15,44 a 14,31 a 11,55 b 7,80 c 72 a 73 a 65 b 56 c CV% 5,38 1,23 586,72 543,78 265,65 179,4
10 88 As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Foi aplicado o Teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. CONCLUSÃO A cultura do trigo apresentou sinais de fitotoxidade, porém, foi temporário, sendo observada apenas na primeira avaliação aos 14 dias após a aplicação dos herbicidas. O tratamento com Tricea apresenta diminuição no tamanho, mas demonstra uma maior taxa de fitotoxicidade comparada aos outros tratamentos, mesmo assim, a produtividade de grãos foi a melhor, juntamente com os resultados para o uso de Hussar. Tricea e Hussar apresentaram os melhores resultados na hora da comercialização do trigo, pois geraram menos descontos devido à qualidade de controle promovido por estes herbicidas. REFERÊNCIAS (1) Companhia Nacional de Abastecimento CONAB. Produção brasileira de grãos Disponível em:. Acesso em 07 ago. 2016, (2) MAPA. S.d. Trigo. Disponível em:< Acesso em: 08 Out (3) PITELLI, R. A. Interferência de plantas daninhas em culturas agrícolas. Informe Agropecuário. Belo Horizonte, v. 11, n. 129,p , (4) LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 4ª Ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, (5) LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: plantio direto e convencional. 6ª Ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2006.
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