ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA"

Transcrição

1 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 1 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (Lei n.º 32/2004, de 22 de Julho, com as alterações do Decreto-Lei n.º 282/2007, de 7 de Agosto e Lei n.º 34/2009, de 14 de Julho)

2 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 2 Índice: CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º: Objecto 1 Artigo 2.º: Nomeação dos Administradores da Insolvência 2 Artigo 3.º: Exercício de Funções 3 Artigo 4.º: Suspensão do exercício de Funções 5 Artigo 5.º: Listas Oficiais de Administradores de Insolvência 5 CAPITULO II INSCRIÇÃO NAS LISTAS OFICIAIS DE ADMINISTRADORES DA INSOLVÊNCIA Artigo 6.º: Requisitos de Inscrição 6 Artigo 7.º: Processo de Inscrição 7 Artigo 8.º: Incompatibilidades, Impedimentos e Suspeições 7 Artigo 9.º: Idoneidade 8 Artigo 10.º: Exame de Admissão 9 Artigo 11.º: Inscrição nas Listas Oficiais de Administradores 9 da Insolvência CAPITULO III - COMISSÃO Artigo 12.º: Nomeação e Remuneração dos Membros da Comissão 10 Artigo 13.º: Funcionamento da comissão 10 Artigo 14.º: Secretário Executivo 11 Artigo 15.º: Competências de Admissão 11 CAPITULO IV DEVERES E REGIME SANCIONATÓRIO Artigo 16.º: Deveres 12 Artigo 17.º: Escusa e Substituição do Administrador da Insolvência 12 Artigo 18.º: Regime Sancionatório 13 CAPITULO V REMUNERAÇÃO E PAGAMENTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Artigo 19.º: Remuneração do Administrador da Insolvência 14

3 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 3 Artigo 20.º: Remuneração do Administrador da Insolvência 14 Nomeado pelo Juiz Artigo 21.º: Remuneração do Administrador da Insolvência 15 Nomeado ou Destituído pela Assembleia de Credores Artigo 22.º: Remuneração pela Gestão de Estabelecimento 15 Compreendido na Massa Insolvente Artigo 23.º: Remuneração pela Elaboração do plano de Insolvência 16 Artigo 24.º: Remuneração do Administrador Judicial Provisório 16 Artigo 25.º: Remuneração do Fiduciário 16 Artigo 26.º: Pagamento da Remuneração do Administrador da 16 Insolvência Artigo 27.º: Pagamento da Remuneração do Administrador da 17 Insolvência Suportada pelo Cofre Geral dos Tribunais CAPITULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 28.º: Disposições Transitórias 18 Artigo 29.º: Revogação 20 Artigo 30.º: Entrada em Vigor 20

4 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 4 A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral da República, o seguinte: CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1.º Objecto A presente lei estabelece o estatuto do administrador da insolvência. Artigo 2.º Nomeação dos administradores da insolvência 1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 53.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, apenas podem ser nomeados administradores da insolvência, aqueles que constem das listas oficiais de administradores da insolvência. 2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 52.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a nomeação a efectuar pelo juiz processa-se por meio de sistema informático que assegure a aleatoriedade da escolha e a distribuição em idêntico número dos administradores da insolvência nos processos. 3 - Tratando-se de um processo em que seja previsível a existência de actos de gestão que requeiram especiais conhecimentos por parte do administrador da insolvência, nomeadamente quando a massa insolvente integre estabelecimento em actividade, o juiz deve proceder à nomeação, nos termos do número anterior, de entre os administradores da insolvência especialmente habilitados para o efeito. Artigo 3.º Exercício de funções 1 - Os administradores da insolvência exercem as suas funções por tempo indeterminado e sem limite máximo de processos. 2 - Os administradores da insolvência são equiparados aos solicitadores de execução nas relações com os órgãos do Estado, nomeadamente no que concerne: a) Ao acesso e movimentação nas instalações dos tribunais, conservatórias e serviços de finanças;

5 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 5 b) Ao acesso ao registo informático de execuções nos termos do Decreto-Lei n.º 201/2003, de 10 de Setembro; c) À consulta das bases de dados da administração tributária, da segurança social, das conservatórias do registo predial, comercial e automóvel e de outros registos e arquivos semelhantes, nos termos do artigo 833.º-A do Código de Processo Civil. 3 - Para os efeitos do número anterior, os administradores da insolvência devem identificar-se mediante a apresentação de um documento de identificação pessoal emitido pelo Ministério da Justiça, de modelo a aprovar por portaria do Ministro da Justiça. Artigo 4.º Suspensão do exercício de funções 1 - Os administradores da insolvência podem suspender o exercício da sua actividade pelo período máximo de dois anos, mediante requerimento dirigido, preferencialmente por via electrónica, ao presidente da comissão referida no artigo 12.º, adiante designada por comissão, com a antecedência mínima de 45 dias úteis relativamente à data do seu início. 2 - A suspensão do exercício de funções apenas pode ser requerida duas vezes, podendo a segunda ter lugar depois de decorridos pelo menos três anos após o termo da primeira. 3 - Sendo deferido o pedido de suspensão, o administrador da insolvência deve, por via electrónica, comunicá-lo aos juízes dos processos em que se encontra a exercer funções, para que se proceda à sua substituição. 4 - No prazo de cinco dias a contar do deferimento do pedido de suspensão, a comissão deve informar a Direcção-Geral da Administração da Justiça desse facto, por via electrónica, para que esta proceda à actualização das listas oficiais. (Com as alterações introduzidas pelos DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto) Artigo 5.º Listas oficiais de administradores da insolvência 1 - Para cada distrito judicial existe uma lista de administradores da insolvência, contendo o nome e o domicílio profissional das pessoas habilitadas a desempenhar a actividade de administrador da insolvência no respectivo distrito, bem como a identificação clara das pessoas especialmente habilitadas a praticar actos de gestão para efeitos do n.º 3 do artigo 2.º

6 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Se o administrador da insolvência for sócio de uma sociedade de administradores da insolvência, a lista deve conter, para além dos elementos referidos no número anterior, a referência àquela qualidade e a identificação da respectiva sociedade. 3 - A manutenção e actualização das listas oficiais de administradores da insolvência, bem como a sua colocação à disposição dos tribunais, por meios informáticos, cabem à Direcção-Geral da Administração da Justiça. 4 - Compete à comissão desenvolver os procedimentos conducentes à inscrição nas listas oficiais. 5 - Sem prejuízo da sua disponibilização permanente em página informática de acesso público, as listas oficiais são anualmente publicadas no Diário da República, até ao final do 1.º trimestre de cada ano civil. 6 - A inscrição nas listas oficiais não investe os inscritos na qualidade de agente nem garante o pagamento de qualquer remuneração fixa por parte do Estado. CAPÍTULO II Inscrição nas Listas Oficiais de Administradores da Insolvência Artigo 6.º Requisitos de inscrição 1 - Apenas podem ser inscritos nas listas oficiais os candidatos que, cumulativamente: a) Tenham uma licenciatura e experiência profissional adequadas ao exercício da actividade; b) Obtenham aprovação no exame de admissão; c) Não se encontrem em nenhuma situação de incompatibilidade para o exercício da actividade; d) Sejam pessoas idóneas para o exercício da actividade de administrador da insolvência. 2 - Para os efeitos da alínea a) do número anterior, considera-se licenciatura e experiência profissional adequadas ao exercício da actividade aquelas que atestem a especial formação de base e experiência do candidato nas matérias sobre que versa o exame de admissão. 3 - Podem ainda ser inscritos nas listas oficiais os candidatos que, apesar de não reunirem a condição prevista na alínea a) do n.º 1, tenham três anos de exercício

7 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 7 da profissão de solicitador nos últimos cinco anos e reúnam as demais condições previstas no n.º No caso previsto no número anterior, está vedada a inscrição do candidato como pessoa especialmente habilitada a praticar actos de gestão para efeitos do disposto no n.º 3 do artigo 2.º (Com as alterações introduzidas pelo n.º 282/2007, de 07 de Agosto) Artigo 7.º Processo de inscrição 1 - A inscrição nas listas oficiais é solicitada ao presidente da comissão, mediante requerimento acompanhado dos seguintes elementos: a) Curriculum vitae; b) Certificado de licenciatura ou comprovativo da situação prevista no n.º 3 do artigo anterior; c) Certificado do registo criminal; d) Declaração sobre o exercício de qualquer outra actividade remunerada e sobre a inexistência de qualquer das situações de incompatibilidade previstas no artigo seguinte; e) Atestado médico a que se referem os n.os 5 e 6 do artigo 16.º, no caso de o candidato ter 70 anos completos; f) Qualquer outro documento que o candidato considere importante para instruir a sua candidatura. 2 - O disposto no número anterior não obsta a que a comissão solicite ao candidato qualquer outro documento necessário à prova dos factos declarados ou que estabeleça pré-requisitos adicionais, nomeadamente no regulamento do concurso de admissão. 3 - O candidato pode requerer a sua inscrição em mais de uma lista distrital. Artigo 8.º Incompatibilidades, impedimentos e suspeições 1 - Os administradores da insolvência estão sujeitos aos impedimentos e suspeições aplicáveis aos juízes, bem como às regras gerais sobre incompatibilidades aplicáveis aos titulares de órgãos sociais das sociedades. 2 - Os administradores da insolvência, enquanto no exercício das respectivas funções, não podem integrar órgãos sociais ou ser dirigentes de empresas que

8 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 8 prossigam actividades total ou predominantemente semelhantes às de empresa compreendida na massa insolvente. 3 - Os administradores da insolvência e os seus cônjuges e parentes ou afins até ao 2.º grau da linha recta ou colateral não podem, por si ou por interposta pessoa, ser titulares de participações sociais nas empresas referidas no número anterior. 4 - Os administradores da insolvência não podem, por si ou por interposta pessoa, ser membros de órgãos sociais ou dirigentes de empresas em que tenham exercido as suas funções sem que hajam decorrido três anos após a cessação daquele exercício. Artigo 9.º Idoneidade 1 - Entre outras circunstâncias, considera-se indiciador de falta de idoneidade para inscrição nas listas oficiais o facto de a pessoa ter sido: a) Condenada com trânsito em julgado, no País ou no estrangeiro, por crime de furto, roubo, burla, burla informática e nas comunicações, extorsão, abuso de confiança, receptação, infidelidade, falsificação, falsas declarações, insolvência dolosa, frustração de créditos, insolvência negligente, favorecimento de credores, emissão de cheques sem provisão, abuso de cartão de garantia ou de crédito, apropriação ilegítima de bens do sector público ou cooperativo, administração danosa em unidade económica do sector público ou cooperativo, usura, suborno, corrupção, tráfico de influência, peculato, recepção não autorizada de depósitos ou outros fundos reembolsáveis, prática ilícita de actos ou operações inerentes à actividade seguradora ou dos fundos de pensões, fraude fiscal ou outro crime tributário, branqueamento de capitais ou crime previsto no Código das Sociedades Comerciais ou no Código dos Valores Mobiliários; b) Declarada, nos últimos 15 anos, por sentença nacional ou estrangeira transitada em julgado, insolvente ou julgada responsável por insolvência de empresa por ela dominada ou de cujos órgãos de administração ou fiscalização tenha sido membro. 2 - O disposto no número anterior não impede que a comissão considere qualquer outro facto como indiciador de falta de idoneidade. 3 - A verificação da ocorrência dos factos descritos no n.º 1 não impede a comissão de considerar, de forma justificada, que estão reunidas as condições de idoneidade para o exercício da actividade de administrador da insolvência, tendo em conta, nomeadamente, o tempo decorrido desde a prática dos factos.

9 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 9 Artigo 10.º Exame de admissão 1 - O exame de admissão consiste numa prova escrita sobre as seguintes matérias: a) Direito comercial e Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas; b) Direito processual civil; c) Contabilidade e fiscalidade. 2 - Os candidatos que requeiram a sua inscrição como administradores da insolvência especialmente habilitados a praticar actos de gestão, para efeitos do n.º 3 do artigo 2.º, são igualmente avaliados no domínio da gestão de empresas. 3 - O disposto nos números anteriores não impede a comissão de determinar a avaliação dos candidatos no que respeita a outras matérias, desde que o estabeleça dentro do prazo previsto para a fixação da data do exame de admissão. 4 - O exame de admissão ocorre uma vez por ano, preferencialmente durante os meses de Setembro ou Outubro, sendo a data definida pela comissão. 5 - A comissão tem a faculdade de, por deliberação fundamentada, estabelecer a não realização do exame de admissão em determinado ano. 6 - Sem prejuízo do seu anúncio em página informática de acesso público, a data do exame é publicada quer no Diário da República quer em jornal nacional de grande circulação, com um mínimo de 60 dias úteis de antecedência. 7 - Apenas são admitidos à realização do exame de admissão os candidatos que apresentem o requerimento referido no artigo 7.º com uma antecedência mínima de 15 dias úteis relativamente à data do exame e que respeitem os requisitos previstos nas alíneas a), c) e d) do n.º 1 do artigo 6.º. 8 - Considera-se aprovação no exame de admissão a obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores, numa escala de 0 a 20 valores. 9 - A comissão pode complementar a avaliação dos candidatos com a realização de uma prova oral que verse sobre as matérias questionadas no exame escrito. Artigo 11.º Inscrição nas listas oficiais de administradores da insolvência 1 - A comissão tem 45 dias, a contar da data de realização do exame de admissão, para notificar o candidato da sua classificação. 2 - Em caso de aprovação no exame de admissão, a comissão, no prazo de cinco dias, ordena por via electrónica à Direcção-Geral da Administração da Justiça que inscreva o candidato nas listas oficiais, no prazo de cinco dias. (Com alterações do DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto).

10 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 10 CAPÍTULO III Comissão Artigo 12.º Nomeação e remuneração dos membros da comissão 1 - É criada uma comissão, na dependência do Ministro da Justiça, responsável pela admissão à actividade de administrador da insolvência e pelo controlo do seu exercício. 2 - A comissão é composta por um magistrado judicial nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura, que preside, por um magistrado do Ministério Público nomeado pelo Conselho Superior do Ministério Público, por um administrador da insolvência designado pela associação mais representativa da actividade profissional e por duas individualidades de reconhecida experiência profissional nas áreas da economia, da gestão de empresas ou do direito comercial, nomeadas por despacho conjunto dos Ministros da Justiça e da Economia. 3 - Os membros da comissão têm direito ao abono de senhas de presença por cada sessão em que participem, de montante a fixar por despacho conjunto dos Ministros das Finanças, da Justiça e da Economia. 4 - Os encargos decorrentes do financiamento da comissão são assegurados pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P. (com as alterações introduzidas pelo DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto). Artigo 13.º Funcionamento da comissão 1 - Ao funcionamento da comissão aplica-se o disposto no Código do Procedimento Administrativo, com as necessárias adaptações. 2 - Sob proposta do respectivo presidente, a comissão pode solicitar ainda o apoio de técnicos de reconhecido mérito para a coadjuvarem no exercício das suas competências. 3 - As deliberações da comissão são susceptíveis de recurso contencioso nos termos gerais.

11 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 11 Artigo 14.º Secretário executivo 1 - A comissão é coadjuvada por um secretário executivo, nomeado, de entre licenciados, pelo Ministro da Justiça, sob proposta daquela. 2 - O secretário executivo é remunerado pelo índice 500 da escala salarial do regime geral, sem prejuízo de poder optar pelo vencimento do cargo de origem, no caso de ser funcionário público. 3 - O provimento do secretário executivo é efectuado em regime de comissão de serviço, pelo período de três anos, renovável por iguais períodos. 4 - O secretário executivo está isento de horário de trabalho, não lhe correspondendo, por isso, qualquer remuneração a título de trabalho extraordinário. 5 - O secretário executivo está sujeito ao cumprimento do dever geral de assiduidade e da duração normal do trabalho. 6 - Sem prejuízo das regras do Estatuto da Aposentação e respectiva legislação acessória, o exercício das funções de secretário executivo, no caso de este ser funcionário público, é contado, para todos os efeitos legais, designadamente para a progressão nas respectivas carreiras, como prestado nos lugares de origem. Artigo 15.º Competências da comissão A comissão tem as seguintes competências: a) Ordenar à Direcção-Geral da Administração da Justiça que inscreva os candidatos admitidos nas listas oficiais; b) Ordenar à Direcção-Geral da Administração da Justiça que suspenda ou cancele a inscrição nas listas oficiais de qualquer administrador da insolvência; c) Verificar o respeito pelos requisitos de inscrição nas listas oficiais; d) Providenciar pela elaboração e avaliação dos exames de admissão; e) Controlar e fiscalizar o exercício da actividade de administrador da insolvência; f) Instaurar processos de averiguações e aplicar sanções aos administradores da insolvência; g) Recolher dados estatísticos relacionados com o exercício das suas competências.

12 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 12 CAPÍTULO IV Deveres e Regime Sancionatório Artigo 16.º Deveres 1 - O administrador da insolvência deve, no exercício das suas funções e fora delas, considerar-se um servidor da justiça e do direito e, como tal, mostrar-se digno da honra e das responsabilidades que lhes são inerentes. 2 - O administrador da insolvência, no exercício das suas funções, deve manter sempre a maior independência e isenção, não prosseguindo quaisquer objectivos diversos dos inerentes ao exercício da sua actividade. 3 - Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, os administradores da insolvência inscritos nas listas oficiais devem aceitar as nomeações efectuadas pelo juiz, devendo este comunicar à comissão a recusa de aceitação de qualquer nomeação. 4 - O administrador da insolvência deve comunicar, por via electrónica, com a antecedência de 15 dias, aos juízes dos processos em que se encontre a exercer funções e à Direcção-Geral da Administração da Justiça qualquer mudança de domicílio profissional. 5 - Os administradores da insolvência que tenham completado 70 anos de idade devem fazer prova, mediante atestado médico a enviar à comissão, de que possuem aptidão para o exercício das funções. 6 - O atestado a que se refere o número anterior é apresentado de dois em dois anos, durante o mês de Janeiro. (Com as alterações introduzidas pelo DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto). Artigo 17.º Escusa e substituição do administrador da insolvência 1 - O administrador da insolvência pode pedir escusa de um processo para o qual tenha sido nomeado pelo juiz, em caso de grave e temporária impossibilidade de exercício de funções. 2 - O pedido de escusa é apreciado pelo juiz, sendo comunicado à comissão juntamente com a respectiva decisão, com vista à eventual instauração de processo de averiguações. 3 - Se a nomeação ou a escolha de administrador da insolvência o colocar em alguma das situações previstas nos n.os 1 a 3 do artigo 8.º, o administrador da

13 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 13 insolvência deve comunicar imediatamente esse facto ao juiz do processo, requerendo a sua substituição. 4 - Se, em qualquer momento, se verificar alguma circunstância susceptível de revelar falta de idoneidade, o administrador da insolvência deve comunicar imediatamente esse facto aos juízes dos processos em que tenha sido nomeado, requerendo a sua substituição. 5 - Os juízes devem comunicar à comissão qualquer pedido de substituição que recebam dos administradores da insolvência. 6 - O administrador da insolvência substituído, nos termos deste artigo, do artigo seguinte ou do artigo 4.º, deve prestar toda a colaboração necessária que seja solicitada pelos administradores da insolvência que o substituam. Artigo 18.º Regime sancionatório 1 - A comissão pode, por deliberação fundamentada e na sequência de processo de averiguações, ordenar, por via electrónica, à Direcção-Geral da Administração da Justiça que, no prazo de cinco dias, suspenda por um período não superior a cinco anos ou cancele definitivamente a inscrição de qualquer administrador da insolvência por se ter verificado qualquer facto que consubstancie incumprimento dos deveres de administrador da insolvência ou que revele falta de idoneidade para o exercício das mesmas. 2 - No caso de se tratar de uma falta leve, a comissão pode aplicar uma repreensão por escrito. 3 - As medidas referidas nos números anteriores são sempre precedidas de audiência do interessado, o qual só pode ser suspenso enquanto decorrer o processo de averiguações se existirem vários indícios de falta de idoneidade ou forem graves os factos imputados. 4 - A destituição pelo juiz, nos termos do artigo 56.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, é sempre comunicada por este à comissão, tendo em vista a eventual instauração de processo de averiguações. 5 - Em caso de cancelamento ou de suspensão de inscrição, a comissão comunica esse facto, por via electrónica, à Direcção-Geral da Administração da Justiça para que se possa proceder à actualização das listas oficiais. 6 - O exercício de funções de administrador da insolvência em violação do preceituado nos n.ºs 1 a 3 do artigo 8.º e no artigo 9.º ou durante o período de suspensão ou de cancelamento da inscrição implica a responsabilização pelos actos

14 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 14 praticados e constitui contra-ordenação, punível com coima de (euro) 500 a (euro) 10000, se não representar infracção criminal. 7 - A abertura do procedimento contra-ordenacional previsto no número anterior, a instrução do respectivo processo e a aplicação de coimas são competências da comissão. 8 - As sociedades de administradores da insolvência respondem solidariamente pelo pagamento das coimas e das custas em que forem condenados os seus sócios, nos termos dos n.ºs 6 e 7. (com as alterações introduzidas pelo DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto) CAPÍTULO V Remuneração e Pagamento do Administrador da Insolvência Artigo 19.º Remuneração do administrador da insolvência O administrador da insolvência tem direito a ser remunerado pelo exercício das funções que lhe são cometidas, bem como ao reembolso das despesas necessárias ao cumprimento das mesmas. Artigo 20.º Remuneração do administrador da insolvência nomeado pelo juiz 1 - O administrador da insolvência, nomeado pelo juiz, tem direito a ser remunerado pelos actos praticados, de acordo com o montante estabelecido em portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Justiça. 2 - O administrador da insolvência nomeado pelo juiz aufere ainda uma remuneração variável em função do resultado da liquidação da massa insolvente, cujo valor é o fixado na tabela constante da portaria prevista no número anterior. 3 - Para efeitos do número anterior, considera-se resultado da liquidação o montante apurado para a massa insolvente, depois de deduzidos os montantes necessários ao pagamento das dívidas dessa mesma massa, com excepção da remuneração referida no número anterior e das custas de processos judiciais pendentes na data de declaração da insolvência. 4 - O valor alcançado por aplicação da tabela referida no n.º 2 é majorado, em função do grau de satisfação dos créditos reclamados e admitidos, pela aplicação dos factores constantes da portaria referida no n.º 1.

15 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Se, por aplicação do disposto nos n.os 1 a 4, a remuneração exceder o montante de (euro) por processo, o juiz pode determinar que a remuneração devida para além desse montante seja inferior à resultante da aplicação dos critérios legais, tendo em conta, designadamente, os serviços prestados, os resultados obtidos, a complexidade do processo e a diligência empregue no exercício das funções. Artigo 21.º Remuneração do administrador da insolvência nomeado ou destituído pela assembleia de credores 1 - Sempre que o administrador da insolvência for nomeado pela assembleia de credores, o montante da remuneração é fixado na mesma deliberação que procede à nomeação. 2 - O administrador da insolvência nomeado pelo juiz, que for substituído pelos credores, nos termos do n.º 1 do artigo 53.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, tem direito a receber, para além da remuneração determinada em função dos actos praticados, o valor resultante da aplicação da tabela referida no n.º 2 do artigo anterior, na proporção que o produto da venda de bens por si apreendidos, ou outros montantes por si apurados para a massa, representem no montante total apurado para a massa insolvente, reduzido a um quinto. Artigo 22.º Remuneração pela gestão de estabelecimento compreendido na massa insolvente 1 - Quando competir ao administrador da insolvência a gestão de estabelecimento em actividade compreendido na massa insolvente, cabe ao juiz fixar-lhe a remuneração devida até à deliberação a tomar pela assembleia de credores, nos termos do n.º 1 do artigo 156.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas. 2 - Na fixação da remuneração prevista no número anterior, deve o juiz atender ao volume de negócios do estabelecimento, à prática de remunerações seguida na empresa, ao número de trabalhadores e à dificuldade das funções compreendidas na gestão do estabelecimento. 3 - Caso os credores deliberem, nos termos referidos no n.º 1, manter em actividade o estabelecimento compreendido na massa insolvente, devem, na

16 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 16 mesma deliberação, fixar a remuneração devida ao administrador da insolvência pela gestão do mesmo. Artigo 23.º Remuneração pela elaboração do plano de insolvência Caso os credores deliberem, na assembleia referida no n.º 1 do artigo anterior, instruir o administrador da insolvência no sentido de elaborar um plano de insolvência, devem, na mesma deliberação, fixar a remuneração devida pela elaboração de tal plano. Artigo 24.º Remuneração do administrador judicial provisório A fixação da remuneração do administrador judicial provisório, nos termos do n.º 2 do artigo 32.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, deve respeitar os critérios enunciados no n.º 2 do artigo 22.º, bem como ter em conta a extensão das tarefas que lhe são confiadas. Artigo 25.º Remuneração do fiduciário A remuneração do fiduciário corresponde a 10% das quantias objecto de cessão, com o limite máximo de (euro) 5000 por ano. Artigo 26.º Pagamento da remuneração do administrador da insolvência 1 - A remuneração do administrador da insolvência e o reembolso das despesas são suportados pela massa insolvente, salvo o disposto no artigo seguinte. 2 - A remuneração prevista no n.º 1 do artigo 20.º é paga em duas prestações de igual montante, vencendo-se a primeira na data da nomeação e a segunda seis meses após tal nomeação, mas nunca após a data de encerramento do processo. 3 - A remuneração prevista nos n.os 2 a 4 do artigo 20.º é paga a final, vencendose na data de encerramento do processo. 4 - A remuneração pela gestão, nos termos do n.º 1 do artigo 22.º, é suportada pela massa insolvente e, prioritariamente, pelos proventos obtidos com a exploração do estabelecimento.

17 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Sempre que a administração da massa insolvente seja assegurada pelo devedor, nos termos dos artigos 223.º a 229.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a remuneração prevista no n.º 2 e a provisão para despesas referida no número seguinte são por este retiradas da massa insolvente e entregues ao administrador da insolvência. 6 - A provisão para despesas equivale a um quarto da remuneração fixada na portaria referida no n.º 1 do artigo 20.º e é paga em duas prestações de igual montante, sendo a primeira paga imediatamente após a nomeação e a segunda após a elaboração do relatório pelo administrador da insolvência, nos termos do artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas. 7 - Nos casos em que a administração da massa insolvente ou a liquidação fiquem a cargo do administrador da insolvência e a massa insolvente tenha liquidez, os montantes referidos nos números anteriores são directamente retirados por este da massa. 8 - Não se verificando liquidez na massa insolvente, é aplicável o disposto no n.º 1 do artigo seguinte relativamente ao pagamento da provisão para despesas do administrador da insolvência. 9 - No que respeita às despesas de deslocação, apenas são reembolsadas aquelas que seriam devidas a um administrador da insolvência que tenha domicílio profissional no distrito judicial em que foi instaurado o processo de insolvência Os credores podem igualmente assumir o encargo de adiantamento da remuneração do administrador da insolvência ou das respectivas despesas A massa insolvente deve reembolsar os credores dos montantes adiantados nos termos dos números anteriores logo que tenha recursos disponíveis para esse efeito. (com as alterações introduzidas pelo DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto) Artigo 27.º Pagamento da remuneração do administrador da insolvência suportada pelo Cofre Geral dos Tribunais 1 - Nas situações previstas nos artigos 39.º e 232.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a remuneração do administrador da insolvência e o reembolso das despesas são suportados pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P. 2 - Nos casos previstos no artigo 39.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a provisão a adiantar pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra- Estruturas da Justiça, I. P., é metade da prevista no n.º 6 do artigo anterior, sendo paga imediatamente após a nomeação.

18 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Se o devedor beneficiar do diferimento do pagamento das custas, nos termos do n.º 1 do artigo 248.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, o pagamento da remuneração e o reembolso das despesas são suportados pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça, I. P., na medida em que a massa insolvente seja insuficiente para esse efeito. 4 - Nos casos previstos no artigo 39.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a remuneração do administrador da insolvência é reduzida a um quarto do valor fixado pela portaria referida no n.º 1 do artigo 20.º 5 - Para efeitos do presente artigo, não se considera insuficiência da massa a mera falta de liquidez. (com as alterações introduzidas pelo DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto) CAPÍTULO VI Disposições Finais e Transitórias Artigo 28.º Disposições transitórias 1 - No prazo de 60 dias após a data da entrada em vigor da presente lei, os gestores e liquidatários judiciais, inscritos nas listas distritais previstas no Decreto- Lei n.º 254/93, de 15 de Julho, que demonstrem exercício efectivo das respectivas funções e que respeitem os requisitos previstos nas alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo 6.º podem requerer a inscrição nas listas oficiais de administradores da insolvência. 2 - Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se exercício efectivo de funções de gestor ou liquidatário judicial o exercício das funções de gestor ou liquidatário em, pelo menos, dois processos de recuperação de empresa ou de falência nos últimos dois anos. 3 - No caso de se tratar de gestores ou liquidatários judiciais que tenham iniciado a sua actividade há menos de dois anos, é suficiente o exercício de funções de gestor ou liquidatário judicial em apenas um processo. 4- O requerimento de inscrição é dirigido ao presidente da comissão, devendo ser instruído com os elementos mencionados nas alíneas a) e c) a f) do n.º 1 do artigo 7.º, bem como com a prova documental do exercício efectivo da actividade, nos termos do número anterior. 5 - A comissão deve, no prazo de 10 dias após o termo do período previsto no n.º 1, publicar no Diário da República e enviar à Direcção-Geral da Administração da

19 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 19 Justiça as listas oficiais, para que, em 5 dias, aquelas sejam colocadas à disposição dos tribunais. 6 - Até à publicação das listas oficiais no Diário da República, os gestores e liquidatários judiciais exercem as funções de administradores da insolvência, sendo todas as nomeações efectuadas de entre os inscritos nas listas de gestores e liquidatários judiciais previstas no Decreto-Lei n.º 254/93, de 15 de Julho, incidindo sobre os gestores judiciais as nomeações para processos em que seja previsível a existência de actos de gestão que requeiram especiais conhecimentos nessa área, nos termos do n.º 3 do artigo 2.º 7 - As nomeações de gestores e liquidatários judiciais para exercício de funções em processos especiais de recuperação da empresa e de falência pendentes à data de publicação no Diário da República das listas oficiais de administradores da insolvência recaem sobre administradores da insolvência, sendo as nomeações para gestor judicial efectuadas de entre aqueles especialmente habilitados para praticar actos de gestão. 8 - Para efeitos do número anterior, a remuneração devida aos administradores da insolvência nomeados para exercer as funções de gestor ou liquidatário judicial é a fixada no Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência. 9 - Os gestores e liquidatários judiciais que continuem a exercer funções em processos de recuperação da empresa ou de falência após a entrada em vigor do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas ficam sujeitos ao estatuto estabelecido no Decreto-Lei n.º 254/93, de 15 de Julho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 293/95, de 17 de Novembro, e no Decreto-Lei n.º 188/96, de 8 de Outubro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro A comissão criada pela presente lei assume as competências de fiscalização das actividades de gestor e liquidatário judicial atribuídas às comissões distritais previstas no Decreto-Lei n.º 254/93, de 15 de Julho Para os efeitos previstos no número anterior, as comissões distritais criadas pelo Decreto-Lei n.º 254/93, de 15 de Julho, devem remeter à comissão toda a documentação relativa às listas de gestores e liquidatários judiciais, no prazo de 15 dias a contar da entrada em vigor da presente lei.

20 ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA 20 Artigo 29.º Revogação É revogado o Decreto-Lei n.º 254/93, de 15 de Julho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 293/95, de 17 de Novembro, e o Decreto-Lei n.º 188/96, de 8 de Outubro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro. Artigo 30.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor no dia 15 de Julho de Aprovada em 27 de Maio de O Presidente da Assembleia da República, João Bosco Mota Amaral. Promulgada em 8 de Julho de Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendada em 9 de Julho de O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

Lei n.º 32/2004 de 22 de Julho. Estabelece o estatuto do administrador da insolvência

Lei n.º 32/2004 de 22 de Julho. Estabelece o estatuto do administrador da insolvência Lei n.º 32/2004 de 22 de Julho Estabelece o estatuto do administrador da insolvência A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, para valer como lei geral

Leia mais

4. Lei nº 32/2004, de 22 de Julho, que estabelece o estatuto do administrador da insolvência, com as alterações do DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto.

4. Lei nº 32/2004, de 22 de Julho, que estabelece o estatuto do administrador da insolvência, com as alterações do DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto. 4. Lei nº 32/2004, de 22 de Julho, que estabelece o estatuto do administrador da insolvência, com as alterações do DL n.º 282/2007, de 07 de Agosto. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea

Leia mais

Estatuto do Administrador da Insolvência

Estatuto do Administrador da Insolvência Estatuto do Administrador da Insolvência www.odireitodigital.com ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Lei n.º 32/2004, de SUMÁRIO Estabelece o estatuto do administrador da insolvência Lei n.º 32/2004

Leia mais

Estatuto do Administrador da Insolvência

Estatuto do Administrador da Insolvência CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Estatuto do Administrador da Insolvência (Revogado) Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática,

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 112/IX ESTABELECE O ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA. Exposição de motivos

PROPOSTA DE LEI N.º 112/IX ESTABELECE O ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA. Exposição de motivos PROPOSTA DE LEI N.º 112/IX ESTABELECE O ESTATUTO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Exposição de motivos O Novo Código da Insolvência e da Recuperação da Empresa (CIRE), a par das alterações profundas que

Leia mais

N. o de Julho de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Artigo 13. o

N. o de Julho de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Artigo 13. o N. o 171 22 de Julho de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 4565 Artigo 13. o Crimes de guerra contra bens protegidos por insígnias ou emblemas distintivos Quem, no quadro de um conflito armado de carácter

Leia mais

DECRETO N.º 122 /XII. Estabelece o estatuto do administrador judicial

DECRETO N.º 122 /XII. Estabelece o estatuto do administrador judicial DECRETO N.º 122 /XII Estabelece o estatuto do administrador judicial A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO I Disposições gerais

Leia mais

ESTATUTO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL Lei n.º 22/2013, de 26 de Fevereiro (versão actualizada)

ESTATUTO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL Lei n.º 22/2013, de 26 de Fevereiro (versão actualizada) ESTATUTO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL Lei n.º 22/2013, de 26 de Fevereiro (versão actualizada) CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º - Objeto Artigo 2.º - Noção de administrador judicial CAPÍTULO II Acesso

Leia mais

Diploma. Estabelece o estatuto do administrador judicial

Diploma. Estabelece o estatuto do administrador judicial Diploma Estabelece o estatuto do administrador judicial Lei n.º 22/2013 de 26 de fevereiro Estabelece o estatuto do administrador judicial A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do

Leia mais

CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS 2004

CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS 2004 ADENDA ao CÓDIGO DA INSOLVÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS 2004 No Diário da República, de Quarta-feira, 18 de Agosto de 2004, n.º 194, Série I-A, foi publicado o Decreto-Lei n.º 200/2004, de 18 de Agosto,

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 1126 Diário da República, 1.ª série N.º 40 26 de fevereiro de 2013 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Lei n.º 22/2013 de 26 de fevereiro Estabelece o estatuto do administrador judicial A Assembleia da República decreta,

Leia mais

MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS O QUE É UM MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS A Lei define o MEDIADOR DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS ou apenas o MEDIADOR, como a pessoa incumbida de prestar assistência

Leia mais

CÂMARA DOS SOLICITADORES LISBOA - JULHO / 2013 INSOLVÊNCIA DE EMPRESAS E PESSOAS SINGULARES

CÂMARA DOS SOLICITADORES LISBOA - JULHO / 2013 INSOLVÊNCIA DE EMPRESAS E PESSOAS SINGULARES LISBOA - JULHO / 2013 INSOLVÊNCIA DE EMPRESAS E PESSOAS SINGULARES TEL: 21 591 58 00 gonzalezrau@gmail.com 1 INSOLVÊNCIA DE EMPRESAS E PESSOAS SINGULARES ESTRUTURA DA FORMAÇÃO 2 ESTRUTURA DA FORMAÇÃO -

Leia mais

Regulamento de Inscrição de Juristas de Reconhecido Mérito, Mestres e Doutores em Direito, para a Prática de Actos de Consulta Jurídica

Regulamento de Inscrição de Juristas de Reconhecido Mérito, Mestres e Doutores em Direito, para a Prática de Actos de Consulta Jurídica Regulamento de Inscrição de Juristas de Reconhecido Mérito, Mestres e Doutores em Direito, para a Prática de Actos de Consulta Jurídica O Regulamento de Inscrição de Juristas de Reconhecido Mérito, Mestres

Leia mais

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO Insolvência pessoa singular (Apresentação) 154869843 CONCLUSÃO - 03-10-2017 (Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Jorge Manuel Rocha) =CLS= RELATÓRIO Nos presentes autos de acção especial de

Leia mais

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO Publicado no Diário da República, I série, nº 74, de 22 de Abril AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO Havendo necessidade de adequar as regras

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto:

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto: Legislação Portaria n.º 1327/2004, de 19 de Outubro Publicada no D.R. n.º 246, I Série-B, de 19 de Outubro de 2004 SUMÁRIO: Regulamenta os procedimentos administrativos previstos no Decreto-Lei n.º 211/2004,

Leia mais

REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO, RENOVAÇÃO, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA

REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO, RENOVAÇÃO, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA REGULAMENTO DE AQUISIÇÃO, RENOVAÇÃO, SUSPENSÃO E CASSAÇÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL DE JORNALISTA Aprovado pelo Decreto-Regulamentar nº 11/2004, de 20 de Dezembro Publicado no Boletim Oficial nº 37, I Série

Leia mais

Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto com Crianças

Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto com Crianças CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Medidas de Protecção de Menores no Caso de Recrutamento para Profissões ou Exercício de Funções que Envolvam Contacto

Leia mais

Lei nº 7/2018, de 2 de Março

Lei nº 7/2018, de 2 de Março Lei n.º 7/2018 de 2 de Março * Regime jurídico da conversão de créditos em capital A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto

Leia mais

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa:

(Sumário elaborado pela Relatora) Acordam os Juízes no Tribunal da Relação de Lisboa: Acórdãos TRL Processo: 258/14.8TBPDL.L1 6 Relator: ANABELA CALAFATE Descritores: ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA REMUNERAÇÃO Nº do Documento: RL Data do Acordão: 02 07 2015 Votação: UNANIMIDADE Texto Integral:

Leia mais

REGULAMENTO DE ADMISSÕES E QUOTIZAÇÕES AFIP - ASSOCIAÇÃO FINTECH E INSURTECH PORTUGAL PREÂMBULO

REGULAMENTO DE ADMISSÕES E QUOTIZAÇÕES AFIP - ASSOCIAÇÃO FINTECH E INSURTECH PORTUGAL PREÂMBULO PREÂMBULO REGULAMENTO DE ADMISSÕES E QUOTIZAÇÕES DA AFIP - ASSOCIAÇÃO FINTECH E INSURTECH PORTUGAL Considerando que nos termos da alínea c) do Artigo 15º dos Estatutos da AFIP - Associação FinTech e InsurTech

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, IDONEIDADE E DISPONIBILIDADE. Nome completo

QUESTIONÁRIO SOBRE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, IDONEIDADE E DISPONIBILIDADE. Nome completo Anexo à Instrução nº 30/2010 QUESTIONÁRIO SOBRE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, IDONEIDADE E DISPONIBILIDADE (Ver indicações de preenchimento ) 1. MENÇÕES INTRODUTÓRIAS Nome completo Requerimento Inicial Alteração

Leia mais

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

A LGT no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Domicílio fiscal O domicílio fiscal integra a caixa postal eletrónica, nos termos do serviço público de caixa postal eletrónica (Decreto-Lei n.º 112/2006, de 9 de Junho, e

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 3/2000 Entidade Gestora de Mercados, Sistemas e Serviços

Regulamento da CMVM n.º 3/2000 Entidade Gestora de Mercados, Sistemas e Serviços Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 3/2000 Entidade Gestora de Mercados, Sistemas e Serviços O Decreto-Lei n.º 394/99, de 13 de Outubro, instituiu

Leia mais

PORTARIA Nº 161-A/2004

PORTARIA Nº 161-A/2004 PORTARIA Nº 161-A/2004 O Decreto Legislativo Regional nº 17/2003/M, de 22 Julho, alterado pelo Decreto Legislativo Regional nº 4-A/2004/M, de 31 de Março, prevê a contratação de pessoal docente para assegurar

Leia mais

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS Com as alterações introduzidas pelas Leis n. os 39-B/94, de 27 de Dezembro; 28/95,

Leia mais

Título I Disposições Gerais

Título I Disposições Gerais 1 REGULAMENTO DE DESIGNAÇÃO, CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA Título I Disposições Gerais Artigo 1.º Âmbito de Aplicação O presente

Leia mais

Decreto-Lei nº 69/2004 de 25 de Março

Decreto-Lei nº 69/2004 de 25 de Março Decreto-Lei n.º 69/2004 de 25 de Março * O regime jurídico dos valores representativos de dívida de curto prazo, vulgarmente denominados «papel comercial», foi fixado no Decreto-Lei n.º 181/92, de 22 de

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA REALIZAÇÃO DE LEILÕES

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA REALIZAÇÃO DE LEILÕES REGULAMENTO MUNICIPAL PARA REALIZAÇÃO DE LEILÕES (Aprovado na 24ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal realizada em 16 de Dezembro de 2003, na 2ª Reunião da 5ª Sessão Ordinária de Assembleia Municipal,

Leia mais

CIRCULAR Nº 05/BVC/05 CENTRAL DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

CIRCULAR Nº 05/BVC/05 CENTRAL DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CIRCULAR Nº 05/BVC/05 CENTRAL DE CUSTÓDIA E LIQUIDAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS PARTE I Disposições gerais Artigo 1.º (Âmbito e regime jurídico) 1. A presente circular organiza e regulamenta o sistema centralizado

Leia mais

Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos

Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos Regime Jurídico de Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos Lei n.º 64/93, de 26 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 39-B/94, de 27

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 35/2000 Taxas

Regulamento da CMVM n.º 35/2000 Taxas Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 35/2000 Taxas O Regulamento n.º 9/2000 da CMVM veio com a experiência a revelar-se insuficiente para reger algumas

Leia mais

Diploma DRE. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto

Diploma DRE. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto Diploma Regulamenta o acesso electrónico da Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE) à informação disponível no sistema de informação de suporte à actividade dos tribunais (Citius) e no sistema de

Leia mais

DECRETO N.º 186/XIII. Regime jurídico da conversão de créditos em capital

DECRETO N.º 186/XIII. Regime jurídico da conversão de créditos em capital DECRETO N.º 186/XIII Regime jurídico da conversão de créditos em capital A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto A presente

Leia mais

AVISO N.º 11/2013 de 10 de Julho

AVISO N.º 11/2013 de 10 de Julho Publicado em DR I.ª Série n.º 130 de 10 de Julho AVISO N.º 11/2013 de 10 de Julho ASSUNTO: REQUISITOS E PROCEDIMENTOS PARA O REGISTO ESPECIAL DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Convindo sistematizar os requisitos

Leia mais

Lei nº 64/93, de 26 de agosto

Lei nº 64/93, de 26 de agosto REGIME JURÍDICO DE INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS DOS TITULARES DE CARGOS POLÍTICOS E ALTOS CARGOS PÚBLICOS Lei nº 64/93, de 26 de agosto Com as alterações introduzidas pelos seguintes diplomas legais:

Leia mais

AVISO N.º 05/2014 de 15 de Setembro

AVISO N.º 05/2014 de 15 de Setembro Publicado no Diário da República, I série, nº 182, de 01 de Outubro AVISO N.º 05/2014 de 15 de Setembro ASSUNTO: Sistemas de Pagamentos de Angola Autorização para a Constituição das Sociedades Prestadoras

Leia mais

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A.

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A. 1 Parecer nº 9/PP/2013-P Relatora: Dra. Catarina Pinto de Rezende I - Por comunicação datada de 6 de Fevereiro de 2013, dirigida ao Exmo. Senhor Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados,

Leia mais

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º A disponibilização para consulta do teor de diplomas legislativos não dispensa a consulta do Diário da República, não se responsabilizando a ERSE pelo seu conteúdo. Decreto-Lei n.º 184/2003, de 20 de Agosto

Leia mais

ORDEM DOS ENGENHEIROS REGULAMENTO DE ISENÇÃO DE QUOTAS

ORDEM DOS ENGENHEIROS REGULAMENTO DE ISENÇÃO DE QUOTAS ORDEM DOS ENGENHEIROS REGULAMENTO DE ISENÇÃO DE QUOTAS Preâmbulo O Estatuto da Ordem dos Engenheiros (EOE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 119/92, de 30 de junho, alterado e republicado pela Lei n.º 123/2015,

Leia mais

S.R. DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA. Despacho Normativo n.º 38/2007 de 26 de Julho de 2007

S.R. DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA. Despacho Normativo n.º 38/2007 de 26 de Julho de 2007 S.R. DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Despacho Normativo n.º 38/2007 de 26 de Julho de 2007 Considerando a necessidade de adaptação dos termos do programa ESTAGIAR às alterações no sistema de ensino introduzidas

Leia mais

PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO ATUÁRIO RESPONSÁVEL

PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO ATUÁRIO RESPONSÁVEL PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO ATUÁRIO RESPONSÁVEL O novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora,

Leia mais

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008

Gabinete de Auditoria e Qualidade APROVADO PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SINTRA EM 8 DE FEVEREIRO DE 2008 REGULAMENTO MUNICIPAL PARA O LICENCIAMENTO DAS ACTIVIDADES DE VENDA AMBULANTE DE LOTARIAS, DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA E DE REALIZAÇÃO

Leia mais

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito

REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA. CAPÍTULO I Disposições Gerais. Artigo 1º Âmbito I N S T I T U T O D E E N G E N H A R I A B I O M É D I C A REGULAMENTO DE BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito O presente regulamento, aprovado pela Fundação

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE VENCIMENTOS Aprovado em 18 de Junho de 2015 REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS ÍNDICE Instituição da Comissão de Vencimentos...

Leia mais

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2019

ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2019 Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março Aprova o novo estatuto do gestor público e revoga o Decreto-Lei n.º 464/82, de 9 de dezembro (Texto consolidado retirado da base de dados do DRE) ( ) Artigo 18.º

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE VENDEDOR AMBULANTE DE LOTARIAS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE VENDEDOR AMBULANTE DE LOTARIAS REGULAMENTO MUNICIPAL DE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE VENDEDOR AMBULANTE DE LOTARIAS (Aprovado na 24ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal realizada em 16 de Dezembro de 2003, na 2ª Reunião da 5ª Sessão

Leia mais

ADMINISTRADORES JUDICIAIS: QUE FUTURO?

ADMINISTRADORES JUDICIAIS: QUE FUTURO? ADMINISTRADORES JUDICIAIS: QUE FUTURO? FAILURE TO PROPHESY IS ONE OF LIFE S LESS PROFITABLE PROFESSIONS. ABRAHAM LINCOLN FOFA FORÇAS FRAQUEZAS OPORTUNIDADES AMEAÇAS FORÇAS UNIVERSO RESTRITO, FECHADO E

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 5078 Diário da República, 1.ª série N.º 151 7 de Agosto de 2007 b) Desempenhar ainda as funções que lhe forem determinadas pelo presidente nacional ou pela direcção nacional. CAPÍTULO V Relações com o

Leia mais

NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2016-R, DE 18 DE MAIO CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO ATUÁRIO RESPONSÁVEL

NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2016-R, DE 18 DE MAIO CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO ATUÁRIO RESPONSÁVEL Não dispensa a consulta da Norma Regulamentar publicada em Diário da República NORMA REGULAMENTAR N.º 6/2016-R, DE 18 DE MAIO CERTIFICAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMO

Leia mais

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em Processo Civil Col. Legislação ( ). Novembro, 2010.

1 P. Descarregue gratuitamente actualizações online em  Processo Civil Col. Legislação ( ). Novembro, 2010. Porquê as actualizações aos livros da COLECÇÃO LEGISLAÇÃO? O panorama legislativo nacional é bastante mutável, sendo constante a publicação de novos diplomas. Ao disponibilizar novas actualizações, a PORTO

Leia mais

DECRETO N.º 175/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 175/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 175/X Aprova a abertura de um concurso excepcional de recrutamento de magistrados para os tribunais administrativos e fiscais e procede à terceira alteração à Lei n.º 13/2002, de 19 de Fevereiro,

Leia mais

JUNTA DE FREGUESIA FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO

JUNTA DE FREGUESIA FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE 1 Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j), do nº 2, do artigo 17º, conjugadas com a alínea b), do nº 5, do artigo 34º, da Lei das Autarquias

Leia mais

DECRETO N.º 182/XIII. Estatuto do mediador de recuperação de empresas

DECRETO N.º 182/XIII. Estatuto do mediador de recuperação de empresas DECRETO N.º 182/XIII Estatuto do mediador de recuperação de empresas A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO I Disposições gerais

Leia mais

Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde

Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde Anexo ao Aviso n.º 4/2014 do Banco de Cabo Verde Questionário sobre qualificação profissional, idoneidade e disponibilidade de membro do órgão de administração ou fiscalização de instituição financeira

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA Artigo 1.º Âmbito de Aplicação O presente Regulamento estabelece as regras de funcionamento dos

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Objecto. Artigo 2º.

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Objecto. Artigo 2º. REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE SANTIAGO DE SESIMBRA Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j) do nº. 2 do artigo 17 º., conjugado com a alínea b) do nº. 5 do artigo 34 º.

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 11/2000 Deveres de Informação

Regulamento da CMVM n.º 11/2000 Deveres de Informação Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 11/2000 Deveres de Informação Capítulo I Divulgação da Informação Artigo 1.º Meios gerais de divulgação 1. Os

Leia mais

ESTUDOS SOBRE MACAU. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição. de Bolsas para Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º.

ESTUDOS SOBRE MACAU. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição. de Bolsas para Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º. Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU Regulamento de Atribuição de Estudos sobre Macau (MINUTA) Artigo 1.º Objecto O presente Regulamento define as regras de atribuição de Estudos sobre Macau, adiante designada por Bolsas.

Leia mais

Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas. Breve introdução ao procedimento disciplinar. Base legal

Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas. Breve introdução ao procedimento disciplinar. Base legal Direitos e deveres dos trabalhadores em funções públicas Breve introdução ao procedimento disciplinar Base legal Lei n.º 35/2014, de 20 de jun. Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas (art.ºs 73.º, 176.º

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA

REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE BILHETES PARA ESPECTÁCULOS OU DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM AGÊNCIAS OU POSTOS DE VENDA (Aprovado na 24ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal realizada em 16 de Dezembro

Leia mais

Regime de Incentivo Fiscal aos Veículos em Fim de Vida

Regime de Incentivo Fiscal aos Veículos em Fim de Vida CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime de Incentivo Fiscal aos Veículos em Fim de Vida Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática,

Leia mais

Decreto-Lei n.º 223/95

Decreto-Lei n.º 223/95 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Decreto-Lei n.º 223/95 de 8 de Setembro Publicado no DR 208, Série I-A de 1995-09-08 O Decreto-Lei n.º 42 947, de 27 de Abril de 1960, constitui o diploma regulador da concessão

Leia mais

Lei Nº 29/1987, de 30 de Junho. (republicada pela Lei nº 52-A/2005 de 10 de Outubro) Estatuto dos Eleitos Locais. Artigo 1º Âmbito

Lei Nº 29/1987, de 30 de Junho. (republicada pela Lei nº 52-A/2005 de 10 de Outubro) Estatuto dos Eleitos Locais. Artigo 1º Âmbito Lei Nº 29/1987, de 30 de Junho (republicada pela Lei nº 52-A/2005 de 10 de Outubro) Estatuto dos Eleitos Locais Artigo 1º Âmbito 1 - A presente lei define o Estatuto dos Eleitos Locais. 2 - Consideram-se

Leia mais

PROPOSTA DE LEI. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto

PROPOSTA DE LEI. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto PROPOSTA DE LEI Nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 197.º da Constituição e para os efeitos do disposto na alínea m) do artigo 164.º, o Governo apresenta à Assembleia da República a seguinte proposta

Leia mais

Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto * Decreto-Lei n.º 188/2002 de 21 de Agosto * Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 103/2002, de 26 de Julho, que aprovou o Programa para a Produtividade e o Crescimento da Economia, foi delineado

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA CONSELHO DE MINISTROS. Decreto n.º 42/08. de 3 de Julho

REPÚBLICA DE ANGOLA CONSELHO DE MINISTROS. Decreto n.º 42/08. de 3 de Julho REPÚBLICA DE ANGOLA CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.º 42/08 de 3 de Julho Considerando que a protecção social obrigatória compreende, além do regime dos trabalhadores por conta de outrem, o regime dos

Leia mais

Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho

Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho DECRETO N.º 51/XI Segunda alteração ao Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 29/2009, de 29 de Junho A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º

Leia mais

Decreto-Lei n.º 69/2004, de 25 de Março *

Decreto-Lei n.º 69/2004, de 25 de Março * Decreto-Lei n.º 69/2004, de 25 de Março * TÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto e âmbito 1 - O presente diploma regula a disciplina aplicável aos valores mobiliários de natureza monetária designados

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA. Artigo 1.º. Âmbito

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA. Artigo 1.º. Âmbito Sociedade Comercial Orey Antunes, S.A. Sociedade aberta com o Capital Social: 12.000.000,00 (doze milhões de euros) Sede: Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, n.º 17, 6.º andar, 1070-313 Lisboa Registada

Leia mais

Decreto-Lei n.º 38/92 de 28 de Março. Regula a actividade de transporte de doentes

Decreto-Lei n.º 38/92 de 28 de Março. Regula a actividade de transporte de doentes Decreto-Lei n.º 38/92 de 28 de Março Regula a actividade de transporte de doentes A actividade de transporte de doentes não está no nosso país devidamente regulamentada, do que resultam graves inconvenientes

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA A Lei n.º 53 E/2006, de 29 de Dezembro, veio regular as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais,

Leia mais

Decreto-Lei nº 144/2009, de 17 de Junho

Decreto-Lei nº 144/2009, de 17 de Junho Decreto-Lei nº 144/2009, de 17 de Junho O presente decreto-lei vem introduzir no ordenamento jurídico português a figura do mediador do crédito, cuja actividade visa a defesa e promoção dos direitos, garantias

Leia mais

CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO CENTRO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Regulamento de Bolsas de Investigação Científica CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Âmbito O presente Regulamento, aprovado pela Fundação para a Ciência

Leia mais

CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO

CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO (4.ª Edição) Actualização N.º 5 Código da Estrada Edição de Bolso 2 TÍTULO: AUTOR: CÓDIGO DA ESTRADA EDIÇÃO DE BOLSO Actualização N.º 5 BDJUR EDITOR: EDIÇÕES ALMEDINA,

Leia mais

Lei n.º 64/93, de 26 de agosto

Lei n.º 64/93, de 26 de agosto Lei n.º 64/93, de 26 de agosto Estabelece o regime jurídico de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos Artigo 1.º Âmbito 1 A presente lei regula o regime

Leia mais

ANEXO III DADOS ESTATÍSTICOS DA CPEE

ANEXO III DADOS ESTATÍSTICOS DA CPEE ANEXO III DADOS ESTATÍSTICOS DA CPEE I. PARTICIPAÇÕES.) ANO DE 009 No período compreendido entre 3 de Março e 3 de Dezembro de 009, foram recebidas pela CPEE 7 (setenta e uma) participações/queixas. 0

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA- CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES. Preâmbulo

REGULAMENTO MUNICIPAL INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA- CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES. Preâmbulo REGULAMENTO MUNICIPAL INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA- CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES Preâmbulo O Decreto-lei nº 295/98, de 22 de Setembro, que transpôs para o direito interno a Directiva

Leia mais

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho 1. Estatuto dos Eleitos Locais

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho 1. Estatuto dos Eleitos Locais Lei n.º 29/87, de 30 de Junho 1 Estatuto dos Eleitos Locais A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), 167.º, alínea g), e 169.º, n.º 2, da Constituição, o seguinte: Artigo

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho de Ministros. Decreto nº 25/2006 De 23 de Agosto

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho de Ministros. Decreto nº 25/2006 De 23 de Agosto REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Conselho de Ministros Decreto nº 25/2006 De 23 de Agosto Tornando-se necessária a centralização dos mecanismos e práticas de registo e controlo de valores mobiliários com vista

Leia mais

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR A ALUNOS RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR A ALUNOS RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR A ALUNOS RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA Pretende-se, com este regulamento, incentivar e proporcionar condições de frequência

Leia mais

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA NO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA NO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA NO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VIANA DO CASTELO Artigo 1.º Objecto e Âmbito de Aplicação O presente regulamento define o processo para atribuição do título

Leia mais

Regulamento do Procedimento Concursal para Eleição do Director do Agrupamento de Escolas de S. Bernardo, Aveiro

Regulamento do Procedimento Concursal para Eleição do Director do Agrupamento de Escolas de S. Bernardo, Aveiro Regulamento do Procedimento Concursal para Eleição do Director do Agrupamento de Escolas de S., Artigo 1º Objecto O presente regulamento estabelece as condições de acesso e normas do procedimento concursal

Leia mais

Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n.

Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL. Lei n. Aprovado por Deliberação n.º /2010 ANTEPROJECTO DE LEI SOBRE OS ACTOS PRÓPRIOS DOS ADVOGADOS E SOLICITADORES ASSEMBLEIA NACIONAL Lei n.º /2010, de de Na sequência da aprovação e entrada em vigor da Lei

Leia mais

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto

DECRETO N.º 379/X. Artigo 1.º Alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto DECRETO N.º 379/X Procede à terceira alteração à Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, adaptando o regime de identificação criminal à responsabilidade penal das pessoas colectivas A Assembleia da República decreta,

Leia mais

DATA: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 1992 NÚMERO: 279/92 SÉRIE I-A. EMISSOR: Ministério da Indústria e Energia. DIPLOMA/ACTO: Decreto-Lei n.

DATA: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 1992 NÚMERO: 279/92 SÉRIE I-A. EMISSOR: Ministério da Indústria e Energia. DIPLOMA/ACTO: Decreto-Lei n. DATA: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 1992 NÚMERO: 279/92 SÉRIE I-A EMISSOR: Ministério da Indústria e Energia DIPLOMA/ACTO: Decreto-Lei n.º 272/92 SUMÁRIO: Estabelece normas relativas às associações inspectoras

Leia mais

6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o de Outubro de 2004

6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o de Outubro de 2004 6336 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 246 19 de Outubro de 2004 MINISTÉRIOS DAS CIDADES, ADMINISTRAÇÃO LO- CAL, HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIO- NAL E DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO N.º---/SRIJ/2015 (REGISTO E CONTA DE JOGADOR)

PROJETO DE REGULAMENTO N.º---/SRIJ/2015 (REGISTO E CONTA DE JOGADOR) PROJETO DE REGULAMENTO N.º---/SRIJ/2015 (REGISTO E CONTA DE JOGADOR) O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril, determina no n.º 10 do artigo

Leia mais

Artigo 1.º. Objeto. O presente decreto-lei procede à alteração dos seguintes diplomas legais: Artigo 2.º

Artigo 1.º. Objeto. O presente decreto-lei procede à alteração dos seguintes diplomas legais: Artigo 2.º PROJETO DIPLOMA Com a revogação, operada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, da norma do artigo 12.º do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008,

Leia mais

ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004

ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004 ORIENTAÇÃO NORMATIVA nº 02/2004 de 20/02/2004 Nº PAUTA: 210.1 ASSUNTO: PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ENQUADRAMENTO CONVENCIONAL E LEGAL: Código do Trabalho REVOGAÇÕES: Orientação Normativa nº.21/2000, de 20/11/2000

Leia mais

Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP

Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP «Empresa» «Morada1» «Cod_Postal» «Localidade» Nossa referência Assunto: Convite para apresentação de proposta ao abrigo do Acordo Quadro ANCP Aquisição de serviços de dados acesso à internet e conectividade

Leia mais

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21 Regime jurídico da distribuição por grosso de medicamentos de uso humano (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto) A distribuição por grosso de medicamentos de uso humano no mercado interno

Leia mais

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA Projecto de Decreto Presidencial que Estabelece o Regime Jurídico de Vinculação e de Contribuição da Protecção Social

Leia mais

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE INSOLVÊNCIA. 35 PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. Como se processa a liquidação do património do devedor na insolvência? Através da venda do património do devedor; Outra forma,

Leia mais