CRITÉRIOS DE RARIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA IONEIDE DE OLIVEIRA CARVALHO CRITÉRIOS DE RARIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NATAL/RN 2016

2 Catalogação na fonte C331c Carvalho, Ioneide de Oliveira. Critérios de raridade: um estudo comparativo em bibliotecas universitárias / Ioneide de Oliveira Carvalho. Natal, f. ; 29,7 cm. Monografia (Graduação em Biblioteconomia) Curso de Biblioteconomia. Departamento de Ciência da Informação. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Orientador(a): Profa. Ivanny Rhavena Medeiros de Oliveira. 1. Obras Raras. 2. Livros raros. 3. Política de raridade. 4. Seleção de Documentos. 5. Critérios de raridade. I. Oliveira, Ivanny Rhavena Medeiros de. II. Título. CDU

3 IONEIDE DE OLIVEIRA CARVALHO CRITÉRIOS DE RARIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia. Orientadora: Profª. Ivanny Rhavena Medeiros de Oliveira Natal/RN

4 IONEIDE DE OLIVEIRA CARVALHO CRITÉRIOS DE RARIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS Trabalho de conclusão de curso apresentado e aprovado em 07 de dezembro de 2016, ao Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia. BANCA EXAMINADORA: Profª Ivanny Rhavena Medeiros de Oliveira (Orientadora) Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Profª Mestra Carla Beatriz Marques Felipe Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Examinadora Interna Mestra Tércia Maria Souza de Moura Marques Bibliotecária Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Examinadora Externa

5 Dedico esse trabalho a minha família que me encorajou e apoiou nos momentos de dificuldades, e em especial a irmã Ivaneide pelo apoio constante.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por concluir mais essa etapa; por ter a família que tenho, e principalmente por saber valorizá-la, agradeço aos meus pais Lindalva de Oliveira Carvalho e Inaldo Moura de Carvalho por me apoiarem em tudo que me propus a fazer, mas principalmente a minha mãe por ter feito tudo o que podia para que eu alcançasse o meu objetivo. À minha irmã Ivaneide que sempre me socorreu em os todos meus trabalhos nestes quatro anos do curso de biblioteconomia. Aos amigos que conquistei durante esse período. Não poderia deixar de agradecer a Serginho e Maitê pelas sextas-feiras livres que se propuseram a nos ajudar a compreender a matéria de lógica, pois sem o grupo de estudo pensado por Janaina formado pela própria, por Kadja, Sergio, Maitê e por mim, não teria adquirido nota para passar por média. Durante todo o curso cultivei uma amizade com um trio composto por mim, Bruna e Maitê, fomos companheiras de trabalhos durante todo o curso, sempre nos apoiamos uma à outra teve algumas divergências que levaram ao fortalecimento da amizade. Tornamos-nos amigas quase inseparáveis desde o primeiro período. É uma amizade que vai além do curso. À professora Ivanny Rhavena Medeiros de Oliveira pela paciência na orientação e incentivo, desde o projeto do meu trabalho de conclusão de curso esquematizando-o e aceitando de cara o meu tema obras raras me transmitindo segurança e colocando na linha durante todas idas e vindas de minha monografia me trazendo para foco da pesquisa quando estava saindo, tornando possível a conclusão deste trabalho.

7 Eu pego num livro velho com reverência; sinto nele a substância inerente a toda criação do espírito: o desejo de alongar as fronteiras da existência, pela reflexão ou pelo sonho acordado [...]. (DRUMMOND, 1987).

8 RESUMO A pesquisa empreendida consiste em apontar quais são os critérios de identificação e classificação de livros como raros, buscando conceitos sobre obras raras e o estabelecimento de critérios para raridade bibliográfica. Sendo realizada a análise dos critérios para identificação de obras raras adotados pela Biblioteca Nacional (BN) e pelas universidades, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal do Ceará (UFC). O objetivo, analisar a forma de reconhecer e/ou identificar os elementos qualificadores de obras raras, através de questionamentos sobre a avaliação, que qualifica a raridade de uma obra literária, analisar critérios para seleção de obras raras, apontar competências e habilidades que o profissional bibliotecário deve ter para exercer esta, atividade assim como apresentar a contribuição cultural das obras raras às instituições, pois partindo do conhecimento daquilo que é raro é possível tomar providências necessárias à salvaguarda e difusão documental, como também responder a questões banais como: Para que serve livros antigos? Ou Para que colecionar livros raros? A metodologia adotada foram o método indutivo e o comparativo, as técnicas de pesquisas utilizadas foram a descritivo-exploratória e a pesquisa bibliográfica. Descritiva quando apresentado os critérios de raridade buscando assim, descrever, reconhecer ou identificar elementos qualitativos das obras raras, apontando a competências e habilidade que o profissional bibliotecário deve ter para exercer esta atividade, as características de modo, comparativo através da análise dos principais critérios adotados nas instituições, para classificar uma obra como rara.e exploratória com a finalidade de esclarecer conceitos, proporcionando maior compreensão dessa classificação a partir desses critérios e como estes contribuem para uma padronização e caracterização dos acervos institucionais. O trabalho aponta que é através desses critérios que os profissionais como: curadores de acervos, colecionadores de obras raras e livreiros antiquários podem se basear para montar sua metodologia própria para descrição de uma obra, baseando-se em uma série de aspectos relacionados à obra, levando-os a nortear seu trabalho de identificação de raridades. Palavras-chave: Obras Raras. Livros raros. Políticas de raridade. Seleção de documentos. Critérios de raridade.

9 ABSTRACT The research undertaken consists of pointing out the criteria for identifying and classifying books as rare, searching for concepts about rare works and establishing criteria for bibliographic rarity. The analysis of the criteria for the identification of rare works adopted by the National Library (BN) and by the universities, Federal University of Minas Gerais (UFMG), Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) and Federal University of Ceará (UFC). This work aims to analyze how to recognize and / or identify the qualifying elements of rare works, through questioning about the evaluation, which qualifies the rarity of a literary work, analyze criteria for selection of rare works, point out, skills and Abilities that the professional librarian must have to carry out this activity, besides presenting the cultural contribution of the rare works of the institutions, since starting from the knowledge of what is rare, it is possible to take steps necessary for the safeguarding and diffusion of documents, as well as answering banal questions such as: What is the use of old books?orfor what to collect rare books?the methodology used was the inductive and comparative method, the research techniques used were descriptive-exploratory and bibliographic research. Descriptive when presenting the criteria of rarity thus seeking, describing, recognizing or identifying qualitative elements of the rare works, pointing to the skills and ability that the librarian should have to carry out this activity, the characteristics of the way, comparative through the analysis of the main criteria adopted In institutions, to classify a work as rare. It is exploratory with the purpose of clarifying concepts, providing a better understanding of this classification from these criteria and how they contribute to a standardization and characterization of institutional collections. The work points out that it is through these criteria that professionals such as curators of collections, collectors of rare works and booksellers antique can be based to build their own methodology to describe a work, based on a series of aspects related to the work, Leading them to guide their work of identifying rarities Keywords: Rare Works. Rare books. Rarity policies. Selection of documents. Criteria of rarity.

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BCZM Biblioteca Central Zila Mamede BN Biblioteca Nacional FBN Fundação Biblioteca Nacional FORCOL Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções MEC Ministério da Educação SISBI Sistema de Bibliotecas UFC Universidade Federal do Ceará UFMG Universidade Federal de Minas Gerais UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UI Unidade Informacional

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ACEPÇÕES SOBRE A ESCRITA E A BIBLIOTECA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA FORMAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES POLITÍCA PARA SELEÇÃO DE OBRAS RARAS Definindo Obra rara DISCUTINDO SELEÇÃO DE OBRAS RARAS Biblioteca Nacional Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Ceará (UFC) Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Biblioteca Central Zila Mamede da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) METODOLOGIA ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS POLÍTICAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 45

12 11 1 INTRODUÇÃO A escolha do tema Critérios de raridade: um estudo comparativo em bibliotecas universitárias originou-se pela curiosidade de identificar e classificar uma obra com rara, isto é, apontar quais são os critérios de identificação e classificação de livros como raros, buscando conceitos sobre obras raras e o estabelecimento de critérios para raridade bibliográfica. Portanto, a pesquisa se constitui na análise dos critérios de identificação de obras raras tomando como base os critérios adotados pela Biblioteca Nacional (BN), comparar-se-á com os critérios estabelecidos nas Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetivando diante do exposto, analisar a forma de reconhecer e/ou identificar os elementos qualificadores de obras raras, por meio de questionamentos sobre a avaliação que qualifica a raridade de uma obra rara e ainda, analisar critérios para seleção de obras raras, apontar atitudes, competências e habilidades que o profissional bibliotecário deve apresentar para exercer tal atividade e, por fim expor a contribuição cultural deste tipo de material para as instituições de ensino superior. Os procedimentos metodológicos adotada para o desenvolvimento da pesquisa foram : técnicas de pesquisas bibliográficas, através de pesquisas publicadas, buscando embasamento teórico para o desenvolvimento do projeto, pesquisa descritiva que descrevendo as características dos conceitos, comparativa analisando as universidades brasileiras que estabeleceram a política de raridade baseada nos critérios da Biblioteca Nacional, utilizando-a como objeto norteador para classificação da raridade das obras, portanto, serão desenvolvidas análises dos critérios de raridade das instituições acima mencionadas; e a pesquisa exploratória objetivando esclarecer conceitos, e o reconhecimento de elementos qualitativos das obras raras. A pesquisa está disposta em cinco capítulos, quais sejam: o primeiro expõe acepções sobre a escrita e a biblioteca, discorre uma breve história do livro e da evolução da humanidade, sua necessidade de comunicar-se desde os primórdios, a evolução dos suportes, materiais e instrumentos na escrita e, por conseguinte aborda sobre a Biblioteca Universitária (BU), ambiente de estudo da pesquisa, na

13 12 perspectiva de explanar a sua função e as políticas que regem a construção de seus acervos. O terceiro capítulo aborda a Formação e Desenvolvimento de Coleções e Política de formação e desenvolvimento de coleções, isto é, instrumento de avaliação de coleções, e ainda coloca relevância da política de seleção de obras raras, apresentando breve resumo das resoluções das Políticas de Desenvolvimento de Coleções do Sistema de Bibliotecas do UFC, UFMG e UFRN na gestão do desenvolvimento, a formação do acervo, processo da atividade de avaliação do critério de raridade. Define obra rara, explana critérios para que o livro seja considerado valioso de acordo com seu significado, quando estes apresentam característica intimamente ligada a escassez da obra, tornando-o difícil de ser encontrado por uma série de fatores intrínseca ao seu universo bibliográfico, apresentam valia enquanto memória institucional, constituindo acervo de valor incalculável para a preservação e conservação da entidade. Na parte seguinte discute seleção e obras raras abrangendo a importância de expor conteúdos sobre a rica temática. O quarto capítulo apresenta a metodologia utilizada, seguido do quinto capitulo, o qual se apresenta análise e discussão das políticas das universidades e ilustra com um quadro os critérios de raridades das bibliotecas (Nacional, UFC, UFMG e UFRN), identificando suas classificações, quais critérios adotaram para a seleção e formação do acervo de raridade. Por fim, foi observado nas análises dos critérios de raridade que o determina a raridade de uma obra é a relevância ela possui, a sua área de atuação, a edição princeps, ser primeira edição, século primeiras impressões séc. XV XVI, de qualquer obra importante para determinada área. São bastante valorizadas, que tornou atraente para os historiadores devido a seu valor histórico e cultural.

14 13 2 ACEPÇÕES SOBRE A ESCRITA E A BIBLIOTECA A evolução da humanidade é marcada pela aprendizagem. No princípio, o homem aprendeu a dominar o fogo, utilizar o metal, desenvolveu sua própria linguagem e ainda, criou seus processos de comunicação. Então, a necessidade de comunicar-se e também de registrar a sua história, seus sentimentos, suas ações se fez constante no homem desde a pré-história, entretanto, naquele momento o livro era inexistente, o que permitiu assim a utilização de outros suportes, materiais e instrumentos na escrita para gravar o seu cotidiano onde lhe foi conveniente, a exemplo disto são as pinturas rupestres nas cavernas. Tal ação deu início aos marcos dos registros do conhecimento através dos mais variados suportes. Elucidando, ao longo da história das civilizações, registrou memórias em placas de argilas, couro, papiro, pergaminho e o papel, cada uma a seu momento, ganham cena diante a necessidade de postergar a narrativa histórica social e documentam informações de expressivo valor, para a sociedade deste os primórdios até a contemporaneidade. Cabe ressalvar que, no que se refere ao tipo de natureza das ferramentas, se apresentavam em três tipos, que segundo Martins (1998, grifo nosso): mineral (composta por tábuas de argila), representando o reino vegetal (o papiro), e o animal (rolo de papiro ou pergaminho) as quais tiveram mais depósitos nesse período medieval, demonstrando que, variou apenas a matéria e não a sua finalidade, deste modo, nasceu a necessidade de se ter um ambiente adequado para armazenar e recuperar o conhecimento produzido. Na antiguidade, cabe destacar as nobres bibliotecas: de Nínive (na Grécia), Pérgamo (em Roma) e a mais representativa no mundo antigo: a Biblioteca de Alexandria (Egípcia), iniciada por Ptolomeu, reuniu o maior acervo de cultura grega, sendo valiosa fonte de instigação para humanidade, a partir de então, já havia um espaço para discussão e reflexão da filosofia, ciência e arte. Foi por volta do século VII a.c, que a história registra o surgimento da primeira biblioteca, erguida em Nínive, esta armazenou milhares de tabuletas escritas entre outras preciosidades e raridades importantes para a história e pulverização do conhecimento. Já na segunda parte da Idade Média, é reafirmado o conceito de biblioteca, posto que, segundo Martins (1998, p. 71) as bibliotecas são anteriores aos livros e até aos manuscritos. O autor afirma que as bibliotecas medievais são na realidade

15 14 simples prolongamentos das bibliotecas antigas, tanto na composição, quanto na organização, na natureza, no funcionamento. Segundo Rodrigues (2006, p. 117) até 1500, os livros impressos receberam a denominação de incunábulos 1 (obra impressa nos primeiros anos após a invenção da imprensa), e correspondem ao período que se pode chamar de infância da imprensa. Foi a partir do século XVI que a imprensa difundiu-se rapidamente. O livro do jeito que conhecemos, impresso em papel apareceu no século XV, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis, essa grande revolução contribuiu para que o livro se popularizasse, modificando ao longo do tempo a educação, democratizando a informação e permitindo a disseminação do conhecimento. Em 1747, tipógrafo português António Isidoro da Fonseca estabeleceu a primeira tipografia no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, as obras que foram produzidas nesta época constituem os mais antigos impressos no Brasil. Sua oficina não durou muito tempo, pois foi confiscada tão logo as autoridades portuguesas tomaram conhecimento da existência de uma tipografia no Brasil (RODRIGUES, 2006, p. 118). Na Idade Média havia um monopólio da cultura e do pensamento por parte da Igreja Católica, os espaços educacionais eram destinados apenas a religiosos integrantes da Igreja. Com o crescimento da sociedade o clero se viu obrigado a expandir a educação, no entanto, a igreja era responsável pelo conteúdo e objetivos do que seria estudado. Porém, com a expansão do conhecimento, a educação não ficou apenas no campo das instituições religiosas, abriu espaço para o estudo das ciências, técnicas e habilidades, levando o clero a fundar Universidades na tentativa de satisfazer as necessidades informacionais da comunidade, para tanto, cria-se o termo e se estabelece a Biblioteca universitária, entre os séculos XIII e XV, na Europa. Em 1808, (sessenta e um anos depois), com a vinda da família Real para o Brasil que tivemos a primeira imprensa oficial, que foi denominada Imprensa Régia e após a Independência do Brasil passou a chamar-se Imprensa Nacional, órgão responsável pela publicação (Diário Oficial da União), momento em que o governo brasileiro tornar público os atos legais. Acarretando esse atraso no desenvolvimento 1 Incunábulo: Qualquer obra impressa na época mais antiga ou no princípio da história da imprensa.

16 15 de uma imprensa brasileira as obras raras no Brasil data do ano de Com isso, as obras publicadas no Brasil só são consideradas raras merecíeis de guarda especial os nacionais publicados a partir desta data. Para análise da forma de reconhecer e/ou identificar os elementos qualificadores de obras raras, se dá através de questionamentos sobre a avaliação que qualifica a raridade de uma obra literária. Buscando historiar biblioteca, cabe aludir a Martins (1998, p. 71), quando expõe que no período da Idade Média, a biblioteca não é um espaço de caráter público e sim, restrito a ordem religiosa, caracterizando marcantemente a presença da Igreja Católica, que restringiu o acesso da biblioteca a nobres, burgueses e clérigos. Os monges eram guardiões do conhecimento nas abadias, e lá funcionavam oficinas de copistas, ao passo que escribas monásticos realizavam transcrições dos livros manuscritos. 2.1 BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA A Biblioteca Universitária, segundo Cunha (2008) é uma coleção de material impresso ou manuscrito, ordenado e organizado com o propósito de estudo e pesquisa ou de leitura em geral ou ambos, e ainda, coleções de filmes, microfilmes, discos, vídeos e semelhantes que escapa à expressão material manuscrito ou impresso. Esta tem por objetivo apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio de seu acervo. Quanto a seu papel de agente mediador no processo de ensino aprendizagem, a BU auxilia a discentes e docentes quanto ao acesso e utilização de recursos informacionais. Portanto, a sua missão é atender alunos, professores, pesquisadores e comunidade acadêmica em geral, isto é subsidiar, no âmbito das universidades, o desenvolvimento e produção de novos conhecimentos pela sociedade. Contudo, no que tange os aspectos de ensino e aprendizagem a Biblioteca Universitária, por sua vez, pode ser entendida como a instância que possibilita à universidade atender às necessidades de um grupo social ou da sociedade em geral, através da administração do seu patrimônio informacional e do exercício de uma função educativa, ao orientar os usuários na utilização da informação.(alcântara; BERNARDINO, p. 2, 2012).

17 16 Apesar de todo o avanço informacional e tecnológico, a atividade fundamental da biblioteca continua representada por etapas, a saber: selecionar, organizar, armazenar e disponibilizar conhecimento, tanto para fins de entretenimento, quanto para enriquecimento intelectual, enfim, desenvolvimento de pesquisas. Assim, na perspectiva da biblioteca universitária e sua função vale tratar das políticas que regem a construção de seus acervos, suas diretrizes, medidas e orientações, que são aceitas e entendidas como fundamentais para este tipo de unidade de informação, no que tange a formação e desenvolvimento de sua coleção. Portanto, trata-se de diretrizes que permeiam a temática proposta, analisando a forma de reconhecer e/ou identificar os elementos qualificadores de obras raras, através de questionamentos sobre a avaliação que qualifica a raridade de uma obra literária.

18 17 3 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções (FORCOL) determina os objetivos, critérios, metodologia e instrumentos para a formação das coleções do acervo de uma biblioteca. Define também, as atribuições e competências da Comissão Permanente de Seleção de Material Informacional. (VERGUEIRO, 1989) Os fundamentos para o desenvolvimento de coleções consistem em um processo cíclico, complexo e presente no cotidiano das bibliotecas. São planejados e estabelecidos procedimentos para o refinamento do acervo, cumpre etapas. As quais são representadas por: estudo da comunidade; projeção de políticas de seleção; seleção; aquisição; avaliação; desbastamento e descarte da massa documental. (VERGUEIRO, 1989). Estabelecer critérios de seleção é um ato administrativo, portanto, como gestor e administrador dessas instituições, o profissional da informação necessita apropriar-se do regimento institucional, programar políticas próprias e assim, incluir nas aquisições materiais informacionais com a finalidade de divulgar o que por ela se julgar necessário. Segundo Vergueiro (1989), o trabalho do bibliotecário no que se refere à política de coleção, concerne tornar público o desenvolvimento da coleção e os objetivos da instituição, na medida em que esta coleção deve auxiliar tanto pela necessidade de um guia de seleção de aquisição quanto para fato de seus atos está documentado fazendo desses, uma base para um planejamento de larga escala. Para Weitzel (2006) a política de desenvolvimento de coleções é um instrumento importante, descrito em documento formal que visa garantir o processo de formação e crescimento das coleções, isto é, trata-se de um registro formal elaborado pela equipe responsável das atividades, a fim de expressar o processo global do planejamento de coleções explicitando assim, o interesse comum da instituição e da comunidade em que atua. O instrumento de avaliação de coleções está descrito em um regulamento que possibilita uma visão operacional, através de um manual de procedimentos, que influencia diretamente no planejamento.

19 18 [...] a avaliação possibilita a identificação das obras que apresentam um tempo médio aceitável ou não sem uso, denominado por Slote (1997) de tempo de estante, bem como a busca de uma alternativa para estimular o uso, caso a obra ainda seja de relevância, ou desbastá-la (WEITZEL, 2013, p. 65). A finalidade das políticas de coleções é atingir o plano de ensino da instituição englobando a literatura básica e complementar de cada curso, buscando atingir o conceito estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) que subsidia a tomada de decisão no processo de seleção, considerando para tanto, todos os fatores relevantes aos interesses da comunidade acadêmica, bem como a avaliação da coleção periodicamente preservando assim, a qualidade e a idoneidade do acervo. Para tanto, sugere-se que a cada dois anos a política de desenvolvimento de coleções seja revista, que seja submetendo a avaliação e aprovação da Comissão, que é composta por bibliotecários, docentes e coordenadores do curso, buscando com isso garantir que a Biblioteca atenda aos objetivos da instituição, da comunidade estudantil e acadêmica no ensino, na pesquisa e extensão através desta política. A política de raridade das BU considera a importância histórica da obra e de seu conteúdo. O setor de obras raras salvaguardar o documento proporcionando ao pesquisador o acesso a documentos primários, recuperando a memória da ciência, preservando a cultura e origem da instituição. A política para seleção de obras raras como intuito preservar a memória do conhecimento científico das universidades, com foco na necessidade dos pesquisadores, para que os mesmos tenham um embasamento teórico de qualidade para fundamentar seus trabalhos. As obras raras são de suma importância, pois contribuem para a promoção social, exercendo um papel essencial para a preservação da memória sociocultural, garantindo documentações tidas como raras existentes em suas unidades de informação. Assim, cabe a biblioteca universitária facilitar o acesso, a disseminação e a preservação deste tipo de material, visto que se trata também da guarda do histórico institucional, fazendo deste algo imensurável para a preservação e conservação da cultura e da ciência desenvolvidas pelas universidades.

20 POLITÍCA PARA SELEÇÃO DE OBRAS RARAS A formação e o desenvolvimento de acervos são aspectos primordiais e permanentes que devem ser considerados na BU para a gestão do desenvolvimento de suas coleções, a formação do acervo, processo das atividades de forma sistemática: políticas de seleção, seleção, aquisição, avaliação e desbastamento e o descarte. Esses procedimentos são essenciais para que a BU construindo um conjunto de ação e principalmente não permitindo ações isoladas, para isso, faz-se necessário estabelecer uma política que nada mais é do que, um conjunto de ações referente as regras norteadoras dos procedimentos adotados nas BU promovendo a sua missão prover infraestrutura bibliográfica, documental e informacional, apoiando as atividades acadêmicas, buscando centralizar seus objetivos nas necessidades de informação dos indivíduos, membros da comunidade universitária. Nesse processo de disseminação e uso da informação, influencia o ciclo informacional de forma que a fez-se necessário a uma política própria para seleção de obras raras, determinando a inclusão de materiais na UI, bem como esses serviços deve ser oferecido à comunidade acadêmica e reafirmando a sua função social de preservação culturas das BUs. Assim sendo apresento um breve resumo das resoluções das políticas das Bus a UFC, UFMG e UFRN. Para a política de seleção de obras raras desenvolvidas pelo acervo da UFC do (SB/UFC), estabeleceu como seleção de obras raras que apresentem valor patrimonial para a Universidade os seguintes critérios para qualificação de Coleções Especiais e Obras Raras da UFC. Coletar e armazenar tudo o que for publicado pelas edições UFC e coleção Alagadiço Novo. Obras raras, antigas e preciosas: devem ser submetidas a uma seleção feita por professores, bibliófilos e bibliotecários que tenham conhecimento do assunto. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ p. 24, 2016). Política de Desenvolvimento de Coleções do Sistema de Bibliotecas da UFC (SB/UFC) apresenta-se de forma sistematizada os procedimentos comuns a todas as Bibliotecas do Sistema, no que diz respeito à formação, manutenção e atualização das coleções das bibliotecas. A política de desenvolvimento do acervo da UFMG da (SB/UFMG) segundo a Portaria n.002/2015 que estabelece como coleções especiais o acervo constituído por uma temática, que apresentem valor patrimonial para a Universidade e atendam

21 20 a s demandas de ensino pesquisa e extensão. Conforme o artigo 39 da Portaria Nº 002, de 06 de fevereiro de 2015 considera-se para SB/UFMG: I - Livro raro é aquele que consta em catálogos de raridade bibliofílica e bibliográfica e que possui escassez comprovada por meio de pesquisa; II - Livro antigo é toda publicação datada até o ano de 1899; III - Livro precioso é aquele que por sua característica material e/ou temática apresenta valor patrimonial; IV - Livro especial é aquele que está inserido em uma coleção especial; e/ou aquele que representa a memória da Universidade; e/ou aquele livro que possui valor histórico para o país. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, p. 11, 2015). Portanto e acordo com estes critérios a portaria n. 002/2015 determina que a identificação de livros raros e antigos, deve ser feita com o auxílio de pesquisa bibliográfica, análise material e pesquisa histórica. Do qual obedece a um critério de igualdade de valor patrimonial e devem ser preservados, cuja missão é preservar o patrimônio bibliográfico e documental de determinada área, com vistas ao acesso à comunidade interna e externa da UFMG. Garantindo assim a inclusão desses documentos no acervo patrimonial da SB/UFMG pautada por uma avaliação colegiada. A política de desenvolvimento do acervo da UFRN do (SB/UFRN) composta de material informacional diversificados livros, folhetos, folhas volantes, periódicos, selecionado segundo parâmetros que o consideram raro ou precioso. Assim de acordo com estes critérios a portaria n. 019/2014, determina que entre outros critérios adequados utilizados da BCZM os seguintes parâmetro para a seleção de obras raras critérios institucionais de raridade: Os impressos no Rio Grande do Norte até início do século XX, notadamente o ano de 1901, justificado anteriormente; As Publicações da história da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, visto que representam o registro da história da instituição; As publicações da Universidade do Rio Grande do Norte: relatórios, publicações da Editora e outros, pois são elementos constitutivo da história instituição Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Miniaturas, por serem em geral manufaturas; Folhetos e panfletos (Literatura de Cordel e representativos de movimento literário, político e sócio cultural do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte). (PORTARIA n. 019/2014 -BCZM)

22 21 Observando os três sistemas das bibliotecas universitárias pode visualizar que elas possuem a mesmas características quanto, o critério de igualdade de valor patrimonial e devem ser preservados nas Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções para a seleção de raridades das obras Definindo Obra rara Para dialogar sobre a temática Obras Raras deve-se a princípio constituir alguns aspectos, partindo do questionamento, o que se entende por raro? Ou o que implica o conceito raridade? E ainda, a que se refere o acervo de unidades de informação, a obra rara é o mesmo que livro raro? O verbete raro é expresso pelos lexicógrafos da língua portuguesa como: único, incomum, extraordinário, pouco frequente, nesse sentido, entende-se que obras raras é qualquer publicação incomum, difícil de ser encontrada, considerada algo valioso e valoroso. Portanto, o livro é considerado valioso de acordo com seu significado, quando estes apresentam característica intimamente ligada a escassez da obra, tornando-o difícil de ser encontrado por uma série de fatores intrínseca ao seu universo bibliográfico. Classifica-se raridade todo livro que se qualifica como raro, portando, tratase de um exemplar sem igual e insubstituível, corroborando com a ideia Sant ana (2001), explica que livro raro é aquele difícil de encontrar, invulgar, diferente do livro comum. No sentido de que raro significa também algo valioso ou precioso. Conceituando a luz de Pinheiro (1989) um livro pode ser raro por suas características como, por exemplo: fontes bibliográficas, exemplar singular em aspectos bibliográficos diferenciados por tipos papel, encadernação, iluminuras 2 dentre outros critérios. Nos conceitos acima mencionados, evidencia que a raridade incide sobre o objeto, livro, a publicação inigualável, difícil de ser adquirida, com valor bem superior a demais publicações disponíveis no mercado. Sendo assim, coleção de livros raros pode ser definida, como um conjunto de material bibliográfico separado da coleção geral da biblioteca, por sua raridade, 2 ILUMINURA: Trabalho de ornamentação manual de letras ou desenhos, como flores nos pergaminhos e livros antigos. ILUMINADOR OU MINIATURISTA: Pessoa que executa a decoração ou iluminação.

23 22 fragilidade, valor e outras causas. Assim a coleção especial é uma coleção de livros considerados raros por se tratar de assuntos específicos, por ter um número pequeno de exemplares impressos e conservados, por sua antiguidade ou outra característica ou circunstância que o converte em algo excepcional. Para que uma obra seja considerada rara, ela deve ser única ou existir poucos exemplares no mundo como a exemplo disto Os Lusíadas, obra de Luís de Camões, que apresenta valor histórico e cultural uma vez que sua primeira edição foi publicada em 1572, por sua unicidade, segundo historiadores só existem quatros exemplares no mundo, estando, dois dele no Brasil, uma está localizada na BN e a outra na Biblioteca do Grupo Almino Afonso Escolar no município de Martins/ RN. Bibliófilos, colecionadores de obras e edições especiais avaliam, como elementos principais para a raridade exemplares da primeira edição de um clássico, livros que foram salvaguardados da censura, considerando estes com características físicas especiais. Um livro não é valioso porque é antigo e, provavelmente, raro. Existem milhões de livros antigos que nada valem porque não interessam a ninguém. Toda biblioteca pública está cheia de livros antigos, que, se fossem postos à venda, não valeriam mais que o seu peso como papel velho. O valor de um livro nada tem a ver com a sua idade. A procura é que torna um livro valioso. O que o torna procurado é ser desejado por muita gente, e o que o faz desejado é um conjunto de fatores, de particularidades inerentes a cada obra. (MORAES, 1998, p.64, grifo nosso). Contrapondo a ideia acima, porém permanecendo a concepção de valor pode-se dizer que livro raro é aquele difícil de encontrar por ser muito antigo e/ou por tratar-se de um exemplar manuscrito, ou ainda por ter pertencido a uma personalidade de reconhecida projeção e influência no país e mesmo fora dele (por exemplo: imperadores, reis, presidentes), ou reconhecidamente importantes para determinada área do conhecimento em matérias como física, biologia, matemática e entre outras. (RODRIGUES, 2006, p. 115). O que define a raridade de um livro não é a data de sua publicação, o livro para ser considerado raro, possui qualidades que o tornam diferentes dos demais. A BN estabeleceu seus critérios de raridade, outras instituições brasileiras, como as universidades, as utilizam como referência. Levando em consideração a cultura local de cada região. As bibliotecas utilizam as normas da Biblioteca Nacional como objeto norteador para classificação da raridade das obras.

24 23 Esta pesquisa pretende analisar os critérios que são utilizados na classificação de uma obra rara, e como se compõe a Comissão da Biblioteca Central. Normalmente os critérios de raridade adotados pelas bibliotecas estão vinculados a ideia de antiguidade e de valor histórico-cultural de determina obra. A idade cronológica para ser considerada leva em conta a aparição da imprensa nos diversos lugares do mundo e/ou na região onde foram impressas as obras e, desta forma, justifica o princípio de que todos os livros publicados artesanalmente merecem ser considerados raros. [...] passíveis de adequação a quaisquer bibliotecas, nacionais e regionais, particulares e especializadas, universitárias e escolares. Mas exatamente, procura-se apontar alguns critérios de qualificação de obras raras, que possa ser focalizados, a partir daqueles já adotados por bibliófilos, bibliográficos, e instituições que tenham publicado os chamados catálogos de obras raras e arranjos sob a forma de metodologia (PINHEIRO, 1989, p.19). Entende-se, portanto, que coleção especial é um espaço destinado a preservação da memória institucional, coleções de obras raras ou obras autores importantes para as instituições históricas, culturais, políticas, científicas ou artísticas. A preciosidade permanece em seu próprio ambiente não se estendendo a outras instituições. Normalmente as coleções são inseridas em espaço separado do acervo geral, em um ambiente climatizado de forma a ficar reservada, sendo utilizada apenas para consulta, não podendo ser emprestadas. Um livro representa a materialização da cultura e do conhecimento e consequentemente, esse assume características que vão além de sua finalidade inicial que é a de servir de suporte às ideias, passando a simbolizar o conhecimento em si. Desta forma, não existem fórmulas fáceis para determinar a raridade de um exemplar, não é como seguir uma receita de bolo. Um livro pode se tornar valioso por seu conteúdo, como por exemplo: os primeiros relatos de invenções e descobertas científicas, as primeiras edições de importantes obras literárias ou históricas; ou por suas características físicas, que é o caso das encadernações luxuosas contendo ouro e pedras preciosas, anotações

25 24 manuscritas de uma pessoa ilustre, livro cujas ilustrações dão uma nova interpretação de um texto ou da obra de um artista de renome, entre outras. Um livro começa a sua carreira sendo comum passa a ser escasso ; tornase raro ; e acaba sendo raríssimo. Há, na escala, graduações e sutilezas que os livreiros usam nos anúncios. Há livro escasso e procurado, o livro raro com a folha de erratas ou com as aspas de brochuras. Quanto aos adjetivos raro e raríssimo, há um verdadeiro abuso dos livreiros. Não lhe bastam mais mundo essas expressões nesse nosso de publicidade intensa. Inventam termos miríficos: de raridade, da maior raridade, inachável e não sei mais quê. (MORAES, 1998, p.44). O trabalho realizado pelas bibliotecas na análise de obras raras é de suma importância, pois contribuem para a preservação toda a documentação tida como rara, e reforçando a ideia anteriormente pautada, tais publicações apresentam valia enquanto memória institucional, constituindo acervo de valor incalculável para a preservação e conservação da entidade. 3.2 DISCUTINDO SELEÇÃO DE OBRAS RARAS Entendendo a relevância de apresentar conteúdos sobre a tão prestigiosa temática, o estabelecimento de políticas para a seleção de Obras raras tem a função de explorar e desenvolver análise acerca dos critérios para seleção destas obras, isto é, o livro vai além da do que lhe é proposto inicialmente, que é de servir de suporte às ideias, passa a agregar conhecimento, tornando-se objeto precioso existentes no âmbito das unidades de informação. Portanto, a política é um conjunto de objetivos que informa e determina a ação e o direcionamento que condiciona a sua execução, isso é, a criação de um parâmetro de seleção, definindo as qualificações para a inserção no seu acervo ou não na seção de obra rara. A partir disso, o gestor das instituições pode criar um manual do setor que abranja os tópicos implementados pela política, promovendo assim, noções e metodologias que simbolizemos critérios qualitativos do acervo, dinamizando o setor, cujo objetivo de categorizar é selecionar material informacional instruindo no desenvolvimento da coleção de obras raras. Estabelecendo meios para atender as necessidades, fundamentando o princípio da Unidade Informacional (UI),

26 25 correspondente ao seu o conteúdo e formatos sobre o documento distinguindo com raro, precioso e único de uma coleção especial 3. Através de planejamento estratégico desenvolvido pelo profissional bibliotecário, a seleção de obras raras aperfeiçoa a qualidade do serviço para o desenvolvimento das ações no âmbito das UI, nesse caso nas universidades, acerco foco da discussão em pauta. Tal procedimento ajusta as políticas de desenvolvimento de coleções de critérios de obras raras com as políticas próprias das instituições, a parte disto, adequa critérios de raridade da Biblioteca Nacional, órgão referência, isto é, as diretrizes da referida instituição são parâmetros para criação de suas políticas próprias de raridade, e instituem medidas para que outras políticas possam ser estabelecidas garantindo na conservação do conceito de identidade ou, características quanto ao campo de conhecimento no qual estão inseridos seus serviços de informação, bem como às particularidades das características de seleção, aquisição, avaliação e descarte. Todavia, cada uma das instituições valoriza as suas produções locais diferenciando-se nesse ponto os critérios de raridade. Por isso, em algumas unidades de informação uma obra poder ser considerada coleção especial, em outras, obras raras, todo processo de definição cabe a comissão estabelecer, portanto os profissionais da informação atuantes na instituição. Com isso, pode-se haver heterogeneidade no que se refere a selecionar uma obra rara e uma de coleção especial dentre as unidades de informação. Tal diversidade é algo particular, estabelecida a partir de critérios institucionalizados, portanto, uma obra rara pode ser eleita através de uma característica própria do autor, bem como, por um interesse específico de uma biblioteca, já as coleções especiais são num nível mais amplo, podendo ser definidas por conjunto de características revestidas de significado para a instituição. Para discutir de forma eficiente, apresenta-se a diante, políticas e critérios de raridade de quatro instituições nacionais, a saber: a Biblioteca Nacional (BN), instituição referência para todas as bibliotecas brasileiras, e três bibliotecas universitárias: a biblioteca da Universidade Federal do Ceará (UFC), a biblioteca da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e, a Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM/UFRN). 3 COLEÇÃO ESPECIAL: conjuntos de obras com características peculiares, comuns entre si, que lhe conferem caráter de especial.

27 Biblioteca Nacional A BN é uma das principais bibliotecas do mundo, está equipada com as melhores tecnologias para o bom funcionamento, isto é, dispõe de laboratórios de restauração e conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização, o que contribui para que seu acervo esteja em constante crescimento e tenha funcionalidade agregadora de conhecimento. De acordo com Pinheiro (2009), a BN possui em seu acervo obras trazidas por D. João VI, vindas de Portugal para o Brasil durante a sua estada em nosso país. Com isso, a BN agrega aos acervos periódicos raros, publicações feitas até o século XIX. A BN define a raridade de um livro, estabelecendo que não são os dados de imprenta que irão ponderar uma obra rara, mas também, outras qualidades que o tornam diferentes dos demais, logo, raro. Por apresentar uma coleção própria, a Biblioteca Nacional organizou uma comissão constituída por três profissionais da informação, para estabelecer os seus critérios de qualificação de categoria de Obras Raras. O principal critério aplicado pelas comissões para classificar as obras raras constituiu-se de dois critérios principais que são: a raridade e a preciosidade. Pois, não basta que a obra seja antiga, é imprescindível que ela ofereça outras características a saber: Ser única, inédita; Fazer parte de uma edição especial; Apresentar algum traço de distinção (uma encadernação de luxo, autógrafo de uma celebridade como Dom Pedro II, Carlos Drummond ou Jorge Amado). Durante a pesquisa em desenvolvimento, percebeu-se que na Política da seleção da Biblioteca Nacional brasileira, apresenta a seguinte evolução acerca da classificação e estabelecimento de critérios para raridade dessas unidades informacionais, expressando em seu bojo preceitos de qualificação como: a) Primeiras impressões (séc. XV XVI) b) Impressões dos séculos XVII e XVIII c) Brasil séc. XIX

28 27 d) Edições clandestinas e) Edições de tiragens reduzidas f) Edições especiais (de luxo para bibliófilos 4 ) g) Exemplares de coleções especiais (regra geral com belas encadernações e ex-libris 5 ) h) Exemplares com anotações manuscritas de importância (incluindo dedicatórias) i) Obras esgotadas. (BIBLIOTECA NACIONAL, 2000) Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Ceará (UFC) O Sistema de Bibliotecas da UFC, nasce com a instalação da Biblioteca Central em 1957, hoje um sistema coordenado pela Biblioteca Universitária, compreende 13 bibliotecas as quais funcionam em Fortaleza/CE e 5 no Interior do Estado. Seu acervo é composto por mais de 180 mil títulos. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2016) Sobre a qualificação de raridade, o critério adotado pela Universidade Federal do Ceará entende como: coleta e armazenamento de toda obra publicada pelas edições da UFC e a coleção Alagadiça Novo 6. As obras raras antigas e preciosas são submetidas a uma seleção incumbida por profissionais como: professores, Bibliófilos, Curadores e Bibliotecários que tenham domínio do assunto. São considerados Livros Raros na UFC, Impressões dos séculos XV; XVI; XVII e XVIII. ( ) Obras editadas no Brasil até 1930, sobre o Brasil ou por autores brasileiros (da chamada Coleção Brasiliana) Livros editados até 1901 fora do Brasil, quando forem de literatura de viagem. Livros editados após 1930 em 1ª edição quando forem de autores renomados e de escritores modernistas ou de vanguarda; e livros artísticos ou de luxo com tiragens limitadas e ilustrações originais de personalidades. Primeiras edições até o final do século XIX. ( ) Edições com tiragens reduzidas com aproximadamente 300 exemplares. Edições de luxo. 4 BIBLIÓFILOS: Colecionador de livros, especialmente de livros raros. Pessoa que tem amor pelo livro. 5 EX-LIBRIS: Do latim quer dizer da biblioteca de Etiquetas na qual são grafados o nome ou as iniciais do proprietário de uma obra. Apresentando-se também na forma manuscrita. 6 Coleção de livros (308 títulos) do Programa Editorial Casa de José de Alencar, obteve relevante destaque acadêmico literário por priorizar autores locais (cearenses), foi idealizada e concretizada por Antônio Martins Filho (Reitor em exercício). Iniciada em 1983, com a edição e publicação da obra Iracema, de José de Alencar, e foi encerrada com a obra intitulada: O povoamento da solidão, de José Costa Matos, em (Fonte: Universidade do Ceará. Imprensa Universitária. Documento eletrônico, não datado e não paginado)

29 28 Edições clandestinas. Obras esgotadas, especiais e fac-similares, personalizadas (com exlibres etc.) e numeradas, críticas, definitivas e diplomáticas. Obras autografadas por autores renomados. Obras de personalidades de projeção política, científica, literária e religiosa. Exemplares de coleções especiais (regra geral com belas encadernações e ex-libris). Exemplares com anotações manuscritas de importância (incluindo dedicatórias). Obras científicas e históricas que datam do período inicial de ascensão de cada ciência. Edições censuradas. Obras desaparecidas, face à contingência do tempo. Edições populares, especialmente romances e folhetos literários (cordel, panfletos). Edições de artífices renomados. Edições de clássicos, assim considerados nas histórias das literaturas específicas. Teses defendidas até o final do século XIX. ( ) Periódicos estrangeiros dos séculos XV ao XIX. ( ) Primeiros periódicos brasileiros técnico-científicos. Teses defendidas na UFC estão qualificadas como Coleções Especiais. Obras oriundas de coleções particulares de personalidades de renome no Ceará (adquiridas por compra ou doação) Coleção de Artur Ramos; Coleção de Braga Montenegro; Coleção de Justiniano de Serpa; Coleção de José Linhares; Coleção de Heribaldo Costa; (BFD) Coleção de Mozart Monteiro; Coleção de Roquete Pinto; Coleção de Renato Braga; Coleção de JAMB; (BCT). (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2016, p. 24) Segundo a política de desenvolvimento de coleções do Sistema de Bibliotecas da UFC (2016, p. 25), as classificações dos critérios adotados para as obras raras e coleções especiais da UFC basearam-se nas seguintes descrições: Limite histórico: período da fase inicial da produção de livros impressos fora do Brasil até 1800, em 1808 que se fundou a primeira imprensa oficial, livros impressos no Brasil até 1930 quando que surgiu a primeira oficina tipográfica no Rio de Janeiro. Limite histórico das políticas raridade da UFC, pode ser cronologicamente discriminado de acordo com: Aspectos Bibliológicos que independem da época de publicação abordam o design tipográfico, do tipo de material para impressão, encadernações luxuosas de aspectos diferenciados. Edições Especiais caracterizam-se por também serem tiragens limitadas e seguirem os moldes dos livros antigos (com papel de qualidade superior, com capa requintada), por exemplo, edições

30 29 comemorativas feitas para bibliófilos, edições fac-similares 7 que são cópia fielmente reproduzidas de obras raras com ilustrações de personalidades. Edições personalizadas apresentam indicação de propriedades impressas pelo editor, o que as caracterizam como exemplares únicos. Edições de luxo confeccionadas com material de qualidade superior: papel artesanal, encadernações preciosas em ouro, com aplicações ou detalhes em ouro ou pedras preciosas. Valor cultural assuntos tratados da época que foram pensados e escritos edições de tiragens reduzidas ou limitadas caracterizam-se por serem edições com número específico, geralmente são numeradas, assinadas ou rubricadas pelo autor ou editor e ainda confeccionados em papel especial. Edições clandestinas e censuradas Edições esgotadas e desaparecidas. Obras consideradas clássicas que não se encontram mais à venda e nem foram reimpressas; Edições princeps 8 Primeiras edições de livros consideradas importante. Edições de clássicos Assim considerados na história das literaturas especificas exemplares que comprovadamente, pertenceram a personalidades importantes para uma determinada área do conhecimento. A pesquisa bibliográfica é uma fonte de informação, que assim, como catálogos de obras raras apontam as especificidades das obras quanto à unicidade e raridade. Essa análise será feita sob o ponto de vista de Bibliógrafos, Bibliófilos e especialistas no assunto da obra de sua preciosidade e celebridade da obra em que o assunto foi tratado de forma diferenciada, como o resultado de acontecimentos 7 FAC-SIMILAR: Reprodução fotomecânica de texto manuscrito, mecanografado ou impresso. 8 EDIÇÃO PRINCEPS: Primeira edição de qualquer obra. Qualquer primeira edição de um livro pode ser considerada a edição princeps, porém a expressão ficou consagrada na definição das primeiras edições dos textos clássicos. Por exemplo, considera-se edição princeps a edição de Os Lusíadas de CEIA Carlos.E-Dicionário de Termos literários. Portugal: EDTL, Disponível em: < Acesso em: 13 nov

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