SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby
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1 SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby Prof. Dr. José Benedito Marcomini
2 Apresentação do professor Engenharia de Materiais (UFSCar-1988); Especialização em Engenharia Nuclear (1988); Pós-graduação Lato Senso-UFSCar (1990); Mestrado em Engenharia Mecânica: Materiais e Processos, área de concentração: Metalurgia Física e Mecânica de Fratura (Unicamp- 2008); Doutorado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais: área de concentração: Metalurgia Física, Transformação de Fases e Mecânica de Fratura (2012); Experiência industrial: 22 anos em indústrias de vários segmentos: automotiva, equipamentos de óleo & gás, movimentação, mineração, eólica, siderurgia e hidromecânicos; Professor da EEL-USP de 2013 a
3 Programa Introdução Filosofia e critérios da seleção de materiais (Metais, Polímeros e Cerâmica) Métodos de projeto Previsão de propriedades a partir de primeiros princípios Evolução dos Materiais de Engenharia Índice de desempenho Mapas de propriedades dos materiais Resistência Mecânica e Rigidez (Metais, Polímeros, Compósitos, Cerâmicos e Vidros) Fratura dos Materiais Função, material, Forma e Processo Seleção de Processos de Materiais e Formas/Exemplos Projeto e seleção de Materiais/Exemplos Influência do Processamento e Fabricação nas propriedades dos Materiais Influência dos tratamentos térmicos em materiais metálicos Influência da soldabilidade em materiais metálicos Casos práticos.
4 Bibliografia FERRANTE, M. Seleção de materiais, Editora Universitária EDUFSCar, 1996; ASHBY, M. F. Materiais selection in mechanical design. Oxford, Pergamon Press, 1992; TELLES, P. C. S. Materiais para Equipamentos de Processo. Ed. Interciência, 4º Ed., 1989; BRESCIANI, F., E. Seleção de Materiais Metálicos. Ed. da UNICAMP, 2º Ed.
5 Critério Avaliação A média final (MF) será calculada a partir de: MF = (P1+P2)/2 P1: nota da 1ª Prova. P2: nota da 2ª Prova. P1: 27 DE SETEMBRO DE 2016 P2: 29 DE NOVEMBRO DE 2016 Norma de Recuperação Tem direito a realizar a prova de recuperação os alunos com frequência mínima (70%) e média final superior a 3,0 (inclusive) e inferior a 5,0.
6 Introdução Design Projeto: todo produto manufaturado necessita de um projeto. Para tanto é necessária a Seleção de Materiais para Projeto Mecânico. Projetar é transformar uma ideia ou necessidade de mercado em informações detalhadas, o que implica em decisões sobre o material a ser utilizado e o processo para fabricá-lo. Projeto: seleção de um material (cerca de tipos), ou desenvolvimento de um novo material permitindo a criação de um novo produto ou a melhoria do mesmo. 6
7 Como selecionar um material? Deve-se acreditar apenas na experiência? Experiência + teoria correta para explicar os fenômenos reais; Experiência + teoria leva a geração de PROCEDIMENTO SISTEMÁTICO, que permite modelamento e simulação computacional e interatividade com outras ferramentas da engenharia de projeto; Seleção do material: material em si + condição (processamento)+ custo + qualidade + meio ambiente + segurança e saúde ocupacional; Problemas de projetos: não existe uma única solução correta, mas o melhor custo/benefício;
8 Evolução dos Materiais de Engenharia Inicialmente, a história do Homem foi dividida em etapas denominada pelos materiais usados (idade da pedra, bronze, ferro). Não estamos na era de um único material, mas sim na era de um imensa possibilidade deles.
9 OS MATERIAIS ESTÃO PRESENTES EM DIVERSOS PRODUTOS E ESTÃO CADA VEZ MAIS SOFISTICADOS: SELEÇÃO MAIS COMPLEXA EXIGE CONHECIMENTO
10 ALUMÍNIO
11 AÇOS STAHLSCHLÜSSEL TIPOS/NORMAS
12 CERÂMICA
13 CERÂMICAS ELETRÔNICAS - CAPACITOR
14 CERÂMICA SUPERCONDUTORA
15 Heike Kammerlingh Onnes desenvolveu a primeira liquefatora de hélio (1908). Percebeu que a resistividade do Hg caía a zero, em torno de 4K.
16 1933 Karl Walther Meissner - supercondutor expulsa o campo magnético.
17 Em 1957, a explicação teórica : Teoria BCS (John Bardeen, Leon Cooper e J. Robert Schriffer), que assume os superelétrons como os portadores de carga do estado supercondutor. Eles são formados por dois elétrons com spins e momentos lineares opostos, atraídos pelos fônons (vibrações) da rede.
18 Elevação da temperatura dos supercondutores com o passar do tempo.
19 VIDROS VIDROS METÁLICOS: METAL AMORFO
20 CERÂMICA RESFRIAMENTO RÁPIDO - VIDROS VIDROS PARA ESPELHO DE TELESCÓPIO ESPELHO DE 8.2 m DE DIÂMETRO - ESO
21 CERÂMICA RESFRIAMENTO RÁPIDO - VIDROS VIDROS PARA ESPELHO DE TELESCÓPIO
22 VIDROS FIBRA ÓPTICA
23 VIDROS FIBRA ÓPTICA Materiais dielétricos(isolantes): interferências eletromagnética; Núcleo: VIDRO;
24
25 COMPÓSITOS Borracha com carbono
26 ESPECIAIS AEROGEL
27 STARDUST-2004
28 EXCELENTE ISOLANTE TÉRMICO
29 O aerogel foi criado por Steven Kistler, em 1931, como resultado de uma aposta com Charles Learned, para tentar substituir o líquido de gelatinas por gás, sem causar encolhimento. Trata-se de Sílica com 90% a 98% de ar. Processo complexo. Problema era resistência mecânica. Solução introdução de nanotubos de carbono com fulerenos Buckminster.
30 FULERENO + NANOTUBO DE CARBONO
31 FULLER-ARQUITETO E PATENTEOU A FORMA
32 HISTÓRIA
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34 RESULTADO
35 APLICAÇÕES ISOLAÇÃO TÉRMICA NA INDÚSTRIA DE O&G
36 DETETOR DE ONDAS GRAVITACIONAIS MARIO SHÖEMBERG Uma esfera de CuAl(6%), com de diâmetro, cerca de 1150 mm
37 DETETOR DE ONDAS GRAVITACIONAIS MARIO SHÖEMBERG
38 ESPECIAIS - GRAFENO
39 ESPECIAIS - GRAFENO Grafite
40 ESPECIAIS - GRAFENO Descoberta dos Nanotubos de Carbono, , foi demonstrada a existência de nanotubos de única camada GRAFENO
41 0,6mm 2 TRANSISTOR DE GRAFENO-GFET
42 MATERIAIS PARA REATORES NUCLEARES IPEN NUCLEO DO REATOR DE ANGRA VARETAS DE ZIRCALOY 4
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44 NOVOS MATERIAIS - ligas ferrítico martensíticas endurecidas por dispersão de óxidos e denominadas ODS EUROFER para uso estrutural ARTIGO DO PROF. HUGO SANDIM-EEL
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46 LIGAS SHAPE MEMORY Ni-Ti
47 EXPERIMENTO LIGAS SHAPE MEMORY Ni-Ti TRANSFORMAÇÃO MARTENSÍTICA APLICAÇÃO ASA ADAPTÁVEL LIGAS SHAPE MEMORY Ni-Ti TRANSFORMAÇÃO MARTENSÍTICA
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51 AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO 316L- FILTROS DE ÁGUA DO MAR MARCOMINI,J.B. & DEL REY,V.-TRABALHO SOBRE EFEITO DA CONFORMAÇÃO A FRIO NA SENSITIZAÇÃO
52 REVESTIMENTO DE CILINDRO POR SOLDAGEM, COM LIGA ESPECIAL. MATERIAL BASE AÇO AISI 4340 MARCOMINI,J.B. ANÁLISE DE FALHAS CILINDRO CASTER PARA ALUMÍNIO.
53 CURVAS DE EQUIPAMENTO PETROQUÍMICO, FABRICADA COM AÇO ASTM A 387 GR.11, CL.2-1,25Cr-0,5Mo. MARCOMINI, J.B.- ANÁLISE DE FALHAS
54 Classificação dos Materiais
55 Classificação dos Materiais
56 Conclusões A quantidade de materiais de engenharia é muito grande; A seleção de um material é muito difícil e sem um procedimento sistemático, o engenheiro pode ser tentado a escolher um material tradicional para a aplicação; Esta escolha é seguramente conservativa, mas rejeita a oportunidade de inovação; Os materiais de engenharia estão sendo aperfeiçoados muito rapidamente e a escolha torna-se mais abrangente do que nunca; É muito importante na fase inicial do projeto, examinar o menu completo de materiais, não rejeitar opções meramente pelo fato de não estar familiarizado. 56
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