Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista da SBEnBio - Número VI Enebio e VIII Erebio Regional 3"

Transcrição

1 Resumo UMA ANÁLISE DO CONTEÚDO SOBRE VÍRUS ABORDADO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA (PNLEM 2015) Mariane Beatriz Karas (UFFS Bolsista PROBIC/FAPERGS) Erica do Espirito Santo Hermel (UFFS) Os vírus, relativamente abstratos por serem microscópicos, são de difícil compreensão. Como os livros didáticos são o principal recurso utilizado em sala de aula, o conteúdo sobre vírus presente em três coleções de livros didáticos de Biologia recomendadas pelo PNLEM 2015 foi analisado. O conteúdo é abordado de modo fragmentado, priorizando dos aspectos morfológicos aos funcionais, diminuindo a qualidade pedagógica do livro e limitando uma perspectiva interdisciplinar. Ainda, o vírus está principalmente associado à doenças e epidemias, gerando uma imagem nociva, e ignorando seus outros papéis positivos no meio ambiente. Assim, são necessárias certa reflexão e criticidade dos professores para o uso adequado do livro em sala de aula. Palavras-chave: Significação conceitual; Currículo; Recurso didático. Introdução O conteúdo acerca dos vírus é ensinado no Ensino Fundamental, na disciplina de Ciências, e no Ensino Médio, na disciplina de Biologia. Segundo Pelczar Jr., Chan e Krieg (1997): [...] Os vírus são entidades infecciosas não-celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula para a síntese e transferência de cópias de seu próprio genoma para outras células (p. 378). Por tratar-se de seres microscópicos, a concepção sobre os vírus limita-se à imaginação, o que os torna relativamente abstratos e de difícil compreensão. Crianças cursando a sexta série do Ensino Fundamental não conseguem caracterizá-los adequadamente. Para elas [...] O vírus é parecido com um mosquito comprido, tem duas asinhas e vive em água parada, ele é muito pequeno. O vírus deve ter muitas células, deve ser como um grão de areia. Parece um ovo quebrado, é muito pequeno e pode provocar muitas doenças. O vírus é redondo, incolor. O vírus vive no computador (COLOMBARI; MELO, 2006). Mas, geralmente, os vírus são reconhecidos por estarem associados a doenças e epidemias. No presente momento, a disseminação de epidemias é uma grande preocupação, visto a extensa divulgação nas mídias a respeito das mesmas (dengue, febre Chikungunya, zika vírus, gripe aviária, H1N1, AIDS, entre outras), bem como as campanhas organizadas para o combate ou prevenção a elas no Brasil e no mundo. Porém, além da área da saúde, o estudo dos vírus abrange também uma grande diversidade de ramos do conhecimento, como as áreas de Biotecnologia, Bioética e 3132

2 Economia. Sendo assim, o estudo dos vírus tem grande potencial de gerar discussões, além de ser de vital interesse para a humanidade. A Virologia tem alcançado um grande desenvolvimento devido, principalmente, aos avanços nos conhecimentos sobre a biologia molecular dos vírus e técnicas moleculares de diagnóstico. Além disso, a Virologia é uma das áreas das Ciências Biológicas que mais tem atraído novos profissionais e pesquisadores. Esse interesse deve-se a emergência de novas viroses, incluindo a AIDS, e à reemergência de antigas viroses, por exemplo, a dengue, considerando-se também a preocupação com o potencial da pandemia de gripe provocada pelo vírus influenza (SANTOS; ROMANOS, 2008, p. 532). Com relação a essa temática, acredita-se que o Livro Didático (LD) desempenha um importante papel no ambiente escolar, pois é um material de apoio tanto para o professor, quanto para os estudantes, mas que por vezes é o único recurso utilizado nas aulas, o que o torna singular no processo de ensino-aprendizagem. Conforme Choppin (2004, p. 553), o LD se estabelece como um referencial, sendo o suporte privilegiado dos conteúdos educativos, o depositário dos conhecimentos, técnicas ou habilidades que um grupo social acredita que seja necessário transmitir às novas gerações. Sabe-se sobre a importância dos LDs, pois em 1929 foi criado um órgão denominado Instituto Nacional do Livro (INL), que é o mais antigo dos programas voltados à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira. Em 1985, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu como prioridade o aprimoramento dos LDs criando o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e, em 2007, o Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM), para que os professores das diversas áreas de conhecimento pudessem se orientar na escolha do livro didático a serem usados na escola. Os livros são avaliados pelo MEC conforme critérios previamente discutidos. Esse procedimento foi aperfeiçoado, sendo aplicado até hoje. Os livros que apresentam erros conceituais, indução a erros, desatualização, preconceito ou discriminação de qualquer tipo são excluídos do Guia do Livro Didático. No entanto, sabe-se que ainda é possível encontrar livros que apresentam alguns problemas, como, por exemplo, erros conceituais, erros imagéticos e informações equivocadas (CAIMI, 2014). LDs de Biologia publicados entre 1997 e 2002 apresentam problemas relacionados aos conceitos empregados e à contextualização dos vírus, possivelmente levando à aquisição de um conhecimento equivocado por parte dos alunos, interferindo assim no processo adequado da aprendizagem. As obras baseiam-se em uma aprendizagem mecânica, desconsiderando os conhecimentos prévios, não explicitando a importância de se estudar o vírus e não associando esse conteúdo à realidade (BATISTA; CUNHA; CÂNDIDO, 2010). 3133

3 Atualmente, o ensino nas escolas está direcionado a educar em termos de construção de conhecimento e a formação de cidadãos críticos e autônomos. Dessa forma, é essencial que os LDs acompanhem esse progresso, com o propósito de facilitar professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem. Com relação a isso, o Guia do Livro Didático traz em sua proposta: Nesse processo inovador de ensino e aprendizagem, no qual tanto o aluno quanto o professor estão cada vez mais se apropriando de ferramentas da Ciência para a reconstrução do conhecimento e da linguagem científica, o livro didático aparece como um instrumento de apoio, problematização, estruturação de conceitos, e de inspiração para que os alunos, e o próprio professor, investiguem os diversos fenômenos que integram o seu cotidiano (BRASIL, 2010, p. 12). No entanto, Vasconcelos e Souto (2003) dizem que as informações nele são apresentadas de forma linear e fragmentada, além de conter muitas informações que acabam por virar um problema, além de dificultar a perspectiva interdisciplinar. Faz-se necessária, portanto, uma postura crítica por parte dos professores, no momento da escolha dos LDs e, também, ao utilizar este material no decorrer de suas aulas. Afinal, é importante interferir e esclarecer eventuais interpretações equivocadas, para que isso não afete o processo de ensinoaprendizagem. Segundo Libâneo (1990, p. 52): Ao selecionar os conteúdos da série em que irá trabalhar, o professor precisa analisar os textos, verificar como são abordados os assuntos, para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos alunos, comparando o que se afirma com fatos, problemas, realidades da vivência real dos alunos. (...) Ao recorrer ao livro didático para escolher os conteúdos, elaborar o plano de ensino e de aulas, é necessário ao professor o domínio seguro da matéria e bastante sensibilidade crítica. Como o LD exerce uma grande influência no trabalho dos professores de Biologia, torna-se cada vez mais necessário a avaliação destes exemplares. Assim, conhecendo-se a relevância dos LDs como recurso didático e a importância dos vírus no nosso cotidiano, a presente pesquisa analisou o conteúdo sobre vírus apresentado nos LDs de Biologia recomendados pelo PNLEM Metodologia No presente estudo foi realizada uma pesquisa qualitativa, do tipo documental (LUDKE; ANDRÉ, 2001), onde foram analisados os conteúdos sobre vírus em 9 LDs (três coleções) de Biologia recomendados pelo PNLEM 2015, os quais foram denominados L1, L2... L9, sucessivamente (Quadro 1). Para tanto, foram analisadas as coleções de LDs de Biologia mais distribuídas, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (BRASIL, 2015). 3134

4 Quadro 1: Livros didáticos de Biologia analisados neste trabalho. LIVRO REFERÊNCIAS L1 LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. Ensino Médio, v Ed. São Paulo: Saraiva, L2 LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. Ensino Médio, v Ed. São Paulo: Saraiva, L3 LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Bio. Ensino Médio, v Ed. São Paulo: Saraiva, L4 AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto. Vol Ed. São Paulo: Moderna, L5 AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto. Vol Ed. São Paulo: Moderna, L6 AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto. Vol Ed. São Paulo: Moderna, L7 LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. Vol Ed. São Paulo: Ática, L8 LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. Vol Ed. São Paulo: Ática, L9 LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. Vol Ed. São Paulo: Ática, A análise dos livros didáticos foi realizada em etapas, de acordo com a análise de conteúdos (BARDIN, 2011), seguindo os preceitos éticos da pesquisa em Educação: primeiramente, foi realizada uma leitura exploratória em cada livro, para verificar como o conteúdo é apresentado. Após esta etapa, para a análise, considerou-se os tópicos existentes nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sobre vírus, que defendem o estudo dos modos de transmissão, prevenção e sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, enfatizando as formas de contágio, disseminação e prevenção da Aids (BRASIL, 1998). Para tanto, utilizamos os parâmetros (adequação à série; clareza do texto; nível de atualização do texto; grau de coerência entre as informações apresentadas; e se apresenta ou não textos complementares) e critérios (fraco; regular; bom; e excelente) propostos por Vasconcelos e Souto (2003). As atividades propostas (questões propostas; atividades práticas; estímulo a novas tecnologias; trabalhos em grupo; entre outros) e os recursos adicionais ou complementares (glossários; atlas; cadernos de exercícios; guias de experimentos; guia do professor; entre outros) também foram analisadas de acordo com eles. Resultados e Discussão Foi possível perceber algumas diferenças com relação à organização nas três coleções de livros didáticos analisadas. L1, L2 e L3 encontram-se divididos em unidades e dentro das mesmas há a subdivisão em capítulos. Já os livros L4, L5 e L6 estão organizados em módulos e dentro destes estão os capítulos. Por fim, os livros L7, L8 e L9 estão organizados em unidades, que estão subdivididas em capítulos. Com relação a sua organização, L3 foi o LD 3135

5 que mais dedicou páginas para o ensino sobre vírus, tanto em relação ao percentual, quanto ao número de páginas. Já L1 não apresentou páginas dedicadas à temática (Quadro 2). Quadro 2: Dados obtidos dos livros didáticos de Biologia analisados quanto ao número de unidades, de capítulos, do total de páginas e das páginas relacionadas à temática vírus. Livro Número de unidades módulos Número de capítulos - temas Número total de páginas Páginas sobre a temática vírus L L ,31 L ,56 L ,36 L ,31 L ,81 L ,29 L ,81 L ,94 Também foi verificado como o conteúdo científico é apresentado (Quadro 3). É possível perceber que todos os LDs analisados estão classificados com conceitos bom ou excelente no que diz respeito à adequação do conteúdo e à clareza do texto. Em relação ao grau de coerência e integração das informações, a maioria dos resultados aponta para o conceito bom. Megid Neto (2002, sem página) observou melhorias nos últimos anos relacionadas ao aspecto gráfico e visual, na correção conceitual, [...] na supressão de informações ou ilustrações que podem propiciar riscos à integridade física do aluno. No entanto as informações acerca dos vírus ainda são abordadas de forma muito simplista nestes livros e, muitas vezes, e não se relacionam com nosso cotidiano. % Quadro 3: Análise do conteúdo teórico sobre vírus nos livros didáticos de Biologia. Parâmetros Adequação do conteúdo Clareza do texto Induz a interpretação incorreta? Grau de coerência e integração das informações Apresenta textos complementares L L2 4 4 Não 3 Sim L3 4 4 Não 3 Sim L4 4 4 Não 3 Sim L5 4 4 Não 3 Sim L6 4 3 Não 3 Sim L7 4 4 Não 3 Sim L8 4 4 Não 3 Sim L9 4 4 Não 3 Sim Classificação: (1) ruim, (2) regular, (3) bom, (4) excelente. Se apresentar ou ter (sim) se não apresentar ou não ter (não). 3136

6 Neste estudo, nenhum dos livros apontou possíveis interpretações erradas, ou seja, os conceitos apesar de simplistas, não induzem a erros. Todos os LDs, exceto L1, apresentaram textos complementares. Textos complementares podem garantir uma abordagem mais atualizada, uma vez que em sua maioria tratam de questões presentes de forma mais direta na realidade do aluno e que necessariamente não são contempladas pelos programas oficiais (VASCONCELOS; SOUTO, 2003, p. 97). Ainda, com relação ao conteúdo, analisamos a presença ou ausência e o grau de abordagem dos seguintes assuntos: estrutura viral; ciclos de replicação; bacteriófagos; vírus de plantas; vírus de animais; e saúde humana. L1 não aborda a temática virologia. L2 aborda somente a saúde humana no capítulo1, intitulado Reprodução e desenvolvimento embrionário humano. Neste espaço são abordadas algumas DST s, entre elas o HPV. Brevemente, é explicado o que significa a doença e quais são os sintomas. Não há nenhuma imagem. Estrutura viral, ciclos de replicação, bacteriófagos, vírus de plantas e de animais e retrovírus também não foram abordados neste livro. L3, por sua vez, é o que mais dedica páginas para a temática, são 21 páginas no capítulo 2, intitulado Vírus. A estrutura viral é descrita como uma cápsula proteica (capsídeo) envolvendo o material genético (p. 30). Há uma figura exemplificando a estrutura, mostrando o aspecto interno e em corte mediano. Além disso, em relação à estrutura, o mesmo livro explica que alguns vírus são chamados envelopados porque apresentam um envelope lipoproteico que envolve o nucleocapsídeo (p. 31), e apresenta uma imagem exemplificando um vírus envelopado. Os ciclos de replicação são abordados neste livro, os ciclos lítico e lisogênico são exemplificados com um desenho esquemático. Os bacteriófagos também são abordados neste livro, inclusive, fazem parte da explicação do ciclo lítico. Com relação aos vírus de plantas, o livro aborda a estrutura destes vírus, quais são os efeitos que causam e como ocorre a transmissão. Por exemplo, são citados os vírus do mosaico do tabaco e da batata. A descoberta dos vírus é abordada exemplificando o vírus do mosaico do tabaco, como se deram os estudos e como ocorre a infecção viral. Apresenta também uma imagem do vírus do mosaico do tabaco. Vírus de animais também foram abordados de forma muito completa, explicando como ocorre a penetração destes vírus em células animais. Além disso, são explicadas duas 3137

7 situações que podem ocorrer, dependendo do tipo de ácido nucleico do vírus. Ou seja, quando o ácido nucleico é o DNA, o processo de transcrição e tradução é o tradicional, como é o caso do adenovírus e dos vírus da varíola, da herpes e da hepatite (p. 34). E, quando o ácido nucleico é o RNA, duas situações podem ocorrer, dependendo do tipo de vírus. Assim, ou o RNA é transcrito em várias outras moléculas de RNA que passarão a controlar a síntese proteica, como é o caso dos vírus da gripe, da raiva, da encefalite e da poliomielite (p. 34). Ou, o RNA é inicialmente transcrito em DNA por meio da enzima transcriptase reversa, e essas moléculas de DNA recém-formadas incorporam-se ao DNA da célula, e podem ser transcritas em moléculas de RNA, que passarão a comandar a síntese proteica. Esse é o caso dos retrovírus, como é o caso do vírus da AIDS (p. 34). Dessa forma, pode-se perceber que o livro aborda o que são também os retrovírus. Em relação à saúde humana, o livro aborda de forma muito completa esse assunto. Inicialmente, há explicações sobre o que é um agente etiológico, o que significa o termo transmissão e o que é o hospedeiro. O livro dedica uma página para explicar e exemplificar o que são doenças emergentes (febre hemorrágica, pneumonia asiática, gripe aviária e gripe suína), e doenças reemergentes (dengue). O livro dedicou duas páginas para explicações sobre a AIDS, caracterizando a doença e a sua manifestação no organismo, além de explicar detalhadamente como pode ocorrer a transmissão e quais são as medidas preventivas. Há uma imagem que explica o ciclo reprodutivo do vírus HIV, acompanhada de um texto explicativo. Além da AIDS, são abordadas outras doenças virais, como por exemplo: gripe, dengue, febre amarela, varíola, herpes simples, catapora, herpes zoster, mononucleose, verrugas, condiloma acuminado, câncer genital, rubéola, resfriado, poliomielite, hepatite (B, C, D e E), sarampo, caxumba e raiva. Todas as doenças são abordadas de forma detalhada, quanto à causa, prevenção, sintomas e tratamento. Este foi o único livro que contemplou todos os assuntos, e dedicou explicações detalhadas a respeito dos mesmos. L4 não tem nenhum capítulo dedicado à temática, mas aborda os vírus no capítulo 2, intitulado O que caracteriza a vida?, a partir de um texto complementar intitulado Vírus: vivos ou não vivos?. O texto aborda a descoberta dos vírus, cita exemplos de doenças provocadas por vírus e que afetam os seres humanos e, no seu decorrer, o texto responde à pergunta do título. L5 também não tem um capítulo sobre a temática vírus, abordando-o no capítulo 8 intitulado Aplicações do conhecimento genético. A partir do assunto clonagem do DNA, os bacteriófagos são abordados como sendo vetores de clonagem. Assim sendo, em uma página 3138

8 é explicada a estrutura de um bacteriófago, bem como a necessidade do mesmo aderir-se a bactérias. Assim, o texto afirma que o vírus mais utilizado como vetor de clonagem é o fago lambda e explica como ocorre a clonagem molecular em um vírus bacteriófago. Os outros assuntos não foram abordados neste livro. Já L6 destina um capítulo para a temática Vírus e bactérias. A estrutura viral é descrita citando que: Os vírus são constituídos por uma ou algumas moléculas de ácido nucleico, que pode ser DNA ou RNA, protegidas por um envoltório denominado capsídeo. Os ácidos nucleicos virais, envoltos pelas proteínas do capsídeo, constituem o nucleocapsideo (p. 28). Além disso, o livro ainda aborda os significados de envelope viral e vírion. Também há imagens (representações e micrografias) do vírus do mosaico do tabaco, adenovírus, vírus da gripe e bacteriófago T4. Nas representações estão indicadas as estruturas. Ciclos de replicação (ciclo lítico e lisogênico) não são abordados, mas o livro mostra o ciclo reprodutivo de um bacteriófago. Bacteriófagos são brevemente abordados e são exemplos para a multiplicação de um vírus e há também uma imagem que representa o ciclo reprodutivo de um bacteriófago. Vírus de plantas não são abordados, há uma imagem sobre a estrutura do vírus do mosaico do tabaco, porém, não há nenhuma menção sobre ele. Vírus de animais foram abordados neste livro, a partir da exemplificação de zoonoses virais, e também dos vírus que são transmitidos por animais (arbovírus). Com relação a saúde humana, o livro conceitua os termos epidemias, endemias e pandemias. Além disso, aborda de maneira geral o tratamento e prevenção de doenças virais, mas sem exemplificar. A única doença que foi aprofundada foi a gripe, abordada em duas páginas. Inicialmente, há um resgate histórico sobre a doença e depois são detalhados os diferentes tipos de vírus da gripe. Os retrovírus também não foram abordados neste livro. L7 aborda os vírus no capítulo 7, intitulado Uma visão geral da célula. Inicialmente, são citadas algumas doenças causadas por vírus, demonstrando sua importância, e após, a estrutura viral é definida: Sua organização é muito simples: são cápsulas de proteína (às vezes há outras substâncias, como lipídios e glicídios) com material genético (DNA ou RNA) em seu interior (p. 81). Após, o livro explica porque os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. No capítulo 16, intitulado Reprodução, são abordadas algumas DST s, como por exemplo, herpes genital, condiloma acuminado, hepatite B e AIDS. As causas, sintomas, prevenção e tratamento são contemplados nas doenças citadas. Outros assuntos, como bacteriófagos, vírus de plantas e de animais, ciclos de replicação e retrovírus não foram abordados. 3139

9 L8 dedicou o capítulo 2 para a temática vírus e definiu a estrutura viral como: formados por uma cápsula de proteína, o capsídeo (capsa = caixa), com várias subunidades, os capsômeros (meros = parte). No interior do capsídeo há um ácido nucleico (DNA ou RNA). A esse conjunto damos o nome de nucleocapsídeo (p. 23). Os ciclos reprodutivos (ciclo lítico e lisogênico) não são abordados, mas o livro exemplifica a reprodução dos bacteriófagos. Os bacteriófagos são abordados e seu ciclo reprodutivo é explicado e exemplificado através de uma imagem. Os retrovírus são também abordados neste livro e definidos como vírus de RNA, mas esta abordagem é simplificada, em comparação ao L3. Sobre os vírus de plantas, somente na introdução do capítulo, o vírus do mosaico do tabaco é abordado, em um contexto histórico. Vírus de animais são abordados de forma indireta, a partir do assunto: doenças causadas por vírus, onde são citadas a dengue, febre amarela e raiva, que são transmitidas por animais. Em relação a saúde humana, são exemplificadas as seguintes doenças: gripe e resfriado comum, poliomielite, dengue, febre amarela, raiva, condiloma acuminado, herpes e AIDS. Sobre estas há uma breve explicação sobre a causa, sintomas, prevenção e tratamento. E, por fim, L9 não dedicou nenhum capítulo para a temática, entretanto, aborda os vírus em diversos momentos. No capítulo 7, intitulado As aplicações da genética molecular, os vírus servem de exemplos para a atividade das enzimas de restrição, no sequenciamento de genomas e de plantas transgênicas, citando que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) produz mamão, batata e feijão imunes a certos vírus (p. 101). No capítulo 9, intitulado A teoria sintética: variabilidade genética e seleção natural, os vírus são exemplos para os assuntos relacionados à resistência de bactérias aos antibióticos, em um texto complementar sobre a evolução da AIDS. No capitulo 11, intitulado: Evolução: métodos de estudo, o sequenciamento do RNA do vírus da AIDS é abordado, pois ele ajudou a decifrar sua origem. E, finalmente, no capítulo 20, intitulado Poluição, encontramos exemplos de vírus de plantas: O combate biológico com parasitas é muito eficiente, pois muitos deles são altamente específicos. Alguns exemplos: o baculovírus (Baculovirus anticarsia), vírus não tóxico que ataca apenas a lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) (p. 285). Também foi investigado se existem questões relacionadas à temática, quando esta é abordada nos livros, e como estas questões estão sendo apresentadas. Além disso, verificou-se se os objetos de pesquisa indicam fontes complementares de informação. É possível perceber, que todos os livros contêm em seus capítulos algumas atividades, que tem relação direta com 3140

10 a temática. Na maioria dos livros, existem atividades multidisciplinares e que priorizam a problematização. Em relação a fontes complementares de informação, não há outras fontes para que o aluno possa aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto (Quadro 4). Quadro 4: Atividades propostas nos livros didáticos de Biologia para complementação da aprendizagem. ATIVIDADES SIM NÃO Propõe questões ao final de cada capitulo/tema? L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 Os que propõem as questões são: multidisciplinares? L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 As questões priorizam a problematização? L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 Atividades tem relação direta com o conteúdo trabalhado? L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 Indica fontes complementares de informação? Sim = exemplares que apresentam. Não = exemplares que não apresentam. L1, L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. Quanto à presença de recursos complementares nos LDs, todos os livros apresentam propostas para atividades de pesquisa e textos informativos. No entanto, a maioria dos livros não apresenta experimentos, nem sugestões de leitura (Quadro 5) e isso limita a formação adequada do aluno, pois [...] o desenvolvimento da capacidade investigativa e do pensamento científico são diretamente estimulados pela experimentação. Através de um experimento, o aluno tem oportunidade de formular e testar suas hipóteses, coletar dados, interpretá-los e elaborar suas próprias conclusões, baseadas na literatura sobre o tema (VASCONCELOS; SOUTO, 2003, p. 100). Quadro 5: Recursos complementares apresentados nos livros didáticos de Biologia analisados. RECURSOS COMPLEMENTARES SIM NÃO Experimentos L3, L4 e L5. L1, L2, L6, L7, L8 e L9. Textos informativos L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 Sugestões de leituras L1, L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. Atividades de pesquisa propostas L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8 e L9. L1 Sim= quais exemplares apresentavam. Não= quais exemplares não apresentavam. A temática vírus não está homogeneamente distribuída entre os LDs analisados de uma mesma coleção e nem mesmo entre as diferentes coleções. O conteúdo é mais bem desenvolvido nos terceiros livros das coleções de Lopes e Rosso (2013) e Amabis e Martho (2013) e no segundo livro da coleção de Linhares e Gewandsznajder (2013). Isso pode significar a existência de currículos distintos nas escolas, considerando-se que o LD é um material amplamente utilizado para o planejamento anual, a programação e o desenvolvimento das aulas pelos professores, principalmente, por meio do uso de textos, imagens e exercícios (GUIMARÃES; MEGID NETO; FERNANDES, 2011), dificultando, 3141

11 assim, o processo de aprendizagem do aluno quando troca de escola, exigindo certa atenção dos professores. Também foi possível perceber que o conteúdo sobre vírus prioriza os aspectos morfológicos aos fisiológicos, promovendo uma visão fragmentada do vírus pelo aluno. Essa fragmentação diminui a qualidade pedagógica dos livros didáticos, pois pontos importantes e essenciais do conteúdo podem estar omitidos, o que dificulta muitas vezes a compreensão dos conceitos envolvidos (CALDAS; SALTIEL 2001), limitando uma perspectiva interdisciplinar (VASCONCELOS; SOUTO, 2003). Todos os LDs analisados associam o vírus à doenças e epidemias, gerando uma imagem negativa, nociva. Essa abordagem está de acordo com as preocupações humanas em relação a questões de saúde e comerciais ao longo da história (UJVARI, 2003). No entanto, é importante salientar que eles também apresentam papéis positivos atuando como agente inseticida (MOSCARDI; SOUZA, 2002), vetores vacinais (QUEIROZ, 2011) e na evolução humana (VAN BLERKOM, 2003). Informações como estas deveriam estar presentes ao longo do texto, ou mesmo em quadros complementares nos LDs. Apenas L9 abordou estas questões de forma mais ampla. Considerações finais O livro didático atua como mediador na construção do conhecimento e com a criação do PNLD, avaliando-o e distribuindo-o às escolas, observou-se uma melhoria em relação ao conteúdo abordado. No entanto, alguns erros conceituais ainda podem ser encontrados. Os LDs de Biologia ainda apresenta o conteúdo de modo fragmentado, dificultando o desenvolvimento de uma aprendizagem mais integrada dos fenômenos estudados. Então, o professor ainda assume um papel importante na escolha do LD, refletindo, criticando e modificando seu conteúdo, a fim de utilizá-lo adequadamente em sua prática pedagógica. Referências BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, BRASIL. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Ministério da Educação e Cultura. PNLD: Dados estatísticos Disponível em: < Acesso em: 11 fev BRASIL. Guia de livros didáticos: PNLD 2011: Ciências. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Disponível em 3142

12 < %E2%80%93-anos-finais-doensino-fundamental>. Acesso em: 08 fev CAIMI, Flávia Eloisa. O livro didático no contexto do PNLD: desafios comuns entre disciplinas escolares. In: ANPEDSUL, 10., 2014, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UDESC, Disponível em: < Acesso em: 12 fev CALDAS, H.; SALTIEL, E. Uma metodologia de análise de textos escolares: um exemplo com conteúdo de física. Revista Portuguesa de Educação, v. 14, n. 1, p , CHOPPIN, A. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p , set./dez COLOMBARI, Maria Regina Barion; MELO, Silvana Regina de. Como trabalhar temas de Ciências de forma dinâmica e construtiva: uma experiência. Arquivos do Mudi, Maringá, PR, v. 10, n. 3, p , set./dez GUIMARÃES, Fernanda Malta; MEGID NETO, Jorge; FERNANDES, Hylio Laganá. Como os professores de 6º ao 9º anos usam o livro didático de Ciências. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 8., 2011, Campinas. Anais... Campinas: UNICAMP, Disponível em: < Acesso em: 11 abr LIBÂNEO, J. C. Didática. Coleção Magistério: 2º Grau. São Paulo: Cortez, LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, p. MEGID NETO, Jorge. Representações e novas perspectivas do livro didático na área de Ciências: o que nos dizem os professores, as pesquisas acadêmicas e os documentos oficiais. In: MARFAN, M. A. (Org.). Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação. Formação de Professores. Volume 1. Brasília: MEC, SEF, Disponível em: < Acesso em: 05 maio MOSCARDI, Flávio; SOUZA, Marlinda Lobo de. Baculovírus para o controle de pragas. Revista Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento, Brasília, n. 24, p , jan./fev PELCZAR JUNIOR, Michael Joseph; CHAN, E. C. S; KRIEG, Noel R. Microbiologia: conceitos e aplicações. v ed. São Paulo: Pearson, p. QUEIROZ, Sabrina Ribeiro de Almeida. Estratégias moleculares para utilização do vírus da febre amarela como vetor vacinal f. Tese (Doutorado) - Curso de Saúde Pública, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, Disponível em: < Acesso em: 03 abril SANTOS, N.S.O.; ROMANOS M.T.V.; WIGG.M.D. Introdução a Virologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008, p.532. VAN BLERKOM, Linda M. Role of viruses in human evolution. Yearbook Of Physical Anthropology, New York, n. 46, p.14-46, Anual. VASCONCELOS, Simão Dias; SOUTO, Emanuel. O livro didático de Ciências no Ensino Fundamental: Proposta de critérios para análise do conteúdo zoológico. Ciência e Educação, Bauru, v. 9, n. 1, p ,

O CONTEÚDO SOBRE VÍRUS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS Mariane Beatriz Karas (UFFS Bolsista PROBIC/FAPERGS) Erica do Espirito Santo Hermel (UFFS)

O CONTEÚDO SOBRE VÍRUS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS Mariane Beatriz Karas (UFFS Bolsista PROBIC/FAPERGS) Erica do Espirito Santo Hermel (UFFS) Resumo O CONTEÚDO SOBRE VÍRUS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS Mariane Beatriz Karas (UFFS Bolsista PROBIC/FAPERGS) Erica do Espirito Santo Hermel (UFFS) O vírus é microscópico, então sua concepção limita-se

Leia mais

VÍRU R S U Colégio Mauá

VÍRU R S U Colégio Mauá Colégio Mauá VÍRUS O QUE É UM VÍRUS??? Vírus vem do latim = Veneno; São os únicos organismos acelulares, com organização apenas molecular, sendo formados por uma cápsula de proteínas (capsídeo) envolvendo

Leia mais

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Vírus. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Vírus Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Virologia Virologia. Ramo da Biologia que estuda os vírus e suas propriedades. Vírus é totalmente inerte fora da sua célula hospedeira; Dependem totalmente da

Leia mais

Vírus: Características gerais

Vírus: Características gerais São muito frequentes nos jornais notícias sobre poliomielite, sarampo, febre amarela, dengue, raiva, AIDS, entre outras doenças. Mas as doenças citadas apresentam uma característica em comum: são causadas

Leia mais

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares??

Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Os mais simples microrganismos ou as mais complexas entidades moleculares?? Prof a Cleonice Miguez Dias da Silva Modificado por: Moisés Myra Araújo www. bioloja.com Direitos autorais reservados. Para uso

Leia mais

Conclusão? Onde classificá-los? Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos

Conclusão? Onde classificá-los? Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos Ensino Médio - 3 ano Professor: Marco Aurélio dos Santos TEORIA CELULAR teoria celular é um dos conhecimentos fundamentais da biologia. Todos os seres vivos são compostos por células (Matthias Jakob Schleiden

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA

CARACTERÍSTICAS GERAIS ESTRUTURA VÍRUS DEFINIÇÃO São agentes infecciosos não-celulares, cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula

Leia mais

Curso de Nivelamento de Biologia

Curso de Nivelamento de Biologia Curso de Nivelamento de Biologia Vírus Aula 2-2017 Profª. Priscila Brustin Especialista Biotecnologia e Meio Ambiente DEFINIÇÃO: VÍRUS Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina"). Parasitas intracelulares

Leia mais

Estrutura típica de um vírus?

Estrutura típica de um vírus? Estrutura típica de um vírus? Quais são as principais características dos vírus?. São organismos acelulares;. For a da célula são denominados de VÍRION. São parasitas intracelulares obrigatórios;. Não

Leia mais

Vírus - Caracterização Geral

Vírus - Caracterização Geral Noções de Vírus By Profª. Cynthia Vírus - Caracterização Geral Vírus = veneno ou fluído venenoso (Latim) Acelulares/ Partículas Infecciosas Composição química de nucleoproteínas (DNA ou RNA+Proteínas)

Leia mais

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi

PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS. Charlotte Marianna Hársi PROPRIEDADES GERAIS DOS VIRUS Charlotte Marianna Hársi ICB-USP 2009 H1N1 poliomielite Vírus? HIV meningite Dengue resfriados Influenza ebola gastrenterite Febre amarela hepatite sarampo herpes catapora

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS

CARACTERÍSTICAS GERAIS VÍRUS DEFINIÇÃO DE VÍRUS Entidades infecciosas não celulares cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicamse somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da

Leia mais

Aula 4 Seres Vivos. Prof Lucas Enes. Vírus I Características Gerais SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA!

Aula 4 Seres Vivos. Prof Lucas Enes. Vírus I Características Gerais SÓ EU SEI O QUE VAI CAIR NA PROVA! Biologia C Aula 4 Seres Vivos Vírus I Características Gerais Prof Lucas Enes Lembrando da aula passada... Sistemática Filogenética Filogenia Cladograma Conceitos Vírus Histórico 1886 Adolf Mayer doença

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 01-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais

Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Características Gerais, Classificação e Estrutura das Partículas Virais Profª Maria Luzia da Rosa e Silva OMS: cerca de 70% das doenças infecciosas do mundo são de etiologia viral DENGUE HEPATITE C CATAPORA

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli

MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli MULTIPLICAÇÃO VIRAL Danielly Cantarelli 1 Os vírus não possuem enzimas para a produção de energia nem para a síntese protéica Para que um vírus se multiplique, ele deve invadir uma célula hospedeira e

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Vírus e Bactérias Prof. Daniele Duó Vírus - São seres simples, formados basicamente por uma capsula proteica (capsídeo) envolvendo o material genético. - Capsídeo +

Leia mais

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas

15/08/2014. Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Evidências de doenças virais nas civilizações egípcias e grecoromanas Obra Ilíada : pesonalidade raivosa de Heitor Faraó Ramsés V: Sequelas de varíola na face Cidadão do povo com sequelas poliomielite

Leia mais

Vírus, um grupo a parte.

Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Vírus, um grupo a parte. Estrutura típica de um vírus: 01)Observe a figura a seguir, onde está representado, esquematicamente, o vírus HIV e analise as proposições quanto à sua

Leia mais

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio).

Apresentação do RELATÓRIO. FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12. ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). Apresentação do RELATÓRIO FONTE Arial ou Times New Roman, Tamanho da fonte: 12 ESPAÇAMENTO Espaço entre as linhas: 1,5 (um e meio). MARGEM a) para o anverso (frente) margens superior e esquerda com 3,0cm

Leia mais

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago

Para estudarmos a reprodução viral vamos analisar a reprodução do bacteriófago, parasito intracelular de bactérias. Bacteriófago 6) Reprodução Viral o Os vírus só se reproduzem no interior de uma célula hospedeira. o O ácido nucléico dos vírus possui somente uma pequena parte dos genes necessários para a síntese de novos vírus.

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira

VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS. Profa. Dra Priscila Elisa Silveira VÍRUS: ENTIDADE BIOLÓGICA DEPENDENTE DE CÉLULAS Profa. Dra Priscila Elisa Silveira Situação problema 2 Imagine que em uma escola infantil, na sala de crianças de 5 anos, Carlinhos aparece com lesões nos

Leia mais

Características Gerais dos Vírus

Características Gerais dos Vírus Características Gerais dos Vírus Vírus Agentes causadores de infecções no homem, outros animais, vegetais e bactérias. São desprovidos de organelas e sem metabolismo próprio. Parasitas intracelulares obrigatórios.

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo - 1º ano 3º bimestre BIOLOGIA

Programa de Retomada de Conteúdo - 1º ano 3º bimestre BIOLOGIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS São agentes infecciosos com características diferenciadas; Não são visualizados ao Microscópio de Luz; Não são isolados in vitro

Leia mais

Vírus Características Gerais

Vírus Características Gerais Vírus Características Gerais Características Gerais Do latim veneno Agentes diminutos visíveis por microscopia eletrônica 10 a 100 vezes menores que bactérias 20-30 nm Estruturalmente muito simples Apenas

Leia mais

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo

Prof. Msc. Cleysyvan Macedo Prof. Msc. Cleysyvan Macedo PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS: Não possui estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.). São formado basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero

Leia mais

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no

MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no MULTIPLICAÇÃO OU REPLICAÇÃO VIRAL Dentre as características essenciais dos vírus, se destaca a propriedade de somente serem aptos a se multiplicar no interior de células vivas (parasitas intracelulares

Leia mais

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético,

Leia mais

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Histórico Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Histórico Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL PROFESSORA: Adriana Silva Lima CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS Vírus Veneno Termo utilizado devido

Leia mais

O QUE SÃO VÍRUS? São elementos genéticos dependentes de uma célula hospedeira para se replicar.

O QUE SÃO VÍRUS? São elementos genéticos dependentes de uma célula hospedeira para se replicar. VÍRUS HISTÓRICO Em 1884, Chamberland, trabalhando no laboratório de Pasteur, descobriu que ao passar um líquido contendo bactéria através de um filtro de porcelana, as bactérias ficavam completamente retidas

Leia mais

APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS. Ao estudar os vírus o aluno deve primar por alguns pontos básicos:

APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS. Ao estudar os vírus o aluno deve primar por alguns pontos básicos: APROFUNDAMENTO SOBRE VÍRUS Relembrando: Os vírus são o assunto do momento. Desde a divulgação dos primeiros casos de gripe tipo A, em abril, no México, a mídia vem veiculando permanentemente informações

Leia mais

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao

especiais, que através do sistema do encaixe ou ajuste induzido unem-se ao VÍRUS: CARACTERÍSTICAS GERAIS A palavra vírus significa veneno, e é o nome dado à pequenas estruturas infecciosas dotadas de uma capa e material genético. Essas estruturas são mais pequenas do que as menores

Leia mais

Professor: David Vieira Valadão. Biologia

Professor: David Vieira Valadão. Biologia Professor: David Vieira Valadão Biologia 1981 registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 descoberta

Leia mais

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68)

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) COMO SÃO OS VÍRUS (PÁG. 69) SERES ACELULARES ( NÃO SÃO FORMADOS POR CELULAS); SEM METABOLISMO PRÓPRIO (PRECISAM ESTÁ EM UMA CÉLULA

Leia mais

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação

Homo sapiens CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS 23/02/2016 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO. Unidade do sistema de classificação CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA, VÍRUS E BACTÉRIAS IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO SISTEMATIZAÇÃO: A classificação organiza os seres vivos conforme critérios que resumem as principais características dos organismos.

Leia mais

Biologia. Unicelulares e Multicelulares / Vírus. Professor Enrico Blota.

Biologia. Unicelulares e Multicelulares / Vírus. Professor Enrico Blota. Biologia Unicelulares e Multicelulares / Vírus Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia ATÓTROFOS, HETERÓTROFOS, UNICELULARES, MULTICELULARES E VÍRUS Os seres vivos podem ser classificados

Leia mais

ANALISE DOS CONTEÚDOS DE CITOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 1

ANALISE DOS CONTEÚDOS DE CITOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 1 ANALISE DOS CONTEÚDOS DE CITOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 1 Gabriela Schmorantz De Oliveira Dallavechia 2, Fernanda Marinho Sarturi 3, Maria Cristina Pansera De Araújo

Leia mais

Os vírus 06/03/2018. Características dos vírus. Estrutura do vírus

Os vírus 06/03/2018. Características dos vírus. Estrutura do vírus Características dos vírus Os vírus Características Viroses Visíveis apenas em microscópio eletrônico; Acelulares; Parasitas intracelulares obrigatórios - Não apresentam atividade metabólica; Especificidade;

Leia mais

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus VIROSES..as doenças causadas pelos vírus VIROSES ASSOCIADAS À PELE ASSOCIADAS AO SISTEMA NERVOSO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS DIGESTÓRIO ASSOCIADAS AO SISTEMA

Leia mais

BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO

BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO Biologia Prof. Rogério 2016 BIOLOGIA BIO = VIDA LOGOS = ESTUDO Professor Rogério Imagens meramente ilustrativas, domínio público sites diversos/internet Biologia Prof. Rogério 2016 O QUE CARACTERIZA UM

Leia mais

Os vírus. Vírus e a saúde

Os vírus. Vírus e a saúde Nome Série: 3ª E.M. Nº Bimestre:1º Data / /2016. Disciplina: Biologia - Professor Especialista: Carlos Eder Santos - Coordenador : Fernando Condez Atividade Avalaitiva de Aprendizagem de Biologia Os vírus

Leia mais

VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA

VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA VÍRUS MÓDULO 4 MICROBIOLOGIA VÍRUS Não existe um consenso absoluto a respeito do fato de os vírus serem ou não vivos. De um lado, existem aqueles que dizem que os vírus não são vivos porque eles não possuem

Leia mais

VÍRUS DIFERENTES DE TODOS OS ORGANISMOS

VÍRUS DIFERENTES DE TODOS OS ORGANISMOS Biologia Vírus Vírus Menores entidades biológicas conhecidas 15 a 300 nanometros (nm) (1,5.10 5 a 30. 10 4 mm) Não apresentam organização celular (acelulares) Parasitas intracelulares obrigatórios Não

Leia mais

BIOLOGIA LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA DE VIRUS E BACTÉRIA

BIOLOGIA LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA DE VIRUS E BACTÉRIA BIOLOGIA Prof. Fred LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA DE VIRUS E BACTÉRIA 1. (UDESC SC/2011) Assinale a alternativa incorreta a respeito das características gerais dos vírus. a) Muitos vírus são específicos

Leia mais

Vírus. Microbiologia FFI Profa. Nelma 24/11/2017

Vírus. Microbiologia FFI Profa. Nelma 24/11/2017 Vírus Microbiologia FFI 7600082 Profa. Nelma 24/11/2017 Vírus Definição Elementos genéticos incapazes de replicaremse independentemente de uma célula viva. Têm forma extracelular (forma infecciosa madura)

Leia mais

Biologia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Biologia. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Biologia Questão 1 (Fuvest 2002) Os vírus A. ( ) possuem genes para os três tipos de RNA (ribossômico, mensageiro e transportador), pois utilizam apenas aminoácidos

Leia mais

Bio. Monitor: Hélio Fresta

Bio. Monitor: Hélio Fresta Bio. Professore: Alexandre Bandeira Monitor: Hélio Fresta Vírus e viroses 14 ago RESUMO Os vírus são seres acelulares, isto é, sem células, que se encontram no limiar entre a vida e a matéria bruta. São

Leia mais

TRABALHANDO AS DOENÇAS VIRAIS POR MEIO DE CAMPANHAS EDUCATIVAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DA 3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

TRABALHANDO AS DOENÇAS VIRAIS POR MEIO DE CAMPANHAS EDUCATIVAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DA 3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO TRABALHANDO AS DOENÇAS VIRAIS POR MEIO DE CAMPANHAS EDUCATIVAS: UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DA 3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO João Nogueira Linhares Filho Colégio Técnico Dom Vital, Colégio Normal Francisca Mendes,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS 1 MARCOS INICIAIS DA VIROLOGIA Veneno 1886 Adolf Mayer = Vírus do Mosaico da Tabaco (TMD): era transmissível de uma planta doente para uma saudável; não era isolado in

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ UNIDADE 2. Pág. 20

COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ UNIDADE 2. Pág. 20 COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY E.M.P. TERRA BOA - PARANÁ UNIDADE 2 Pág. 20 Professora Leonilda Brandão da Silva E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com http://professoraleonilda.wordpress.com/ Um rapaz

Leia mais

Tarefa 2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA O 4º BIMESTRE E O PLANO DE TRABALHO REMODELADO TEMA: BIOTECNOLOGIA

Tarefa 2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA O 4º BIMESTRE E O PLANO DE TRABALHO REMODELADO TEMA: BIOTECNOLOGIA Tarefa 2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO PARA O 4º BIMESTRE E O PLANO DE TRABALHO REMODELADO TEMA: BIOTECNOLOGIA Marcius Vinicius Borges Silva Tutora: Débora Batista de Oliveira Dezembro,

Leia mais

ANALISE DE CONCEITOS RELATIVOS AO CAPÍTULO DE BIOTECNOLOGIA DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO 1

ANALISE DE CONCEITOS RELATIVOS AO CAPÍTULO DE BIOTECNOLOGIA DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO 1 ANALISE DE CONCEITOS RELATIVOS AO CAPÍTULO DE BIOTECNOLOGIA DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO 1 Fernanda Marinho Sarturi 2, Gabriela S. De Oliveira Dallavechia 3, Maria Cristina Pansera De Araújo 4 1

Leia mais

ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO: COMO OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA CELULAR ESTÃO SENDO ABORDADOS?

ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO: COMO OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA CELULAR ESTÃO SENDO ABORDADOS? ANÁLISE DE LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO: COMO OS CONTEÚDOS DE BIOLOGIA CELULAR ESTÃO SENDO ABORDADOS? Geilza Carla de Lima Silva (UEPB) geilza_55@yahoo.com.br Mayara Gomes da Silva (UEPB) mayaragomesuepb@gmail.com

Leia mais

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos

Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos Início no final do século XIX; Agentes infecciosos capazes de passar por filtros que retinham bactérias; Evolução técnico-científica; Nem todos agentes filtráveis podiam ser classificados como vírus; Vírus:

Leia mais

Plano de Aulas. Biologia. Módulo 10 Vírus e bactérias

Plano de Aulas. Biologia. Módulo 10 Vírus e bactérias Plano de Aulas Biologia Módulo 10 Vírus e bactérias Resolução dos exercícios propostos Retomada dos conceitos 12 CAPÍTULO 1 1 d Somente os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. 2 b Os vírus

Leia mais

Vírus. Prof. Fernando Belan - Classe A

Vírus. Prof. Fernando Belan - Classe A Vírus Prof. Fernando Belan - Classe A 2018 Introdução Vírus São genes móveis que se multiplicam usando a maquinaria de síntese das células. Vírus - estrutura São seres acelulares; Somente visualizados

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Colégio Energia Barreiros 1º Ano Professor João DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Arboviroses (transmitidas por artrópodes) DENGUE Agente etiológico: flavivírus; Vetor: mosquito Aedes aegypti (principal); Transmissão:

Leia mais

O ENSINO DE BIOLOGIA E AS RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE: O QUE PENSAM OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

O ENSINO DE BIOLOGIA E AS RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE: O QUE PENSAM OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO O ENSINO DE BIOLOGIA E AS RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE: O QUE PENSAM OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Ana Beatriz Conejo, Josyane Fernanda Sgarbosa, Gabrielly Silva Guandalino, Lorenna Luciano

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi Vírus Deriva do la+m e significa "veneno. O que são vírus? Os vírus são seres acelulares (não possuem estrutura celular) e podem ser visíveis apenas ao

Leia mais

Biologia 1ª série. Profª Reisila Mendes

Biologia 1ª série. Profª Reisila Mendes Biologia 1ª série Profª Reisila Mendes Conceito e estrutura Os vírus são fragmentos não vivos de genoma, que evoluíram tanto a partir de bactérias como de eucariontes. Os vírus são os únicos organismos

Leia mais

O que é a vida? DISCIPLINA: BIOLOGIA.

O que é a vida? DISCIPLINA: BIOLOGIA. O que é a vida? DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br 1 A ORIGEM DA BIOLOGIA Biologia é a ciência que estuda a vida. bios, vida logos, estudo - Século XIX Lamarck (1744-1829) Animais e plantas

Leia mais

3ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO VÍRUS - UM DIA: MÊS: 02. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( )

3ª série LISTA: Ensino Médio. Aluno(a): Professor(a): BRUNO RAMELLO VÍRUS - UM DIA: MÊS: 02. Segmento temático: Turma: A ( ) / B ( ) LISTA: 01 3ª série Ensino Médio Professor(a): BRUNO RAMELLO Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: VÍRUS - UM GRUPO PARTICULAR DIA: MÊS: 02 2017 01 - (FPS PE) O Bacteriófago é um vírus bastante

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF http://www. prograd.uff.br/virologia - Aula prática: Jaleco, calça comprida e sapato fechado - Lista

Leia mais

Morfologia e Replicação dos vírus

Morfologia e Replicação dos vírus Universidade Federal Fluminense Departamento de Microbiologia e Parasitologia Morfologia e Replicação dos vírus Tatiana Xavier de Castro Calendário virologia 2016 Aula prática: uso obrigatório do jaleco

Leia mais

2ª série BIOLOGIA LISTA: VÍRUS. Ensino Médio. Aluno(a):

2ª série BIOLOGIA LISTA: VÍRUS. Ensino Médio. Aluno(a): BIOLOGIA LISTA: 02 2ª série Ensino Médio Professor(a): FLÁVIO BORGES Turma: A ( ) B ( ) Aluno(a): Segmento temático: VÍRUS DIA: 23 MÊS: 02 2018 Questão 1 - (FGV/2016) O fluxo de água do meio hipotônico

Leia mais

Analisando os conteúdos conceitual, atitudinal e procedimental em Livros de Didáticos de Ciências nas séries iniciais do Ensino Fundamental

Analisando os conteúdos conceitual, atitudinal e procedimental em Livros de Didáticos de Ciências nas séries iniciais do Ensino Fundamental Analisando os conteúdos conceitual, atitudinal e procedimental em Livros de Didáticos de Ciências nas séries iniciais do Ensino Fundamental Fabíola Mônica da Silva Gonçalves¹ (fmsgoncalves@ig.com.br) Mayane

Leia mais

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br

VÍRUS. DISCIPLINA: BIOLOGIA http://danutaw.webnode.com.br VÍRUS DISCIPLINA: BIOLOGIA 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS - 20 a 300 nm; Micrômetro Nanômetro UNIDADE REPRESENTAÇÃO / VALOR 1 μm = 0,001 milímetro 1 nm = 0,001 micrômetro - Ácido nucléico + proteína

Leia mais

Vírus. Microbiologia FFI Profa. Nelma 06/11/2018

Vírus. Microbiologia FFI Profa. Nelma 06/11/2018 Vírus Microbiologia FFI 7600082 Profa. Nelma 06/11/2018 Objetivos de aprendizagem 1. Caracterizar o vírion quanto à sua estrutura. 2. Explicar os modos de ação dos fármacos anti-virais. 3. Descrever, em

Leia mais

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação

Introdução a Virologia. Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação Introdução a Virologia Definição - O que é vírus? Composição e estrutura Genoma e Replicação O que é vírus? Agentes infecciosos ultramicroscópicos Não são células São partículas filtráveis Só apresentam

Leia mais

Qual é a estrutura típica de um vírus?

Qual é a estrutura típica de um vírus? Vírus Qual é a estrutura típica de um vírus? CICLOS REPRODUTIVOS Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles podem realizar um ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal

Leia mais

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

Tratamento (Coquetel Anti- HIV) VIROSES 1 2 Tratamento (Coquetel Anti- HIV) inibidores da transcriptase reversa inibidores de protease inibidores de fusão OBS.: Apesar de agirem de formas diferentes, todos os medicamentos impedem a reprodução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO) CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE DISCIPLINA Ano/Semestre: 2006/1 CURSO: Medicina DEPARTAMENTO: Microbiologia e Parasitologia

Leia mais

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF

Morfologia Viral e Replicação viral. Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Morfologia Viral e Replicação viral Tatiana Castro Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFF Material Didático: - Flores, E.F. Virologia Veterinária. Virologia Geral e Doenças Víricas 2a Ed. UFSM,

Leia mais

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Lista de Exercícios de Biologia / 2º ano Professor(a): RÔMULO Data: / AGOSTO./2016. De sonhos e conquistas Aluno(a): 01 - (FATEC SP) Vírus de computador são programas

Leia mais

Processos de interação vírus célula. e replicação viral

Processos de interação vírus célula. e replicação viral Processos de interação vírus célula e replicação viral Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Exemplo poliovírus: 1 Adsorção: ligação do receptor celular e antirreceptor viral. Hepatite

Leia mais

PLATAFORMA DIGITAL DO PROFESSOR

PLATAFORMA DIGITAL DO PROFESSOR PLANEJAMENTO BIMESTRAL DE S Volume - º. BIMESTRE Carga Horária Semanal: Ecologia / Origem da Vida e Biologia Celular / Embriologia e Histologia. Como definir vida?. Características gerais Ciclo vital

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

ANÁLISE DO TEMA VIROLOGIA EM LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO

ANÁLISE DO TEMA VIROLOGIA EM LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO ANÁLISE DO TEMA VIROLOGIA EM LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO Marcus Vinicius de Aragão Batista* Marlécio Maknamara da Silva Cunha** Alexandre Luna Cândido*** RESUMO: A Virologia proporciona

Leia mais

Disciplina: Biologia Educacional. Curso: Pedagogia 2 Semestre

Disciplina: Biologia Educacional. Curso: Pedagogia 2 Semestre Disciplina: Biologia Educacional Curso: Pedagogia 2 Semestre Texto1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS Todos os organismos com exceção dos vírus são formados por células. Célula é

Leia mais

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini

Vírus. Microbiologia - Vírus Prof. Márcia G. Perdoncini Vírus Microbiologia - Vírus 1) Características gerais dos vírus Vírus (latim: veneno) São agentes infectantes de células vivas, causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos

Leia mais

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Campus Santa Helena PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Campus Santa Helena PLANO DE ENSINO Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Santa Helena PLANO DE ENSINO CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MATRIZ 1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução nº 077/1 COGEP, de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS LIVROS DE QUÍMICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO DE 2009 A 2012.

AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS LIVROS DE QUÍMICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO DE 2009 A 2012. AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NOS LIVROS DE QUÍMICA DO PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO DE 2009 A 2012. José Ijaelson do Nascimento Júnior 1 ; Ana Paula Freitas da Silva 2 1 Universidade

Leia mais

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA

VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA VÍRUS: A ESTRUTURA DO HIV E SEU CICLO DE VIDA O vírus HIV possui duas moléculas de RNA envoltas por cápsulas proteicas (capsídeo), formando o nucleocapsídeo. Além do material genético, possui algumas enzimas,

Leia mais

Vírus e Doenças Associadas

Vírus e Doenças Associadas 1) Definição Os vírus são agentes infecciosos acelulares que, fora das células hospedeiras, são inertes, sem metabolismo próprio, mas dentro delas, seu ácido nucléico torna-se ativo, podendo se reproduzir.

Leia mais

APÊNDICE. Ciências. Moleculares. Ciências Moleculares. e Celulares

APÊNDICE. Ciências. Moleculares. Ciências Moleculares. e Celulares APÊNDICE UNIDADE 1 Ciências Moleculares Ciências e Celulares Moleculares Apêndice Gabaritos comentados com resposta-padrão Ciências Moleculares e Celulares: UNIDADE 1 1. RESPOSTA: Célula é a unidade fundamental

Leia mais

Característica gerais dos vírus e Replicação viral

Característica gerais dos vírus e Replicação viral Característica gerais dos vírus e Replicação viral O que são os vírus? São agentes infecciosos acelulares; São replicados por uma célula hospedeira (não possuem metabolismo, são parasitas moleculares);

Leia mais

Propriedades gerais dos vírus

Propriedades gerais dos vírus Propriedades gerais dos vírus Os vírus estão por todo o lugar Infectam todas as formas de vida. Nós comemos e respiramos bilhões de vírus todos os dias. Carregamos material genético viral em nosso genoma.

Leia mais

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s

C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s C n o c n e c i e tos o s i ni n ci c ai a s Conceitos iniciais Parasita: organismo que vive em associação com outros e dos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro. Hospedeiro: organismo que

Leia mais

A EMBRIOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO

A EMBRIOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO A EMBRIOLOGIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO Erica do Espirito Santo Hermel (UFFS, Campus Cerro Largo) Sabiele Netto Miranda (UFFS, Campus Cerro Largo) Elivelto Richter (UFFS, Campus

Leia mais

Há uma luz em algum lugar Que vai fazer seu sonho se realizar É só você acreditar Que uma nova estrela vai poder brilhar

Há uma luz em algum lugar Que vai fazer seu sonho se realizar É só você acreditar Que uma nova estrela vai poder brilhar Há uma luz em algum lugar Que vai fazer seu sonho se realizar É só você acreditar Que uma nova estrela vai poder brilhar Algo em você vai despertar Não duvide nunca, você vai chegar Nunca deixe de sonhar

Leia mais

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período

Engenharia Agronômica. Biologia Celular 1º Período Engenharia Agronômica Biologia Celular 1º Período Apresentação Introdução: Estrutura, funções e evoluções das células Cap. 01 (Junqueira e Carneiro) e Biologia das células (Amabis e Martho, UFRJ) videos\a

Leia mais

Vírus. Profa: : Jéssica Macedo 2019

Vírus. Profa: : Jéssica Macedo 2019 Vírus Profa: : Jéssica Macedo 2019 Um pouco da história dos vírus - Na Idade Média, julgava-se que a gripe era causada por influência dos astros, motivo pelo qual foi chamada de influenza. - No final do

Leia mais

Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências ISSN: Universidade Federal de Minas Gerais Brasil

Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências ISSN: Universidade Federal de Minas Gerais Brasil Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências ISSN: 1415-2150 ensaio@fae.ufmg.br Universidade Federal de Minas Gerais Brasil Aragão Batista, Marcus Vinicius de; Maknamara da Silva Cunha, Marlécio; Luna Cândido,

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Biologia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: John Paul Albuquerque Caldas EMENTA

Leia mais

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Características Gerais dos Vírus.

Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar. Histórico. Características Gerais dos Vírus. Disciplina: Microbiologia Geral Características Gerais dos Vírus Vírus Veneno Termo utilizado devido aos problemas que estes agentes podem causar Histórico 1886- Adolf Mayer, Holanda: Primeiro relato de

Leia mais

Vírus e Viroses. Professora: Me Gilcele

Vírus e Viroses. Professora: Me Gilcele Vírus e Viroses Professora: Me Gilcele Características dos vírus a) Possuem um envoltório protéico que protege o material genético denominado capsídeo. b) O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Professor: ALINE RISSO SOUSA RODRIGUES

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Professor: ALINE RISSO SOUSA RODRIGUES Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: CIÊNCIAS DA NATUREZA Componente Curricular: BIOLOGIA Eixo Tecnológico: GESTÃO

Leia mais