31/08/2012. Sistema Nervoso. Células da Glia (neuroglia) Função. Tecidos Nervosos. Tipos Celulares. Células da Glia (neuroglia)

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1 Função Sistema Nervoso Regular o funcionamento dos diferentes órgãos entre si Estabelecer relação entre o ser e o meio ambiente Tecidos Nervosos Células da glia (neuróglia) Células da Glia (neuroglia) Neurônios Células da Glia (neuroglia) Mais numerosas Unidade de suporte e metabolismo do SNC. Diferentes tipos celulares Tipos Celulares Astrócitos Sustentação Oligodendrócitos Produção de bainha mielínica no SNC Micróglia Proteção Células ependimárias Produz líquidos cerebroespinhais (liquor) 1

2 Neurônios Astrócito Células Ependimárias Principais células do tecido nervoso, que apresentam duas especializações: Excitabilidade e Condutibilidade. Microglia Sistema Nervoso: nervos Célula nervosa (neurônio) Fibra endoneuro Feixe perineuro Nervo - epineuro Constituição Interna Membrana Celular Responsável pela excitabilidade e condutibilidade. Citoplasma Organelas (mitocondrias, ribossomos) e estruturas típicas das células nervosas: microtúbulos (transporte), neurofibrilas (suporte). Núcleo Constituição Externa Corpo Celular Prolongamentos dendritos axônios Dendritos Curtos Ramificados 2

3 Axônio Únicos Axônio Direção do impulso Longos Telodentro Classificação quanto a forma Classificação quanto a função Bipolar (sensoriais) Aferente ou sensitivo: Meio externo SNC Pseudo-unipolar (m.liso) Multipolar (cérebro e medula) Eferente ou motor: SNC Meio externo Associação: SNC Classificação quanto ao tipo de fibra nervosa função Amielínico Mielínico Degeneração e Regeneração Neurônios não sofrem mitose Regeneração pode ocorrer se a destruição dos prolongamentos dos neurônios não atingir a atividade sintética Degeneração transneuronal: quando um neurônio morre, os outros que fazem conexão também morrem SNP tem maior capacidade de regeneração 3

4 Sinapses Sistema Nervoso: sinapse Conjunto de estruturas, que estabelecem a conexão entre dois ou mais neurônios, orientando o sentido de propagação do impulso nervoso por toda extensão da cadeia neuronal. Elétricas Químicas: neurotransmissores Sistema Nervoso: sinapse química Sinapse Química Elementos constituintes: Porção pré- sinaptica: axônio do primeiro neurônio. Fenda Sináptica Porção pós sináptica: dendrito ou corpo celular do segundo neurônio. Sistema Nervoso: neurotransmissores Neurotransmissores São substâncias de pequeno peso molecular,que atuam facilitando, excitando ou inibindo os neurônios, liberados nas vesículas sinapticas, para estabelecer a comunicação entre os neurônios. 4

5 Neurotransmissores Arco Reflexo Excitatórios Acetilcolina Dopamina Noradrenalina Inibitórios Ácido gaba Endorfinas Serotonina Funcionamento básico do sistema nervoso: Receptor N. aferente SNC N. Eferente Efetor Receptor Condutores Aferentes Recebem estímulos Origem nos receptores Emitem impulsos nervosos Localização: Pele, vísceras, músculos... Ligam-se ao centro integrador Responsáveis pela sensibilidade Centro Integrador e coordenador Condutor eferente Transformação dos impulsos de receptor para efetuador Transportar impulsos para os órgãos efetuadores. 5

6 Órgão Efetuador Sistema Nervoso: arco reflexo Estruturas especializadas em emitir respostas ao meio. Localização: músculos, glândulas... Classificação do Sistema Nervoso Classificação do Sistema Nervoso Classificação Anatômica ou Topográfica Classificação Embriológica Classificação Funcional Classificação Segmentar (metamérica) Anatômica ou Topográfica Anatômica ou Topográfica Sistema Nervoso Central SNC dentro do esqueleto Sistema Nervoso Periférico SNP fora do esqueleto 6

7 Anatômica ou Topográfica SNC Encéfalo Medula Espinhal Telencéfalo Cérebro Diencéfalo Cerebelo Tronco Encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Anatômica ou Topográfica SNP Nervos Gânglios Cranianos Espinhais Terminações Nervosas Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Espinhal Embriológica T.Neural Encéfalo primitivo Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Telencéfalo Diencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo Medula primitiva Embriológica Prosencéfalo Prosencéfalo Romboencéfalo Prosencéfalo 7

8 rombencéfalo prosencéfalo mesencéfalo mesencéfalo rombencéfalo prosencéfalo Funcional Somático Aferentes Eferentes Visceral Autônomo Simpático Parasimpático Segmentar ou Metameria Segmentar ou Metameria Segmentar Nervos Medula Espinhal Segmentar Subst cinzenta (central): corpo celular Tronco Encefálico Subst. Branca: axônio (periferia) Supra- Segmentar Cérebro Cerebelo Supra- Segmentar Subst cinzenta (periferia) Subst. Branca (central) 8

9 Sistema Nervoso Central Telencéfalo Telencéfalo Cérebro Diencéfalo Lobo Frontal fala Lobo Temporal audição e olfato Lobo Parietal sensibilidade Lobo Occipital visão Giro da Insula - gustação Generalidades - Compreende os dois hemisférios cerebrais. - Hemisférios separados pela: FISSURA LONGITUDINAL DO CEREBRO. Generalidades - União entre os hemisférios: CORPO CALOSO. - Cavidades nos hemisférios: VENTRICULOS LATERAIS. - Total: 4 cavidades Esquerdo/ Direito, III e IV 9

10 SULCOS, GIROS e LOBOS Sulcos: depressões na superfície. Giros: projeções de Tecido Cerebral entre os Sulcos. - Os sulcos permitem aumento de superfícies sem aumento de volume cerebral. LOBOS Lobos cerebrais: FRONTAL, PARIETAL, TEMPORAL, OCCIPITAL e INSULA. - Relacionados aos ossos do crânio. SULCOS Principais: SULCO CENTRAL - sulco profundo que separa os lobos frontal e parietal. SULCO LATERAL - separa o lobo temporal (abaixo), dos lobos frontal e parietal (acima). 10

11 MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Sulco frontal superior Sulco pré-central Sulco frontal inferior MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Giro frontal superior Giro frontal médio Giro pré-central LOBO FRONTAL giro pré-central (área motora cerebral) giro frontal superior giro frontal médio giro frontal inferior (giro de broca: centro da palavra falada). Giro frontal inferior 11

12 MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS LOBO TEMPORAL sulco temporal superior sulco temporal inferior giro temporal superior (centro da audição). giro temporal médio giro temporal inferior. Giro temporal superior Giro temporal médio Giro temporal inferior MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Giro pós central Lobo Parietal Superior Lobo Parietal Inferior LOBO PARIETAL sulco pós-central sulco intraparietal giro pós-central (área sensitiva) lóbulo parietal superior lóbulo parietal inferior MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS LOBO OCCIPITAL porção pequena apresenta pequenos sulcos e giros inconstantes. relacionado com a visão. 12

13 MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS LOBO da INSULA lobo central profundo ao sulco lateral. durante o desenvolvimento cresce menos que os demais. recoberto pelo lobos vizinhos. Relacionado com a memória MORFOLOGIA das FACES dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Septo Pelúcio Corpo Caloso Fórnix FACE MEDIAL ( plana ) -Formações telencefalicas inter-hemisfericas; CORPO CALOSO SEPTO PELÚCIDO: centro do prazer FÓRNIX Projeções Sensitivas Primárias Áreas de Projeções Sensitivas Primárias - Área somestésica ou sensibilidade geral (áreas 3,2,1 de Brodman): situadas no giro pós-central. - Área visual (área 17 de brodman): localizada nos bordos do sulco calcarino - Área olfatória: localizada nas porções anteriores do giro para-hipocampal. 13

14 Projeções Sensitivas Primárias - Área gustativa (área 43 de brodman): situada na porção inferior do giro póscentral. - Área auditiva (áreas 41 e 42 de brodman): ocupam o giro temporal transverso anterior. Projeções Motoras Primárias Área responsável pela motricidade voluntária (área 4 de brodman): situada no giro pré-central. Diencéfalo Tálamo sensibilidade e motricidade Hipotálamo homeostase e SNA Epitálamo hormonal Subtálamo motricidade somática 14

15 Diencéfalo Diencéfalo Porção impar e mediana. Envolvido pelos hemisférios cerebrais. Pequena porção visível através da face inferior do encéfalo. Divisão: Tálamo. Hipotálamo. Epitálamo. Subtálamo. Tálamo Tálamo Maior parte do diencéfalo. Sulco hipotalâmico: Divide tálamo e hipotálamo. Massa ovóide (2) de substância cinzenta. Tálamo Tálamo Limites: Medial: III ventrículo. Lateral: cápsula interna. Superior: ventrículos laterais. Inferior: hipotálamo e subtálamo. Ventrículo lateral Tálamo III Ventrículo 15

16 Tálamo Hipotálamo Funções: Sensibilidade. Modifica as informações sensorias (exceção do olfato) tornando-as inteligíveis ao córtex. Comportamento emocional. Componentes do sistema límbico. Motricidade: Recebe informações do neocerebelo repassando para o córtex motor. Pequena área abaixo do tálamo. Separado do tálamo pelo sulco hipotalâmico. Forma parede lateral do III ventrículo. Hipotálamo Hipotálamo Estruturas macroscópicas: Corpos mamilares. Quiasma óptico. Túber cinério. Infundíbulo Hipófise. Hipotálamo Hipotálamo Relações: Funções: Sistema Endócrino. Sistema Nervoso Autônomo. Sistema Límbico. Regulação da temperatura. Regulação da fome. Regulação da sede. Controle da hipófise (adeno-hipófise). Controle das emoções. 16

17 Epitálamo Epitálamo Limitado posteriormente ao III ventrículo. Secretoras: Corpo pineal: secreta a melatonina. Estruturas: Secretoras. Não secretoras. Ação inibitória sobre as gônodas e participa da regulação do sono e vigília Epitálamo Epitálamo Não Secretoras: Comissura habenular Comissura posterior. Trígomo habenular. A porção não secretora permite conexão com sistema limbico e tronco encefálico. Subtálamo. Subtálamo. Zona de transição entre diencéfalo e mesencélao. Difícil visualização (cortes frontais). Localiza-se abaixo do tálamo e medialmente pelo hipotálamo. Núcleo subtalâmico. O subtálamo possui função motora, pertencente ao sistema extrapiramidal, colaborando com a regulação dos movimentos automáticos. 17

18 Cerebelo CEREBELO Equilíbrio Coordenação dos Movimentos - Deriva da parte Dorsal de Metencéfalo. - Situado Dorsal/e ao Bulbo e à Ponte. - Forma Tecto do IV Ventrículo. - Repousa sobre a Fossa Cerebelar do Osso Occipital. CEREBELO ASPECTOS ANATOMICOS - Vérmis : ligado a duas grandes massas laterais os Hemisférios cerebelares. -Sulcos: direção transversal denominadas Folha do cerebelo: formam a árvore da vida CEREBELO Coordena as atividades dos músculos esqueléticos. (exclusivamente motor) - Lesão leva a fraqueza muscular movimentos desordenados. -O cerebelo funciona sempre em nível involuntário e inconsciente. -Une-se ao tronco encefálico pelos pedúnculos cerebelares 18

19 Tronco Encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Nervos Cranianos Tronco Encefálico TRONCO ENCEFÁLICO -Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo -Ventralmente ao cerebelo -Corpos de neurônios agrupam-se em núcleos e fibras nervosas se agrupam formando: a) tractos b) fascículos TRONCO ENCEFÁLICO -Dez nervos cranianos fazem conexão com o tronco -Se divide em: a) MESENCÉFALO - cranial b) PONTE - entre eles c) BULBO - caudal 19

20 BULBO OU MEDULA OBLONGA -É a parte mais inferior do encéfalo -Forma tronco cone. - Limites Inf. Forame Magno e SUP. Sulco Horizontal ( sulco bulbo pontino ). - É continuada pela medula espinhal. BULBO OU MEDULA OBLONGA -A cavidade do bulbo forma a porção inferior do IV ventrículo e continua pelo interior da medula espinhal como CANAL CENTRAL da medula espinhal. BULBO OU MEDULA OBLONGA - OLIVA Formada p/ grande massa de substancia cinzenta. Fica entre sulcos lateral anterior e lateral posterior ( área lateral do bulbo). 20

21 BULBO OU MEDULA OBLONGA -Na face ventral encontramos as PIRÂMIDES. -As PIRÂMIDES contém tractos de fibras nervosas as quais levam impulsos nervosos motores voluntários a área primária do córtex do cérebro. -Esses tractos continuam pela medula espinhal tractos CORTICOSPINHAIS. BULBO OU MEDULA OBLONGA - DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES - parte caudal do bulbo. ( fibras deste tracto cruzam obliqua/e o plano mediano, obliterando a fissura mediana ant. ) MESENCÉFALO -Situado logo abaixo do DIENCÉFALO -AQUEDUTO CEREBRAL-Une o III ventrículo ao IV ventrículo. Medula Espinhal Cilíndrica Comprimento: 45 cm. Nervos Espinhais 21

22 Medula Espinhal posterior anterior Raiz nervosa Envoltórios Cavidades ou Espaços Meníngeos Dura Máter Aracnóide Pia Máter Espaço epidural ou extradural:- entre dura-máter e periósteo (tec. adiposo e plexo venoso vertebral interno) Espaço subdural: - entre dura-máter e aracnóide Espaço subaracnoídeo: -entre a pia-máter e a aracnóide ( grande quantidade de Liquido Cérebro-espinhal ou Líquor) 22

23 Envoltórios Líquido Cérebro-Espinhal (líquor) Produzido no plexo conóide (interior dos ventrículos) Claro, incolor, salino, não proteico... Um fluido aquoso que protege o sistema nervoso central...(pic) Circulação por todo SNC, através do espaço subaracnóideo Líquido Cérebro-Espinhal (líquor) Sistema Nervoso Periférico Nervos Cranianos Espinhais Nervos Espinhais Plexos Origem: medula espinhal Região: partes da cabeça membros Número: 31 pares 8 cervicais 12 torácicos 5 lombares 5 sacrais Plexos 1 coccígeo cervical braquial lombossacral rede de nervos fundidos, trançados formado pelas raízes ventrais dos nervos espinhais * raízes dorsais, inervam região dorsal do tronco 23

24 Plexos Plexos N. espinhais (- T 2 \ T 12 ) espaços intercostais cervical (C1 a C4) braquial (C5 a C8 + T 1) lombosacral (L 1 a S 4) N. Auricular Occipital Plexo cervical N. Hipoglosso C1 Região: C2 posterior de cabeça e pescoço ombro diafragma (nervo frênico) N. Transverso do Pescoço C3 C4 N.Acessório respiração Alça Cervical N. Supra clavicular N. Frênico Plexo braquial plexo braquial Região: Ombro Membro superior n. musculo cutaneo n. ulnar n. radial n. mediano n. axilar 24

25 Plexo Lombosacral plexo lombosacral lombar sacral Região: Glútea Inferior de abdome Pelve Músculos do membro inferior n.femoral (n.safeno) n.obturatorio n.fibular comum n.isquiatico n.tibial n.pudendo n.fibular superficial n.fibular profundo n.plantar medial n.plantar lateral Lesões C 4 T 1 quadriplegia ( MS e MI) paraplegia ( MI) C5 C6 C7 C8 T1 N. Musculocutaneo N. Axilar N. Radial N. Mediano N. Ulnar Dermátomos Nervos Cranianos Territórios, áreas de distribuição dos nervos pelo corpo Origem: Tronco Encefálico Região: Cabeça Partes do Pescoço Número: 12 pares 25

26 Nervos Cranianos Gânglios olfatório trigêmeo ótico oculomotor e troclear abducente facial - intermédio Dilatações constituídas principalmente de corpos celulares vestíbulo-coclear glossofaríngeo hipoglosso acessório vago Terminações Nervosas Tipos de Sensibilidade Modificações das fibras nervosas em suas extremidades Sensitivas receptores Motoras - efetores Sensibilidade Função através da qual são recebidas Tipos de Sensibilidade informações relacionadas com defesa e preservação do indivíduo 26

27 Tipos de Sensibilidade Especial Visual, auditiva, gustativa e olfativa Geral Exteroceptiva Dor, temperatura, tato, pressão... Visceroceptiva Fome, sede, dor visceral Proprioceptiva Interior de músculos, tendão, articulação... Tipos de Sensibilidade Proprioceptiva Consciente: relaciona com o córtex cerebral. Inconsciente: relaciona com o cerebelo. Alterações das Sensibilidades Alterações das Sensibilidades Anestesia Hiperestesia Hipostesia Algias Parestesias Motricidade Tipos de Motricidade Depende dos órgãos efetuadores, ou seja, executa uma resposta. 27

28 Órgãos Efetuadores Somáticos Músculos voluntários (esqueléticos) Alterações da Motricidade Viscerais Músculos Involuntários (lisos) Glândulas Miocárdio Alteração da motricidade voluntária Paralisia ou plegia: ausência total Monoplegia: um membro. Paraplegia: nos dois membros inferiores. Tetraplegia: quatro membros. Hemiplegia: unilateral. Alterações da motricidade reflexa Hiperreflexia Hiporreflexia Arreflexia Paresia: ausência parcial Alteração do tônus muscular Hipertonia Alteração da motricidade automática Síndrome do sistema extrapiramidal Hipotonia Atonia 28