EFEITO DO ph, UMIDADE E INDUTORES SOBRE A PRODUÇÃO DE CELULASES POR Trichoderma sp. EM FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR

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1 125 ISSN EFEITO DO ph, UMIDADE E INDUTORES SOBRE A PRODUÇÃO DE CELULASES POR Trichoderma sp. EM FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR Isabela Furquim Marra 1, Thiago Bernardi da Silva 1, Fabiano Bisinella Scheufele 1, Dahiane Gabriela Cecchin Gebert 1, Carina Langaro 1, Mônica Lady Fiorese 1, Salah Din Mahmud Hasan 1 RESUMO A conversão de biomassa lignocelulósica a glicose por hidrólise enzimática tem se tornado um processo viável devido à utilização de enzimas lignocelulolíticas. Com o objetivo de obter maiores conversões, foram avaliados nesse trabalho diferentes condições de ph, umidade e concentração de indutores na produção de celulases por fermentação em estado sólido (FES), utilizando o micro-organismo Trichoderma sp e o substrato bagaço de cana-de-açúcar. Inicialmente, foram avaliados os efeitos do ph e da umidade através da metodologia de superfícies de resposta. Constatou-se que o meio de cultura que fornece a melhor atividade enzimática (AE), atingindo o valor de 2,695 U.g -1, deve ser preparado em ph 7 e razão sólidolíquido 1:9. A partir do meio de cultura selecionado, foram avaliados os efeitos da presença dos indutores carboximetilcelulose (CMC) e lactose, individualmente, em diferentes concentrações. Para ambos os indutores os níveis de atividade enzimática elevaram-se consideravelmente. A lactose apresentou a maior AE com a concentração de 2 g.l -1 (22,948 U.g -1 ) e o CMC com concentração de 5 g.l -1 (18,153 U.g -1 ). Palavras Chave: Biomassa lignocelulósica; processo fermentativo; carboximetilcelulose; lactose. ph, MOISTURE AND INDUCER EFFECTS OVER CELLULASE PRODUCTION BY TRICHODERMA SP. IN SOLID STATE FERMENTATION OF SUGARCANE BAGASSE ABSTRACT The conversion of lignocellulosic biomass to glucose by enzymatic hydrolysis has become a viable process due to the use of lignocellulolytic enzymes. With the purpose of obtain higher conversion, it was evaluated different conditions of ph, moisture and concentration of inducers in cellulase production with solid state fermentation (SST), using the microorganism Trichoderma sp and sugarcane bagasse as substrate. Initially, the effects of ph and humidity were evaluated through surface response methodology. The culture media that provides the best enzymatic activity (EA) was prepared with ph 7 and 1:9 and solid-liquid ratio, reaching the value of 2,695 U.g -1. With the selected culture media, the effects of the inducers carboxymethylcellulose (CMC) and lactose were evaluated singly, with different concentrations. For both inducers the enzymatic activity levels increased substantially. Lactose showed the higher EA (22,948 U.g -1 ) with the concentration of 2 g.l -1 and the CMC (18,153 U.g -1 ) with the concentration of 5 g.l -1. Keywords: Lignocellulosic biomass; fermentation process; carboxymethylcellulose; lactose. Protocolo de 15/03/ NBQ Núcleo de Biotecnologia e Desenvolvimento de Processos Químicos. Univ. Est. do Oeste do Paraná UNIOESTE, Rua da Faculdade, 645. Toledo-PR. CEP: eng_thiago@hotmail.com, Tel.: , Fax:

2 126 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. INTRODUÇÃO As biomassas vegetais contêm grandes quantidades de celulose, além de outros polissacarídeos hidrolisáveis, gerando glicose para fermentação a etanol combustível ou para a produção de produtos químicos de interesse. O bioetanol, proveniente de biomassas lignocelulósicas, apresenta-se como uma tecnologia promissora, considerando-se que a matéria-prima é extremamente abundante e ainda pode contribuir majoritariamente na redução dos gases do efeito estufa (Singhania et al., 2010). Na natureza a biodegradação de biomassa vegetal é lenta, pois a lignina e a cristalinidade dos substratos restringem o acesso das enzimas hidrolíticas aos componentes dos polissacarídeos. Entretanto, a biomassa pode ser pré-tratada e fracionada, liberando os materiais lignocelulósicos em condições mais acessíveis ao ataque das enzimas (Palonen et al., 2004). O grande potencial de mercado e o papel importante que as celulases agregam sobre as indústrias de bioenergia e produtos de origem biológica causam grande motivação no desenvolvimento de enzimas celulolíticas aprimoradas que se apliquem na hidrólise da celulose das paredes celulares vegetais (Zhang et al., 2006). O processo de fermentação em estado sólido (FES) apresenta grande capacidade de produção de enzimas, tornando-se interessante pela possibilidade de utilizar-se o sólido fermentado bruto como fonte direta para a obtenção dessas enzimas. Esse processo necessita de uma seleção cuidadosa da matériaprima ou substrato, escolha de um microorganismo específico, controle dos parâmetros da fermentação propriamente dita, além da separação, em alguns casos, e purificação dos produtos (Paris, 2008). A maioria das celulases comerciais é produzida pelos fungos filamentosos Trichoderma reesei ou Aspergillus niger. O desempenho da produção dessas enzimas é intensamente influenciado por diversos parâmetros incluindo a natureza do substrato celulósico, o ph do meio, a disponibilidade de nutrientes, a suplementação com indutores, a temperatura de fermentação, entre outros (Singhania et al., 2010). Dentre os diversos parâmetros que influenciam a eficiência do processo FES, a água apresenta papel de destaque, em virtude do seu elevado grau de interação com as substâncias que compõem a fase sólida (Gervais & Molin, 2003). Outro fator relevante para a otimização dos processos em estado sólido é o ph, porém seu controle e monitoramento durante a FES não é fácil de ser realizado (Pandey, 2003). Sendo assim, a determinação exata do ph, em substratos sólidos é feita, com precisão, somente no início e no final do processo fermentativo (Palma, 2003). Como tentativa de amenizar o efeito de uma variação brusca do ph, utilizam-se substratos com boa capacidade tamponante ou a adição de soluções-tampão durante a etapa de umidificação do substrato (Del Bianchi et al., 2001). Apesar do fenômeno de indução de celulases nos fungos ainda não ser totalmente conhecido, há evidências da participação de dissacarídeos, tais como a celobiose, a sacarose, a lactose e a soforose (Ilmén et al., 1997). A resposta das células fúngicas aos diferentes meios varia com a concentração e o tipo de indutor, o que requer o estudo das exigências nutricionais do micro-organismo para estimular uma efetiva biossíntese enzimática e atingir expressivas produtividades de celulases (Vries & Visser, 2001). Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito do ph, da umidade e do uso de diferentes indutores durante a produção de celulases a partir do fungo Trichoderma sp. Micro-organismo MATERIAIS E MÉTODOS Utilizou-se o fungo Trichoderma sp. 1382, cedido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA. O fungo foi reativado em meio Potato Dextrose Agar (PDA) em estufa microbiológica (Quimis) a 30 C durante 7 dias. Pré-tratamento do bagaço de cana O pré-tratamento foi realizado seguindo a metodologia adaptada por Aguiar (2010). Retirou-se o conteúdo solúvel, inserindo os resíduos lignocelulósicos (bagaço de cana-deaçúcar), cedidos pela Usina Santa Terezinha Ltda. - USAÇÚCAR da unidade de Ivaté-PR, em água destilada por 12 h. Lavou-se com água corrente e, então, os resíduos foram secos em estufa (Quimis) em recipientes metálicos a temperatura de 50 C por 7 dias. Após, os resíduos passaram por um tratamento alcalino

3 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. 127 oxidativo, utilizando peróxido de hidrogênio 1 % na proporção de 50 ml da solução por grama de resíduo. O ph da solução com hidróxido de sódio foi ajustado a 11,5. A suspensão foi agitada à temperatura ambiente por 16 h em mesa agitadora orbital (Marconi - MA140CFT) a 150 rpm. O conteúdo insolúvel foi filtrado e lavado repetidamente até que o filtrado se tornasse neutro. Em seguida, os resíduos tratados e filtrados foram secos em estufa à temperatura de 50 C durante 2 dias. Fermentação em estado sólido (FES) Pesou-se os resíduos pré-tratados inserindo-os em frascos erlenmeyer de 250 ml. Os frascos, a solução nutriente, vidrarias e ponteiras da pipeta foram autoclavados (autoclave Phoenix AV75) por 20 min a 121 C. Os ensaios fermentativos foram realizados adicionando a solução de esporos e, em seguida, a solução nutriente de Mandels e Weber (1969) nos frascos erlenmeyer. A concentração inicial de esporos do microorganismo utilizada nas fermentações foi de esporos.g -1. Os frascos foram levados à estufa bacteriológica a 30 C por 120 horas, sendo retirado um frasco a cada 24 horas, armazenando-os em freezer. A Tabela 1 apresenta os níveis das variáveis avaliadas no planejamento. Na primeira etapa experimental as fermentações foram conduzidas testando diferentes meios de cultura, variando ph e umidade. Utilizou-se um planejamento fatorial do tipo 2² completo, com uma quadruplicata no ponto central para avaliar a influência do ph inicial do meio e a umidade, expressa a partir da proporção sólido-líquido, sobre a produção de celulases durante o processo FES. Tabela 1. Níveis das variáveis avaliadas no planejamento completo 2 2 da FES com Trichoderma sp. Variáveis Proporção sólido-líquido (U) Níveis (-1) (0) (+1) 1:5 1:7 1:9 ph inicial Assim, avaliou-se a proporção sólido-líquido (X 1) e o ph inicial (X 2) sobre a AE da celulase (Y), cujo comportamento ajustou-se segundo o modelo de regressão linear apresentado na Equação (1). Sendo: Y= a+b 1.X 1+b 2.X 2+b 12.X 1.X 2 (1) Y: a resposta predita da AE (U.mL -1 ); a: o intercepto da reta; b 1 e b 2: os coeficientes lineares das variáveis X 1 e X 2, respectivamente; b 12: o coeficiente de interação entre as duas variáveis. Na segunda etapa, foram utilizados os indutores carboximetilcelulose (CMC) e lactose P.A., os quais foram dissolvidos na solução nutriente em diferentes concentrações, e adicionados ao substrato. As concentrações utilizadas para o CMC foram de 1, 3 e 5 g.l -1. Para a lactose, utilizou-se as concentrações de 0,5, 1, 2 e 3 g.l -1. Após o tempo decorrido da fermentação, realizou-se a extração das enzimas. Extração das enzimas Adicionou-se ao fermentado sólido a solução-tampão fosfato de sódio 50 mm ph 7,0, na proporção 1:17 (g de sólido por ml de solução-tampão). Os frascos fermentados contendo o sólido e a solução-tampão foram inseridos em incubadora shaker (Hydrosan) por 2h, a 35 C com velocidade de agitação de 150 rpm. O sólido foi removido por processo de filtração a vácuo com papel filtro, sendo posteriormente centrifugado (centrífuga Parsec CT-0603) por 20 min em rotação de 3000 rpm para remoção de sólidos particulados. O filtrado de cada uma das amostras foi armazenado em freezer em frascos de polietileno de alta densidade (PEAD) até a posterior realização das análises (Scheufele, 2012). Métodos analíticos A atividade enzimática total (FPAse) foi determinada conforme o método do papel filtro (Ghose, 1987). Os açúcares redutores foram medidos pelo método proposto por Miller (1959). A FPAse foi expressa em U.mL -1 ou U.g -1 de substrato, cuja unidade (U) de atividade enzimática (AE) libera 1 μmol de açúcar redutor por mililitro de caldo por minuto. A AE foi determinada através da Equação (2). AE(U.mL 1 VT ) AR 0,18 V C T H (2)

4 128 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. Sendo: AE a atividade enzimática (U.mL -1 ); AR a concentração de açúcar redutor produzido (g.l -1 ); V T o volume total utilizado na hidrólise (tampão + extrato enzimático em ml); V C o volume do caldo utilizado na hidrólise (ml); T H o tempo de hidrólise (min); 0,18 é o equivalente mássico de 1 μmol de glicose (mg). RESULTADOS E DISCUSSÃO Avaliação do ph e umidade para a FES A Tabela 2 apresenta a matriz do planejamento com as variáveis nas suas formas reais e codificadas e os resultados obtidos de atividade enzimática da celulase (AE) após o processo fermentativo (144 h). Foi utilizado o programa computacional STATISTICA TM (v. 8.0) para a análise dos resultados. Observa-se, a partir da Tabela 2, que o melhor resultado obtido ocorreu no ensaio 4, o qual corresponde a uma proporção sólido-líquido de 1:9 e ph 7,0, cuja AE média alcançou 2,695 U.g -1. A estimativa dos coeficientes principais e de interação entre as variáveis são apresentadas na Tabela 3, juntamente com o p-valor, e erro padrão. O coeficiente de determinação do modelo R 2 com um nível de significância α=0,05 foi de 0,790. Observando-se a estimativa dos efeitos, conforme a Tabela 3, verifica-se que dentre as variáveis estudadas apenas a relação sólidolíquido (U) se mostrou significativa para o intervalo de confiança de 95% (p-valor < 0,05). O ph inicial da solução nutriente, bem como a interação entre as duas variáveis possuem influência positiva na produção de celulases pelo micro-organismo Trichoderma sp., dentro do intervalo de confiança de 95%. Apesar da não validação do modelo e do seu baixo coeficiente de determinação (R 2 = 0,790), é possível avaliar, a partir da superfície de resposta apresentada pela Figura 1, a influência do ph inicial e da proporção sólidolíquido sobre a AE das celulases, sugerindo-se uma direção a ser tomada numa possível etapa posterior para fins de otimização do processo. Tabela 2. Matriz do planejamento 2 2 completo da FES com Trichoderma sp. no bagaço de cana pré-tratado Variáveis AE média Ensaio U ph (X 1) (X 2) (U.mL -1 ) (U.g -1 ) 1 1:5 (-1) 3 (-1) 0,052 0, :9 (+1) 3 (-1) 0,088 1, :5 (-1) 7 (+1) 0,058 1, :9 (+1) 7 (+1) 0,157 2, :7 (0) 5 (0) 0,063 1, :7 (0) 5 (0) 0,057 0, :7 (0) 5 (0) 0,058 1, :7 (0) 5 (0) 0,056 0,971 Tabela 3. Estimativa dos coeficientes do modelo linear para AE do planejamento 2 2 completo da FES com Trichoderma sp. p-valor coeficiente erro Intercepto 0,000 1,27 0,129 U (b 1) 0,035 0,57 0,183 ph (b 2) 0,158 0,32 0,183 U x ph (b 1 x b 2) 0,214 0,27 0,183 Latifian et al. (2007), por meio de metodologias de superfícies de resposta, estudaram a produção de celulase por FES com farelo de arroz com dois micro-organismos do gênero Trichoderma sp., avaliando os parâmetros temperatura (25, 30 e 35 oc), umidade (40, 55 e 70%) e ph (4, 5 e 6). Verificaram que para o micro-organismo T. reesei QM9414 a máxima atividade enzimática da celulase obtida foi de 1,1635 U.g -1 e para o micro-organismo T. reesei MCG77, a AE máxima encontrada foi de 2,314 U.g -1, ambos utilizados em FES com ph 5,0, umidade de 70% e temperatura de 30ºC. Foi observado por Latifian et al. (2007) que o ph inicial não foi significativo, na faixa estudada, entretanto a umidade foi um fator importante, a qual possuía uma influência positiva sobre a produção das enzimas. Neste estudo, a AE máxima obtida no ensaio 4 foi de 2,695 U.g -1, demonstrando que a cepa nativa amazônica possui potencial de produção de celulases.

5 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. 129 Figura 1. Superfície de resposta da AE da celulase em função de P e ph inicial para a FES do bagaço de cana pré-tratado com Trichoderma sp. Avaliação da FES com uso de indutores Com o intuito de atingir maiores níveis de atividade enzimática da celulase, foram utilizados indutores nos ensaios fermentativos, dentre os quais o carboximetilcelulose (CMC) e a lactose P.A., em diferentes concentrações. As Tabelas 4 e 5 apresentam os resultados da atividade enzimática para as diferentes concentrações de CMC e lactose, respectivamente, em função do tempo de fermentação. Tabela 4. Atividade enzimática das celulases produzidas por Trichoderma sp. utilizando diferentes concentrações (C) de CMC. Tempo AE (U.g -1 ) (h) C=1 g.l -1 C=3 g.l -1 C=5 g.l , , , ,627 13,481 18, ,840 13,550 10, ,366 10,145 9, ,586 4,777 4,656 Constatou-se que a utilização do CMC como indutor para a produção de celulase na concentração de 5 g.l -1 ofereceu a maior atividade enzimática, cujo valor foi de 18,153 U.g -1, com um pico em 48 h. Rodríguez-Zúñiga et al. (2011) utilizando solução de Mandels & Weber com o indutor CMC na concentração de 5 g.l -1, porém com umidade de 50%, obteve 0,4 U.g -1 de atividade enzimática. Tabela 5. Atividade enzimática das celulases produzidas por Trichoderma sp. utilizando diferentes concentrações (C) de Lactose. AE (U.g Tempo ) C = 0,5 C = 1 C = 2 C = 3 (h) g.l -1 g.l -1 g.l -1 g.l ,954 17,459 22,948 16, ,190 15,131 11,344 16, ,152 8,825 11,274 9, ,527 8,634 8,946 8, ,403 5,212 2,814 6,236 Por outro lado, o uso da lactose como indutor na produção de celulases forneceu a maior atividade enzimática na concentração de 2 g.l -1, com um valor de 22,948 U.g -1 em 24 h. Comparando-se os indutores, foi observado que a lactose obteve a maior AE. Sehnem et al. (2003) constataram que quando a lactose foi utilizada ocorreram os menores títulos enzimáticos para P. echinulatum, apresentando reduzida capacidade indutora para FPAases, demonstrando a diferença de resposta da indução da lactose para diferentes microorganismos. O comportamento da curva de crescimento em função do tempo mostrou-se similar para as diferentes concentrações de ambos os indutores, com picos de AE das celulases entre 24 e 48 h. Ambos os perfis da atividade enzimática alcançada pelas diferentes concentrações de indutores CMC e lactose durante a FES são apresentados na Figura 2. Este período foi menor comparando-se ao

6 130 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. processo FES sem a presença de indutor, cujo ponto máximo de produção ocorreu entre 96 e 120 h. Os resultados obtidos neste trabalho foram superiores aos de Latifian et al. (2007), sendo que a AE máxima obtida no ensaio 4 foi de 2,695 U.g -1, demonstrando que a cepa nativa amazônica possui potencial de produção de celulases. AE (U.mL -1 ) 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 (a) C = 1 g.l -1 C = 3 g.l -1 C = 5 g.l -1 AE (U.mL -1 ) 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 (b) C = 0,5 g.l -1 C = 1,0 g.l -1 C = 2,0 g.l -1 C = 3,0 g.l -1 0,2 0,2 0, Tempo (h) 0, Tempo (h) Figura 2. Atividade enzimática (AE) versus tempo (h) para diferentes concentrações de: (a) CMC; (b) Lactose. Portanto, a utilização de indutores mostra-se fundamental na produção de enzimas de interesse industrial, pois aumentando-se a atividade enzimática durante o processo fermentativo reduz-se o tempo necessário de produção, implicando diminuição de custos em sua operação vinculada à maior produtividade. CONCLUSÕES A produção de celulase com o fungo Trichoderma sp. a partir da biomassa lignocelulósica se mostrou um processo favorável, resultando em uma alta conversão de glicose. Os ensaios fermentativos realizados sem a presença de indutor constataram que o meio de cultura que propicia o maior crescimento celular deve ser preparado com ph 7 e proporção de sólidos para líquidos de 1:9. Nessas condições, a utilização de indutores (CMC e lactose) resultou em um aumento significativo da atividade celular, bem como na redução do tempo de máxima produção da enzima celulase. A lactose obteve uma pequena vantagem durante a produção de celulase em relação ao uso de CMC, o que se mostra favorável, devido a sua maior acessibilidade e ao seu menor valor econômico. A redução do pico de produção enzimática observado neste estudo aponta um fator importante na produção da celulase, assim, pode-se aumentar a produtividade dos processos fermentativos em estado sólido e reduzir custos operacionais em escala industrial. AGRADECIMENTOS À UNIOESTE pelo apoio financeiro, ao INPA pelo fornecimento do micro-organismo e à USAÇÚCAR pelo fornecimento do bagaço de cana. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aguiar, C. M. Hidrólise enzimática de resíduos lignocelulósicos utilizando celulases produzidas pelo fungo Aspergillus niger. Toledo: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, p. (Dissertação de Mestrado). Del Bianchi, V. L.; Moraes, I. O.; Capalbo; D. M. F. Biotecnologia industrial: Fermentação em Estado Sólido. São Paulo: Ed Edgard Blucher, vol.2, Gervais, P.; Molin, P. The role of water in solid-state fermentation. Biochemical Engineering Journal, v.13, p , Ghose, T. K. Measurement of cellulase activities. Pure and Applied Chemistry. v.59, p , Ilmén, M.; Saloheimo, A.; Onnela, M.; Penttilä, M.E. Regulation of cellulase gene expression in the filamentous fungus Trichoderma reesei. Applied and Environmental Microbiology. v. 63, n. 4, p , 1997.

7 Efeito do ph, umidade e indutores sobre a produção de celulases por trichoderma sp. em fermentação... Marra et al. 131 Latifian M.; Hamid-Esfahani, Z.; Barzegar, M. Evaluation of culture conditions for cellulase production by two Trichoderma reesei mutants under solid-state fermentation conditions. Bioresource Technology. v.98, p , Mandels, M.; Weber, J. The production of cellulases. Advances in Chemistry Series, v.95, p , Miller, G. L. Use of dinitrosalicylic acid reagent for determination of reducing sugar. Analytical Chemistry. v.31, n.3, p , Palma, M. B. Produção de xilanases por Thermoascus aurantiacus em cultivo em estado sólido. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, p. (Tese de Doutorado). Palonen, H.; Tjerneld, F.; Zacchi, G.; Tenkanen, M. Adsorption of Trichoderma reesei CBH I and EG II and their catalytic domains on steam pretreated softwood and isolated lignin. Journal of Biotechnology. v.107, p.65 72, Pandey, A. Solid state fermentation. Biochemical. Engineering Journal. v.13, n.2/3, p.81-84, Paris, L. D. de. Produção de enzimas fúngicas por fermentação em estado sólido das sojas orgânica, transgênica e convencional. Toledo: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, p. (Dissertação de Mestrado). Rodríguez-Zuñiga, U. F.; Farinas, C. S.; Neto, V. B.; Couri, S.; Crestana, S. Produção de celulases por Aspergillus niger por fermentação em estado sólido. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.46, n.8, p , ago Scheufele, F. B. Bioconversão de resíduos agroindustriais por micro-organismos do bioma amazônico produtores de enzimas lignocelulolíticas. Toledo: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, p. (Dissertação de Mestrado). Singhania, R. R.; Sukumaran, R. K.; Patel, A. K.; Larroche, C.; Pandey, A. Advancement and comparative profiles in the production technologies using solid-state and submerged fermentation for microbial cellulases. Enzyme and Microbial Technology. v.46, p , Sehnem, N. T.; Bittencourt, L. R.; Camassola, M.; Dillon, A. J. P. Produção de celulases por Penicillium echinulatum em meio de cultura contendo lactose. In: XIV Simpósio Nacional de Fermentações, 2003, Florianópolis. Anais do XIV SINAFERM, Florianópolis: UFSC, 2003 (CD Rom). Vries, R.P. de; Visser, J. Aspergillus enzymes involved in degradation of plant cell wall polysaccharides. Microbiology and Molecular Biology Reviews. v.65, p , Zhang, Y. H. P.; Himmel, M. E.; Mielenz, J.R. Outlook for cellulose improvement: Screening and selection strategies. Biotechnology Advances. v.24, p , 2006.

8 132 Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.17, n.2, p.132, 2015

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