UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA CURSO: ENGENHARIA CIVIL PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA CURSO: ENGENHARIA CIVIL PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE ESTACA INJETADA DO TIPO MICROESTACA PARA REFORÇO DE FUNDAÇÃO Feira de Santana-BAHIA 2008

2 2 PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE ESTACA INJETADA DO TIPO MICROESTACA PARA REFORÇO DE FUNDAÇÃO Monografia apresentada ao Curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de Santana como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Areobaldo Oliveira Aflitos Co-Orientador: Prof. Carlos Henrique de A. Couto Medeiros Feira de Santana-BAHIA 2008

3 3 TERMO DE APROVAÇÃO PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE ESTACA INJETADA DO TIPO MICROESTACA PARA REFORÇO DE FUNDAÇÃO Monografia aprovada como requisito para obtenção do grau em Bacharel em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Feira de Santana, pela seguinte banca examinadora: Prof. Areobaldo Oliveira Aflitos, M. Sc. Universidade Estadual de Feira de Santana - Ba Prof.ª Maria do Socorro C. S. Mateus, M. Sc. Universidade Estadual de Feira de Santana - Ba Prof. Carlos César Uchoa de Lima, D. Sc. Universidade Estadual de Feira de Santana - Ba Feira de Santana, Abril de 2008.

4 4 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar a Deus por ter me dado força para conseguir superar todas as dificuldades enfrentadas durante o período do curso. Aos meus pais, por nunca medirem os seus esforços para me darem tudo que estivesse ao seu alcance e sempre me alertarem da importância dos estudos na minha vida. Agradecer aos meus irmãos Pablo Rodrigues, Paula Maine, Priscila Maiane, a minha namorada Ingrid Gondim e aos meus amigos de infância Alan Ferreira, Alex Ferreira, Ricardo Pereira, Eduardo Santana e Marcelo Santana por contar com eles em qualquer momento que precisei. Aos professores do Curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Feira de Santana em especial aos professores Areobaldo Oliveira Aflitos, Carlos Henrique Medeiros, Elvio Antonino Guimarães e Carlos César Uchoa de Lima por darem uma grande contribuição para a elaboração do meu Trabalho de Conclusão de Curso. Aos meus colegas e amigos da turma , especialmente a Isabela Nunes, Lívia Chagas, Micheline Borges e a Francisco Cerqueira Júnior o meu grande parceiro e amigo.

5 5 Se é fácil adquirirem-se conhecimentos teóricos é muito difícil transmitir-se a experiência vivida Milton Vargas, 1980

6 6 RESUMO ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE ESTACA INJETADA DO TIPO MICROESTACA PARA REFORÇO DE FUNDAÇÃO PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES Abril/2008 As fundações são o elo das obras de engenharia com o terreno e são importantes para construção de qualquer empreendimento, pois um projeto de engenharia por mais simples que seja necessita de um conhecimento prévio de onde ele será implantado. Este trabalho apresenta um estudo sobre fundações profundas em estaca com injeção, tipo estaca-raiz e microestacas, com ênfase em microestaca, apresentando uma revisão do assunto e um estudo de caso. A revisão tem como objetivo detalhar o método executivo, determinar a real função da microestaca, sua história, seu campo de utilização e analisar as vantagens e desvantagens das estacas injetadas. O estudo de caso foi realizado para efeito de comparação entre a teoria e a prática, para aceitação deste tipo de sistema como elemento de reforço de fundação. A realização do estudo verificou-se que as microestacas são altamente utilizadas para reforço de fundação devido as suas diversas vantagens que serão citadas no trabalho e que as investigações geotécnicas e a interpretação dos resultados são fatores determinantes para a escolha certa do tipo de fundação. Palavras-Chave: Fundações - Reforço - Microestaca

7 7 ABSTRACT THE STUDY OF THE USE OF INJECTED MICROPILE FOR REINFORCEMENT OF FOUNDATION PATRICK DE ALMEIDA RODRIGUES April/2008 The foundations are the link between engineering works and the soil. They are important for construction of any building, because any engineering project needs a previous knowledge about its construction. This work presents a study about deep foundations in stake with injection such as stake-root and micropile, with emphasis in micropile, presenting a revision of this subject and a case study. The revision has as objective to detail the executive method and to determine the real function of the micropile, its history and utilization in field and to analyze the advantages and disadvantages of the injected stakes. The case study was accomplished for comparison between the theory and the practice, to accept this system as an element of foundation reinforcement. This study has verified that the micropile are frequently used for foundation reinforcement due several advantages such as, larger inclination and small vibration during the execution In addition to that, geotechnical investigations and the interpretation of the results are decisive for the right choice of the foundation. Keywords: Foundations - Reinforcement - Micropile.

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura Interpretação de ensaios de campo (SCHNAID, 2000) Figura Execução do Ensaio de SPT Figura Amostras do ensaio de SPT após a sua retirada do terreno (TOURRUCO, 2004) Figura Modelo de Boletim de Sondagem Figura Relógios do Torquímetro (TOURRUCO, 2004) Figura Execução do ensaio de SPP-T (TOURRUCO, 2004) Figura Ensaio de CPT ( 24 Figura Estaca Pré-Moldada de Concreto utilizada no Estudo de Caso Figura Método executivo das Estacas Injetadas ( 30 Figura Fase executiva da Estaca Raiz ( 32 Figura Fluxograma Executivo Estaca tipo Raiz Microestaca (SOLOTRAT, 2007) Figura Microestacas (PRADO, FARIA, & VAZ) Figura Fases de Execução da Microestaca (ABMS/ABEF, 2006) Figura Execução do furo Figura Instalação do tubo manchete Figura Procedimento para iniciar a injeção da calda de cimento Figura Injeção de calda de cimento Figura Detalhe de obturador de Injeção (SOLOTRAT, 2007) Figura Conclusão da Injeção Figura Detalhe da Armação para Estaca-Raiz (SOLOTRAT, 2007) Figura Lançamento da calda de cimento Figura Obturador Figura Preparo da cabeça Estaca-Raiz (SOLOTRAT, 2007) Figura Arrasamento - quebra da cabeça da estaca Figura Preparo da cabeça da Microestaca (SOLOTRAT, 2007) Figura Transferência de carga de uma estaca isolada (VELLOSO & ALONSO, 2000) Figura Reforço por estaca injetada (GOTLIEB, 2006) Figura Estaca Pré-moldada de Concreto utilizada na construção tipo SCAC ( 63 Figura Cravação das Estacas pré-moldadas de concreto Figura Instante da perfuração de Matacão Figura 3.4 Locação dos Pontos de Sondagens Adicionais... 65

9 9 Figura Detalhe do trecho engastado das estacas na rocha Figura Corte Esquemático das Estacas Figura Continuação da perfuração Figura Corte representativo do reforço na estaca pré-moldada de concreto Figura Tubo de Aço Schedule Figura Detritos sólidos retirados após a limpeza Figura Detalhe do sistema de injeção mediante válvulas ou manchete ( 70

10 10 LISTA DE TABELAS Tabela Números de furos de sondagens necessários em função da área construída (NOGUEIRA, 1977) Tabela Classificação dos principais tipos de estacas pelo método executivo (MAIA, et al., 2006) Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Tabela Valores de K Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) Tabela Valores de α Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) Tabela Valores de β Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) Tabela Valores de F1 e F2 de Aoki- Velloso (GUSMÃO F., 2003) Tabela Valores de K e α Aoki-Velloso (GUSMÃO F., 2003) Tabela Pressões básicas para material rochoso (σo) (NBR6122, 1996) Tabela Dimensionamento estrutural de Microestaca (SOLOTRAT, 2007)

11 11 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA Standard Penetration Test SPT Ensaio SPT-T (Standard Penetration Test with Torque Measurements) Ensaio de Penetração Estática Contínua (CPT) FUNDAÇÕES PROFUNDAS Tipos de fundação - Generalidades Fundação em estaca Critérios para a utilização de fundação em estaca ESTACA ESCAVADA COM INJEÇÃO Breve Histórico TIPOS DE ESTACAS ESCAVADAS INJETADAS Evolução das Estacas Injetadas Estaca Raiz Microestaca MÉTODO EXECUTIVO DA MICROESTACA Fase 1 - Perfuração auxiliada por circulação de água Fase 2 - Instalação do tubo manchete Fase 3 - Execução da bainha Fase 4 - Injeção da calda de cimento Fase 5 - Vedação do tubo manchete PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS EM CAMPO Perfuração: Montagem e colocação da armadura Injeção:... 44

12 Retirada do revestimento: Preparo da cabeça da Estaca MÉTODOS DE CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS Capacidade de Carga de Estaca Isolada Capacidade de Carga de Estacas em Rocha CAPACIDADE DE CARGA ESTRUTURAL REFORÇO DE FUNDAÇÃO ESTUDO DE CASO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO... 75

13 INTRODUÇÃO Um projeto de engenharia, por mais simples que seja, necessita de um conhecimento prévio de onde ele será implantado. A estrutura irá transmitir cargas para o terreno, que deverá suportar esta solicitação, transmitida através do elemento estrutural de fundação. As fundações são, portanto, o elo de ligação das obras de engenharia com o terreno e são igualmente importantes em casas residenciais, pontes, barragens, estrutura de armazenamento de líquidos, etc. No desenvolvimento de projetos de fundações os requisitos básicos deverão ser atendidos como deformações aceitáveis sob as condições de trabalho, segurança adequada à ruptura do solo e dos elementos estruturais (MATTOS, 2003). Durante a execução de qualquer obra de fundação, é essencial ter um adequado controle de campo para garantir qualidade e um bom funcionamento da mesma. A falta de conhecimento prévio dos parâmetros do solo poderá causar problemas específicos, dependendo do tipo de estrutura. A construção de muro de arrimo por exemplo, poderá apresentar problema de interação da estrutura com o solo adjacente, sendo necessário o conhecimento das características da superfície. As fundações subdividem-se em fundações do tipo superficial (direta ou rasa) e fundações profundas (indiretas). As fundações superficiais representado por: sapatas, blocos, radier, sapata associada, vigas de fundação e as sapatas corridas são escolhidas considerando-se fatores importantes como características dos solos, tipo de fundação apropriado, custos, dentre outros. Para as fundações profundas (estacas, tubulões e caixão), os cuidados são os mesmos. As estacas são elementos de fundação profunda executadas inteiramente por equipamentos ou ferramentas (NBR6122, 1996). As fundações estão sujeitas a recalques, que decorrem das deformações sofridas pelo solo. Os recalques podem provocar o aparecimento de trincas nas superestruturas e, dependendo da gravidade do problema será necessário o reforço das fundações. Os primeiros procedimentos de reforço de fundações e de melhoramento do terreno foram desenvolvidos através de execução de estacas escavadas injetadas.

14 JUSTIFICATIVA A Microestaca, no início da sua comercialização, era utilizada para melhoramento do solo e reforço de fundação e, com o avanço da tecnologia empregada na execução de estacas injetadas, elas passaram a ser utilizadas para qualquer condição (ALONSO, 2001). A microestaca vem sendo bastante utilizada pela sua elevada capacidade de suporte e dimensões reduzidas. Particularmente, no reforço de fundações, as estacas injetadas possuem grande facilidade de execução. O trabalho foi desenvolvido em função da importância da estaca injetada (tipo microestaca) no reforço de fundações. O estudo de caso foi realizado para aplicação da teoria estudada na revisão bibliográfica OBJETIVOS Objetivo Geral Apresentar o estado da arte relativo à utilização de microestacas, como solução em estacas injetadas, descrevendo a sua origem, processo de evolução ao longo das últimas décadas, aplicação, além de relatar um caso de aplicação como opção para reforço de fundação profunda em estaca pré-moldada de concreto Objetivos Específicos Aprimorar os conhecimentos sobre Microestacas através de revisão bibliográfica e do estudo de caso de reforço de fundações. Estudar os critérios adotados para a escolha da fundação em estaca. Verificar a real função de uma Microestaca, sua história e o campo de utilização.

15 15 Analisar as vantagens e as desvantagens das estacas injetadas. Detalhar o método executivo da Microestaca METODOLOGIA O trabalho foi iniciado com uma revisão bibliográfica sobre o tema, além de consultas a profissionais da área. Realizou-se um estudo de caso para efeito de comparação entre a teoria e a prática e, como conseqüência, contribuir no processo de validação e aceitação desse tipo de sistema como elemento de reforço de fundação. No estudo de caso, analisou-se a situação de um empreendimento construído com pé direito de 13 metros, na cidade do Salvador - Bahia, com fundações executadas em estacas prémoldadas de concreto e que necessitaram de reforço. Foram utilizados dados de campo obtidos de (relatórios fotográficos e escritos), além de projetos para resgatar informações e subsidiarem a reconstituição da situação estudada, pois a obra de reforço das fundações do empreendimento já havia sido concluída.

16 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA A elaboração de projetos geotécnicos em geral e, de fundações em particular exige um conhecimento adequado dos solos. É necessário realizar a identificação e a classificação das diversas camadas componentes do substrato a ser analisado, assim como avaliar as suas propriedades de engenharia (QUARESMA, DÉCOURT, QUARESMA FILHO, ALMEIDA, & DANZIGER, 2006) A obtenção de amostras, associada à utilização de algum outro processo para identificação e classificação dos solos que exige a execução de ensaios in situ como sondagens tipo Standard Penetration Test (SPT), Standard Penetration Test with Torque Measurements (SSPT-T) e Cone Penetration Test (CPT), determinam os parâmetros geotécnicos necessários ao dimensionamento de fundações. A retirada de amostras é realizada quando os ensaios de laboratórios são solicitados. Na prática, entretanto, há predominância quase que total dos ensaios in situ, ficando a investigação laboratorial restrita a alguns poucos casos especiais em solos coesivos (QUARESMA, DÉCOURT, QUARESMA FILHO, ALMEIDA, & DANZIGER, 2006) O tipo de investigação do subsolo e a profundidade a ser estudada dependem do porte da obra, do subsolo local, das características do projeto, e devem ser acompanhados pelo profissional responsável pelo projeto de fundações, visando segurança, adequação e gerenciamento de custos. As sondagens são procedimentos de engenharia que têm por objetivo a obtenção de informações de subsuperfície de uma área na terra, ou na água. Na ausência de investigação do subsolo, (típico de obras de pequenos e médios portes) mais de 80% dos casos de mau desempenho das fundações das obras têm como causa a ausência completa de investigação (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005). As sondagens a percussão são o tipo de investigação in situ mais utilizados no Brasil, e não requerem equipamentos sofisticados. O número de sondagens e a sua localização em planta dependem do tipo da estrutura, de suas características especiais e das condições geotécnicas do

17 17 subsolo, e deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo (NBR 8036, 1983). A tabela 2.1 apresenta o número máximo de furos exigidos. Tabela Números de furos de sondagens necessários em função da área construída (NOGUEIRA, 1977) ÁREA CONSTRUIDA MÚMERO MÍNIMO DE FUROS (m²) < >2400 CRITÉRIO Cabe salientar que no Brasil o custo envolvido na execução de sondagens de simples reconhecimento ou sondagens a percussão varia normalmente entre 0,2 a 0,5% do custo total da obra, sendo as informações geotécnicas indispensáveis à previsão dos custos fixos associados ao projeto e sua solução (SCHNAID, 2000). Segundo Milititsky (2005), quando a investigação é insuficiente ela se torna inadequada a identificação de aspectos que acabam comprometendo o comportamento da fundação projetada. Casos típicos destes problemas são (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005): Número insuficiente de sondagem ou ensaio para áreas extensas ou de subsolo variado Profundidade de investigação insuficiente, não caracterizando camadas de comportamento distinto, em geral de pior desempenho, também solicitadas pelo carregamento

18 18 Propriedades de comportamento não determinado, por necessitar de ensaios especiais (expansibilidade, colapsibilidade, etc.) Situações de grande variação de propriedade, ocorrência localizada de anomalia ou situações não identificadas. Segundo Schnaid (2000), o ensaio de sondagem a percussão, também chamado de SPT é reconhecidamente a mais popular, rotineira e econômica ferramenta de investigação em praticamente todo o mundo, permitindo uma indicação da densidade de solos granulares, também aplicado à identificação da consistência de solos coesivos e mesmo de rochas brandas. A figura 2.1, apresenta um organograma de procedimentos adotados após a realização de ensaios in situ, de acordo com Schnaid (2000). Figura Interpretação de ensaios de campo (SCHNAID, 2000).

19 19 Os ensaios de campo mais utilizados encontram-se descrito nos itens 2.1.1, 2.1.2, Standard Penetration Test SPT No Brasil, o ensaio de SPT é muito utilizado para o reconhecimento do subsolo e está normatizado pela Associação Brasileira de Normas Técnica através da NBR6484/2001 (ABMS & ABEF, 2004). O ensaio SPT (Figura 2.2) constitui-se em uma medida de resistência dinâmica conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. A perfuração é realizada por tradagem e circulação de água, utilizando-se um trépano de lavagem como ferramenta de escavação (SCHNAID, 2000). A principal vantagem deste ensaio é o seu valor econômico relativamente baixo e o fato de ser um ensaio relativamente simples. Por outro lado, a principal desvantagem são os erros grosseiros por falta de manutenção do amostrador ou deficiência do técnico (TOURRUCO, 2004). No ensaio, a determinação da resistência dinâmica (N SPT ) do solo à cravação de um amostrador - padrão, no fundo de um furo de escavação (revestida ou não) é feita por meio de golpes oriundos da queda livre de um peso (65 kg) a uma altura de 75 cm. O N SPT é número de golpes necessários para que o amostrador - padrão de 45 cm penetre a cada metro os últimos 30 cm (NSPT), após a cravação total de 45 cm, iniciando sempre em cotas de números inteiros (NBR 6484, 2001). Figura Execução do Ensaio de SPT

20 20 As informações obtidas com o ensaio de SPT de interesse para aplicações em Engenharia Civil são (NBR 6484, 2001): A determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência, com espessuras dos diversos horizontes; A posição do nível d água, com registro da data de realização do ensaio; Os índices de resistência à penetração (N SPT ). Estas sondagens são as mais freqüentes na engenharia e os seus resultados são utilizados para: Obter perfil geológico das camadas do subsolo, com descrição dos horizontes e suas propriedades Estimativa da capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo Coleta de amostras deformada das diversas camadas, para efeito de caracterização Determinação da compacidade e consistência das camadas do subsolo em solos arenosos ou argilosos, respectivamente, e também para a determinação de eventuais linhas de ruptura que possam ocorrer em subsuperfície. Na figura 2.3 o amostrador bi-partido no chão com a amostra de solo e outra parte da amostra sendo retirada do bico do amostrador. Figura Amostras do ensaio de SPT após a sua retirada do terreno (TOURRUCO, 2004)

21 21 A figura 2.4 apresenta um modelo de Boletim de Sondagem, adotados por uma empresa de Salvador-Bahia. Figura Modelo de Boletim de Sondagem

22 22 Na figura 2.4, na primeira coluna estão registrados os números de golpes necessários para penetrar os 30 cm iniciais dos 45 cm investigados em cada metro de profundidade. Para cada metro, mede-se o SPT nos 45 cm iniciais e os 55 cm restantes são escovados com trado manual ou por lavagem. Os 45 cm de cada metro são divididos em 3 segmentos de 15 cm e o número de golpes para o amostrados padrão penetrar cada segmento é anotado. Ao final, soma-se o número de golpes do primeiro e segundo segmentos (30 cm iniciais) e, do segundo e terceiro segmentos (30 cm finais) Ensaio SPT-T (Standard Penetration Test with Torque Measurements) O ensaio de SPT-T deve ser realizado logo após o ensaio de penetração SPT. Só será executado quando o cliente solicitar, devendo para tanto constar explicitadamente da proposta de serviço (ABMS & ABEF, 2004). O ensaio de SPT-T é realizado para medir o torque necessário para se vencer a aderência do amostrador-padrão (cravado) com o solo que o envolve. O aparelho usado para tal ensaio é o torquímetro (Figura 2.5), juntamente com todo o equipamento necessário ao SPT. Após a cravação do amostrador-padrão e leitura do NSPT, acopla-se o torquímetro à haste e realiza-se um giro manualmente (Figura 2.6), movimentando assim todo o conjunto haste/amostrador (MIGUEL, GOMES, & PEDROLLI, 2005). Figura Relógios do Torquímetro (TOURRUCO, 2004)

23 23 A leitura do Torques Máximo (Tmáx) é feita após a desestruturação do solo em torno do amostrador-padrão, ainda existe uma resistência residual por parte do solo, que é fornecida pelo torque residual. Figura Execução do ensaio de SPP-T (TOURRUCO, 2004) Ensaio de Penetração Estática Contínua (CPT) O ensaio de penetração contínua (CPT) também denominado de Cone de Penetração Estática é um ensaio que consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 20 cm (TOURRUCO, 2004). Ele é muito valioso, pois fornece dado como: Resistência de ponta (qc) Atrito lateral local (fs) Correlação entre os dois (Fr, medida em %), que permite identificação do tipo de solo

24 24 Dedução das propriedades de engenharia do solo, tais como: densidade; ângulo de atrito e coesão Alta precisão e boa repetibilidade Em geral, as medidas são realizadas a cada 20 cm de profundidade. Desvantagens Necessidade de mão-de-obra especializada Dificuldade para transportar o equipamento em regiões de difícil acesso Pouco viável em solos pedregulhosos. A figura 2.7 mostra o macaco hidráulico para cravação da haste com o cone na ponta e, o detalhe do cone. Figura Ensaio de CPT (

25 FUNDAÇÕES PROFUNDAS Tipos de fundação - Generalidades As fundações profundas apresentam peculiaridades que as tornam diferentes dos demais elementos das edificações. A elaboração do projeto está diretamente relacionada às características de execução de cada sistema de fundações profundas, deixando de envolver apenas a adoção de perfil típico de solo e a análise, através de teoria ou métodos específicos de cálculo (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005). As fundações profundas são elementos que transmitem a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas. Estão ausentes em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões (NBR6122, 1996), conforme mencionado na introdução. Existe hoje uma variedade muito grande de estacas (Tabela 2.2) para fundações. Com certa freqüência, um novo tipo de estaca é introduzido no mercado e a técnica de execução está em permanente evolução. A execução de estacas é uma atividade especializada da Engenharia (MAIA, et al., 2006). As fundações profundas são classificadas em dois grandes grupos, por condicionantes de espaço e objetividade (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005): Estacas Escavadas, definidas como aquelas em que o processo executivo é realizado com retirada de solo; Estacas Cravadas, com execução sem retirada do solo.

26 26 Tabela Classificação dos principais tipos de estacas pelo método executivo (MAIA, et al., 2006) Fundação em estaca Define-se uma fundação em estaca como sendo um elemento de fundação profunda, executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in situ ou mistos (NBR6122, 1996). Dentre os vários tipos de estacas têm-se: Broca, Strauss, Franki, pré-moldadas de concreto (Figura 2.8), metálicas, de madeira, tipo mega, raiz, microestaca e as escavadas, entre outras, cada uma possui característica própria, que atende às diferentes condições técnicas e econômicas da obra (MAIA, et al., 2006). O presente trabalho estuda as estacas do tipo injetadas. Quando as fundações profundas não são executadas de forma adequada apresentam problemas, encontrados na prática de engenharia.

27 27 O uso de estacas se justifica quando não se encontram camadas superficiais resistentes, sendo necessário buscá-las em camadas mais profundas para que sirva de apoio à fundação. As estacas podem ser usadas, também, como contenção dos empuxos de terra ou de água através das estacas-prancha e ainda para se fazer a compactação de terrenos (GIONGO, 2000). Fundações por estaca exigem uma comunicação eficiente entre o projetista e o executante, de forma a garantir que as reais condições construtivas sejam observadas e o projeto se adeqüe à realidade (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005). Uma estaca nem sempre é executada conforme os requisitos definidos no projeto, pois depende da variabilidade das condições de campo. Além da possibilidade de variação das características do subsolo (identificadas na etapa de investigação), existem limitações de capacidade de equipamentos e de geometria (comprimentos e diâmetros, por exemplo), e as condições de campo, muitas vezes, obrigam a mudanças substanciais no projeto original (MILITITSKY, CONSOLI, & SCHNAID, 2005). Em decorrência, da acirrada disputa comercial entre as empresas que executam estacas, tornou-se hábito, nos últimos anos, o conceito de que é necessário utilizar procedimentos executivos que permitam instalar as estacas em profundidades tais que se possa atingir a carga máxima estrutural (VELLOSO & ALONSO, 2000). Figura Estaca Pré-Moldada de Concreto utilizada no Estudo de Caso

28 Critérios para a utilização de fundação em estaca Algumas características da obra podem impor certos tipos de fundação, permitindo uma variedade de soluções. Nesse caso é interessante realizar um estudo de alternativas e fazer a escolha com base em (ABMS/ABEF, 2006): Oferta dos tipos de estacas disponíveis no mercado e na região onde a obra será construída Menor custo Menor prazo de execução. O tipo de estaca a ser utilizado em uma determinada obra deve satisfazer condições técnicas e econômicas e, para tanto, são analisados os seguintes elementos (GIONGO, 2000): Verificação do tipo e do estado das fundações Levantamento da natureza e características do subsolo no local da obra em questão Em particular, deve ser levada em conta a ocorrência de argila muito mole, que não fornece suporte às fundações Solos com matacões, dificultando ou mesmo impedindo o emprego de estacas cravadas de qualquer tipo que seja, pois promovem a quebra da fundação durante a cravação Determinação da grandeza das cargas a serem transmitidas à fundação.

29 ESTACA ESCAVADA COM INJEÇÃO Breve Histórico As estacas escavadas com injeção constituem um tipo de fundação profunda, executadas através de injeção sob pressão de produto aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, onde se procura garantir a integridade do fuste ou aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas (Figura 2.9). Esta injeção pode ser feita durante ou após a instalação da estaca (NBR6122, 1996) O desenvolvimento e a utilização das estacas injetadas ocorrem a partir da década de 50, quando o professor Fernando Lizzi solicitou na Itália as primeiras patentes. Inicialmente, as estacas injetadas foram desenvolvidas para reforço de fundações e melhoramento do solo (MAIA, et al., 2006). Com o fim das patentes, várias empresas iniciaram a comercialização de estacas similares denominadas de estacas de pequeno diâmetro ou microestacas, onde eram executadas com a tecnologia de baixa ou alta pressão de injeção (ABMS/ABEF, 2006). As microestacas ou pressoancoragem, que foram desenvolvidas no Brasil a partir de 1967 por Costa Nunes, na empresa Tecnosolo S/A, têm hoje difusão mundial e constituem uma modalidade de estaca escavada com injeção de calda de cimento (PRESA & POUSADA, 2001). No início da comercialização, as estacas eram executadas com diâmetro de até 20 cm, mas com o passar dos anos, as empresas aumentaram cada vez mais o diâmetro, passando para 40 e até 50 cm, deixando de ser estaca de pequeno diâmetro. Em virtude do aumento do diâmetro, a NBR 6122/96 adotou o nome de estaca escavada com injeção ou, também chamadas estacas escavadas injetadas. O conceito inicial sugerido pelo professor Fernando Lizzi foi de criar com essas estacas um reticulado (pali radici), com estaca inclinada em várias direções de modo a transformar o solo em um solo armado (PRESA & POUSADA, 2001).

30 30 Na figura 2.10 mostra uma seqüência de execução de estacas injetadas. Figura Método executivo das Estacas Injetadas (

31 TIPOS DE ESTACAS ESCAVADAS INJETADAS Evolução das Estacas Injetadas Sob a denominação genérica de estacas injetadas ou estacas escavadas injetadas englobam-se diversas variantes de estacas escavadas e moldadas in loco, mediante injeção de pasta ou argamassa de cimento que podem ser: estacas raiz e microestacas. As estacas injetadas diferenciam-se das demais principalmente por três razões: Podem ser executadas com maiores inclinações (0º a 90º) Possuem maior densidade de armadura que as outras estacas de concreto Sua carga admissível resulta basicamente da parcela resistente ao atrito lateral. Este sistema apresenta fundamentalmente as seguintes vantagens: Provoca reduzida descompressão do terreno durante a execução Permite atingir grandes profundidades e atravessar terrenos de alta resistência (inclusive rocha), acima e abaixo Possui elevada capacidade de carga, considerando suas pequenas seções Não provoca praticamente vibrações durante a execução. Por outro lado, possui os seguintes inconvenientes; Custo relativamente elevado Exige um maior número de provas de carga.

32 32 Com equipamentos de pequeno porte, usados em condições difíceis de reforço de fundação, alcançam-se profundidades da ordem de 10 a 30m/turno, enquanto que com equipamentos de grande capacidade pode-se atingir excelentes profundidades de até 50 a 100m/turno (PRESA,2001; POUSADA, 2001); Estaca Raiz A Estaca Raiz é uma estaca armada e concretada com argamassa de cimento e areia, moldada in loco executada através de perfuração rotativa ou roto-percussiva (Figura 2.10), revestida integralmente por meio de tubo metálico (tubo revestido) que garante a estabilidade da perfuração (ABMS & ABEF, 2004). Uma vez escavada, armada e concretada, a estaca raiz recebe injeções de ar comprimido imediatamente após a moldagem do fuste e no topo do mesmo, concomitantemente com a remoção do revestimento. Usam-se baixas pressões (inferiores a 0,5 MPa), que visam apenas garantir a integridade da estaca (ABMS & ABEF, 2004). Figura Fase executiva da Estaca Raiz (

33 33 Nas estacas raiz, ocorrem apenas notáveis irregularidades ao longo do fuste, que favorecem a resistência por atrito lateral. Como as cargas adotadas foram aumentadas, ultrapassando 1000 kn, a NBR 6122 fixou a obrigatoriedade de realizar um número mais alto de provas de carga nesse tipo de estaca (TOURRUCO, 2004). Figura Fluxograma Executivo Estaca tipo Raiz Microestaca (SOLOTRAT, 2007).

34 Microestaca As microestacas (Figura 2.12) consistem em estacas de pequeno diâmetro moldadas in loco. O processo de perfuração do terreno é por rotação ou retopercussão em direção vertical ou inclinada, com um tubo de revestimento, munido na sua extremidade de uma coroa de perfuração (GEO-RIO, 2000). Figura Microestacas (PRADO, FARIA, & VAZ) As microestacas são executadas mediante a tecnologia de tirantes injetados em múltiplos estágios com o auxilio de um tubo-manchete de válvulas múltiplas, que impedem o retorno da calda de cimento. Na injeção da bainha e posterior injeção de cimento em cada estágio de abertura das válvulas ou manchetes, são usadas altas pressões (normalmente de 1 a 3 MPa) (PRESA & POUSADA, 2001). Deve-se cuidar para não confundir as microestacas (pressoancoragens) com as estacas raiz. Esta última é feita mediante injeção de ar comprimido sobre a argamassa com baixas

35 35 pressões, enquanto as microestacas são executadas através de injeções de calda de cimento com pressões elevadas, em que no tubo-manchete há refluxo ou retorno de calda sob pressão, durante a execução (PRESA & POUSADA, 2001).

36 MÉTODO EXECUTIVO DA MICROESTACA O estudo de caso discutido neste trabalho, no item 3, envolve a utilização de microestaca no reforço de fundações inicialmente adotados. Sendo assim, a partir deste item, os aspectos referentes à microestacas serão aprofundados. A execução de uma Microestaca compreende fundamentalmente 5 (cinco) fases consecutivas, conforme apresentado na figura 2.13: Figura Fases de Execução da Microestaca (ABMS/ABEF, 2006) Fase 1 - Perfuração auxiliada por circulação de água A perfuração (Figura 2.14) no solo é realizada por rotação de tubos com o auxílio de circulação de água, que é injetada pelo interior deles e retorna à superfície pela fase externa. Esses tubos vão sendo emendados (por roscas) à medida que a perfuração avança, sendo

37 37 posteriormente recuperados após a instalação da armadura e preenchimento do furo com argamassa (MAIA, et al., 2006 e PRESA & POUSADA, 2001). Figura Execução do furo Fase 2 - Instalação do tubo manchete Após a perfuração atingir a cota de projeto, continua-se a injetar água, sem avançar a perfuração, para promover a limpeza do furo. A seguir ocorre a instalação de tubo manchete (Figura 2.15) de aço ou de PVC rígido, dotado de válvulas espaçadas de aproximadamente 1m;

38 38 Figura Instalação do tubo manchete Quando se usa tubo de PVC, o mesmo é obrigatoriamente envolvido por armadura longitudinal, pois o PVC não contribui para resistência estrutural da estaca, ao contrário do que ocorre quando esse tubo é de aço (PRESA & POUSADA, 2001 e ABMS & ABEF, 2004). Fase 3 - Execução da bainha Após a instalação do tubo manchete, é confeccionada a bainha (espaço entre o tubomanchete e o tubo de revestimento ou parede de furo), injetando-se calda de cimento pela válvula inferior até extravasar pela boca do furo; concomitante com essa operação, o tubo de revestimento vai sendo removido (PRESA & POUSADA, 2001). Fase 4 - Injeção da calda de cimento Injeção de pasta de cimento é feita após a bainha ter concluído a pega (cerca de 12h após a confecção da bainha), com o auxílio de um tubo dotado de obturador duplo (Figura 2.16), (Figura 2.17) acoplado a um misturador e bomba de injeção, permitindo aplicar pressões de 1 a 3 MPa, medidas num manômetro instalado na tubulação de injeção.

39 39 Para atender o consumo mínimo de cimento de 600 kg/m³, estipulado pela NBR 6122 o traço normalmente utilizado contém 80 litros de areia para 1 saco de cimento e 20 a 25 litros de água, o que confere à argamassa uma resistência característica elevada, superior a 20MPa (EXATA, 2005). Figura Procedimento para iniciar a injeção da calda de cimento Figura Injeção de calda de cimento

40 40 A injeção é feita no sentido ascendente através de cada uma das manchetes ou válvulas (do tubo manchete), (Figura 2.18) conferindo ao fuste da estaca múltiplos bulbos fortemente comprimidos contra o solo, que aumentam significativamente a resistência por atrito lateral (mais que nas estacas raiz) (PRESA & POUSADA, 2001). Figura Detalhe de obturador de Injeção (SOLOTRAT, 2007) Fase 5 - Vedação do tubo manchete A vedação da parte central do tubo-manchete é feita através do preenchimento com pasta de cimento ou argamassa, depois de concluídas as injeções; nesta fase, se for necessário, pode-se complementar a armadura instalando barras longitudinais junto ao tubo-manchete de aço (Figura 2.19); caso se use o tubo manchete de PVC rígido, é obrigatório o uso da armadura constituída por barras de aço, pois o PVC não tem função estrutural (PRESA & POUSADA, 2001). Figura Conclusão da Injeção

41 PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS SERVIÇOS EM CAMPO A execução de qualquer fundação, superficial ou profunda, deve ser controlada. O controle implica, além do registro, na interpretação dos dados registrados de maneira rápida e objetiva, utilizando-se as premissas adotadas quando da elaboração do projeto. Se durante a execução, as premissas de projeto vão sendo confirmadas, nada deve ser mudado na execução; caso contrário, se ocorrerem diferenças, estas devem ser imediatamente comunicadas à equipe de projeto, para que se proceda à revisão da previsão, ou a novas investigações geotécnicas (VELLOSO & ALONSO, 2000). É desejável que o comportamento da obra seja acompanhado ao longo de algum tempo após sua conclusão, resultando em ensinamentos valiosos para o futuro. Apesar de ser uma recomendação expressa na norma NBR 6122, ele é raramente feito (VELLOSO & ALONSO, 2000). Em estacas escavadas, como estaca-raiz e microestaca, existe uma deficiência no controle de campo da capacidade de carga, pois o material escavado vem totalmente desagregado e misturado com o solo carregado pela água, durante a perfuração, dificultando a comparação com a sondagem mais próxima. As provas de carga exigidas pela norma, nesses tipos de estacas, nunca são realizadas e, se acontecer a substituição de prova de carga à compressão por tração, neste tipo de estacas, pode conduzir a resultados contra a segurança (VELLOSO & ALONSO, 2000). Por esses motivos é que o controle deve ser feito não só sobre os dados de instalação das estacas, como também sobre os materiais que as compõem. A seguir serão listados alguns procedimentos de controle necessários para a estaca-raiz e microestaca, utilizados como procedimento padrão por várias empresas do ramo, tendo como referência o trabalho desenvolvido pela empresa SOLOTRAT Engenharia Geotécnica.

42 Perfuração: Na perfuração em solo ou solo e rocha deve ser usada, ou perfuratriz rotativa ou roto - percussiva, com a descida do tubo de revestimento. Caso haja dificuldade para o avanço do tubo de revestimento, devem ser empregadas brocas de três asas, para a execução de pré-furo ou ainda para limpeza do interior do furo. A tabela 2.3 os procedimentos para avaliação dos serviços após a perfuração. Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Número do serviço Aspecto a ser verificado Avaliação dos serviços 01 Dificuldades de avanço Executar pré-furo com brocas três asas, ou tricone 02 Profundidade de descida do tubo Comparar com o comprimento previsto 03 Medir a profundidade Esta medida deve ser no mínimo, igual à do projeto. Quando houve diferenças entre as somas dos segmentos de revestimento introduzidos no solo e a profundidade medida, deve constar, no boletim executivo da estaca correspondente, a justificativa do processo decisório adotado para estes casos Montagem e colocação da armadura A montagem e colocação da armadura devem ser feitas após a limpeza interna do tubo de revestimento. Em relação à montagem das armaduras deve-se garantir o recobrimento mínimo de 20 mm, e nas microestacas o tubo metálico deve ser amarrado e verificar suas roscas ou condição das soldas. A emenda das barras da estaca-raiz (Figura 2.20), quando necessário deve ser feita conforme a NBR 6118, para os tubos de aço, devem ter garantida sua axialidade por meio de gabaritos auxiliares.

43 43 Figura Detalhe da Armação para Estaca-Raiz (SOLOTRAT, 2007). A tabela 2.4 mostra os procedimentos para avaliação dos serviços para montagem e colocação da armadura. Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Número do serviço Aspecto a ser verificado Avaliação dos serviços 01 Disposição e tipo da armadura, cobrimento Conforme projeto, mínimo de 20 mm. 02 Emendas Traspasse ou solda, Conforme norma, ou de acordo com o projeto. 03 Limpeza Água de retorno sem detritos sólidos. 04 Armadura Profundidade alcançada.

44 Injeção: A injeção da argamassa deverá ser executada de baixo para cima, no caso de estaca-raiz; Para as microestacas, a injeção inicial deve preencher o espaço anelar entre o furo e o tubo. Isto pode ser obtido com o preenchimento do furo e a posterior introdução do tubo, ou pela injeção através de válvula inferior, após a instalação do tubo no furo, que é chamada de injeção de bainha. Ao lançar a argamassa ou calda de cimento (Figura 2.21), deve-se usar a bomba injetora, através da composição de injeção, posicionando o tubo de injeção de argamassa no fundo do furo. No caso da microestaca, a calda de injeção também será introduzida com o auxílio de bomba injetora (Tabela 2.5), por meio do obturador duplo (Figura 2.22), na extremidade inferior da composição da injeção. Figura Lançamento da calda de cimento Figura Obturador

45 45 Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Número do serviço Aspecto a ser verificado Avaliação dos serviços 01 Lançamento da argamassa. Posição da composição de injeção no fundo da estaca 02 Sentido da injeção De baixo para cima 03 Interrupção da injeção Até a argamassa sair limpa Retirada do revestimento: Em estaca-raiz pode-se instalar um ou mais tubos de injeção de fase única, ao longo da ferragem, para posterior injeção de calda de cimento com pressão e volume controlado; na retirada do revestimento, a armadura não pode ser deslocada verticalmente. Em microestacas, o revestimento deve ser retirado após a colocação do tubo de armação (Tabela 2.6). Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Número do serviço Aspecto a ser verificado Avaliação dos serviços 01 Verificar o abatimento do nível da argamassa no interior do tubo 02 Colocação da cabeça do revestimento para a aplicação de ar comprimido 03 Alternativa para a utilização de bomba de injeção de argamassa com pressão de trabalho superior a 0.3 MPa Complementar o volume de argamassa A cada 4,0 m ou, no mínimo três vezes por estaca, (na ponta inferior, no meio e a 2,0 m de profundidade da superfície), para permitir a aplicação de ar comprimido Complementação da argamassa, utilizando a cabeça do revestimento e pressão mínima de 0.3 MPa 04 Verificar o não Retirada do revestimento deslocamento da armadura 05 Argamassa Preenchimento até a superfície

46 Preparo da cabeça da Estaca No preparo da cabeça da estaca-raiz deve acontecer com o seu preenchimento até a superfície do terreno. O arrasamento da cabeça da estaca deve ser executado de modo a não causar danos à mesma (Figura 2.23) e (Figura 2.24). Figura Preparo da cabeça Estaca-Raiz (SOLOTRAT, 2007). Figura Arrasamento - quebra da cabeça da estaca Em microestaca deve-se, seguir o detalhe do projeto (Tabela 2.7), que usualmente prevê a soldagem de chapa no topo do tubo ou o cobrimento do feixe de barras de aço em seu interior (Figura 2.25).

47 47 Figura Preparo da cabeça da Microestaca (SOLOTRAT, 2007). A tabela 2.7 apresenta os cuidados necessários para o preparo da cabeça da estaca. Tabela Procedimento para avaliação dos serviços Número do serviço Aspecto a ser verificado Avaliação dos serviços 01 Excesso de argamassa na parte superior terminal da estaca Demolir e completar com pescoço, quando a demolição ficar em nível inferior ao da cota de arrasamento 02 Posição dos ponteiros Seção do desmonte 03 Topo da estaca Armadura Pequena inclinação para cima Plana e horizontal Embutimento de 5 cm dentro do bloco Ancoragem no bloco

48 MÉTODOS DE CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS Capacidade de Carga de Estaca Isolada A capacidade de carga PR (Figura 2.26) é definida como a soma das cargas máximas que podem ser suportadas pelo atrito lateral PL e pela ponta PP (VELLOSO & ALONSO, 2000). 1) Figura Transferência de carga de uma estaca isolada (VELLOSO & ALONSO, 2000). A capacidade de carga axial pode ser calculada por dois métodos semi-empíricos (Aoki- Velloso e Décourt-Quaresma), utilizando os resultados das sondagens à percussão (DÉCOURT, ALBIERO & CINTRA, 2006).

49 49 Método de Décourt-Quaresma: Este método calcula a capacidade de carga de estaca a partir do N spt de sondagem próxima da estaca (GUSMÃO F., 2003). Onde: (2) Q ult = Capacidade de carga da estaca A b = Área de base da estaca q p = Resistência unitária na ponta da estaca τ L = Resistência unitária por atrito lateral U e L são, respectivamente, o perímetro e o comprimento total da estaca. A resistência de ponta é dada por: Segundo Gusmão Filho (2003), o valor de K é dado pela tabela 2.8 e Nspt é a média entre o valor da resistência dinâmica N correspondente à ponta da estaca, imediatamente anterior e posterior à referida cota. Tabela Valores de K Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) TIPOS DE SOLO K tf/m² Argila 12 Siltes argilosos (solo residual) 20 Siltes arenoso (solo residual) 25 Areia 40 O atrito lateral é dado por: ) N = Valor médio de Nspt ao longo do fuste, independente do tipo de solo

50 50 Os valores de Nspt tanto podem ser os dados do SPT tradicional quanto os correspondentes ao Neq com medição de torque, SPT-T. Segundo Décourt, Neq do SPT-T é definido como o valor do torque T em Kgf.m dividido por 1,20 (DÉCOURT, ALBIERO, & CINTRA, 2006 e GUSMÃO F., 2003): Para estacas escavadas, sugere-se que sejam considerados os coeficientes α e β na capacidade de carga da ponta e de atrito, aplicáveis na equação abaixo: Os valores de α e β os valores proposto por Décourt-Quaresma, estão apresentados nas tabelas 2.9 e 2.10: Tabela Valores de α Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) Estaca Escavada Escavada (betonita) Hélice Contínua Raiz Injetada sob altas pressões Solo α α α α α Argila 0,85 0,85 0,30 0,85 1,00 Solo Interm. 0,60 0,60 0,30 0,60 1,00 Areia 0,50 0,50 0,30 0,50 1,00 Tabela Valores de β Décourt-Quaresma (GUSMÃO F., 2003) Estaca Escavada Escavada (betonita) Hélice Contínua Raiz Injetada sob altas pressões Solo β β β β β Argila 0,80 0,90 1,00 1,50 3,00 Solo Interm. 0,65 0,75 1,00 1,50 3,00 Areia 0,50 0,60 1,00 1,50 3,00 Método de Aoki-Velloso: O método de Aoki e Velloso consta do estudo comparativo entre resultados de provas de carga em estaca e de Nspt, e o valor de Nspt é obtido pelo ensaio de penetração continua (CPT) (GUSMÃO F., 2003).

51 51 Este método estipula que a capacidade de carga da estaca é admitida igual à soma de duas parcelas, em que para estacas de seção constante com a profundidade (VELLOSO & ALONSO, 2000 e GUSMÃO F., 2003), tem-se: Onde: Q ult. = capacidade de carga da estaca A b = área da base da estaca q p = resistência unitária na ponta da estaca τ L = resistência unitária por atrito lateral da estaca L= trecho do comprimento L da estaca, com τ L de mesmo valor U= perímetro. As resistências unitárias na ponta e nos lados da estaca podem ser relacionadas, respectivamente, com a resistência de ponta e a resistência lateral do cone holandês (CPT), pela equação (GUSMÃO F., 2003): Onde F1 e F2 apresentados na tabela 2.11 são fatores de escala e execução.

52 52 Tabela Valores de F1 e F2 de Aoki- Velloso (GUSMÃO F., 2003) TIPO DE ESTACA F1 F2 Franki 2,50 5,00 Metálica 1,75 3,50 Pré Moldada de Concreto 1,75 3,50 Escavada 3,00 6,00 Raiz 2,00 4,00 Hélice 2,00 4,00 Omega 2,00 4,00 A expressão de capacidade de carga de uma estaca Q ult segundo Aoki-Velloso resulta assim estimada: α e β estão apresentados na tabela 2.12.

53 53 Tabela Valores de K e α Aoki-Velloso (GUSMÃO F., 2003) SOLO K α Areia 10,0 1,4 Areia Siltosa 8,0 2,0 Areia silto-argilosa 7,0 2,4 Areia Argilo-siltosa 5,0 2,8 Areia Argilosa 6,0 3,0 Silte arenoso 5,5 2,2 Silte areno-argiloso 4,5 2,8 Silte 4,0 3,0 Silte 2,5 3,0 Argilo-arenoso 2,3 3,4 Silte argiloso 3,5 2,4 Argila areno-siltosa 3,0 2,8 Argila silto-arenosa 3,3 3,0 Argila siltosa 2,2 4,0 Argila 2,0 6,0

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