MORTE E VIDA SEVERINA. Auto de Natal de Pernambuco 1954 (João Cabral de Melo Neto)

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1 MORTE E VIDA SEVERINA Auto de Natal de Pernambuco 1954 (João Cabral de Melo Neto)

2 ESTRUTURA DA OBRA Poema dramático dividido em duas partes com 11 quadros; 1º ao 10º quadro a viagem do retirante do sertão ao Recife. (1ª parte); 11º quadro auto de natal (2ª parte epílogo - ).

3 AUTO peça a breve de tradição medieval; personagens alegóricas; tema religioso ou profano; duração de um ato de uma peça completa.

4 ESPAÇO Itinerante: Sertão nordestino Zona da mata Metrópole (Recife).

5 TEMPO Tempo histórico: meados do século s XX (perceptível pela temática); tica); Tempo do discurso: linear;

6 DENÚNCIA NCIA SOCIAL Condição miserável da população do sertão nordestino; Questão agrária; ria; Falta de perspectiva para o trabalhador do meio rural; Êxodo rural; Incapacidade dos grandes centros em absorver os retirantes.

7 VIDA SEVERINA Severino é uma alegoria; Representa todo um povo entre a caatinga e a zona da mata que migra para a metrópole em busca de melhores condições de trabalho e de vida; Severino é também m um nome comum na região e devido à condição precária ria de vida dessa parcela da população se torna, na obra, sinônimo de miséria ria; Vida Severina, constantemente assombrada pela morte.

8 1º QUADRO Severino se apresenta; Sabe- se sem identidade; É ninguém m e é todo mundo; Sabe estar a caminho da mesma "morte Severina": que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).

9 2º QUADRO 1º encontro com a morte; Presencia o enterro de Severino Lavrador, assassinado por "questões de terra"; Impunidade e violência no sertão nordestino. E era grande sua lavoura, irmãos das almas, lavoura de muitas covas, tão cobiçada? Tinha somente dez quadros, irmão das almas, todas nos ombros da serra, nenhuma várzea. v

10 3º QUADRO O rio Capibaribe é "cortado pelo verão"; O retirante sente-se perdido Vejo que o Capibaribe, como os rios lál de cima, é tão pobre que nem sempre pode cumprir sua sina e no verão também m corta, com pernas que não caminham. Tenho de saber agora qual a verdadeira via entre essas que escancaradas frente a mim se multiplicam.

11 4º QUADRO Novo encontro com a morte (velório de outro Severino); É reforçada a condição de miséria absoluta. Desde que estou retirando só a morte vejo ativa, só a morte deparei e às s vezes até festiva; só a morte tem encontrado quem pensava encontrar vida, e o pouco que não foi morte foi de vida severina (aquela vida que é menos vivida que defendida, e é ainda mais severina para o homem que retira). (...) - Dize que coisas de não ocas, leves: como o caixão, que ainda deves.

12 5º QUADRO Severino impressiona-se se com a presença constante da morte; Cogita interromper a viagem e arrumar um trabalho.

13 6º QUADRO Diálogo com uma "rezadeira". Severino indaga sobre trabalho; Desemprego provocado pela industrialização; Inabilidade do retirante para o trabalho industrializado; Presença a da morte; - Deseja mesmo saber o que eu fazia por lá? l comer quando havia o quê e, havendo ou não, trabalhar. (...) - Como aqui a morte é tanta, só é possível trabalhar nessas profissões que fazem da morte ofício ou bazar.

14 7º QUADRO Severino chega à Zona da Mata; Encanta-se com a fertilidade da terra; Pensa novamente em interromper a viagem;

15 8º QUADRO Novo encontro com a morte faz Severino prosseguir; Questão da reforma agrária ria é explícita; Exploração do trabalhador rural;

16 - Essa cova em que estás, s, com palmos medida, é a conta menor que tiraste em vida. - É de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe deste latifúndio.

17 - Não é cova grande, é cova medida, é a terra que querias ver dividida. - É uma cova grande para teu pouco defunto, mas estarás s mais ancho que estavas no mundo. - É uma cova grande para teu defunto parco, porém m mais que no mundo te sentirás s largo. - É uma cova grande para tua carne pouca, mas à terra dada não se abre a boca.

18 9º QUADRO Prosseguimento da viagem ao Recife; Severino começa a ser acometido pela desesperança; a;

19 10º QUADRO Chegada ao Recife; Novo encontro com a morte (conversa entre os coveiros); Percebe que a vida do retirante na cidade também é severina.

20 - E esse povo lál de riba de Pernambuco, da Paraíba, que vem buscar no Recife poder morrer de velhice, encontra só, s, aqui chegando, cemitérios esperando. - Não é viagem o que fazem, vindo por essas caatingas, vargens; aí está o seu erro: vem é seguindo seu próprio prio enterro.

21 11º QUADRO (Auto de natal de Pernambuco) Severino pensa em suicídio; E chegando, aprendo que, nessa viagem que eu fazia, sem saber desde o Sertão, meu próprio prio enterro eu seguia. Só que devo ter chegado adiantado de uns dias; o enterro espera na porta: o morto ainda está com vida. A solução é apressar a morte a que se decida

22 Início do auto; José Carpina, nascido em Nazaré da Mata (José pai de Jesus); Mulher que anuncia o nascimento do filho de José (O anjo da anunciação); Vizinhos que vem saudar a criança (pastores);

23 A criança a recebe presentes (reis magos) Enfatiza-se a condição de pobreza de todos Duas ciganas: previsões pessimista e otimista; - O menino "negro" da lama do mangue; - O menino "negro" de graxa de alguma fábrica;

24 Exalta-se a "beleza" do menino (esquálido e pálido) p que é uma resistência à morte; - Belo porque corrompe com sangue novo a anemia. - Infecciona a miséria com vida nova e sadia.

25 Resposta à angústia de Severino que mesmo uma vida severina é melhor do que a morte (Reflexão proposta pelo poeta ao leitor). É difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, severina; mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença a viva

26 LINGUAGEM Linguagem culta, porém m com marcas lingüí üísticas do nordeste; Linguagem objetiva e econômica (poucas metáforas e alusões); As marcas regionais cumprem a função de caracterizar o personagem; A objetividade da linguagem reflete a paisagem (rural, dura e seca).

27 POÉTICA Predomínio da redondilha maior (verso de sete sílabas), s comum nos autos medievais; Presença a também m em alguns momentos do verso de quatro sílabas; s A / quem / es / tás t s / car / re / gan/ do 7 ir / mãos / das / al / mas, 4 em / bru / lha / do / nes / sa / re / de? 7 di / zei / que eu / sai / ba di / zei / que eu / sai / ba 4

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