UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA SGA EM UM SÍTIO AEROPORTUÁRIO: ÊNFASE NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO TOM JOBIM/GALEÃO. Por: MOANA FERREIRA DOS SANTOS Orientador Profª. MARIA ESTHER DE ARAÚJO OLIVEIRA Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA SGA EM UM SÍTIO AEROPORTUÁRIO: ÊNFASE NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO TOM JOBIM/GALEÃO. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão Ambiental. Por: Moana Ferreira dos Santos.

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha família pelo apoio e credibilidade de sempre. Aos meus amigos e colegas de classe que sempre estiveram presentes em momentos difíceis desta jornada. A família Sampaio por tudo que fizeram para me auxiliar durante este período, em especial minha sogra, Miriam Sampaio de Lima. Aos Engenheiros da INFRAERO Bernardo Abreu Sampaio (Engenheiro Agrônomo) e Priscila da Silva Souza (Engenheira Ambiental) e a todos da Coordenadoria de Meio Ambiente da INFRAERO que me auxiliaram com material para a produção deste trabalho. A minha orientadora Prof a Maria Esther de Araújo Oliveira por sua orientação, sem a qual não conseguiria finalizar este projeto.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha família em especial minha mãe, que sempre fez, faz e fará parte da minha história, torcendo por minhas conquistas e doando tudo de si, acreditando no meu potencial sempre. E ao meu namorado Leonardo Sampaio de Lima, que fez parte de todo este período, me auxiliando quando preciso se mostrando um companheiro para todos os momentos.

5 5 RESUMO A implantação de sítios aeroportuários em grandes metrópoles se dá a necessidade do aumento da demanda de passageiros que locais com estas características abrigam. Tratando-se de um empreendimento deste porte, assim como o aumento na demanda de passageiros, o aumento da utilização dos recursos naturais cresce em padrões acentuados. Por este motivo é necessária a implantação de um sistema de gestão ambiental que padronize e estipule as necessidades deste ambiente. Com o aumento da produção de resíduos sólidos gerados no sítio aeroportuário do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), medidas mitigadoras vem sendo implantadas no que diz respeito ao reuso de matéria orgânica e seus efluentes. Projetos estes que destinam corretamente seus resíduos utilizando os com possibilidade de reutilização, e os rejeitos de fato recebendo seu devido tratamento e destinamento.

6 6 METODOLOGIA Para a conclusão deste trabalho foram analisados materiais internos da INFRAERO, como projetos executados e direcionamento a relatórios da Embrapa encontrados na internet. O desenvolvimento deste trabalho foi estimulado através de uma proposta de apresentação em um dos módulos da Universidade, onde a proposta era apresentar um sistema de gestão ambiental de qualquer empresa. Daí partiu o interesse em pesquisar bibliograficamente sobre o SGA da Infraero. A princípio foi feito um contato com a Coordenação de Meio ambiente do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), onde parte do material utilizado foi disponibilizado. O restante deste foi recebido após este primeiro contato.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Gestão de controle ambiental em Aeroportos 10 CAPÍTULO II - Sistema de gestão ambiental da INFRAERO 19 CAPÍTULO III Gerenciamento de resíduos sólidos e recursos hídricos no AIN/RJ. 29 CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39 ÍNDICE 42

8 8 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas do século XX, as preocupações com o bem estar do meio ambiente têm se tornado um alvo nas agendas de governos de vários países. Ultimamente as grandes empresas têm demonstrado maior interesse no setor ambiental, já que a população mundial apóia medidas ambientalmente corretas. A Revolução Industrial é sempre apontada como um intensificador para os problemas ligados à poluição e degradação de ambientes naturais. Porém estes ocorrem a partir das atividades humanas, e atividades assim acontecem bem antes deste período revolucionário. Efeitos adversos ao meio ambiente oriundos de atividades desenvolvidas por empresas, sejam na área de indústria ou serviços, causam sempre algum tipo de efeito nocivo, por isso deve-se haver seu devido gerenciamento. As primeiras manifestações ligadas às questões ambientais se deram a preocupação com o esgotamento dos recursos, como o caso da escassez de madeira na França. Acot denomina esses primeiros atos de defesa da natureza como proteção dos gerentes, pois não eram resultantes de uma preocupação com a natureza por ela mesma, mas o interesse em preservar os recursos do país tendo em vista sua utilização. Conforme citado por Acot, serras hidráulicas foram proibidas na Inglaterra no século XIV e leis para proteção de florestas e águas em meados do século XVII foram criadas na França, a fim de resolver questões de escassez de madeira. Os sistemas de gestão ambiental vêm com o intuito de planejar, administrar, controlar, mitigar, minimizar, e/ou evitar certos danos causados por atividades humanas. Estas atividades preventivas visam proteger os ambientes naturais de danos antrópicos. Desta forma empresas, empreendimentos, administrações, devem colocar-se como parte na solução dos problemas ambientais, mitigando impactos, apontando alternativas ecologicamente corretas, e implementar

9 9 atitudes de reuso de rejeitos, dando devido tratamento e destinação dos recursos tidos como não renováveis. Os grandes aeroportos são implantados em cidades que necessitam atender uma grande circulação de pessoas. E como em todo empreendimento, construções de grande porte e que atuem com grande atividade como o caso de sítios aeroportuários, as externalidades ambientais são causadas por vários fatores impactantes ao ambiente. Ultimamente, as práticas ambientais têm se tornado comum nos empreendimentos, e medidas mitigadoras e/ou até mesmo estratégias sustentáveis vêm sendo implantadas, visando diminuir e compensar medidas agressivas e lesivas à ambientes naturais e comunidades residentes no entorno do mesmo. Em um aeroporto, as demandas dos recursos naturais vêm aumentando com o crescimento do uso de aeronaves como meio de transporte, tido como mais seguro e ágil. A demanda de efluentes e resíduos sólidos gerados em um sítio aeroportuário vem atingindo grandes proporções. Os avanços dos serviços para fins de transporte de passageiros no Brasil e no mundo refletem no aumento destes rejeitos, que podem não estar recebendo seu devido destinamento. O estudo em si fará um levantamento das atuais condições do Aeroporto Internacional Tom Jobim / Galeão, no que diz respeito aos resíduos sólidos e efluentes. Este trabalho objetiva apresentar sistemas de gestão ambiental de outros aeroportos, definindo os sistemas de gestão existentes, de forma geral, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Tom Jobim/Galeão. Pontuando e enfatizando projetos com resíduos sólidos e recursos hídricos vigentes no sítio aeroportuário em questão, propondo medidas para futuras melhorias.

10 10 CAPÍTULO I GESTÃO DE CONTROLE AMBIENTAL EM AEROPORTOS Os sitos aeroportuários são situados principalmente nas grandes metrópoles, haja vista que, nestas regiões, a circulação de pessoas indo e vindo de um núcleo urbano a outro agrega valores comerciais e inúmeros passivos provenientes desta demanda. Por outro lado, estes empreendimentos contribuem para o crescimento das economias local e regional, atuando no desenvolvimento da região sócio-economicamente. PALHARES (2001) Tratando-se de infra-estrutura aeroportuária, ADYR (1990), expõe que esta apresenta grande importância significativa no Estado onde se inclui, possuindo utilidade econômica e política. Economicamente, a implantação de um aeroporto trás consigo diversas melhorias em infra-estrutura, promovendo ampliação em serviços, estruturação urbana, um aumento em arrecadação de impostos, valorização de imóveis das proximidades, conseqüentemente maior geração de renda nas comunidades do entorno. Em uma visão política, empreendimentos como estes possibilitam integrações internacionais, facilitando e valorizando a região de sua implantação, funcionando como atrativo turístico. Por estarem geralmente situados em grandes cidades, para a instalação de um aeroporto deve haver um planejamento considerando futuras modificações em estruturas, possíveis ampliações necessárias e benfeitorias. Segundo ADYR (1990), a integração harmoniosa de um aeroporto com o auxílio de um planejamento racional, um controle das fontes de poluição e em um plano de zoneamento da utilização dos terrenos vizinhos, deve-se sempre cogitar quanto ao seu desenvolvimento e seus possíveis efeitos sobre o meio ambiente.

11 11 Para que certos aspectos sejam discutidos, aprimorados e postos em prática, medidas e normas devem ser utilizadas para padronização dos resultados. 1.1 Padrões de Resultados OACI (Organização Internacional de Aviação Civil) Tem como missão ser um fórum global na área da aviação civil, atuando com aproximados 190 países, e visa alcançar um desenvolvimento sustentável e seguro, objetivando proteger o meio ambiente. A organização acredita que desenvolvimentos tecnológicos, melhorias nos procedimentos operacionais, planejamento do uso do solo, e medidas adotadas podem reduzir efeitos provocados pelas operações da aviação. Desta forma, seus esforços estão direcionados a limitação ou diminuição de pessoas afetadas pelos ruídos aeronáuticos, pelo impacto das emissões de gases emitidos por motores e redução dos gases de efeito estufa oriundos da aviação. (OACI, 2004) ACI (Conselho Internacional de Aeroportos) Congrega os interesses das administrações aeroportuárias, operando em aproximadamente 1640 aeroportos em vários países e territórios. A organização orienta os aeroportos sobre os efeitos adversos da poluição do ar por conseqüência da aviação, sobre a poluição sonora destas aeronaves, promove a sustentabilidade e prevenção ambiental, treinando e trocando experiências entre aeroportos de todo o mundo. (ACI, 2007) Este destaca que a sustentabilidade deve agir conjuntamente com o desenvolvimento, de forma que um não interfira no crescimento do outro, mudando hábitos antigos encontrando um balanço entre o crescimento e a proteção ao meio ambiente. (ACI, 2007) IATA (Associação Internacional de Transportadores Aéreos)

12 12 Agrega membros representantes da indústria da aviação, procurando potencializar a performace ambiental de suas atividades econômicas. Defende que o amplo contexto de desenvolvimento sustentável deve atingir um balanço entre os objetivos econômicos e sociais. (IATA, 2007) ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) É o órgão responsável por regular as atividades de aviação no Brasil, juntamente com OACI, desenvolve suas atividades em conformidade com orientações do órgão de acordo com a legislação nacional INFRAERO (Empresa Brasileira de Infra-estrutura aeroportuária) É uma empresa pública de administração indireta com vinculo a Ministério da Defesa. Responsável por 66 aeroportos e 34 terminais de logística de carga no Brasil. Suas ações refletem, embora não exclusivamente, no gerenciamento ambiental dos sítios aeroportuários do país. Em uma de suas metas ambientais, assegura: O cumprimento de normas e padrões de proteção ao meio ambiente na operação, manutenção e expansão dos aeroportos administrados pela empresa, visando a minimização e prevenção dos impactos ambientais que possam ser provados por suas atividades. (INFRAERO, 2007) A empresa possui uma política ambiental (1995) e uma estrutura organizacional específica para gerir os programas distribuídos pelos aeroportos do país. Sua Superintendência de Meio Ambiente e Energia é sediada em Brasília (DF) e prevê atendimento à legislação, ecoeficiência e educação e comunidade. Ações conjuntas e realizações em parcerias com órgãos ambientais, prefeituras, sociedade civil, dentre outros, devem funcionar para que os planos de gestão e controle do meio ambiente nos aeroportos sejam realizados de fato.

13 13 O principio ambiental da INFRAERO estabelece oito parâmetros relacionados a estas questões, que tem como compromisso o planejamento, a construção, a expansão, a operação de seus aeroportos em harmonia com o meio ambiente e a elaboração de projetos visando administrar seus sítios aeroportuários com a pretensão de minimizar os efeitos negativos de suas atividades. Coordenando suas ações junto à legislação ambiental vigente. Segundo a ANAC, dentre os planos e programas de gestão e controle devem fazer parte o plano de gerenciamento de resíduos (PGRS), definido pelo CONAMA (Resolução no005, em Agosto/93). Onde a mesma torna obrigatória a elaboração de um PGRS. Desta forma o aeroporto fica responsável pelos resíduos oriundos de suas atividades, sendo responsabilizado pela disposição final dos mesmos. O plano de gerenciamento deve ser aprovado pelos órgãos ambientais e de saúde competentes, CONAMA e ANVISA, respectivamente, sendo parte do processo de licenciamento ambiental do Aeroporto (MMA, 2006). O plano de gestão do perigo da fauna é regulamentado pelo RBHA (Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica) n 139, atende pela OACI, na Ementa 5 de seu Anexo 14, responsabilizando a autoridade aeroportuária pela minimização dos riscos de acidentes decorrentes da presença de aves no perímetro de vôo dos aeroportos (ANAC, 2007). A ANAC prevê procedimentos visando mitigar possíveis danos ambientais decorrentes de procedimentos de emergência aeronáutica, regulamentada pelo RBHA (Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica) n 139 e na Portaria 1.141/GM-5 do Comando da Aeronáutica, fazendo obrigatória administração do aeroporto. As recomendações sanitárias, no que diz respeito ao controle de proliferação de vetores nos aeroportos são executadas pela ANVISA, sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde, 4 do Art. 2 da Resolução n 1, de 26 de abril de 1999 (ANVISA, 2007). Onde são de sua competência a busca e captura de vetores no perímetro aeronáutico, a fiscalização da desinsetização de aeronaves antes e após os vôos, a inspeção de imóveis e de porão de cargas, desenvolvimento de medidas anti-artrópodes e anti-roedores, e o devido encaminhamento dos artrópodes e anti-roedores, e

14 14 inclusive direcionar os artrópodes ao laboratório de entomologia para que as espécies sejam identificadas. Os programas de controle do uso do solo no entorno dos aeroportos, são de caráter obrigatório e regulamentados pelo RBHA (Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica), n 139 que objetiva minimizar os ruídos emitidos pela atividade das aeronaves. Assim como, de acordo com a ANAC (2007), a gestão dos recursos naturais e a recuperação de áreas onde ocorreram construções e/ou ampliações devem empreender ações a fim de impedir processos erosivos e a remoção da vegetação existente. O Plano de gestão de recursos naturais, tais como água e energia, objetivam proteger a rede sanitária de abastecimento de água potável nos aeroportos e controlar a qualidade da mesma também utilizada em aeronaves (ANAC, 2007). A INFRAERO agrega alguns instrumentos de gestão e controle, obtendo programas de acompanhamento de medidas de minimização de impactos oriundos das operações de Aeroportos, estando de acordo com o artigo 9 da Resolução n 001/86 do CONAMA. Auxiliando sua regulamentação, a ISO estabelece as auditorias ambientais (ANAC, 2007). Programas de gerenciamento de redução de emissões e fornecimento de energias alternativas levam a medidas economicamente viáveis, como a cogeração a partir do gás natural, a utilização de biodiesel e o aproveitamento eólico. 1.2 Propostas Sustentáveis em Aeroportos do Mundo Práticas internacionais demonstram esforços realizados por administrações aeroportuárias no cumprimento de responsabilidades relacionadas à sustentabilidade (ACI, 2007) Uso de Combustíveis e Energia Alternativos No Aeroporto de Frankfurt na Alemanha, foi dado inicio a testes em dois veículos movidos a hidrogênio através de um programa de testes co-financiado pela União Européia, iniciados em 2007 com pretensão de término em 2009.

15 15 No Aeroporto de Phoenix nos Estados Unidos, vem sendo utilizado gás como combustível para os veículos de transporte interno, incluindo ônibus que fazem o trânsito intermodal e ao centro de aluguel de carros, desde A gestão do Aeroporto providenciou modificações nos contratos com vans e taxistas para que seus veículos também aderissem a este tipo de abastecimento. Em Los Angeles, o Aeroporto destina toneladas de resíduos orgânicos provenientes de alimentos descartados para a produção do gás metano que é transformado em eletricidade. Também no Estados Unidos, o Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth adotou uma melhoria tecnológica em sua planta de energia, obtendo a redução de aproximadamente 90% da emissão de óxido de nitrogênio e substituindo quase por total sua frota de veículos por unidades de baixo nível de emissão de gases ou utilização de combustíveis alternativos. No Aeroporto de Hong Kong na China, a autoridade aeroportuária providenciou a substituição dos veículos de sua frota por unidades de baixa emissão de gases e/ou pelos de abastecimento de combustíveis alternativos. No Reino Unido, o Aeroporto de BAA estipulou uma meta de redução de emissão de gases poluentes, reduzindo 15% de seus níveis emitidos em 10 anos mesmo diante de uma proposta de crescimento de 70% na demanda de passageiros. Suas ações foram através de utilização de fontes de energias renováveis, do aumento da eficiência energética e no investimento de transportes públicos, inibindo a utilização de automóveis particulares. Em relação a emissões de gases, o Aeroporto de Estocolmo na Suécia, foi adotada uma política de redução de emissão de gases dióxido de carbono com base em medidas compensatórias, onde quando a redução de emissões se torna inviável em alguma área, outras áreas contribuem com esta parcela de redução. Na Espanha, o Aeroporto de La Palma foi o primeiro sítio aeroportuário espanhol a iniciar a produção de energia eólica, produzindo em 7 meses o equivalente à 943MWh, resultando em uma economia de 34mil euros, tornando-se a maior parcela energética consumida pelo setor Redução da Poluição Sonora

16 16 No Aeroporto de Oakland nos Estados Unidos, foi estabelecido um programa de isolamento acústico das residências e escolas que se encontram dentro da zona de ruído sofrendo com níveis acima dos aceitáveis. Em Detroid, foi criado um programa de isolamento residencial à poluição sonora, e como medidas foram implantadas barreiras antiruídos no perímetro do aeroporto. Imóveis anteriormente muito impactados com estas emissões foram adquiridos a preço de mercado, foram realizadas modificações nos procedimentos de controle de tráfego aéreo, estabelecendo regras para o uso das pistas de pouso e decolagem, e consequentemente dos procedimentos operacionais das aeronaves ao solo. Modificações em residências podem variar de janelas com proteção acústica, isolamentos de forros, a estruturas de aquecimento e ar condicionado, a fim de permitir que os proprietários possam manter as janelas fechadas bloqueando a infiltração de barulho. No Aeroporto de Hamburgo na Alemanha, as companhias aéreas pagam valores de tarifas de pouso de acordo com o peso e a capacidade que cada aeronave tem de emitir ruídos. Na Áustria, Aeroporto de Vienna, foi realizado um trabalho junto a governos e sociedade civil onde a todos tornaram-se parte no que diz respeito a decisões relacionadas a operações de aeronaves em rotas noturnas e prevenção de construções que apresentassem possibilidade de emitir altos índices de ruídos Reuso e Reciclagem No Reino Unido, Aeroporto de Stansted, é utilizado desde 2003 o método de reciclar e compostar a grama cortada de diversas áreas do aeroporto, fazendo com que após o processo de maturação (em média 5 semanas) o material resultante seja utilizado como fertilizante. Nos Estados Unidos, Aeroporto de Seattle-Tacoma, mensalmente são enviados aproximadamente 12 toneladas de café para uma estação de compostagem, montante este que anos antes totalizava 2 toneladas ao mês. No Aeroporto de Auckland na Nova Zelândia, foi implementado um sistema de drenagem da água da chuva que passa por um processo forçado

17 17 de tratamento dentro de uma tubulação, pois muitas vezes esta água recebe agentes contaminantes e resíduos de óleo. Ao fim do processo, esta água é devolvida à baia, porém sem impurezas. Tratando-se de reuso de água, no Aeroporto de Atenas na Grécia, a água da chuva é recolhida e utilizada em plantas para a irrigação seguindo um programa de reciclagem nos moldes do princípio poluidor pagador Educação Ambiental Na França, o Aeroporto de Paris formou uma congregação da comunidade aeroportuária e a sua administração, o Environment Partners Club (2003). E tem como finalidade a implementação de um plano de gerenciamento ambiental fundamentado pela educação ambiental. Esta iniciativa faz com que este sítio aeroportuário seja conhecido como Environmental friendly. Também no Aeroporto de Chicago (Estados Unidos), foram instalados quiosques temporários com a finalidade de promover a educação ambiental de passageiros e membros da comunidade, envolvendo-os num processo educativo com entrega de cartilhas demonstrando formas de vida ecologicamente corretas, abordando o reuso de materiais, o uso do transporte público, dentre outras. 1.3 Propostas Ambientais em Aeroportos do Brasil Experiências em aeroportos Nacionais vêm sendo realizadas pela INFRAERO (2007) e alternativas semellhantes às internacionais já tem sido implementadas em alguns dos grandes Aeroportos brasileiros. Um breve histórico demonstra estas atitudes. Parcerias vêm sendo providenciadas, onde desde 2001, junto a Embrapa Solos, o Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), recebeu suporte técnico à realização de diagnósticos, análises de resultados, revisão de projetos e apoio técnico especializado na recuperação de áreas degradadas. A implantação de um Plano de Gerenciamento de riscos evita e orienta a prevenção de contaminação dos recursos hídricos para abastecimento humano, assim como riscos de incêndios e explosões, impedindo a

18 18 contaminação do solo e pontuando cuidados primordiais para o manuseio de produtos perigosos. Equipamentos causadores de grandes níveis de emissões de poluentes estão sendo substituídos. E apostas em energias alternativas fazem parte de mais uma parceria da INFRAERO e a COPPE/RJ, onde outras possibilidades de combustíveis são estudadas para substituir o mais poluente. Uma parceria firmada com a Agência Nacional de Águas visa elaboração e implementação de projetos que contribuam com a sustentabilidade hídrica dos sítios aeroportuários brasileiros. De acordo com os padrões internacionais, a INFRAERO gerencia seus aeroportos tendo como missão atender à legislação ambiental pertinente, seguindo seus princípios ambientais e atuando na minimização de seus conseqüentes efeitos nocivos, conforme apresentado em seu Sistema de Gestão Ambiental.

19 19 CAPÍTULO II SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA INFRAERO 2.1 Princípios Ambientais A INFRAERO é uma Empresa consciente das responsabilidades que a envolve, pois o funcionamento de aeroportos pode apresentar uma série de riscos no que diz respeito ao meio ambiente. Desta forma a Empresa visa aquilatar possíveis danos causados a partir da operação dos sítios aeroportuários administrados pela mesma. Os princípios ambientais da Empresa refletem o compromisso em planejar, projetar, construir, expandir e operar seus aeroportos em harmonia com o ambiente que o cerca. E para isso conta com uma comissão de gestão ambiental que tem como premissa assegurar o cumprimento de normas e padrões de proteção ao meio ambiente desde a implantação de seus aeroportos até as fases de futura expansão. A INFRAERO obtém uma Política Ambiental própria que funciona como norteadora em todas as fases de seus projetos, e seus preceitos atuam em conformidade com leis e regulamentos ambientais nacionais e internacionais. Para que as diretrizes estejam de acordo com esta Política Ambiental, estruturas organizacionais foram instituídas na sede da empresa, em Superintendências Regionais e em alguns aeroportos. A Superintendência de Meio Ambiente, localizada na sede da Infraero, tem missão de planejar, normatizar e gerir programas ambientais em âmbito nacional, além de acompanhar e apoiar as ações das Superintendências Regionais e aeroportos na gestão desses programas (INFRAERO, 2007). 2.2 SGA da INFRAERO

20 20 O Sistema de Gestão Ambiental é fundamentado em três linhas de programas e ações ambientais: O atendimento à legislação, a Ecoeficiência e a Educação e comunicação. O primeiro é baseado no constante acompanhamento dos processos de licenciamento dos aeroportos, visando o cumprimento da legislação ambiental. A Ecoeficiência prioriza o uso eficaz dos recursos naturais, a redução dos custos e o aumento da produtividade, contando com projetos para melhoria no desempenho ambiental de suas atividades. Na Educação e comunicação a empresa desenvolve campanhas de educação ambiental dentro e fora dos aeroportos, visando sensibilizar o público interno e externo da empresa quanto às questões ambientais envolvidas Programa de Licenciamento A Infraero assegura que todos os aeroportos administrados pela mesma encontram-se em conformidade com as legislações brasileiras. Este programa mantêm as licenças de operação dos aeroportos da empresa e a promoção de empreendimentos com suas devidas licenças ambientais de acordo com seus esforços. Em caso de ampliações de grande porte em alguns destes sítios aeroportuários, ocorre um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) conjuntamente com o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a fim de que o órgão ambiental emita a Licença necessária para o caso em questão Programa de Recursos Hídricos A maior das intenções no que diz respeito a utilização consciente deste tipo de recurso é promover o uso racional da água em seus aeroportos. Desta forma a ação mais empregada é a redução do consumo, juntamente com a utilização de tecnologias em suas novas construções e mais eficiência em suas instalações antigas. A fim de cumprir estas finalidades, a Infraero formaliza parcerias com instituições governamentais e de ensino e pesquisa. Cabe como exemplo citar a Chamada Pública Água em Aeroportos, onde junto a Financiadora de

21 21 Estudos e Projetos (FINEP), obtêm um Termo de Convênio de Cooperação Técnica, Científica e Financeira, cuja parceria resultou em oito projetos em aeroportos distintos. A Empresa tem um Termo de Cooperação Técnica com a Agência Nacional de Águas (ANA), onde objetiva criar e veicular campanhas publicitárias de divulgação do uso racional das águas, desenvolvendo ações que conservem seus recursos hídricos. Em seus empreendimentos são empregados a redução do consumo de água, a reutilização captando e reaproveitando a água da chuva para fins não potáveis, e a reciclagem avaliando a possibilidade de tratamento de seus efluentes utilizando-os para fins não potáveis Programa de Resíduos Como em todo programa de gerenciamento de resíduos, a Infraero visa dar seu tratamento adequado estando em acordo com a legislação vigente, promovendo práticas de minimização de impactos gerados pela disposição destes resíduos inadequadamente, consequentemente reduzindo custos com o emprego de projetos e ações fazendo parte de seus projetos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. A implantação da Coleta Seletiva nos aeroportos tem como finalidade dar destinação ambientalmente correta aos resíduos recicláveis por meio das Cooperativas de Catadores de Lixo, que objetivam revende-los para fins recicláveis. A Coleta Seletiva na INFRAERO começou oficialmente com a constituição das Comissões da Coleta Seletiva exigida no Decreto de 25 de outubro de 2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências. (INFRAERO, 2007) Atualmente, mais da metade de seus aeroportos realizam as coletas seletivas, promovendo a devida destinação à estes resíduos.

22 Ruído Aeronáutico Conforme cartilha dos Princípios Ambientais (INFRAERO 2003), a empresa reconhece que este passivo ambiental é um dos principais provenientes de suas operações, já que são ruídos resultantes das atividades operacionais de aeronaves. Por este fato, a geração destes ruídos é controlada em sua fonte de forma que devem ser fiscalizadas e zoneadas áreas do entorno dos aeroportos, visando minimizar este agravante. Como cada sítio aeroportuário possui suas particularidades referindo-se as suas áreas de influência, não é estabelecido um padrão em medidas a serem tomadas, medidas diferenciadas são tomadas a nível local, objetivando melhores resultados. No que diz respeito às estratégias adotadas, alternativas são frequentemente propostas, com fundamentação em estudos técnico-científicos, realizados através de parcerias com Instituições de Pesquisa em empresas especializadas em ruídos atuantes no mercado (INFRAERO, 2003). Levando em consideração as devidas competências, a fiscalização do uso do solo do entorno de um sítio aeroportuário tem como premissa articular com prefeituras locais, com o propósito de restringir o uso deste solo conforme definição do Plano de Zoneamento de Ruído (PZR). Quatro grandes linhas de atuação devem ser levadas em conta pelos órgãos de aviação no gerenciamento do ruído aeronáutico: a redução do ruído na fonte geradora, a adaptação dos procedimentos de pouso e decolagem para a realidade de cada aeroporto, a restrição da operação de aeronaves em determinados períodos e a fiscalização da ocupação do solo no entorno do sítio aeroportuário (providência que cabe ao poder público municipal). (INFRAERO, 2007) A implantação de um moderno Sistema de Monitoramento de Ruídos composto por unidades fixas de monitoramento localizadas em áreas estratégicas, já está implantado de dois grandes aeroportos do país. Este sistema permite a identificação de vôos causadores de impactos sonoros na malha urbana, onde os órgãos pertinentes a aviação civil deveram alterar rotas

23 23 de suas aeronaves visando minimizar os danos obtidos através de sua operação. Frequentemente, estudos realizados municiam a empresa com dados significativos sobre o impacto gerado por ruídos em seus aeroportos Programa Riscos Ambientais Este programa tem como meta prevenir, mitigar e controlar os riscos possíveis e prováveis de contaminação do homem e do meio ambiente, causados pelo acondicionamento, transporte, manuseio e uso inadequado de produtos considerados perigosos. (INFRAERO, 2007) As análises de riscos trazem recomendações quanto à mitigação de riscos e sua eliminação, onde todos os dados coletados são registrados no banco de dados da Infraero. Riscos associados a alguma atividade especifica, vivenciam um monitoramento freqüente, principalmente as atividades ligada ao abastecimento das aeronaves, o armazenamento de cargas perigosas e combustíveis, a manipulação do gás liquefeito de petróleo (GLP), os sistemas de drenagem pluvial e os sistemas de refrigeração Programa Emissões Baseado em definições de alterações nas características físicas, químicas e biológicas da atmosfera, pode-se definir os níveis de poluição do ar. Há poluição quando estas alterações do ar resultam em danos potenciais e/ou reais, onde dentro deste conceito pressupõe-se que há uma referência e ar não poluído para definir-se uma atmosfera poluída. Este nível de referência é denominado Padrão de Qualidade do Ar. Com o intuito de enquadrar-se neste padrão, a Infraero conduz um programa de Gerenciamento de Emissões Atmosféricas, que tem como objetivo mitigar possíveis impactos oriundos de suas atividades, desde o tráfego de veículos de apoio até o tráfego de aeronaves.

24 24 É prioridade da empresa estabelecer uma metodologia de análise de poluentes, com o objetivo de diferenciar a contribuição do sítio aeroportuário daquela proveniente do tráfego de veículos nas vias do entorno. Para isto, as emissões aeroportuárias deverão ser caracterizadas por meio de um inventário de emissões. A partir dos dados coletados, novas ações poderão ser aplicadas, para monitorar, controlar e reduzir os poluentes atmosféricos. (INFRAERO, 2007) Encontra-se em desenvolvimento uma ferramenta que permite realizar o levantamento do consumo do combustível da frota cativa e os cálculos de emissões de CO². Desta forma é feito o acompanhamento de resultados concretos. A empresa tem a intenção de desenvolver outros estudos no sentido de contribuir para a gestão destes poluentes através de inventários de emissões atmosféricas, e estudos de viabilidade para a implementação de Utilidades Fixas para as aeronaves estacionadas, objetivando fornecer ar comprimido, ar condicionado, água potável e energia Programa Fauna O principal problema relacionado a fauna no entorno de sítios aeroportuários é o risco que animais apresentam em uma possível colisão com aeronaves. Desta forma, a empresa atua na redução de fatores atrativos da fauna por meio de ações internas e externas dos aeroportos. Estas articulações envolvem autoridades ambientais, autoridades no âmbito da aviação civil, Ministério Público, Administração Pública, comunidade do entorno, dentre outros. A Infraero firmou Convênio com o Centro de Desenvolvimento Tecnológico CDT/UnB Universidade de Brasília para avaliação e execução de ações para redução dos fatores atrativos da fauna. Planos de Manejo da Fauna estão sendo desenvolvidos nos dez aeroportos mais críticos da empresa e o sucesso do programa vem sendo monitorado cientificamente por testes estatísticos, a fim de se identificar a efetividade das ações propostas. (INFRAERO, 2007) A empresa formulou uma cartilha que contem informações sobre Como fotografar aves mortas envolvidas em colisão com aeronaves. Que auxilia na identificação de espécies que habitam o entorno dos aeroportos facilitando

25 25 algumas ações de prevenção destes riscos Programa Solos e Flora A realização de obras costuma movimentar grandes volumes de terra, originados por cortes no solo e aterros. Por se tratar de grandes empreendimentos, os sítios aeroportuários necessitam de grandes modificações na área de implantação para que os mesmos entrem em operação. Causando assim diferenciação do ambiente antigo, desequilibrando as características anteriores do solo e da flora local, proporcionando processos erosivos. Com o propósito de mitigar e corrigir possíveis danos, a Infraero atende à condicionantes de licenciamento, minimizando e eliminado processos erosivos de pontos afetados pela erosão no Aeroporto Internacional Tom Jobim Galeão. Conforme estudo (EMBRAPA, 2004), uma parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento, e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) permitiu a implantação de um trabalho de recuperação de área degradada no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Tom Jobim). Esta parceria atua em dezenove diferentes aeroportos do Brasil. O projeto de RAD (recuperação de áreas degradadas), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, teve como objeto de estudo o processo de recuperação da voçoroca do Morro do Radar, uma área equivalente a 800 m² (EMBRAPA, 2001). Por meio destas parcerias, a Infraero busca novas tecnologias de baixo custo, prioriza material disponível na própria área, criando a identificação de novas áreas degradadas de solo e flora, recuperando-as de maneira contínua em seus aeroportos Programa Energia Gestão de Energia

26 26 A Infraero utiliza uma ferramenta de gerenciamento de sua energia, através do Sistema Informatizado de Gestão de Energia Elétrica, onde obtém o acompanhamento de todo consumo de energia de seus aeroportos. Desta forma, é possível mensurar o quanto em GWh é consumido de energia pela empresa por ano, o quanto cada um de seus aeroportos consome, dentre outras informações desta categoria Energia Hídrica Junto a Prefeitura e a CEMIG, a Infraero em 2010, deu início às tratativas para a implantação de CGH (Central Geradora Hidrelétrica) em um de seus aeroportos (BH-Pampulha). Este projeto encontra-se em fase de viabilização técnica e econômica Energia Solar A empresa estuda em um levantamento, a possibilidade de implantação de projetos e instalação de geradores de energia solar fotovoltaicos, avaliando sua viabilidade técnica e econômica. Visando utilizá-los como fonte alternativa de energia Programa Sustentabilidade Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é o mesmo que "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". E desenvolver a sustentabilidade é promover melhores condições para as atuais gerações sem prejudicar o meio ambiente de gerações futuras. A crescente demanda no mercado da aviação civil gera um acréscimo nas necessidades de crescimento e ampliação dos aeroportos, o que objetiva execução de melhorias físicas, obras para ampliação, dentre outras. Devido a eventos a nível mundial, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, alguns aeroportos necessitarão de melhorias em suas estruturas e em algum caso isolado da construção de novos aeroportos.

27 27 Seguindo deste principio, algumas correções e implantações de sustentabilidade podem ser desenvolvidas, tornando-os ecologicamente corretos, com uma economia viável e com o aspecto social justo. A Infraero incorporou uma série de requisitos ambientais de sustentabilidade em documentos internos que reúnem os critérios para a elaboração de Projetos Básicos. A partir de então, os profissionais da Infraero estão conscientizados sobre necessidade de considerar os requisitos de sustentabilidade como tema obrigatório nos trabalhos desenvolvidos. (INFRAERO, 2007) Os requisitos ambientais da empresa são atualizados e possuem diretrizes que priorizam o reuso da água, utilização de novos materiais de construção civil, utilização de energia alternativa, e maior eficiência nos sistemas de climatização e iluminação. Outro ponto importante é que a empresa possui um Plano de Controle Ambiental de Obras, onde os impactos gerados pelas mesmas são minimizados. Minimização esta baseada em um conjunto de ações, cuja documentação é integrada aos termos de contratação de serviços e implementação de empreendimentos Programa Treinamento e Capacitação As ações e projetos relacionados a capacitação e treinamento, tem como público alvo os residentes do entorno de aeroportos, funcionários e usuários. Sendo os mesmos desenvolvidos pela sede da Infraero, Superintendências Regionais e nos próprios aeroportos em questão. Os setores de meio ambiente da Infraero possuem um corpo técnico em treinamentos, com o objetivo de reciclar e trazer capacitação aos seus funcionários. Estas atividades promovem aos empregados atuantes em áreas diretamente envolvidas, receberem cursos corporativos específicos sobre o tema, além de incentivos das Superintendências Regionais e dos aeroportos para participação em eventos como encontros, seminários e congressos.

28 28 Levando os Programas Ambientais da Infraero em consideração, o setor de gerenciamento de resíduos sólidos da empresa encontra-se em maior atuação quali-quantitativa. Devendo assim, estas atividades e estudos realizados serem necessariamente mais discutido.

29 29 CAPÍTULO III GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E RECURSOS HÍDRICOS NO AIN/RJ 3.1 A Legislação Por meio da Superintendência de Meio Ambiente e sob a supervisão da Coordenação do Programa Fauna, Riscos Ambientais e Resíduos, a Infraero desenvolve o Gerenciamento de Resíduos Sólidos com o intuito de viabilizar o manejo de seus resíduos gerados no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) adequadamente, sempre em consonância com a legislação vigente, priorizando a minimização de seus custos e a redução da poluição proveniente do descarte mal gerenciado destes resíduos. A gestão de resíduos sólidos no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), desde as fases de implantação onde há descarte de materiais de sobra das obras, resíduos oleosos de manutenção, dentre outros, receberam e recebem seu devido tratamento. Em sua operação quanto ao descarte correto de seus resíduos, são obedecidas às normas da Resolução CONAMA nº 5, de 05/08/1993 e CONAMA n 6 de 19/09/1991, incluindo o sistema de tratamento destes resíduos (incineração, microondas, etc). Art. 1 Fica desobrigada a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos internacionais. (CONAMA 006/91) Em relação às normas e regulamentos os instrumentos reguladores identificados foram, dentre as Resoluções CONAMA, a Lei /2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Decreto 7.404/2010 que Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Juntamente com RDC

30 30 ANVISA nº 56/2008 que regulamenta as práticas sanitárias no gerenciamento dos resíduos sólidos nas áreas dos portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados. As Diretrizes do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional VIGIAGRO nº 36/2006 Manual da Vigilância Agropecuária Internacional, sessão XII e o Decreto 5940/2006 que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta e sua destinação às associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. O controle destes resíduos é executado pela Infraero que são informadas pelas companhias aéreas em relação a quantidades destes rejeitos. A organização é maior através da fiscalização da ANVISA e da VIGIAGRO que exigem um controle do manejo dos resíduos sólidos pelas empresas coletoras, desde o transporte até o destino final, das companhias aéreas de passageiros e cargas e da própria Infraero. Embora não sejam informadas quantidades, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos informa que é possível identificar o total de resíduos gerados, data de implantação dos planos de gerenciamento, número de incineradores e autoclaves em funcionamento, pilhas e baterias coletadas anualmente em unidades ou peso, volume de filtros, óleos lubrificantes em m³ e combustíveis e suas embalagens, resíduos eletrônicos, materiais de expediente, resíduos de construção civil, podas de árvores, resíduos de manutenção das aeronaves e os encaminhados para coleta seletiva. O aeroporto em questão está entre quatro aeroportos do país com maior produção de resíduos sólidos, junto aos Aeroportos de Guarulhos (SP), Salvador (BA) e Manaus (AM). O tratamento dos efluentes líquidos nas fases desde a instalação (canteiro de obras) até a fase de operação, obedece à Portaria FUNASA Nº 1477 de 20/08/2002, que prevê critério único para a definição de responsabilidades na administração sanitária, em pontos e terminais de fronteira e em portos e aeroportos, de dejetos líquidos e águas servidas, coletados em meios de transporte. Com isso a necessidade de ações e procedimentos.

31 Projetos Implementados No Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), alguns projetos estabelecidos em parceria com a INFRAERO e outras instituições públicas e privadas, encontram-se ou finalizaram sua atuação, principalmente no que diz respeito ao reuso e direcionamento devido de seus resíduos sólidos. Foi percebido que em sua maioria, estes estudos são desenvolvidos em área própria do sítio aeroportuário, e o material resultante é analisado e testado em áreas consideradas degradadas. Por tanto são transformados rejeitos em matéria orgânica utilizável na recuperação de áreas do próprio aeroporto Gerenciamento de Resíduos Sólidos Junto a Embrapa Solos, parceria que deu início em novembro de 2000, estudos relacionados ao reuso de materiais tem minimizado o impacto gerado pelo descarte de grandes quantidades de resíduos. De acordo com os resultados do Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento N 50 (EMBRAPA, 2004) Produção de Adubos Orgânicos a partir da Compostagem dos Resíduos da Manutenção da Área Gramada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a utilização de aparas de grama (Foto 1) pode ser um grande aliado na recuperação de áreas degradadas, levando em consideração que este material seria descartado. Foto 1: Pilhas de aparas de grama em processo de compostagem. Fonte: Infraero, 2010.

32 32 Com uma área de aproximadamente dezoito (18) km², o serviço de apara de grama no aeroporto gera diariamente quatorze (14,0) toneladas deste material, oriunda da manutenção das áreas gramadas da pista de pouso e adjacências (SAMPAIO, 2011). Neste trabalho foi avaliado o processo de compostagem de aparas de grama resultantes da manutenção dos gramados do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. O processo foi conduzido em ambiente protegido, utilizando as aparas de grama como única fonte de matéria orgânica. Os tratamentos consistiram no uso de uréia, fosfato natural e ácido pirolenhoso. As pilhas de compostagem tiveram a umidade, temperatura, ph e condutividade elétrica monitorados durante todo o processo. Após 82 dias o composto foi considerado maduro e foram retiradas amostras para caracterização química e física. Os resultados indicaram que é possível produzir fertilizantes orgânicos de boa qualidade a partir de aparas de grama. A produção de adubos orgânicos a partir de aparas de grama representa uma boa perspectiva para o desenvolvimento da agricultura urbana, uma vez considerada a grande disponibilidade destes resíduos nas grandes cidades. (EMBRAPA, 2004) Segundo resultados obtidos neste trabalho, é possível produzir um composto de boa qualidade utilizando-se somente aparas de grama como fonte de matéria orgânica. Uma usina de compostagem nestes padrões e utilizando somente os resíduos de manutenção dos gramados do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, tem como resultado uma produção mensal de cerca de 60 toneladas de composto orgânico dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura para este tipo de material resultante (Instrução Normativa n 15 22/12/2004). Estes resíduos de aparas de grama em grandes centros urbanos representam um material com grande potencial para produção de adubos orgânicos, o que resulta numa maior disponibilidade de insumos para a agricultura urbana e periurbana e significa uma menor pressão sobre os aterros sanitários devido ao reuso destes resíduos. (EMBRAPA, 2004) Com o devido tratamento estas aparas se tornam adubo orgânico de qualidade, e são utilizados em outros projetos no mesmo sítio aeroportuário, como exemplo o RAD, citado no capítulo anterior.

33 33 Outro projeto aplicado, também desenvolvido em parceria com a Embrapa Solos e descrito no Boletim de Desenvolvimento e Pesquisa N 34 (EMBRAPA, 2003), foi o Uso do Lodo de Esgoto na Revegetação de Área Degradada do Entorno do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. (Foto 2) A utilização do lodo de esgoto para fins agrícolas e florestais tem se apresentado como a alternativa mais adequada para a sua disposição final, tanto do ponto de vista ambiental quanto do agronômico, principalmente em processos de recuperação de áreas degradadas, pois transforma um rejeito em importante insumo agrícola. Este trabalho apresentou como objetivo principal verificar a viabilidade da aplicação do lodo produzido pela Estação de Tratamento de Esgoto do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (ETAR-APOIO) no processo de revegetação de uma área degradada, denominada Jazida do Itacolomi, situada na área patrimonial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. (EMBRAPA, 2003) No processo de adição de lodo de esgoto nas espécies experimentais (Mimosa caesalpiniifolia e Mimosa bimucronata), os resultados obtidos indicaram que a introdução do lodo de esgoto em determinadas condições estabelecidas pelo estudo, provaram que na recuperação de áreas degradadas esta iniciativa pode tornar-se uma alternativa viável para a disposição final do lodo de esgoto. Foto 2: Estação de Tratamento de Águas residuárias (AIRJ) Trat. Lodo de esgoto. Fonte: Embrapa (2003) Como resultado, observou-se também que a adição do lodo de esgoto ao solo aumentou consideravelmente teores importantes e significativos de matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e cálcio, dentre outros compostos.

34 34 Dentre outros geradores de resíduos, o descarte de alimentos encontrase entre os mais alarmantes. Cerca de (1,0) tonelada destes resíduos orgânicos resultantes de pré-processamentos são gerados no sítio aeroportuário diariamente. O que aumenta a procura por métodos de minimizar estes rejeitos utilizando de técnicas de reutilização de materiais, no caso em questão a compostagem. As leiras de compostagem foram uma aposta válida para a reutilização de matéria orgânica antes descartada, onde estes resíduos passam por processos que os transformam em adubo. (Foto 3) Foto 3: Leira de Compostagem constituída de material orgânico Fonte: Infraero, Gerenciamento de Efluentes A INFRAERO em parceria com a CDN Serviços de Água e Esgoto S.A. busca o desenvolvimento sustentável priorizando a conservação dos recursos hídricos. E é através de melhorias no sistema de água e esgoto do Aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão) e da implantação de fontes alternativas de água que este propósito é alcançado. Tratando-se de volume de água, é necessário para a operação deste aeroporto o mesmo equivalente ao consumo de uma cidade com aproximadamente habitantes. Levando em consideração que em muitos casos, cidades com as mesmas características deste exemplo apresentam

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