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1 Arquivos da Faculdade de Veterinária. UFRGS. 29(2): , ISSN Recebido/Received: set 2000 EFEITOS DO TRATAMENTO COM ANTI-HELMÍNTICO EM CORDEIROS NATURALMENTE INFECTADOS COM HELMINTOS GASTRINTESTINAIS SOBRE OS PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS, GANHO DE PESO E QUALIDADE DA CARCAÇA THE EFFECTS OF ANTHELMINTIC TREATMENT IN LAMBS, NATURALLY INFECTED WITH GASTRINTESTINAL HELMINTHS, ON THE HAEMATOLOGICAL PARAMETERS, WEIGHT GAIN AND CARCASS QUALITY E.L. KAWANO 1, M.H. YAMAMURA 2 & E.L.A. RIBEIRO 3 RESUMO Dividiram-se 16 cordeiros machos, cruzados em dois grupos de 8 animais, sendo o Grupo 1 constituído de animais tratados com anti-helmíntico (doramectinaò) e o Grupo 2, de animais não tratados. Ambos os grupos foram mantidos a pasto, constituído de capim coast-cross (Cynodon dactylon), juntamente com suas mães. Foram feitos, a cada 14 dias, exame de fezes, eritrograma, leucograma, dosagem de proteínas plasmáticas totais e pesagem individual de cada animal. Todos os animais foram sacrificados aos 120 dias de idade, para realização de contagem total de vermes e avaliação das carcaças. Os resultados demonstraram que os animais do Grupo 2 apresentaram uma contagem de ovos de helmintos por grama de fezes (OPG) significativamente maior (P < 0,01) do que os do Grupo 1, sendo os picos médios de OPG atingidos aos 84 dias de idade no Grupo 1 (3360 ± 127,2) e aos 98 dias de idade no Grupo 2 (10279 ± 1227,6). Os animais do Grupo 2 apresentaram também uma maior contagem de helmintos (P < 0,01), em relação ao Grupo 1 (5035 ± 781,5 e 2031 ± 98,6, respectivamente). Quanto aos parâmetros hematológicos, houve uma redução significativa (P < 0,05) nos valores do eritrograma nos animais do Grupo 2, no período que coincide com os picos de OPG. Neste trabalho não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos no ganho de peso, nem na qualidade da carcaça, apesar dos animais do Grupo1 apresentarem um peso médio final 20% superior ao do Grupo 2 (18,7 kg e 15,6 kg, respectivamente). Através das análises das coproculturas e da identificação dos helmintos colhidos em necropsia, observou-se que Haemonchus contortus foi à espécie encontrada com maior freqüência. Descritores: helmintoses, cordeiros, avaliação de carcaça, hematologia, anti-helmíntico. ABSTRACT Sixteen male, crossed-breed lambs were randomly allocated in two groups of 8 animals each. The Group 1 was composed of treated animals with anthelmintic (doramectinò) and Group 2 of nontreated animals. The lambs remained with their mothers on a pasture of coast-cross (Cynodon dactylon). The lambs were controlled every 14 days by means of eggs counts, packed cell volume, hemoglobin values, red blood cell and leucocytes count, total plasma protein and body weight. The lambs were slaughtered at 120 days of age to perform the total worm counts and carcass evaluation. The results showed that the animals of Group 2 had higher eggs per gram of faeces (EPG) count (P < 0.01) at 70 to 98 days of age. The mean faecal egg count reached a peak at 84 days in the Group 1 (3360 ± 127.2) and at 98 days in the Group 2 (10279 ± ). The animals of Group 2 had also higher worm counts (P < 0.01), when compared to Group 1 (5035 ± and 2031 ± 98.6, respectively). An accentuated fall on the erythrocytic series was observed in Group 2, during the peak of EPG count. In this study no significant differences were found between treatments in the live weight gain and in the carcass quality, despite animals of Group 1 had shown a final live weight 20% higher than the Group 2. By the means of faecal culture and helmith identification, it was found that Haemonchus contortus was the most frequent worm in these animals. Key words: helminthosis, lambs, carcass quality, hematology, anthelmintic. 1 Médica Veterinária da Secretaria do Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná, MSc em Sanidade Animal do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Estadual de Londrina (UEL). Caixa Postal 6001, CEP Londrina, Pr. 2 Professor Titular do DMVP, CCA, UEL. 3 Professor Associado do Departamento de Zootecnia, CCA, UEL. 113

2 INTRODUÇÃO No Brasil, assim como em outros países de clima tropical e sub-tropical, os problemas sanitários, têm sido considerados fatores limitantes para a criação de ovinos (RIBEIRO,1989). Os parasitas são responsáveis por grandes perdas econômicas ao ovinocultor, devido à queda na produção e qualidade da lã, redução no ganho de peso (20 a 60%) e mortalidade, a qual pode variar de 20 a 40% (ECHEVARRIA,1988). Os cordeiros desmamados constituem a categoria etária mais acometida pela verminose (PINHEIRO,1979; COOPER & TOMAS,1982; ECHEVARRIA et al., 1989). Segundo COOP & ANGUS (1981), todos os ovinos mantidos sob condições de pastejo, estão expostos a helmintos parasitas e dependendo do grau de infecção irão sofrer prejuízos no seu potencial de desenvolvimento. Condições climáticas favoráveis de umidade e temperatura, favorecem o desenvolvimento de um grande número de larvas infectantes que são ingeridos pelo hospedeiro, podendo ocorrer casos agudos de verminose, com manifestação de sinais clínicos evidentes (anemia, graus variáveis de edema, letargia, fezes escuras, queda de lã e perda de peso progressiva; URQUHART et al.,1990). Por outro lado, a ingestão de um número baixo de larvas infectantes de forma contínua permite que os animais se adaptem à infecção e os sinais clínicos são menos evidentes, porém terão uma taxa de crescimento abaixo do seu potencial, o qual poderá ser observado no próprio manejo do rebanho ou no abatedouro, onde apresentarão uma carcaça de conformação inferior, COOP & ANGUS (1981). As helmintoses gastrintestinais mais importantes em ovinos são causadas por membros da Superfamília Trichostrongyloidea (FEO e ORDÓÑES, 1994). Os gêneros mais comumente encontrados no Brasil (VASCONCELOS et al., 1985; AMARANTE, 1995, no Estado de São Paulo; PALOSCHI e RAMOS, 1991; no Estado de Santa Catarina;; BORBA, 1996, no Estado do Rio Grande do Sul) e no Paraná, na região de Londrina (CUNHA FILHO, 1997) são Haemonchus, Trichostrongylus, Cooperia, Ostertagia e Nematodirus. Outros gêneros que também podem ocorrer são Oesophagostomum, Strongyloides, Bunostomum, Trichuris e Moniezia (URQUHART et al.,1990). Apesar de haver muitos trabalhos sobre os efeitos das helmintoses gastrintestinais em ovinos, poucos foram os trabalhos encontrados sobre esses efeitos em cordeiros na fase da prédesmama. Este trabalho tem como objetivo estimar as perdas no desempenho produtivo (ganho de peso e qualidade de carcaça) de cordeiros até os 120 (cento e vinte) dias de idade, naturalmente infectados com helmintos gastrintestinais, comparados ao desempenho de cordeiros sob as mesmas condições, porém tratados com anti-helmíntico. Baseados nos resultados deste experimento, também foi proposta uma avaliação do custo-benefício do tratamento antihelmíntico em cordeiros nesta faixa etária. MATERIAL E MÉTODOS Animais e delineamento experimental Foram utilizados 16 cordeiros machos, resultantes do cruzamento entre ovelhas Corriedale e carneiros Ile de France (8 cordeiros), Hampshire Down (5 cordeiros) e Suffolk (3 cordeiros), naturalmente infectados por helmintos gastrintestinais, provenientes do rebanho ovino da Fazenda-Escola do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina. Foram formados dois grupos de 8 animais através da randomização pelo peso corporal ao nascer: (Grupo 1) tratados com anti-helmíntico e (Grupo 2) não tratados. As pesagens dos animais e colheitas de amostras 114

3 de fezes e de sangue foram realizadas a cada 14 dias. Os animais do Grupo 1 foram dosificados com anti-helmíntico doramectina â, na dose de 200 mcg/ kg de peso vivo, via subcutânea, a cada 14 dias. O início dos tratamentos acima descritos se dava conforme os animais completavam 30 dias de idade. Os animais de ambos os tratamentos foram mantidos com suas mães, em um mesmo pasto, constituído de capim coast-cross (Cynodon dactylon), até os 120 dias, idade na qual os cordeiros foram abatidos para a realização das pesagens da carcaça quente e a contagem total de vermes adultos colhidos em necropsia. Após 72 horas de resfriamento da carcaça, foram realizadas as pesagens da carcaça fria e dos cortes (perna, paleta, costilhar e pescoço) e determinados os comprimentos da perna e da carcaça. Técnicas parasitológicas As técnicas parasitológicas foram realizadas no Laboratório de Parasitologia do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Universidade Estadual de Londrina. Amostras fecais foram colhidas a cada 14 dias, diretamente do reto, para realização da contagem de ovos nas fezes, através da técnica de GORDON e WHITLOCK (1939) e cultivo de larvas infectantes, através da técnica de ROBERTS e O SULLIVAN (1950). A identificação das larvas infectantes e as contagens de vermes colhidos em necropsia foram realizados seguindo os critérios preconizados por UENO e GUTIERRES (1988). Técnicas hematológicas O hemograma e a dosagem de proteínas plasmáticas totais foram realizadas no Laboratório de Patologia Clínica do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva da Universidade Estadual de Londrina, seguindo as técnicas citadas por SCHALM e CARROL (1986). Amostras de sangue foram colhidas a cada 14 dias através de punção da veia jugular utilizando Ácido Etilenodiamínico Tetracético (EDTA) como anti-coagulante, para realização de contagem total de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, hematócrito, contagem total e diferencial de leucócitos e dosagem de proteínas plasmáticas totais. Avaliação de carcaças Foram avaliadas as seguintes características: pesos da carcaça quente e fria, pesos de perna, costilhar, paleta e pescoço, comprimento da carcaça, área de olho de lombo, compacidade (dada pelo peso da carcaça em relação ao comprimento da carcaça) e rendimento de carcaça vazia (dada pela relação entre o peso da carcaça fria e o peso vivo ao abate menos o peso do conteúdo gastrintestinal) (MÜLLER, 1980). Análise estatística Os dados foram avaliados estatisticamente pela Análise de Variância e Análise de Correlação Simples, através do SAS (Statistical Analysis Systems) (1990). Os dados das contagens de OPG e de vermes colhidos em necropsia foram transformados em log 10 (x + 1). RESULTADOS E DISCUSSÃO Análises parasitológicas Os resultados encontrados demonstraram que os animais não tratados com anti-helmíntico (Grupo 2) apresentaram uma contagem de ovos de helmintos por grama de fezes (OPG) e contagem de vermes coletados em necropsia maior do que os animais do Grupo 1 (tratados com anti-helmíntico). As médias das contagens de ovos de helmintos nas fezes (OPG) dos animais dos Grupos 1 e 2 estão ilustrados no gráfico

4 Gráfico 1. Médias das contagens de ovos de helmintos por grama de fezes dos animais dos grupos tratados com anti-helmíntico (Grupo 1) e não tratados (Grupo 2), Londrina-1999 OPG Idade (dias) Grupo 1 Grupo 2 Aos 30 dias de idade animais de ambos os grupos apresentaram ovos de helmintos nas fezes (média de 193 ± 135,9 OPG no Grupo 1 e 25 ± 120,7 OPG no Grupo 2), indicando uma infecção por helmintos gastrintestinais já nas primeiras semanas de vida. O pico de OPG foi observado aos 84 dias de idade nos animais do Grupo 1 (média de 3360 ± 1271 OPG) e aos 98 dias no Grupo 2 (média de ± 1228 OPG). Até os 56 dias de idade os resultados do OPG foram semelhantes nos dois grupos (P > 0,05). A partir dos 70 dias de idade houve diferença altamente significativa (P < 0,01) nas contagens de OPG entre os tratamentos. Os resultados da coprocultura demostraram a predominância do gênero Haemonchus (99,9 %), sendo também observados os gêneros Strongyloides e Trichostrongylus, porém em menor freqüência (0,09 % e 0,01 %, respectivamente). Houve diferença significativa entre os grupos (P < 0,05) na contagem total de vermes e na contagem do gênero Haemonchus colhidos em necropsia. Os números dos outros gêneros identificados (Trichostrongylus, Strongyloides e Nematodirus) foram semelhantes em ambos os grupos (P > 0,05) (Tabela 1). Tabela 1. Valores médios ± erro padrão dos números de helmintos colhidos em necropsia dos cordeiros dos Grupos 1 (tratados com anti-helmíntico) e 2 (não tratados), abatidos aos 120 dias de idade, Londrina-1999 Grupo N.º total de vermes H. contortus M. expansa S. papillosus T. colubriformis N. spathiger ± 865 a 5376 ± 769 b 2031 ± 880 a 5035 ± 781 b 193 ± 39,6 a 139 ± 35,0 a 51 ± 82,5 a 200 ± 3,3 a 9 ± 4,5 a 0 ± 4,0 a 0 ±1,5 a 2 ± 1,3 a a, b :Médias nas colunas, seguidas de letras diferentes, são diferentes entre si (P<0,05), pelo teste t. A espécie encontrada com maior freqüência foi Haemonchus contortus. Também foram observados Trichostrongylus colubriformis, Strongyloides papillosus e Nematodirus spathiger de forma esporádica. Todos os animais apresentaram Moniezia expansa em graus variáveis de infecção. Através da análise de correlação simples, foram observadas correlações significativas entre as contagens de OPG aos 120 dias de idade e os números de vermes totais e de Haemonchus contortus (r = 0,62 e 0,64, respectivamente, P < 0,01). ROBERTS e SWAN (1982) encontraram uma alta correlação entre a contagem final de OPG e a contagem de Haemonchus contortus adultos (r = 0,83). BLACKBURN et al. (1992), trabalhando com caprinos encontraram um coeficiente de 116

5 correlação igual a 0,37 entre o número de Haemonchus contortus adulto e a contagem de OPG através do tempo, não considerando apenas o OPG final como os autores citados anteriormente. Os tratamentos com anti-helmíntico nos animais do Grupo 1 não controlaram a infecção por helmintos como o esperado. Tal observação pode ser devido à interação de vários fatores como resistência dos parasitas ao anti-helmíntico utilizado e elevado grau de contaminação das pastagens decorrentes do fenômeno post parturient rise (CROFTON, 1963 aumento súbito das contagem de OPG das ovelhas após o parto), curto período de descanso das pastagens e clima favorável ao desenvolvimento dos helmintos em sua forma infectante nas pastagens (AMARANTE, 1995). Uma das formas de controlar as infecções decorrentes do aumento de OPG das ovelhas após o parto, seria a medicação das ovelhas com anti-helmíntico antes do parto e redução do período de contato entre ovelha e seu cordeiro, através da desmama precoce (SOUTHCOTT e CORBETT, 1966). Hematologia Neste trabalho houve uma redução significativa nos valores do hematócrito e das dosagens de hemoglobina no período que coincide com os picos de OPG em ambos os grupos. Tais diferenças significativas entre os grupos (P < 0,05) foram observadas nos dias 84 e 98 no hematócrito, aos 98 dias nos níveis de hemoglobina e aos 70 e 98 dias na contagem total de eritrócitos (gráficos 2, 3 e 4). Gráfico 2. Valores médios das contagens de eritrócitos / mm 3 de sangue dos animais dos grupos tratados com anti-helmíntico (Grupo1) e não tratados Eritrócitos (x10 3 ) Idade (dias) Grupo 1 Grupo 2 Gráfico 3. Valores médios do hematócrito (%) dos animais dos grupos tratados com anti-helmíntico (Grupo 1) e não tratados (Grupo 2). Hematócrito (%) Idade (dias) Grupo 1 Grupo 2 117

6 Gráfico 4. Valores médios das dosagens de hemoglobina (g/dl) dos animais dos grupos tratados com antihelmíntico (Grupo 1) e não tratados (Grupo 2), Londrina-1999 Hemoglobina (g/dl) Grupo 1 Grupo Idade (dias) ROBERTS e SWAN (1982) observaram, através de uma análise de regressão múltipla das características contagem de vermes e nível de hemoglobina, que quanto maior o peso vivo do animal, maior deverá ser a carga parasitária para causar alterações nos níveis de hemoglobina. Os autores citaram também alguns trabalhos como o de WHITLOCK (1955), o qual observou uma redução do hematócrito em relação à contagem de OPG logariticamente transformada e o de CHRISTIE et al. (1964), que relataram uma depressão do hematócrito em animais artificialmente infectados por helmintos do gênero Haemonchus em uma proporção direta ao número de total de vermes adultos instalados. Os resultados deste trabalho demonstram uma correlação negativa significativa entre a contagem de Haemonchus contortus e os valores das dosagens de hemoglobina, mas não entre contagem de Haemonchus contortus e os valores do hematócrito (r = -0,53, P<0,05 e r = -0,17, P>0,05, respectivamente). Os resultados obtidos por SILVERMAN et al. (1970) demonstraram que os valores do hematócrito e da contagem total de eritrócitos não são suficientemente sensíveis para refletir mudanças no hemograma induzidas pela hemoncose nos estágios iniciais da doença. Por este motivo, a determinação da concentração de hemoglobina é o melhor método para avaliação do grau de anemia. Através de análise de correlação simples também podem ser observadas correlações significativas (P< 0,05) entre os valores de OPG e hematócrito (r = -0,52 aos 70 dias e r = -0,57 aos 84 dias), OPG e hemoglobina (r = - 0,62 aos 70 dias e r = -0,65 aos 84 dias) e OPG e contagem total de eritrócitos (r = - 0,60 aos 70 dias e r = -0,63 aos 84 dias). Em todos os animais de ambos os grupos houve uma diminuição gradual nos valores hematológicos, porém de forma mais acentuada nos animais do Grupo 2 (não tratados com anti-helmíntico). STEAR et al. (1995) também observaram uma redução nos valores hematológicos dos animais de ambos os grupos trabalhados (infectados com larvas de terceiro estágio de Haemonchus contortus e não infectados) e atribuiu o fato à habituação dos cordeiros ao manejo na coleta de material e diminuição da excitabilidade. DARGIE E ALLONBY (1975) apud STEAR (1995) e RAHMAN e COLLINS (1990) atribuíram a redução destes valores nos animais infectados a expoliação sangüínea e hemorragia nos pontos de fixação dos vermes, à resposta hematopoiética lenta (para suprir a perda de 118

7 sangue), ao esgotamento das reservas de ferro e ao fator crescimento que, segundo SILVERMAN et al. (1970), é um fator anemiante. Não houve diferença significativa (P >0,05) nas contagens totais e diferenciais de leucócitos e nas dosagens de proteínas plasmáticas totais. Peso e qualidade da carcaça Os animais do Grupo 1 apresentaram um peso médio final aos 120 dias de idade 20 % maior (3,1 kg) do que o grupo 2 (médias de 18,7 kg e 15,6 kg, respectivamente). Estes dados confirmam a afirmação feita por ECHEVARRIA (1988), que diz que a queda no ganho de peso de ovinos causada por helmintose gastrintestinal pode variar de 20 a 40 % e com SPEEDING (1953), que observou uma redução no ganho de peso dos cordeiros infectados com helmintos gastrintestinais, proporcional ao grau de infecção. A diferença encontrada entre os tratamentos, no entanto, não foi estatisticamente significativa (P>0,05) neste trabalho (gráfico 5). Gráfico 5. Médias das pesagens dos animais dos grupos tratados com anti-helmíntico (1) e não-tratados (2), Londrina-1999 Peso (kg) Idade (dias) Grupo 1 Grupo 2 Considerando o custo-benefício, o peso dos animais é um importante balizador para o produtor, uma vez que no frigorífico o pagamento baseia-se no peso vivo, portanto, quanto mais precoce o animal, mais rápido será o retorno financeiro (MONTEIRO, 1998). Não houve diferença significativa (P > 0,05) nos pesos da carcaça quente, carcaça fria, rendimento de carcaça e compacidade. Porém vale ressaltar que o Grupo 1 apresentou pesos de carcaça quente e de carcaça fria 23% e 24%, respectivamente, superiores aos do Grupo 2 (Tabela 2). Tabela 2. Médias ± erro padrão dos valores de peso de carcaça quente, peso de carcaça fria, rendimento de carcaça e compacidade dos animais dos grupos 1 (tratados com anti-helmíntico) e 2 (não tratados), abatidos aos 120 dias de idade. Grupo Peso da carcaça quente (kg) Peso da carcaça fria (kg) Rendimento de carcaça fria vazia (%) Compacidade (kg/cm) 1 2 7,42 ± 0,71 6,02 ± 0,63 7,32 ± 0,71 5,90 ± 0,63 51,0 ± 1,46 48,7 ± 1,30 0,16 ± 0,01 0,13 ± 0,01 119

8 Através de uma avaliação do custo e benefício do tratamento com anti-helmíntico em cordeiros até os 120 dias de idade, seguindo a fórmula descrita por PINHEIRO (1983), porém de forma simplificada, onde se considerou o benefício como sendo o ganho do peso vivo (R$ 2,00 / kg peso vivo) ou ganho no peso da carcaça fria (R$ 4,00) adicional em reais dos animais tratados com anti-helmíntico, menos o custo com o tratamento (R$ 130,00 / 500 ml de doramectina), observamos que o Grupo 1 teve um ganho de R$ 1,60 no peso vivo e R$ 0,60 no peso de carcaça por animal em relação aos animais do Grupo 2. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos neste trabalho e considerando as condições utilizadas neste experimento, conclui-se que o tratamento com anti-helmíntico reduziu de forma significativa o nível de infecção por helmintos gastrintestinais em cordeiros até 120 dias de idade e os animais não tratados apresentaram uma redução mais acentuada nos valores de hematócrito, hemoglobina e contagem de eritrócitos. O ganho de peso final e o peso de carcaça fria do grupo dos animais tratados foram 20 % e 24 % superiores respectivamente, superior ao grupo não tratado, porém essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O benefício obtido com o tratamento com anti-helmíntico foi de R$ 1,60 no peso vivo e R$ 0,60 no peso de carcaça fria em cordeiros aos 120 dias de idade. NOTAS INFORMATIVAS Dectomax, produto dos Laboratórios Pfizer Ltda. REFERÊNCIAS AMARANTE, A.F.T Atualidades no controle de endoparasitoses ovinas. In: SIMPÓSIO PAULISTA DE OVINOCULTURA, 4., 1995, Campinas. Anais... Campinas: CATI/SAA, p BLACKBURN, H.D.; ROCHA, J.L.; FIGUEIREDO, E.P. et al Interaction of parasitism and nutrition in goats: effects on haematological parameters, correlations, and other statistical associations. Veterinary Parasitology, Amsterdam, vol.44, p BORBA, M.F.S Efeitos do parasitismo gastrintestinal sobre o metabolismo do hospedeiro. In: SILVA SOBRINHO, A.G. Nutrição de ovinos. Jaboticabal: FUNEP, p COOP, R.L.; ANGUS, K.W How helminths affect sheep. In Practice, v. 3, n.4, p COOPER, M.McG.; THOMAS, R.J Profitable Sheep Farming. 5.ed. Hertfordshire: Farming Press Books. CHRISTIE, M.G.; BRAMBELL, M.R.; CHARLESTON, W.A.G Worm populations in young sheep dosed daily with 10,000 larvae of Haemonchus contortus. Journal Comp. Pathology. vol. 74, p CROFTON, H.D Nematode parasite population in sheep and on pasture. Commonwealth Bureau of Helminthology. Technical Communication, n. 35. CUNHA FILHO, L.F.C Resistência a antihelmínticos em ovinos da região de Londrina - Paraná Brasil. Londrina. Dissertação (Mestrado em Sanidade Animal) Depto. de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Estadual de Londrina. ECHEVARRIA, F.A.M Doenças parasitárias de ovinos e seu controle. In: SIMPOSIO PARANAENSE DE OVINOCULTURA, 3., 1986, Guarapuava. Anais... Londrina: IAPAR, p ECHEVARRIA, F.A.M.; PINHEIRO, A.C.; CORRÊA, M.B.C Controle estratégico da verminose ovina no Rio Grande do Sul. In: CURSO DE PARASITOLOGIA ANIMAL, 2., 1988, Bagé : CBPV, p FEO, A.R.; ORDÓÑES, L.C A method for specific differentiation of the eggs from ovine gastroenteric nematodes. Anales de la Faculdad de Veterinaria de Leon, vol. 38, p GORDON, H.McL.; WHITLOCK, H.N A new technique for counting nematode egg in sheep faeces. Journal of Commonwealth Science and Indst. Organization. Vol. 12, n. 1, p

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