Simpósio Rio de Janeiro x Baden-Württemberg Indústria 4.0. Indústria 4.0: educação do futuro para a indústria automobilística

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1 Simpósio Rio de Janeiro x Baden-Württemberg Indústria 4.0 Indústria 4.0: educação do futuro para a indústria automobilística

2 2 Indústria 4.0 Quarta Revolução Industrial

3 Quarta revolução Industrial - Industria O CONCEITO DE INDÚSTRIA 4.0, ESTÁ LIGADO À DESIGNADA 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUE ESTÁ OCORRENDO NESTE MOMENTO COM A INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS CIBER-FÍSICOS NOS PROCESSOS INDUSTRIAIS. FIM SÉC. XVIII INÍCIO SÉC. XX INÍCIO ANOS 70 AGORA INDÚSTRIA 1.0 (1ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL) INDÚSTRIA 2.0 (2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL) INDÚSTRIA 3.0 (3ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL) INDÚSTRIA 4.0 (4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL) BASEADA NA INTRODUÇÃO DE EQUIP. MECÂNICOS MOVIDOS A ÁGUA/VAPOR BASEADA NA INTRODUÇÃO DE EQUIP. ELETRICOS E PRODUÇÃO EM MASSA BASEADA NA INTRODUÇÃO DA ELETRÔNICA E AUTOMAÇÃO BASEADA NA INTRODUÇÃO DE SISTEMAS CIBER - FÍSICOS Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

4 4 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 As três primeiras revoluções industriais foram resultado da mecanização, eletricidade e tecnologia de informação Agora, a introdução da Internet das Coisas e Serviços no contexto da manufatura está lançando uma quarta revolução industrial (KAGERMANN; WAHLSTER; HELBIG, 2013).

5 5 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 O CONCEITO DE INDÚSTRIA 4.0 FOI APRESENTADO INICIALMENTE NA ALEMANHA EM 2011 COMO RESULTADO DE UMA INICIATIVA DE UM GRUPO DE TRABALHO QUE ENVOLVIA EMPRESÁRIOS, ACADÉMICOS E MEMBROS DO GOVERNO. COM ESTA INICIATIVA PRETENDIA-SE DEFINIR UMA ESTRATÉGIA QUE PERMITISSE AUMENTAR A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA ALEMÃ. Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

6 6 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 Surgiu como resposta daquele país à competitividade global crescente pela qualidade de produtos e baixos custos de produção. As empresas de manufatura da Alemanha reconheceram que os consumidores não estavam dispostos a pagar preços mais altos por melhorias incrementais de qualidade, e passaram a ajustar à produção focando em produtos customizados e respostas rápidas ao mercado. Brettel et al. (2014), Visando estratégias de produção como manufatura ágil e customização em massa, as empresas de manufatura, transformaram-se em redes integradas, unificando competências e promovendo o compartilhamento de informações em tempo real a todos os elos da cadeia produtiva. (Brettel et al. (2014)) A inclusão de Cyber-Physical Systems e o aumento da utilização das tecnologias de informação e comunicação permite que a engenharia digital de produtos e de produção sejam processadas de forma equivalente, reforça Brettel et al. (2014).

7 7 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 A Indústria 4.0 é um produto da quarta revolução industrial, baseado na ideia de uma digitalização consistente e interligação de todas as unidades produtivas, aplicando os conceitos mais específicos como Internet das coisas e Cyber-Physical Systems. Blanchet et al. (2014), Embora o termo "Indústria 4.0" tenha surgido e se difundido predominantemente na Alemanha, os seus princípios já alcançaram outros país sob outros nomes. A General Electric, nos Estados Unidos, nomeou como "Industrial Internet" a integração de maquinário complexo a redes de sensores e softwares, usados para prever, controlar e planejar a produção. Fitzgerald (2013),

8 8 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 A PARTIR DESTE TRABALHO INICIAL O CONCEITO DE INDÚSTRIA 4.0 RAPIDAMENTE CHAMOU A ATENÇÃO EM MUITOS OUTROS PAÍSES INDUSTRIALIZADOS. MOVIMENTO COM A IMPORTÂNCIA E CAPACIDADE PARA MUDAR A PERSPECTIVA COMO ATÉ AO MOMENTO, SE OLHAVA PARA A INDÚSTRIA SE CONSIDERAVA UMA AUTÊNTICA REVOLUÇÃO. Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

9 9 Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

10 10 Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

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12 Agentes facilitadores da Indústria 4.0 para o aumento da 12 a globalização da tecnologia de informação, produtividade (Schuh et al. (2015) 1. a capacidade de acessar dados massivos, de qualquer parte do mundo, de uma nuvem central, 2. é um resultado do aumento constante da velocidade dos computadores e do aumento da capacidade de processamento, 3. Esses aumentos são também agentes facilitadores de simulações mais eficientes e de processamentos de dados exaustivos das empresas. a existência de uma fonte unificada de dados consistentes, Dados que são armazenadas no ciclo de vida do produto, possibilitando mudanças visíveis e evitando ambiguidades no produto e nos processos.

13 Agentes facilitadores da Indústria 4.0 para o aumento da produtividade (Schuh et al. (2015) 13 a automatização 1. tornam possível a manufatura de produtos em operações sem pausa, aumentando a produtividade a cooperação (Cyber-Physical Systems). 2. a necessidade de desenvolvimento de sistemas de produção flexíveis para atender a demanda por produtos variados e com ciclos de vida curtos. a cooperação 1. estende-se à todos os países, todos os tipos de tecnologia e todas as atividades. 2. pode ser estabelecida pelo cultivo de uma rede de comunicação, que, ao mesmo tempo, estimula a troca de experiência dos funcionários e aprova a utilização de aparelhos inteligentes de uso pessoal no trabalho, e pela descentralização das responsabilidades dos tomadores de decisão do sistema.

14 Agentes facilitadores da Indústria 4.0 para o aumento da produtividade (Schuh et al. (2015) 14 Cyber-Physical System (CPS) (POOVENDRAN, 2010) 1. é uma promissora classe de sistemas que incorporam capacidades cibernéticas ao mundo físico, seja em homens, em infraestrutura ou plataformas, para transformar interações com este. 2. Avanços no mundo cibernético em comunicações, redes, sensores, computadores, armazenagem e controle, assim como no mundo físico em materiais, hardware, combustíveis renováveis, são rapidamente convertidos para realizar essa classe de sistemas computacionais altamente colaborativos, que se apoiam em sensores e atuadores para monitorar e efetuar mudanças

15 15 Elementos característicos da Indústria 4.0 digitalização consistente e conexão de todas as unidades produtivas, através de algumas características-chave, como Cyber-Physical Systems, robôs e máquinas inteligentes, Big Data e melhor qualidade de conexão, eficiência e descentralização energética, industrialização virtual e fábrica 4.0. Cyber-Physical Systems : serão muito mais conectados a todos os subsistemas, processos, objetos internos e externos, redes de fornecedores e de clientes. A complexidade dos sistemas também é maior e exige ofertas de mercado mais sofisticadas. homens e máquinas trabalham juntos, conectados por interfaces inteligentes que permitem, por exemplo, que o funcionário receba um alerta no seu telefone celular quando um problema ocorre e dê instruções para que a produção continue até que ele volte a fábrica no dia seguinte

16 16 Elementos característicos da Indústria 4.0 "Big Data" engloba todas as informações que precisam ser salvas, processadas e analisadas. Considerando-se que a quantidade de dados duplique a cada 1,2 ano, os meios de manipulá-los têm mudado com o uso de computação em nuvem e outros métodos, todos dependentes de uma melhor qualidade de conexão. A energia na Indústria 4.0 segue a tendência de descentralização nas plantas, impulsionando a necessidade do uso de tecnologias limpas locais, tornando-se também mais atrativo financeiramente para as empresas. Industrialização virtual. Ela permite o uso de plantas e produtos virtuais para simulação e preparação da produção física, reduzindo o tempo e esforço anteriormente gastos com adaptações e testes anteriores ao lançamento de novas plantas ou novos produtos em plantas já existentes.

17 17 Mudanças percebidas nas empresas. A Indústria 4.0 pode ser tanto uma ameaça quanto uma oportunidade para as indústrias (Blanchet et al. (2014) Empresas de manufatura tradicionais 1. certamente se depararão com novas funcionalidades e novos modelos de negócios industriais, que mudarão as regras de produtividade e concorrência neste meio, 2. a implicação na iniciativa da Indústria 4.0 ocorrerá sob taxas diferentes em diferentes indústrias, No que se refere aos produtos a Indústria 4.0 traz mais flexibilidade ao processo de produção, o que resulta, portanto, em produtos criados sob medida para o cliente, com um custo relativamente baixo.

18 18 Mudanças percebidas nas empresas. A Indústria 4.0 pode ser tanto uma ameaça quanto uma oportunidade para as indústrias Na Indústria 4.0, os negócios 1. devem operar de forma dispersa, retirando as barreiras entre informações e estruturas físicas, o que caracteriza o fenômeno chamado por Blanchet et al. (2014) de "democracia industrial, 2. esta nova abordagem favorece o desenvolvimento e entrada no mercado de empresas pequenas e mais especializadas. 3. essa dispersão dos negócios implica também em uma reestruturação dos métodos e papeis dos profissionais, cujas funções estão cada vez mais interligadas, 4. Visando isto, o pensamento interdisciplinar é essencial, tanto na área técnica quando na área social, inserindo nas empresas um processo contínuo de aprendizagem, colaboração e competências cruzadas.

19 19 Tecnologias viabilizadoras Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT), refere-se: (i) à rede global que conecta objetos através de tecnologias de internet, (ii) ao conjunto de tecnologias necessárias para criar essa interface (incluindo, por exemplo, RFIDs, sensores e atuadores, máquina à máquina, aparelhos de comunicação etc.) (iii) ao conjunto de aplicações e serviços que permitem que essas tecnologias abram novos negócios e oportunidades de mercado(miorandi et al., 2012). RFID: a comunicação ocorre através de uma etiqueta com chip RFID chamada Tag RFID, que envia sinais a um leitor específico. A partir disso, um software é responsável pela conversão dos dados em informações significativas.

20 20 Internet das Coisas (Internet-of-Things - IoT), A aplicação da Internet das Coisas demanda três componentes principais: 1. hardware, composto por sensores, atuadores e comunicadores; 2. middleware, caracterizado por ferramentas de armazenagem e análise de dados; 3. e apresentação, que configura ferramentas de fácil visualização e interpretação acessíveis de diferentes plataformas. Outra tecnologia essencial para a Internet das Coisas, é a computação em nuvem, o modelo de acesso compartilhado a recursos configuráveis (computadores, redes, servidores, aplicativos, serviços, softwares). é uma solução para lidar com o processamento de dados simultâneo para dispositivos de Internet das Coisas e usuários em tempo real. Lee e Lee (2015)

21 21 Tecnologias aplicadas Produto inteligente (smart products) são objetos, dispositivos ou softwares enriquecidos com informações sobre eles mesmos, outros dispositivos, e seus componentes. 1. Estas informações são divididas em camadas de acordo com o nível de detalhe ao qual ele se orienta: capacidades dos dispositivos, funcionalidades, integridade, serviços aos usuários, e conectividade. 2. apresentam pelo menos uma das capacidades como autonomia, adaptabilidade, reatividade, multifuncionalidade, capacidade de cooperação, 3. interação quase-humana e personalidade, que só são encontradas em produtos comuns de forma limitada e sem ligação com tecnologias de informação.

22 Tecnologias aplicadas 22 Produto inteligente (smart products) - capacidades sugeridas por Rijsdijk e Hultink (2002): 1. a função de autonomia refere-se à capacidade de operar sem interferência do usuário; 2. a adaptabilidade: a capacidade do produto de integrar sua funcionalidade e o ambiente no qual se insere; 3. a reatividade refere-se à habilidade do produto de reagir às mudanças do ambiente ou do contexto; 4. a multifuncionalidade permite que um produto execute múltiplas funções; 5. a cooperação conecta outros dispositivos para atingir um objetivo comum; 6. a interação quase humana permite a comunicação com o usuário de forma intuitiva e natural; 7. a personalidade permite a apresentação do produto como um objeto racional.

23 Tecnologias aplicadas 23 Fábrica inteligente ou Fábrica 4.0 é um termo que remete a processos novos e radicais em empresas de manufatura, os dados são obtidos dos fornecedores, clientes e da própria empresa e avaliados para serem integrados a produção real Caracteriza-se 1. Pela crescente utilização de novas tecnologias - sensores, impressoras 3D e robôs, proporcionando processos melhores ajustados e que respondem melhor no tempo real de produção 2. A fábrica se relaciona com os fornecedores através de sistemas interconectados, com coordenação perfeita das atividades das partes e uma cadeia de suprimentos completamente integrada. 3. A produção propriamente dita utiliza tecnologias modernas como: a Impressão 3D e a Manufatura Aditiva em geral, permitindo a customização em massa e reduzindo as perdas de material como sucata; e a robotização, que possibilita alta produtividade a custos mais baixos e total transparência nos dados reportados.

24 24 Tecnologias aplicadas Fábrica inteligente ou Fábrica Os materiais utilizados na produção também agregam valor à produção nas fábricas, com diferenciações técnicas cada vez mais desenvolvidas, estruturas inteligentes e conectividade. 5. Como suporte a essa produção, sensores são ligados aos equipamentos e produtos para identificar defeitos e desvios, torná-los rastreáveis e previsíveis, e impor respostas automáticas do sistema de produção. 6. A gestão da produção é totalmente automatizada, com sistemas completamente interconectados e comunicação direta entre máquinas. 7. Estes Cyber-Physical Systems são alimentados com Big Data resultantes de manufatura colaborativa da computação em nuvem, protegidos por mecanismos de segurança cibernética.

25 25 Tecnologias aplicadas Estrutura de uma fábrica inteligente

26 26 Indústria 4.0 Desafios no ensino da Engenharia

27 27 Quarta revolução Industrial - Industria 4.0 A nova onda da revolução industrial será estimulada pela Indústria 4.0? Como será a atuação da engenharia diante deste novo desafio? A engenharia sempre foi estimuladora das revoluções A necessidade de executar as atividades de forma diferente e melhor sempre foi o ponto de partida para mudanças. A Engenharia Mecânica foi uma das primeiras ciências a contribuir com o processo, dado os mecanismos de articulações e movimentações. Leandro Vedovato é coordenador de Engenharia Mecânica da Anhanguera de Santa Bárbara d Oeste.

28 Quarta revolução Industrial - Industria A Quarta Revolução Industrial, ou a Indústria 4.0 traz uma série de desafios para a engenharia. Os avanços tecnológicos caminham para opções cibernéticas, em que as simulações podem ser feitas de forma virtual, os controles são feitos por sensores de dados interconectados (que monitoram processos físicos), onde os acessos aos dados de processos possam ser feitos por qualquer aplicativo remoto e analisados em tempo real. Futuros Profissionais O movimento demonstra que os futuros profissionais da área devem repensar a forma de atuação, pois deverão focar ainda mais nos conceitos básicos das suas especialidades (Automação, Computação, Elétrica, Mecânica, Produção), porém, a sinergia entre as ciências será inevitável.

29 29 Desafios no ensino da Engenharia O ENSINO DA ENGENHARIA O Ensino da engenharia tem registrado ao longo dos tempos uma progressiva adaptação aos desenvolvimentos que vão surgindo na sociedade Só desta forma se conseguirá PRODUZIR BONS PROFISSIONAIS COM AS COMPETENCIAS NECESSARIAS, PARA ENFRENTAREM O MUNDO REAL e com capacidade para resolver os desafios de engenharia com que serão confrontados. A Indústria 4.0 necessitará de profissionais polivalentes com conhecimento em várias áreas e diversas habilidades, entretanto, os conceitos básicos devem ser bem sólidos, porque a inovações sempre acontecerão, mas a essência do conceito sempre será o alicerce para o desenvolvimento. Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

30 Desafios no ensino da Engenharia 30 A Engenharia Mecânica 1. continuará com a responsabilidade sobre os mecanismos de movimentos e estruturas, porém, 2. deverá buscar soluções aliando-se aos materiais mais resistentes e leves, conhecer estruturas de polímeros e demais componentes que convergem o avanço da tecnologia 4.0. Com a grandeza de informações de controle nos equipamentos será possível elaborar manutenções mais eficientes e mais rápidas, reduzindo desperdícios por falhas. A Engenharia Elétrica 1. continua a detentora dos princípios da ciência elétrica, mas 2. deverá buscar mais fontes de energia alternativas que apresentem maior capacidade de armazenamento. A Engenharia de Produção 1. terá mais informações para reduzir as variabilidades dos processos e aumentar a produtividade. A Engenharia de Automação 1. será a facilitadora das implantações destas tecnologias, 2. além de promover as integrações com todas as outras engenharias. Leandro Vedovato é coordenador de Engenharia Mecânica da Anhanguera de Santa Bárbara d Oeste.

31 31 Desafios no ensino da Engenharia O Engenheiro da Industria 4.0 necessitara de formação em novas áreas, para ter o perfil exigido pelas empresas líderes no Mercado Mundial. Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

32 32 Desafios no ensino da Engenharia UMA VISÃO SOBRE AS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DA ENGENHARIA: 1 - PROMOVER A EXCELÊNCIA ATRAVÉS DA INTERDISCIPLINARIDADE A inovação é sempre fruto do conhecimento adquirido em várias áreas de conhecimento; O desenvolvimento de sistemas altamente complexos só é possível através da complementaridade de várias disciplinas; Os futuros Engenheiros necessitam ter as habilidade (Skills) que lhes permitam ver além do seu nariz Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

33 33 Desafios no ensino da Engenharia 2 - PROMOVER A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO A CICLOS DE INOVAÇÃO CURTOS O conhecimento sobre um tema específico tem um prazo temporal cada vez mais curto; Os alunos não necessitam de aprender um assunto específico em detalhe, mas sim ir aprendendo vários assuntos ao longo a vida (LLL); Os futuros engenheiros necessitam ter as habilidades (Skills) que lhes permitam adaptar rapidamente às mudanças. Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

34 34 Desafios no ensino da Engenharia 3 - UM ENGENHEIRO DA INDÚSTRIA 4.0 NECESSITA TER COMPETÊNCIAS EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO As tecnologias da informação são a base da inovação num contexto industrial futuro; Independentemente da sua especialização os engenheiros devem ter o conhecimento básico sobre tecnologias da informação e compreender a linguagem de outras especialidades; Os futuros engenheiros necessitam estar aptos a perceber e fala os códigos (programação, linguagem máquina, interfaces de robótica, sensores,...). Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

35 35 Desafios no ensino da Engenharia São estes Engenheiros que terão sucesso num futuro muito próximo! As instituições de ensino de engenharia terão que preparar os alunos para a indústria 4.0! As instituições de ensino de engenharia terão que perceber que a procura e o prestígio estarão diretamente ligados ao sucesso dos seus alunos. Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

36 36 Desafios no ensino da Engenharia A grande interrogação e motivo de preocupação para muitos ao observar uma fábrica baseada no conceito indústria 4.0 são as pessoas! Esta revolução não significa ou implica necessariamente um aumento do desemprego Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

37 Desafios no ensino da Engenharia 37 A grande interrogação e motivo de preocupação para muitos ao observar uma fábrica baseada no conceito indústria 4.0 são as pessoas! Esta revolução implica obrigatoriamente em uma alteração do tipo ou perfil do emprego! Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

38 38 Desafios no ensino da Engenharia A grande interrogação e motivo de preocupação para muitos ao observar uma fábrica baseada no conceito indústria 4.0 são as pessoas! Muitos empregos deixarão de fazer sentido e de existir, mas muitos outros serão criados em função das novas necessidades. Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

39 39 Desafios no ensino da Engenharia A grande interrogação e motivo de preocupação para muitos ao observar uma fábrica baseada no conceito indústria 4.0 são as pessoas! Será muito natural ver um Engenheiro mecânico envolvido em atividades relacionadas com a criação de algoritmos para análise de dados armazenados em cloud, a desenvolver aplicações para impressão 3D de componentes de sistemas mecânicos ou socorrer-se da realidade aumentada ou realidade virtual nas suas atividades diárias. Seminário Indústria 4.0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

40 40 Desafios no ensino da Engenharia Estrutura Básica do Ensino da Indústria 4.0 Introdução a Indústria 4.0: toda a conceituação, técnica, econômica e de aplicação; Infraestrutura: conceitos das vias, das redes, das mídias, que permitirão unir todas as informações da indústria; Cibersegurança: além de já ser um desafio pontuado pela tecnologia, a cibersegurança permitirá unir as redes de informação de forma segura; IIoT Internet Industrial das Coisas: Todo o conjunto de informações que tem como objetivo digitalizar a indústria, usando todos os ativos de planta, permitindo a Virtualização da Produção em todos os seus aspectos; Big Data: o sistema de dados que unirá todas as informações, de alto volume, variedade e velocidade, onde através de modelos de mineração e/ou aprendizado de máquina, poderemos tomar decisões em todos os níveis, verticais e horizontais na indústria, reduzindo toda a latência, erros, desperdícios, riscos no processo produtivo. O ENSINO DA INDÚSTRIA Uma Proposta e um Ensaio Técnico e Didático - Márcio Venturelli, nov. 2016

41 41 Desafios no ensino da Engenharia Estrutura Básica do Ensino da Indústria 4.0 Introdução a Indústria 4.0: Conceitos; Tecnologias; A indústria 4.0; Como ser preparar; Acontece no Mundo; Desafios; Mudanças no mercado de trabalho; Impactos na indústria Infraestrutura: Conceitos; Infraestrutura; Ethernet Industrial; Tecnologias de infraestrutura para Indústria 4.0; Convergência de sistemas TO e TI (Tecnologia da Operação) e (Tecnologia da Informação) Cibersegurança: Entendendo Conceitos; Infraestrutura crítica; Ataques; Redes industriais; Norma ISA-99; Defesa; Soluções; Forense IIoT Internet Industrial das Coisas: Nova economia: Visão geral; Conceitos; Tecnologias; Cloud Computação nas Nuvens; IPV6; OPC-UA; RFID; Digitalização; Impactos Big Data: Conceitos; Tecnologias; Mineração de dados; Machine learning (Aprendizado de Máquina); Tomada de decisões; Na automação (operação e manutenção);soluções de mercado O ENSINO DA INDÚSTRIA Uma Proposta e um Ensaio Técnico e Didático - Márcio Venturelli, nov. 2016

42 42 Desafios no ensino da Engenharia Para aplicações práticas, sugerimos a seguinte estrutura ANÁLISE Analisando um Projeto: capacidade de analisar um projeto existente e propor mudanças e melhorias; PROJETO Projetando um Sistema: elaborar um projeto conceitual e aplicar as tecnologias para resultar em aderência a Indústria 4.0; FUNCIONAMENTO Entender o Sistema: conhecer o funcionamento de Hardwares e Softwares que compõem os aspectos da Indústria 4.0; PESQUISA Mais Estudos: complementar conhecimento através de pesquisas sobre impactos e novas tecnologias. O ENSINO DA INDÚSTRIA Uma Proposta e um Ensaio Técnico e Didático - Márcio Venturelli, nov. 2016

43 43 Desafios no ensino da Engenharia Proposta para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Como sugestão de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), listamos abaixo o contexto, onde com isso, espera-se contribuir para o conhecimento do aluno, envolvendo empresas, comunidade científica e usuários empresas, sugestão de linhas de estudo: Escrever o projeto demonstrando os impactos, antes e depois da Indústria 4.0 em uma planta existente; Escrever um projeto de implantação de um sistema novo, demonstrando o que se espera, dentro da aderência; Escrever sobre a alteração Cultural, Pessoas e Processos, no planejamento e implantação de uma planta aderente a indústria 4.0. O ENSINO DA INDÚSTRIA Uma Proposta e um Ensaio Técnico e Didático - Márcio Venturelli, nov. 2016

44 44 CONCLUSÕES A 4ª Revolução Industrial está em curso As empresas na vanguarda da indústria e os países industrializados estão a apostar fortemente numa nova abordagem econômica do negócio; As instituições de ensino de engenharia e os docentes devem ter uma mente aberta a novos conceitos e eles próprios adquirirem novas competências; Os atuais estudantes vivem na era digital e procuram ativamente estar atualizados nesta área para não serem ultrapassados Conhecimentos interdisciplinares são fundamentais O Modelo tradicional das instituições de ensino superior em breve estará desatualizados, necessitando de uma remodelação e visão voltada para uma nova realidade. Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral 2016

45 45 Referencias Bibliográfica Seminário Indústria 4,0 Oportunidades e Desafios para a Engenharia 17 de Novembro de 2016 José Sobral ISEL Instituto Superior de Engenharia de Lisboa; ADEM Área Departamental de Engenharia Mecânica; CENTEC Centro de Engenharia e Tecnologia Naval e Oceânica FÁBRICA POLI: CONCEPÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ENSINO NO CONTEXTO DA INDÚSTRIA 4.0 JULIANA CAVALCANTE DA SILVA, 2015 (TCC POLI USP). O ENSINO DA INDÚSTRIA Uma Proposta e um Ensaio Técnico e Didático - Márcio Venturelli, nov. 2016

46 46 Prof. MSc. Nilson Rodrigues da Silva aedb.br Tel. : / celular Doutorando em Engenharia Mecânica pela UNESP Universidade Estadual Paulista, mestre em Engenharia Mecânica pela UNITAU Universidade de Taubaté. Coordenador e Professor de cursos de Pós Graduação e Graduação nas áreas de Engenharia de Produção, Tecnologia e Administração. Consultor do Núcleo de Competitividade Industrial da AEDB. Experiência como gestor em multinacionais do segmento automotivo, nas áreas de Desenvolvimento de Produtos, Gestão da Qualidade e Gestão da Produção nas Empresas Mercedes Benz do Brasil, Volkswagen do Brasil, Ford, Autolatina e Peugeot Citroën do Brasil. Atuação na criação e aplicação de referenciais de validação e certificação do produto e processos fabris, melhoria da qualidade, ensaios em veículos e em seus componentes, projetos de adequação do produtos aos mercados locais e implantar Sistemas da Qualidade e Auditorias do Produto e de Sistemas, desenvolver projetos de melhoria da Qualidade e Produtividade. Experiência no desenvolvimento de projetos e de processos licitatórios, com participação em licitações, elaboração de propostas comerciais e técnicas, de documentação técnica e de habilitação, acompanhar as publicações, licitações públicas e privadas

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