Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ

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1 Matéria: literatura Assunto: modernismo - joão cabral de melo neto Prof. IBIRÁ

2 Literatura A POESIA DE 1945 JOÃO CABRAL DE MELO NETO ( ) Obras: Pedra do sono (1942),O Engenheiro (1945), Psicologia da composição (1947), O cão sem plumas (1950), Morte e vida Severina (1956), A educação pela pedra (1966) e Museu de tudo (1975) CARACTERÍSTICAS 1) Preocupação com a forma poética no interior do poema: 2) A descoberta do social (O cão sem plumas) Não a forma encontrada Como uma concha perdida Nos frouxos areais Como cabelos; Mas a forma atingida Como a ponta do novelo Que atenção, lenta, Desenrola, Aranha; como o mais extremo Desse fio frágil, que se rompe Ao peso, sempre, das mãos enormes O rio ora lembrava A língua mansa de um cão Ora o ventre triste de um cão, Ora o outro rio De aquoso pano sujo Dos olhos de um cão Aquele rio Era como uma ação sem plumas. Nada sabia de chuva azul, Da água do copo de água Da água do cântaro, Dos peixes de água, Da brisa da água. Sabia dos caranguejos De lodo e ferrugem 2

3 Literatura Prof. Ibirá Costa Morte e Vida Severina Sabia da alma Como de uma mucosa. (...). Aquele rio Jamais se abre aos peixes, Ao brilho, A inquietação de faca Que já nos peixes. Na paisagem do rio Difícil é saber Onde começa o rio; Onde a lama começa no rio Onde a terra começa na lama; Onde o homem, Onde a pele Começa da lama; Onde começa o homem Naquele homem. A sua obra mais conhecida (por causa da montagem teatral) é Morte e vida Severina, e que traz como subtítulo: O auto de natal pernambucano. Aqui a técnica despojada do autor realça ainda mais o aspecto dramático do assunto: a trajetória de um sertanejo que abandona o agreste, rumo ao litoral, encontrando nesta migração apenas a morte. Seja a morte por causa da seca, da subnutrição ou morte causada pelos cabras coronéis latifundiários. No início do poema, Severino explica quem é e para onde vai: Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos severinos Iguais em tudo na vida Morremos de morte igual Mesma morte Severina: Que é a morte de que se morre De velhice antes dos trinta De emboscada antes dos vinte; De fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença É que a morte Severina 3

4 Severino percebe então que a miséria é um elemento de sua própria condição e resolve se matar. Antes disso dialoga com José, Mestre Carpina a respeito da fundura do rio Capibaribe. Neste momento o Mestre Carpina recebe a notícia do nascimento de um filho. Severino o acompanha. Há uma espécie de auto dentro do auto: vizinhos, amigos e ciganas vem adorar e levar presentes ao menino recém-nascido, como se ele fosse o próprio Cristo, revivido em Pernambuco. Severino assiste a tudo. E, por fim, o mestre carpina encerra o poema, respondendo ao retirante que aquela vida mesmo sendo franzina, é a prova da resistência de todos aos Severinos do nordeste contra a morte que pretende derrubá-los antes do tempo: E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfilar seu fio, que também se chama vida ver a fábrica que ela mesma teimosamente, se fabrica vê-la brotar como há pouco Em nova vida explodida; Mesmo quando é assim pequena, A explosão como a ocorrida Mesmo quando é uma explosão Como a de há pouco, franzina; Mesmo quando é a explosão De uma vida Severina. Transcrevemos abaixo o discurso proferido por Arnaldo Niskier, presidente da Academia Brasileira de Letras, por ocasião da morte do poeta, em 09/10/99: Adeus a João Cabral Severino retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida; nem conheço essa resposta, se quer mesmo que lhe diga; é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, Severina; mas se responder não pude à pergunta que fazia ela, a vida, a respondeu com sua presença viva. 4

5 Literatura Prof. Ibirá Costa Vida que foi para João Cabral uma bonita e ao mesmo tempo sofrida obra de engenharia poética, como demonstrou no seu inesquecível Morte e Vida Severina. Aqui está o poeta João Cabral de Melo Neto, presente pela última vez na Academia Brasileira de Letras, de que foi, por 30 anos, uma das figuras fundamentais. Aos 79 anos, apaga-se a voz de significação universal, com a singularidade do seu verso, tantas vezes lembrado para a glória do Prêmio Nobel de Literatura. 5

6 Bibliografia de Literatura BOSI, Alfredo História Concisa da Literatura Brasileira, 40.ª ed., S. Paulo, Cultrix, CANDIDO, Antonio Formação da Literatura Brasileira, 7.ª ed., 2 vols., Belo Horizonte / Rio de Janeiro, Itatiaia, CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. 10ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, CARPEAUX, Otto Maria Pequena Bibliografia Crítica da Literatura Brasileira, nova ed., Rio de Janeiro, Ed. do Ouro, CASTRO, Sílvio História da Literatura Brasileira, 3 vols., Lisboa, Publicações Alfa, COUTINHO, Afrânio A Literatura no Brasil, 5ª ed.,6 vols., S. Paulo, Global, GONZAGA, Sergius Curso de Literatura Brasileira, 1ª ed, Porto Alegre, Leitura XXI, JUNQUEIRA, Ivan Escolas Literárias no Brasil, Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras,2004. MOISÉS, Massaud História da Literatura Brasileira, 3 vols., S. Paulo, Cultrix, MOISÉS, Massaud A Literatura Brasileira Através dos Textos, 19.ª ed., S. Paulo, Cultrix, NICOLA, José de Painel da Literatura em Língua Portuguesa, 2ª ed, S. Paulo, Scipione, PICCHIO, Luciana Stegagno História da Literatura Brasileira, 2ª ed., Rio de Janeiro, Lacerda Editores, PROENÇA, Domício Estilos de Época na Literatura, 5.ª ed., S. Paulo, Ática, VERÍSSIMO, José História da Literatura Brasileira: de Bento Teixeira (1601) a Machado de Assis (1908), 7ª ed., Rio de Janeiro: Topbooks, Bibliografia de Música e Artes Plásticas ACQUARONE, Francisco. Mestres da Pintura no Brasil, Editora Paulo Azevedo, Rio de Janeiro, s/d. BARDI, Pietro Maria. História da Arte Brasileira, Editora Melhoramentos, São Paulo, CASTRO, Sílvio Rangel de. A Arte no Brasil: Pintura e Escultura, Leite Ribeiro, Rio de Janeiro, DAMASCENO, Athos. Artes Plásticas no Rio Grande do Sul, Editora Globo, Porto Alegre, SEVERIANO, Jairo Uma História da Música Popular Brasileira, 3ª Ed., Editora 34,

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