PROGRAMA DE TREINAMENTO DOS JURISDICIONADOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

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1 PROGRAMA DE TREINAMENTO DOS JURISDICIONADOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Antonio de Oliveira Marques Auditor-Fiscal de Contas Públicas Abril/2013

2 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS O contrato consiste na relação jurídica formada por um acordo de vontades, em que as partes obrigam-se reciprocamente a prestações concebidas como contrapostas e de tal sorte nenhum dos contratantes pode unilateralmente alterar ou extinguir o que resulta a avença (MELLO, 2011, p. 620).

3 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Os contratos privados são orientados pelo Direito Privado, portanto, regulados pelo Direito Civil (GASPARINI, 2011). Os contratos administrativos estão sujeitos às regras e princípios do Direito Público, admitida, tão só, a aplicação complementar de normas privadas compatíveis com a característica pública do instituto (MELLO, 2011)

4 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Segundo o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 8.666/93, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada (BRASIL, 1993).

5 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Justen Filho (2012, p. 420) define contrato administrativo, em sentido amplo, como o acordo de vontade destinado a criar, modificar ou extinguir direitos e obrigações, tal como facultado legislativamente e em que pelo menos uma das partes atua no exercício da função administrativa.

6 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Para Mello (2011, p ) contrato administrativo é um tipo de avença travada entre a administração e terceiros na qual, por força de lei, de cláusulas pactuadas ou do tipo de objeto, a permanência do vínculo e as condições preestabelecidas assujeitam-se a cambiáveis imposições de interesse público, ressalvados os interesses patrimoniais do contratante privado.

7 CONCEITOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Segundo Di Pietro (2009, p. 251) a expressão contrato administrativo refere-se aos ajustes que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direito público.

8 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Segundo Di Pietro (2009), dentre os contratos administrativos, sujeitos ao direito público, destacam-se: Concessão Concessão de serviço público Concessão de obra pública Concessão de uso Parceria público-privada Contratos de obra pública e de prestação de serviços; Contrato de fornecimento.

9 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Concessão [...] Ajuste entre o particular e a Administração, por meio do qual esta delega ao concessionário a execução remunerada de um serviço público ou de obra pública, ou, ainda, concede-lhe o uso de bem público, para proceder à exploração respectiva por sua conta e risco, durante o prazo e sob as condições da lei e do contrato (PRADO, 2011, p. 233).

10 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Concessão de serviço público [...] Contrato administrativo pelo qual a Administração Pública delega a outrem a execução de um serviço público, para que execute em seu próprio nome, por sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário ou outra forma de remuneração decorrente da exploração do serviço (DI PIETRO, 2009, p. 293). Base legal: art. 175 da CF/88, Lei nº 8.987/95 e Lei nº 9.074/95.

11 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Concessão de obra pública [...] Contrato administrativo pelo qual o Poder Público transfere a outrem a execução de uma obra pública, para que a execute por sua conta e risco, mediante remuneração paga pelos beneficiários da obra ou obtida em decorrência da exploração dos serviços ou utilidades que a obra proporciona (DI PIETRO, 2009, p. 326). Base legal: art. 175 da CF/88, Lei nº 8.987/95 e Lei nº 9.074/95.

12 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Concessão de uso de bem público [...] Contrato administrativo pelo qual a Administração Pública faculta a terceiros a utilização privativa de bem público, para que a exerça conforme a sua destinação (DI PIETRO, 2009, p. 327). Base legal: art. 175 da CF/88, Lei nº 8.987/95 e Lei nº 9.074/95.

13 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Parceria público-privada Conforme o art 2º da Lei nº /200 parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Parceria patrocinada: o investidor terá seu retorno durante o contrato por meio das contraprestações, além da tarifa cobrada dos usuários (PRADO, 2011). Parceria administrativa: o Poder Público irá remunerar o parceiro que executar obras ou prestar serviços a ela. (PRADO, 2011).

14 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Contrato de obra pública É o ajuste levado efeito pela Administração Pública com um particular, que tem por objeto a construção, a reforma ou a ampliação de certa obra pública (GASPARINI, 2011, p. 852). Para Prado (2011, p. 248 é [...] o ajuste entre a Administração e o particular para construir, reformar, fabricar, recuperar ou ampliar bem móvel ou imóvel, por execução direta ou indireta (art. 6º, I).

15 Execução indireta: é quando o órgão ou entidade da Administração contrata com terceiros sob qualquer um dos regimes listados no art. 6º, VIII, da Lei nº 8.666/93. Empreitada por preço global; Empreitada por preço unitário; Tarefa; Empreitada integral. MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Contrato de obra pública Execução direta: quando feita pelos órgãos e entidades da Administração, por seus próprios meios (art. 6º, VII, da Lei nº 8.666/93)

16 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Contrato de prestação de serviço É o acordo celebrado pela Administração Pública, ou por quem lhe faz as vezes, com certo particular, mediante o qual este lhe presta utilidade concreta de seu interesse (GASPARINI, 2011, p. 853). Conforme o art. 6º, II, da Lei das Licitações, serviço é: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

17 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Contrato de fornecimento É a avença por meio da qual a Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis de certo particular, pessoa física ou jurídica, com quem celebra o ajuste (GASPARINI, 2011, p. 857). Conforme o art. 6º, III, da Lei das Licitações, compra é toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

18 MODALIDADES CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Contrato de fornecimento Fornecimento integral: [...] feito de uma única vez e assemelhado ao contrato de compra e venda (PRADO, 2011, p. 250). Fornecimento parcelado: a quantidade total contratada é entregue de forma parcelada (PRADO, 2001). Fornecimento contínuo: a entrega do produto é feita durante o tempo de vigência do contrato (PRADO, 2011).

19 CARACTERÍSTICAS Considerando no sentido próprio e restrito, Di Pietro (2009) aponta as seguintes características dos contratos administrativos: a) presença da Administração Pública como Poder Público; b) finalidade pública; c) obediência à forma prescrita em lei; d) procedimento legal; e) natureza de contrato de adesão; f) natureza intuitu personae; g) mutabilidade; h) presença de cláusulas exorbitantes.

20 CARACTERÍSTICAS Presença da Administração Pública como Poder Público: Administração com prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia sobre o particular (DI PIETRO, 2009). Finalidade pública: ainda que regidos pelo direito privado, é sempre o interesse público que a Administração tem que ter em vista, sob pena de desvio de poder (DI PIETRO, 2009).

21 CARACTERÍSTICAS Obediência à forma prescrita em lei: o contrato administrativo deve estar de acordo com as normas referentes à forma, para fins de controle da legalidade (DI PIETRO, 2009).

22 CARACTERÍSTICAS Procedimento legal: Para celebração de contratos, a lei estabelece determinados procedimentos obrigatórios, que podem variar de uma modalidade para outra (DI PIETRO, 2009). Autorização legislativa; Avaliação; Motivação; Autorização pela autoridade competente; Indicação de recursos orçamentários; Licitação.

23 CARACTERÍSTICAS Natureza de contrato de adesão (DI PIETRO, 2009) Cláusulas fixadas unilateralmente pela Administração. O instrumento convocatório da licitação fixa as condições em que Administração pretende contratar. O poder público faz uma oferta a todos os interessados. Ao apresentar a proposta, o licitante concorda com a da oferta feita pela Administração. Obrigatoriedade da minuta do contrato como anexo do edital (art. 40, 2º, da Lei 8.666/93).

24 CARACTERÍSTICAS Natureza intuitu personae Todos os contratos para os quais a lei exige licitação são firmados em função de caraterísticas pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitação (DI PIETRO, 2009). Refere-se a pessoalidade dos contratos, que gera obrigação da execução por quem os assinou (PRADO, 2011). Em regra, não é possível que o vencedor do certame assine o contrato e repasse a execução para outrem (PRADO, 2011, p. 202). Exceções: art. 72 da Lei º 8.666/93 e art. 48 da LC nº 123/2006.

25 CARACTERÍSTICAS Mutabilidade Característica que decorre das cláusulas que conferem à Administração o poder de, unilateralmente, alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato antes do prazo estabelecido, por motivo de interesse público (DI PIETRO, 2009). O contrato administrativo por ser mutável confere ao contratado o direito à manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro.

26 CARACTERÍSTICAS Presença das cláusulas exorbitantes Cláusulas exorbitantes são aquelas que extrapolam o comum dos contratos, garantindo à Administração prerrogativas que a colocam em posição de superioridade perante o contratado [...] (PRADO, 2011, p. 203). São cláusulas exorbitantes aquelas que não seriam ilícitas em contrato celebrado entre particulares, por conferirem prerrogativas a uma das partes (a Administração) em relação à outra [...] (DI PIETRO, 2009, p. 267).

27 CARACTERÍSTICAS Presença das cláusulas exorbitantes Exigência de garantia; Alteração unilateral; Rescisão unilateral; Poder de fiscalização; Aplicação de penalidades; Anulação; Retomada do objeto; Restrições ao uso da exceptio non adimpleti contractus.

28 CLÁUSULAS EXORBITANTES Exigência de garantia Previsão legal no art. 56 da Lei nº 8.666/93. Com a estipulação de garantia, procura-se minimizar o risco de ocorrência de descumprimento contratual, por este acarretar transtorno à sociedade (PRADO, 2011, p. 204). Modalidades de garantia (Lei 8.666/93, art. 56, 1º): caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; seguro-garantia; Fiança bancária.

29 CLÁUSULAS EXORBITANTES Alteração unilateral A Administração tem o poder de alterar unilateralmente o contrato, para melhor adequação às finalidades do interesse público, respeitando os direitos do contratado (PRADO, 2011, p. 205). Prerrogativa prevista, genericamente, no art. 58, I, da Lei nº 8.666/93. As alterações devem atender ao que preceitua o art. 65, I, da Lei nº 8.666/93, sempre com a devida motivação.

30 CLÁUSULAS EXORBITANTES Rescisão unilateral O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela Lei das Licitações confere à Administração a prerrogativa de rescindi-los, unilateralmente, por escrito [...] (PRADO, 2011, p. 208). Previsão legal: art. 58, II, combinado com os artigos 79, I, e 78, incisos I a XII e XVII, da Lei nº 8.666/93.

31 CLÁUSULAS EXORBITANTES Rescisão unilateral a) Inadimplemento com culpa (incisos I a VIII do art. 78 da Lei nº 8.666/93; b) Inadimplemento sem culpa (incisos IX a XI do art. 78 da Lei nº 8.666/93); c) Razões de interesse público (inciso XII do art. 78 da Lei nº 8.666/93); d) Caso fortuito ou de força maior (inciso XVII do art. 78 da Lei nº 8.666/93).

32 CLÁUSULAS EXORBITANTES Poder de fiscalização A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes à atribuição [...] (PRADO, 2011, p ). Previsão legal: art. 58, III, combinado com art. 67 da Lei nº 8.666/93.

33 CLÁUSULAS EXORBITANTES Poder de fiscalização Conforme art. 78, VII, da Lei nº 8.666/93, o não cumprimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como das de seus superiores, constitui motivo para rescisão do contrato. Gestão do contrato: condução integral do processo de contratação desde a detecção da necessidade até o encerramento do contrato. Fiscalização do contrato: corresponde a atividade responsável pela cobrança do cumprimento contratual do contratado.

34 CLÁUSULAS EXORBITANTES Aplicação de penalidades A inexecução total ou parcial do contrato dá à Administração a prerrogativa de aplicar sanções de natureza administrativa (art. 58, IV), dentre as indicadas no artigo 87. (DI PIETRO, 2009, p. 272). Deve ser garantida a previa defesa à contratada (art. 87, caput).

35 CLÁUSULAS EXORBITANTES Aplicação de penalidades Advertência (art. 87, I) Multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato (art. 87, II). Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos (art. 87, III). Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública (art. 87, IV).

36 CLÁUSULAS EXORBITANTES Anulação A Administração, estando sujeita ao princípio da legalidade, tem que exercer constante controle sobre seus próprios atos, cabendo-lhe o poderdever de anular aqueles que contrariam a lei [...] (DI PIETRO, 2009, p. 273). Ao verificar ilegalidade nos contratos que é parte, a Administração tem o poder de declarar a sua nulidade, com efeito retroativo, evitando os efeitos jurídicos que elas ordinariamente deveriam produzir, além de desconstituir os já produzidos (art. 59 da Lei nº 8.666/93).

37 CLÁUSULAS EXORBITANTES Anulação Sendo a ilegalidade imputável apenas à própria Administração, não tendo para ela contribuído o contratado, este terá que ser indenizado pelos prejuízos sofridos (DI PIETRO, 2009, p. 274).

38 CLÁUSULAS EXORBITANTES Retomada do objeto São prerrogativas que têm por objetivo assegurar a continuidade da execução do contrato, sempre que a sua paralisação possa ocasionar prejuízo ao interesse público e, principalmente, ao andamento de serviço público essencial (princípio da continuidade). São medidas, que somente são possíveis nos casos de rescisão unilateral.

39 CLÁUSULAS EXORBITANTES Retomada do objeto Assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Administração (art. 80, I). Ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade (art. 80, II). Execução da garantia contratual (art. 80, III); Retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à Administração (art. 80, IV).

40 CLÁUSULAS EXORBITANTES Restrições ao uso da exceptio non adimpleti contractus A exceção do contrato não cumprido é cláusula prevista no art. 76 do Código Civil [...]. Assim, na esfera privada, uma das partes pode licitamente deixar de cumprir sua obrigação, se a outra não realizar o que lhe cabe (PRADO, 2011, p. 213). No âmbito dos contratos administrativos a restrição ao uso da exceptio non adimpleti contractus é que consiste em cláusula exorbitante (PRADO, 2011, p. 213).

41 CLÁUSULAS EXORBITANTES Restrições ao uso da exceptio non adimpleti contractus No direito administrativo, o particular não pode interromper a execução do contrato, em decorrência dos princípios da continuidade do serviço público e da supremacia do interesse público sobre o particular (DI PIETRO, 2009, p. 275). Mesmo que a Administração descumpra a sua parte, deve o contratado continuar entregando a prestação que lhe compete.

42 CLÁUSULAS EXORBITANTES Restrições ao uso da exceptio non adimpleti contractus A legislação não prevê rescisão unilateral pelo particular. Caso paralise, por sua conta, a execução do contrato, poderá arcar com as consequências do inadimplemento (DI PIETRO, 2009). Os incisos XV e XVI do art. 78 da Lei n 8.666/93 contemplam hipóteses em que, por fato da Administração, o contratado pode suspender a execução do contrato.

43 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Qualquer contrato administrativo deve ser formalizado por escrito, de acordo com as exigências da Lei nº 8.666/1993 (TCU, 2010, 652). É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea a desta Lei, feitas em regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

44 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Segundo TCU (2010) a contratação deve ser formalizada obrigatoriamente por meio de termo de contrato nas seguintes hipóteses: licitações realizadas nas modalidades concorrência, tomada de preços e pregão; dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja compreendido nos limites das modalidades concorrência e tomada de preços; contratações de qualquer valor das quais resultem obrigações futuras.

45 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Nos demais casos, o termo de contrato é facultativo, podendo ser substituído pelos instrumentos hábeis a seguir: carta-contrato; nota de empenho de despesa; autorização de compra; ordem de execução de serviço. A minuta do contrato examinada e aprovada pela assessoria jurídica da Administração deverá acompanhar o edital, sendo um de seus anexos e dele fazendo parte integrante (parágrafo único do art. 38).

46 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Contratos administrativos podem ser modificados nos casos permitidos em lei (art. 65), por meio termo de aditamento. Termo de aditamento pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto, prorrogações, repactuações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato. Estão dispensadas de termo de aditamento as modificações que puderem ser efetuadas por simples apostila.

47 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Contratos administrativos podem ser modificados nos casos permitidos em lei (art. 65), por meio termo de aditamento. Termo de aditamento pode ser usado para efetuar acréscimos ou supressões no objeto, prorrogações, repactuações, além de outras modificações admitidas em lei que possam ser caracterizadas como alterações do contrato. Estão dispensadas de termo de aditamento as modificações que puderem ser efetuadas por simples apostila.

48 FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO Deve a Administração convocar o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições previamente estabelecidos no ato convocatório, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas na Lei nº 8.866/1993 (TCU, 2010, p. 664). Ao se recusar em firmar o contrato, injustificadamente, o proponente perderá o direito à contratação e estará sujeito às sanções previstas nos art. 81 da Lei nº 8.666/1993 e no art. 7º da Lei nº /2002 (TCU, 2010).

49 CLÁUSULAS DOS CONTRATOS As cláusulas do contrato devem estar em harmonia com os termos da licitação e da proposta a que estiver vinculado (TCU, 2010, p. 669). Só se pode contratar o que foi licitado e o que constou da proposta vencedora (TCU, 2010, p. 671).

50 CLÁUSULAS DOS CONTRATOS Conforme TCU (2010), além das cláusulas essenciais (art. 65), todo contrato deve conter: nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo representante; nome do particular que executará o objeto do contrato e respectivo representante; finalidade ou objetivo do contrato; ato que autorizou a lavratura do contrato;

51 CLÁUSULAS DOS CONTRATOS número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade; sujeição dos contratantes às normas da Lei nº 8.666/1993; submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.

52 CLÁUSULAS ESSENCIAIS Conforme dispõe o art. 55 da Lei nº 8.666/1993, são cláusulas necessárias ou essenciais ao contrato, as que estabelecem: objeto detalhado, com indicação das especificações técnicas, modelo, marca, quantidade e outros elementos característicos, e em conformidade com o ato convocatório respectivo; regime de execução ou a forma de fornecimento; preço e condições de pagamento;

53 CLÁUSULAS ESSENCIAIS critérios, data-base e periodicidade do reajuste de preços; critérios de compensação financeira entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso; crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

54 CLÁUSULAS ESSENCIAIS garantias oferecidas para assegurar a execução plena do contrato, quando exigidas no ato convocatório; direitos e responsabilidades das partes; penalidades cabíveis e valores das multas; casos de rescisão; reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa;

55 CLÁUSULAS ESSENCIAIS condições de importação, data e taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; vinculação ao ato convocatório ou ao termo que dispensou ou considerou a licitação inexigível e à proposta do contratado; legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;

56 CLÁUSULAS ESSENCIAIS obrigação do contratado de manter as obrigações assumidas e as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, durante toda a execução do contrato; foro competente para solução de divergências entre as partes contratantes.

57 DURAÇÃO DOS CONTRATOS Prazo de duração ou prazo de vigência é o período em que os contratos firmados produzem direitos e obrigações para as partes contratantes (TCU, 2010, p. 763). Vigência é cláusula obrigatória de todo contrato, que só terá validade e eficácia após assinado pelas partes contratantes e publicado o respectivo extrato na imprensa oficial (TCU, 2010, p. 763).

58 DURAÇÃO DOS CONTRATOS No prazo de vigência contratual não deve estar incluído o prazo de garantia, tendo em vista que esse direito se mantém após a conclusão do objeto contratado (TCU, 2010, p. 763). A vigência dos contratos administrativos, em regra, está limitada aos respectivos créditos orçamentários (art. 57), ou seja, vigoram até 31 de dezembro do exercício financeiro em que foram formalizados, independentemente do início. (TCU, 2010).

59 DURAÇÃO DOS CONTRATOS A art. 57 da lei nº 8.666/93 admite ultrapassar a vigência dos respectivos créditos orçamentários, nas seguintes situações: projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

60 DURAÇÃO DOS CONTRATOS prestação de serviços de natureza contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

61 DURAÇÃO DOS CONTRATOS hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. É vedada pela Lei de Licitações assinatura de contrato com prazo de vigência indeterminado (TCU, 2010, p. 764).

62 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS Motivos para prorrogação de prazos contratuais (art. 57, 1º, I a VI): alteração do projeto ou especificações, pela Administração; superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato; interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

63 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos pela Lei nº 8.666/93; impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento recente à sua ocorrência;

64 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

65 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato (art. 57, 2º). Admite-se também prorrogação de prazos de início das etapas de execução, de conclusão e de entrega do objeto contratual, desde que mantidas as demais cláusulas do contrato e preservado o equilíbrio econômico-financeiro da avença (TCU, 2010, p. 765).

66 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS Segundo TCU (2010) é necessário que toda e qualquer prorrogação de prazo contratual observe, pelo menos, os seguintes pressupostos: existência de previsão para prorrogação no edital e no contrato; objeto e escopo do contrato inalterados pela prorrogação; interesse da Administração e do contratado declarados expressamente;

67 PRORROGAÇÃO DE PRAZOS CONTRATUAIS vantajosidade da prorrogação devidamente justificada nos autos do processo administrativo; manutenção das condições de habilitação pelo contratado; preço contratado compatível com o mercado fornecedor do objeto contratado. Não se prorroga contrato com prazo de vigência expirado, ainda que por um dia apenas. Celebra-se novo contrato (TCU, 2010, p. 766).

68 PUBLICIDADE DOS CONTRATOS Publicação resumida dos respectivos extratos na imprensa oficial, qualquer que seja o valor envolvido, ainda que se trate de contrato sem ônus, constitui condição indispensável para eficácia do contrato e aditamentos (TCU, 2010, p. 775).

69 PUBLICIDADE DOS CONTRATOS A publicação do extrato de contrato será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, e a imprensa oficial tem vinte dias para efetivála (art. 61, único). No pregão, o extrato do contrato deve ser publicado no prazo de até vinte dias da data de assinatura do contrato (TCU, 2010, p. 776).

70 PUBLICIDADE DOS CONTRATOS Elementos mínimos do extrato de contrato (Decreto nº /1986, art. 33, 2º): espécie; resumo do objeto do contrato; modalidade de licitação ou, se for o caso, fundamento legal da dispensa ou inexigibilidade; crédito pelo qual correrá a despesa; número e data do empenho da despesa; valor do contrato ou valor a ser pago no exercício corrente e em cada um dos subsequentes, se for o caso; prazo de vigência; data de assinatura do contrato.

71 EXECUÇÃO DOS CONTRATOS Tanto a Administração quanto o contratado devem cumprir fielmente as regras contratuais e as normas da Lei de Licitações e Contratos Administrativos (TCU, 2010, p. 778). Não cumprimento de disposições legais, total ou parcialmente, pode levar à rescisão do contrato, respondendo o culpado pelas conseqüências que poderão advir desse ato (TCU, 2010, p. 778).

72 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos (TCU, 2010, p. 780). Acompanhamento e fiscalização de contrato são medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse público (TCU, 2010, p. 780).

73 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. 1º O representante da Administração anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. 2º As decisões e providências que ultrapassarem a competência do representante deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das medidas convenientes.

74 ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO O representante da Administração deve anotar em registro próprio as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas, falhas ou defeitos observados. As anotações efetuadas constituem importante ferramenta de acompanhamento e fiscalização da execução contratual (TCU, 2010). O contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato (art. 68).

75 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Contrato firmado entre as partes pode ser alterado nos casos previstos no art. 65 da Lei no 8.666/1993, desde que haja interesse da Administração e satisfação do interesse público (TCU, 2010, p. 800). Para que as modificações sejam consideradas válidas, devem ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade competente para celebrar o contrato (TCU, 2010, p ).

76 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Alteração unilateral: feitas exclusivamente pela Administração. Alteração qualitativa modificações no projeto ou nas especificações para melhor adequação técnica aos objetivos da Administração. Alteração quantitativa modificações do valor do contrato em razão de acréscimo ou diminuição nos quantitativos do objeto.

77 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Alteração por acordo Quando for conveniente substituir a garantia efetuada para a execução do contrato; Por necessidade de modificar o regime de fornecimento do bem, de execução da obra ou de prestação do serviço, quando evidenciado tecnicamente que os termos originais do contrato não se aplicam mais;

78 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Alteração por acordo Quando houver a necessidade de modificar a forma de pagamento, por imposição de circunstâncias que surgirem após a assinatura do contrato, devendo ser mantido o valor inicial atualizado. Para restabelecer a relação inicialmente pactuada, que objetive a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato;

79 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Não se admite modificação do contrato, ainda que por mútuo acordo entre as partes, que importe alteração radical dos termos iniciais ou acarrete frustração aos princípios da isonomia e da obrigatoriedade de licitação (TCU, 2010, p. 802). As alterações contratuais devem ser formalizadas por meio de termo de aditamento (em alguns casos por apostila).

80 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Acréscimos e supressões (art. 65, 1º) Até 25% de acréscimos e supressões para fornecimento, obras e serviços. Até 50% de acréscimos para reforma de edifício ou de equipamento. Qualquer percentual de acréscimo ou supressão será calculado sobre o valor inicial do contrato devidamente atualizado (TCU, 2010, p. 803).

81 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos pela Lei de Licitações. Acima dos percentuais legais aceitos, são permitidas apenas supressões resultantes de acordos celebrados entre as partes. Essa é a regra (TCU, 2010, p. 803). Na hipótese de acréscimo, é necessário que o gestor verifique se os preços contratados continuam compatíveis com os de mercado e vantajosos para a Administração (TCU, 2010, p. 804).

82 ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS Antes da efetivação de aditamento ao contrato, em qualquer dos casos de acréscimo ou supressão, fora dos limites, deve haver expressa concordância do contratado (TCU, 2010, p. 840). Poderão ser modificados os prazos de execução do objeto em função de aumento ou diminuição de quantitativos contratados. Assim, a alteração dos prazos poderá ocorrer para mais ou para menos, proporcionalmente ao percentual aplicado (TCU, 2010, p. 804).

83 EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO Manutenção das condições de pagamento estabelecidas inicialmente no contrato, de maneira que se mantenha estável a relação entre as obrigações do contratado e a justa retribuição da Administração pelo fornecimento de bem, execução de obra ou prestação de serviço (TCU, 2010, p. 811). Assegurado pelo art. 37, XXI, da CF/88: [...] mantidas as condições efetivas da proposta [...]

84 EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO Segundo TCU (2010) para autorização e concessão do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato solicitado pelo contratado, a Administração precisa verificar: os custos dos itens constantes da proposta contratada, em confronto com a planilha de custos que deve acompanhar a solicitação de reequilíbrio; ocorrência de fato imprevisível, ou previsível porém de consequências incalculáveis, que justifique modificações do contrato para mais ou para menos.

85 EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO [...] ao encaminhar à Administração pedido de reequilíbrio econômico-financeiro, deve o contratado demonstrar quais itens da planilha de custos estão economicamente defasados e que estão ocasionando desequilíbrio do contrato (TCU, 2010, p. 812); Reequilíbrio econômico-financeiro não está vinculado a qualquer índice de preço (TCU, 2010, p. 812).

86 INEXECUÇÃO DO CONTRATO Inexecução total ou parcial do contrato é o descumprimento parcial ou total de sua cláusulas (NASCIMENTO, 2007, p. 141). A inexecução trata-se de caso excepcional que acarreta a rescisão do contrato, podendo ser caracterizada pelo descumprimento de suas cláusulas, no todo ou em parte. A inexecução poderá ser culposa ou sem culpa das partes.

87 INEXECUÇÃO DO CONTRATO

88 INEXECUÇÃO DO CONTRATO

89 INEXECUÇÃO DO CONTRATO Segundo o art. 87 da Lei nº 8.666/93 a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções: advertência; multa administrativa; suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração; declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

90 INEXECUÇÃO DO CONTRATO Além da responsabilidade administrativa, as partes poderão responder civil e criminalmente. Responsabilidade civil: ressarcimento de perdas e danos; lucros cessantes; multas moratórias; e multas compensatórias. Responsabilidade criminal: o infrator, caso a infração esteja tipificada na legislação especial ou no Código Penal, responde, também, pelo cometimento de crime licitatório ou ilícito previsto na legislação geral.

91 INEXECUÇÃO DO CONTRATO A inexecução sem culpa desonera as partes de suas responsabilidades, uma vez que os fatos que propiciaram a inexecução do contrato são estranhos à vontade do contratado (teoria da imprevisão). Teoria da imprevisão: situações imprevistas, anormais, extraordinárias, não esperadas pelos contratantes, que retardam, oneram demasiadamente o contrato ou mesmo impossibilitam sua execução (PRADO, 2011, p. 227)

92 INEXECUÇÃO DO CONTRATO Força maior e caso fortuito: acontecimentos imprevisíveis e inevitáveis, que geram a possibilidade de revisão contratual, para restabelecer o equilíbrio econômico e financeiro do contrato. Se impossível o cumprimento do acordado, haverá rescisão sem culpa das partes. Fato do príncipe: Força de ato ou medida da própria Administração, comprometendo o equilíbrio e o vigor do contrato administrativo.

93 INEXECUÇÃO DO CONTRATO Fato da Administração: [...] ordem ou omissão estatal que diretamente atinge o contrato, inviabilizando seu regular cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso (PRADO, 2011, p. 232) Interferências imprevistas: [...] são as situações preexistentes ao tempo da celebração do contrato, mas suscetíveis de descoberta apenas ao tempo da execução, desequilibrando o contrato.

94 NULIDADE DO CONTRATO É nulo o contrato quando verificada ilegalidade em quaisquer das condições avençadas (TCU, 2010, p. 814). Declaração de nulidade do contrato administrativo torna o contrato inexistente e invalida efeitos passados ou futuros (TCU, 2010, p. 814).

95 NULIDADE DO CONTRATO É dever da Administração indenizar o contratado pela parte executada do objeto e por outros prejuízos devidamente comprovados até o momento em que for declarada a nulidade (TCU, 2010, p. 814). Não cabe indenização quando for comprovada responsabilidade do contratado pelos prejuízos porventura causados (TCU, 2010, p. 814).

96 NORMAS APLICÁVEIS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Constituição Federal art. 22, XXVII e art. 37, XXI. Lei nº 8.666/1993 Define as normas gerais sobre licitações e contratos válidos para todas as esferas federativas. Lei 8.883/1994 Promoveu alterações importantes no conteúdo da Lei nº 8.666/93. Lei 8.987/1995 Disciplina as concessões e permissões de serviço público.

97 Lei /2004 Institui normas gerais para licitação e contratação de parceria públicoprivada (PPP) no âmbito dos poderes das esferas federativas CONTRATOS ADMINISTRATIVOS NORMAS APLICÁVEIS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Lei 9.637/1998 Prevê a celebração de contratos de gestão entre o governo federal e as organizações sociais. Lei 9.790/1999 Institui e disciplina o Termo de Parceria entre a União Federal e as organizações da sociedade civil de interesse público (as Oscips).

98 NORMAS APLICÁVEIS AOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS Lei /2005 Regula a celebração de consórcios públicos entre as entidades federativas. Lei /2010 Dispõe sobre normais gerais para licitação e contratação de serviços de publicidade do governo.

99 REFERÊNCIAS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da administração pública e dá outras providência. Brasil, Disponível em: < L8666cons.htm>. Acesso em: 15 mar DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2009, p GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p JUSTEN FILHO, Maçal. Curso de Direito Administrativo. 8. ed. rev., ampl. e atual. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p

100 REFERÊNCIAS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2011, p PRADO, Leandro Cadenas. Licitações e contratos: a Lei 8.666/83 simplificada. 3.ed., rev e atual. Niterói-RJ: Impetus, 2011, p TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Licitações e contratos : orientações e jurisprudência do TCU. 4. ed. rev., atual. e ampl. Brasília: TCU, Disponível em: < Acesso em: 15. mar

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