NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DAS SOCIEDADES PRÉ-COLONIAIS DO OESTE CATARINENSE. Mirian Carbonera 1

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1 NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DAS SOCIEDADES PRÉ-COLONIAIS DO OESTE CATARINENSE Mirian Carbonera 1 RESUMO Apresentamos neste artigo uma síntese da história das sociedades pré-coloniais que colonizaram o oeste catarinense. A ocupação mais antiga com caçadores coletores são datadas do final do pleistoceno/inicio do holoceno, mas ainda são pouco conhecidas se comparadas aos agricultores ceramistas. Em seguida, existe um lapso temporal difícil de documentar que se estende do holoceno médio até o holoceno tardio quando chegam os grupos agricultores vinculados as tradições Tupiguarani e Itararé-Taquara. Estes chegaram tardimente a região, aproximidamente há mil anos AP, destaca-se nesse contexto a importância do rio Uruguai, bem como as dezenas de sítios especialmente Tupiguarani sobre os quais dispomos de um número maior de informações se comparados aos grupos Itararé-Taquara. Palavras-Chave: Arqueologia. Oeste catarinense. Sociedades pré-coloniais. ABSTRACT This article presents a historical synthesis of pre-colonial societies which settled in Western Santa Catarina. The oldest occupation by hunter-gatherers is dated to be from the end of the Pleistocene era to the beginning the Holocene, and remains largely unknown when compared to the settlement of agricultural potters. There exists, furthermore, a chronological gap - one difficult to document - extending from the mid to late Holocene era when farming groups linked to the Tupiguarani and Itararé-Taquara traditions began to settle in the Western region of Santa Catarina State. The study and research of these groups, who arrived approximately one thousand years (BP), not only signal the archaeological importance of the Uruguay River but also numerous Tupiguarani sites which boast greater archaeological evidence than those of the Itararé-Taquara groups. Keywords: Archaeology. Western Santa Catarina. Pre-colonial societies. 1 Doutoranda em Arqueologia pelo MAE/USP e responsável pelo CEOM/Unochapecó. mirianc@unochapeco.edu.br. 117

2 Introdução A pré-história do oeste catarinense esta associada de forma mais ampla à do sul do Brasil e da região da Bacia do Prata. Vestígios pré-coloniais passaram a ser encontrados nessa região ainda no século XIX e, especialmente, na primeira metade do século XX, quando se instalam levas de colonizadores europeus e seus descendentes por meio de iniciativas governamentais e particulares, estimuladas pós Guerra do Contestado ( ). Contudo, somente mais tarde tiveram início as primeiras pesquisas arqueológicas realizadas por autodidatas, seguidas por trabalhos vinculados ao Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (Pronapa) e, nas últimas décadas, foram impulsionados sobremaneira os estudos de arqueologia consultiva ligados especialmente à empreendimentos hidrelétricos. Buscaremos apresentar aqui uma síntese das informações levantadas sobre a história das sociedades pré-coloniais que ocuparam esse território. A região e o contexto ambiental A principal drenagem dessa região é o rio Uruguai, formado da junção dos rios Pelotas e Canoas. O alto Uruguai vai da sua formação até o salto do Yucumã, localizado no município de El Soberbio, Misiones/Argentina e Derrubadas no Rio Grande do Sul. Às margens do rio Uruguai o clima é subtropical úmido representado por duas épocas distintas: verão quente, com temperatura média superior a 22 C e outra época de temperaturas baixas, onde se registra temperaturas inferiores a 10 o C. De um modo geral, o Estado de Santa Catarina recebe um total anual de chuvas entre a mm, pequenas regiões fogem a essa regra 2. O rio Uruguai, além de ser um dos três grandes rios da Bacia do Prata, em território brasileiro, divide o oeste de Santa Catarina do norte/noroeste do Rio Grande do Sul, sua extensão chega a 400 km. Nesse trecho, recebe na sua margem direita afluentes de grande projeção: os rios do Peixe, Rancho Grande, Jacutinga, Engano, Ariranha, Irani, Chapecó, São Domingos, das Antas, Iracema, Macaco-Branco, Peperi- Guaçu, entre outros. E na margem esquerda recebe os rios: Forquilha, Ligeiro, Passo Fundo, da Várzea, Guarita e Turvo. Apresenta vales encaixados e corredeiras, o que o torna pouco navegável, exceto quando as cheias cobrem os saltos. 2 PRATES, A. M. M.; MANZOLLI, J. I.; MIRA, M. A. F. B., Geografia Física de Santa Catarina, 1989, p. 57,

3 Geomorfologicamente a área em estudo corresponde ao Planalto das Araucárias (planalto das lavas basálticas e ácidas), onde ocorrem sequências de derrames de rochas efusivas que se individualizam por suas características morfológicas e petrográficas. Essa sequência vulcânica incluindo rochas de composição básica e ácida constitui a Formação da Serra Geral de idade Jurássica-Cretácea. O Planalto das Araucárias é dividido nas subunidades Planalto dos Campos Gerais e Planalto Dissecado do Rio Iguaçu Rio Uruguai. Apresenta superfícies de aplainamento e relevo conservado na forma de homoclinal nos interflúvios de rios principais, desde os Planaltos da Serra de Chapecó, que adentra o Paraná na região de Palmas-Bituruna-Clevelândia e se estende até a Serra do Espigão, em Caçador 3. Na bacia do rio Uruguai encontramos Floresta Estacional Decidual (floresta latifoliada), que ocupa uma área bastante considerável ao longo do alto rio Uruguai e seus afluentes, subindo até altitudes compreendidas entre 500 e 600 m. Na altura do rio Peperi-guaçu e do rio das Antas, as dimensões da floresta, em ambos os lados do rio Uruguai, é de 30 a 40 km. Já a partir de Caxambu do Sul-Chapecó-Concórdia, até a confluência dos rios Pelotas e Canoas (RS), sua largura diminui progressivamente, a ponto de no rio Pelotas restringir-se a um cordão de apenas 2 a 3 km de largura, na altura do Passo do Socorro (Lages). Sua ramificação se prolonga por todos os vales afluentes do rio Uruguai, até altitudes compreendidas entre 500 e 600 m, onde entra em contato com as matas dos pinhais, Floresta Ombrófila Mista 4. A fauna e a flora, de maneira geral, estão bastante alteradas devido ao processo colonizatório impulsionado com o fim da Guerra do Contestado em 1916, a partir dessa data começam a chegar europeus ou descendentes para ocupar as terras. A cobertura vegetal foi sendo substituída pelas pastagens, plantações, reflorestamento, entre outros. No caso do rio Uruguai devido ao seu elevado potencial energético, grande parte dele já foi aproveitado pelas usinas, como: UHE Itá (2000), UHE Machadinho (2002) e UHE Foz do Chapecó (2010), além da possível UHE Itapiranga (em estudo). A ocupação antiga: os caçadores coletores Como ocorre no sul do Brasil, a região do oeste catarinense foi ocupada desde o final do período pleistocênico por populações de caçadores coletores e, posteriormente, 3 SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA, Arqueologia preventiva na UHE Foz do Chapecó, SC/RS: Relatório Final, 2010, p KLEIN apud GOULART, M. (Coord.), Ambiente, 1997b, p

4 por sociedades de agricultores ceramistas, especialmente no holoceno tardio. Os primeiros trabalhos a descrever culturas pré-ceramistas foram feitos por Rohr na década de Em suas pesquisas registrou sítios da cultura Altoparanaense em seguida denominada Humaitá cultura que já era conhecida na região de Misiones/Argentina e fora descrita por Menghin 5. Rohr identificou sítios dessa cultura no município de Itapiranga/SC 6, que foram datados em AP 7. As informações trazidas por Rohr podem ser consideradas como os primeiros registros sobre caçadores coletores nessa região, muito embora, atualmente se questione a tradição Humaitá, pois materiais dessa cultura também são encontrados em sítios Tupiguarani e Taquara 8. Com base numa perspectiva sistêmica, a partir da variabilidade tecnológica das industrias entendidas como carregadas de significados contextuais relativos a diferentes formas de ocupação e utilização do espaço, os sítios Humaitá foram relacionados a sistemas de assentamento de agricultores ligados a determinados contextos funcionais 9. Na província de Misiones, onde essa cultura foi primeiramente identificada, as pesquisas pouco avançaram depois dos trabalhos de Menghin 10, para Loponte 11 clavas ou bumerangóides se distribuem mais entre o centro e o norte dessa província acompanhando a distribuição da mata de Auraucária angustifolia e áreas de cultivo 12. Caçadores coletores da tradição Umbu foram registrados na margem esquerda do rio Uruguai, datados entre e AP 13. Nos últimos anos projetos de arqueologia consultiva têm trazido novos dados, dois sítios localizados na margem direita e um na margem esquerda do Uruguai, tiveram as seguintes datas: o sítio ACH- LP1 obteve as datas de: anos AP (Beta ) e anos AP (Beta as 5 MENGHIN, O., O altoparanaense, 1955/1956;. El poblamiento prehistórico de Misiones, O município se localiza na divisa do Brasil com a Província de Misiones, Argentina. 7 ROHR, J. A., A pesquisa arqueológica no Estado de Santa Catarina, 1973, p DIAS, A. S., Sistema de Assentamento e Estilo Tecnológico: uma proposta interpretativa para a ocupação Pré-colonial do Alto Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, 2003; HOELTZ, S. E., Tecnologia lítica: uma proposta de leitura para a compreensão das indústrias do RGS, em tempos remotos, 2005; DIAS, A. S.; HOELTZ, S. E., Indústrias Líticas em Contexto: O problema Humaitá na Arqueologia Sul Brasileira, 2010; HOELTZ, S. E.; BRÜGGEMANN, A. A., As indústrias líticas na área da UHE Foz do Chapecó, oeste catarinense: antiguidade, estratégia tecnológica e variabilidade, DIAS, A. S.; HOELTZ, S. E., op. cit., 2010, p Op. cit. 11 LOPONTE, D., Los extremos de la distribución: La llanura pampeana y la província de Misiones en la arqueología del Nordeste, Dr. Daniel M. Loponte coordena um novo projeto de pesquisa arqueológica em Misiones, iniciado em 2011, por meio do Instituto Nacional de Antropologia e Pensamento Latino-americano. O Ceom/Unochapecó tem sido parceiro nesse projeto. Projeto este que certamente trará novos dados, muito embora ainda encontra-se em fase de prospecção. 13 PROUS, A., Arqueologia Brasileira, 1992, p

5 236422); o sítio ACH-LP3, anos AP (Beta ) e anos AP (Beta ); as indústrias líticas estavam na profundidade de 20 e 170 cm 14. A análise da cultura material desses sítios tem reforçado a tradição Umbu e indicam que as populações de caçadores coletores dessa tradição seriam as primeiras a ocupar a região, portadores de um conjunto de pequenos artefatos de tecnologia bifacial produzidos através da técnica. Os objetos foram confeccionados principalmente a partir do arenito silicificado, resultando principalmente em pontas de projétil de tipologias variadas e um conjunto de lâminas de gumes finamente retocados, peças bifaciais de tecnotipos variados, de pequeno porte, medindo entre 5 e 10 cm, apresentaram também uma variedade de resíduos de lascamento unipolar 15. Nessa área também, ganha destaque três sítios multicomponenciais, com ocupação Tupiguarani e outra Umbu, uma questão importante nesse caso é se a estratigrafia dos sítios indicam continuidade tecnológica nas duas ocupações, Costa 16 observa que houve uma continuidade dos elementos da tecnologia Umbu com uma adaptação para as necessidades da ocupação mais recente, com agricultores Tupiguarani. Os caçadores coletores que ocuparam as florestas do alto rio Uruguai ainda são pouco conhecidos, existe um lapso temporal dificil de documentar e sobre o qual ainda nao dispusemos de informações. Esse lapso se estende do inicio do holoceno até o holoceno tardio quando chegam os agricultores ceramistas. Serão necessárias novas pesquisas para trazer dados sobre esse período e aprofundarmos o conhecimento sobre como viviam essas populações. Sociedades do holoceno tardio: a ocupação com agricultores ceramistas Para o sul do Brasil os vestígios das populações agricultoras ceramistas foram classificadas em três tradições arqueológicas, duas ocorrem nos três estados: a tradição Tupiguarani e a tradição Itararé-Taquara, já a tradição Vieira foi identificada no Rio Grande do Sul. Os aspectos utilizados para diferenciar os grupos, tem sido principalmente, o antiplástico e o tratamento de superfície dos elementos cerâmicos, muito embora também são considerados os tipos dos sítios e os ambientes onde eles são encontrados. 14 DIAS, A. S.; HOELTZ, S. E., op. cit., 2010, p. 56; HOELTZ, S. E.; BRÜGGEMANN, A. A., op. cit., 2011, p DIAS, A. S.; HOELTZ, S. E., op. cit., 2010, p COSTA, S. S. da, Arqueologia no alto Uruguai: a Foz do Chapecó, 2012, p

6 A tradição Tupiguarani e a Itararé-Taquara são encontradas no oeste de Santa Catarina. Da primeira foram encontrados dezenas de sítios que apresentam abundância de cerâmica, com tamanhos, formas e tratamentos de superfície variados, além dos sepultamentos em vasos, adornos e objetos líticos, indicando grandes aldeias e que permaneceram por longo tempo no espaço, embora ainda não tenhamos muitos sítios sistematicamente datados. Sobre a tradição Itararé-Taquara temos menos informações, os vestígios parecem indicar ocupações de grupos não muito numerosos, a cerâmica é pouca e na maioria das vezes simples de paredes finas e, alguns sítios associadas as estruturas subterrâneas; pouco sabemos sobre as formas de enterrar e também há poucas datas disponíveis. As pesquisas arqueológicas são realizadas há mais de sessenta anos e trazem a descrição dos tipos de sítios, sua distribuição espacial e temporal, bem como as principais características da cultura material. Para termos maiores detalhes sobre a história dessas sociedades serão necessárias novas pesquisas. É importante ressaltar que a maioria desses sítios foram localizados já descaracterizados por processos naturais mas principalmente por atividades antrópicas. Isso implica não só na descaracterização dos contextos arqueológicos mas também na destruição dos vestígios orgânicos prejudicando assim o trabalho dos arqueólogos. Os sítios Tupiguarani nessa região estão normalmente implantados nas partes mais baixas do relevo, bem próximos ao rio Uruguai e dentro de sua influência direta ou indireta. Sítios mais ricos apresentam-se em locais próximos a corredeiras, testemunhando período mais longo de ocupação e maior densidade demográfica. Esses sítios são caracterizados por manchas de terra preta (restos de habitação, fogueiras), material lítico, cerâmico e, em contextos melhor preservados, sepultamentos e vestígios arqueofaunísticos 17. Dos sítios Tupiguarani dessa região a cerâmica sem dúvida é o vestígio mais abundante e pode contribuir no entendimento dessas sociedades sob diferentes aspectos. Em geral, a cerâmica apresenta-se bem variada, com formas simples e complexas, tamanhos que podem variar de pequenas vasilhas a grandes vasos, o tratamento de 17 SCHMITZ, P. I., Um paradeiro Guarani no Alto Uruguai, 1957; ROHR, J. A., Pesquisas arqueológicas em Santa Catarina, os sítios arqueológicos do município de Itapiranga, 1966; GOULART, M. (Coord.), Projeto Salvamento Arqueológico do Uruguai, 1997a; DE MASI, M. A. N.; ARTUSI, L., Fase Itapiranga: sítios da tradição planáltica,

7 superfície externo geralmente é simples ou plástico e o roletado é o modo de confecção mais recorrente 18. Partindo da cerâmica coletada em sítio Guarani, identificado pela sigla U-470, na margem esquerda do rio Pelotas, um dos formadores do rio Uruguai, Monticelli 19, com base nos aspectos como forma e função, indicou que a região foi uma autêntica fábrica de ideias, na qual as ceramistas puderam ou quiseram ousar e inovar, considerando-se o universo conhecido para a cerâmica Guarani, caracterizado pela reprodução de sua cultura material ao longo do tempo. Monticelli 20 afirma que, em sítios do alto Uruguai têm sido encontradas algumas vasilhas diferenciadas, não identificadas em outras regiões, mas que aparecem juntamente com todas aquelas que são usualmente encontradas em sítios desses grupos. Oliveira 21 estudou os desenhos de 334 fragmentos de cerâmica pintada, coletadas no município de Itapiranga e demonstrou a existência de um padrão de construção e decoração, porém considerou que apesar de haver um conjunto de ícones reproduzidos exaustivamente pelas artesãs, eles foram empregados de múltiplas formas, atestando a continuidade espacial de determinados aspectos da cultura. Ao contrário da cerâmica, o material lítico dos sítios Tupiguarani localizados no alto Uruguai foi pouco detalhado pelos pesquisadores. O material apresenta características típicas dessa cultura, sendo: machados polidos, mãos de pilão, lascas, batedores, raspadores, afiadores em caneleta, entre outros; produzidos principalmente a partir de: diabásio, arenito, basalto, quartzo 22. O material lítico de sítios Guarani localizados na área da UHE Foz do Chapecó datados entre 650 e 320 AP apresentam uma produção voltada para lascas retocadas bipolares de rochas cripto-cristalinas e à produção de peças bifaciais de portes avantajados de arenito silicificado e basalto, medindo entre 8 e 20 cm. Os artefatos seriam talhadores bifaciais bumerangóides, mas também afiadores de arenito, percutores, perfuradores, lâminas de machado polida e tembetás OLIVEIRA, K., Um caso de regionalismos culturais por meio do estudo da cerâmica pintada Tupiguarani de Itapiranga (SC), MONTICELLI, G., O céu é o limite: como extrapolar as normas rígidas da cerâmica, 2007, p Idem. 21 OLIVEIRA, K., A cerâmica pintada da tradição Tupiguarani: estudando a coleção Itapiranga, SC. Arqueologia do Rio Grande do Sul, Brasil, 2009., Um caso de regionalismos culturais por meio do estudo da cerâmica pintada Tupiguarani de Itapiranga (SC), ROHR, J. A., op. cit., 1966, p. 25; SCHMITZ, P. I.; BEBER, M. V., Em busca dos antepassados dos índios Kaingang, DIAS, A. S.; HOELTZ, S. E., op. cit., 2010, p

8 Quanto aos sepultamentos em vasos cerâmicos foram mencionados ainda na década de Rohr descreveu mais de 40 igaçabas com vestígios de sepultamentos e coletou ao menos quatro urnas com enterramentos, destes, dois continham tembetás associados, em sítios no município de Itapiranga/SC 24. No município de Águas de Chapecó/SC foram localizados seis sepultamentos associados à cerâmica Guarani, encontrados no sítio ACH-SU3-C2 25. Apenas três sepultamentos estavam melhor preservadas descritas como estruturas 3, 4, 5 todas apresentando ossos e dentes humanos, além de acompanhamentos funerários, contas de colar, tembetás ou outros vasos. Já a estrutura 6, que apesar de ter sido totalmente revolvida, apresentou além dos ossos e dentes de um indivíduo adulto, parte de um recipiente cerâmico não Tupiguarani. As datas do sítio ACH-SU3-C2 revelaram uma idade de 540 a 490 AP e das seis estruturas, foram escavados oito indivíduos: duas crianças, três adolescentes ou adultos e três adultos. Devido ao estado de destruição dos sepultamentos não foi possível inferir se eram primários ou secundários, quanto às vasilhas onde os corpos foram depositados, a maioria era corrugada e apresentavam marcas de terem sido utilizadas para outros fins antes de serem utilizadas para os rituais funerários, contribuindo com a ideia que os Tupiguarani não fabricavam vasilhas destinadas única e exclusivamente para este fim 26. Apesar das dificuldades de preservação dos vestígios arqueofaunísticos na região do alto Uruguai, com os dados disponíveis é possível inferir que os Tupiguarani tinham à disposição: mamíferos, peixes, aves, répteis, moluscos, entre outros; além dos recursos vegetais 27. Ferrasso e Schmitz 28, mostraram como os Guarani faziam uso da proteína animal, por meio da caça, pesca e coleta, partindo de vestígios arqueofaunísticos do sítio Itapiranga 1, localizado em município com mesmo nome. Os autores evidenciaram que os ossos de mamíferos apareceram em maior número, sendo principalmente de veados, porcos do mato e anta 29. Malabarba e Ricken 30 analisaram os vestígios de peixes de sete sítios registrados próximos ao rio Uruguai, na área de 24 ROHR, J. A., op. cit., 1966, p MÜLLER, L. M.; SOUZA, S. M. de, Enterramentos Guarani: problematização e novos achados, 2011a, p SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA, op. cit., 2010, p MALABARBA, L. R.; RICKEN, C., Estudo dos vestígios de peixes dos sítios arqueológicos da área de influência da Usina Hidrelétrica Machadinho, Rio Grande do Sul, Brasil, 2009; SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA, op. cit., 2010; SCHMITZ, P. I.; FERRASSO, S., Caça, pesca e coleta de uma aldeia Guarani, SCHMITZ, P. I.; FERRASSO, S., op. cit., Idem, p MALABARBA, L. R.; RICKEN, C., op. cit.,

9 influência da UHE Machadinho. Dos 2050 vestígios, foram identificados onze gêneros e sete famílias. O maior número de vestígios foi associado à família loricariideos, destacando-se a espécie Hypostomus ssp., popularmente conhecido como cascudo 31. Associados aos sítios Tupiguarani são comuns também serem encontrados adornos, como pingentes e tembetás, confeccionados em argila, pedra e osso, além de cachimbos. As coleções mais representativas estão nos museus locais ou com particulares, nestas pode-se visualizar uma grande variedade de adornos 32. Nessa região ocorre também a cerâmica arqueológica Itararé-Taquara, associada ao grupo linguístico Jê Meridional, atualmente representados pelos índios Kaingang no oeste e Xokleng no leste. Estes grupos ocupavam territórios, provavelmente, acompanhando a expansão da Araucaria angustifolia, que se estende até o nordeste da Argentina, onde foram classificados sítios com cerâmica semelhante, inicialmente classificada como Eldoradense, pois havia sido encontrada na localidade de Eldorado 33. Na década seguinte, também em Misiones, nas escavações da gruta Três de Maio, foi descrita cerâmica semelhante 34. Rizzo et all. 35 obteve recentemente nesta gruta uma data com C14 de AP, os achados estariam relacionados a grupos caçadores coletores que já utilizavam cerâmica. A antiguidade e a trajetória evolutiva desses grupos, ao menos na Província de Misiones é quase desconhecida, porém a data acima é um dado interessante para pensar o processo de intensificação e exploração do ambiente, assinalando o uso da cerâmica antes da expansão da floresta de araucaria 36. Ainda segundo ele, é uma data importante, já que no sul do Brasil as datações aceitas são todas posteriores a anos AP 37. Sítios com cerâmica Jê nas áreas de planalto do oeste catarinense ocorrem normalmente próximos aos rios Chapecó, Irani, Antas, entre outros afluentes do Uruguai. A cerâmica produzida por esses grupos é caracterizada por ser de pequenas dimensões, cor escura, com pouco tratamento de superfície e antiplástico principalmente 31 Idem. 32 SCHMITZ, P. I., op. cit., 1957; PIAZZA, W., Dados Complementares à Arqueologia do Vale do Rio Uruguai, 1971; 33 MENGHIN, O., op. cit., RIZZO, A., Hallazgos arqueológicos efectuados em um yacimiento em gruta em Três de Mayo, Província de Misiones, República Argentina, RIZZO, A.; FIGINI, A.; SALCEDA, S.; TONNI, E., Ocupación Humana Holocénica en el Noreste de la Mesopotamia: la Gruta 3 de Mayo (Gurahapé, Misiones, Argentina), 2006, p LOPONTE, D., op. cit., Idem. 125

10 de areia fina. Muitos dos sítios com essas características estão associados às estruturas escavadas. Essa cerâmica foi descrita ainda na década de 1960 por Becker e Schmitz 38, quando analisaram cerâmica tipo Eldoradense, em razão de sua semelhança com o material descrito por Menghin 39 e Rizzo 40. Essas cerâmicas eram simples e decoradas, apresentando principalmente o tratamento de superfície ponteado 41. Sítios com cerâmica semelhante foram registrados também por Piazza 42, localizados especialmente em topos de montanhas, onze sítios foram reunidos por ele na Fase Xaxim. Seriam sítios-habitação de pequena durabilidade apresentando cerâmica de pequenas dimensões, tratamento de superfície simples ou acabamento plástico, como: inciso, ponteado, ungulado, pinçado, entre outros; o antiplástico composto especialmente por areia fina. Chama atenção também o baixo número de fragmentos coletados, de dez sítios apenas 730 fragmentos todos de superfície, as sondagens realizadas por ele não apresentaram material. O material lítico encontrado junto a esses sítios eram lascas, fragmentos de pontas de quartzo e raspador de arenito 43. As informações disponíveis para as estruturas subterrâneas na região foram levantadas por Reis 44, em altitudes médias de duzentos a quatrocentos metros, registrou 21 sítios, com 97 estruturas subterrâneas e trinta aterros monticulares associados a elas. Os sítios foram localizados: três em Concórdia, um em Chapecó, um em São Carlos, oito em Palmitos, três em Pinhalzinho, dois em Ipumirim, dois em Joaçaba e um em Água Docê 45. Pesquisas de arqueologia consultiva tem contribuído para conhecermos melhor esses grupos e sua história nessa região. Nas proximidades do alto rio Chapecó foram pesquisados 33 sítios arqueológicos, quatro do tipo estrutura escavada e os demais, sítios lito-cerâmicos a céu aberto, provavelmente associados às estruturas escavadas. A cerâmica foi identificada como sendo da tradição Itararé-Taquara; quanto à indústria lítica coletada nos sítios a céu aberto, revelou-se preferência pelo uso de rochas clásticas, riodacito, basaltos e calcedônia, enquanto que, nas estruturas escavadas, a 38 BECKER, Í. I. B.; SCHMITZ, P. I., Uma cerâmica de tipo Eldoradense: fase Itapiranga, 1970, p MENGHIN, O., op. cit., RIZZO, A., op. cit., BECKER, Í. I. B.; SCHMITZ, P. I., op. cit., 1970, p PIAZZA, W., Notícia Arqueológica do Vale do Uruguai, 1969;, Dados Complementares à Arqueologia do Vale do Rio Uruguai, PIAZZA, W., op. cit., 1969, p REIS, M. J., A problemática arqueológica das estruturas subterrâneas no planalto catarinense, Idem. 126

11 matéria-prima mais empregada foi o quartzo. As datações evidenciaram que os sítios foram ocupados no século XIX 46. Em outros 35 sítios localizados nas proximidades do rio Irani, foram reveladas ocupações com semelhanças ao contexto observado no rio Chapecó, de populações reduzidas e refugiadas no extremo oeste catarinense, já em período histórico avançado, um cenário correspondente aos sítios da tradição Itararé- Taquara 47. Vestígios arqueofaunísticos associados a esses sítios foram escavados somente por Goulart 48, mas os dados ainda são inéditos 49. Quanto às práticas funerárias, são conhecidas apenas as descrições dos aterros monticulares de Reis 50, que não foram escavados. Pesquisas realizadas no planalto sul brasileiro até a Argentina descreveram montículos com formatos ovais ou circulares. Em regiões próximas ao alto rio Uruguai e oeste catarinense, esses montículos foram descritos no vale do rio Pelotas, um dos formadores do rio Uruguai, por Copé 51 et. all.; De Masi 52, Caldarelli 53 e Müller 54. Os montículos normalmente aparecem rodeados por estruturares anelares/circulares. Segundo Müller e Mendonça de Souza 55 os montículos e sítios afins configuram um conjunto cujo estudo ainda necessita ser aprofundado, mas a escavação de alguns deles já vem confirmando a prática de sepultamento de cremações humanas, no caso do rio Pelotas, essa expressão funerária ocorreu em ambas às margens, entre meados do século XV e XVII. De maneira geral, a cultura Jê, também presente em diferentes pontos do sul do Brasil e partes de países vizinhos, para o oeste catarinense ainda são escassos os dados 46 CALDARELLI, S. B.; HERBERTS, A. L., A contribuição das pesquisas no AHE Quebra-Queixo à problemática dos assentamentos em casas subterrâneas no extremo-oeste catarinense e à arqueologia Kaingang, CALDARELLI, S. B. (Org.), Arqueologia Preventiva na área de intervenção das PCHs Plano Alto e Alto Irani, SC - Relatório Final: atividade de campo, de laboratório e educação patrimonial, 2007, p GOULART, M. (Coord.), A Pré-História da Volta do Uvá-SC/RS: Barragem Itá, 1987a;, (Coord.), Culturas indígenas do alto vale do rio Uruguai-SC/RS: Barragem Itá, 1987b;, (Coord.), Situação atual das pesquisas arqueológicas: Barragem de Itá - SC/RS, 1988a;, (Coord.), Síntese da situação atual das pesquisas: Barragem de Itá - SC/RS, 1988b. 49 SOUZA, A., Assentamentos pré-coloniais no alto Uruguai: análise do material ósseo dos sítios 011 e 013 do município de Ita/SC, no prelo. 50 REIS, M. J., op. cit., COPÉ, S. M.; SALDANHA, J. D. de M.; CABRAL, M. P., Contribuição para a pré-história do planalto: estudo da variabilidade de sítios arqueológicos de Pinhal da Serra, RS, DE MASI, M. A. N., Arqueologia das Terras Altas do Sul do Brasil: o Baixo Vale do Rio Canoas, SC, CALDARELLI, S. B. (Org.), Projeto de levantamento arqueológico na área de inundação e salvamento arqueológico no canteiro de obras da UHE Barra Grande, SC/RS, MÜLLER, L. M. (Org.), Projeto de Arqueologia Compensatória UHE Barra Grande, Santa Catarina, MÜLLER, L. M.; SOUZA, S. M. de, Cremações e sepultamentos: as estruturas anelares do planalto, 2011b. 127

12 arqueológicos disponíveis se comparados a essas áreas vizinhas que apresentam sítios mais conservados e mais intensamente estudados 56. Contudo, fica evidente que o oeste catarinense fez parte do ciclo de ocupações do planalto Meridional com populações do grupo Jê Meridional, Schmitz e Beber 57 consideram que, diante das informações disponíveis, devido as poucas estruturas conhecidas na região e, se essa área for comparada com sítios de altitudes maiores, como os encontrados nos rios Canoas e Pelotas, é possível pensar que os grupos do oeste são periféricos e talvez tardios com relação àqueles. Assim se tornaram vizinhos das populações Guarani que ocupavam as terras florestadas que ocupavam as proximidades do rio Uruguai, entre cem e duzentos metros de altitude. Essas populações interagiam entre si, contatos culturais entre as populações agricultoras pré-coloniais são descritas na região desde a década de Nesse contexto, os contatos interétnicos entre grupos portadores das tradições Tupiguarani e Itararé-Taquara foram observados em sítios ao longo do alto Uruguai, sendo apontados por Becker e Schmitz 58, Piazza 59, De Masi e Artusi 60, Goulart 61, Rogge 62, Carbonera 63, Carbonera e Rogge 64. De Masi e Artusi 65 evidenciam os estilos das tradições Tupiguarani e Itararé- Taquara, porém segundo os autores, cada um manteve sua produção cerâmica e lítica, resultando em uma convivência: as populações portadoras das duas culturas estavam profundamente entrosadas, mas de forma unilateral, aparecendo o material Tupiguarani nos sítios da fase Itapiranga, mas não vice-versa 66. Já Rogge 67 analisou de forma detalhada os contatos culturais em diferentes locais: baixo Rio Camaquã, alto rio Uruguai e em alguns pontos da costa atlântica. O autor sugere que os processos de interação foram bastante intensos, refletindo-se na 56 SCHMITZ, P. I.; BEBER, M. V., op. cit., Idem, p BECKER, Í. I. B.; SCHMITZ, P. I., op. cit., PIAZZA, W., op. cit., DE MASI, M. A. N.; ARTUSI, L., op. cit., GOULART, M. (Coord.), op. cit., 1987a;, op. cit., 1987b;, op. cit., 1988a;, op. cit., 1988b;, Projeto Salvamento Arqueológico Uruguai, 1997a;, Projeto Salvamento Arqueológico Uruguai, 1997b. 62 ROGGE, J. H., Fenômenos de Fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das Tradições Cerâmicas Pré-históricas no Rio Grande do Sul, CARBONERA, M., A tradição Tupiguarani no Alto Uruguai: estudando o Acervo Marilandi Goulart, ROGGE, J. H.; CARBONERA, M., O contato cultural entre populações ceramistas pré-coloniais na região do alto rio Uruguai, DE MASI, M. A. N.; ARTUSI, L., op. cit., Idem, p ROGGE, J. H., op. cit.,

13 justaposição de unidades de assentamento ou unidades residenciais de diferentes grupos e/ou na presença de cerâmica mostrando mistura estilística 68. No alto Uruguai, em área denominada Volta do Uvá, município de Itá-SC, Carbonera 69 identificou a partir das escavações realizadas por Marilandi Goulart na década de 1980, sítios com cultura material de grupos agricultores Tupiguarani e Itararé-Taquara. Estes sítios estão sendo analisados em pesquisa de doutorado em andamento, visando aprofundar o entendimento sobre o contato entre os dois grupos, especialmente partir dos contextos arqueológicos, tecnologias cerâmicas e líticas e da realização de datações. Embora sejam poucas as datações para sítios de populações agricultoras précoloniais do alto rio Uruguai, podemos situar a ocupação com grupos Tupiguarani, aproximadamente, entre o início do segundo milênio da era Cristã até o século XVIII. As populações Jê, associadas aos sítios Itararé-Taquara, contam com datas de aproximadamente d.c. até meados do século XIX Destaca-se a importância do rio Uruguai para a colonização pré-colonial dessa região, bem como as dezenas de sítios de populações agricultoras, especialmente Tupiguarani. Como observado anteriormente, ressalta-se a importância de novas pesquisas, mas também ações educativas continuadas 72 visando sensibilizar a população sobre a importância da preservação do patrimônio arqueológico. Agradecimento A Pedro Ignácio Schmitz pela leitura e sugestões. O conteúdo é responsabilidade da autora. 68 Idem, p CARBONERA, M., op. cit., NOELLI, F. S., A ocupação humana na Região Sul do Brasil: arqueologia, debates e perspectivas ( ), ; CALDARELLI, S. B.; HERBERTS, A. L., op. cit., 2005; SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA, op. cit., 2010; SCHMITZ, P. I.; BEBER, M. V., op. cit., 2011, p. 265; ROGGE, J. H.; CARBONERA, M., op. cit., 2011, p. 330; SCHWENGBER, V. L., Relatório Final do Programa de Resgate arqueológico: Programa de Resgate Arqueológico pré-histórico dos sítios arqueológicos situados na área de implantação da Linha de Transmissão de 138KV entre a PCH Passos Maia e a Subestação Palmas-Trecho-SC, 2012; SCHMITZ, P. I., A história do povoamento Jê Meridional, no prelo. 71 A data mais antiga para os Tupiguarani foi coletada em Mondai/SC, /- 100, sítio SC/U/69, amostra SI 549; a mais recente foi coletada no município de Águas de Chapecó/SC, 110 AP, no sítio ACH SU2 12 (Beta ) (SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA, 2010). Para os Jê a data mais antiga foi publicada recentemente por Schwengber (2012), 1160+/-30 AP, amostra Beta , Santa Terezinha III, localizado no município de Passos Maia. A data mais recente para esses grupos procede de São Domingos, 100 AP, sítio QQ-22 (CALDARELLI & HERBERTS, 2005). 72 Embora o CEOM/Unochapecó bem como outros museus regionais tenham trabalhado essa questão, é necessário ampliar o número de ações dado o vasto território que é compreendido como oeste catarinense. 129

14 REFERÊNCIAS BECKER, Í. I. B.; SCHMITZ, P. I.. Uma cerâmica de tipo Eldoradense: fase Itapiranga. In: Estudos de Pré-história geral e brasileira. São Paulo: IPH/USP, p CALDARELLI, S. B. (Org.). Projeto de levantamento arqueológico na área de inundação e salvamento arqueológico no canteiro de obras da UHE Barra Grande, SC/RS. Relatório Final 1: Salvamento Arqueológico no Canteiro de Obras, Margem Direita e Esquerda do Rio Pelotas: Resultados dos Trabalho de Campo. Scientia Ambiental, dezembro de CALDARELLI, S. B. (Org.). Relatório Final: Resgate arqueológico na Faixa de Servidão da Linha de Transmissão de 138 KV Quebra-Queixo-Pinhalzinho, SC. Florianópolis: Scientia Ambiental, CALDARELLI, S. B.; HERBERTS, A. L. A contribuição das pesquisas no AHE Quebra-Queixo à problemática dos assentamentos em casas subterrâneas no extremooeste catarinense e à arqueologia Kaingang. In: MILDER, S. E. S. (Org.). Casas subterrâneas: Anais do I Colóquio sobre sítios construídos. Santa Maria: Palotti, p CALDARELLI, S. B. (Org.). Arqueologia Preventiva na área de intervenção das PCHs Plano Alto e Alto Irani, SC - Relatório Final: atividade de campo, de laboratório e educação patrimonial. Scientia Consultoria Científica, Florianópolis CARBONERA, M. A tradição Tupiguarani no Alto Uruguai: estudando o Acervo Marilandi Goulart Dissertação (Mestrado) Curso de História, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, CARBONERA, M. As pesquisas arqueológicas entre o final do século XIX e o início do século XXI. In: CARBONERA, M.; SCHMITZ, P. I. Antes do Oeste Catarinense: arqueologia dos povos indígenas. Editora Argos, Chapecó, p CHMYZ, I.; PIAZZA, W. A bacia do Uruguai e o seu povoamento pré-histórico. In: Dédalo, n.6. São Paulo: USP, p COPÉ, S. M.; SALDANHA, J. D. de M.; CABRAL, M. P. Contribuição para a préhistória do planalto: estudo da variabilidade de sítios arqueológicos de Pinhal da Serra, RS. Pesquisas, Antropologia, n. 58. São Leopoldo: Instituto Anchietano de Pesquisas, COSTA, S. S. da. Arqueologia no alto Uruguai: a Foz do Chapecó Dissertação (Mestrado) Curso de História, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, DE MASI, M. A. N.; ARTUSI, L. Fase Itapiranga: sítios da tradição planáltica. Pesquisas, Antropologia, n.40. São Leopoldo: IAP, p

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