Acompanhamento da postura da rainha de Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919 no município de Manaus/Amazonas

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1 Acompanhamento da postura da rainha de Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919 no município de Manaus/Amazonas Keila Roberta Nascimento 1 ; Klilton Barbosa da Costa 2 O fenômeno relacionado ao comportamento da postura de rainhas fisogástricas de abelhas-indígenas-sem-ferrão amazônicas representa uma valiosa ferramenta para o manejo das possíveis espécies de abelhas empregadas para criação em ambientes urbanos. A jandaíra ou uruçu-boca-de-renda apresenta um grande potencial polinífero e melífero, porém sem informações precisas de quanto um enxame da espécie pode atingir em número de indivíduos imaturos, quando manejada com alimento artificial e monitorada a postura da rainha. Objetivou-se, com este trabalho, conhecer aspectos da biologia da postura da espécie de abelha Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, assim como, quantificar a postura da rainha fisogástrica e observar a influência de alimentação de subsistência e emprego de cera de Apis mellifera no processo de postura da rainha. O trabalho foi realizado no Meliponário 22 de janeiro, localizado na região Centro-Oeste de Manaus, a partir do monitoramento diário da postura da rainha fisogástrica em um ninho da espécie, entre 06h00min e 07h00min da manhã, durante 60 dias, sendo a postura de células operculadas, em discos novos, marcada com corretivo, a base d água e, posteriormente, contabilizada, a partir de registro fotográfico. Foram obtidos ovos, distribuídos em nove discos de cria, sendo monitorados a partir do início do trabalho e 479 de postura anterior, mas com registro da presença desta quantidade para fins de comparação e análise total dos dados. Observou-se nenhuma postura (20/09) e 43 ovos (28/09); e 13 ovos (30/10) e 61 ovos (07/10); e 14 ovos (02/11) e 31 ovos (05/11); de intervalo entre a maior e menor postura registrada para o período e o armazenamento de 15 potes de mel. A quantidade de ovos registrada neste trabalho é superior ao encontrado na literatura para a espécie na Região Amazônica em condições experimentais e o emprego de alimento artificial contribuiu para o aumento da quantidade de postura da rainha fisogástrica. Palavras-chave: Abelha-sem-ferrão, alimento artificial, monitoramento da postura. Monitoring position Queen Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919 in the city of Manaus/Amazonas The phenomenon associated with behavior oposition physogastric queens-indigenous stingless bees Amazon it is a valuable implement for the handling possible bee species used for breeding in urban environments. The jandaíra or uruçu-boca-de-renda has great potential pollinizer and mellis ferre, however without accurate information is not known how a swarm of the species can reach in number immature individuals, if they have been handled with artificial food and monitored the position of queen. The main objective this research was to understand the biological aspects of the position species bee Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, as well as quantify the position physogastric queen and watch the power influence of livelihood and employment wax Apis mellifera in a change queen's position. This work was carried out in Meliponary January 22, located in Manaus Midwest, from daily monitoring physogastric queen 1 Faculdade Salesiana Dom Bosco Unidade Leste (FSDB Leste), keilarobertanascimento32@gmail.com 2 Faculdade Salesiana Dom Bosco Unidade Leste (FSDB Leste), kliltonb@gmail.com 1

2 position in a nest species, between 06:00am and 07:00am in the morning for 60 days, and the position capped cells, new discs marked with correction fluid, water base and subsequently accounted from photographic record. We removed eggs and they were give away in nine creates discs, had monitored from the beginning work and 479 of the previous position, meanwhile with recording the presence this amount for comparative purposes and total data analysis. There was not position (20th Sep.) and 43 eggs (28th Sep.); and 13 eggs (30th Oct.) and 61 eggs (7th Oct.); and 14 eggs (2nd Nov.) and 31 eggs (5th Nov.); timeout between the highest and lowest position recorded for the period and the storage pots 15 honey. The number eggs recorded in this work is higher than that found in the literature for the species in the Amazon Region in experimental conditions and the use of artificial food helded to the increased amount of position physogastric queen. Key words: Bee-stingless, artificial food, position monitoring. INTRODUÇÃO As abelhas pertencem a um dos grupos taxonômicos mais numerosos e importantes encontrados na natureza, os Hymenoptera, do grego hymen (casamento, cópula) e ptero (asa, voo), ou seja, são insetos que tem a capacidade de copularem em pleno voo (COSTA-LIMA, 1960; LARA, 1992). Desde as últimas classificações adotadas por pesquisadores para determinação das características entre grupos e nos grupos de abelhas nativas brasileiras pertencentes à Família Apidae, se destaca a classificação de Silveira et al. (2002) onde estabelece que as abelhas estão representadas por 830 espécies, sendo a mais diversificada e comum das Famílias de abelhas, indispensáveis pela ação polinizadora, representando um fator imperativo em monocultivos e processos de manejo sustentável das florestas (KERR, 1996; KERR et al., 1996; SILVEIRA et al., 2002; CARVALHO et al., 2003). As abelhas vivem em sociedade e fazem a divisão do trabalho em suas colônias (FRAZÃO, 2013). Existem dois sexos (machos e fêmeas) e duas castas (operárias e rainhas) (KERR et al., 1996; KERR, 1996). No interior do ninho, as abelhas operárias constroem novas células de cria em um ciclo contínuo onde a rainha, além da função de reprodução, mantém a organização na colônia por meio de atos, como a liberação de feromônios (FRAZÃO, 2013). As operárias se responsabilizam por todo o trabalho nas colônias (KERR, 1996). Os machos têm a função de copular com as rainhas jovens e, em algumas espécies, estes machos produzem cera (KERR et al., 1996). Kerr (1987) enfatiza que a postura inicial da rainha, após o acasalamento no voo nupcial, tem variação conforme a alimentação presente na colônia e com a quantidade de operárias. A postura dos ovos das espécies de abelha ocorre, a partir de um ritual onde, geralmente, após a construção das células de cria, pelas operárias, ocorre a aprovisionamento e visita da rainha fisogástrica à célula e após reconhecimento da quantidade e qualidade do material aprovisionado, ocorre a oviposição, o que garante a regularidade da produção da população dos enxames (KERR, 1996). Venturieri (2008) apresenta o intervalo de dias necessários à formação dos indivíduos da colônia, conforme a espécie de abelha que se monitora, onde o desenvolvimento de rainhas varia de 36 a 39 dias; operárias variam de 39 a 45 dias e machos variam de 39 a 46 dias. A longevidade de rainhas fisogástricas nas espécies de Melipona pode variar de 22 meses (1,83 anos) para Melipona compressipes, a 84 meses (7 anos) para M. scutellaris (CARVALHO-ZILSE e KERR, 2004) fator importante para a garantia da 2

3 manutenção de indivíduos numa população de meliponíneos (BARBOSA-COSTA, 2010). A Meliponicultura ou a atividade da criação das abelhas-indígenas-sem-ferrão no Amazonas propicia um aumento favorável dos enxames, pelos cuidados indispensáveis ao manejo, como: fornecimento de alimento artificial, cera e cerúmen, água e caixas adaptadas ao desenvolvimento de cada espécie (PORTUGAL-ARAÚJO, 1978; OLIVEIRA, 2003; CARVALHO-ZILSE et al., 2005; BUSTAMANTE et al., 2008; CARVALHO-ZILSE et al., 2012). São poucas ou quase nenhuma informação sobre o monitoramento da postura da rainha fisogástrica de espécies de abelhas do gênero Melipona. Informações sobre esta dinâmica são fundamentais para propostas de manejo de espécies de meliponíneos, considerando a biologia das abelhas e o que for necessário para o melhor desempenho na formação, crescimento e desenvolvimento dos enxames no Amazonas. A jandaíra ou uruçu boca-de-renda Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, representa uma das espécies de abelhas-sem-ferrão com potencial polinífero e melífero, cujo odor, textura e sabor exótico do mel conferem singularidade dentre os demais méis de outras espécies de meliponíneos amazônicos. Aguilera-Peralta (1999) estima a quantidade de indivíduos para esta espécie em até abelhas, porém sem referência de quanto pode chegar esta população quando a rainha fisogástrica é submetida a um manejo com alimento de subsistência, usando alternativa energético-proteica para crescimento dos enxames. Portanto, este trabalho teve como objetivo conhecer aspectos da biologia da postura da espécie de abelha Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, em condições experimentais, em Meliponário urbano, no município de Manaus/Amazonas e, como objetivos específicos, quantificar a postura da rainha fisogástrica e observar a influência de alimentação de subsistência no processo de postura da rainha. MATERIAL E MÉTODOS Localização da Área de Estudo O trabalho foi desenvolvido no Meliponário 22 de Janeiro, localizado na Região Centro-Oeste da cidade de Manaus (S 03 05' 50,5''; WO 60 03' 13,5''). O Meliponário existe há 15 anos atendendo a perspectivas de informações sobre o manejo e a criação das abelhas sem ferrão, assim como, de local para pesquisa científica sobre o comportamento, formação de enxames e produtividade de mel e pólen de quatro espécies de abelhas-indígenas-sem-ferrão pertencentes a dois grupos de Meliponina. São elas: Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, Melipona compressipes manaosensis Schwarz, 1932, Frieseomelitta sp. Ihering, 1912 e Scaptotrigona xanthotricha Moure, 1950 (SILVEIRA et al., 2002). Material Biológico A jandaíra, abelha-trombeta ou uruçu boca-de-renda Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919 é uma das espécies de abelhas endêmicas na região de Manaus, como também, de larga distribuição em todo o Estado do Amazonas (AGUILERA-PERALTA, 1999). A entrada da colônia se caracteriza por lembrar uma trombeta rendada. Esta entrada pode chegar ao comprimento de 10 cm e é frequente a presença de até 15 abelhas na entrada do ninho e usam a resina vegetal para reforçar esta segurança. 3

4 Figura 1. Meliponário ou local de criação das abelhas-indígenas-sem-ferrão. Fonte: Barbosa-Costa, Figura 2. Discos de cria novos (escuros). Ao redor, potes de alimento (mel e pólen). Fonte: Barbosa-Costa, Modelo de Caixa de Observação As observações foram realizadas em um caixa de madeira (30X30X17cm=19,35L), com pintura externa, empregada no estudo do comportamento das abelhas, formada por lixeira (30X30X2cm=1,8L), ninho (30X30X17cm=15,3L) e tampa (30X30X2,5cm=2,25L) ficou alojada sobre bancada, em tábua de madeira, sobre banco plástico. Para evitar danos e facilitar o monitoramento da postura da rainha, foi colocada uma folha de acetato, com as mesmas dimensões da caixa, impedindo o contato direto de potes de mel e pólen, pilastras de sustentação e da postura ao atingir a superfície inferior da tampa, quando da abertura da caixa para o registro fotográfico, como também, de evitar a perca de operárias novas-ambulantes, sem a capacidade de voo. Monitoramento da Postura e Alimento Artificial O monitoramento da postura, com registro fotográfico, ocorreu entre 06h00min e 07h00min da manhã. Empregou-se LIQUID PAPER, a base d água, (corretivo empregado em atividades escolares) para marcação da postura na região superior das células operculadas. Quando do início das observações, foi realizada a marcação da postura, por discos de cria novo, nas últimas células operculadas do dia, para identificação da contagem daquele dia, a partir do registro fotográfico realizado no dia seguinte. Portanto, o registro diário representou a postura da rainha fisogástrica do dia anterior e, assim, sucessivamente, até a ocupação do espaço na caixa de observação, destinado à construção das células nos discos de cria novos. Foi criado um banco de dados com registro fotográfico para contagem da postura e comparação do comportamento da postura da rainha fisogástrica durante o período das observações. A alimentação artificial fornecida às abelhas foi o xarope (1L de H 2 O+1Kg açúcar) enriquecido com pólen de Apis mellifera Linnaeus, 1758 acondicionado sob refrigeração e disponibilizada uma colher de sopa ( 20gr) para mistura com o xarope. Oitenta (80) ml foram fornecidos/dia durante a primeira semana e, nas semanas seguintes, duplicada a quantidade, considerando a necessidade da colônia no fornecimento de alimento a rainha fisogástrica para postura diária. RESULTADOS E DISCUSSÃO O monitoramento da postura da rainha fisogástrica da jandaíra Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919 ocorreu em um ninho, com oito anos de existência, formado por uma fina camada de geoprópolis (mistura de terra, sementes, barro e resina 4

5 vegetal (própolis)), com 1cm, aproximadamente, presente na superfície superior da caixa, entre o espaço do ninho e a tampa da caixa de observação, nas extremidades do ninho, como também, duas finas e recentes camadas de cerúmen construídas, envolvendo três discos de cria novos, pilastras para a fixação dos discos de cria na parede da caixa de observação, um incontável número de operárias e uma rainha fisogástrica com, aproximadamente, um mês de vida. Foram contabilizados 66 potes de alimento, dos quais 48 provavelmente, entre potes com mel e pólen, sete potes vazios 11 potes em formação. Havia resquícios de um disco de cria nascente, em pleno processo de rompimento da parte superior das células de cria, em um dos cantos do ninho na caixa de observação, sem dificuldade para o monitoramento nos discos novos, logo abaixo. Ao final de 60 dias de monitoramento da postura da rainha de jandaíra M. seminigra merrillae foram registrados ovos distribuídos em nove discos de cria. No disco de cria 1 (D1) foram contabilizados 238 ovos, dos quais 236 registrados antes do monitoramento e 2, a partir das observações diárias do desenvolvimento da postura da rainha, respectivamente, (1 dia ± 2 ovos/dia). No disco de cria 2 (D2) foram contabilizados 267 ovos, dos quais 183 registrados antes do monitoramento e 84 durante o monitoramento, respectivamente, (6 dias ± 14 ovos/dia). No disco de cria 3 (D3) foram contabilizados 234 ovos, dos quais 174 registrados antes do monitoramento e 60 durante o monitoramento, respectivamente, (11 dias ± 15,81 ovos/dia). Provavelmente, a postura da rainha tenha ocorrido ainda na primeira quinzena de agosto, para os dois primeiros discos de cria (D1 e D2), enquanto que para o terceiro disco de cria (D3) para a segunda quinzena de agosto. Os demais discos de cria (do 4=(D4) ao 9=(D9)) tiveram o registro da postura contabilizados desde sua construção, ocorrido nos meses de setembro, outubro e novembro/15. No disco de cria 4 (D4) foram contabilizados 333 ovos registrados em 32 dias (±10,40), entre setembro e outubro, enquanto que para o disco de cria 5 (D5), 332 ovos registrados em 21 dias (±15,80), em setembro e em outubro, respectivamente. Tabela 1. Quantificação da postura da rainha fisogástrica de jandaíra Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, em Meliponário urbano, no período 07/09 a 05/11/15, em Manaus/AM. Discos de cria ¹Postura/disco ²Postura Média novos total/disco Postura/dia *TOTAL , , , , , , *TOTAL ¹Postura/disco: Postura/disco de cria novo anterior ao monitoramento. ²Postura total/disco: Postura total/disco de cria novo. : Postura/disco de cria novo antes das observações para o monitoramento. *Quantitativo total de ovos, com postura estimada antes do monitoramento e no monitoramento no processo de oviposição da rainha fisogástrica. 5

6 Todas as oviposições registradas, a partir dos discos a seguir, representam o desempenho da postura da rainha fisogástrica, em outubro. Para o disco de cria 6 (D6) foram contabilizados 433 ovos, registrados em 23 dias (±18,82). Para o disco de cria 7 (D7) foram contabilizados, 217 ovos em 11 dias (±19,72). O disco de cria 8 (D8) teve seu surgimento no final de outubro (29/10) à primeira semana de novembro (05/11). Foram contabilizados, 157 ovos em oito dias (±19,62) e, para o disco de cria 9 (D9) o registro, apenas, de 10 ovos (±10) no último dia das observações. Considerando a totalização da oviposição da rainha fisogástrica estimada nos três primeiros discos de cria, antes e durante o monitoramento, observa-se um aumento do comportamento da postura até o disco 6 (D6). Os demais discos apresentaram uma diminuição na quantidade de postura/disco de cria (D7=217; D8=157 e D9=10). Foi comum a oviposição ocorrer de maneira a que os discos se encontrassem com a mesma dimensão, fato este observado quando da totalização/disco estar próxima, em todos os discos construídos, embora tenha havido uma diminuição nos três últimos discos de cria. O volume da caixa de observação empregada neste trabalho (15,3L) representa, aproximadamente, cinco vezes mais (3,15L) do volume utilizado em caixas-padrão para o desenvolvimento das colônias desta espécie nos Meliponários encontrados em Manaus e na área rural do município. Nove discos foram construídos com abelhas a se desenvolverem. O espaço interno da caixa de observação disponível para o crescimento dos discos de cria pode ter determinado esta quantidade de discos encontrada, considerando o acúmulo de potes de armazenamento de alimento ao redor das crias. O alimento artificial fornecido ao enxame foi acumulado a partir do 14 ao 60 dia das observações, com o preenchimento de 15 potes de mel. Dos 18 potes encontrados vazios, 15 destes foram preenchidos com alimento artificial. O xarope enriquecido, aparentemente, foi empregado para mistura e aprovisionamento das células e, portanto, auxílio na formação de uma nova geração de abelhas da espécie, porém, considerando a grande quantidade de indivíduos presentes no ninho, acreditava-se que ocorresse maior armazenamento de material, porém, o observado foi o contrário. O ninho, muito populoso, acaba por consumir o que lhe foi fornecido, sem que se tivesse podido armazenar no esperado para a quantidade fornecida (160mL), a partir da segunda semana do monitoramento. Ninhos, em condições naturais, podem ocupar vários tamanhos de ocos de árvores vivas ou mortas na Região Amazônica (AGUILERA-PERALTA, 1999). A quantidade de indivíduos/ninho, desta espécie, pode chegar a abelhas adultas/colônia (AGUILERA-PERALTA, 1999) um número muito inferior ao encontrado para a quantificação dos imaturos da espécie neste trabalho. Apesar de estimar a população adulta destas abelhas, em nenhum momento se faz referência sobre a população de imaturos. Ainda assim, os dados corroboram com as informações de uma população grande, quando o mesmo autor relata que M. seminigra cf. merrillae Friese, 1903 (1.500 indivíduos adultos), M. cf. rufiventris paraensis Ducke, 1916 (1.800 indivíduos adultos), têm uma expectativa populacional que se aproxime ao encontrado neste trabalho. Se considerarmos que a mesma população encontrada em formação nos discos de cria (novos e nascentes), reflita a mesma quantidade de adultos presentes na colônia, então, chegaríamos a indivíduos totalizados, representando uma quantidade estimada superior ao encontrado para todas as espécies relatadas. Wille (1983) estimou para M. marginata marginata (160 a 243 indivíduos); M. marginata carrikeri (210 indivíduos) e M. fasciata melanopleura (2.000 indivíduos), 6

7 representando quantificação intermediária dos extremos que podem atingir as espécies de meliponíneos. O quantitativo de indivíduos e células de cria é variável entre espécies (BARBOSA-COSTA e CARVALHO-ZILSE, 2013). A exemplo, existem algumas espécies de abelhas pertencentes ao Grupo das Trigonas com estimativa do número de indivíduos/colônia muito superior ao encontrado neste trabalho. Michener (1946) descreve o ninho de Trigona (Trigona) corvina com um número de células e casulos atingindo a quantidade de abelhas. Wille (1983) relata a estimativa da quantidade de indivíduos/espécie conforme a relação a seguir: Trigona (Hypotrigona) araujoi (2.500); T. (Nogueirapis) mirandula (2.281 a 4.076); T. (Partamona) cupira (2.900 a 3.125); T. (Partamona) frontalis (1.900); T. (Partamona) mosquito (1.175); T. (Tetragona) buchwaldi (1.326 a 2.979); T. (Tetragona) iridipennis (2.550); T. (Trigona) corvina (7.200); T. (Trigona) spinipes (5.500); Meliplebeia nebulata komiensis (195 a 2.000). Para Barbosa-Costa (2010) o número aproximado de indivíduos de Scaptotrigona xanthotricha Moure, 1932 chegou a abelhas, considerando manejo específico para desenvolvimento da espécie, em área florestal urbana, em Manaus. Dados similares foram encontrados durante o monitoramento da postura da rainha fisogástrica e quantificação dos imaturos, em multiplicações induzidas, em caixas mãe (2.490, em 28 dias) e filha (5.400, em 32 dias), respectivamente (BARBOSA-COSTA e CARVALHO-ZILSE, 2013). Durante o primeiro mês de observação (07/09 a 30/09) foram contabilizados 607 ovos (±25,29) com postura oscilando de nenhum ovo (14 dia) a 43 ovos (22 dia). Um evento anormal foi ausência e a diminuição da postura (20 a 22/09), considerando a regularidade da oviposição da rainha fisogástrica. Concomitante a isto, ocorreram queimadas e grande quantidade de fumaça na região onde os Meliponários se encontram o que pode ter interferido neste processo, pois nos demais dias anteriores e posteriores a este intervalo de ocorrência, a oviposição ocorreu normalmente. Não somente a postura, mas também, o não consumo de alimento artificial foi observado, com um maior número de abelhas presentes na colônia durante o monitoramento vespertino. Em outubro foi possível quantificar ovos (±32,74) com postura oscilando de 13 (30º dia) a 61 ovos (7º dia). Assim como no mês anterior, a segunda quinzena também refletiu uma baixa na postura da rainha em função das queimadas próximas a localização do Meliponário. Em novembro, foram obtidos 120 ovos (±24), distribuídos nos cinco últimos dias do monitoramento. A mistura xarope (açúcar) e pólen (proteína) contêm os elementos constituintes para a formação de uma nova geração de abelhas. Durante todo o período das observações não ocorreu registro de coleta de pólen pelas abelhas operárias, nem mesmo a construção de potes para o armazenamento, durante o período dos registros fotográficos, contudo tal comportamento de coleta foi observado em outra espécie, do mesmo gênero, também criada no Meliponário. Desta forma, se agiliza o processamento e a disponibilização desta mistura proteica para as abelhas empregarem no aprovisionamento das células nos discos de cria. Os meliponicultores locais usam desta ferramenta para o aumento da quantidade de abelhas nos ninhos e consequente multiplicação dos mesmos, em caixaspadrão, para expansão do número de colônias nos Meliponários urbanos, razão pela qual Oliveira e Kerr (2000) e Barbosa-Costa (2010) obtiveram sucesso na criação com espécies locais, em procedimentos específicos ao atendimento das necessidades dos enxames criados em suas propriedades. A provisão da colônia é muito importante para manutenção do ritmo de postura da rainha fisogástrica e garantia do equilíbrio numérico 7

8 da população, o que se reflete, também, no acúmulo de alimento e posterior produtividade, quer de mel, quer de pólen. Kerr et al. (2001) considera o desmatamento e queimadas como um dos fatores predominantes para a dizimação das espécies de abelhas nativas. Talvez o comportamento encontrado durante as observações, no período das queimadas, venha a refletir como estes insetos podem vir a reagir frente à proximidade da destruição do seu habitat pelo fogo. 8

9 Quantidade de ovos Postura da Rainha Fisogástrica Período do processo de oviposição Gráfico 1. Desempenho da postura da rainha fisogástrica da jandaíra Melipona seminigra merrillae Cockerell, 1919, em Meliponário urbano, no período 07/09 a 05/11/15, em Manaus/AM. 9

10 CONCLUSÃO A quantidade de indivíduos imaturos de abelhas para a espécie Melipona seminigra merrillae ultrapassa a expectativa de indivíduos registrada em condições de ninhos naturais. O alimento artificial é uma grande ferramenta no auxílio ao fornecimento de energia e proteína a colônia e se converte em alimento larval propício a rápida disponibilização da matéria-prima para as abelhas operárias aprovisionadoras das células de cria. REFERÊNCIAS AGUILERA-PERALTA, Francisco Javier. Preservação e exploração racional de abelhas melíferas sem ferrão (Apidae: Meliponinae) da Amazônia Central p. Tese (Doutorado em ciências biológicas) Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais Renováveis (PPGBTRNR), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-Universidade Federal do Amazonas (INPA/UFAM), Manaus, Amazonas. BARBOSA-COSTA, Klilton. Multiplicações, em condições experimentais, caracterização físico-química e nutricional do mel, produtividade de mel e pólen e indução da produção in vitro de rainhas de Scaptotrigona xanthotricha Moure, 1950 (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINA) na Amazônia p. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais Renováveis (PPGBTRNR), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-Universidade Federal do Amazonas (INPA/UFAM), Manaus, Amazonas. BARBOSA-COSTA, Klilton; CARVALHO-ZILSE, Gislene Almeida. Processo de oviposição da abelha da Amazônia Scaptotrigona xanthotricha Moure, 1950 (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINA) na Amazônia. Entomologia na Amazônia. v p. BUSTAMANTE, Norma Cecilia Rodriguez; BARBOSA-COSTA, Klilton; CARVALHO-ZILSE, Gislene Almeida; FRAXE, Therezinha de Jesus Pinto; HARA, Francisco Adilson dos Santos; MEDEIROS, Carlos Moisés. Conhecer para conservar: manejo de abelhas indígenas sem ferrão em Manaus. Coleção Conhecendo a Amazônia. Manaus: Instituto I-PIATAM, p. CARVALHO, Carlos Alfredo Lopes; ALVES, Rogério Marcos de Oliveira; SOUZA, Bruno de Almeida. Criação de abelhas sem ferrão: aspectos práticos. Série Meliponicultura 01. Cruz das Almas. Universidade Federal da Bahia-Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (UFBA/SEAGRI), Bahia p. CARVALHO-ZILSE, Gislene Almeida; KERR, Warwick Estevam. Substituição natural de rainhas fisogástrica e distância de voo dos machos em tiúba (Melipona compressipes fasciculata Smith, 1854) e uruçu (Melipona scutellaris Latreille, 1811) (Apidae, Meliponini). Acta Amazonica. v. 34 (4), 2004:

11 CARVALHO-ZILSE, Gislene Almeida; NUNES-SILVA, Carlos Gustavo; ZILSE, Nelson; SILVA, Alexandre Coletto da; BOAS, Hélio Conceição Vilas; LARAY, Jonilson Paulo; FREIRE, Delci da Costa Brito; KERR, Warwick Estevam. Criação de abelhas sem ferrão. Iniciativas Promissoras 2: Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis ProVárzea/IBAMA. Brasília: Edições IBAMA p. CARVALHO-ZILSE, Gislene Almeida; BOAS, Hélio Conceição Vilas; BARBOSA- COSTA, Klilton; NUNES-SILVA, Carlos Gustavo; TRINDADE-SOUZA, Mariana; FERNANDES, Rinaldo Sena. Meliponicultura na Amazônia. Meliponicultura na Amazônia. Financiadora de Estudos e Projetos FINEP, Manaus p. COSTA-LIMA, Ângelo da. Insetos do Brasil. 11 Tomo. Capítulo XXX. Hymenópteros, 1ª parte. Escola Nacional de Agronomia. Série Didática, v p. FRAZÃO, Richardson Ferreira. Abelhas nativas da Amazônia e populações tradicionais: Manual de Meliponicultura. Instituto Peabiru. 1. ed. Belém, p. KERR, Warwick Estevam. Abelhas indígenas brasileiras (Meliponíneos) na polinização e produção de mel, pólen, geoprópolis e cera. Abelhas: Milhares de Espécies Polinizadoras. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Informe Agropecuário. Belo Horizonte, Minas Gerais, v. 13, n. 149, p , KERR, Warwick Estevam. Biologia e manejo da tiúba: a abelha do Maranhão. São Luís: EDUFMA, p. KERR, Warwick Estevam; CARVALHO, Gislene Almeida; NASCIMENTO, Vania Alves. Abelha uruçu: biologia, manejo e conservação. Coleção Manejo da Vida Silvestre. Belo Horizonte: Fundação Acangaú p. KERR, Warwick Estevam; CARVALHO, Gislene Almeida; SILVA, Alexandre Coletto da; ASSIS, Maria da Glória Paiva de. Aspectos pouco mencionados da biodiversidade amazônica. Biodiversidade, Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia. Parcerias Estratégicas. 12, p LARA, Fernando Mesquita. Princípios de Entomologia. 3. ed. São Paulo: Ícone, p. OLIVEIRA, Fernando; KERR, Warwick Estevam. Divisão de uma colônia de jupará (Melipona compressipes manaosensis) usando-se uma colmeia e o método Fernando Oliveira. Ministério da Ciência e Tecnologia, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. 1. ed. Manaus-Amazonas, p. OLIVEIRA, Francisco Plácido Magalhães. Recurso polínico de abelhas sem ferrão (Apidae, Meliponinae) em floresta urbana na Amazônia p. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) Programa de Pós-Graduação em Biologia Tropical e Recursos Naturais PPGBTRN, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Universidade Federal do Amazonas (INPA/UFAM), Manaus, Amazonas. 11

12 PORTUGAL-ARAÚJO, Virgílio. Contribuição para o conhecimento da biologia, cultura e domesticação de abelhas amazônicas. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (CNPq/INPA), Manaus, 180p SILVEIRA, Fernando Amaral; MELO, Gabriel Augusto Rodrigues; ALMEIDA, Eduardo Andrade Botelho. Abelhas brasileiras: sistemática e identificação. Ministério do Meio Ambiente (Secretaria de Biodiversidade e Florestas), Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (MMA/PROBIO/PNUD). 1. ed. Belo Horizonte: Fundação Araucária, p. VENTURIERI, Giorgio Cristino. Criação de abelhas indígenas sem ferrão. 2. ed. rev. amp. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, p. WILLE, Alvaro. Biology of the stingless bees. Annual Review Entomology, 28:

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