Sistemas Distribuídos

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1 Sistemas Distribuídos Comunicação Remota Gustavo Reis 1

2 Comunicação entre processos está no coração de todo sistema distribuído. Não tem sentido estudar sistemas distribuídos sem examinar cuidadosamente os modos pelos quais processos em máquinas diferentes podem trocar informações. A comunicação em sistemas distribuídos é sempre baseada em troca de mensagens de baixo nível como a oferecida pela rede subjacente. Sistemas distribuídos modernos frequentemente consistem em milhares ou até milhões de processos espalhados por uma rede cuja comunicação não é confiável, como a Internet. Existem três modelos de comunicação de ampla utilização: Chamada de procedimento remoto (Remote Procedure Call - RPC) Middleware orientado a mensagem (Message-Oriented Middleware - MOM) Fluxo de dados. 2

3 Chamada de procedimento remoto Muitos sistemas são baseados em troca explícita de mensagens entre processos. Contudo, os procedimentos send e receive não escondem absolutamente nada da comunicação, o que é importante para obter transparência de acesso em sistemas distribuídos. Proposta diferente de manipular comunicação por Birrell e Nelson (1984). 3

4 Chamada de procedimento remoto A sugestão é permitir que programas chamassem procedimentos localizados em outras máquinas. Quando um processo na máquina A chama um procedimento na máquina B, o processo chamador A é suspenso, e a execução do procedimento chamado ocorre em B. Informações podem ser transportadas do chamador para quem foi chamado nos parâmetros e podem voltar no resultado do procedimento (a semântica de uma chamada remota deve ser idêntica à de uma chamada local: passa parâmetros e retorna resultados). 4

5 Chamada de procedimento remoto 5

6 Chamada de procedimento remoto O cliente que acessa um serviço inclui um procedimento stub para cada procedimento da interface de serviço. A função de um procedimento stub é semelhante à de um método proxy. Ele se comporta como um procedimento local para o cliente, mas em vez de executar a chamada, ela empacota o identificador de procedimento e os argumentos em uma mensagem de requisição e a envia para o servidor por meio de seu módulo de comunicação. 6

7 Chamada de procedimento remoto Quando a mensagem de resposta chega, ela desempacota os resultados. O processo servidor contém um despachante junto com um procedimento stub de servidor e um procedimento de serviço, para cada procedimento na interface de serviço. O despachante seleciona um dos procedimentos stub de servidor, de acordo com o identificador de procedimento presente na mensagem de requisição. 7

8 Chamada de procedimento remoto Um procedimento stub de servidor é como um método esqueleto, pois ele desempacota os argumentos presentes na mensagem de requisição, chama o procedimento de serviço correspondente e empacota os valores de retorno para a mensagem de resposta. Os procedimentos de serviço implementam os procedimentos da interface de serviço. 8

9 RMI Java A RMI Java estende o modelo de objeto Java para dar suporte para objetos distribuídos na linguagem Java. Em particular, ela permite que os objetos invoquem métodos em objetos remotos usando a mesma sintaxe das invocações locais. Além disso, a verificação de tipo se aplica igualmente às invocações remotas e às locais. Entretanto, um objeto que faz uma invocação remota sabe que seu destino é remoto, pois precisa tratar exceções RemoteException; e o implementador de um objeto remoto sabe que é remoto porque precisa implementar a interface Remote. 9

10 RMI Java Interface remota Messenger.java 10

11 RMI Java Implementação da Interface MessengerImpl.java 11

12 RMI Java Implementação da Interface MessengerImpl.java 12

13 RMI Java Implementação Cliente ClientMessenger.java 13

14 RMI Java Implementação Cliente ClientMessenger.java 14

15 RMI Java Passagem de parâmetros e resultados Na RMI Java, supõe-se que os parâmetros de um método são parâmetros de entrada e o resultado de um método é um único parâmetro de saída. Qualquer objeto que seja serializável isto é, que implemente a interface Serializable pode ser passado como argumento ou ser resultado na RMI Java. Todos os tipos primitivos e objetos remotos são serializáveis. As classes de argumentos e valores de resultado são carregadas por download no destino pelo sistema RMI, quando necessário. 15

16 RMI Java Download de classes A linguagem Java é projetada para permitir que as classes sejam carregadas por download de uma máquina virtual a outra. Isso é particularmente relevante para objetos distribuídos que se comunicam por meio de invocação remota. Se o destino ainda não possuir a classe de um objeto passado por valor, seu código será carregado por download automaticamente. 16

17 RMI Java RMIregistry O RMIregistry é o vinculador da RMI Java. Uma instância de RMIregistry deve ser executada em cada computador servidor que contenha objetos remotos. Ele mantém uma tabela mapeando nomes textuais no estilo dos URLs, em referências para objetos remotos contidos nesse computador. Ele é acessado por métodos da classe Naming, cujos métodos recebem como argumento uma string no formato como URL, na forma: //nomecomputador:porta/nomeobjeto 17

18 RMI Java Classe Naming (servidor) 18

19 RMI Java Classe Naming (cliente) 19

20 Comunicação orientada a mensagem RPC e invocações de objeto remoto ocultam comunicação em sistemas distribuídos (transparência) Mas quando não se pode garantir que o receptor esteja em execução no momento em que uma requisição é emitida, são necessários mecanismos alternativos de comunicação No RPC a comunicação síncrona pode ser feita com o bloqueio do cliente até que suas requisições tenham sido processadas pelo receptor 20

21 Comunicação orientada a mensagem Outra solução é a troca de mensagens Permite o enfileiramento de mensagens mesmo ainda que as partes não estejam executando no momento em que a comunicação é iniciada Comunicação assíncrona 21

22 Comunicação orientada a mensagem Comunicação transiente orientada a mensagem Interface Berkeley: interface Sockets proposta na década de 70 para o Unix Berkeley 22

23 Comunicação orientada a mensagem Comunicação transiente orientada a mensagem Interface Berkeley: interface Sockets proposta na década de 70 para o Unix Berkeley 23

24 Comunicação orientada a mensagem Comunicação transiente orientada a mensagem Interface de troca de mensagem (MPI): necessidade de interconexão em redes de alta velocidade (como as usadas por clusters) e uma interface que manipule características avançadas como diferentes formas de buffer e sincronização Projetada para aplicações paralelas e independente de hardware e plataforma 24

25 Comunicação orientada a mensagem Comunicação transiente orientada a mensagem 25

26 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Objetivo: comparado a interface de Sockets e MPI, o MOM normalmente visa o suporte de transferências de mensagens que têm a permissão de durar minutos em vez de segundos ou milissegundos Conhecido como Middleware Oritentado a Mensagem (MOM) 26

27 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Modelo de enfileiramento de mensagens Comunicação através da inserção de mensagens em filas específicas Um aspecto importante de sistemas de enfileiramento é que, em geral, um remetente só tem a garantia de que, a certa altura, sua mensagem será inserida na fila do receptor. Nenhuma garantia é dada sobre quando, nem ao menos se a mensagem será realmente lida, o que é totalmente determinado pelo comportamento do receptor 27

28 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Modelo de enfileiramento de mensagens 28

29 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Modelo de enfileiramento de mensagens 29

30 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Brokers de Mensagens Uma importante área da aplicação de sistemas de enfileiramento é a integração de novas aplicações em um único e coerente sistema distribuído Desta forma as mensagens necessitam ter o mesmo formato para entendimento das aplicações Problema: para cada aplicação adicionada ao sistema que requer um formato diferente de mensagem, cada receptor potencial terá de ser ajustado de modo a produzir aquele formato 30

31 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Brokers de Mensagens Solução possível: formato comum, como é feito nos protocolos tradicionais de redes. Mas os processos que usam este formato devem ser muito em comum A abordagem geral é aprender a viver com diferentes formatos e tentar providenciar os meios para simplificar ao máximo as conversões 31

32 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Brokers de Mensagens Solução: uso de nós especiais, conhecidos como brokers de mensagens, para manipular as conversões de mensagens. 32

33 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Brokers de Mensagens 33

34 Comunicação orientada a mensagem Comunicação persistente orientada a mensagem Exemplo de sistema de enfileiramento de mensagens 34

35 Comunicação orientada a fluxo Visto até agora: troca de informações completas e independentes. Ex.: RPC e troca de mensagens Comunicação característica que não importa em que ponto particular do tempo a comunicação ocorra Independente da comunicação ser muito lenta ou muito rápida 35

36 Comunicação orientada a fluxo Em comunicação orientada a fluxo a temporização desempenha um papel crucial Questão: quais são as facilidades que um sistema distribuído deve oferecer para trocar informações dependentes de tempo como fluxos de áudio e vídeo 36

37 Comunicação orientada a fluxo Aplicação Perdas Banda Sensível ao atraso file transfer Web documents real-time áudio/vídeo stored áudio/video jogos interativos sem perdas sem perdas tolerante tolerante tolerante tolerante Requisitos de transporte de aplicações comuns elástica elástica elástica aúdio: 5 Kb-1 Mb vídeo:10 Kb-5 Mb igual à anterior kbps não não não sim, décimo de segundo sim, alguns segundos sim, décimo de segundo 37

38 Comunicação orientada a fluxo Para capturar troca de informações dependentes do tempo, em geral os sistemas distribuídos fornecem suporte para fluxos de dados Fluxo de dados: sequencia de de unidades de dados Para capturar aspectos de temporização, costuma-se fazer uma distinção entre diferentes modos de trasmissão 38

39 Comunicação orientada a fluxo Transmissão assíncrona: os itens de dados são transmitidos um após o outro mas não há restrição alguma de temporização. Ex.: fluxos discretos (textos, imagens estáticas) Transmissão síncrona: há uma traso fim-a-fim máximo definido para cada unidade em um fluxo de dados. Não importa se uma unidade de dados for transferida com muito mais rapidez do que o atraso máximo tolerado Transmissão isócrona: é necessário que as unidades de dados sejam transferidas no tempo certo. Deve haver atraso máximo e mínimo (variações de atraso delimitado). Interessante para sistemas distribuídos de multimídia 39

40 Comunicação orientada a fluxo Fluxos (transmissão isócrona) podem ser simples ou complexos Fluxo simples: consiste em uma única sequência de dados Fluxo complexo: consiste em vários fluxos simples relacionados. Ex.: transmissão de filme, composto por um fluxo simples de vídeo, dois fluxos simples para transmitir o som estéreo e um fluxo contendo uma legenda. Tudo de forma síncronizada 40

41 Comunicação orientada a fluxo 41

42 Comunicação orientada a fluxo Essa arquitetura geral revela algumas questões importantes: Compressão dos dados de modo a reduzir o armazenamento requerido e em especial a capacidade da rede Controle da qualidade da transmissão e questões de sincronização 42

43 Comunicação orientada a fluxo Fluxos e qualidade de serviço Requisitos de temporização geralmente são expressos como requisitos de Qualidade de Serviço (Quality of Service QoS) Assegura que as relações temporais em um fluxo possam ser preservadas Refere-se à pontualidade, ao volume e à confiabilidade 43

44 Comunicação orientada a fluxo Fluxos e qualidade de serviço Propriedades importantes A taxa de bits requerida à qual os dados devem ser transportados O máximo atraso até o estabelecimento de uma sessão, isto é, quando uma aplicação pode começar a enviar dados O máximo atraso fim-a-fim, isto é, quanto tempo levará até que uma unidade de dados chegue a um receptor A máxima variância de atraso, ou vibração O máximo atraso de viagem de ida e volta 44

45 Comunicação orientada a fluxo Fluxos e qualidade de serviço Dado que o sistema subjacente oferece apenas um serviço de entrega de melhor esforço, um sistema distribuído pode tentar ocultar o máximo possível a falta de qualidade de serviço Serviços diferenciados: diferenciar classe de dados (marcação de pacotes) Repasse acelerado: prioridade no repasse Repasse garantido: dividido em quatro subclasses aliadas a três modos de descartar pacotes se a rede ficar congestionada. Diferencia pacotes sensíveis ao tempo de pacotes não críticos 45

46 Comunicação orientada a fluxo Fluxos e qualidade de serviço Outra solução é fazer uso de buffer 46

47 Comunicação orientada a fluxo Sincronização de fluxos Manter relações temporais entre fluxos Duas formas de sincronização Sincronização entre fluxo discreto e contínuos. Ex.: Exibição de slides na Web Sincronização entre fluxos contínuos. Ex.: reprodução de vídeo e áudio, sincronização de lábios (lipsync) 47

48 Comunicação orientada a fluxo Ex. sistema orientado ao fluxo (TV Digital) Transporte dos dados 48

49 Comunicação orientada a fluxo Ex. sistema orientado ao fluxo (TV Digital) Visão geral do sistema de TV Digital 49

50 Comunicação multicast Estabelecer caminhos de comunicação para a disseminação de informações Várias soluções, por muitos anos, no nível de transporte e de redes Envolve imenso esforço de gerenciamento, em muitos casos, exigia intervenção humanal Com o advento do peer-to-peer e do gerenciamento estruturado de sobreposição, ficou mais fácil estabelecer caminhos de comunicação 50

51 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Objetivo: organização dos nós através de uma rede de sobreposição para disseminar informações entre os nós desta rede Problema: os dados podem cruzar vários enlaces físicos e o roteamento das mensagens dentro da rede de sobreposição pode não ser o ótimo em comparação com o roteamento da rede física Duas soluções: Organização em árvore possui um único caminho Organização em malha cada nó terá vários vizinhos 51

52 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Ex. Árvore Multicast Chord Nó inicia sessão multicast gerando um identificador (mid) aleatório Consulta o nó responsável pelo identificador [succ(mid)] Promoção do nó responsável pelo mid como raiz da árvore Para se juntar a árvore um nó P executa operação lookup(mid) Esta msg será roteada até ao nó raiz 52

53 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Ex. Árvore Multicast Chord Caso a msg passe pelo nó Q e este não pertence a árvore, o nó se tornará um repassador para o grupo, enquanto o nó Q envia a msg de pesquisa até a raiz P se tornará filho de Q Caso o nó Q já pertence a árvore este será um repassador e não terá a necessidade de enviar a pesquisa de associação para o nó raiz O nó P, que requisitou a associação a árvore multicast, por definição, também é repassador 53

54 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Ex. Árvore Multicast Chord A partir deste momento a comunicação é feita através do envio de uma msg multicast em direção à raiz da árvore simplesmente executando o comando lookup(mid), após a qual a msg pode ser enviada ao longo da árvore 54

55 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Construção da sobreposição Embora construir uma árvore seja um processo relativamente fácil, construir uma árvore eficiente pode ser uma histório bem diferente 55

56 Comunicação multicast Multicasting de nível de aplicação Construção da sobreposição Qualidade da árvore multicast medida em três parâmetros: Estresse de enlace: definido por enlace e conta quantas vezes um pacote cruza o mesmo enlace Alongamento: razão entre o atraso entre dois nós na sobreposição e o atraso que esses dois nós sofreriam na rede subjacente Custo da árvore: está relacionado com a minimização dos custos agregados de enlaces. Ex.: encontrar a spanning tree mínima 56

57 Comunicação multicast Disseminação de dados baseada em gossiping Disseminar informações através de um comportamento epidêmico Espalhar informações em larga escala semelhante ao espalhamento de enfermidades através de pessoas Objetivo: propagar informações rapidamente entre entre um grande conjunto de nós usando somente informações locais, sem a necessidade de um componente central que coordena a disseminação de informações 57

58 Comunicação multicast Disseminação de dados baseada em gossiping Um nó que é parte do sistema distribuído é denominado: Infectado: se contiver dados que está disposto a espalhar para os outros nós Suscetível: nó que ainda não tenha visto esses dados Removido: nó atualizado que não está disposto ou capacitado para propagar os dados 58

59 Comunicação multicast Disseminação de dados baseada em gossiping Um modelo popular de propagação é o da antientropia onde um nó P escolhe aleatoriamente um outro nó Q e na sequencia troca atualizações com este último Três abordagens para a troca de atualizações: P só troca suas próprias atualizações com Q P só recebe novas atualizações de Q P e Q enviam atualizações um ao outro 59

60 Comunicação multicast Disseminação de dados baseada em gossiping Funcionamento do gossiping Se o nó P acabou de ser atualizado com o item de dado x, ele contata um outro nó arbitrário Q e tenta enviar a atualização a Q Contudo, é possível uqe Q já tenha sido atualizado por um outro nó Nesse caso, P pode perder o interesse em levar adiante a propagação da atualização, tornando-se nó removido Gossiping mostrou ser um modo excelente de espalhar notícias rapidamente, porém não garante que todos os nós realmente serão atualizados Combinar antientropia com gossiping resolve o problema 60

61 Comunicação multicast Disseminação de dados baseada em gossiping Remoção dos dados Algoritmos epidêmicos são bons para propagar atualizações Contudo propagar remoção de um item de dado é difícil Remover um item significa destruição de todas as informações deste item. Com isso o nó que destruiu este item pode receber cópia antiga deste e interpretar como uma atualização Solução: propagação de certificados de óbito 61

62 Comunicação multicast (camada de Rede) Entrega de pacotes a apenas um subgrupo na rede Alguns questionamentos: Como identificar os destinatários de um pacote (subgrupo)? Como um grupo multicast começa e termina? Como os nós da rede interagem para entregar um datagrama de grupo a todos os membros desse grupo? Como é escolhido o endereço? Para a Internet as respostas para estas perguntas envolve o Protocolo de Gerenciamento de Grupo da Internet (IGMP) 62

63 Comunicação multicast (camada de Rede) Entrega de pacotes aos membros do grupo multicast 63

64 Comunicação multicast (camada de Rede) Internet Group Management Protocol Oferece meios para um nó informar ao roteador conectado a ele que uma aplicação que está funcionando nele quer se juntar a um grupo específico Como a intereção do IGMP é limitada a um nó e ao roteador diretamente conectado, é necessário um protocolo responsável pelo roteamento dos datagramas aos destinos finais Assim, o serviço de grupo na camada de rede da Internet consiste em dois componentes complementares: IGMP e protocolos de roteamento de grupo 64

65 Comunicação multicast (camada de Rede) Internet Group Management Protocol 65

66 Comunicação multicast (camada de Rede) Funcionamento IGMP O roteador envia msg membership_query a uma rede local para todos os nós desta rede para determinar o conjunto de todos os grupos aos quais se ligaram os nós naquela interface. Os nós respondem com uma msg membership_report. Esta msg pode ser gerada pelo nó sem esperar por uma msg membership_query caso a aplicação deste nó queira se juntar a um determinado grupo multicast Uma msg leave_group (opcional) pode ser enviada por um nó ao roteador informando seu desligamento no grupo. Mas de tempo em tempo caso um nó não responda a uma msg membership_query enviada pelo roteador, este deduz que o nó não pertence mais ao grupo 66

67 Comunicação multicast (camada de Rede) Algoritmos de roteamento para grupos Duas abordagens adotadas para determinar a árvore de roteamento para um grupo Árvore compartilhada baseado na construção de uma árvore que inclui todos os roteadores de borda cujos nós a ele conectados pertencem ao grupo (spanning tree) Árvore baseada na origem construção de uma árvore de roteamento para um grupo para cada origem do grupo 67

68 Comunicação multicast (camada de Rede) Algoritmos de roteamento para grupos 68

69 Comunicação multicast (camada de Rede) Construção de uma spanning tree com centro 69

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