ANÁLISE DOS RECURSOS TIPOGRÁFICOS UTILIZADOS NO LIVRO LA GEOGRAFIA DE 1564

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1 ANÁLISE DOS RECURSOS TIPOGRÁFICOS UTILIZADOS NO LIVRO LA GEOGRAFIA DE 1564 Claudia Luana Marques IFPE, Departamento de Design Gráfico Josinaldo Barbosa da Silva IFPE, Departamento de Design Gráfico Silvio da Silva Pena IFPE, Departamento de Design Gráfico Resumo Neste artigo apreciamos os recursos tipográficos presentes no livro La Geografia de Claudio Tolomeu, impresso durante o século XVI, presente no acervo de obras raras pertencentes à Biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, com o objetivo de analisar a composição das páginas e as diferenças tipográficas existentes quanto ao desenho e o uso de tipos. Discutimos a respeito da influência das limitações tecnológicas da época sobre a regularidade do layout e a convivência harmoniosa entre o itálico chancelaresco e o tipo romano renascentista. Relatamos sobre a presença de recursos encontrados nos livros antigos que entraram em desuso como as assinaturas, reclamos e o uso do parágrafo descrito por Saltz (2010) como pirâmide invertida de texto, características estas que marcaram esteticamente o livro do século XVI. Palavras-chave: tipografia, diagramação de livros, livros renascentistas. Abstract In this article we appreciate the typographic features present in the book La Geografia of Claudio Tolomeu, printed during the sixteenth century, in this collection of rare books belonging to the Library of the Instituto Ricardo Brennand, in order to analyze the composition of pages and the typographical differences existing as the design and use of types. We discuss about the influence of the technological limitations of the time on the regularity of the layout and harmonious coexistence between chancelaresco italic and roman Renaissance. We have reported about the presence of features found in the ancient books that went into disuse as subscriptions, claims and use the paragraph

2 described by Saltz (2010) as inverted pyramid text, these features aesthetically the book that marked the sixteenth century. Keywords: typography, layout of books, Renaissance. 1 Introdução A tipografia contribuiu ao longo da história para a difusão do conhecimento e consequente desenvolvimento social e cultural, servindo como peça chave na construção da identidade de diversas civilizações. Desde a invenção da tipografia móvel por Johannes Gutenberg, a evolução tipográfica é marcada por cinco séculos e meio onde as técnicas de criação e impressão continuam em constante mudança. Pensando nisso, a Biblioteca do Instituto Ricardo Brennand, que detém atualmente um acervo próximo dos 20 mil itens, disponibiliza para pesquisa obras de grande interesse histórico, artístico e cultural. A coleção de obras raras abriga exemplares do século XVI dificilmente encontradas em outras bibliotecas ou arquivos. Dentre eles destaca-se o livro La Geografia de Claudio Ptolomeu Alexandrino. O livro mostra a grande riqueza da produção tipográfica da época que marca o ápice da Renascença europeia e a busca das proporções perfeitas, servindo de rico material para pesquisa. Com isso, o projeto de pesquisa em questão tem como objetivo analisar os recursos tipográficos e de composição de páginas utilizados no livro de Claudio Ptolomeu, impresso em Será observado a composição das páginas, o uso de tipografias, os elementos e recursos gráficos das páginas e as características peculiares deste período quanto ao desenho da página e uso dos tipos. Esta pesquisa visa servir de referencial histórico sobre o livro renascentista e contribuir do ponto de vista teórico para o desenvolvimento e inovação referentes a produção e uso de tipografia. 2 Revisão bibliográfica 2.1 Contexto Histórico e a Impressão de Livros no século XVI A renascença foi um período marcado por grandes alterações culturais e inovações na arte e na ciência. Descrita por Kate e Busic-Snyder (2009) como o renascer do conhecimento, a renascença durou aproximadamente dois séculos, tendo inicio na

3 Itália no século XIV e difundindo-se por toda a Europa no decorrer dos séculos XV e XVI, marcando o final da idade média e o início da idade moderna. Durante a renascença, segundo Kate e Busic-Snyder(2009), vivenciamos um largo crescimento das cidades, principalmente impulsionado pela estabilidade política vivida no final da Idade Média e também pelo desenvolvimento econômico estimulado pelas guildas de artesões e das redes de comércio e troca. Segundo Kate e Busic-Snyder (2009) e Bringhurst (2011), é creditado a Johannes Gutenberg o desenvolvimento do tipo móvel e reutilizável, fato este atribuído por vezes ao holandês Laurens Coster. No entanto, de acordo com Gontijo (2004, p ), coube ao alemão Johannes Gutenberg, em meados do século XV, ser o precursor da impressão, utilizando os tipos móveis e reutilizáveis e o desenvolvimento das artes gráficas. Para os autores Almeida e Freitas (2011), a introdução dos tipos móveis de chumbo fundido (duradouros, resistentes e reutilizáveis), foi a invenção mais importante para o desenvolvimento do livro. Foi Gutenberg [...] quem deu ao processo de elaboração de livros uma grande versatilidade, permitindo a sua massificação gradativa. É o nascimento do livro impresso. (ALMEIDA; FREITAS, 2011, p.53). Entretanto, Garfield (2012) alerta que não se tem ciência sobre o método preciso de fundição empregado por Gutenberg, mas sugere-se que fosse muito próximo do primeiro processo documentado duas décadas depois e que dominou a impressão até o século XX. Sobre a composição manual da página, Silva (1985) descreve que desde meados do século XV, quando Gutenberg implantou a tipografia, o método sofreu poucas alterações. Conforme o autor, o processo se baseia em unir um tipo ao outro para compor linhas e uma linha ao lado da outra, formando arranjos gráficos, até se constituir as páginas. Contudo, o processo de impressão e as restrições tecnológicas do século XVI, contribuíram para a caracterização e a beleza dos livros antigos. Segundo Darnton (1996, p.188), na era do livro manufaturado, existia uma preocupação com a qualidade tipográfica que desapareceu algum tempo depois do advento da comunicação e impressão automatizadas. Darnton retrata ainda que as imperfeições constituem hoje parte do encanto próprio dos livros antigos trazendo a marca de um gesto feito por alguém. Porém, segundo o autor, seria um equívoco representar a manufatura de livros como idiossincrática e descontrolada, pois os impressores da época trabalhavam sob um sistema de restrições tecnológicas.

4 2.2 O Livro La Geografia de Claudio Tolomeu Alessandrino O livro La Geografia de Claudio Tolomeu Alessandrino, de acordo com o Departamento de Antropologia, História e Geografia da Universidade de Bolonha, foi publicado em sua primeira edição em Veneza no ano de 1561 e traduzido diretamente do grego para o italiano por Girolamo Ruscelli, sem a intermediação da versão latina. Em seguida, foi novamente ampliada por Giuseppe Rosaccio, autor de várias obras geográficas. Conforme Noel (2008), Claudio Tolomeu viveu no século II, sendo creditado a ele o apogeu da cartografia grega. Ainda de acordo com o autor, Tolomeu foi astrônomo, geógrafo e cartógrafo, ele lançou as bases da Geografia Matemática e da Cartografia em sua famosa obra a Geografia. (NOEL, 2008, p.4). Entre as suas obras mais importantes também está o conjunto de livros conhecido como Almagesto, descrito por Noel (2008, p.4) como um verdadeiro manual destinada à Astronomia. O exemplar do livro La Geografia presente no acervo da Biblioteca do Instituto Ricardo Brennand e que se apresenta objeto de estudo desta pesquisa é datado do ano de 1564 e foi impresso em Veneza por Giordano Ziletti, através da Editora All'insegna della Stella, de acordo com as informações contidas na própria folha de rosto do livro. 2.3 Características dos livros impressos no século XVI Segundo a Biblioteca Nacional (Brasil), divisão de obras raras, a arte brilhante e alegre da Renascença vai influenciar a apresentação gráfica do livro e da encadernação. Tschichold (2007) descreve este período como a idade de ouro da impressão de livros, sendo na maioria das vezes o livro renascentista muito mais fácil de ler do que muitos dos volumes de hoje. Tschichold (2007, p.53) complementa que em tal livro vemos uma composição maravilhosamente homogênea, claramente estruturada em parágrafos (mais longos naquele tempo), que sempre começam com um recuo de um quadratim. Le Bourgeois e Emptoz (2007) caracterizam por grande variedade de formas e conteúdos os livros do século XVI. Ainda de acordo com os autores, estes livros foram impressos artesanalmente, cujas próprias limitações técnicas da época reduziam a regularidade na produção de livros, possuindo, por exemplo, alterações no espacejamento e margens, alinhamento aleatório, etc. Le Bourgeois e Emptoz acrescentam que: A impressão tipográfica, que usa os tipos móveis, limita a regularidade do layout do documento. A justificação nas extremidades das linhas levou os impressores a inserir espaços ou fazer

5 abreviaturas ou contrações, a fim de variar o comprimento das palavras conforme o necessário. (LE BOURGEOIS; EMPTOZ, 2007, p. 195, tradução nossa). Araújo (1986) ressalta que os tipógrafos também foram editores e responsáveis pela normatização do texto e pelo conjunto de obras que imprimiam e, com isso, criaram o livro moderno a partir de certas soluções gráfico-estéticas cujos marcos principais evoluíram da seguinte forma: Em 1457 Johann Fust ( ) e Peter Shöffer ( ) imprimiram o Psalmorum codex, conhecido como Saltério de Mogúncia, primeiro livro em que figuram data, colofão e letras capitulares a cores. Em 1460 a oficina de Gutenberg produziu um vocabulário de língua latina, o Catholicon, em que apareceu um prefácio. Em 1469 Johann von Speyer (?-1470), ao editar as Epistolae ad familiares de Cícero, utilizou uma fonte de tipos cujo corpo originou o termo cícero para designar o ponto como medida tipográfica. Em 1470 Wendelin von Speyer (?-1477) publicou em Veneza um obra de Tácito com reclamos, i.e., sílaba ou palavra colocada ao pé da última página do caderno e repetida no início da primeira palavra do caderno seguinte com vistas a facilitar o alçamento; nesse ano também surgiram um volume das Homilias de são Cristóvão, impresso em Roma, no qual as folhas se achavam numeradas, e um tratado de Eusébio de Cesaréia, impresso em Veneza por Nicolas Jenson ( ), em que se deu a ficação definitiva dos tipos romanos. Em 1472 Johann Koelhoff (?-1493) introduziu o uso de assinaturas, i.e., letras, mais tarde números, que indicam a sequência dos cadernos. Em 1476, finalmente, Erhard Ratdolt ( ?) estampou em Veneza a primeira folha de rosto completa, com nome do autor, título da obra, nome do impressor, cidade e data da publicação. (ARAÚJO, 1986, p. 45). É importante destacar também, que o processo de padronização e evolução da forma do livro impresso foi muito rápido. Segundo Araújo (1986, p. 45) em menos de trinta anos o novo produto tomou basicamente a aparência com que o conhecemos até hoje. Referente as características pertinentes a folha de rosto, Sicluna (1945) explica que os autores usavam este espaço para expressar o conjunto do texto e, do ponto de vista tipográfico, apresentar uma concordância com o livro, aplicando tipos e formas em harmonia com o caráter da obra. Sobre o uso de caracteres itálicos nas folhas de rosto, Sicluna (1945) explica que está fora de uso e que sua aplicação nas antigas folhas de rosto tem explicação dada a pouca variedade de tipos então disponível. Já sobre o uso de ornamentos, segundo o autor, limitam-se ao essencial ou contêm adornos simples se as páginas do texto em geral não são decoradas. Segundo Sicluna, o título é o elemento mais importante da folha de rosto de um livro e, portanto, terá de se destacar entre o conteúdo da mesma, podendo ocupar uma ou mais linhas, sempre apresentado por completo, ou seja, sem nenhum tipo de abreviações.

6 A seguir, em ordem de importância, o subtítulo, se houver, o nome do autor, frequentemente acompanhado de uma enumeração de cargos e títulos honoríficos, o tradutor, se tratar-se de uma tradução, a marca ou o endereço do editor e o ano da publicação. (SICLUNA, 1945, p. 172, tradução nossa). Ainda segundo o autor, após o título e subtítulo, todo o resto é secundário, e deve ser composto por tipos pequenos, versais ou versaletes, e até mesmo de letras minúsculas [...] (SICLUNA, 1945, p. 172, tradução nossa). Outra parte importante que compõem o livro antigo é o colofão. De acordo com Sicluna o colofão constitui-se geralmente de versais ou versaletes e é dado segundo um costume antigo, descrito por ele, com a forma de pie de lámpara perfecto (SICLUNA, 1945, p. 184), e também chamada como pirâmide invertida de texto, como afirma Saltz (2010, p. 140). 2.4 A tipografia do século XVI O advento da impressão com tipos móveis e reutilizáveis não foi o único grande acontecimento no mundo textual renascentista. Para Altiere e Rocha (2011), a invenção dos tipos de letras romano e itálico, juntamente com outros fatores, colaborou para a formação de um modelo textual, que segundo os autores, influenciaria todos os posteriores. De acordo com Altiere e Rocha (2011), Johannes de Spira, durante o período que recebeu um monopólio para imprimir em Veneza, estabeleceu na cidade tipos com estilo inovador com letras arredondadas que atribuíram uma unidade orgânica à escrita. Outros tipógrafos também contribuíram de forma significante para o desenvolvimento da tipografia renascentista e, segundo Altiere e Rocha (2011,p. 133), a concepção desses novos estilos tipográficos resultou em uma maior elegância, leveza, clareza e legibilidade. Dentre estes tipógrafos estão Nicolas Jenson, Griffo, Geoffroy Tory e Claude Garamond. Jenson mostrou grande habilidade para alinhar os caracteres nas fontes, Griffo desenvolveu os primeiros tipos itálicos, Tory desenvolveu uma romana leve com longas ascendentes e descendentes, e Garamond rompeu com a influência da caligrafia. (ALTIERE; ROCHAS, 2011, p 133). Bringhurst (2011) explica que os primeiros itálicos são conhecidos como aldinos. No entanto, o autor retrata que as primeiras fontes itálicas, gravadas entre 1500 e 1540, compreendiam apenas caracteres tipográficos de caixa-baixa e eram usadas com versais romanas pequenas e eretas e, ocasionalmente, com capitulares caudais.

7 Segundo ele, entre as principais características da letra itálica estão: hastes verticais ou com inclinação não excedendo os 10º; bojos normalmente de forma elíptica; traço fino e modulado; eixo humanista; baixo contraste; altura de x modesta; formas cursivas com serifas de entrada e saída bem definidas e oblíquas; descendentes serifadas bilateralmente ou sem serifas; terminais abruptos ou lacrimais e itálico independente do romano. Altiere e Rocha ao retratarem a importância dos tipos romanos e itálicos no contexto textual renascentista afirmam que: Tão perfeita foi a sintonia entre os tipos romanos e itálicos e o Renascimento, uma vez que, foram moldados pelos valores desse movimento, que suas inovações, assim como os ideais renascentistas, deixaram um legado imprescindível para toda a cultura ocidental que se desenvolveu a partir daí. (ALTIERE; ROCHAS, 2011, p 136). No entanto, conforme Ferraz (2011, p.27), quando os textos humanísticos foram proibidos pela repressão da censura da igreja, os tipos itálicos mudaram de função e tornaram-se mais inclinados, gestuais e ornamentados. Essa itálica chancelaresca é um reflexo da arte maneirista, definida por Bringhurst (2011, p. 139) como a arte da renascença à qual foram adicionados sutis exageros de extensão, angularidade ou tensão, por exemplo. Também chamada de chancerelesca, é definida por Bringhurst (2011, p. 354), como a classe de letras cursivas, caligráficas, que geralmente têm ligaturas adicionais e extensores alongados e curvos. Muitas letras chancerelescas (mas nem todas) também são formas caudais. No início do século XVI, segundo Bringhurst (2011, p. 140), os tipógrafos maneiristas, sobretudo na Itália e na França, inauguraram a prática de usar tipos romanos e itálicos no mesmo livro e até na mesma página embora raramente na mesma linha. Ainda de acordo com o autor, foi neste período que foram utilizadas pela primeira vez as letras itálicas caixa-baixa junto com as romanas inclinadas. 3 Desenvolvimento do trabalho Durante a execução do projeto; ao analisarmos o livro La Geografia de Claudio Tolomeu Alessandrino, impresso em Veneza no ano de 1564; observamos que o mesmo possui uma folha de rosto completa, ou seja, [...] com nome do autor, título da obra, nome do impressor, cidade e data da publicação (ARAUJO, 1986, p.45). Os elementos mais importantes que compõem a folha de rosto de um livro, conforme Sicluna (1945) são o título da obra e o subtítulo (quando houver), sendo todo

8 o resto secundário. Aqui o título apresenta-se centralizado ocupando quatro linhas da parte superior da página, escrito com versais romanas renascentistas, possui ligeiras variações no tamanho do corpo. Segundo o autor, as informações secundárias devem ser compostas [...] por tipos pequenos, versais ou versaletes, e até mesmo de letras minúsculas [...] (SICLUNA, 1945, p. 172, tradução nossa). Porém, ao observarmos a folha de rosto constatamos que também se é utilizado o tipo itálico em sua composição. Figura 1: Folha de rosto do livro La Geografia (1564) de Claudio Tolomeu Alessandrino No início do século XVI, segundo Bringhurst (2011, p. 140), os tipógrafos maneiristas, sobretudo na Durante a execução do projeto; ao analisarmos o livro La Geografia de Claudio Tolomeu Alessandrino, impresso em Veneza no ano de 1564; observamos que uma das características do Renascimento foi a sintonia entre os tipos

9 romanos e os itálicos. Aqui podemos observar o título do capítulo escrito em tipografia romana renascentista e a letra itálica chancelaresca, um reflexo da arte maneirista, empregada no corpo do texto corrido (Figura 2). Figura 2: Página 354 do livro La Geografia (1564) de Claudio Tolomeu Alessandrino. Outra característica importante presente nos livros antigos é o uso de Reclamos. Os reclamos são sílabas ou palavras colocadas ao pé da página e repetidas na primeira palavra no inicio da folha seguinte e tem como objetivo facilitar o alçamento. Ao pé da página também encontramos as assinaturas, letras ou números que visam indicar a sequência dos cadernos (Figura 3). Figura 3: Página 354 do Livro La Geografia (1564) de Claudio Tolomeu Alessandrino. Uso de Assinaturas e Reclamos.

10 Figura 4: Página 3545do La Geografia (1564) de Claudio Tolomeu Alessandrino. Parágrafo no formato de pirâmide invertida. Também foi observada a presença de parágrafos, dado segundo costume antigo, descrito por Sicluna (1945, p.184) com a forma de pie de lámpara perfecto, relatado também por Saltz (2010) como pirâmide invertida de texto. (Figura 3). Realizando uma análise mais profunda referente a composição da página, constatamos o acréscimo e por vezes a supressão de espaços em branco, bem como a quebra de palavras com o objetivo de forçar o alinhamento do parágrafo e a construção perfeita da pirâmide invertida de texto.

11 4 Conclusão Os livros do século XVI são caracterizados por uma grande variedade de formas. A tipografia proporcionou uma melhor leitura e conforto e observou-se uma convivência harmoniosa entre o itálico chancelaresco e o tipo romano. Concluímos também que as limitações tecnológicas da época reduziram a regularidade do layout. A justificação nas extremidades das linhas levou impressores a inserir espaços ou a fazer abreviações ou contrações a fim de variar o comprimento das palavras, conforme necessário. Para ajustar todas as linhas de uma página, o impressor podia ainda variar o espaçamentos das linhas e margens. Também foi observado que alguns recursos encontrados nos livros antigos entraram em desuso, como as assinaturas, reclamos e o uso de parágrafos do tipo pirâmide invertida, que marcaram esteticamente o livro do século XVI. Referências ARAÚJO, Emanuel. A construção do Livro: Princípios da técnica de editoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p.477 CLAIR, Kate; BUSIC-SNYDER, Cynthia. Manual de Tipografia: a história, a técnica e a arte. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, p. BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico versão 3.2. Tradução de André Stolarski. São Paulo: Cosac Naify, p. DARTON, R. O Iluminismo como negócio: história da publicação da Enciclopédia, São Paulo: Companhia das letras, De ALMEIDA, M. G.; FREITAS, M. do C. D. A Escola no Século XXI atores responsáveis pela educação e seus papéis. Rio de Janeiro: Brasport, GARFIELD, Simon. Esse é meu tipo: um livro sobre fontes. Rio de Janeiro: Zahar, GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações, p. MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca : com um capítulo referente à propriedade literária. 3. ed. Il. Ver. e atual. São Paulo: Ática, NOEL, Antonio. A Relação Cartografia e Geometria Diferencial: da influência grega às obras de Mercator, Lambert e Gauss Disponível em: < Acessado em: 03 de nov. de 2012, 15:24:15. PARDO TOMAS, J. Obras españolas sobre historia natural y materia médica americanas en la Italia del siglo XVI, Asclepio, 43, 51-94, (1991). Disponível

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