Josué: revelações de Deus através da história. Pr. Jonas Vieira Lima. Revista de Jovens e Adultos da Convenção Batista Fluminense

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1 Ano 14- n 54 - Julho / Agosto / Setembro Revista de Jovens e Adultos da Convenção Batista Fluminense Josué: revelações de Deus através da história Pr. Jonas Vieira Lima

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3 LIÇÕES SUMÁRIO LIÇÕES SUBSTITUINDO AQUELE QUE 12CONHECEU A DEUS FACE A FACE 02 CONGRESSO MULTIPLIQUE PRIMEIRAS PALAVRAS MOTIVOS PARA NÃO DESISTIR CONGRESSO DE EBD PIB CALEME CONGRESSO DE EBD SIB CABO FRIO PALAVRA DO REDATOR PRINCÍPIOS PARA UMA LIDERANÇA EFICAZ FESTA DA PRIMAVERA REFIPA RETIRO DE FILHOS DE PASTORES 11 APRESENTAÇÃO PR. JONAS VIEIRA LIMA A GRANDE DIFERENÇA: A COMPANHIA DE DEUS O IMPOSSÍVEL ESTÁ NO DOMÍNIO DE DEUS AS ESTRATÉGIAS INICIAIS O PECADO: PREÇO PARA A DERROTA VOLTANDO À LEI DE DEUS 36 ÇÃO DO CURSO DA NATUREZA JOSUÉ É USADO NA INTERVEN- 56 CHEGOU A HORA DE RECEBER AS TERRAS DA PROMESSA! 60 RECOMPENSA PARA A FELICIDADE BÊNÇÃO ALCANÇÁVEL O ALTAR ACEITÁVEL POR DEUS OBEDECER: SEMPRE A MELHOR OPÇÃO ESCOLHENDO DEUS

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5 PRIMEIRAS PALAVRAS MOTIVOS PARA NÃO DESISTIR Quando Jesus convidou pessoas para o seguirem, foi muito autêntico e sincero dizendo: Se alguém quer vir após mim, negue- -se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lc 9.23). Diante dessa advertência, que não oferece facilidades nem vantagens materiais, como vemos e ouvimos em alguns programas de televisão ou igrejas, precisamos preservar a fidelidade ao Senhor, independente das circunstâncias. Se você, que é um cristão autêntico, mas pelas lutas, dificuldades e circunstâncias desfavoráveis da vida, tem pensado em desistir da fé e de seguir a Cristo, gostaria que pensasse comigo sobre alguns motivos para não desistir, mesmo que você esteja em meio a grandes lutas. O primeiro motivo para não desistir é porque caminho da fé em Cristo é o caminho da vida. Mesmo não sendo fácil, permanecer na presença de Deus é o único caminho que nos leva à vida. Embora muitos prefiram o caminho largo e se iludam com outros caminhos mais convenientes. A Bíblia é clara quanto aos caminhos que não são de Deus, mas são de morte: Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte (Pv 14.12). Permanecer no comunhão de Deus é o único caminho que nos leva à vida e nos livra da morte espiritual, pois este é o caminho da salvação, da vida eterna e não há outro. Não é um caminho alternativo, é O Caminho, veja o que disse Jesus: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6). Sair desse caminho é abandonar o único que pode conduzir para a eternidade. 3

6 O segundo motivo para não desistir é porque o caminho de Deus é o caminho da bênção e da Glória de Deus. Não confunda nem limite a bênção de Deus às bênçãos materiais! Nem sempre a glória de Deus será vista nos momentos de triunfo, pois esse pensamento está errado. Veja o testemunho de Estevão, Atos 7.55,56 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Estevão estava sendo apedrejado e morrendo injustamente, mas ao invés de reclamar e blasfemar, disse que via a glória de Deus e os céus abertos. Não existe maior bênção do que a presença de Jesus... O terceiro motivo para não desistir é porque o caminho de Deus é o caminho onde você encontra consolo e proteção. Proteção é uma promessa de Deus (Sl 37.28). Mesmo quando enfrentamos adversidades, o consolo da presença de Deus traz contentamento e satisfação, mesmo que estejamos sofrendo injustamente, como em uma prisão, como ocorreu com Paulo e Silas (At ). Quando somos crentes em Cristo e perseveramos, não estamos isentos de lutas e sofrimento, mas nos sentiremos satisfeitos, completos é o único caminho em que somos consolados, pastoreados, cuidados pelo próprio Deus e mais que vitoriosos em Cristo, pois o seu amor e graça nos será suficiente. Se não desistimos recebemos o descanso do Senhor que nos pastoreia: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma (Mt ). O maior benefício de quem não desiste é ter a verdadeira vitória que é estar ao lado de Deus e obedecer à Sua vontade e as orientações eternas. Não se preocupe apenas com as coisas passageiras, que Jesus chamou de tesouros da terra, que a traça e a ferrugem destroem (Mt ). Os tesouros dos céus que representam a nossa real vitória, não podem ser tirados de nós, são dados pelo próprio Deus mediante nossa fé em Jesus Cristo, nosso Único, Suficiente e Eterno Salvador. Pr. Amilton Vargas Diretor Executivo da CBF Membro da PIB Universitária 4

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9 PALAVRA DO REDATOR PRINCÍPIOS PARA UMA LIDERANÇA EFICAZ O livro de Josué contém princípios revelados pelo Senhor para que o líder Josué levasse o povo a conquistar a Terra Prometida. Esses princípios são os mesmos que o Espírito Santo revela à Igreja e líderes com vistas ao seu crescimento. Vamos aprender os princípios que fizeram de Josué um grande líder: 1. PRIMEIRO PRINCÍPIO: OUVIR A VOZ DE DEUS (v. 1) Deus muda o curso da história através da seleção de homens e mulheres que agem em seu nome. (Isaac Lim) 1 Josué não ficou apavorado com a nova situação e nem saiu fazendo as coisas do seu jeito. A primeira coisa que ele fez foi procurar ouvir a Deus. Muitas vezes, diante dos desafios da vida, queremos encontrar o caminho sem buscar a Deus. Por isso fracassamos. Deus sempre tem uma direção para nós. Só precisamos parar para ouvi-lo! 2. SEGUNDO PRINCÍPIO: DIS- CERNIR A VISÃO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA (v. 2) Visão é uma imagem do futuro que produz paixão. (Bill Hybels) 2 O chamado de Deus para Josué foi claro. Deus não o estava chamando para outra coisa, senão para cruzar o Jordão e conduzir o povo à terra prometida. Aquela era a meta de Deus para a sua vida. Josué tinha absoluta certeza daquilo que Deus queria da sua vida. Qual é a paixão da sua vida? O que inflama o seu coração? A visão de Deus para sua vida está relacionada com aquilo que lhe pesa no coração. Qual é a visão de Deus para sua vida? 3. TERCEIRO PRINCÍPIO: ESTA- BELECER METAS CLARAS (vv. 3,4) Para sermos conquistadores, temos que ter metas claras em nossa vida. Por isso Deus estabeleceu os 1 - Conferência Regional Página 17 - Copyright 2006 International Leadership Institute 2 - Conferência Regional Página 24 - Copyright 2006 International Leadership Institute Josué

10 limites da terra que deveria ser conquistada por Josué e seu povo. Você tem metas claras para sua vida pessoal, familiar, profissional e ministerial? Você tem uma lista objetiva de propósitos pelos quais está orando todos os dias e trabalhando? Se você não sabe aonde quer chegar, provavelmente não chegará a lugar algum. Deus nos dá a visão clara para o ministério e para a Igreja, aonde ela deve ir e como. 4. QUARTO PRINCÍPIO: ENTEN- DER O VALOR DO ESFORÇO E DO ÂNIMO (vv. 6,7,9) Deus repetiu três vezes a ordem para que ele se esforçasse e tivesse bom ânimo. Sem essas duas virtudes, ninguém conquista grandes coisas. No primeiro capítulo de Josué constam as instruções que Deus deu ao seu servo que agora assumia a liderança do seu povo. No verso 3 há a promessa: Todo lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado. Em seguida, por quatro vezes o Senhor disse a Josué: Esforça-te e tem bom ânimo! (vs. 6, 7, 9 e 18). Sem a atitude de coragem e disposição para lutar e tomar posse da terra as conquistas não se concretizariam. Deus falou para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da Igreja. 5. QUINTO PRINCÍPIO: DEDI- CAR-SE À PALAVRA DE DEUS (v. 8) Um dos grandes segredos para as vitórias espirituais é o amor e a obediência à Palavra de Deus, por isso Josué fez uma aliança com a Palavra. Segundo o texto, precisamos ter três atitudes com a Palavra: Estudar Medita nele dia e noite ; Proclamar ou declarar Não se aparte da tua boca o livro desta lei ; Praticar para que tenhas cuidado de fazer tudo o que nele está escrito. Que o Senhor nos ajude a entendermos e praticarmos esses princípios fielmente, a fim de desfrutarmos de todas as conquistas que Ele planejou para nós. Pr. Marcos Zumpichiatte Miranda Redator da Revista P&V Diretor do Departamento de Educação Religiosa da CBF 8

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13 O autor da carta aos Hebreus afirma no início de seus escritos: Havendo Deus, antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas, a nós falou nestes dias pelo filho. (Hb 1.1). Destaca-se nesse texto que no passado Deus falou de diferentes maneiras. Não houve um modo único do falar de Deus. Na história ou através da história Deus também falou. Ele é o Senhor e condutor da história e através dela Deus revelou, também, o seu divino propósito. O domínio sempre está no controle de Deus. O sexto livro da Bíblia é o primeiro que traz o nome do seu próprio autor como título: Josué. Ele era filho de Num, da tribo de Efraim. Seu nome era Oséias (Nm 13.8), mas Moisés mudou o seu nome para Josué (o seu nome em hebraico é Yeshua que significa Javé é Salvação) e o ungiu como seu sucessor (Nm 13.16; ). O livro deve ter sido concluído a sua escrita em 14a.C. Deus encontrou em Josué o instrumento ideal para começar a fazer-se conhecido através da história, nas suas divinas revelações. A personalidade de Josué certamente foi fortalecida pelo seu companheirismo e lealdade a Moisés, seu antecessor. A História de Israel e daqueles povos que os cercavam, contada através de Josué, apresentava um momento altamente significativo porque representava a concretização da promessa da terra prometida, cuja esperança futura foi repassada de geração a geração, marcada especialmente pela vida dos patriarcas. Nas lições com o título geral: Josué revelações de Deus através da história, o nosso Deus nos inspirou para que cada uma das treze lições seja percebida como uma revelação especial de Deus. Certamente no livro de Josué existem muitas outras revelações de Deus. Aprouve a Ele destacar essas treze revelações contidas nestas lições, como, também, segredos especiais de Deus, vivenciados por Israel na liderança de Josué. APRESENTAÇÃO QUEM ESCREVEU Pr. Jonas Vieira Lima exerceu por 53 anos o ministério pastoral nas seguintes igrejas: PIB Tatuí - SP; Vila Mariópolis - RJ; Parque Flora, Nova Iguaçu - RJ; Gardênia Azul, Jacarepaguá - RJ; Ponte Preta, Queimados - RJ; Pau dos Ferros - RN; Missão Batista Sete Riachos - RJ; Nova Mangaratiba - RJ; PIB do Teixeira, Itaguaí - RJ; PIB Brisamar, Itaguaí - RJ. Presidiu as associações regionais: Sul do Estado de São Paulo, Nordeste Carioca (BC), Jacarepaguá (BC), Oeste do Rio Grande do Norte e verdes mares (FL). Graduado em Teologia pelo Seminário Batista do Sul do Brasil Turma /1963. Licenciado em Filosofia. Professor aposentado de Filosofia pela Universidade de Mogi das Cruzes SP. Professor de História, sociologia e filosofia. Professor aposentado da Prefeitura do Rio de Janeiro. Professor de Teologia Sistemática e Filosofia na Faculdade Evangélica Teológica Seminário Unido, em Itaguaí - RJ. Exerceu mandato no conselho deliberativo da CBF e foi convidado pela área de comunicação para ser um dos escritores de artigos do Escudeiro Batista órgão oficial da Convenção Batista Fluminense. No dia 10 de dezembro de 2016 foi celebrado na PIB de Itaguaí, o Culto de Jubilação Pastoral, em que o Pr. Jonas encerrou suas atividades pastorais na Igreja local. Casado com a Sra. Rosemary Macedo Lima e pai de Solange, Marcos, Vania, Jonatas e Jacqueline, todos envolvidos com o Reino de Deus. 11

14 DATA DO ESTUDO LIÇÃO 1 Texto Bíblico: Josué SUBSTITUINDO AQUELE QUE CONHECEU A DEUS FACE A FACE Substituir uma pessoa em qualquer atividade é uma grande responsabilidade. Pode significar ocupar um lugar cuja pessoa não correspondeu ao desejado, por isso surge uma nova perspectiva de êxito, na figura do novo ocupante. Ou pode acontecer de uma pessoa bem sucedida no seu trabalho não ter condições, por razões diversas, de prosseguir e por isso precisa ser substituído. Nesta situação gera uma expectativa de no mínimo haver continuidade do bom nível anteriormente praticado. Poderia ser considerado difícil uma possível necessidade de substituição do líder Moisés. Deus continuava fazendo acontecer o seu divino plano de entregar ao seu povo Israel, a terra prometida. Josué era parte deste projeto e o justificou por sua fé e fidelidade a Deus. Quando na missão, transmitida por Moisés de espiar a terra prometida, junto com Calebe manteve a sua fé de que com Deus todas as coisas são possíveis. Agora, ele tem que experimentar a responsabilidade de substituir o líder do povo de Israel, Moisés, que havia sido escolhido pelo próprio Deus. Quanto a Moisés, o texto de Êxodo 33.11a, assim se refere:...e falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo... Moisés tinha perfeita comunhão com Deus.

15 Agora Deus já havia convocado Moisés à sua presença e, a partir desse momento, Josué deveria assumir a liderança do povo de Israel na etapa final da conquista da terra prometida. Josué não poderia frustrar as expectativas de Deus a seu respeito. Grandes eram as suas responsabilidades pela visão de Deus sobre a vida e ministério de Moisés. Josué passa a ocupar o lugar do homem que Deus falava com ele no mesmo nível de um amigo, conforme a linda referência:...face a face. Moisés teve esse padrão de comunhão com Deus. Josué precisava manter esse nível, porque as etapas e conquistas que iriam seguir precisavam de um homem que conhecesse bem o seu Deus e Josué foi este homem. 1 Confiando na conquista integral (v.1-4) O livro de Josué, no seu primeiro versículo, registra uma das mais lindas declarações que podem ser pronunciadas quanto ao relacionamento de uma pessoa com Deus:...o Senhor falou a Josué... Tudo fica muito diferente a partir do momento em que Deus fala com Josué. É o seu momento de assumir aquela posição que o povo já conhecia, e que eles tiveram a consciência de que não teriam mais a presença de Moisés e sua consequente liderança. Haveria uma continuidade que não poderia ser interrompida, e Josué era este instrumento que Deus iria usar e que possuía sensibilidade espiritual para ouvir a voz divina e praticar os planos traçados por Ele. Certamente Josué já poderia praticar a declaração que no futuro estaria registrado no livro de Deus:... tudo é possível ao que crer. Confiar em Deus é aceitar sem qualquer restrição que Ele fará acontecer aquilo que Ele determinou. Agora era a hora da conquista da terra prometida, mas ela não poderia ser parcial, porque Deus nunca abençoa parcialmente, mas a confiança estava na conquista total do espaço físico determinado por Deus para o povo de Israel. No início da caminhada para a terra prometida, o povo de Israel teve também que ultrapassar um obstáculo que parecia impossível: o Mar Vermelho. Agora quase uma nova geração de israelitas tinham que atravessar o rio Jordão. A exemplo do povo de Deus no passado, podemos ter hoje o nosso Mar Vermelho ou rio Jordão tipificados em obstáculos que imaginamos ser impossíveis de serem vencidos. Não temos que olhar para os nossos recursos, mas para aqueles que o próprio Deus nos disponibiliza para que a vitória seja alcançada. Josué somente tinha que obedecer ao Deus e Senhor da natureza e cumprir o determinado:...passa este Jordão. Tudo ia acontecer vitoriosamente ao modo de Deus. A experiência da intervenção divina na travessia do rio Jordão, estava assegurada para todo o povo, que outra vez iriam conhecer na prática que eles estavam sendo conduzidos pelo próprio Deus na travessia do Jordão. Não era um privilégio restrito para Josué, mas todo o povo iria conviver com esta especial revelação de Deus. 13

16 Deus já havia prometido a Moisés que todo o lugar onde a planta dos pés dos israelitas pisasse seria território deles. Agora Deus reafirma sua promessa a Josué, para que ele marchasse confiantemente que Deus faria cumprir suas promessas anteriormente anunciadas. A fidelidade de Josué ao seu Deus deveria ser refletida em conduzir os seus comandados a alcançarem somente os limites traçados pelo próprio Deus: (1) Desde o deserto até este Líbano; (2) Desde o rio Eufrates à toda terra dos heteus; (3) Até o grande mar para o poente do sol. A vitória final estava antecipadamente assegurada, desde que fossem rigorosamente observados os limites dos planos divinos. 2 Liderança sustentada por Deus (v.5 e 6) Certamente Israel enfrentaria inimigos teoricamente mais fortes. E estes, confiando no seu poder, tinham como certo a vitória sobre os Israelitas. Mas rapidamente os exércitos inimigos tiveram que reconhecer que não havia como resistir a um povo na liderança de Josué. Ali estava a ação especial de Deus. Moisés teve uma vida modelar de comunhão com Deus. Substituí-lo era se colocar no lugar daquele que falava com Deus face a face. Deus não deixa que Josué se sinta enfraquecido, mas revela ao novo líder que a sustentação divina seria no mesmo nível da que havia sido concedida a Moisés. Por isso Josué iria perceber que Deus nunca o deixaria e nunca o desampararia. Poderia sempre contar com o seu Deus. 14 Josué era o instrumento escolhido por Deus que precisava sempre estar consciente de que ele conduziria o povo de Israel à possuir a terra prometida. Deus garante a Josué de forma contínua essa especial certeza. Oscilações na caminhada poderiam até projetar manifestar-se. Para esses momentos que poderiam parecer difíceis, era preciso empregar todas as forças e ter coragem especial na convicção de que os obstáculos poderiam ser superados, pois era o próprio Deus que estava sustentando a Josué no seu trabalho. 3 A necessária fidelidade ao Livro de Deus (v.7 e 8) Quando o apóstolo Paulo escreveu a sua segunda carta ao seu filho na fé, o jovem pastor Timóteo, disse:...sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2Tm 3.15). Para todo o tempo, incluindo os dias de Josué, especialmente sobre a liderança é preciso também dizer:...sabes as sagradas letras. Esse conhecimento nitidamente experimental deve ser o reflexo natural da fidelidade ao Livro de Deus. Essa busca constante deveria marcar a vida de Josué, porque não podemos ensinar o que não conhecemos. O líder deve ser o primeiro exemplo de fidelidade ao Livro de Deus. Moisés trabalhou o coração de Josué no conhecimento do Livro da Lei de Deus. A atitude de Josué não poderia ser apenas de conhecer intelectualmente a Lei. Toda forma de seu cuidado devia ser para obedecê-la.

17 Há um princípio que se ajusta muito a essa realidade:...a liderança se efetiva pelo exemplo. Ensinar sobre a Lei seria excelente, mas os liderados deveriam perceber que ele era o primeiro a obedecê-la. Há sempre o perigo de seguir tendências que tirem o foco daquilo que verdadeiramente deve ser ensinado sobre o Livro de Deus. Josué precisava estar em constante vigilância para que nada o conduzisse para um desvio no sentindo da direita ou da esquerda. A explicação do Livro de Deus é sempre feita pelo próprio Livro de Deus. Certamente era desejo do coração de Deus que Josué fosse bem sucedido, a exemplo do que aconteceu com Moisés. Essa situação era consequência de atitudes espirituais anteriormente adotadas e nunca de acontecimentos instantâneos. É preciso uma boa semeadura para ser bem sucedido naquilo que realiza. O trabalho de Josué era muito especial, porque era projeto de Deus e para a glória de Deus. A nossa alma precisa de forma continuada ser alimentada. Josué, como qualquer outra pessoa, possuía as mesmas necessidades espirituais. Nada pode substituir o Livro de Deus. Meditar nele dia e noite é ter nutrientes espirituais para todo o tempo. O Livro de Deus não pode ser um instrumento de consultas ocasionais. A permanência na meditação, procurando ouvir Deus, produzirá os resultados que evidenciarão a fidelidade ao Livro de Deus. Para pensar e agir: - Continuamos crendo que para Deus todas as coisas são possíveis? - Qual é o nível de nossa comunhão com Deus? Caminhamos para o nível de Moisés que falava face a face com Ele? - Deus está podendo falar conosco? - O que significa para nós: confiar em Deus? - Como transpor os nossos Mar Vermelho e rio Jordão? - Sobre Timóteo, o apóstolo Paulo declarou: sabes as sagradas letras. Neste assunto, o que é possível dizer sobre nós? - Meditar na Palavra é ter os nutrientes espirituais para todo o tempo. Tenho essa consciência? - Não te mandei eu? Essa foi a pergunta de Deus para Josué. Se esta interrogação nos for feita, o que Deus pode esperar de nós? - Esforça-te, tenha bom ânimo, não tenha medo, não te assustes. Estamos prontos a nos apropriarmos dessas receitas divinas? - Que revelação especial de Deus percebi nesta lição? Leitura Diária Segunda: Êxodo 24.13; Dt 1.38 Terça: Gênesis Quarta: Êxodo 3.12; Isaías 43.2 e 5 Quinta: Hebreus 13.5; Dt Sexta: Deuteronômio Sábado: Salmos 1.2; Dt Domingo: Jeremias 1.8; Salmos

18 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué A GRANDE DIFERENÇA: A COMPANHIA DE DEUS LIÇÃO 2 Chegou o momento de começar as ações da conquista da terra prometida, e Josué precisava tomar atitudes para efetivar sua liderança junto ao povo. Israel estava envolvido na conquista da terra prometida, sem ser uma potência militar comparada às maiores nações de sua época. As vitórias poderiam parecer surpreendentes e os inimigos jamais imaginariam que elas pudessem acontecer. Havia uma grande diferença que marcava o povo de Israel, que não poderia ser comparada com nenhuma habilidade de qualquer povo. Israel possuía a companhia de Deus. O que faz a grande diferença é quem está conosco. Iremos aprender nesta lição que quando desfrutamos da companhia de Deus, haverá sempre uma grande expectativa de que o melhor irá acontecer. 1 Inimigos não podem intervir com sucesso (v.1-7) Josué assume a responsabilidade de uma operação de alto risco. Os espias precisavam ir e voltar de forma segura. Era indispensável que assim ocorresse. Outros povos poderiam ter usado do mesmo procedimento e não alcançaram o resultado desejado. Mas Josué estava confiante de que a companhia de Deus seria a grande diferença. 1.1 O risco assumido (v.1) Os espias foram e entraram na casa de uma prostituta. Tinham que entrar em alguma casa, mas não poderia ser em qualquer casa. O local escolhido tinha o comprometimento moral que poderia colocar em dificuldade qualquer pessoa, mas também seria menos interrogado por ser um lugar comum de entrada e saída de pessoas. Seria 16

19 impossível ficar circulando pelas ruas fazendo suas observações de espias. A casa de Raabe, por estar na parte alta do muro, servia como um ótimo local de observação para espionagem. Foi compensador a escolha daquela casa. Os enviados de Josué passaram a possuir preciosas informações. Eles assumiram conscientemente o risco na certeza do resultado final altamente abençoador que Deus faria acontecer. 1.2 O reconhecimento da presença dos espias não alterou o planejamento israelita (v.2-3) Chega ao conhecimento oficial de que havia estranhos na casa de Raabe, que não eram moradores de Jericó, e certamente eram homens israelitas em comissão de espionagem. O rei de Jericó, usando de sua autoridade, determina que aqueles homens sejam retirados da casa de Raabe. Podia parecer que tudo chegaria ao fim, se a ordem do soberano fosse rigorosamente cumprida. No entanto, o planejamento israelita não foi alterado; os espias já podiam viver aquela expressão que mais tarde o apóstolo Paulo iria pronunciar da parte de Deus:... portanto que poderemos dizer diante dessas coisas? Se Deus é por nós quem será contra nós? (Rm 8.3). 1.3 Estratégias vitoriosas: Deus estava nelas (v.4-7) O nosso Deus sempre será soberano, podendo adotar os caminhos que desejar, porque eles serão sempre os melhores. Tudo indica que Raabe deveria ser uma senhora simples do seu povo, não era nenhuma estrategista militar. Os espias precisavam ser integralmente preservados, sem sofrer qualquer dano que pudessem afetar as suas vidas. Nas estratégias vitoriosas adotadas por Raabe estavam as marcas da companhia de Deus, sugerindo os caminhos corretos que foram: (1) Raabe esconde os espias em lugar difícil de serem percebidos, no terraço superior; (2) Raabe sugere que aqueles espias poderiam ter ido embora durante a noite; (3) Ela sugere a perseguição aos espias na suposição de que ainda estariam em algum lugar que poderiam ser alcançados. 2 Reconhecimento até dos que não conheciam a Deus (v. 9-11) O novo diálogo dos espias com Raabe revelam que as manifestações de Deus através do seu povo ao longo da caminhada não ficaram restritas apenas ao próprio povo de Israel. Naquele tempo não havia os meios modernos de comunicação do nosso tempo, em que todos podem saber de tudo no momento em que está acontecendo. Mas do jeito de Deus os seus feitos chegavam ao conhecimento daqueles que o Senhor desejava alcançar. Raabe começa a reconhecer que durante toda a jornada de Israel em direção à Terra Prometida a companhia de Deus com o seu povo tornou possível vencer todos os obstáculos. O povo de Jericó não conhecia Deus em sua experiência pessoal e Raabe estava junto neste mesmo sentimento. A expectativa do seu povo era que não poderiam resistir 17

20 ao Todo Poderoso, por isso havia entre eles um desânimo generalizado. Há um destaque especial entre os moradores de Jericó que tiveram conhecimento de Deus ter feito secar o Mar Vermelho para que seu povo passasse a pé enxuto, e vencer os reis dos amorreus Siom e Ogue, mesmo Israel não sendo uma nação de poderio militar. O reconhecimento dos que ainda não conheciam a Deus era que diante dos fatos que agora conheciam, Deus naturalmente entregaria também aquela terra para o povo de Israel, e no momento próprio eles não teriam como resistir às ações de Deus. Declaração final do reconhecimento... o Senhor nosso Deus, é Deus em cima do céu e embaixo da terra (v. 11b). 3 Raabe e espias celebram acordos Os espias viviam momentos especialíssimos em Jericó. A difícil missão que deveriam cumprir foi acompanhada a cada momento com a preciosa presença de Deus. Nunca tinha conhecido antes a pessoa Raabe, mas nesse encontro, eles perceberam como a providência de Deus trabalhou todos os detalhes para que tudo desse certo. O convite para celebrar acordos com Raabe estava nos planos de Deus. Quando da conquista de Jericó, Deus já havia decidido abençoar Raabe, e por extensão a sua família, por ela ter se colocado disponível para ser parte dos planos de Deus para a conquista de Jericó. Quanto aos acordos celebrados, havia uma condição comum que deveria ser 18 praticada tanto por Raabe como pelos espias: as duas partes deveriam ser absolutamente fiéis aos compromissos mutuamente assumidos. 3.1 Segurança total para a família de Raabe Quando na tomada de Jericó, esta família deveria ser alvo de ações de bondade. Não deveriam ser alcançados pelas sanções que atingiriam o restante da população. A vez de cada membro da família de Raabe seria integralmente preservada. cumprimento dos acordos: os espias não seriam denunciados às autoridades de Jericó. Esta parte deveria ser cumprida por Raabe. Ela não poderia deixar de cumpri-lo porque se acontecesse o contrário, ficaria comprometida as ações que beneficiariam sua vida e de sua família. O sinal material do socorro: o cordão vermelho na janela pela qual desceram os espias. No tempo de Deus a conquista de Jericó iria acontecer. Deus é sempre fiel em cumprir as suas promessas. Israel seria orientado de que ao chegar em Jericó deveria haver preservação e cuidados especiais para a família que estivesse na casa cujo cordão vermelho estivesse na janela. Toda a família deveria estar na casa de Raabe. Para serem alcançados pela bênção, a condição básica seria todos permanecerem na casa de Raabe. Se alguém estivesse em outro lugar, responderia por sua própria segurança e sua vida não seria preservada.

21 3.2 Deus é sempre fiel! O Senhor seria glorificado na conquista de Jericó e aqueles espias confirmados como mensageiros de Deus. Isso fica evidente nas bênçãos que Raabe e sua família alcançaram. 4 Companhia divina: presença constante (v ;22-24) Não havia qualquer dúvida para os espias de que Deus é socorro bem presente na angústia. Nesse momento eles estão na etapa final da presença deles em Jericó. As últimas providências são tomadas para o retorno deles. Deus continua usando a vida de Raabe para que as estratégias aconteçam com absoluta segurança. A narrativa dos textos de Josué ; revela a companhia divina, mas com precioso destaque: era uma presença constante. Jesus, no Monte da ascensão, prometeu aos discípulos e aos crentes em geral:... Eis que eu estou convosco todos os dias (Mt 28.20). Nos tempos de Josué, os espias por ele enviados puderam constatar que Deus não dorme e nem cochila, sua companhia ou presença é constante. - Os planos finais para a volta dos espias: (1) Raabe levou-os a descer por uma corda pela janela, pois ela morava sobre o muro. (2) Deveriam subir ao monte e ali se esconderem por três dias. - A execução final do plano de volta: (1) Chegaram os espias no monte e ali permanecem por três dias, tempo suficiente para que seus perseguidores voltassem a Jericó frustrados com o fracasso do seu trabalho. (2) Depois desse tempo, os espias completaram o seu caminho de volta. Desceram do monte, atravessaram o Jordão, talvez a nado, e chegaram a Josué, prestando relatório completo do seu trabalho. Certamente nos relatos dos espias para Josué, eles puderam testemunhar que para todas as circunstâncias e em todos os momentos foi perfeitamente identificável a presença constante de Deus com eles. Para pensar e agir: - Estamos prontos para assumir riscos no Reino de Deus? - Estratégias vitoriosas são aquelas que Deus está presente. - Ninguém pode resistir ao Deus Todo Poderoso. - Podemos perceber Raabe sensível aos desígnios de Deus? Por quê? - Deus é socorro bem presente na angústia. (Sl 46.1) Conheço essa experiência? Como tenho experimentado? - Que revelação especial de Deus pode ser percebida na permanência dos espiões em Jericó? Leitura Diária Segunda: Nm 27.12; 33.47; Dt 3.27; Terça: Ex 23.27; Nm 21.24, Quarta: Is 2.18; 1Tm 5.8; Dt 4.39 Quinta: Jz 1.24; 1Sm 16. 5; Nm Sexta: Isaías 1.5 e 23.11; Atos 9.25 Sábado: Êxodo 20.7; Mateus 5.7 Domingo: Gênesis 35.5; 1Reis

22 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué O IMPOSSÍVEL ESTÁ NO DOMÍNIO DE DEUS LIÇÃO 3 Existem limitações que são próprias do ser humano, por isso enfrentamos em diversas situações o empecilho do impossível. Nas mais diferentes ocasiões nos defrontamos com aquilo que não tem possibilidade, ou o que é irrealizável, ou impraticável ou a coisa impossível. O Impossível está no domínio de Deus. Os Evangelistas Marcos e Lucas nos ensinam:... para Deus tudo é possível (Mc 10.27) e as coisas impossíveis aos homens são possíveis para Deus (Lc 18.27). A geração de Israel, agora comandada por Josué, não viveu a maravilhosa passagem do Mar Vermelho. Tinham apenas um conhecimento através das informações passadas da geração anterior daquela intervenção especial de Deus, que 20

23 somente o Senhor poderia realizar. Até os moradores de Jericó, próximo alvo da conquista, sabiam o que Deus realizou na passagem do seu povo pelo Mar Vermelho. Jericó estava um pouco mais à frente, mas antes eles tinham no seu caminho o rio Jordão, e agora aquela geração de Israel teria uma razão especialíssima para glorificar o seu Deus, porque passariam o Jordão com o pé enxuto, pois o impossível está no domínio de Deus. 1 A presença da Arca da Aliança (v. 3, 4 e 6) Josué agora caminha com o povo de Israel para a etapa decisiva da conquista da terra prometida. Ao chegar junto ao rio Jordão, ali se detém por três dias, preparando todo o povo para os procedimentos necessários. Toda a observação inicial do povo deveria ser para a Arca da Aliança do Senhor. A Arca da Aliança era uma caixa de madeira revestida de ouro, onde eram guardadas as duas placas de pedra em que estavam escritos os Dez Mandamentos. Nela eram guardados outros objetos sagrados 1 (Êx ; Hb 9.4-5). Ela sempre esteve no lugar Santíssimo, onde somente o sumo sacerdote entrava uma vez por ano para prestar os sacrifícios em nome de todo o povo. A Arca da Aliança do Senhor era representativa da presença de Deus no meio do seu povo. O povo de Israel precisava observar todo o tempo que a Arca da Aliança do Senhor deveria ir sempre à frente. Esta presença na dianteira significava que o próprio Deus ia à frente do seu povo. Quando permitimos que Deus vá à nossa frente, temos a garantia das decisões ou conquistas certas no tempo certo. A atitude seguinte seria o povo de Israel conservar a distância previamente acertada que deveria acontecer em relação à Arca da Aliança do Senhor. Não era apenas respeitosamente contemplá-la à frente, mas ela indicaria os caminhos corretos pelo qual deveriam caminhar. Os sacerdotes, homens especiais a serviço de Deus, tinham a responsabilidade e o privilégio de conduzir a Arca da Aliança do Senhor, para o caminhar de todos na direção estabelecida pelo próprio Deus. 2 Antes das maravilhas: santificai-vos (v.5) Estava se aproximando o momento daquela geração partilhar que o impossível está no domínio de Deus. Não seria uma situação espetacular, porque Deus nunca precisou ou precisará mostrar que tem poder. Eles iriam presenciar que aquilo que é impossível aos homens é possível para Deus. Antes das maravilhas, cabia aos israelitas uma atitude muito significativa. Eles não seriam apenas expectadores ou propagandistas dos 1 - (Fonte de consulta: SHEDD Russel Novo comentário da Bíblia volume1) 21

24 atos soberanos de Deus. A ordem de Deus foi transmitida através de Josué com estas palavras: santificai-vos porque amanhã o senhor fará maravilhas no meio de vós. (Js 3.5) Não era uma atitude para durante ou depois das maravilhas. Tudo teria que acontecer antes. A palavra de Deus para cada israelita era: santificai-vos. Qual seria o modelo de santidade para Israel: Moisés ou Josué? O modelo de santidade é sempre Deus, por isso há sempre no que avançar. Se os modelos fossem humanos, teriam os próprios limites das imperfeições humanas. Santificação é um processo que o Espírito Santo de Deus sempre deseja iniciar na vida de todos que decidem seguir a Deus fielmente. É sempre tempo de começar uma vida nova ou dar continuidade a uma vida realmente comprometida com Deus. Cada israelita estava diante de uma ordem divina que precisava ser imediatamente iniciada. O Deus Santo desejava ter um povo santo. Não seria um povo que passaria a ser perfeito, mas um conjunto de pessoas que viviam de acordo com os divinos propósitos. Agora, com vidas santificadas, eles se tornaram os instrumentos que Deus poderia usar. As maravilhas de Deus aconteceriam no meio de um povo santo. 3 Josué é honrado por Deus (v. 7) Deus está sempre atento às nossas atitudes. Ele nos acompanha em todos os momentos. Josué também estava acompanhado por Deus, prin- 2 - (Fonte de consulta: SHEDD Russel Novo comentário da Bíblia volume1) 22 cipalmente em suas atividades na liderança de Israel, de modo especial quando se aproximava o momento de receber a terra prometida. Como preparação para assistir as maravilhas que o Senhor iria operar através do seu servo Josué, em nada inferiores as que realizara por meio de Moisés, o essencial era criar uma atmosfera sobrenatural para aguardarem os acontecimentos este dia começarei a engrandecer-te (Honrar-te) Não seria um fato isolado e único. Seria o início do reconhecimento de Deus pela fidelidade de Josué. Tantas outras vezes Israel iria perceber que Josué era honrado com alta distinção por Deus pelo trabalho realizado e pelo nível do seu relacionamento e dependência dele Engrandecer-te-ei perante todo o povo Josué não iria experimentar um momento isolado com Deus ou compartilhado por líderes mais próximos dele. Não seria necessário que esse fato novo tivesse que ser passado de israelita para israelita, na medida em que tomassem conhecimento. Deus preparou um cenário para que ao mesmo tempo todo o povo percebesse que Josué, de modo muito especial, estava sendo engrandecido por Deus. Nas mais diferentes situações os israelitas iriam identificar esse trato especial de Deus na vida de Josué como fui com Moisés, assim serei contigo Deus alegra o coração de Josué, afirmando que o nível de companhei-

25 rismo divino seria igual àquele que Deus usou em relação a Moisés. Josué acompanhou todo o tempo do ministério de Moisés e o seu relacionamento com Deus, e sabia que as bênçãos eram consequência. Por isso, ele tinha agora um coração especialmente grato ao seu Deus, porque podia antecipar o que seria na prática ser com ele como foi com Moisés. 4 Primeiras ações especiais de Deus O caminhar de Israel rumo à travessia do Jordão prossegue. Seguindo as orientações divinas, a marcha prossegue tendo à frente a Arca da Aliança do Senhor, com o povo guardando a devida distância para que a todo tempo se tornasse possível saber o caminho a ser seguido. Agora chegam à beira das águas do Jordão e a ordem é parar. Todos obedecem, a começar pelos sacerdotes e levitas que carregavam a Arca da Aliança. A parada não era necessariamente um momento de descanso. Eles são convidados a se aproximar de Josué para ouvirem as palavras do Senhor Deus. É sempre recompensador ter não apenas ouvidos para ouvir Deus, mas corações prontos e sensíveis para executar as suas ordens. Deus começa a agir de forma visível para todo o povo. A Arca da Aliança, por ordem divina conduzida pelos sacerdotes e levitas, deveria caminhar na direção do meio do Jordão. Este rio tem a profundidade de um a três metros e a largura média de trinta metros. No momento que os sacerdotes que levavam a Arca do Senhor passasse nas águas do Jordão, elas seriam interrompidas, isto é, as águas que descem pararão e ficarão amontoadas. Ouvindo essas palavras de Deus através de Josué, certamente seus corações poderiam dizer: Só o Senhor é Deus! Para pensar e agir: - O que pode acontecer quando permitimos que Deus vá à nossa frente? - Que posição temos adotado, hoje, quanto à presença de Deus? Temos percebido essa presença? Por quê? - O impossível está no domínio de Deus. Creiamos sempre! - Santificação deve ser um caminho natural para o crente ou uma opção? Justifique sua resposta. - Qual é o seu modelo para uma vida santa? - Deus está podendo dispensar um trato especial com a sua vida? Justifique a sua resposta. - Como posso me fortalecer crendo no meu Deus quanto aos impossíveis? Leitura Diária Segunda: Is 2.1; Nm 10.33; Dt 31.9,25 Terça: Mt 27.25; 1Sm 16.5; 1Cr Quarta: 1Sm 17.26; 2Rs 19.4; Os 1.10 Quinta: Mt 16.16; At 7.45; Zc 4.14 Sexta: Sl 78.13; 114.3; Jz 3.13 Sábado: 1Cr 12.15; Jr 5.10,12; Domingo: Gn 14.3; Dt

26 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué LIÇÃO 4 AS ESTRATÉGIAS INICIAIS Ao ministrar para Josué as estratégias iniciais que ele deveria adotar junto com o seu povo, Deus reafirma suas promessas com esta declaração:... entrego na tua mão Jericó, o seu rei e os seus guerreiros (v.2). 24

27 Nada poderia impedir os planos divinos, era somente praticar as ordens de Deus. As explícitas instruções do anjo de Jeová foram literalmente cumpridas. Sete sacerdotes, levando sete trombetas, que eram instrumentos de sopro feitos de chifre (Js 6.4-5) ou metais. A de metal tinha tronco reto de uns 60 cm e uma boca em forma de sino (Nm 10.2). Eram seguidos pela Arca da Aliança, caminhavam em solene precisão em torno da cidade durante sete dias consecutivos e seguidos do exército que marchava em silêncio. Todo o povo sabia que precisaria manter o silêncio durante os seis dias de caminhada em torno da cidade de Jericó. No sétimo dia, todos deveriam ter a mesma atitude, ao mesmo tempo. Todos deveriam estar conscientes de três momentos: (1) Ao ouvir o som prolongado da trombeta, todo o povo deveria dar um grande brado; (2) o muro da cidade cairia ao chão; (3) e todos deveriam avançar para o local que estivesse à sua frente. Nos seis primeiros dias, após terem realizado a volta em torno de Jericó, o povo deveria voltar ao acampamento de Gilgal, localizado a oeste do rio Jordão. 1 A preparação do Povo (v. 6-11) Conhecidas as estratégias adotadas, agora o povo de Israel começa a preparação para executá-las. Todos deveriam se sentir instrumentos do Todo Poderoso para que outra vez Deus fosse glorificado, e provar que nada poderia impedir os planos de Deus. Nesta fase da preparação, cada israelita precisava estar pronto para sua tarefa a ser executada. Por isso, Josué transmite as instruções que seguem: 1 A Arca da Aliança deveria ser conduzida com extremo zelo pelos sacerdotes que poderiam transportá- -la. Ela sairia todos os dias do acampamento de Gilgal e faria um contorno completo de Jericó. 2 Sete sacerdotes levariam cada um uma trombeta de chifre de carneiro, e todo o tempo em que estivessem contornando Jericó deveriam tocar de forma ininterrupta a sua trombeta. Precisavam conservar a mesma posição diante da Arca do Senhor. 3 Os homens armados deveriam ir adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas. 4 O povo em geral deveria estar preparado para fazer a sua marcha em absoluto silêncio, durante seis dias iniciais do contorno de Jericó. Tudo em preparação para o sétimo e glorioso dia. Ali estava um povo devidamente instruído para celebrarem com Deus e para Deus a conquista de Jericó 1. 2 A prática das estratégias (v ) Jericó começaria a perceber a movimentação de Israel, sem entender o que estaria acontecendo. O comando divino fazia com que Israel 1 - (Fonte de consulta SHEDD, Russel O novo comentário da Bíblia) 25

28 praticasse ações totalmente imprevisíveis, comparadas a qualquer exército daquele tempo. O impossível somente Deus pode fazer acontecer, e é exatamente o que a população de Jericó haveria de presenciar. Todos começaram a praticar as ordens ministradas por Josué. Os sacerdotes encarregados de levar a Arca do Senhor caminharam de forma solene em torno de Jericó por sete dias, os sete sacerdotes que levaram as sete trombetas de chifre de carneiro tomaram suas posições adiante da Arca do Senhor, andando e tocando. Eles rodearam a cidade nos seis primeiros dias. No sétimo dia deveria acontecer diferente, porque todo o Israel deveria contornar sete vezes a cidade, aguardando a palavra final que seria proferida por Josué. 3 Cuidados especiais (v ) Deus previne, através de Josué, que os israelitas, ao sentirem que tem a posse de Jericó, que cada um não tomasse as suas próprias decisões, principalmente para se apropriarem do que desejasse. Não poderiam deixar-se dominar por um sentimento de empolgação em que tudo seria possível. Haveria dois cuidados especiais, que seriam indispensáveis que fossem adotados: 3.1 Cumprir as promessas referentes à Raabe e sua família Os espias se comprometeram a preservar a vida de Raabe e sua família quando conquistassem Jericó. Agora, Josué orienta que a promessa deveria que ser cumprida, porque era também do propósito de Deus cumprir a palavra do seu povo que Raabe e todos os que estavam em sua casa teriam suas vidas conservadas. 3.2 Não tomar para uso pessoal aquilo que seria amaldiçoado no uso individual Certamente havia muitas riquezas em Jericó, que naturalmente não seriam destruídas. Por isso, antecipadamente, foi estabelecida a recomendação de que toda a prata, o ouro, os objetos de bronze e de ferro fossem consagrados ao Senhor. Nas ações individuais, ficava a recomendação:... guardai-vos do anátema, para que não tomeis dele coisa alguma... (v. 18) porque uma atitude contrária a esta recomendação traria graves consequências aos transgressores com reflexos para toda a comunidade de Israel. 4 A conquista efetivada (v ) Josué conduziu o povo durante seis dias consecutivos em total silêncio. No sétimo dia, o povo marchou sete vezes ao redor de Jericó, e na última vez ao ouvirem o sonido das trombetas, todos, em uma só voz, gritaram com alarido e Deus cumpriu a sua Palavra. Israel foi direcionado a fazer a sua parte como Deus determinou. Todos deveriam participar. Haveria um momento para gritar e outro 26

29 para correr. Desse modo Jericó seria dada àqueles que obedecessem a Deus com atenção. Como o Senhor havia prometido, a ação poderosa de Deus sobre os fundamentos da cidade deslocou as pedras da grande muralha, até que tudo veio abaixo (Js 6.20,21). Isso não aconteceu de forma natural! Foi o cumprimento da promessa divina, conforme Deuteronômio 20.4: pois o SENHOR, vosso Deus, é o que vai convosco, a pelejar contra os vossos inimigos, para salvar-vos. A ordem de Deus através de Josué para o povo é pronunciada: gritar, prática que precisava ser adotada com toda a energia do povo de Israel. A resposta imediata foi:... então o povo gritou, após ouvir o som da trombeta (v.20). Passaram a acontecer fatos especiais que identificavam que a conquista de Jericó estava sendo efetivada. Tudo acontece conforme as estratégias ordenadas por Deus através de Josué: 1 O muro caiu rente ao chão, quando ocorre um alto brado pelo povo de Israel; 2 O povo avançou para a cidade, cada um em frente ao lugar onde estava; 3 Destruição total de tudo quanto havia na cidade; 4 Todos da família de Raabe tiveram suas vidas preservadas; 5 Toda a cidade é queimada a fogo, sendo preservados a prata, o ouro e objetos de bronze e de ferro que foram colocados no tesouro da casa do Senhor. Nada pode impedir os planos de Deus. O caminho precisava estar totalmente desimpedido para a conquista plena da terra prometida, e isso somente aconteceu pela interferência direta de Deus. Por ser necessária a manutenção de todos os planos referente a Israel como povo especial de Deus, que incluía a posse definitiva da terra que o próprio Deus reservou para o seu povo. Para pensar e agir: - Qual o seu entendimento sobre a soberania de Deus? - Nada pode impedir a soberania de Deus. Este é o seu entendimento? Por quê? - O que deveriam fazer os sacerdotes que tocariam as trombetas? - Que atitude cabia ao povo de Israel, em geral, no momento da conquista de Jericó? - No seu entendimento, por que o muro de Jericó caiu rente ao chão? - Israel teria sido aprovado no teste de fé na conquista de Jericó? Por quê? - Qual a importância de Raabe na história de Israel? Leitura Diária Segunda: Is 2.1; Nm 10.33; Dt 31.9,25 Terça: Mt 27.25; 1Sm 16.5; 1Cr Quarta: 1Sm 17.26; 2Rs 19.4; Os 1.10 Quinta: Mt 16.16; At 7.45; Zc 4.14 Sexta: Sl 78.13; 114.3; Jz 3.13 Sábado: 1Cr 12.15; Jr 5.10,12; Domingo: Gn 14.3; Dt

30 DATA DO ESTUDO LIÇÃO 5 Texto Bíblico: Josué O PECADO: PREÇO PARA A DERROTA Deus tinha abençoado de maneira poderosa ao povo de Israel na conquista de Jericó. Mas a caminhada ainda não havia sido concluída e o povo de Deus precisava continuar avançando para as conquistas que estavam à sua frente. O próximo alvo seria a cidade de Ai, situada numa pequena elevação de Jericó, perto de Betel. A exemplo do que fez com Jericó, Josué enviou espias para obser- 28

31 var inicialmente a cidade de Ai. E eles disseram que não era necessário o uso de todo o contingente humano de Israel neste empreendimento, porque a população de Ai era pequena e não exigiria grandes esforços. Seguindo a orientação dos espias, Josué selecionou um exército menor, com cerca de três mil homens para combater a cidade de Ai. Tudo indicava que Israel iria experimentar mais uma vitória no seu caminho para a terra prometida. No entanto, uma surpresa aguardava Josué e seu povo. A tropa de Israel voltava derrotada e em fuga dos homens de Ai e tiveram trinta e seis soldados de Israel mortos. O texto bíblico diz assim sobre a reação de Josué: Então Josué rasgou as vestes e prostrou-se com o rosto em terra perante a arca do Senhor até a tarde, ele e os seus anciãos de Israel; e jogaram terra sobre a cabeça (Js 7.6). E o Senhor respondeu a Josué... Israel pecou (Js 7.10,11). A derrota somente aconteceu porque havia pecado no meio do povo de Israel. 1 O pecado é sempre oposto à nova natureza Há sempre advertências bíblicas quanto ao pecado. Ele atinge toda a raça humana a partir de Adão e Eva. O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23). Quando Deus orientou Josué para a conquista de Jericó foi pedida a santificação de todo o povo. Essa posição espiritual seria praticada como revelação de que cada um estava aceitando o senhorio do seu Deus e, consequentemente, o domínio sobre qualquer forma de pecado. Após a vitória em Jericó, Israel precisava manter o mesmo padrão espiritual. Deixar que o pecado dominasse a natureza espiritual de qualquer israelita seria o oposto do nível de vida para aquele que aceita ser santificado pelo seu Deus. A santidade não poderia ser um modelo para um momento específico, mas precisava haver continuidade na vida. As conquistas que estavam por vir deveriam ter um povo santo, porque o Deus que operava por eles é um Deus Santo. Vidas santas em Israel seria sempre um requisito para as conquistas, assim, Deus continuaria abençoando o seu povo. 2 Nada podemos esconder de Deus Davi, no Salmo 139, assim se expressa perante Deus:... para onde me irei do teu espírito, para onde fugirei da tua face? Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa (Sl ,12). Essas declarações bíblicas revelam com grandeza que não há como e onde se esconder de Deus. Quando o povo iria conquistar Jericó, Deus transmitiu recomendações daquilo que não poderia ser tocado ou levado para o proveito pessoal:...não tomeis dele coisa alguma... a prata, o ouro e os objetos de bronze e ferro... (Js 6.18,19). Acã, filho de 29

32 Carmi da tribo de Judá, estava entre os milhares de israelitas que estavam em Jericó. Não temos maiores informações sobre a vida pessoal de Acã. Certamente ele não levou muito a sério a ordem de santificação para que Deus pudesse agir livremente. A sua evidente fragilidade espiritual permitiu que a cobiça e os objetos que estavam diante dos seus olhos pudessem ser levados por ele. Nessas circunstâncias o inimigo de nossas almas sugere: ninguém está vendo e ninguém poderá saber. Acatando a sugestão do inimigo, levou os objetos desejados e escondeu-os em sua cabana. Teoricamente era o pecado perfeito. Conta-se que certo dia um professor foi participar de um almoço de confraternização dos professores de sua escola. Todos se sentaram à mesa e diante de cada um deles foi colocado um cálice. Logo a seguir serviram uma bebida que todos imediatamente beberam, com exceção daquele professor que era um crente. Seus colegas insistiram que ele bebesse e que não falariam nada em sua igreja. Aquele professor respondeu que a sua preocupação não era se alguém de sua igreja saberia ou não do seu comportamento; sua maior preocupação era com o seu Deus, porque nada é possível esconder de Deus. Belo testemunho! Josué e seus companheiros não viram os atos de Acã. Ele se esqueceu de que ninguém viu os seus atos pecaminosos, mas Deus viu. Não há nada que podemos esconder dele. 3 Comunidade de Israel: o pecado de um atinge a todos Provavelmente Acã imaginou que sua atitude era isolada em relação ao seu povo. Pode ter acontecido que ele não tenha tido ajuda de nenhum israelita, nem mesmo os membros de sua tribo Judá. O povo de Israel era uma figuração da Igreja. No Novo Testamento, a figura que simboliza a Igreja é um corpo. Cada membro da Igreja é uma das partes desse corpo. A exemplo do que acontece com o nosso corpo humano, quando qualquer parte é afetada, todo o corpo sofre suas consequências. O pecado de qualquer membro da Igreja afeta a saúde espiritual de toda a Igreja. O povo de Israel, nos dias de Josué, era simbolicamente a Igreja de Deus. Acã não era apenas uma pessoa individualmente, mas também parte da comunidade de Israel. Esta era a posição que todos os israelitas deveriam entender como sua também. Dentro desse princípio, o pecado de Acã atingiu a todos, ou seja, todos pecaram com ele. Todo o Israel adoeceu espiritualmente. Havia responsabilidades pessoais e celestiais. Ser membro da comunidade de Israel teria o mesmo sentido de ser parte da Igreja de Cristo. 4 Derrota improvável: o pecado foi seu preço Havia agradáveis recordações sobre a conquista de Jericó. Primei- 30

33 ro: Israel sob a liderança de Josué praticava com perfeição todas as estratégias orientadas por Deus. Segundo: foi visível a presença de Deus em todos os momentos, tornando-os inesquecíveis, como por exemplo, a queda do muro que cercava Jericó. O próximo alvo era a cidade de Ai. Tudo indicava uma natural vitória por duas razões principais: primeiro porque era uma cidade menor, comparada com Jericó, e bastaria uma tropa numericamente pequena para garantir a vitória. Segundo porque certamente o povo de Israel contaria outra vez com o domínio de Deus à sua disposição. Porém, aconteceu uma derrota improvável acrescida da morte de 36 combatentes israelitas. É possível que se perguntassem: porque aconteceu a derrota para a cidade de Ai? Prontamente Deus respondeu para Josué: Israel pecou. O pecado de Israel, através das ações de Acã, foi a causa da derrota improvável. Deus não pode agir quando há pecado no meio do seu povo. Retornando aos propósitos de Deus pelo caminho da santidade O propósito de Deus continuava sendo a santidade de todo o povo de Israel. O pecado de Acã foi a interrupção desse propósito. Agora era a oportunidade de recomeçar o caminho da santidade. Josué, líder do povo de Israel, tinha agora uma difícil missão de examinar tribo por tribo, aguardando a identificação do culpado que seria direcionado pelo próprio Deus. Por esse caminho Josué chegou a Acã, filho de Camir da Tribo de Judá. Acã confessou seu pecado. Retornar ao caminho da santidade teria que passar pelo sacrifício de Acã e sua família, o que acabou acontecendo. Precisava ser extirpado o pecado em Israel para que Deus tivesse plena liberdade de ação, fazendo deles um povo santo, um instrumento para que a plenitude do seu propósito acontecesse. No passado, no presente e no futuro fica sempre a advertência bíblica: sede santos, como eu sou Santo. Para pensar e agir: - O pecado está na contramão da vida do crente. - Vidas santas é um pré-requisito para a vitória da Igreja. - O comportamento de Acã poderia ser classificado como fragilidade espiritual? Por quê? - Não há nada que podemos esconder de Deus. - Todo o Israel adoeceu espiritualmente por causa do pecado de Acã. - Em sua opinião, o que o pecado de Acã interrompeu? Leitura Diária Segunda: Levítico 26.17; Dt Terça: Levítico 26.36; Gn 37.29,34 Quarta: 1Sm 4.12; 2Sm 1.2; Quinta: Ex 32.12; At 5.1-2; Nm Sexta: 2Cr 30.22; Dn 9.4; 1Sm Sábado: Isaías 65.10; Oséias 2.15 Domingo: Dt 23.17; 2Sm 18.17;

34 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué LIÇÃO 6 VOLTANDO À LEI DE DEUS Josué agora estava mais aliviado na sua liderança do povo de Israel. Ele seguiu rigorosamente as orientações divinas para que o pecado que motivou a derrota da cidade de Ai fosse extirpado. Foi um momento doloroso para Israel, mas indispensável para recuperar o padrão de santidade do povo, exigido por Deus. A vitória sobre a cidade de Ai foi uma consequência natural de um povo ajustado com o seu Deus, que precisava continuar sendo glorificado por cada etapa vivenciada. A marcha dos israelitas deveria continuar. Diante deles havia outros obstáculos a serem superados, mas Josué fez uma parada para um reencontro mais profundo do povo de Israel com seu Deus. Todos conheciam as leis anunciadas por Moisés como a Lei de Deus. Não bastava saber que elas existiam, era o momento de retomar o conhecimento prático do Livro de Deus, e Josué conduz esse momento junto ao seu povo durante um culto solene. Sempre é tempo, nesses dias, de recuperarmos nossa identificação com 32

35 a Bíblia, viver o que o Livro de Deus nos ensina. Josué desejava renovar cada israelita no conhecimento da Lei de Deus. Conhecê-la não seria apenas ouvir atentamente a leitura do seu texto. Mas, principalmente, voltar a praticar os ensinos da Lei de Deus. 1 O altar ao Senhor Deus de Israel Aquele momento precisava produzir consequências permanentes na vida de Israel, por isso Josué começa a exigir um altar ao seu Senhor, para que essa atitude produzisse resultados espirituais de alto valor. Numa cerimônia religiosa que se reveste do mais alto significado, Josué chama a atenção dos israelitas para a verdadeira natureza de suas conquistas. Dirigindo-se ao interior da terra inimiga, levou o povo até Siquém, em um ambiente que a presença dos patriarcas tornou sagrado em conformidade com o mandamento específico de Moisés, e os convidou a renovar suas promessas de fidelidade e obediência a Jeová. Diz o texto bíblico:... conforme o que está escrito no livro da lei de Moisés, a saber, um altar de pedras inteiras sobre o qual se não moverá ferro; e ofereçam sobre ele holocaustos ao Senhor e sacrificaram sacrifícios pacíficos (Js 8.31). De acordo com o que foi ensinado por Moisés, no holocausto, o sacrifício da vítima deveria ser completamente queimado em sinal de que a oferta se dedicava completamente a Deus (Êx 29.18). O altar de pedras inteiras foi edificado no Monte Ebal para a oferta de solenes sacrifícios. Esse monte estava situado em Samaria, em frente ao monte Gerizim. No Monte Ebal eram pronunciadas as maldições (Dt ) e no Monte Gerezim se recitavam as bênçãos (Dt ) 1. 2 A cópia da lei de Moisés Em todo o tempo comunhão com Deus em sua plenitude acontece pela oração e pela leitura meditativa da Palavra de Deus, procurando entender e receber aquilo que a própria Palavra quer nos ensinar. Também em nosso tempo, fraqueza espiritual está muito ligada ao distanciamento da Palavra de Deus. Antes que o povo se distanciasse totalmente de Deus, dificultando o seu retorno, Josué tomou a iniciativa de fazer esse reencontro do seu povo com Deus pelo conhecimento da Santa Palavra. O Livro de Deus registrou: Josué escreveu em pedra uma cópia da lei de Moisés (v.32). Não sabemos o tempo que ele gastou para concluir o seu trabalho, mas tudo indica que ele deu o seu melhor. Concluído, ficava pronto o principal documento para o solene encontro do povo de Israel com Deus. Não pode haver culto a Deus em que a divina Palavra não receba um destaque especial. Todo o esforço de Josué seria inútil, se o centro das celebrações não fosse a Palavra de Deus. Agora, sim, tudo estava preparado, porque a cópia da Lei de Moisés estava disponível para ser ouvida. 1 - Fonte de pesquisa (KASCHEL Werner, ZIMMER Rude Dicionário da Bíblia de Almeida; SHEDD, Russel O novo comentário da Bíblia volume1) 33

36 Poucas cenas que a história nos fornece são cheias de grandeza e significado moral, como a de uma nação que abraça solenemente a Lei de Deus, considerando-a como regra de vida e condição de prosperidade. 2 3 As posições de Israel no encontro solene Quando o apóstolo Paulo escreveu a sua primeira carta à Igreja em Corinto, ele tratou também sobre a ordem no culto. Lembrando àquela Igreja, e às Igrejas de todos os lugares, que o conjunto de atitudes no culto deveria ser marcado pela reverência ao nosso Deus, a quem nós cultuamos. Paulo termina essas orientações com esta expressão: mas faça-se tudo decentemente e com ordem. Usemos apenas as palavras:... mas faça-se tudo com ordem. Muitos anos antes, quando Josué procurou reunir o povo de Israel para um culto especial, trabalhou inicialmente para que aquele encontro especial diante de Deus acontecesse com muita ordem. As posições de todos em Israel demonstram que eles praticaram uma ordem previamente estabelecida para todos. É do agrado especial de Deus receber um culto com muita ordem, e isso fez um bem significativo para todos os participantes. Aquele encontro especial com Deus não foi um ato isolado de Josué. Cabia a ele, como líder, tomar as iniciativas e conduzir todo o povo para aquele momento especialíssimo antes de continuar a caminhada rumo à conquista da terra prometida. Há uma palavra muito preciosa que demonstra a unidade em Israel para aquele momento: E todo o Israel, tanto o estrangeiro como o natural... (Js 8.33a). Todos se sentiram convocados por Josué. Este sentido de todos envolvia a população em geral, e não apenas os israelitas. Os estrangeiros que estavam junto do povo de Israel sentiram que aquele momento os envolvia também. O culto de Israel deveria deixar recordações que se perpetuassem na vida de todos, de forma que marcas boas fossem dominantes. A Arca do Senhor estava em uma posição centralizada. Ela simbolizava a presença de Deus e esta deveria encher o coração de todos os presentes. A Arca do Senhor era o divisor entre o grupo dos anciões, oficiais, juízes e os outros grupos da população em geral. Todos os presentes tinham como fator comum a certeza de que estavam na presença de Deus. 4 Leitura em voz alta das palavras da Lei Havia chegado o momento mais importante daquele encontro especial e solene. Era a hora de ouvir a Palavra de Deus. Todos sabiam que Josué tinha feito na pedra uma cópia da lei de Moisés. Os israelitas não estavam ali para ouvir sobre os escritos de Moisés. Este foi apenas um instrumento usado por Deus, assim como todas as outras pessoas que o Espírito Santo de Deus usou para produ- 2 - Fonte de consulta (Faiweather - Do êxodo à monarquia). 34

37 zir o texto sagrado. Agora, o povo de Deus iria ouvir a Palavra do próprio Deus, que Ele transmitiu na instrumentalidade de Moisés. A leitura da Lei de Moisés, feita por Josué, foi absolutamente completa. Ele leu de igual forma as bênçãos e as maldições. Talvez em nossa leitura pessoal do texto bíblico, gostamos de ouvir o que nos faz bem, de forma egoísta, e possivelmente não temos um maior apreço para aqueles textos que nos confrontam com aquilo que não está muito correto em nossa vida. O mesmo comportamento pode acontecer quando, no templo, ouvimos a leitura bíblica. Nessas situações se revela que não estamos à disposição para ouvir o que Deus quer realmente nos falar. O ideal é ter a mesma disposição de Samuel, conforme a orientação que recebeu de Eli:... fala Senhor, porque o teu servo ouve. (1Sm 3.9) Josué fez a leitura do texto bíblico em voz alta, de forma que todos os presentes pudessem ser alcançados. Não havia previsão de quando outra leitura aconteceria, por isso todos precisavam desfrutar bem daquele momento para alimentar a sua alma. Há um destaque especial para as mulheres, os pequeninos e os estrangeiros, que em situações outras eram considerados em posições inferiores. Revela-se aqui que também estes foram alcançados pela leitura da Lei de Moisés. Todos podem ser alcançados. Deus oferece entendimento para todos que se disponibilizam a ouvi-lo através de sua Palavra. Naquele dia memorável toda a congregação de Israel foi alcançada pela Palavra de Deus. Este mesmo sentimento precisa estar presente nos auditórios de nossas igrejas e em nossas vidas pessoais. Para pensar e agir: - Que significados especiais tinham os montes Ebal e Gerezim? - Oração e leitura da Palavra conduzem à comunhão com Deus. Conheço esse caminho? - O centro das celebrações conduzidas por Josué foi a leitura da Palavra de Deus. - O que deve caracterizar um povo ajustado com Deus? - Pode haver volta para Deus, se não voltar-se para sua Palavra? - Fala Senhor porque o teu servo ouve. Estamos adotando essa fala de Samuel? - O que deve ser mais importante no culto público? - Em sua opinião, que revelação especial de Deus estava no propósito de Josué em erguer um altar ao Senhor? Leitura Diária Segunda: Êxodo 20.25; Dt Terça: Dt 2.23; Salmos Quarta: Dt 27.4; Êxodo Quinta: Dt 27.2,8; 31.9,12,25 Sexta: Dt 11.29; Neemias 8.3 Sábado: Deuteronômio 31.11,32 Domingo: Deuteronômio 31.25;

38 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué LIÇÃO 7 JOSUÉ É USADO NA INTERVENÇÃO DO CURSO DA NATUREZA O autor da carta aos Hebreus começa assim os seus escritos: havendo Deus, antigamente, falado muitas vezes de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou- -nos, nestes últimos dias, pelo filho... (Hb 1.1). Destacamos a expressão: Deus falou... muitas vezes e de muitas maneiras... A carta aos Hebreus foi escrita certamente antes do ano 70 d.c, direcionada aos cristãos de origem judaica. Os destinatários iniciais desta carta foram confirmados na fé recebendo a preciosa informação de que Deus falou, Deus fala e Deus continuará falando. Sempre foi e sempre será projeto divino falar com as pessoas. Nunca houve um modelo único do falar de Deus. Reforçando este princípio bíblico, a carta aos Hebreus afirma que Deus falou de muitas maneiras, mas em todas é possível identificar o agir de Deus. Josué foi sempre um instrumento que Deus pode usar para revelar os seus divinos propósitos. Agora ele enfrenta momentos diferentes na marcha para a conquista da terra prometida. Ele tem que enfrentar um grupo de reis que se uniram na suposição de que juntos conseguiriam derrotar o povo de Israel. Mas o que fazia dos israelitas um povo especial é que eles eram o povo de Deus. O agir de Deus, o falar de Deus não 36

39 era apenas um sinal para o seu povo, mas também para aqueles que não o serviam e pudessem recebê-lo pelo seu poder e Glória. Deus já havia usado Josué na travessia do rio Jordão, fazendo com que suas águas se afastassem e o povo passasse a pé enxuto. Todas as civilizações, de todos os lugares, de todos os tempos conviviam com o Sol e a Lua e muito dependiam deles para viver, agora as manifestações especiais de Deus iria acontecer sobre aqueles astros que transmitiam luminosidade para o dia e para a noite. 1 Deus usa quem Ele quer e como quer Deus é sempre o Senhor da história. Nada foge do seu controle. Tudo está no domínio de Deus. O povo de Israel, quando esteve escravo no Egito, na visão humana parecia que o povo teria grandes dificuldades para conseguir a sua libertação. À medida que a população israelita crescia no Egito, as autoridades aumentaram os rigores das obrigações de serviços que eles deveriam praticar. Deus convoca Moisés para o divino plano de libertação do seu povo. Moisés, com seu irmão Arão, comparece algumas vezes diante do faraó, solicitando a saída de Israel. Todos esses encontros são marcados com o endurecimento do coração de Faraó, mas isso era uma ação de Deus, porque era necessário chegar à praga em que todos os primogênitos do Egito morreriam, e nesta situação Deus seria glorificado, e o povo começaria a deixar o Egito. Ciro, rei da Pérsia, a exemplo do faraó do Egito, não era uma pessoa de relacionamento com Deus. Mas Deus sempre usa quem Ele quer e como Ele quer. Cumprindo a Palavra do Senhor pela boca do profeta Jeremias, Deus despertou o espírito de Ciro, da Pérsia, para ser o instrumento a fim de que todas as províncias fossem tomadas, ocorrendo assim, a libertação dos líderes e seus comandados, e houvesse as reconstruções em Jerusalém, a começar pela Casa do Senhor. O texto de Esdras capítulo 1 mostra que as atitudes dos soberanos revelam uma vida que compreende e aceita que ele era o instrumento que Deus queria usar naquelas circunstâncias. Do Egito até chegar à terra prometida, Deus usou dois líderes: Moisés, que depois foi sucedido por Josué. No final da vida e do ministério de Moisés, Deus lhe mostrou no monte Nebo a terra prometida. Embora tivesse um profundo relacionamento com Deus, o Senhor diz a Moisés que para os divinos planos seria Josué quem comandaria a entrada na terra prometida. Após a conquista da cidade, Josué teve que enfrentar vários reis ao mesmo tempo, mas seria ele que Deus usaria vitoriosamente nesta nova etapa. Ao longo da história bíblica, há diversas outras experiências que Deus usa quem Ele quer e como quer. 37

40 2 Deus é Criador e sustentador da natureza O exame precipitado do texto desta lição (Josué ) feito com critérios que normalmente não possuem compromisso real com o Deus da Palavra, colocam expressões embutidas em suas argumentações como se Deus nada tivesse a ver com os diferentes aspectos presentes na natureza, de modo particular aqueles componentes fora do planeta Terra. É nossa certeza de fé que toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Isso significa que todo o seu texto de Gênesis a Apocalipse foi inspirado pelo Espírito Santo de Deus, através dos instrumentos humanos que Ele separou para usar. A Bíblia começa declarando: No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1). Quanto ao Sol e à Lua, há uma situação específica: E Deus fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia e o menor para governar a noite, fez também estrelas. E Deus os colocou no firmamento celeste para iluminar a terra (Gn ). Deus foi também o Criador do Sol e da Lua. Ao criá-los, Deus também estabeleceu as leis e os movimentos que haviam de caracterizá-los. Tudo aquilo que está na natureza evidencia ao longo de milhares e milhares de anos que Deus, o Criador, não abandonou as coisas criadas, mas com sua divina sustentação garante para todo o sempre que eles continuarão a exercer os propósitos para os quais foram criados Não há limites para o que Deus pode fazer É comum, muitas vezes, o ser humano pensar em Deus à altura de suas próprias limitações. Neste sentido, chega-se a pensar que existe aquilo que Deus pode e outras situações que Ele não pode. A humanidade dos tempos de Josué iria presenciar uma situação na natureza que jamais imaginaria que pudesse acontecer. Deus pode infinitamente mais do que imaginamos! Não existe possibilidade de conhecimento pleno do homem finito em relação ao Deus infinito. Não podemos estabelecer limites para Deus, não devemos procurar compreendê-lo pelo nível das nossas limitações. Nossa compreensão sobre Deus precisa ser sempre através daquilo que aprouve a Deus revelar. Nossas limitações jamais poderão alcançar plenamente aquilo que Deus pode fazer. Deus sempre pode fazer muito mais do que pensamos ou imaginamos. Quanto às coisas criadas, inclusive os astros e estrelas, alterá-los ou conservá-los nos seus rumos, sempre estará a critério de Deus. Ele sempre faz e fará o que lhe aprouver, sem conhecer qualquer forma de limitação. 4 Os planos de Deus são sempre soberanos Ao longo da história da humanidade diversas pessoas tomaram a postura de soberanos, e muitas vezes se imaginaram com poderes ilimitados. Essa prática era exercida através dos

41 seus planos. Mas para surpresa de alguns, eles foram superados, vencidos e automaticamente substituídos por outras autoridades. Ser soberano sempre significou aquele que tem poder ao nível de autoridade suprema. Os planos de Deus não são comparáveis a qualquer plano humano. Quando Deus chamou Abraão para deixar sua terra e sua parentela, comunicou o seu divino plano para através de sua família formar o seu povo especial. Quanto aos planos de Deus e qualquer outro plano humano, somente aqueles traçados por Deus são verdadeiramente soberanos, eles sempre acontecerão e nada pode impedir que assim seja. Neste momento da vida de Israel, Josué e todo o povo podiam desfrutar de mais uma etapa dos soberanos planos de Deus. Não teria como contestá-lo ou modificá-lo. 5 Intervenção da natureza O plano divino para aquele momento Quando o anjo do Senhor foi avisar a Sara, esposa de Abraão que ela geraria um filho, ela não acreditou e duvidou que isso pudesse acontecer com ela e seu esposo, sendo ambos avançados em idade. O anjo do Senhor respondeu com esta pergunta: haveria alguma coisa difícil ao Senhor?. (Gn 18.14) Josué, por experiência pessoal, sabia que não havia nada difícil ao Senhor, por isso, no momento de enfrentar os amorreus, para honra e a glória de Deus, ele fez um pedido em oração, por uma manifestação especialíssima de Deus. Deus ouve a voz de um homem, Josué, e determina: - O Sol se deteve em Gibeão; - A Lua se deteve no Vale de Aijalom; - O Sol se deteve no meio do céu e não se apressou a posse quase um dia inteiro. Consequências da ação de Deus: - Não houve dia semelhante a este, nem antes e nem depois dele; - Deus reconhece em Josué um instrumento útil para todos os seus planos. Para pensar e agir: - Nunca Houve um modelo único do falar de Deus. - Nossas Igrejas, hoje, podem ser conhecidas como o povo de Deus? - Como ficou o seu entendimento para Ciro, rei da Pérsia, e Faraó no Egito serem usados para o propósito de Deus? - As leis e movimentos do Sol e da Lua foram também determinados por Deus. Cremos assim? - Deus sempre pode fazer muito mais do que pensamos ou imaginamos. - Que revelação especial de Deus podemos compreender quanto ao Sol e a Lua se deterem no seu percurso? Leitura Diária Segunda: Juízes 12.12; Isaías Terça: Habacuque 3.11; 2Sm 2.18 Quarta: Dt 1.30; Isaías 38.8 Quinta: Josué 10.42; 23.3 Sexta: Josué 10.43; Romanos 8.31 Sábado: Jó 42.2; Gênesis Domingo: Mt 19.26; Marcos

42 DATA DO ESTUDO LIÇÃO 8 Texto Bíblico: Josué CHEGOU A HORA DE RECEBER AS TERRAS DA PROMESSA! O tempo passa para todo ser humano. À medida que isso vai acontecendo na experiência de cada semana, ocorrem os desgastes naturais que diminuem a capacidade física e mental nas mais diferentes situações. Josué não estava imune aos efeitos do tempo sobre a sua 40

43 vida. As grandes batalhas já haviam acontecido, mas Deus adverte que ainda há muitíssima terra para conquistar (Js13.1), e tudo precisava acontecer na plenitude dos divinos planos. O lembrete de Deus para Josué poderia ser constrangedor, mas era para trazê-lo à sua realidade. Deus disse para Josué:... já está velho e avançado em idade... (Js 13.1), mas ainda havia tarefas complementares que Deus queria realizar ainda na liderança de Josué. Naturalmente, Deus continuaria sustentando-o e cooperando nas suas limitações físicas. Para aquele momento, Josué continuava sendo o instrumento que Deus deveria usar para a realização dos seus propósitos. Josué estava junto na Travessia do Mar Vermelho, comandou o povo na travessia do Jordão e nas conquistas que se seguiram, agora era o momento de cada tribo tomar posse de sua parte na Terra Prometida. Esta hora era tão aguardada ao longo dos anos e cabia a Josué, mesmo avançado em idade, liderar este momento que se tornaria inesquecível. 1 Chegou a hora! Muitas vezes nossa humanidade imagina que pode determinar quando as diferentes situações devem acontecer. Até mesmo em nossas orações, pensamos que podemos estabelecer o tempo da resposta de Deus. Nessas situações, concluímos que a possível demora divina significa que não teremos uma resposta. Nunca podemos colocar à margem nossa finitude. Somos totalmente incapazes de fazer qualquer determinação para nós ou para outros. Se o povo de Israel tivesse sido mais fiel e consequentemente mais obediente, a chegada à Terra Prometida teria sido abreviada, porque o caminho em uma direção mais ou menos reta tornaria o percurso relativamente muito menor. Paralelamente, muitos pereceram no deserto em função de sua desobediência. Mas Deus preservou aqueles que se mantiveram fiéis, e que dariam continuidade a um povo especial de Deus. Os fiéis foram, no futuro, testemunhas de que Deus havia cumprido fielmente e integralmente as suas promessas quanto aquilo anunciado desde Abraão. Deus nunca retarda suas promessas! Era necessário ultrapassar todos os obstáculos, e para isso o povo de Israel sempre contou com a preciosa e indispensável sustentação divina, dando a Josué uma liderança vitoriosa para alcançar a terra prometida. É sempre recompensador aguardar com paciência e esperança o tempo de Deus, que é sempre o melhor momento. Israel já estava na terra prometida. As conquistas complementares que ainda haveria de acontecer não sufocariam quem estava na Terra da promessa. 41

44 A estrutura de Israel teve por referência os dozes patriarcas. Chegou a hora tão aguardada em que cada tribo receberia como propriedade sua parte da terra que seria designada por Josué. Muitos sonharam com esta hora. Alguns não puderam vê-la, mas aqueles que ali estavam poderiam afirmar com toda convicção: chegou a hora da nossa tribo receber parte na terra prometida. 2 Promessas rigorosamente cumpridas O Pr. Dr. Russell Shedd, no seu livro Novo comentário da Bíblia - Volume 1, fez uma preciosa referência ao texto de Josué, a partir do capítulo 13, como uma espécie de manual geográfico da terra prometida. Tudo foi preparado por Deus através da instrumentalidade de Josué para que maiores conflitos não acontecessem durante a distribuição das terras. O traçado estava absolutamente perfeito. As promessas não eram muito anteriores àquela geração de israelitas. Os que viviam naqueles dias iriam desfrutar perpetuamente daquilo que já estava anteriormente nos planos divinos. Quando Deus projetou ter um povo especial a partir da família de Abraão, tendo como objetivo maior a vinda de Jesus Cristo em forma humana para o resgate através do sacrifício na Cruz, ficou determinado que Israel teria por posição perpétua caminhar na direção já estabelecida por Deus. O que Deus promete Ele sempre cumpre fielmente. A tribo de Levi, consagrada ao serviço do Senhor, teve um tratamento diferenciado, porque não receberiam terras para cuidar, mas teriam o seu espaço para abrigar-se dentro do princípio do cuidado especial de Deus para com os levitas. No exercício da liderança de Moisés algumas tribos já haviam recebido promessas especiais, como ocorreu com a tribo de Gade. Ficou também ratificado por Josué esta decisão e outras semelhantes para obedecer ao princípio de que as promessas seriam rigorosamente cumpridas. Havia uma sequência natural de Moisés para Josué. Deus os conduziu cada um no seu tempo para executarem as tarefas recebidas sem qualquer possibilidade de conflito quanto ao estilo de liderança e as ordens divinas que deveriam ser executadas. 3 Deus presente também na condução dos detalhes Parte das terras que agora seriam por herança perpétua de cada tribo de Israel, ainda havia a presença dos povos que anteriormente ocupavam aqueles espaços. Poderiam ser considerados povos menores, comparados com outros de maior poderio. Inicialmente, poderia significar um detalhe de menor importância, mas Deus estava presente em todos os momentos da vida de Israel, e por isso Ele promete que essas menores expressões humanas presentes no território que precisava ser inte- 42

45 gralmente de Israel também seriam vencidas para que se cumprisse integralmente a conquista da terra prometida. É impossível que tentativas de resistência acontecessem por aqueles que anteriormente ocupavam aquelas terras. Mas Deus orienta estratégias próprias para aquelas novas situações, para que nada impedisse o resultado final que era a posse completa da terra prometida. Tornava-se indispensável que os israelitas não se acomodassem com a presença daqueles que não poderiam mais permanecer ali. As ações que Deus iria ainda realizar, na instrumentalidade de Josué, eram extremamente úteis para aquilo que Deus mesmo já tinha determinado. Este é um momento que poderia levar o povo de Israel a um sentimento de acomodação, pensando que aquelas expressões menores não viessem interferir na vida futura de Israel naquele lugar. Todos precisavam continuar sensíveis para as diversas formas de orientação através de Josué. Nesta fase da consolidação de Israel na Terra Prometida, ficaram preciosas lições para o povo de Deus de todos os tempos: que Deus continua cuidando de nós, até nos mínimos detalhes. É sempre compensador estar sob os cuidados de Deus. Para nosso Deus tudo é importante para o bem estar do seu povo. Por isso, quando o salmista disse que Deus não dorme e nem cochila, significa que estamos todo o tempo e em todas as circunstâncias no abrigo dos cuidados divinos. Para pensar e agir: - Josué tinha envelhecido, mas ainda podia ser útil para Deus. - Sabemos aguardar a hora de Deus? - Pode haver momentos inesquecíveis na velhice como experimentou Josué? - O que Deus promete Ele sempre cumpre fielmente! - É correto respeitar decisões de líderes anteriores, como Josué fez em relação a Moisés? - Podemos estabelecer o tempo da resposta de Deus? Por quê? - Por que grande parte dos comandados de Moisés não entraram na terra prometida? - Deus nunca retarda as suas promessas! - Há demora nas respostas divinas? - Paciência e esperança podem cooperar para o melhor momento de Deus atender nossas orações? - O que significativa para Israel ter o seu próprio espaço físico? - Como Deus trata coisas que nos parecem menores? Leitura Diária Segunda: Juízes 3.5; 2Samuel 3.3 Terça: Jr 2.18; Jz 3.3; 1Sm 6.4,16 Quarta: Sf 2.5; Dt 2.23; Ez 26.9 Quinta: Nm 32.33; 22.24; 1Reis 7.46 Sexta: Dt 3.10; 2Sm 11.7; Gn Sábado: 1Cr 2.23; Is 12.4; Dt 3.17 Domingo: Deuteronômio 10.9;

46 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué RECOMPENSA PARA A FELICIDADE LIÇÃO 9 44

47 Calebe e Josué foram homens muito especiais para Deus ao longo da caminhada de Israel rumo à terra prometida. Nas diversas situações, Calebe demonstrou que sua fé não estava alicerçada nas circunstâncias ou eventualidade de bons momentos. Ele aprendeu a ter uma sólida experiência pessoal com o seu Deus. Quando foi necessário demonstrar a sua fé em Deus, ele não teve dúvida em optar por aquilo que seria do agrado divino. Deus está sempre acompanhando nossas atitudes. Calebe também era alvo de Deus, e pode ser encontrado como o instrumento que tinha as qualidades do fiel, porque demonstrava uma fé que não falha, revelava segurança e procurava ser pontual e exato no cumprimento das tarefas que lhe foram confiadas. No momento em que as terras foram repartidas entre as tribos de Judá, o líder Josué sabia que havia chegado o momento de Calebe receber a recompensa por sua fidelidade, e ao exercê-la contribuiu para a continuidade dos propósitos de Deus para o seu povo. 1 Não foi esquecido: minoria, mas com Deus No momento de Calebe ser recompensado, Josué procura revelar da parte de Deus, que ele mesmo e Calebe não foram esquecidos por Deus quando tomaram uma difícil decisão de continuar como parte de uma minoria. Moisés nomeia, por orientação divina, doze espias, representantes das doze tribos de Israel para realizarem as sondagens iniciais das potencialidades das terras a serem conquistadas. No retorno, os espias apresentam um relatório que revela que a conquista seria impossível, entre outras razões porque havia uma grande expressão numérica de homens gigantes, o que inviabilizaria vencê-los. A minoria, representada pelo relatório de Josué e Calebe, estava confiante de que a conquista seria possível. É muito comum supervalorizarmos as decisões da maioria em detrimento da minoria. Por ser maioria, procura-se dar a este grupo maior crédito, muitas vezes sem maiores análises do que ambos afirmam. A decisão de Calebe junto com Josué foi muito difícil, porque era contra a opinião da maioria. Embora minoria, o relatório correspondia à vontade de Deus. Eram minoria, mas estavam com Deus. Confiaram que com Deus não haveria obstáculos que não pudessem ser vencidos. Deus nunca se esquece da fidelidade dos seus servos. Este era o momento de Calebe lembrar de que ele não foi esquecido ao ficar com Deus e seus divinos planos, mesmo que contrariasse o pensamento da maioria. 45

48 2 Fidelidade ao longo de toda a caminhada Certamente o dia a dia dos israelitas apresentou algumas dificuldades. Calebe era parte do povo de Israel. Ele podia compartilhar com aqueles que criam firmemente que Deus iria concretizar tudo que anunciara pela boca de Moisés. Paralelamente havia aqueles que somente espalhavam sentimentos de incredulidade, que começava a influenciar uma parcela significativa de israelitas. Nesse momento de incertezas por aquilo que se passava entre o povo de Deus, Calebe decidiu ser sempre fiel a seu Deus. Através das instruções ministradas por Moisés, recebe do seu líder uma missão especial: espiar Cades Barnéia, que deveria servir de um posto de observação da terra prometida. No retorno a Moisés, o seu relatório foi proporcional à sua fé, que permanecia com a certeza de que para Deus todas as coisas são possíveis. Naquele tempo, Calebe era um jovem de quarenta anos, que tinha absoluta maturidade espiritual. (Nm 13.6). Ele se apresenta a Josué desta forma: vigoroso, forte e preparado para a guerra. Solicita a Josué a terra de Hebrom e este lhe concede. Aquele pedido de Calebe estava firmado numa promessa de Deus a 46 qual Moisés lhe tinha assegurado, porque ele tinha demonstrado uma disposição mental favorável ao Reino de Deus e não tinha desanimado o povo com um relatório pessimista (Nm ). Essa fé obediente de Calebe foi exemplar, e sua perseverança em seguir ao Senhor digna de imitação por todos nós que estamos na guerra, na travessia indo para a Canaã celestial. A fé de Calebe na promessa de Deus não foi expressa em passividade humana, mas em obediência ativa. O tempo passou também para Calebe. Agora Israel estava na reta final para a conquista da terra prometida, e ele tinha 85 anos, o que não significava interrupção de fidelidade ao seu Deus. Josué, seu companheiro de caminhada e de fidelidade, podia testemunhar que Calebe foi continuamente fiel a Deus ao longo de toda a caminhada. Deus precisa sempre contar conosco nas mesmas atitudes de fidelidade de Calebe. 3 Renovando o pedido por Hebrom Hebrom tornou-se naturalmente muito desejada, antes e depois de Calebe, teve significativos aspectos de importância. Hebrom era uma cidade muito antiga, situada a 30 km do Sul de Jerusalém. Antes de ter este nome chamava-se Quiriate-Ar-

49 ba (Arba era o maior homem entre os anaqueus, antigos moradores da região). Abraão, Isaque e Jacó apreciavam Hebrom, e ali ficava a sepultura da família (Gn 23.2,19; 35.27). Hebrom foi dada a Calebe (Js ) e se tornou uma cidade de refúgio. Por sete anos e meio foi sede do governo de Davi (2Sm 2.11). Em Hebrom se produzem excelentes uvas e azeitonas 1. Cumpre-se a promessa feita a Calebe (Dt 11.36; Nm ) que solicita a rica e forte cidade de Hebrom no território de Judá. Calebe prossegue na sua fidelidade a Deus em um ambiente difícil em que grande parte do seu povo tinha posições contrárias, quando muitos chegaram a pensar que seria melhor voltar a ser escravos no Egito. Mas Calebe sabia que Deus sempre cumpre aquilo que promete. O nosso Deus é sempre recompensador dos fiéis e assim foi, também, na vida de Calebe, preservando-a, mesmo depois de 45 anos do cumprimento da missão de espionagem em Cades Barnéia. Como o próprio Calebe testemunhou:... ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; a minha força então era como é agora tanto para guerrear como para trabalhar (Js 14.11). Josué compreende os desígnios de Deus como expresso nestas palavras: Então Josué abençoou Calebe, filho de Jefoné e deu-lhe Hebrom como herança (Js 14.13) 2. Para pensar e agir: - Calebe e Josué foram homens especiais para Deus. - Deus sempre acompanha nossas atitudes. - O pensar da minoria pode significar a vontade de Deus? - Por que damos maior crédito ao pensar da maioria, em diversas situações? - Deus nunca se esquece da fidelidade dos seus servos. - Qual foi o comportamento de Calebe ao retornar de Cades Barnéia? - Que ligações tiveram Abraão, Isaque, Jacó e Davi com Hebrom? Leitura Diária Segunda: Gênesis 47.5; 1Cr Terça: Dt ; Nm Quarta: Dt 1.28; 31.2; 34.7 Quinta: Números ; Jz 1.20 Sexta: Salmos 18.33; 1Cr Sábado: Gênesis 23.2; Josué Domingo: Josué 15.13; Nm 14.24, Fonte de consulta: Dr. SHEDD, Russel - O Novo Comentário da Bíblia, volume KASCHEL, Werner e ZIMMER, Rudi - Dicionário da Bíblia de Almeida. 47

50 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué LIÇÃO 10 BÊNÇÃO ALCANÇÁVEL Calebe, certamente, por sua lealdade e comprometimento com os planos divinos, esteve sempre ao lado de Moisés e posteriormente de Josué, rumo à terra prometida. Calebe estava entre aqueles servos que atuam de forma silenciosa, mas grandemente úteis para Deus. É igualmente importante ao lado de um líder compromissado com Deus ter também liderados no mesmo nível. Não importa que seus nomes não apareçam mais significativo, eles se encaixam dentro da frase de um determinado cântico:... ninguém vê, mas Deus vê. Quando Moisés enviou os doze espiões para fazerem a sondagem das futuras terras de Israel, foi um grande teste de fé, e Calebe ficou com a afirmação da minoria, firme na confiança com o seu Deus. 48

51 Calebe recebe Hebrom, ratificando a promessa feita por Moisés e seguida pela confirmação da palavra de Josué. Nas regiões de Hebrom havia também antigos moradores. Para Calebe e sua família se fixarem naquele local era indispensável vencer aqueles que ali estavam. Agora era uma luta particular de Calebe, mas Deus nunca abençoa pela metade. Ele já tivera experiências anteriores e preciosas com o seu Deus. No momento que precisava comandar as suas próprias lutas, ele estava convicto de que continuava sob os cuidados de Deus, e por isso o Senhor estaria à sua frente, oferecendo os recursos e as estratégias para que a vitória fosse alcançada. Calebe recebe a força e o discernimento para vencer os três filhos de Anaque: Sesai, Aí e Talmi, que anteriormente moravam na região. Quando o líder da família é abençoado, por extensão, sua família toma parte das bênçãos. Por isso sua filha poderia naturalmente se sentir em condições de ser parte das bênçãos de forma particular para sua vida. Bênção, no exato significado da palavra, é ser alvo da graça divina. 1 Quando a bênção não é acumulável Bênção não é uma ação obrigatória de Deus para todas as pessoas, mesmo que elas sejam parte do Reino de Deus. Alguns chegam a ter a ousadia de fazer uma listagem pessoal daquilo que se acha no direito de receber, apenas para Deus confirmar. No entanto, não é assim que as situações acontecem. Acima de tudo e de todos está a soberania de Deus, por isso algumas bênçãos podem não ser alcançáveis. Moisés foi um instrumento especial de Deus para conduzir Israel para a terra prometida, começando por libertá-los do cativeiro egípcio. As diversas ações diante de Faraó, acrescida da travessia do Mar Vermelho, demonstraram que Moisés era um homem especial de Deus para realizar os seus propósitos. No longo tempo no deserto, Moisés enfrentou momentos difíceis com seu povo, principalmente por razões da incredulidade de Israel. Era natural que Moisés também desejasse entrar na terra prometida, mas para ele foi uma bênção não alcançável, como o próprio Deus lhe revela no último encontro no monte Nebo, que ele veria a terra, mas nela não entraria. Depois que Israel tomou a cidade de Jericó com a maravilhosa intervenção de Deus, a cidade seguinte, Ai, de menor expressão, era considerada uma vitória certa. No entanto, aconteceu uma surpreendente derrota. Josué fez o seu clamor a Deus, e recebeu a resposta: Israel estava em pecado. Conservar o pecado no coração torna uma bênção não alcançável, conforme afirma o salmista: Se eu atender a iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (Sl 66.18). 49

52 Muitas bênçãos não são alcançáveis porque Deus tem outros planos, diferentes daqueles que podem ser desejáveis. Os planos de Deus são os melhores, porque alcançam aquilo que realmente precisamos. As bênçãos podem se tornar não alcançáveis quando através delas Deus não pode ser glorificado, se for apenas para autossatisfação de quem pede, sem qualquer prioridade para Deus. 2 Difícil promessa Calebe iniciou seu trabalho de conquista plena das terras que recebeu por herança. Após a vitória sobre os filhos de Anaque, era preciso a continuidade do seu trabalho. Não podia estacionar nos efeitos da última vitória conquistada, era preciso olhar para a frente, e o próximo desafio era os habitantes de Debir. Diante da nova situação, Calebe fez a seguinte promessa: Então Calebe disse: darei a minha filha Acsa por mulher a quem atacar Quiriate- -Sefer (nome anterior Debir) e a tomar (Js 15.16). No momento que era preciso conquistar Debir, Calebe faz uma difícil promessa. Ele sabia que o nível do seu comprometimento determinava que aquilo que ele prometia, precisava necessariamente ser cumprido. Deus sempre valoriza a família, criação divina, para o bem-estar da humanidade. Calebe tinha essa visão de família, podendo ver os filhos como herança do Senhor. Vê-los bem casados é o desejo natural daqueles que colocam suas famílias como uma de suas prioridades. Quando Calebe promete oferecer a sua filha Acsa por esposa a quem conquistasse Debir, não era uma atitude aventureira, mas uma certeza de que colocando a preciosidade de sua filha para um casamento em que antecipadamente ele não saberia quem seria o esposo, era antecipar aquilo que mais tarde Deus revelou através do apóstolo Paulo com as seguintes palavras: E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto (Rm 8.28). 3 Acsa, filha de Calebe Não temos grandes referências sobre Acsa, filha de Calebe. Mas as citações do momento em que seu pai toma posse das terras que em herança lhe foram reservadas nos ajudam a construir lições preciosas desse importante momento da vida de sua família. O apelo feito por Calebe para a conquista de Debir não ficou sem resposta. Certamente a recompensa para o vencedor, de se casar com Acsa, foi um forte incentivo para que Otoniel, filho de Quenaz, fizesse aquela conquista e recebesse seu devido prêmio. Agora, Otoniel se casa com Acsa, que era sua prima, porque seu pai Quenaz era irmão de Calebe. A partir desse momento, é desenvolvido o sentimento de que a famí- 50

53 lia, de modo especial a filha, é parte da herança recebida. Por desenvolver este sentimento, nada seria estranho um pedido de uma filha para o seu pai, referente aquilo que fora conquistado. O novo casal, Otoniel e Acsa, estavam formando uma nova família e desejava ter a sua própria parte das terras conquistadas. O coração de Calebe muito se alegrou pela conquista de Debir, por Otoniel, e imediatamente cumpriu sua promessa, fazendo de sua filha a esposa do seu sobrinho. Quando Acsa se aproximou do seu pai Calebe, este ainda não tinha noção do pedido que ela iria fazer, por isso interpretou a existência de uma outra necessidade de sua filha recém casada. Isso fica evidente na interrogação feita por Calebe à sua filha: o que você quer?. Aquele era o grande momento de Acsa que não poderia ser desperdiçado. Oportunidades podem passar, ocorrendo situações em que elas não sejam renovadas. Imediatamente Acsa diz ao seu pai: dá-me uma bênção que deveria significar um precioso presente. Ela estava perto de desfrutar de uma bênção alcançável. Aquele era o seu momento para desfrutar de uma bênção que se tornaria possível, com efeitos duradouros para ela e seu esposo, e que também deixava seu pai feliz, por ser um instrumento de bênção para sua filha Acsa e, por extensão, seu esposo Otoniel. No diálogo de Acsa com Calebe, ela lembra ao seu pai que aquilo que recebera anteriormente na partilha familiar eram terras secas, que naturalmente não seriam úteis para a produção. Ela especifica bem a bênção por ela desejada: dá-me também fontes de águas. Calebe demonstra felicidade ao ser um instrumento para que sua filha recebesse aquela bênção, por isso complementa dando-lhe as fontes superiores e as fontes inferiores. Filha Acsa abençoada, genro Otoniel abençoado, fruto do coração de Calebe, sempre sensível àquilo que Deus desejava que acontecesse. Para pensar e agir: - Calebe foi um exemplo de lealdade e comprometimento com os planos divinos. - Ninguém vê, mas Deus vê. Tenho esta certeza? - Posso ser alvo da graça divina através de bênçãos? - Aceito a soberania de Deus quanto às bênçãos? - A conquista de Debir custou uma difícil promessa feita por Calebe. - Estou sendo sensível para receber uma bênção alcançável? Leitura Diária Segunda: Números 13.22; Jz 1.10,20 Terça: Josué 10.22; Juízes 1.11 Quarta: Juízes 1.12; Números Quinta: Josué 14.6; Juízes 1.13 Sexta: Juízes 3.9; Gênesis Sábado: Juízes 1.14; 1Samuel Domingo: Gênesis 33.11;

54 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué LIÇÃO 11 O ALTAR ACEITÁVEL POR DEUS Quando Deus ministrou as instruções iniciais que foram precedidas pelas Leis, nelas estavam também incluída a construção do altar que deveria ser uma mesa consagrada aos sacrifícios religiosos. Tudo deveria ser preparado conforme as orientações divinas: o altar deveria ser feito de madeira, terra ou pedra, sobre o qual se ofereceria o sacrifício (Êx 20.24; Dt 27.5). Os altares de madeira eram revestido de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4.25) 1. Fugitivos ficavam em segurança quando corriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2.28). Havia também o altar do incenso, que ficava no Santo Lugar (Êx ). Não bastava que apenas as estruturas físicas estivessem rigorosamente conforme as determinações para o altar. Por ser um instrumento para servir ao culto e à adoração a Deus, aqueles que se apresentavam para este procedimento deveriam ter uma vida e atitudes aceitáveis por Deus. Os israelitas continuavam as tarefas de plena fixação nas terras concedidas por Deus. É natural que 1 - Fonte de consulta: KASCHEL, Werner e ZIMMER, Rudi - Dicionário da Bíblia de Almeida. 52

55 a construção de um altar precisava estar ao nível de uma das principais prioridades. Não poderiam desprezar a preocupação que era imprescindível à aceitação divina para aquilo que seria um instrumento para a adoração quando cada um apresentaria diante de Deus a sua oferta, para prestação de culto pessoal ou coletivo. O conceito de altar chegou ao nosso tempo com uma realidade ajustada. Naquele lugar onde está a tribuna ou o púlpito é considerado de forma especial como o altar. Certa senhora afirmou quanto ao púlpito, que aquele lugar é onde Deus fala de forma especial ao seu povo. Não é o único lugar que Deus fala, mas lembrando-nos do sermão que Esdras pregou em um púlpito construído especialmente para aquele momento, este mesmo sentimento devemos ter dos nossos púlpitos no conjunto do altar deste tempo, recordando que seus efeitos espirituais ficam relacionados à aceitação por Deus, porque Ele continua desejando falar também ao seu povo através dos púlpitos. 1 Não pode ser resultado de conflitos A interrogação de Deus através do profeta Amós foi: Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Am 3.3). Reconhecemos a resposta pelas diversas experiências vividas, que é impossível andar junto quando não há entendimento recíproco. O altar deveria incluí-los, mas estava afastando-os. Havia dois grupos distintos com visões diferentes sobre o mesmo assunto, havia uma evidente divisão entre o povo de Deus. De um lado, estavam os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés e em posição contrária, os filhos de Israel. As incompreensões chegaram ao nível insustentável e os filhos de Israel chegaram a cogitar a ideia de resolver as diferenças através de uma guerra. Jesus disse, através do evangelista Lucas:... todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá (Lc 11.17). Nesta situação, se a guerra acontecesse não haveria vencidos e nem vencedores, todos seriam derrotados. Quando há qualquer forma de conflito o altar não pode ser aceito por Deus, porque na maioria das situações, o conflito tem sua origem na mudança do foco. Foi exatamente o que aconteceu naquela situação entre o povo. O altar nunca pode dividir o povo de Deus, mas deve ser um precioso instrumento para unir todos em torno de Deus, que deve ser sempre a única motivação para o nosso louvor e adoração. 2 Transmite a certeza da presença de Deus Deus sempre usa servos com sentimento conciliador. Naquela ocasião, o sacerdote Finéias foi o instrumento usado por Deus. Ele usou de sabedoria ouvindo ambas as partes, antes de encaminhar para uma solução. Nesse contexto foi muito significativo a sua sensibilidade. 53

56 Nessas circunstâncias é muito importante que as partes envolvidas estejam sensíveis para receber uma palavra que ajude na solução. Possivelmente os filhos de Israel estavam mais inflexíveis e prontos a caminhar para a solução que consideravam mais adequada. Não temos os detalhes daquilo que foi orientado pelo sacerdote Finéias, mas cremos que ele se preparou para transmitir uma palavra de sabedoria vinda de Deus. Enquanto povo de Deus, precisamos estar alertas para não nos deixarmos tomar decisões pelo impulso inicial, pois muitas situações podem nos conduzir para resultados que depois iremos lamentar. Agora que o povo de Israel estava de posse da terra prometida, o relacionamento de cada israelita com Deus precisava ser colocado em níveis que todos se sentissem especialmente abençoados. O altar precisava ser tratado com muita espiritualidade por aquilo que deveria representar para todo o povo. O oficiante das celebrações não era o que deveria atrair a atenção de todos. Sua participação na condução do culto e da adoração tinha sua importância, principalmente se ele estivesse bem preparado quanto ao seu relacionamento com Deus para conduzir o povo ao mesmo nível espiritual. Mas o mais importante é a presença de Deus. Quando o altar é aceitável a Deus, ele transmite a certeza da divina presença. O ser aceitável depende da maneira como cada adorador se apresenta diante do altar. Finéias assim se expressou: Hoje sabemos que o Senhor está no meio de nós, porquanto não cometestes transgressões contra o Senhor (Js 22.31). Quando nos reunimos diante do altar em nossas Igrejas, precisamos oferecer a nossa especial participação, para que sobre o nosso ambiente também possa ser dito: o Senhor está no meio de nós. 3 É instrumento para o louvor do Povo de Deus O altar passa a receber o trato que Deus espera dos seus filhos. O reconhecimento começa a surgir no coração dos filhos de Deus. Agora na terra prometida, desfrutando plenamente das promessas de Deus, que foram integralmente cumpridas, a melhor forma de reconhecimento por tudo quanto Deus fizera para o seu povo, era louvá-lo, louvá-lo, louvá-lo... Deus usou poderosamente o sacerdote Finéias para estabelecer, quanto ao altar, aquilo que todos deveriam pensar. Deixava de haver posições divergentes entre os filhos de Rúben, filhos de Gade, meia tribo de Manassés e os filhos de Israel. E por isso Finéias podia agora confiadamente declarar: E pareceu a resposta boa aos olhos dos filhos de Israel, e os filhos de Israel louvaram a Deus (Js 22.33). O altar aceitável para Deus é aquele que é instrumento para o louvor do povo de Deus. Dependia de cada Israelita fazer daquele ambiente um lugar em que Deus se agrada 54

57 de estar presente. Os filhos de Israel estavam quebrantados pela maneira como acontece a ação de Deus entre o seu povo. Agora eles reconhecem que o altar poderia conduzi-los naturalmente ao sentimento espiritual de louvor ao Senhor de diferentes maneiras. E Deus, que conhece o coração de todos, estava pronto para receber o louvor do seu povo especial. Desfrutamos ainda no Brasil do privilégio de ter os nossos templos com seus respectivos altares. Nossa participação não pode ser meramente mecânica ou artificial. Precisamos ter a devida sensibilidade espiritual para oferecer diante do altar de Deus o nosso sincero louvor. 4 Serve de testemunho Os filhos de Israel já haviam adotado uma posição de humildade ao recuar em seus projetos de guerra, para reconhecerem e praticar o louvor a Deus diante do altar. Quanto aos filhos de Rúben e os filhos de Gade, assim se expressa o texto bíblico: e os filhos de Rúben e os filhos de Gade puseram no altar o nome de Eder para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus (Js 22.34). Dessa maneira, ficou perpetuado para aquela geração que o Senhor é Deus. Houve dificuldades entre irmãos por causa do altar que parecia de difícil solução, mas o nome que eles colocaram no altar mostrava a sólida confiança que o Senhor é Deus, que não permitiu uma luta entre irmãos e restaurou a certeza de que todos poderiam expressar sua adoração diante do altar, porque agora eles estavam unidos pelo principal: o Senhor que é o Deus de todo Israel. Podemos até pensar diferente dos nossos irmãos, mas conservemos o nosso Eder, o testemunho de que todos servimos e adoramos ao Deus vivo. Para pensar e agir: - Deus está podendo falar através do altar de nossa Igreja? - Andarão dois juntos se não estiverem de acordo? - Quando há qualquer forma de conflito, o altar não pode ser aceito por Deus. - O nosso coração tem podido ser um altar para Deus? - Por que o sacerdote Finéias pode ser chamado de conciliador? - O altar de nossa Igreja transmite a certeza da presença de Deus? - Temos a verdadeira sensibilidade espiritual para expressarmos o perfeito louvor? - Servimos e adoramos ao Deus vivo! Leitura Diária Segunda: Dt 10.17; 1Reis 8.39 Terça: Jó 10.7; Salmos Quarta: Jr 11.13; 2Cr 11.11,31 Quinta: Dt 18.19; 1Samuel Sexta: Gênesis 31.48; Dt Sábado: Levítico 26.11; 2Cr 15.2 Domingo: Dt 12.13; Josué

58 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué OBEDECER: SEMPRE A MELHOR OPÇÃO LIÇÃO 12 Josué começa a perceber que já estava próximo o final da sua caminhada terrena e consequentemente sua liderança junto ao povo de Israel. Decidiu continuar cumprindo até o fim tudo aquilo que Deus esperava dele. Muito em breve ele não estaria mais entre eles, novas lideranças certamente haveria de surgir, mas havia princípios de orientação divina que não poderiam ser quebrados, e Josué entende que cabe a ele lembrá-los principalmente de que no relacionamento com Deus, agora e sempre, obedecer seria sempre a melhor opção. Josué fez uma convocação especial para a liderança de Israel, e nela fez duas comunicações muito importantes: a primeira sobre si mesmo. Os israelitas não podiam cultivar a ilusão de que teriam um Josué para sempre. Eles precisavam começar a se preparar para viverem sem a presença dele, por isso, disse de duas formas o prenúncio de sua caminhada para a eternidade: (1) Eu já sou velho e entrado em dias (110 anos) 56

59 (Js 23.2); (2) E eis que vou, hoje, pelo caminho de toda a terra (Js 23.14). A segunda comunicação é para todo o povo, a começar por sua liderança: ele lembra a todos de como Deus cumpriu a sua palavra, enquanto ele, Josué, os conduzia à terra prometida. As atitudes de todo o povo deveria ser consequência natural desta permanente lembrança. Não poderiam desculpar-se de que Josué não tinha advertido. 1 Porque Deus sempre cumpriu a sua própria palavra (v. 3-5) Jeová era infalível, e estava com eles no meio de suas batalhas:...um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o Senhor vosso Deus que peleja por vós (Js 23.10). O texto bíblico está repleto de promessas de Deus, e também das referências de que Deus sempre cumpre a sua Palavra. As dificuldades humanas no relacionamento com Deus acontecem muitas vezes porque queremos dar prazo para as respostas divinas, e quando não acontecem no tempo que esperamos, deduzimos erradamente que as ações de Deus não irão acontecer. Israel experimentou em diversos momentos essa evidência de fraqueza espiritual. Alguns chegaram a imaginar que a chegada à terra da promessa não aconteceria e que eles permaneceriam para sempre na escravidão egípcia. Agora Josué relembra ao povo que Deus cumpriu fielmente as suas palavras e eles jamais poderiam esquecer as ações exclusivas de Deus em favor do seu povo. Neste momento da vida de Israel, Deus havia concedido seu descanso ou cessar de lutas em relação a todos os seus inimigos que estavam ao redor. Por isso era um excelente momento de reflexão, começando por reconhecer que aquelas boas situações que agora desfrutavam eram o resultado do cumprimento das promessas de Deus. Naquele tempo, Israel não era uma potência militar para enfrentar qualquer outra nação, mas as vitórias aconteceram pela intervenção direta de Deus, como por exemplo a queda dos muros de Jericó e a conquista daquela cidade. Aquela geração atravessou o rio Jordão e isso aconteceu a exemplo da travessia do Mar Vermelho: pelo poder e determinação de Deus. 2 Por que corresponder às atitudes que Deus espera do seu povo: obediência sujeição fidelidade? (v.6) No momento de passar as instruções para o povo de Israel, essas não poderiam ser vistas como transitórias, mas como permanentes. Era aquilo que Deus esperava no presente e também no futuro. Deveriam ser marcas que caracterizassem sempre o povo de Deus. Era natural que todos se perguntassem: qual deve ser a atitude de cada um para com Deus? O Senhor não deixou Josué sem resposta, mas de maneira clara colocou diante de 57

60 cada israelita o que se esperava de cada um deles. Primeiro: obediência. Precisavam estar sempre prontos e preparados para fazer a vontade de Deus; Segundo: Sujeição. Deviam estar de forma contínua na presença e na dependência de Deus, convictos de que a vontade dele é sempre a melhor em qualquer circunstância. Terceiro: fidelidade. Precisavam demonstrar sempre que eram dignos da confiança do seu Deus. Com isso, deveriam ser leais aos mandamentos do Senhor, evitando todo tipo de pecado, principalmente a apostasia, que é o abandono da crença no Deus vivo. Eles estariam sempre cercados de povos que serviam e adoravam outros deuses, mas precisavam permanecer fiéis ao seu Deus, desprezando qualquer indicação que os desviassem do Deus de Israel. Israel não podia contrariar as expectativas de Deus a respeito deles. Josué foi usado para ensiná-los sobre as atitudes que Deus esperava deles. Não tinha desculpas para erros futuros, estavam divinamente avisados. Todo o esforço deveria ser desenvolvido para alcançar os objetivos de Deus para o seu povo. 3 Seguindo sempre os caminhos das bênçãos (v.15) Josué relembra o seu povo todas as bênçãos que Deus derramou sobre Israel, com a seguinte expressão:... vieram todas estas coisas boas.... À medida que o povo se submetia ao seu Deus, eles iam recebendo as bênçãos de Deus. Certamente ainda se lembravam da primeira derrota na cidade de Ai, por causa do pecado de Acã que contaminou espiritualmente todo o povo. Somente voltaram ao caminho da vitória quando estavam purificados de pecados. O princípio da santidade estava conservado para a plena atuação de Deus, sem qualquer impedimento, para as vitórias que se faziam necessárias. Josué confirma ao seu povo que o desejo de Deus era de forma continuada abençoá-lo, mas era indispensável que o povo desejasse de forma prática o caminho das bênçãos, através de vidas fiéis e santificadas ao Senhor. A advertência de Deus através de Josué para as situações contrárias à vontade dele, foi expressa com essas palavras:... assim trará o Senhor sobre vós todas aquelas más coisas, até vos destruir de sobre a boa terra que vos deu o Senhor vosso Deus (Js 23.3). Infelizmente, no futuro de Israel o povo se desviou de Deus, até ter que experimentar a humilhação da destruição do Templo de Jerusalém e o cativeiro babilônico 1. Precisamos sempre lembrar da advertência de Deus: Não erreis: Deus não se deixa escarnecer, porque tudo que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7). Se Israel permanecesse obediente, de forma contínua, bênção sobre bênção seria prova do resultado da semeadura que realizavam. 1 - Fonte de consulta: O novo Comentário da Babilônia. Volume 1. Dr SHEDD, Russel. 58

61 No passado, no presente e no futuro, Deus quer que o seu povo trilhe o caminho das bênçãos! 4 Para evitar as influências dos povos vizinhos (v.16) Para Israel havia uma dificuldade que não poderia ser menosprezada: os seus vizinhos não tinham qualquer relacionamento com o Deus de Israel e algumas dessas pessoas viviam, também, no meio dos israelitas. Os povos vizinhos, ao longo de sua existência, desenvolveram as práticas da idolatria com os altares aos seus respectivos deuses. Naquele ambiente geográfico, Israel era o único povo monoteísta, o único que adorava ao Deus vivo. Pelas mais diferentes situações, o contato entre eles era inevitável, por essa razão, Israel precisava estar de forma permanente alerta para que as influências espirituais dos seus vizinhos não os contaminassem, ao ponto de quebrar seu relacionamento com Deus. Nesses possíveis contatos com os vizinhos, há três solenes advertências aos atos que eles poderiam ser seduzidos a praticar: (1) Quando transpassardes o concerto do Senhor vosso Deus, que vos tem ordenado. (2) Servirdes a outros Deuses. (3) inclinardes a outros deuses. Essas seduções espirituais uma chama a outra e se completam na adoração idólatra. Ao mesmo tempo em que Josué os adverte para não praticá-las e não deixarem ser vencidos pelos povos vizinhos, também os previne de quais seriam as consequências anunciadas por Deus, se essa semeadura negativa acontecesse: a ira do Senhor sobre vós se acenderá e logo perecereis de sobre a boa terra que vos deu. Diante de todas as exortações ao povo de Israel e ao povo de Deus de todos os tempos, precisamos compreender que obedecer a Deus é sempre a melhor opção! Para pensar e agir: - Estou preparado (a) para encontrar-me com Deus na eternidade? - Estamos prontos para aguardar o tempo de Deus? - Deus sempre cumpre fielmente a sua palavra. - Obediência, sujeição e fidelidade. Estou pronto a praticá-las em relação a Deus? - Não podemos contrariar as expectativas de Deus a nosso respeito. - Desejo ter uma vida de santidade para alcançar as bênçãos de Deus? - Que revelação especial de Deus encontrei neste estudo? Leitura Diária Segunda: Dt 31.28; 1Crônicas 28.1 Terça: Êxodo 14.14; Quarta: Dt 11.23; Números Quinta: Josué 1.7; Deuteronômio 7.2 Sexta: Levítico 26.8; 2Samuel 23.8 Sábado: Hb ; 2Pedro 2.20 Domingo: Lv 26.16; Gn 35.4; 1Sm

62 DATA DO ESTUDO Texto Bíblico: Josué 24:1-15 LIÇÃO 13 ESCOLHENDO DEUS No texto de Josué , Josué, sendo instrumento nas mãos de Deus, profere sua última mensagem para o povo de Israel, que vai colocar diante deles um desafio: escolher a Deus. No texto deste sermão, Josué faz um passeio pela história de Israel, desde seu início com Abraão e sua família até aqueles dias. Este caminhar na história de Israel irá revelar muito mais do que cada passo do povo de Deus, mas principalmente as revelações do poder e soberania de Deus para cada momento dessa história. Quando Josué cita os nomes Abraão, Isaque, Jacó, Esaú, Moisés e Arão, acrescido de lugares como terra de Canaã, Egito, Mar Vermelho, rio Jordão e Jericó, povos como cananeus, amorreus, farizeus, he- 60

63 teus, heveus, girgaseus e jebuseus, todas essas citações com suas respectivas referências no texto bíblico, demonstra que Deus, o Senhor da história, conduziu tudo segundo os seus planos e seus propósitos. Nas mais diferentes situações há revelações que somente poderiam ser produzidas pelo próprio Deus. Neste último sermão, Josué procura demonstrar que Israel não era apenas mais um povo no mundo. Aquele era o povo de Deus, que teve sua origem quando a família de Abraão foi separada pelo próprio Deus para dar início ao seu povo especial. O apelo daquele sermão é no sentido de que o povo escolhesse a Deus. Todo o sermão é uma afirmação de que somente Deus é o Senhor, por isso escolhê-lo livremente seria a melhor decisão, naquele tempo e em todos os tempos. 1 Pelo reconhecimento de que tudo que receberam foi um presente de Deus (v,13) É comum, quando se ganha uma propriedade, fazer de tudo para ter um mínimo de condições para tornar o novo espaço habitável. Mas tudo foi absolutamente diferente quando o povo de Israel tomou posse da terra prometida. Deus preparou um presente completo para o seu povo. Josué procura ensinar que eles deveriam escolher Deus em reconhecimento pelos presentes completos que receberam, tais como: Os israelitas receberam terras que eles não trabalharam Os terrenos estavam prontos para tudo o que eles precisassem fazer. Nenhum deles ali trabalhou para produzir aquele resultado que eles podiam visualizar. As terras estavam prontas, presenteadas por Deus para produzirem resultados imediatos. Os israelitas receberam cidades que não edificaram para nelas habitarem imediatamente A construção de uma cidade é muito trabalhosa. Deus não deixou que o seu povo estivesse envolvido com essas preocupações. Eles não edificaram aquelas cidades, mas nos projetos divinos tudo foi feito anteriormente, de modo que quando eles chegaram as cidades estavam perfeitamente habitáveis. Os israelitas podiam comer das vinhas e dos olivais que não plantaram Alimentação é imprescindível para todo ser humano. Quando se chega em um lugar em que tudo está no ponto zero, precisa-se de um bom tempo para que os frutos produzidos possam ser consumidos. Deus sabia que quando o seu povo ali se fixasse, precisaria imediatamente dar continuidade às suas necessidades alimentares. Eles não plantaram as vinhas nem os olivais, mas quando os israelitas ali chegaram tudo estava pronto para o consumo do povo de Deus. Se o reconhecimento genuíno sobre os cuidados de Deus ocorressem, o povo deveria naturalmente escolher Deus. 61

64 2 Pré-requisitos para escolher Deus (v.14) Para escolher Deus não bastava apenas declarações verbais que não produziam consequências espirituais. Quando Josué colocou a questão para o povo ele ouviu diversas declarações, mas que não agradavam a Deus porque mais adiante elas se tornariam desconhecidas pelos seus declarantes. Josué ouviu parte do povo dizer: Nunca nos aconteça que deixemos ao Senhor para servirmos a outros deuses (Js 24.16). Muitos que assim falaram não permaneceram fiéis, porque também não tinham, na verdade, adotado os pré-requisitos para escolher Deus, que são: (1) Temer ao Senhor era preciso adotar de forma permanente um profundo respeito e reverência à pessoa de Deus, o qual nenhum outro seria merecedor de recebê-la. (2) Servir a Deus com sinceridade, sempre lembrando que Deus não vê como o homem vê. O homem vê a aparência, mas Deus vê o coração (1Sm 16.7) Deus sabe se o nosso serviço prestado a Ele é resultado daquilo desejado pelo nosso coração. O serviço não pode ser prestado para agradar as pessoas, mas se é para Deus, Ele precisa reconhecer a sinceridade do serviço que prestamos. (3) Desfazer-se dos deuses estranhos Israel ficou cercado por povos idólatras quando chegou na terra prometida. Essas influências infelizmente chegaram até Israel, mas Deus não aceita concorrência, Deus só aceita o coração exclusivamente para Ele. Os deuses estranhos criaram algumas raízes entre os israelitas, mas para que Deus fosse escolhido, eles deveriam se desfazer deles para todo o sempre. Todos os pré-requisitos precisavam ser integralmente cumpridos para se habilitar em escolher Deus. 3 Necessário cada um fazer a sua opção (v.15) É comum pessoas fugirem de tomar decisões. Pode parecer que essa acomodação resolva o problema, mas adiar decisões pode significar ficar de posse daquilo que é pior. Josué diz com clareza: escolhei hoje a quem sirvais. Todos teriam que fazer sua decisão naquele dia, sem possibilidade de adiamento. Diante dos israelitas havia somente duas opções: (1) deuses estranhos aqueles que foram servidos por gerações passadas pelos amorreus, em cuja terra eles estavam. Sempre crescia entre eles as influências espirituais dos povos com os quais conviveram. Ouviram diversas ilusões, que até pareciam ser verdades, pronunciadas e ensinadas pelos seguidores dos deuses estranhos. (2) O Deus vivo Durante todo sermão que ouviram, Josué pode identificar pelas ações de Deus, que Ele era realmente o Deus vivo. Todos os fatos mencionados e conhecidos testemunhavam do enunciado de Josué sobre o seu Deus. 62

65 Agora, cabia a cada pessoa fazer a sua opção. Outra posição que poderia ocorrer seria uma decisão familiar. Estava diante de todos as informações fundamentais sobre os deuses estranhos e o Deus vivo, por isso todos tinham os elementos necessários para a sua decisão, que levaria junto as devidas consequências da escolha adotada. Josué: exemplo a ser seguido (v.15b) Certo pensador disse:... a liderança parte do exemplo. A liderança eficaz é aquela construída pelo exemplo do líder, que naturalmente tem um reconhecimento positivo dos seus liderados. Josué foi um líder exemplar. No momento que ele coloca para o seu povo o desafio de uma escolha espiritual que deveria produzir resultados pelos anos vindouros, antes de tudo, ele coloca o desafio para si mesmo e para sua família. Ao tomar essa postura, ele passa a ser um líder que é um exemplo a ser seguido, com as garantias de ser do agrado de Deus. No pronunciamento de Josué, firmado em sua experiência pessoal com o seu Deus, ele entende que somente havia uma opção com resultados duradouros: escolher Deus. Seria abençoador poder continuar com Deus para todo o sempre e estar sempre disponível para servi-lo. O exemplo de Josué quanto à sua escolha por Deus foi muito significativo, por revelar a unidade de sua família. A decisão de Josué não foi uma posição isolada dele, da qual não compartilhavam esposa e filhos. Mas quando ele declarou:... eu e a minha casa serviremos ao Senhor, isso significava que todos estavam no mesmo propósito. Deus era a escolha de cada um e escolhido por todos no conjunto da família. Os que fizeram a mesma opção de Josué e sua família escolheram Deus e foram para sempre abençoados. Para pensar e agir: - As revelações de poder e soberania de Deus estão na história de Israel. - Aceito que Deus é o Senhor da história? - Dos presentes que Deus deu a Israel, referidos nesta lição, qual você considera mais significativo? - Explique o pré-requisito: servir a Deus com sinceridade. - Porque deuses estranhos atraíram parte do povo de Israel? - Minha família está unida em relação a Deus? - Deus tem sido realmente a nossa escolha? Leitura Diária Segunda: Gênesis 35.4; 1Sm Terça: Gn 11.26; Dt 23.5; Js 3.14,17 Quarta: Juízes Quinta: Levítico 17.7; Juízes 6.10 Sexta: 1Cr 28.9; Sl ; Jz Sábado: 1Samuel 6.20; Levítico 19.2 Domingo: Rute 1.15; 1Crônicas

66 Currículo 2017 Primeiro Trimestre Mais que Vencedores! Vitórias de Deus Ao nosso Alcance Pr. Noélio Duarte Segundo Trimestre Jesus e Você, Hoje Livro do Evangelho de João Pr. Davi Freitas de Carvalho Terceiro Trimestre Josué: revelações de Deus através da história Pr. Jonas Vieira Lima Quarto Trimestre Vida Cristã Princípios eternos para tempos melhores Pr. Elildes Junio Macharete Fonseca Pr. Matheus Dutra Rebello Revista da Convenção Batista Fluminense Ano 14 - n 54 - Julho / Agosto / Setembro Diretor Executivo: Pr. Dr. Amilton Ribeiro Vargas Diretoria da Convenção Batista Fluminense: Presidente: Pr. Geraldo Geremias Primeiro Vice-Presidente: Dca Lindomar Ferreira da Silva Segundo Vice-Presidente: Pr. Marcos Luís Lopes Terceiro Vice-Presidente: Pr. Luiz Antonio Rodrigues Vieira Primeira Secretária: Jane Célia da Silva Rodrigues Segunda Secretária: Loide Gonçalves do Nascimento Terceiro Secretário: Pr. Ozéas Dias Gomes da Silva Quarto Secretário: Pr. Davidson Pereira de Freitas Diretor de Educação Religiosa: Pr. Marcos Zumpichiatte Miranda Redator: Pr. Marcos Zumpichiatte Miranda Revisão Bíblico Doutrinária: Pr. Paulo Pancote Revisão e copidesque: Edilene Oliveira Produção Editorial, Diagramação e Impressão: Print Master Editora (22) Distribuição: Print Master Editora Seja Mordomo Algumas Igrejas poderão estar recebendo mais revistas que o número de jovens e adultos matriculados na EBD ou em outro grupo de estudo bíblico. Por favor, avise a Convenção se for este o seu caso. Queremos investir seu dízimo também em outros projetos. Convenção Batista Fluminense Rua Visconde de Morais, lngá - Niterói - RJ CEP Tel.: (21) contato@batistafluminense.org.br Acesse nosso site:

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