VII Lopes Brasil AVALIAÇÃO DA EMISSÃO DE METANO EM ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EXPERIMENTAL DE PEQUENO PORTE NA MURIBECA/PE

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1 VII Lopes Brasil AVALIAÇÃO DA EMISSÃO DE METANO EM ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EXPERIMENTAL DE PEQUENO PORTE NA MURIBECA/PE Régia Lúcia Lopes (1) Eng a.civil e Mestre em Eng a. Química (UFRN). Doutoranda em Eng a. Civil/Área de Geotecnia Ambiental (UFPE). Prof a. do IFRN dos cursos Técnicos e Graduação Tecnológica da área de Meio Ambiente, desde Membro do Grupo de Resíduos Sólidos/GRS-UFPE. Felipe Jucá Maciel Eng o.civil e Mestre em Eng a.civil (UFPE). Doutorando em Eng a.civil/área de Geotecnia Ambiental (UFPE). Gerente do Projeto P&D da CHESF/UFPE para recuperação do biogás no Aterro da Muribeca/PE. Atua na área de projetos de aterros sanitários e recuperação energética de biogás. José Fernando Thomé Jucá Eng o. Civil (UFPE); Mestre em Geotecnia (UFRJ); Doutor pela Universidad Politécnica de Madrid (1990). Professor Associado 1 da UFPE, Pesquisador 1 do CNPq. Coordenador do GRS/UFPE. Atualmente é Diretor do CETENE- Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste. Gustavo Adolfo Batista Nogueira Eng o. Civil (UFPB); Mestre em Eng a. Civil (UFCG). Doutorando em Eng a.civil/área de Geotecnia Ambiental (UFPE). Eng o. do ASMJP. Eng o. Responsável pelo monitoramento ambiental do Aterro de Aguazinha-Olinda-PE e da Célula experimental da Muribeca-PE e membro do GRS/UFPE. Endereço (1): Rua Presb. Porfírio Gomes da Silva, 1496 Capim Macio Natal RN Brasil Tel.:+55(84) ; - regia@cefetrn.br. RESUMO O biogás gerado em aterros de resíduos sólidos urbanos (RSU) pode ser emitido para atmosfera através dos sistemas de coleta ou do fluxo na camada de cobertura final. Este trabalho tem como objetivo apresentar os primeiros resultados das análises de emissões de metano em três configurações de camada de cobertura que foram construídas em uma célula experimental de RSU, localizada no Aterro da Muribeca, Recife/PE-Brasil, enfocando-as como alternativa de gerenciamento de emissão de gases de efeito estufa em aterros de RSU de pequeno porte. A metodologia empregada para analisar as emissões de metano foi dividida em ensaios de campo, do tipo placa de fluxo, e em ensaios em laboratório, para caracterização do solo. O trabalho foi realizado nos meses de setembro a dezembro de 2008, através de 8 ensaios de placa de fluxo em cada camada, além de 4 ensaios em profundidade, para avaliar a retenção e/ou oxidação de metano ao longo da camada de cobertura final. O fluxo de metano verificado na camada do tipo barreira capilar foi de 0,37 Nl/m 2.h, na camada metanotrófica foi de 1,90 Nl/m 2.h e na camada convencional foi de 4,97 Nl/m 2.h. A camada do tipo barreira capilar apresentou menores taxas de fluxo de metano quando comparados com as outras duas configurações, provavelmente devido as suas características construtivas que proporciona uma distribuição melhor dos gases através do material granular que funciona como um dreno horizontal (pedra rachinha), além das características físico-químicas no perfil do solo dessa camada ter aprensentado menores variações. Foi verificado nos 3 tipos de camada, que a partir da base (contato solo/lixo) até a superfície, a concentração volumétrica de metano diminui, e que a relação CH 4 /CO 2 também diminui, sendo um indicativo de que está ocorrendo a oxidação desse gás, principalmente na profundidade entre 40 e 60 cm. Assim sendo, o estudo de camadas alternativas para minimizar o impacto do lançamento de biogás na atmosfera a partir das características físico-química dos materiais utilizados e das características construtivas, se apresenta como uma forma promissora de gerenciar emissões de metano, diminuindo, portanto, o impacto poluidor desse gás, como causador de efeito estufa, principalmente em aterros de pequeno e médio porte, que são disseminados no país. PALAVRAS CHAVE Resíduos sólidos, aterro sanitário, biogás, camadas de cobertura.

2 I INTRODUÇÃO Os resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil vêm sendo dispostos em aterros sanitários por cerca de 16,5% dos municípios brasileiros, porém essa solução se concentra em grandes cidades, principalmente nas regiões de maior poder aquisitivo como Sul e Sudeste (IBGE, 2000). Esses resíduos quando lançados nos aterros sanitários, geram, através do processo de biodegradação anaeróbia, gases e líquidos que precisam ser bem monitorados e tratados e/ou aproveitados, de forma a equacionar problemas de degradação ambiental. Os gases gerados pela biodegradação, constituído basicamente por metano(ch 4 ), gás carbônico (CO 2 ) e gás sulfídrico (H 2 S), tem geralmente como destino, a coleta em poços verticais e posteriormente a queima e lançamento, ou algumas vezes lançados in natura na atmosfera. Esses sistemas de coleta de gases, geralmente estão associados a projetos de grande porte, não sendo a realidade dos pequenos aterros, que pouco se preocupam em uma coleta adequada e principalmente no confinamento dos gases para uma maior eficiência na coleta e queima ou mesmo aproveitamento energético. Estudos de campo, têm mostrado que mais de 90% de recuperação de metano pode ser conseguida com uma cobertura final adequada e um sistema de coleta de gás eficientes (SPOKAS et al., 2006). As camadas de cobertura das células dos aterros para RSU tem a função de isolar a massa de resíduos do ambiente externo, controlar a entrada ou saída de gases e limitar a infiltração de água na massa de resíduos, diminuindo assim a geração de percolados. Essas camadas devem possuir uma série de características como, por exemplo, baixa permeabilidade à água e ao ar, durabilidade ao longo do tempo com variações mínimas das características dos materiais. No Brasil, não existe nenhuma exigência legal quanto ao tipo de material que a camada de cobertura deva ser constituída. A Norma Brasileira NBR 13896/97, estabelece apenas a necessidade do projeto e da implantação da cobertura final do aterro, que consiste de um sistema de impermeabilização superior. Normalmente, as camadas de cobertura são construídas com materiais argilosos que são dispostos sobre os RSU para obtenção de uma camada com espessura variando de 50 a 100 cm adotando-se como parâmetro mínimo uma condutividade hidráulica do solo saturado na ordem de 10-8 cm/s. A execução dessas camadas exige uma fiscalização adequada dos materiais para que se atinjam características especificadas, o que geralmente é negligenciado em aterros de pequeno porte. Nos últimos anos tem-se estudado camadas de cobertura alternativas, com particularidades construtivas, que levam em consideração propriedades geotécnicas dos solos, de modo a otimizar custos na construção e atuar como elemento de minização de emissão de gases de efeito estufa. Neste sentido, este trabalho tem como foco o estudo das características dos materiais utilizados nas camadas de cobertura de forma a se tirar proveito dessas características e formas construtivas, com a finalidade de minimizar a emissão de gases de efeito estufa em aterros de resíduos sólidos urbanos de pequeno porte. II OBJETIVOS E HIPÓTESES DO TRABALHO O objetivo principal do presente trabalho é apresentar os primeiros resultados das emissões de metano em três configurações de camada de cobertura utilizada em uma célula experimental localizada no Aterro da Muribeca, Recife-PE, enfocando-as como alternativa de gerenciamento de emissão de gases de efeito estufa em aterros de resíduos sólidos urbanos (RSU) de pequeno porte. De um modo geral, no Brasil são poucos os empreendimentos que aproveitam economicamente o metano gerado no processo de biodegradação dos resíduos para geração de energia. Diversas configurações e materiais podem ser utilizados em camadas de cobertura de aterros sanitários de maneira a otimizar a captação dos gases por sistemas de drenagem de gases, ou de reter gases e/ou oxidá-los, para os casos onde a exploração não seja economicamente viável, minimizando-se assim a emissão para atmosfera. Dessa forma, várias denominações vêm sendo utilizadas para as

3 camadas de cobertura, de acordo com o princípio físico, químico ou microbiológico que fundamenta o sistema. As camadas de cobertura do tipo metanotróficas atuam como minimizadoras de emissão de metano através da oxidação desse gás ao longo do perfil do solo. A atividade de bactérias metanotróficas em solos de coberturas de aterros é influenciada por fatores ambientais assim como pelas características do solo tais como temperatura, umidade, textura, ph e teor de nutrientes (BORJESSON et al., 2001). Estudos de laboratório já demonstraram taxas de oxidação em materiais de cobertura de aterros variando de 150 a 250 gch 4 /m 2 /dia sendo confirmado por Huber- Humer (2004) taxas de oxidação acima de 200 gch 4 /m 2 /dia, com colocação de uma camada de material mais grosso abaixo do material oxidativo para distribuição mais uniforme do fluxo de gás para a camada superior. Outros tipos configuração de camada de cobertura utilizam as características geotécnicas do solo como uma barreira ou parte de uma camada composta, para evitar infiltração da água na superfície dos aterros e ao mesmo tempo impedir a saída de gases. Essa alternativa também é comumente denominada de barreira capilar (BERGER et al., 2005, SEHEUR et al, 2007). Essas barreiras consistem de uma fina camada de material (camada capilar) que é construída acima de uma camada de material mais grosso (bloco capilar). Seu funcionamento é baseado no efeito das forças capilares e no princípio do fluxo em solos não saturados. Assim sendo, estudar alternativas para minimizar o impacto do lançamento desses gases na atmosfera a partir das características dos materiais utilizados nas camadas de cobertura, vem sendo uma das formas de gerenciar as emissões de metano, diminuindo, portanto, o impacto poluidor desse gás, como causador de efeito estufa das ações antrópicas. III METODOLOGIA EMPREGADA A metodologia empregada para analisar as emissões nas camadas de coberturas foi dividida em ensaios de campo e laboratório. Inicialmente foram realizados os ensaios de laboratório para caracterizar os materiais utilizados nas camadas de cobertura: granulometria completa, peso específico dos grãos, Limites de Attenberg, Compactação e permeabilidade a água todos normatizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em campo foram feitos ensaios de placa de fluxo e concentração de gases em profundidade com coleta de material para demais análises em laboratório. O ensaio de placa de fluxo consiste na determinação das taxas de emissão de gases em diferentes locais da célula e com isto prever a liberação de gases por tipo de camada de cobertura. A metodologia utilizada para a realização do ensaio da placa de fluxo estática adaptada por Maciel (2003). São medidos as concentrações dos gases CH 4, CO 2, O 2 e H 2 S através de um cromatógrafo portátil modelo X-Am 7000 da Dräger e verificadas também a temperatura interna (entre a placa e a camada de cobertura), a temperatura ambiente, a pressão interna e a pressão atmosférica a cada leitura de gás, com periodicidade de 5 a 10 min durante um período de 30 a 60 mim. Ao retirar a placa de fluxo, é colhido um anel com amostra do solo para a determinação da densidade aparente do solo úmido, umidade natural do solo e densidade do solo seco em laboratório. Após o ensaio de placa é feito no mesmo local o ensaio em profundidade, através da cravação de um tubo de ferro de 40 mm de diâmetro, a cada 10 cm de profundidade, até o contato com os resíduos. Em cada profundidade são medidas as concentrações instantâneas dos gases e a temperatura do solo, e coletadas amostras para determinação em laboratório de ph, umidade e sólidos voláteis conforme EMBRAPA, (1997).

4 Figura 01: Ensaios de Placa, retiradas de amostra e ensaios em profundidade IV RESULTADOS 4.1 Características das camadas de cobertura Os ensaios foram realizados no período de setembro a dezembro de As dimensões da Célula Experimental são de 65 m x 85m por 9 m de altura com m 3 de volume de resíduos aterrados. Foram executados 8 ensaios de placa de fluxo e 4 perfis de concentração em profundidade em cada camada para avaliar o fluxo e a reteção e/ou oxidação dos gases na célula. As três camadas são denomindas de: Perfil 1 camada metanotrófica: camada composta por 30 cm de argila compactada sobreposta com mistura de 50% de solo mais 50% de composto oriundo da unidade de compostagem existente no aterro, com espessura variando de 40 a 75 cm; Perfil 2 camada barreira capilar: camada composta por 20 cm de pedra rachinha sobreposta com argila compactada com espessura variando de 45 a 60 cm. Na interface entre a argila e a camada de pedra, foi utilizado geotêxtil tipo tecido não tecido ou agulhado; Perfil 3 - camada convencional: argila compactada, com espessura variando de 50 a 90 cm; Perfil 1 50% solo + 50% composto Camada convencional Solo areno-argiloso Perfil2 Solo areno- argiloso Barreira capilar Pedra Rachinha Camada metanotrófica Perfil 3 Solo areno-argiloso Figura 02: Divisão das camadas de cobertura da célula experimental

5 Durante o presente estudo a pressão barométrica, temperatura e pluviometria variou como mostrado na tabela 01. Como se sabe as flutuações de pressão barométrica e precipitação tem relação direta com as emissões na camada de cobertura (MACIEL, 2003), sendo esses fatores alheios à operação do aterro. Boeckx et al., (1996), mostrou em estudos de campo e laboratório que há uma alta variabilidade de emissão de metano em camadas de cobertura, porém pode-se observar um padrão sazonal, sendo as emissões maiores durante os meses mais quentes. Esse estudo foi realizado no final da estação chuvosa (setembro e outubro) e início da estação com maiores temperaturas que é o verão no nordeste do Brasil (novembro e dezembro). Tabela 01: Dados climatológicos da área de estudo Mês Pressão barométrica kpa Temperatura ( o C) Pluviometria (mm) Mín Máx Mín Máx Setembro/ ,2 101,7 22,5 31,0 45,25 Outubro/ ,1 101,6 22,0 31,5 42,25 Novembro/ ,9 101,5 22,0 32,0 14,25 Dezembro/ ,8 101,5 22,5 32,5 22, Camada metanotrófica Para a camada de cobertura metanotrófica foram realizados 08 ensaios de placa, dos quais 04 foram avaliados a variação dos parâmetros do solo e do gás com a profundidade da camada, conforme apresentado na Tabela 02. Tabela 02: Resumo ensaios de placa da camada metanotrófica Ensaio nº Fluxo (Nl/h.m 2 ) Umidade (%) Densidade úmida (g/cm 3 ) Densidade seca (g/cm 3 ) GC(%) 4 0,56 N.D. N.D. N.D. N.D. 7 0,00 N.D. N.D. N.D. N.D. 12 0,00 N.D. N.D. N.D. N.D. 18 6,41 15,82% 1,670 1,442 85,00% 19 0,97 10,97% 1,246 1,123 66,21% 23 0,36 11,26% 1,177 1,058 62,38% 25 3,50 7,59% 1,652 1,535 90,53% 26 3,43 8,45% 1,469 1,354 79,85% Média 1,90 10,82% 1,443 1,302 76,80% N.D.: não determinado Verificou-se que, devido às características da mistura do solo com composto orgânico nos 30 cm superficiais dessa camada, há uma tendência de aumento da porosidade em função de uma maior granulometria do material, induzindo a uma menor compactação em relação ao solo sem mistura. Também se pode observar que há uma tendência de maior emissão de gases nos ensaios com menor teor de umidade, pois nesse caso há um aumento dos vazios e conseqüentemente a passagem de gases em maior quantidade, porém, o aumento de vazios proporciona uma maior introdução de oxigênio através dos poros favorecendo também a oxidação do metano na camada de cobertura. De acordo com os perfis em profundidade, a concentração de metano na base da camada é em média 55%. Nos primeiros 30 a 40 cm há uma alta concentração de oxigênio (próximo de 20%), provavelmente devido à porosidade da camada. Essa presença de oxigênio favorece o crescimento de microorganismos aeróbios tais como bactérias metanotróficas que consomem metano. Com o

6 aumento da profundidade a concentração volumétrica de metano em relação à base da camada diminui, sendo um indicativo de que está ocorrendo a oxidação desse gás, principalmente na profundidade entre 40 e 60 cm. Essa tendência também pode ser observada pela diminuição da relação CH 4 /CO 2, da base da camada até a superfície como pode ser visto na figura 03. Figura 03: Perfil camada metanotrófica Com relação ao perfil de ph observa-se uma pequena variação com média de 7,45±0,55, já a temperatura do solo apresentou um perfil com maior variação entre os ensaios com média de 35,5 o C±5,42 observando-se pequeno aumento de temperatura ao longo da profundidade. Esses parâmetros estão dentro de uma faixa ótima de crescimento de bactérias metanotróficas, o que corrobora para a existência de oxidação. 4.3 Barreira Capilar Para a camada de cobertura tipo barreira capilar foram realizados 08 ensaios de placa, dos quais 04 foram avaliados também os parâmetros do solo e do gás em profundidade, conforme apresentado na Tabela 03. Tabela 03: Resumo dos ensaios de placa da barreira capilar Ensaio nº Fluxo(Nl/h.m 2 ) Umidade (%) Densidade úmida (g/cm 3 ) Densidade seca (g/cm 3 ) GC(%) 2 0,41 15,80% 1,792 1,547 91,21% 8 0,29 N.D. N.D. N.D. N.D. 14 0,00 N.D. N.D. N.D. N.D. 17 0,16 14,17% 1,789 1,567 92,41% 22 1,59 6,29% 1,512 1,422 83,86% 24 0,55 5,04% 1,513 1,440 84,92% 30 0,00 10,00% 1,484 1,354 79,85% 31 0,00 9,61% 1,431 1,306 76,99% Média 0,37 10,29% 1,620 1,468 86,56% N.D.: não determinado Verificou-se uma redução significativa na média do fluxo de gases pela superfície embora essa camada tenha espessura média similar à da camada metanotrófica. O aumento da densidade seca

7 e conseqüentemente do grau de compactação pode ter favorecido essa diminuição no fluxo médio, no entanto, quando se compara essa camada com a camada convencional, que tem grau de compactação aproximado conclui-se que essa característica não é fator principal para essa redução de fluxo de metano, pois se verifica ensaios onde não houve fluxo de gás, na barreira capilar, cujo grau de compactação se situava abaixo de 80%. Provavelmente essa diminuição tem relação com a forma construtiva dessa camada que proporciona uma distribuição melhor dos gases através das pedras do tipo rachinha ao longo da superfície funcionando como um dreno horizontal. Além disso, observa-se nessa camada um perfil mais uniforme de umidade, com menores variações. A figura 04 apresenta o perfil típico em um ensaio na camada do tipo barreira capilar. Figura 04: Perfil Barreira Capilar 4.4 Camada convencional Para a camada de cobertura convencional (solo areno-argiloso) foram realizados 08 ensaios de placa, dos quais 04 foram avaliados os parâmetros do solo e do gás com a profundidade da camada, conforme apresentado na Tabela 04. Tabela 04 Resumo dos ensaios de placa da camada convencional Ensaio nº fluxo(nl/h.m 2 ) umidade (%) densidade úmida (g/cm 3 ) densidade seca (g/cm 3 ) GC(%) 3 0,19 14,20% 1,664 1,458 85,97% 5 21,23 N.D. N.D. N.D. N.D. 11 1,00 N.D. N.D. N.D. N.D. 16 3,99 13,17% 1,469 1,354 79,85% 20 0,80 11,41% 1,706 1,531 90,28% 27 0,22 9,52% 1,656 1,354 79,85% 28 4,92 4,64% 1,568 1,499 88,36% 29 7,44 10,68% 1,483 1,340 79,02% Média 4,97 10,60% 1,591 1,423 83,89%

8 A variação dos parâmetros nos perfis estudados na célula experimental são mostrados na Tabela 05. Tabela 05 Parâmetros médios de fluxo e do solo verificados nas camadas de cobertura Tipo de camada Fluxo (Nl/h.m 2 ) GC (%) ph T ( o C) Umidade (%) Barreira Capilar 0,37 86,5±7,12 6,08±0,86 34,36±1,93 13,53%±5,03 Metanotrófica 1,90 76,80±13,03 7,45±0,55 35,50±5,42 23,21±10,86 Convencional 4,97 83,89±4,93 5,69±1,23 33,88±1,36 15,28±2,23 Apesar de uma espessura e grau de compactação maior que a camada metanotrófica, foi na camada convencional que se verificaram as maiores emissões superficiais podendo-se afirmar que é promissor os estudos de camadas alternativas como gerenciadora de emissões de metano em aterros de resíduos sólidos, pois apresentam menores emissões de metano pelos solos de cobertura. 4.5 Emissões totais De acordo com os ensaios realizados foi elaboradas curvas de isofluxo das camadas de cobertura como mostrado na figura 05, totalizando um fluxo de 4,0m 3 /h ou m 3 /ano de metano nessa célula experimental. Figura 05: Curvas de isofluxo de metano nas camadas de cobertura CONCLUSÕES O metano é o principal gás de efeito estufa gerado em aterros sanitários e geralmente é emitido para atmosfera através de sistemas de coleta ou do fluxo nas camadas de coberturas. Em municípios de pequeno e médio porte a relação custo/benefício para exploração econômica desse gás é baixa o que leva a maioria dos aterros a lançarem, sem nenhum tratamento ou através da queima simples, os gases para atmosfera. A redução das emissões antropogênicas com a

9 utilização de tecnologias que minimizem essa emissão é necessária, haja vista a disseminação de aterros em nosso país e no mundo. As normas brasileiras não dão muita ênfase aos aspectos técnicos para as camadas de cobertura final de aterros sanitários, mencionando apenas em linhas gerais algumas características a serem observadas, sem entrar no mérito do dimensionamento e especificações técnicas dos materiais. Nesse trabalho foi apresentado os resultados iniciais das análises de fluxo de metano de três perfis de camadas de cobertura de uma célula experimental localizada no Aterro da Muribeca, Recife-PE, através de ensaios de campo e laboratório. A camada do tipo barreira capilar apresentou menores fluxos de metano quando comparados com as outras duas configurações, provavelmente devido as suas características construtivas e fatores físico químicos do solo com menores variações. O fluxo de metano verificado nessa camada foi de 0,37 Nl/m 2.h contra 1,90 Nl/m 2.h da camada do tipo metanotrófica e 4,97 Nl/m 2.h da camada convencional. Nesse estudo verificou-se que a oxidação do metano é influenciada pelo teor de umidade do solo, teor esse que regula a atividade metanotrófica e a permeabilidade ao gás sendo a umidade ótima em para esse estudo situada em torno de 15,6 a 18,8% (w/w). No caso das camadas de cobertura estudadas nesse trabalho a combinação de fatores tais como a configuração da barreira capilar, (colocação do material mais poroso - pedra rachinha - abaixo do solo), em conjunto com os parâmetros de ph, temperatura e umidade, pode ter favorecido uma distribuição melhor dos gases e maior atividade microbiológica, influenciando portanto numa maior oxidação e menor emissão de metano na barreira capilar. Assim sendo, o estudo de camadas alternativas para minimizar o impacto do lançamento de biogás na atmosfera a partir das características físico-química dos materiais utilizados e das características construtivas, se apresenta como uma forma promissora de gerenciar emissões de metano, diminuindo, portanto, o impacto poluidor desse gás, como causador de efeito estufa, principalmente em aterros de pequeno e médio porte, que são disseminados no país. REFERENCIAS 1. BERGER, J.; FORNE S, L.V.; OTT, C.; JAGER, J.; WAWRA, B.; ZANKE, U. (2005) Methane oxidation in a landfill cover with capillary barrier. Waste Management 25 (2005) BOECKX, P.; vancleemput, O.; VILLARAVLVO, I. (1996) Methane emission from a landfill and the methane oxidizing capacity of its covering soil. Soil Biology & Biochemistry 28, BORJESSON, G., CHANTON, J., SVENSSON, B.H., (2001). Methane oxidation in two swedish landfill covers measured with carbon-13 to carbon-12 isotope ratios. Journal of Environmental Quality 30, HUBER-HUMER, M. (2004) Abatement of landfill methane emissions by microbial oxidation in biocovers made of compost. PhD Thesis, University of Natural Resources and Applied Life Sciences (BOKU), Vienna, 279 pp 5. MACIEL, F. J. (2003) Estudo da geração, percolação e emissão de gases no aterro de resíduos sólidos da Muribeca/PE. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Recife-PE. 173 p. 6. SEHEUM, M.; NAM, K.; KIM, J. Y.; HWAN, S.K.; CHUNG, M (2007) Effectiveness of compacted soil liner as a gas barrier layer in the landfill final cover system. Waste Management. Article in press. 7. SPOKAS, K.; BOGNER, J.;CHANTON, J.P.; MORCET, M.; ARAN, C.; GRAFF, C.; MOREAU- LE GOLVAN, Y.; HEBE, I. (2006) Methane mass balance at three landfill sites: What is the efficiency of capture by gas collection systems? Waste Management 26 (2006)

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