SP e Rio discutirão os Novos Processos Exigidos pela SEC

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1 Ano III - nº 43 - Edição de 06 de Novembro de 2002 Agende-se SP e Rio discutirão os Novos Processos Exigidos pela SEC O IBRI promoverá, nos próximos dias 21 e 22 de novembro, em São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, o seminário Os Novos Processos Exigidos pela SEC, que discutirá os procedimentos de arquivamento de informações na Securities and Exchange Commission e o impacto da lei Sarbanes-Oxley nas empresas que atuam no mercado de ações americano. A Sarbanes-Oxley -- assinada em julho último com a finalidade de evitar fraudes nos balanços das companhias -- considerada uma das mais significativas mudanças nas leis que regem o mercado financeiro nos Estados Unidos, deverá ser acrescida de uma série de projetos de lei já apresentados pela SEC e desde que aprovados aumentarão a política de transparência das grandes corporações. Evento, aberto por Fernando Tracanella, diretor do IBRI, em SP, e Elizabeth Benamor, diretora do IBRI, no RJ -- terá foco em questões como a lei Sarbanes-Oxley propriamente dita, os novos projetos de lei que deverão ser acrescidos a esta, e as regras para as empresas estrangeiras, abordado pelo advogado americano Gregory Harrington; o impacto da lei Sarbanes- Oxley nas companhias estrangeiras como isso afeta particularmente o trabalho de seus diretores financeiros, contadores e auditores externos e que medidas deverão ser tomadas pelas empresas; e as regras do EDGAR (arquivamento eletrônico dos balanços das empresas que trabalham com ADRs em níveis 1, 2 e 3) e as implicações de sua utilização, além dos aspectos de ordem tecnológica, que serão apresentados pela diretora de Tecnologia da Bowne, Margaret Black. Adesões a R$ 50,00 para associados do IBRI, a R$ 100,00 para os sócios da Abrasca e indicações da Bovespa, e a R$ 200,00 para os demais interessados. Inscrições pelo fone (11) ou no ibri@ibri.com.br. São Paulo Data: 21/11/02 Horário: 15h Local: Rua XV de Novembro, 275 1º (Auditório da Bovespa) Rio Janeiro Data: 22/11/02 Horário: 15h Local: Rua Uruguaiana, 10 24º (Auditório da Andima)

2 The Lores Company e PCR lançam Ratings de Governança Corporativa Com o apoio do IBRI, Abamec-MG e Animec, a The Lores Company e a Pacific Credit Rating (PCR) apresentarão ao mercado, dia 12 de novembro próximo, às 18h30, no auditório da Bovespa, os Ratings de Governança Corporativa. A solenidade de lançamento será aberta pelo presidente da PCR, Oscar Sabat. Na seqüência falarão Jordi Lores, presidente da The Lores Company e Carlos Alberto (PCR) que exporá as metodologias do Ratings de Governança Corporativa. As vagas são limitadas e devem ser confirmadas o quanto antes pelo pcr@thelorescompany.com ou no fone (31) Seminário sobre Funding acontecerá no próximo dia 26 No próximo dia 26, a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) realizará o Seminário 2003: Funding em R$: Captação de Recursos em Moeda Nacional securitização, fundos de recebíveis, SPE, debêntures e commercial papers, com o apoio do IBRI. Entre os temas abordados estão a Sociedade de Propósito Específico (SPE): evolução, características, vantagens e desvantagens da securitização de créditos financeiros ; Securitização de Crédito Imobiliário CRI e CCI ; Novos Fundos de Recebíveis ; Debêntures: panorama atual e principais características operacionais. Luiz Leonardo Cantidiano, presidente da Comissão de Valores Mobliários (CVM) encerará o evento discorrendo sobre o Marco Regulatório Aplicável aos Novos Instrumentos. Adesões a R$ 270,00 para sócios da Abrasca, R$ 350,00 para associados do IBRI e a R$ 450,00 para os demais interessados. Para efetuar as inscrições e obter maiores informações sobre o evento, ligar para a Abrasca no fone (11) Data: 26/11/02 Horário: das 9h às 18h30 Local: Rua XV de Novembro, 275 1º - SP (Auditório da Bovespa) Comissão Técnica dá início aos trabalhos do V Encontro Nacional A Comissão Técnica -- formada por 10 membros do IBRI - Alfredo Villares (VCP), Andreia Reis (CVRD), Carlos Antonio Leal Cruz (Cemig), Elizabeth Benamor (Souza Cruz), Fernando Tracanella (Pão de Açúcar), Geraldo Soares (Itaú), Lélio Lauretti (Consultor), Marco Geovanne Tobias da Silva (Banco do Brasil) e Marta Meirelles (Globopar) e mais 10 da Abrasca Adriana Sanches (Bovespa), Álvaro Penteado (Duratex), Doris Wilhelm (Coteminas), Epaminondas Baptista (Abrasca), Flávio Riet Correa (Ipiranga), Júlia Reid (Unibanco), Luis Paulo Soares (Itaú), Rodrigo Krause (Gerdau) e Wilson Amarante (Rede) -- se reunirá no próximo dia 25, às 14h, na sede do IBRI, para dar início aos trabalhos do V Encontro Nacional de Relações com Investidores.

3 4º Encontro Informal reúne 70 pessoas Interessante, cultural e, ainda, divertido. Muito divertido foi o 4º Encontro Informal de Relações com Investidores, promovido pelo IBRI, patrocinado pela M. Gonçalves, no último dia 31 de outubro, em São Paulo. Adolfo Alberto Lona, diretor da Divisão de Vinhos do grupo Bacardi-Martini, monopolizou os olhares de uma platéia de 70 pessoas durante sua apresentação. Da escolha do vinho, tipos diferentes de adegas a situações que requerem a bebida até o uso do sacarolhas teve muita verve, e conhecimento, de parte do apresentador. Lona, um argentino radicado no país há muitos anos, lembrou que enquanto cada brasileiro consome em média dois litros de vinho, os italianos consomem 72 litros, o equivalente a dois copos de vinho por dia. Esses dados serviram para despertar o interesse pela bebida, do público, que ao final foi brindado com um elegante coquetel servido à base de vinhos e queijos. Um dos motivos para o baixo consumo no Brasil é a falta de cultura, agravada pela falta do convívio familiar, explica Adolfo Lona. Hoje o pai não vai para casa almoçar com a família, a mãe trabalha fora e o filho vai para a faculdade, constatou o enólogo, concluindo que não existe mais aquela antiga tradição de beber vinho em casa, como ainda acontece na Itália. Por isso o consumo de alcoólicos acaba levando mais para a cerveja que se bebe na rua, exemplificou. DICAS Com nível de teor alcoólico entre 11º. e 13º. o vinho se torna muito sensível, portanto são necessários alguns cuidados para manter o sabor e a qualidade do vinho tais como: guardá-lo na posição horizontal, por no máximo seis meses, em lugar isolado, com temperatura constante entre 14ºC e 17ºC e jamais expor uma garrafa de vinho à luz. Segundo Lona, essa é a melhor maneira de estragar o sabor de um vinho. Outro conselho dado pelo enólogo foi quanto à adega familiar. Para ele, o tamanho de uma adega familiar deve corresponder ao tamanho do consumo, não devendo ultrapassar o número de 50 garrafas. A adega vale pela qualidade dos vinhos e não pela quantidade, defende. AVALIAÇÃO Recém associado, Paulo Roberto Penachio, gerente de Departamento de Contabilidade e de R.I. do Banco Nossa Caixa -- participando pela segunda vez do Encontro Informal -- classificou o tema do encontro como de grande interesse pessoal. Todo mundo que toma vinho acha que entende do assunto e quando assistimos a palestras como essa vemos que há muito a aprender. O IBRI está de parabéns por promover encontros como esse. Eles são extremamente importantes para descontrair os RIs e promover a troca de informações entre os profissionais, observou. Na opinião de Paulo César Ângelo, gerente comercial da Mistral, o evento foi ótimo. Todo incentivo para aumentar o consumo de vinho é bem vindo. A proposta do seminário foi oportuna no sentido de criar o habito de tomar vinho, um consumo saudável, comprovado por estatísticas que mostram que quanto maior o consumo de vinho, menor o índice de alcoolismo, sintetizou. Fantástico. Além de aprendermos como apreciar um bom vinho, o palestrante nos situou -- com seus dados -- como está o mercado de vinhos no Brasil e no mundo, comentou Solange Taita, gerente de ADR do Citibank, que definiu este como o melhor Encontro Informal promovido pelo IBRI.

4 Petrobras vence o prêmio Melhor Reltário Anual pelo segundo ano consecutivo Pelo segundo ano consecutivo a Petrobras recebe o Prêmio Abrasca de Melhor Relatório Anual. Em sua quarta edição, o prêmio foi entregue também para as companhias Brasil Telecom, Votorantim, Itaú, Unibanco, Vale do Rio Doce CVRD, Aracruz e Belgo Mineira que ficaram entre as oito finalistas. Na categoria empresas fechadas, a vendedora foi a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), seguida pela Camargo Correa. Evento, promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) com apoio do IBRI, reuniu 130 pessoas no auditório da Bovespa no último dia 29 de outubro, em São Paulo. Houve mudanças de ranking -- o Unibanco não figurou entre as classificadas no ano passado e neste ficou em quinto lugar. O mesmo ocorreu com a Brasil Telecom, quinta colocada no ano passado e segunda este ano; Votorantim e CVRD também trocaram suas posições -- e a participação pela primeira vez de cinco empresas fechadas (Aché Laboratórios, Camargo Correa, CCR, Promon e VCP), foram alguns dos destaques apontados pelo presidente da Comissão Avaliadora do prêmio, Lélio Lauretti, nesta quarta edição.

5 EVA alinha interesses entre executivos e acionistas Quais os benefícios do Economic Value Added (EVA), marca registrada pela Stern Stewart & Co em países da América Latina, Europa e África do Sul? De acordo com Peter Jancso, sócio da Stern Stewart, o EVA facilita a comunicação das estratégias de criação de valor, as companhias alinhadas com a criação de valor geram maior retorno, além de contribuir para a governança corporativa. A questão foi abordada no seminário Métricas de Criação de Riqueza para o Acionista, promovido pelo IBRI, no último dia 24, com a participação de 60 pessoas, no auditório da Bovespa. Para o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), Líbano Barroso, o maior benefício do EVA é o alinhamento de interesses entre executivos e acionistas. A empresa adotou a métrica há dois anos e a partir de 2001 passou a utilizá-la nas tomadas de decisões estratégicas e no cálculo da remuneração variável de seus executivos, atingindo 40% na Holding. Nas concessionárias o percentual chega a 80%. Jancso citou outros três indicadores de criação de riqueza para o acionista. São eles: Wealth Added Index (WAI), avalia o retorno econômico para todos os acionistas durante um certo período; já o Total Shareholder Return (TSR) mede o retorno total para os acionistas no início de um período; e o Market Value Added (MVA) avalia projetos e compara a expectativa de criar riqueza de diferentes empresas. Na hora de escolher entre qualquer uma das medidas existentes é necessário levar em conta qual a real economia que elas mostram, aconselhou o executivo. Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Richard Saito, o sucesso do EVA no Brasil depende do treinamento realizado. É preciso disseminar o conceito e fazer com que todos acreditem nele, afirmou. Esse treinamento foi feito em todos os departamentos da CCR antes de sua implementação, recordou o diretor de RI da companhia. É importante que todos os envolvidos com a empresa se sintam parte do todo, ressaltou o sócio da Stern Stewart. AVALIAÇÃO Na avaliação dos participantes o evento obteve 100% entre ótimo e bom. IMPRENSA Tivemos cobertura da Agência Estado e do jornal Gazeta Mercantil.

6 3ª. Turma do MBA de R.I. terá início em março IBRI e FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (entidade conveniada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) lançam a 3ª turma do MBA - Finanças, Comunicação e Relações com Investidores. Curso -- composto por 12 disciplinas, perfazendo total de 360 horas-aulas, em sala, e 360 horas extrasala, com período de duração de 3 semestres (18 meses) -- terá início em março de 2003 e as inscrições já se encontram abertas no site: O Master Business Administration de R.I. tem por objetivo possibilitar aos profissionais da área uma visão global em business e o entendimento conceitual e operacional das diversas atividades relacionadas com o mercado financeiro e de capitais; instrumentalizá-los em conceitos e técnicas que constituem o "estado da arte" nesse campo de conhecimento; além de possibilitar um amplo treinamento na área de comunicação e marketing, utilizando as mais modernas técnicas existentes. Serão ministradas aulas de Mercado Financeiro, Legislação Societária, Marketing, Comunicação, Matemática Financeira, Contabilidade e Análise de Balanços, Macroeconomia, Microeconomia, Finanças, Governança Corporativa e Ética na Profissão por professores da FEA-USP, com comprovada vivência prática no meio empresarial, larga experiência no ensino superior e na pesquisa científica e por profissionais atuantes no mercado. Ao final do curso os alunos poderão fazer treinamento -- opcional -- no Exterior (visitas à SEC, NYSE, NASDAQ e diversas Instituições ligadas ao Mercado de Capitais). Para se inscrever, o candidato deve preencher Ficha de Inscrição e apresentar Curriculum atualizado. Matrículas efetuadas entre os dias 1º e 29 novembro obterão desconto de R$ 500,00. As aulas serão ministradas na FEA/USP, localizada na Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, no Prédio FEA- 3, todos os sábados, das 8h30 às 17h30 horas. Maiores informações poderão ser obtidas na FIPECAFI - FEA/USP: MBA - Finanças, Comunicação e Relações com Investidores pelo telefone (11) Ramais 120, 174 e 216. Nos s: luizazan@usp.br ou crisdestito@fipecafi.fea.usp.br ou ainda no site Na secretaria do IBRI através do telefone (11) com Maria Fernandes ou no ibri@ibri.com.br. FORMATURA - A formatura da primeira turma do MBA de RI, composta por 18 alunos que finalizou o curso em julho último, acontecerá no próximo dia 28, na sede da Fipecafi, às 20h. Na semana antecedente à formatura (17 a 22/11), parte dos alunos viajarão à NY para realizar o treinamento previsto no currículo.

7 Diretor do IBRI faz palestra na UCB Marco Geovanne Tobias da Silva, gerente de Relações com Investidores do Banco do Brasil e diretor executivo de Comunicação do IBRI, participou, no último dia 22 de outubro, do seminário Mercado de Capitais, realizado pela ABAMEC- CO e pela Universidade Católica de Brasília (UCB), com o apoio do IBRI. O executivo falou sobre o Papel das Instituições Financeiras como Promotoras de Desenvolvimento Econômico. Ao traçar um painel sobre a situação do crédito no país e destacar a importância dos bancos como agente econômico, Geovanne apontou a necessidade de se ter um sistema financeiro sólido e um mercado de capitais forte como binômio necessário para o crescimento econômico. Outra necessidade destacada por ele, é a dos Bancos irem ao mercado de capitais para melhorarem o percentual de capital próprio em um eventual crescimento da economia e, consequentemente, a necessidade de se ampliar a carteira de crédito. Por esse motivo os Bancos se aproximaram do mercado de capitais se tornando exemplos de empresas transparentes e com boas práticas de governança corporativa, ressaltou. Nesse contexto, o trabalho de relações com investidores é muito importante para dar segurança ao mercado na hora de investir em ações de bancos, afirmou o diretor de Comunicação do IBRI. O vai-e-vem do Mercado José Marcos Treiger, ex-companhia Siderúrgica Nacional (CSN), é o novo diretor de RI da Braskem; Gabriela Las Casas (ex-perdigão), é consultora do Correio Braziliense; e Dóris Wilhelm, ex-votorantim, é a nova gerente geral de RI da Coteminas. Novos Associados Alvaro Luis Veloso, diretor financeiro da Votorantim Metais e Paulo Roberto Penachio, gerente de Departamento do Banco Nossa Caixa S/A, passaram a integrar o quadro de associados do IBRI no mês de outubro, totalizando 234 sócios.