PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALCOBAÇA

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1 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALCOBAÇA Outubro 2014

2 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça MUNICIPIO DE ALCOBAÇA Serviço Municipal de Protecção Civil Outubro 2014

3 Índice Acrónimos... viii PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO Introdução Âmbito de Aplicação Objectivos Gerais Enquadramento Legal Enquadramento Institucional e Operacional da Protecção no âmbito Municipal Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro Lei de Bases de Protecção Civil Resumo do Enquadramento Legal do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Antecedentes do Processo de Planeamento Articulação com Instrumentos de Planeamento e Ordenamento do território Interligação com os planos de emergência de protecção civil adjacentes à área territorial Interligação com os Planos de Ordenamento do Território Vigentes para a mesma à Área Territorial Programa Nacional de Planeamento e Ordenamento do Território Plano Rodoviário Nacional Plano Nacional da Água Planos Regionais de Ordenamento do Território Planos Regionais de Ordenamento Florestal Planos Especiais de Ordenamento do Território Plano Director Municipal Activação do Plano Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça i

4 7.1. Competência para Activação do Plano Critérios para Activação do Plano Programas de Exercícios PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA Conceitos de Actuação Comissão Municipal de Protecção Civil Centro de Coordenação Operacional Execução do Plano Fase de Emergência Fase de Reabilitação Articulação e Actuação de Agentes, Organismos e Entidades Missão dos Agentes de Protecção Civil Fase de Emergência Missão dos Organismos e Entidades de Apoio Fase de Emergência Fase de Reabilitação PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO Administração de Meios e Recursos Logística Organização Logística Responsabilidades Específicas nas Operações Logísticas Instruções de Coordenação Actualização Apoio Logístico às Forças de Intervenção Apoio Logístico às Populações Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça ii

5 3. Comunicações Organização das Comunicações Responsabilidades Específicas Prioridades de Acção Instruções de Coordenação Actualização Canais de Frequência Rádio (MHz) Procedimentos de Comunicações Gestão da Informação Gestão da Informação entre as Entidades Actuantes nas Operações Gestão da Informação entre as Entidades Intervenientes no Plano Municipal de Emergência de Alcobaça Informação Pública Procedimentos de Evacuação Manutenção da Ordem Pública Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Socorro e Salvamento Organização Instruções de Coordenação Serviços Mortuários Protocolos PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SECÇÃO I Organização Geral da Protecção Civil em Portugal Estrutura de Protecção Civil Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça iii

6 1.2. Estrutura das Operações Mecanismos da Estrutura de Protecção Civil Composição, Convocação e Competências da Comissão de Protecção Civil Critérios e âmbito para a Declaração das situações de Alerta, Contingência ou Calamidade Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça iv

7 Índice de Figuras Figura 1- Legislação que enquadra a actividade de protecção civil em Portugal Figura 2 - Organização reduzida da Comissão Municipal de Protecção Civil Figura 3 - Meios utilizados para a Publicitação da Activação do Plano de Emergência Figura 4 - Processo de Activação do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Figura 5 - Esquema relativo ao Aperfeiçoamento dos Exercícios de Emergência Figura 6 - Esquema da Organização Operacional dos agentes de Protecção Civil e Entidades e Organismos de Apoio em caso de Emergência Figura 7 - Procedimentos para a Administração de Meios e Recursos Figura 8 - Procedimentos de logística em emergência Figura 9 - Acesso à Rede Estratégica de Protecção Civil Figura 10 - Organograma das Comunicações Figura 11 - Organograma das Redes Figura 12 - Gestão da Informação Figura 13 - Manutenção da Ordem Pública Figura 14 - Serviços Médicos e de Salvamento Figura 15 - Socorro e Salvamento Figura 16 - Serviços Mortuários Figura 17 - Esquema da Estrutura Nacional de Proteção Civil Figura 18 - Declaração de Situação de Alerta Figura 19 - Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça v

8 Índice de Tabelas Tabela 1 - Entidades Responsáveis pela Aprovação dos vários Instrumentos de Planeamento Tabela 2 - Critérios para o Processo de Activação do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Tabela 3 - Missão do Serviço Municipal de Protecção Civil Tabela 4 - Missões dos Agentes de Protecção Civil na fase de Emergência Tabela 5 - Missões dos Agentes de Protecção Civil na fase de Reabilitação Tabela 6 - Missões dos Organismos e Entidades de Apoio na fase de Emergência Tabela 7 - Missões dos Organismos e Entidades de Apoio na fase de Reabilitação Tabela 8 - Responsabilidades específicas nas operações logísticas em fase de Emergência Tabela 9 - Responsabilidades Específicas nas Comunicações na Fase de Emergência Tabela 10 - Rede Estratégica de Protecção Civil Tabela 11 - Rede Privativa da Câmara Municipal Tabela 12 - Rede Operacional de Bombeiros Tabela 13 - Expressões utilizadas na Estrutura Mensagem Tabela 14 - Expressões referentes à situação Operacional dos Meios Tabela 15 - Expressões utilizadas na Troca de Informação Tabela 16 - Exemplo de Transmissão de Horas via Rádio Tabela 17 - Alfabeto Fonético Internacional Tabela 18 - Expressões de Comunicações Tabela 19 - Responsabilidades Específicas Tabela 20 Resposabilidades Específicas Tabela 21 - Protocolos de Colaboração com Agentes de Protecção Civil Tabela 22 - Competências das diferentes Entidades e Órgãos que compõem a Direcção Política da Estrutura Nacional de Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho; Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro) Tabela 23 - Competências das diferentes Entidades e Órgãos que compõem a Coordenação Política da Estrutura Nacional de Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) Tabela 24 - Competências das diferentes Entidades e Órgãos que compõem a Coordenação Política, ao nível distrital e municipal, da Estrutura Nacional de Proteção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça vi

9 Tabela 25 - Competências dos Serviços Municipais de Proteção Civil (Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro) Tabela 26 Atribuições da Autoridade Nacional de Protecção Civil Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça vii

10 ACRÓNIMOS AFN Autoridade Florestal Nacional AHBV Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários ANPC Autoridade Nacional de Protecção Civil APFCAN Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré APFRA Associação de Produtores Florestais da Região de Alcobaça ARHTEJO Administração da Região Hidrográfica do Tejo ASV Associação de Socorros Voluntários BVA Bombeiros Voluntários de Alcobaça BVB Bombeiros Voluntários de Benedita BVP Bombeiros Voluntários de Pataias BVSMP Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto CCOD - Centro de Coordenação Operacional Distrital CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional CDOS - Comando Distrital de Operações de Socorro CHON -Centro Hospitalar Oeste Norte CMA Câmara Municipal de Alcobaça CMOEPC - Centros Municipais de Operações de Emergência de Protecção Civil CMPC - Comissão Municipal de Protecção Civil CNOS - Comando Nacional de Operações de Socorro CNE Corpo Nacional de Escutas CNPC Comissão Nacional de Protecção Civil COM - Comandante Operacional Municipal Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça viii

11 COS - Comandante das Operações de Socorro CPX Command Post Exercise CVP Cruz Vermelha Portuguesa DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios DGS Direcção Geral de Saúde FA -Forças Armadas FS Forças de Segurança GBSS Grupo de Busca, Socorro e Salvamento GGL Grupo de Gestão Logística GGV Grupo de Gestão de Voluntários GIRP Gabinete de Informação e Relações Públicas GNR Guarda Nacional Republicana GS Grupo de Saúde GSPRT Grupo de Segurança Pública e Regulação de Trânsito GTOP Grupo de Transportes e Obras Públicas ICNF Instituto da Conservação da natureza e das Florestas INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica INML Instituto Nacional de Medicina Legal IPSS Instituições Particulares da Segurança Social ISS Instituto de Segurança Social LIVEX Livex Exercise LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil PBH Planos de Bacias Hidrográficas PCES -Plano de Contingência para efeitos de seca Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça ix

12 PDMA -Plano Director Municipal de Alcobaça PEE -Plano de Emergência Externo PEI - Plano de Emergência Interno PEOT Planos Especiais de Ordenamento do Território PMA -Plano Municipal do Ambiente PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PMEPC Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil PMOT - Plano Municipal de Ordenamento do Território PNA - Plano Nacional da Água PNPOT - Programa Nacional da Politica do Ordenamento do Território POAP - Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas POPNSAC - Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros POM Plano Operacional Municipal PROT-OVT - Plano Regional de Ordenamento do Território Oeste e Vale do Tejo PSP - Policia de Segurança Pública PSRN Plano Sectorial da Rede Natura 2000 SF - Sapadores Florestais SIOPS Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro SMPC - Serviço Municipal de Protecção Civil UAEV Unidade de Ambiente e Espaços Verdes ZEC - Zonas Especiais de Conservação ZPE - Zonas de Protecção Especial Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça x

13 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO MUNICIPIO DE ALCOBAÇA Serviço Municipal de Protecção Civil Outubro 2014

14 PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO A Parte I destina-se o realizar uma apresentação geral do plano de emergência, fundamentando as razões da sua existência, descrevendo o seu modo de interligação com outros instrumentos análogos e indicando as condições para a sua activação. 1. INTRODUÇÃO O Plano Municipal de Emergência (PME) do concelho de Alcobaça é um documento formal que estabelece o modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empregar nas operações de protecção civil ao nível do município. Sendo por isso elaborado para enfrentar a generalidade das situações de emergência que se admitem possíveis de ocorrer na extensão territorial do concelho de Alcobaça. O director do PME é o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, enquanto responsável pela política de protecção civil e autoridade municipal de protecção civil. No impedimento do Presidente da Câmara Municipal, o seu substituto é o Vereador Substituto Legal ou quem este tiver designado para o efeito. Actualmente é possível constatar uma preocupação crescente da população para as questões relacionadas com a segurança individual e colectiva. Assim, conhecer os perigos, as vulnerabilidades e os riscos tornou-se fundamental, bem como, conhecer e rotinar as atitudes correctas a tomar para os evitar ou minimizar os seus efeitos. Por isso, foram identificados, localizados e caracterizados perigos, vulnerabilidades e riscos a que a população do Município de Alcobaça se encontra sujeita. O PME é, portanto, um instrumento que para além de permitir conhecer os perigos, vulnerabilidades e riscos do concelho de Alcobaça, estabelece ainda a organização das operações de protecção e socorro, os procedimentos para salvar e proteger pessoas, bens e o ambiente e as responsabilidades dos agentes de protecção civil, dos organismos e entidades de apoio. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 2

15 A organização do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça (PMEPCA) reflecte precisamente o estabelecimento daqueles princípios, em que: Na Parte I apresenta-se o enquadramento do plano em termos legais e relativamente a outros instrumentos de planeamento e gestão do território, e abordam-se as questões relacionadas com a sua activação. Definem-se também os mecanismos que permitem a optimização da gestão dos meios e recursos no Município através da organização de exercícios de emergência de natureza diversa, os quais permitem identificar os processos que poderão ser melhorados e agilizar as intervenções nos casos em que verifiquem acidentes graves ou catástrofes. Na Parte II do presente documento aborda-se o ponto referente à organização da resposta e áreas de intervenção, define-se o quadro orgânico e funcional da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) a convocar na iminência ou ocorrência de situações de acidentes graves ou catástrofes, bem como o dispositivo de funcionamento e coordenação das várias forças e serviços a mobilizar em situação de emergência. Na Parte III referem-se as diversas áreas de intervenção, entidades e formas de actuação. Na Parte IV, relativa à informação complementar, apresenta-se uma caracterização do Município ao nível geográfico, socioeconómico, edafoclimático, bem como o levantamento dos meios disponíveis para responder a situações de emergência. Identificam-se os diferentes riscos a que o concelho de Alcobaça se encontra sujeito, avaliando-se a probabilidade da sua ocorrência e os danos que lhe poderão estar associados. Ainda na Parte IV indicam-se os contactos das várias entidades e respectivos intervenientes, bem como o inventário de meios e recursos, para além de modelos a nível documental de controlo e registo. Ao longo da elaboração do plano surgiram algumas contrariedades pelo facto do anterior Plano Municipal de Emergência nunca ter sido activado. Por este motivo não foi possível analisar a eficiência dos processos e procedimentos previstos naquele documento, assim como a adequabilidade e eficácia dos meios materiais e humanos disponíveis. Desta forma, não é possível incorporar sugestões de carácter operacional resultantes de situações de emergência ocorridas no concelho de Alcobaça. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 3

16 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO O disposto no presente plano é aplicável à área territorial do Município de Alcobaça. O Município de Alcobaça está situado na região Oeste, território que reúne relevantes valores de património cultural e edificado, bem como importantes recursos naturais e paisagísticos. Distribui-se por uma área geográfica de 408,1 km 2, multifacetada em termos morfológicos e possuidora de uma extensa costa atlântica. As condições orográficas, geológicas, climáticas e demográficas do concelho de Alcobaça, bem como o histórico das ocorrências e o desenvolvimento crescente das actividades humanas, para o qual as novas acessibilidades têm contribuído fortemente, proporcionam a análise em matéria de risco potencial. Riscos a considerar no concelho de Alcobaça: - De origem natural No que respeita aos riscos com origem natural, no concelho de Alcobaça podem ocorrer, nomeadamente: Sismos; Secas; Erosão costeira; Inundações; Acidentes geomorfológicos; Fenómenos meteorológicos extremos. - Provocados pelo homem ou tecnológicos Quanto aos riscos provocados pelo homem ou tecnológicos, no concelho de Alcobaça podem ocorrer: Incêndios urbanos e industriais; Acidentes industriais; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 4

17 Acidentes com substâncias perigosas; Colapso de edifícios ou de estruturas; Falhas graves de energia; Derrames de hidrocarbonetos na faixa costeira; Acidentes com transportes (Terrestres e Marítimos). - Mistos Riscos mistos a considerar no concelho de Alcobaça, podem ser os seguintes: Incêndios florestais; Contaminação de aquíferos. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 5

18 3. OBJECTIVOS GERAIS Os Planos de Emergência de Protecção Civil são elaborados de acordo com as directivas emanadas da Comissão Nacional de Protecção Civil, que se encontram publicadas no Anexo da Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho e de acordo com o artigo 50.º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho que estabelece nomeadamente: A tipificação dos riscos; As medidas de prevenção a adoptar; A identificação dos meios e recursos mobilizáveis, em situação de acidente grave ou catástrofe; A definição das responsabilidades que incumbem aos organismos, serviços e estruturas, públicas ou privadas, com competências no domínio da protecção civil. Os critérios de mobilização e mecanismos de coordenação dos meios e recursos, públicas ou privados, utilizáveis; A estrutura operacional que há-de garantir a unidade de coordenação e o controlo permanente da situação. Os principais objectivos do Plano Municipal de Emergência do concelho de Alcobaça são: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; Definir as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de protecção civil; Definir a unidade de direcção, coordenação e comando das acções a desenvolver; Coordenar e sistematizar as acções de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 6

19 Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade; Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis num determinado território, sempre que a gravidade e dimensão das ocorrências o justifique; Habilitar as entidades envolvidas no plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à gestão de acidentes graves ou catástrofes; Promover a informação das populações através de acções de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assumpção de uma cultura de autoprotecção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 7

20 4. ENQUADRAMENTO LEGAL A elaboração do Plano Municipal de Emergência (PME) encontra-se regulamentada por legislação geral e específica que estabelece designadamente a organização da actividade das entidades com responsabilidades no âmbito de Protecção Civil, os critérios e as normas técnicas para a elaboração do plano, a segurança de diferentes tipos de infra-estruturas. Neste ponto apenas é apresentado o enquadramento do PME referenciando-se a legislação geral que sustenta a elaboração do plano, assim como, a principal legislação que regulamenta diferentes matérias para a prevenção de riscos naturais e humanos. No entanto, no Ponto 8 da Secção III, da Parte IV do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça, encontra-se referenciada a listagem dos diplomas legais relevantes para efeitos do plano ou que poderão proporcionar a obtenção de informação complementar no âmbito da Protecção Civil. Nota: Toda a legislação existente sobre planos de emergência e actividade de protecção civil pode ser consultada no site oficial da Autoridade Nacional de Protecção Civil na sua primeira compilação legislativa ( Enquadramento Institucional e Operacional da Protecção no âmbito Municipal - Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro A Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro, estabeleceu o enquadramento institucional e operacional da protecção civil no âmbito municipal, assim como, a organização dos serviços municipais de protecção civil e determinou as competências do comandante operacional municipal, completando, assim, o quadro legislativo da actuação dos agentes de protecção civil iniciado com a aprovação da Lei de Bases de Protecção Civil, a 3 de Julho de A lei em questão indica que a actividade de protecção civil de âmbito municipal compreende, entre outros, os seguintes domínios, relativamente aos quais o PMEPCA pretende dar resposta: Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 8

21 Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos do município; Planeamento de soluções de emergência, visando busca, salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações afectadas; Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infra-estruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais existentes no Município; Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível municipal; Previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por riscos no território municipal. A Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, em conformidade com o estabelecido na Lei de Bases da Protecção Civil, indica a composição da CMPC, assim como as suas competências, que vão desde a aprovação do Plano Municipal de Emergência (PME) e determinação do accionamento de planos emergência, até à difusão de comunicados e avisos às populações e a entidades e instituições, incluindo órgão de comunicação social. Ainda relativamente ao planeamento de emergência, a Lei estabelece que a elaboração das PME são da responsabilidades da Câmaras Municipais, devendo aqueles, após aprovação da CMPC, ser remetidos para aprovação da CNPC. No que respeita às responsabilidades e poderes dos Presidentes das Câmaras Municipais, a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, indica que os mesmos constituem a autoridade municipal de protecção civil, cabendo-lhes a responsabilidade de declarar a situação de alerta de âmbito municipal, devendo ainda ser ouvidos pelo Comandante Operacional Distrital para efeito da declaração da situação de alerta de âmbito distrital, quando estiver em causa a área do respectivo município. Os Presidentes das Câmaras Municipais têm ainda o poder de solicitar ao Presidente da ANPC a participação das Forças Armadas em funções de protecção civil, podendo esta solicitação ser feita directamente ao comandante da unidade implantada no seu município, nos casos de urgência manifesta previstos no n.º4 do artigo 53.º, da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 9

22 Relativamente aos Serviços Municipais de Protecção Civil (SMPC), a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, além de definir a sua composição, estabelece as suas competências, sendo que ao nível do planeamento de emergência se destacam as seguintes: Acompanhar a elaboração e actualização do PME e dos planos especiais, quando estes existam; Inventariar e actualizar permanentemente os registos dos meios e dos recursos existentes no concelho, com interesse para o SMPC; Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise e consequências dos riscos naturais, tecnológicos e sociais que possam afectar o município, em função da magnitude estimada e do local previsível da sua ocorrência, promovendo a sua cartografia, de modo a prevenir, quando possível, a sua manifestação e a avaliar e minimizar os efeitos das suas consequências previsíveis Planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência; Levantar, organizar e gerir os centros de alojamento a accionar em situação de emergência; Elaborar planos prévios de intervenção e preparar e propor a execução de exercícios e simulacros que contribuam para uma actuação eficaz de todas as entidades intervenientes nas acções de protecção civil. Para além das competências do SMPC no âmbito do planeamento, a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, define ainda as suas competências nos domínios da prevenção e segurança, como propor medidas de segurança face aos riscos inventariados no município, colaborar na elaboração e execução de treinos e simulacros e realizar acções de sensibilização relativas a questões de segurança e autoprotecção junto das populações. No que respeita ao planeamento de emergência, a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, refere nos seus artigos 18.º e 19.º que os planos municipais de emergência deverão ser elaborados de acordo com as directivas emanadas da Comissão Nacional de Protecção Civil, e que deverão compreender: A tipificação dos riscos; As medidas de prevenção a adoptar; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 10

23 A identificação dos meios e recursos mobilizáveis em situações de acidente grave ou catástrofe; A definição das responsabilidades que incubem aos organismos, serviços e estruturas, públicas ou privadas, com competências no domínio da protecção civil municipal; Os critérios de mobilização e mecanismos de coordenação dos meios e recursos, públicos ou privados utilizáveis; A estrutura operacional que irá garantir a unidade de direcção e controlo permanente da situação; Uma carta de risco e um plano prévio de intervenção para cada tipo de risco existente no município, que deverão ter em conta, quer a sua frequência e magnitude, quer a gravidade e extensão dos seus efeitos previsíveis. A 18 de Julho de 2008 a CNPC, através da Resolução n.º 25/2008, definiu o conteúdo e índice dos PMEPC, bem como a periodicidade da sua revisão e da realização de exercícios (pelo menos bianualmente em ambos os casos). De uma forma mais específica salienta-se que a Resolução nº 25/2008 de 18 de Julho definiu: 1. Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil, que constitui anexo à presente resolução, da qual faz parte integrante; 2. Revogar a directiva para a elaboração de planos de emergência de protecção civil publicada, através de declaração do Gabinete do Ministro da Administração Interna, no Diário da República, 2.ª série, n.º 291, de 19 de Dezembro de Por fim, no que se refere à figura do Comandante Operacional Municipal (COM), a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, estabelece que o mesmo depende hierárquica e funcionalmente do presidente da câmara municipal, a quem compete a sua nomeação, actuando exclusivamente no âmbito territorial do respectivo município. Ao nível das competências do COM, a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, estabelece ainda que caberá ao mesmo, para além da promoção de planos prévios de intervenção e de reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de âmbito exclusivamente operacional, assumir a coordenação das operações de socorro de âmbito municipal, nas situações previstas no plano de emergência municipal, bem como quando a dimensão do sinistro requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros. É também de máxima importância salientar a Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 11

24 Lei Orgânica nº1/2011, de 30 de Novembro, que transfere competências dos governos civis e dos governadores civis para outras entidades da Administração Pública em matérias de reserva de competência legislativa da Assembleia da República. A Figura 1 apresenta, de forma esquemática, os diplomas legais que regulamentam a actividade de protecção civil no território nacional. Figura 1- Legislação que enquadra a actividade de protecção civil em Portugal Nacional Distrital Municipal Lei de Bases de Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, na actual redação) Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, na actual redação) Declaração n.º 97/2007 da Comissão Nacional de Protecção Civil Enquadramento institucional da Protecção Civil no âmbito municipal (Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro) Conteúdos dos PMEPC e periodicidade da sua revisão (Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho) Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 12

25 4.2. Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro - Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho No seguimento da Lei de Bases da Protecção Civil foi promulgado a 25 de Julho de 2006 o Decreto-Lei n.º 134/2006, alterado pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro e pelo Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de Maio. Este diploma institui o Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), o qual define as estruturas, normas e procedimentos que asseguram que todos os agentes de protecção civil actuam, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional. O SIOPS assenta em estruturas de coordenação e de comando de âmbito nacional e distrital (Centro de Coordenação Operacional Nacional e Centros de Coordenação Operacional Distritais, e Comando Nacional e Comandos Distritais de Operações de Socorro), remetendo para diploma autónomo a definição do regime dos Serviços Municipais de Protecção Civil. O SIOPS define também o sistema de gestão de operações que constitui a forma de organização operacional que se desenvolve de forma modular, de acordo com a importância e o tipo de ocorrência (garantia de uma cadeia de comando única). Constata-se, portanto, que as entidades que actuam ao nível do município em acções de protecção civil terão necessariamente de se articular com o respectivo Centro de Coordenação Operacional Distrital (CCOD) e Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Relativamente aos Centros de Coordenação Operacional (CCO), importa referir que o seu Regulamento de Funcionamento encontra-se definido pela Declaração n.º 344/2008, de 17 de Outubro, a qual estabelece, entre outros elementos, as situações que justificam a sua reunião (artigo 6.º), os actos que poderão realizar (artigo 8.º) e as relações operacionais entre os CCOD e CDOS (artigo 10.º). O funcionamento e articulação das estruturas de coordenação e comando no âmbito do SIOPS encontram-se definidos em pormenor no ponto 1, da Parte IV (Secção I). O Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, na sua actual redação, que cria e regulamenta o SIOPS, define ainda o que se entende por alerta especial, compreendendo o mesmo quatro níveis (azul, amarelo, laranja e vermelho), activados de forma progressiva, conforme a gravidade da situação e o grau de prontidão que esta exige. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 13

26 A Declaração n.º 97/2007, de 16 de Maio, da Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC), define em concreto, de acordo com o grau de probabilidade e gravidade da ocorrência em causa, o nível de alerta especial que deverá ser accionado e a respectiva correspondência no que respeita ao grau de mobilização e prontidão dos agentes de protecção civil. Ainda no que se refere à declaração do estado de alerta especial, o Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, na sua actual redação, define no artigo 25.º que a determinação do mesmo é da competência exclusiva do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON). Neste sentido, será conveniente evitar que os estados de alerta decretados pelos Presidentes das Câmaras Municipais tenham também eles diferentes níveis, de forma a evitar confusões nesta matéria (ver ponto 2.2, da Parte IV). No que se refere a acções de busca e salvamento, o Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, na sua actual redação, estabelece nos artigos 32.º e 33.º que o SMPC, bem como os corpos de bombeiros e outras entidades integrantes do sistema de protecção e socorro devem informar, de forma célere, o CDOS, e este o CADIS (Comandante de Agrupamento Distrital) e o CNOS (Comando Nacional de Operações de Socorro), de qualquer iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe na costa marítima portuguesa, ou envolvendo aeronaves Lei de Bases de Protecção Civil - Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho A actividade de protecção civil tem sofrido nos últimos anos significativa reformulação legislativa, tendo-se iniciado com a aprovação da Lei de Bases de Protecção Civil, a 3 de Julho de 2006 (Lei n.º 27/2006), com as respectivas alterações introduzidas pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro. Esta lei, para além de definir o enquadramento, coordenação, direcção e execução da política de protecção civil, estabelece a colaboração a prestar pelas forças armadas em caso de emergência, e define importantes conceitos de protecção civil como acidente grave e catástrofe, assim como, o que se entende por situação de alerta, calamidade e contingência. Relativamente à actividade de protecção civil de âmbito municipal, a Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, define não só as responsabilidades do Presidente da Câmara e das Comissões Municipais de Protecção Civil, como também a composição desta última. De forma resumida, os aspectos essenciais Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 14

27 da Lei n.º27/2006, de 3 de Julho, a reter relativamente à actividade de protecção civil de âmbito municipal são os seguintes: Compete ao Presidente da Câmara Municipal declarar a situação de alerta de âmbito municipal (artigo 13.º), bem como, no exercício de funções de responsável municipal da política de protecção civil, desencadear, na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as acções de protecção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas em cada caso, sendo para tal apoiado pelo serviço municipal de protecção civil (artigo 35.º). Cabe ao comandante operacional distrital declarar a situação de alerta, no todo ou em parte do seu âmbito territorial de competência, precedia da audição, sempre que possível, dos Presidentes das Câmaras Municipais dos municípios abrangidos (artigo 13.ª). A declaração da situação de contingência é da responsabilidade do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, precedia da audição, sempre que possível, dos Presidentes das Câmaras Municipais dos municípios abrangidos (artigo 16.ª). A declaração da situação de calamidade é da competência do Governo e reveste a forma de Resolução de Conselho de Ministros (artigo 19.º). É concedido o direito de preferência aos municípios nas transmissões a título oneroso, entre particulares, dos terrenos ou edifícios situados na área delimitada pela declaração de calamidade. Os particulares que pretendam alienar imóveis abrangidos pelo direito de preferência dos municípios devem comunicar a transmissão pretendida ao Presidente da Câmara Municipal (artigo 27.º). A declaração de situação de alerta compreende necessariamente a obrigatoriedade de convocação da CMPC, o estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes de protecção civil, bem como dos recursos a utilizar; o estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da intervenção das forças e serviços de segurança e a adopção de medidas preventivas adequadas à ocorrência (artigos 14.º e 15.º). Em cada município existe uma comissão municipal de protecção civil cujas competências são as previstas para as comissões distritais adequadas à realidade e dimensão do município (artigo 40.º; ver o Ponto 2, da Parte IV). Compete aos Comandantes Operacionais Distritais solicitar ao Presidente da ANPC a participação das Forças Armadas em funções de protecção civil nas respectivas áreas operacionais; em caso de manifesta urgência, os Comandantes Operacionais Distritais podem solicitar a colaboração das Forças Armadas directamente aos comandantes das unidades implantadas na respectiva área, informando o facto ao comandante operacional Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 15

28 nacional (artigo 53.º; as áreas em que o exército poderá prestar auxilio encontram-se definidas no artigo 54.º) Resumo do Enquadramento Legal do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Do exposto relativamente à legislação que enquadra o planeamento de emergência e o funcionamento dos agentes de protecção civil a nível municipal, importa reter os seguintes aspectos: O Presidente da Câmara Municipal é a autoridade municipal de protecção civil, competindo-lhe declarar a situação de alerta de âmbito municipal, convocar as reuniões da CMPC e pedir a intervenção do exército em missões de protecção civil na área do seu município. O Comandante Operacional Distrital poderá também decretar a situação de alerta no município (bem como a de contingência) devendo, para tal, ouvir o(s) Presidente(s) do(s) município(s) afectado(s). O Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) compreende estruturas de coordenação e comando (centros de coordenação operacional e comandos de operações de socorro, ambos de nível nacional e distrital) com as quais a CMPC terá necessariamente de se articular em situações de emergência. Compete ao Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) decretar o estado de alerta especial (que compreende 4 níveis de azul a vermelho), devendo este informar os centros de coordenação operacional distritais afectados, tendo em vista a determinação das áreas abrangidas e do nível de accionamento e prontidão dos recursos. Neste sentido, torna-se útil que os alertas de âmbito municipal não tenham também eles níveis de forma a evitar confusões com os alertas especiais decretados pelo CCON. A Declaração n.º 97/2007, de 16 de Maio, da Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC), define a correspondência entre os diferentes níveis de alerta e o respectivo grau de mobilização e prontidão dos agentes de protecção civil. Em todos os municípios existe um Serviço Municipal de Protecção Civil, o qual é responsável, entre outras matérias, por inventariar permanentemente os meios e os recursos existentes no concelho; realizar estudos técnicos com vista à identificação, Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 16

29 análise e consequências dos riscos naturais, tecnológicos e sociais que possam afectar o município; planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência; e elaborar planos prévios de intervenção e preparar e propor a execução de exercícios. Em todos os municípios existe um Comandante Operacional Municipal que depende hierárquica e funcionalmente do Presidente da Câmara Municipal, a quem compete, para além de outras funções de carácter operacional, assumir a coordenação das operações de socorro de âmbito municipal nas situações previstas no PMEPC, bem como quando a dimensão do sinistro requeira o emprego de meios de mais de um corpo de bombeiros. Os Planos Municipais de Emergência de Protecção Civil deverão compreender as matérias e apresentar a estrutura definida na Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho, da Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC). A Lei da Água indica que nas zonas inundáveis ou ameaçadas por cheias deverá ser condicionada ou impedida a construção de infra-estruturas, estabelecendo como princípio, a articulação entre a avaliação de áreas susceptíveis a cheias e/ou inundação e o ordenamento do território. Relativamente à prevenção de riscos de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas, o Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, define que o operador de estabelecimento de nível superior de perigosidade (definido no respectivo anexo I) e a Câmara Municipal elaboram, respectivamente, planos de emergência internos e externos de controlo de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Todos os planos de emergência internos e externos deverão articular-se com o PMEPC. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 17

30 5. ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO A primeira versão do Plano Municipal de Emergência de Alcobaça (PMEA) foi elaborado pelo Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça e submetido a 13 de Dezembro de 1999 ao parecer da Câmara Municipal de Alcobaça que o aprovou, sendo enviado a 08 de Janeiro de 2000 para apreciação da Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC). PLANO MUNICPAL DE EMERGÊNCIA 1999 Em reunião efectuada nos Paços do Concelho a 13 de Dezembro de 1999, a Câmara Municipal deu parecer favorável ao Plano Municipal de Emergência (PME), tendo aprovado o envio de três cópias para aprovação pela Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC), com vista ao cumprimento do disposto na alínea e) do artigo 3.º do Decreto Regulamentar n.º 23/93 de 19 de Julho. O Plano Municipal de Emergência veio a ser aprovado conforme oficio n.º 443, de 28 de Janeiro de 2002, remetido pelo extinto Serviço Nacional de Protecção Civil, da qual transcreve: ( ) Informo V. Exa. de que, no passado dia 9 de Janeiro de 2000, foi aprovado na Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) o Plano Municipal de Emergência de Alcobaça, conforme o disposto no número 5, do artigo 21.º da Lei n.º 113/91, de 29 de Agosto (Lei de Bases de Protecção Civil), conjugada com o artigo 4.º do Regulamento Interno da Comissão Nacional de Protecção Civil. Ass. O Presidente ( ) É de referir ainda o facto da versão do PMEA nunca ter sido activado, fazendo com que não seja possível analisar a eficiência do processo e procedimentos nele previsto, assim como a adequabilidade e eficácia dos meios materiais e humanos disponíveis. Desta forma, torna-se Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 18

31 impossível incorporar sugestões de carácter operacional resultantes de situações de emergência ocorridas no concelho. Para além do facto de nunca ter sido activado, a versão do PMEA não foi alvo de exercícios. Por esse motivo, e de acordo com a Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho, da Comissão Nacional de Protecção Civil, a presente actualização do PMEA visa a supressão destas fragilidades e insipiências através da definição dos critérios e normas técnicas a adoptar para a elaboração e operacionalização dos PMEPC e a adequação do plano ao novo enquadramento legal do Sistema de Protecção Civil. É importante ainda referir-se que o presente Plano vai permitir a validação dos locais e dos riscos caracterizados na revisão anterior, bem como a realização da análise de outros riscos não abordados na mesma versão e que se considera serem importantes para a protecção da população, relativamente a riscos de origem natural e de origem humana. Além disso, o referido Plano irá ser presente a reunião em data a anunciar por parte da Comissão de Protecção Civil e posteriormente colocado em processo de consulta pública. A Consulta Pública do Plano Municipal de Emergência de Alcobaça irá ser promovida pela Câmara Municipal de Alcobaça, através do Gabinete de Protecção Civil, por um período de 30 dias em data a anunciar. Para o efeito será elaborado um Edital que será afixado no átrio dos Paços do Concelho em data a indicar. O documento irá ficar disponível na Divisão Administrativa e de Atendimento (edifício dos Paços do Concelho) e no Gabinete de Protecção Civil, bem como no site da Internet da Câmara Municipal de Alcobaça ( Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 19

32 6. ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO 6.1. Interligação com os planos de emergência de protecção civil adjacentes à área territorial A elaboração do Plano de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça foi efectuada de acordo com os instrumentos de planeamento e ordenamento do território vigentes para a área territorial do concelho de Alcobaça, nomeadamente o Plano Director Municipal e o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Foram consideradas as áreas de risco identificadas nos respectivos instrumentos citados. É igualmente objectivo deste plano a articulação tão boa quanto possível, com os Planos Municipais de Emergência dos municípios limítrofes, bem como o Plano de Emergência do Distrito de Leiria e o Plano Nacional de Emergência Interligação com os Planos de Ordenamento do Território Vigentes para a mesma à Área Territorial O ordenamento do território consiste na gestão, através de vários instrumentos de planeamento, da interacção entre o homem e o espaço natural. A sua eficiência está directamente relacionada com a escala de análise ou âmbito territorial de aplicação (plano nacional, regional supra-municipal, municipal e inframunicipal), isto é, são definidos princípios de actuação relativamente a um determinado recurso a uma escala nacional e condicionam-se os planos que deles dependem a escalas de maior pormenor. Um dos instrumentos de gestão territorial é o Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território PNPOT (Lei n.º 58/2007, de 4 de Setembro, rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 80/A, de 7 de Setembro de 2007), que constitui uma referência no que se refere ao enquadramento dos restantes instrumentos de ordenamento do território de âmbito geográfico mais restrito, concretizando estas últimas orientações gerais do PNPOT nos seus respectivos domínios de intervenção. Este modelo é a base de apoio para um conjunto de estratégicas nacionais Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 20

33 e sectoriais, orientando os modelos territoriais a definir nos planos de âmbito regional, sub-regional e local, bem como a revisão e alteração dos mesmos. O PNPOT estabelece as grandes opções com relevância para a organização do território nacional e consubstancia o quadro de referência a considerar na elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial, nomeadamente os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT), os Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), em particular os Planos Directores Municipais (PDM), e ainda os Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT). Por outro lado, este programa acolhe e desenvolve orientações e medidas adequadas por instrumentos de política sectorial com incidências territorial, nomeadamente Planos Sectoriais, de acordo com o princípio da coordenação interna estabelecido na Lei de Bases da Politica de Ordenamento do Território e de Urbanismo e no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (PNPOT, 2007). O PNPOT prevalece sobre todos os demais instrumentos de gestão territorial em vigor. Os Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT) definem linhas estratégicas de desenvolvimento, organização e gestão dos territórios regionais, servindo de referência para elaboração dos PEOT, Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT). O PEOT, que estabelece regimes específicos no que se refere à salvaguarda de recursos e valores naturais, deve enquadrar as orientações dos planos sectoriais e regionais, sendo um processo recíproco. Os PROT definem as linhas estratégicas de desenvolvimento, de organização e de gestão dos territórios regionais. Este tipo de planos prevalece sobre os planos municipais de ordenamento, transpondo-se as suas disposições para os PDM, que constituem o principal instrumento de gestão territorial municipal. Da mesma forma, as orientações dos objectivos do PNPOT deverão ser vertidas nos PROT, constituindo por sua vez uma referência para os PDM. Estes instrumentos de planeamento são essenciais para que haja coordenação entre as várias políticas municipais, de ordenamento do território e urbanismo, sendo igualmente importante pois concentram as disposições relativamente à gestão do território constante nos diversos instrumentos de planeamento, nomeadamente planos especiais, sectoriais e regionais de ordenamento do território. A articulação entre as diversas áreas territoriais interdependentes em que existem pontos de interesse comuns ou complementares é essencial e encontra-se presente nos objectivos estratégicos no PNPOT, sendo concretizada pelos Planos Intermunicipais de Ordenamento do Território (PIOT), que mais não são que instrumentos de gestão com base em processos de cooperação intermunicipal. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 21

34 Na Tabela 1 encontram-se indicadas as entidades e respectivas responsabilidades de elaboração e aprovação dos vários instrumentos de gestão territorial, de acordo com o artigo 20.º da Lei n.º 48/1998, de 11 de Agosto, alterado pela Lei n.º 54/2007, de 31 de Agosto. Tabela 1 - Entidades Responsáveis pela Aprovação dos vários Instrumentos de Planeamento Instrumentos de Ordenamento PNPOT Iniciativa Governo Aprovação Assembleia da República, ouvidas as Regiões Autónomas, as regiões administrativas e os municípios PROT Juntas Regionais Assembleias Regionais e posterior aprovação pelo Governo PEOT Administração central e autarquias locais Conselho de Ministros Planos Sectoriais Administração central Governo, ouvidas as autarquias locais envolvidas PMOT/PIOT PDM Câmaras Municipais Câmaras Municipais Assembleia municipal, após parecer da respectiva junta regional, e sujeito a ratificação pelo Governo Assembleia municipal, após parecer da respectiva junta regional, e sujeito a ratificação pelo Governo PMOT PP Câmaras Municipais Assembleias municipais, sujeitos a parecer da junta regional e a ratificação pelo Governo quando não se conformem com o PDM que os abrange ou sempre que este não seja eficaz Legenda: PDM - Plano Director Municipal; PEOT Plano Especial de Ordenamento do Território; PIOT - Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território; PMOT Plano Municipal de Ordenamento do Território; PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território; PP Plano de Pormenor; PROT Plano Regional de Ordenamento do Território 6.3 Programa Nacional de Planeamento e Ordenamento do Território Da análise do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território (PNPOT) constatou-se que um dos problemas que o país enfrenta, do ponto de vista do ordenamento do território, se prende com os recursos naturais e gestão de riscos, nomeadamente a insuficiente consideração dos riscos nas acções de ocupação e transformação do território, com particular ênfase para os sismos, os incêndios florestais, as cheias, as inundações e a erosão das zonas costeiras. Neste Programa são definidos modelos territoriais baseados num diagnóstico efectuado e análise de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 22

35 cenários, bem como na visão que se quer adoptar para as várias regiões. Assim, foram definidos quatro vectores de organização espacial dos recursos territoriais, dos quais se destaca o primeiro: Riscos; Recursos naturais e ordenamento agrícola e florestal; Sistema urbano; Acessibilidade e conectividade internacional. Relativamente ao primeiro vector, a partir do modelo territorial, são definidas as principais opções estratégicas: Preservar o quadro natural e paisagístico, em particular os recursos hídricos, a zona costeira, a floresta e os espaços de potencial agrícola; Estruturar núcleos que contrariem a tendência para a urbanização contínua ao longo da faixa litoral de Portugal Continental. Para que sejam concretizadas estas opções foi efectuado um levantamento de vulnerabilidades e riscos com o intuito de prevenção e redução dos mesmos: Actividade sísmica; Movimentos de massa; Erosão do litoral e instabilidade das arribas; Cheias e inundações; Incêndios florestais; Secas e desertificação; Contaminação de massas de água; Contaminação e erosão de solos; Derrames acidentais no mar; Ruptura de barragens e riscos associados a diversas infra-estruturas e acidentes industriais graves. As situações de risco assinaladas são tidas em consideração na priorização relativa à política de ordenamento do território. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 23

36 Como um dos objectivos específicos do programa das políticas salienta-se a avaliação e prevenção dos factores e das situações de risco, e desenvolvimento de dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos. A sua concretização nos planos de maior pormenor é abordada ao longo do Plano Plano Rodoviário Nacional Deste plano constam a rede nacional fundamental e rede nacional complementar. Em questões de protecção civil é necessário um levantamento da rede viária, nomeadamente das estradas nacionais para as referidas deslocações de carácter local, para que o tempo de chegada ao local de sinistro seja o menor possível, aumentando a sua eficácia. Neste contexto, e caso seja necessário integrar meios de outros municípios em situações de emergência, é igualmente importante a categoria de estradas regionais Plano Nacional da Água O Plano Nacional da Água (PNA), elaborado de acordo com o Decreto-lei n.º 45/1994, de 22 de Fevereiro, é o documento que define orientações de âmbito nacional para a gestão integrada dos recursos hídricos, fundamentadas em diagnóstico actualizado da situação e na definição de objectivos a alcançar através de medidas e acções. As problemáticas gerais a que o PNA procura dar resposta resultam do diagnóstico da situação actual, no qual aparecem evidenciadas as que à partida são de maior vulto e bem conhecidas, sendo que num contexto de protecção civil interessa referir designadamente: Riscos e protecção de pessoas e bens e conhecimento rigoroso numa base comum das características fundamentais, Utilizações e riscos associados aos recursos hídricos. O PNA tem em vista, sintetizar os problemas mais relevantes das várias bacias hidrográficas numa perspectiva de âmbito territorial nacional, prevenir a ocorrência de futuras situações potencialmente problemáticas, identificar as linhas estratégicas da gestão dos recursos hídricos nacionais e delinear um sistema de gestão integrado dos recursos hídricos nacionais, centrado nas várias bacias hidrográficas. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 24

37 Planos de Bacia Hidrográfica Os Planos de Bacia Hidrográfica (PBH) têm obrigatoriamente que conter, entre outras questões: A identificação de zonas e situações de risco, nomeadamente cheias, erosão e contaminação; A avaliação das situações de cheia e de seca. Por outro lado, nestes planos, são estabelecidas medidas de prevenção e de intervenção em situações de emergência. Esta avaliação e identificação contida nos PBH são essenciais para a actuação da Protecção Civil, caso se verifique necessário, uma vez que a distribuição de recursos humanos e materiais é canalizada, não dispersando esforços, e por outro lado, no que respeita à contaminação, os agentes contaminantes mais prováveis devem já encontrar-se identificados, de modo a facilitar o seu controlo ou neutralização. O concelho de Alcobaça encontra-se abrangido pelo Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste (PBHRO), Plano da Bacia Hidrográfica do Lis (PBHL) e pelo Plano de Bacia Hidrográfica do Tejo (PBHT). - Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Oeste O Plano de Bacia Hidrografia das Ribeiras do Oeste (PBHRO) apresenta uma superfície de 450km 2 e tem como principais cursos de água o Rio Alcoa e o Rio Tornada (somente a freguesia de Martingança não é abrangida por este plano, as restante 17 encontra-se abrangidas). De salientar ainda que associadas a estas linhas de água existem inúmeros cursos de água não permanentes afluentes dos referidos rios. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 25

38 - Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Tejo O Plano de Bacia Hidrografia das Ribeiras do Tejo (PBHT) apresenta uma superfície geral (Portugal) de km 2 e tem como principais cursos de água um afluente do Rio Maior (freguesia de Benedita). Para os dois planos acima identificados, os principais riscos identificados são: Cheias; Erosão; Transporte sólido e assoreamento; Poluição ambiental; Riscos geológicos e geotécnicos; Riscos de sobre-exploração de aquíferos. - Plano da Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Lis O Plano de Bacia Hidrografia das Ribeiras do Lis (PBHL) apresenta uma superfície 12% na área do Plano da Bacia respeitante ao concelho de Alcobaça, de salientar que nestes 12% inclui-se a freguesia de Moita, que já não é pertença do concelho de Alcobaça desde Os respectivos riscos identificados no PBH são: Cheias; Erosão; Transporte sólido e assoreamento; Poluição ambiental; Riscos Geológicos e geotécnicos; Riscos de acidentes de poluição. Outra situação a que estas bacias puderam estar sujeiras é a ocorrência de situações de seca, levando a que existam diversos sectores de actividade económica que podem ser afectadas por este problema. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 26

39 Finalmente importa referir que o potencial risco sísmico existente no concelho de Alcobaça pode levar a que infra-estruturas hidráulicas de fornecimento de água à população possam ficar danificadas, em caso de ocorrência deste risco de origem natural Planos Regionais de Ordenamento do Território De acordo com a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo, artigo 52.º, Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, o PROT tem como objectivos estabelecidos: Desenvolver, no âmbito regional, as opções do PNPOT e dos planos sectoriais; Traduzir, em termos espaciais, os grandes objectivos de desenvolvimento económico e social sustentável formulados no plano de desenvolvimento regional; Equacionar as medidas tendentes à atenuação das assimetrias de desenvolvimento intraregionais; Servir de base à formulação da estratégia nacional de ordenamento territorial e de quadro de referência para a elaboração dos planos especiais, intermunicipais e municipais de ordenamento do território. A responsabilidade pela elaboração dos PROT é da competência das respectivas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), sendo que estes planos incidem em particular sobre aspectos relacionados com a utilização de recursos territoriais, ocupação do solo, uso e transformação do solo e a localização de actividades, equipamentos e infra-estruturas. No PROT são estabelecidas as Normas Orientadoras para o ordenamento do território, subdividindo-se estas em: 1. Normas Gerais 2. Normas Específicas por domínio de intervenção 3. Normas Específicas por unidade territorial Ssendo as segundas referentes a orientações de uso e gestão do território, incidindo especificamente, entre outras questões, sobre Segurança e Protecção Civil, sendo efectuada a identificação das zonas de risco nomeadamente no que se refere a sismos, erosão, inundação, incêndio florestal, entre outros. Estas questões encontram-se abordadas de uma forma mais pormenorizada aquando do seu enquadramento no PDM de Alcobaça. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 27

40 O PROT-OVT foi aprovado em Conselho de Ministros a 6 de Agosto de 2009 e tem como área de intervenção a totalidade do território das sub-regiões do Oeste, Lezíria do Tejo e Médio Tejo, num total de 33 municípios, com uma população superior a 800 mil habitantes. Este plano define 21 Unidades Territoriais com características próprias, cada uma com características específicas ao nível da ocupação do solo, para as quais estabeleceu orientações e directrizes, que visam constituir o quadro de referência para os PMOT e orientar os PEOT. No caso particular do concelho de Alcobaça, este enquadra-se em 4 unidades territoriais Oeste Litoral Norte, Oeste Interior Centro, Oeste Interior Centro Benedita e Maciço Calcário. O concelho de Alcobaça localiza-se na Unidade Territorial III (NUTS III). De acordo com o PROT, os riscos potenciais identificados para o concelho de Alcobaça são a ocorrência de sismos devido a diversos tipos de acidentes geológicos, nomeadamente falhas activas, erosão litoral de arribas rochosas e incêndios florestais. Tendo em conta os riscos identificados, o PROT adverte para a elaboração de um Plano de Emergência Regional e apresenta algumas normas orientadoras de planeamento urbano, de forma a evitar ou minimizar os efeitos de um sismo e risco de incêndio florestal em áreas adjacentes a zonas urbanas Planos Regionais de Ordenamento Florestal O Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF) que abrange a área do Município de Alcobaça é o PROF-Oeste, aprovado de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 14/2006, de 17 de Outubro. Neste plano foram definidos objectivos específicos comuns a toda a região que engloba a área do município, nomeadamente: Definição das áreas com maior risco de incêndio; Definição das áreas com maior sensibilidade à erosão, principalmente na faixa costeira; Estabelecimento de espaços florestais multifuncionais e adopção de medidas preventivas contra incêndios florestais, garantindo a protecção de solos, recursos hídricos e zonas de conservação; Eliminar a vulnerabilidade dos espaços florestais (diminuição do número, área e danos provocados pelos incêndios florestais). Os objectivos acima assinalados vão ao encontro da minimização de riscos, nomeadamente incêndios florestais, que fazem parte das preocupações do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil. No caso particular dos incêndios florestais, o PROF aborda a questão da defesa da Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 28

41 floresta através da identificação das zonas críticas, gestão de combustíveis, redes regionais de defesa da floresta, entre outros. A gestão das áreas de uso florestal, gestão essa abordada exaustivamente no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Alcobaça tem a finalidade de reduzir a probabilidade de ocorrência deste fenómeno e naturalmente as suas consequências Planos Especiais de Ordenamento do Território Os Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT) prevalecem sobre os PIOT e PMOT, integrando-se e compatibilizando-se com os vários instrumentos de desenvolvimento territorial. A noção e objectivos dos planos especiais de ordenamento do território encontram-se consagrados no Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua actual redacção. O artigo 42.º daquele diploma define como PEOT os seguintes planos: Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas (POAP); Planos de Ordenamento de Albufeiras de Águas Públicas (POAAP); Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC); Planos de Ordenamento dos Estuários (POE) Plano de Ordenamento da Orla Costeira No que se refere aos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), este tipo de planos surge da necessidade de compatibilizar actividades de recreio e lazer com as de protecção e conservação dos valores naturais e paisagísticos da orla litoral. A faixa litoral de Portugal foi dividida em 9 troços, sendo definidos 9 POOC em Portugal Continental que se encontram actualmente todos aprovados e publicados. Trata-se de um Plano produzido pela Administração Central e como tal sobrepõe-se aos planos municipais e regionais. Os POOC incidem sobre águas marinhas costeiras e interiores e respectivos leitos e margens, com faixas de protecção terrestre, cuja largura é definida no âmbito de cada plano, não excedendo os 500 metros contados da linha que limita a margem das águas do mar, e marinha, que têm como limite máximo a linha batimétrica dos 30 metros. Estas zonas têm um conjunto de actividades interditas e condicionadas, incluindo a acessibilidade. Por este motivo, e em caso de possível intervenção da protecção civil, a localização de pessoas e bens encontra-se delimitada, e apesar da Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 29

42 circulação de veículos motorizados fora das vias de acesso ser interdita, tal não é aplicável a veículos ligados à prevenção, socorro e manutenção de equipamentos. O concelho de Alcobaça encontra-se abrangido pelo Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Alcobaça Mafra (POOC). Este plano foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 11/2002, de 17 de Janeiro e compreende o troço de costa entre Alcobaça e Mafra, numa extensão de cerca de 142 km, caracterizado, de modo geral, por uma fisiografia diversificada, resultante da presença de arribas com altura bastante variável, pontualmente interrompidas pelas zonas terminais das linhas de água e por sistemas dunares. Apresenta, ainda, elementos notáveis de elevada singularidade e valor paisagístico, como é o caso da concha de São Martinho do Porto, assim como um conjunto de áreas de inquestionável riqueza em termos de diversidade biológica. Trata-se, contudo, de um troço de costa sujeito a processos erosivos graves, originando situações de risco para pessoas e bens, como se verifica em alguns aglomerados populacionais e em diversos trechos de costa com utilização balnear. Em termos de Protecção Civil são de referir a interdição de algumas actividades que provoquem a alteração da morfologia do solo ou o coberto vegetal existente, com excepção das situações previstas no respectivo Regulamento em faixas de risco máximo e faixas de protecção, de forma a evitar situações que ponham em causa a segurança da população residente ou turistas Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros O Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros designado abreviadamente por POPNSAC foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 57/2010, de 12 de Agosto e apresenta como objecto central uma amostra significativa do Maciço Calcário Estremenho. Este plano abrange parcialmente ou na sua totalidade os concelhos de Alcanena, Alcobaça, Ourém, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém, Torres Novas. Constituem objectivos gerais do Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros: Assegurar, à luz da experiência e dos conhecimentos científicos adquiridos sobre o património natural do Maciço Calcário Estremenho, uma estratégia de conservação e gestão que permita a concretização dos objectivos que presidiram à criação do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 30

43 Corresponder aos imperativos de conservação dos habitats naturais da fauna e flora selvagens protegidas; Fixar o regime de gestão compatível com a protecção e a valorização dos recursos naturais e com o desenvolvimento das actividades humanas em presença, tendo presente os instrumentos de gestão territorial convergentes na árera protegida. Determinar os estatutos de protecção adequados às diferentes áreas, assim como definir as respectivas prioridades de intervenção. E tendo em consideração os objectivos acima citados o Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros diagnostica em primeiro lugar mecanismos eficazes de articulação das diferentes entidades e instrumentos de gestão do território e assegura a participação activa de todas as entidades públicas e privadas, em estreita colaboração com as populações residentes Plano Sectorial da Rede Natura 2000 As figuras de Parque Nacional, Reserva Natural, Parque Natural e Paisagem Protegida estão consignadas como áreas protegidas de interesse nacional, pelo que deverão dispor obrigatoriamente de um Plano de Ordenamento, vinculativo para as entidades públicas e particulares (ICNB, 2008). A Rede Natura 2000 é uma rede ecológica para o espaço comunitário resultante da aplicação das Directivas nº 79/409/CEE (Directiva Aves) e nº 92/43/CEE (Directiva Habitats) e tem como objectivo contribuir para assegurar a biodiversidade através da conservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens no território europeu dos Estados-Membros. A Rede Natura 2000 em Portugal Continental é composta por Sítios da Lista Nacional (Resoluções de Conselho de Ministros nº142/97, de 28 de Agosto, e nº 76/2000, de 5 de Julho) e Zonas de Protecção Especial ZPE (ZPE do Estuário do Tejo criada pelo Decreto-Lei nº 280/94, de 5 de Novembro, e restantes ZPE criadas pelo Decreto-Lei nº 384-B/99, de 23 de Setembro) estando actualmente classificadas 31 ZPE e 60 Sítios, representando cerca de 20,47% do território do continente. De forma a implementar a Rede Natura 2000, foi determinado a elaboração de um Plano Sectorial, visando a salvaguarda e valorização das ZPE e dos Sítios do território continental, bem como a manutenção das espécies e habitats num estado de conservação favorável nestas áreas. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 31

44 A área do município de Alcobaça é abrangida pelo Sítio Rede Natura 2000 Serras de Aire e Candeeiros, código de classificação PTCON0015, com a seguinte legislação associada - Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, de 5 de Julho que classifica o Sítio Serras de Aire e Candeeiros (Rede Natura 2000). A ficha do Sítio Serras de Aire e Candeeiros apresenta descrito a síntese do trabalho de caracterização do património natural do Sítio, identificando os principais valores que ocorrem nesta área. São igualmente apresentados programas/projectos específicos decorrentes em áreas beneficiadas por planos de intervenção específica para a conservação da natureza e biodiversidade, património geológico e cultural, com o objectivo de recuperação de habitats, valorização de bens culturais, promoção da investigação científica, educação ambiental, e desenvolvimento local. O Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN2000) identifica os factores de ameaça do Sítio Serras de Aire e Candeeiros que importa salientar, Exploração de inertes; Colheita de espécies vegetais ameaçadas; Perturbação das grutas; Implantação de infra-estruturas; Incêndios; Erosão (associada ao fogo ou ao pastoreio em áreas de clivosas) Plano Director Municipal O Plano Director Municipal (PDM) é um instrumento de planeamento territorial de natureza regulamentar, cuja elaboração é obrigatória e da responsabilidade do Município. O Plano Director Municipal de Alcobaça em vigor, elaborado ao abrigo do Decreto-lei nº 69/90 de 2 de Março, foi aprovado pela Assembleia Municipal de Alcobaça a 11 de Outubro de 1996 e ratificado através da Resolução do Conselho de Ministros nº 177/97 de 25 de Setembro, publicada no Diário da República I série B, nº 248 de 25 de Outubro de Actualmente, o PDM encontra-se em fase de revisão (Aviso nº 1355/2002, publicado no Diário da República nº 45 II série, AP 17) de forma a responder às novas exigência ao nível do planeamento e, consequentemente, permitir desenvolver soluções adequadas e eficazes para o concelho de Alcobaça. No PDM de Alcobaça em vigor, não é feita uma abordagem aos eventuais riscos que possam ocorrer no concelho, nem a acções de protecção civil a desencadear no caso da ocorrência de determinado risco, apenas se encontram identificadas a proibição das seguintes acções especificas, de especial interesse para a Protecção Civil: Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 32

45 Destruição da vegetação ribeirinha e acções que prejudiquem o escoamento das águas nos leitos dos cursos de água e zonas ameaçadas por cheias; As acções que prejudiquem a infiltração das águas e acelerem o escoamento superficial e a erosão nas cabeceiras das linhas de água; A descarga de efluentes não tratados, a instalação de fossas, a rega com águas residuais sem tratamento, instalação de lixeiras, utilização intensiva de fertilizantes químicos e a instalação de campos de golfe, ou outras acções que criem riscos de contaminação dos aquíferos; As operações de preparação do solo ou de condução de explorações, e a prática de queimadas, que acelerem os riscos de erosão; A circulação e estacionamento de veículos fora dos acessos e parqueamento organizados, e a destruição e ou substituição da vegetação natural, nas respectivas faixas de protecção. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 33

46 7. ACTIVAÇÃO DO PLANO Com a activação do Plano pretende-se assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a mobilização mais rápida dos meios e recursos afectos ao PMEPC e uma maior eficácia e eficiência na execução das ordens e procedimentos previamente definidos, garantindo-se, desta forma, a criação de condições favoráveis à mobilização rápida, eficiente e coordenada de todos os meios e recursos disponíveis no concelho de Alcobaça, bem como de outros meios de reforço que sejam considerados essenciais e necessários para fazer face à situação de emergência Competência para Activação do Plano Nos termos da Lei de Bases de Protecção Civil quem tem competência para activar o Plano Municipal de Emergência é a Comissão Municipal de Proteção Civil. Após a sua ativação, a comissão deverá reunir-se imediatamente. Contudo, em situações excepcionais quando a natureza do acidente grave ou catástrofe assim o justificar e por ordem do director do Plano ou seu substituto a Comissão Municipal de Proteção Civil poderá reunir com composição reduzida, no caso de ser impossível reunir a totalidade dos seus membros, caso em que a ativação será sancionada posteriormente pelo Plenário da Comissão. Figura 2 - Organização reduzida da Comissão Municipal de Protecção Civil Presidente / Vereador com competência delegada Comandante Operacional Municipal Comandante do CB da área geográfica Comandante da GNR/PSP da área geográfica Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 34

47 De acordo com a lei de bases da Proteção Civil, compete ao Presidente da Câmara Municipal, no exercício de funções de responsável municipal da política de proteção civil, desencadear na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe, as ações de proteção civil de prevenção, socorro, assistência e reabilitação adequadas em cada caso. As entidades que compõem a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Serviço Municipal de Proteção Civil são responsáveis por garantir condições para o restabelecimento dos serviços essenciais de sobrevivência, o estado de segurança e a disponibilidade de condições aceitáveis em todas as áreas afetadas pela ocorrência. Uma vez confirmada a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afetadas por acidente grave ou catástrofe, deverá ser expressa a desativação do plano pela Comissão Municipal de Proteção Civil de Alcobaça. Neste seguimento deverão acionar-se os respetivos mecanismos de desativação de emergência por todas as entidades envolvidas aquando da ativação do plano, incluindo as que compõem a Comissão Municipal de Proteção Civil. Deste modo, cada entidade desenvolve os devidos procedimentos internos com as respectivas equipas e plataformas logísticas para que sejam desativados os procedimentos extraordinários adotados. Para publicitação da activação e desactivação do PMEPC de Alcobaça serão utilizados os seguintes meios de divulgação de informação: órgãos de comunicação social, nomeadamente a rádio difusão local; serviço de mensagens (sms); telefone; fax. sítio da internet da Câmara Municipal de Alcobaça ( e da ANPC ( Figura 3 - Meios utilizados para a Publicitação da Activação do Plano de Emergência Publicação da activação de plano de emergência Rádio difusão local Fax Internet Serviço de SMS Telefone Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 35

48 7.2. Critérios para Activação do Plano Os planos de emergência de protecção civil são activados quando existe a necessidade de adoptar medidas preventivas ou especiais de reacção que não estejam expressas na actividade normal de protecção civil, ou seja, quando existe iminência ou ocorrência de uma situação de acidente grave ou catástrofe, da qual se prevejam danos elevados para as populações, bens e ambiente, que justifiquem a adopção imediata de medidas excepcionais de prevenção, planeamento e informação. Embora, dada a transversalidade dos riscos considerados no PMEPC, seja difícil a definição de parâmetros universalmente aceites e coerentes, considerou-se que os critérios que permitem apoiar a decisão de activação do PMEPC são suportados na conjugação do grau de intensidade das consequências negativas das ocorrências, ou seja, grau de gravidade, com o grau de probabilidade/frequência de consequências negativas, conforme definidos na Directiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 16 de Maio. A avaliação do grau de probabilidade de ocorrências com origem natural é da competência do ANPC, em estreita colaboração com o Instituto de Meteorologia (IM), entidade com competência e conhecimento para, perante determinado fenómeno desta natureza, proceder à classificação do grau de probabilidade na escala que varia entre baixo a elevado, conforme se encontram definidos na Directiva Operacional Nacional n.º 1/ANPC/2007, de 16 de Maio. Relativamente à avaliação do grau de probabilidade de ocorrências com origem humana a ANPC apenas tem capacidade para avaliar as situações de eventos que estejam na origem de concentrações humanas. A avaliação do grau de probabilidade permite prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles resultantes, atenuando assim estes riscos e limitando os seus efeitos. No que se refere à avaliação do grau de gravidade do acidente grave ou da catástrofe ocorrido no município, esta deverá ser realizada pelo COM em colaboração e comunicação permanente com os agentes de protecção civil do município, nomeadamente, bombeiros e entidades de segurança, e comunicado ao Presidente da Câmara Municipal (Director do PMEPC) o respectivo ponto de situação. Desta forma, o Presidente tem à sua disposição informação que permite apoiar a decisão de activação do Plano. A tipificação do grau de gravidade tem como base a escala de intensidade das consequências negativas das ocorrências (ver Ponto 2, da Parte IV Secção I). No âmbito da análise dos critérios para activação do Plano foram considerados apenas as situações com grau de intensidade moderada a crítica. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 36

49 Os mecanismos e as circunstâncias fundamentadoras para a activação do Plano, que determinam o início da sua obrigatoriedade, em função dos cenários nele considerados, encontramse descritos na Figura 4, com identificação das diferentes situações de grau de gravidade e de probabilidade. Em síntese, a activação do Plano é aplicável nos casos em que: A emergência não pode ser gerida de forma eficaz usando apenas os recursos do SMPC e das entidades que fazem parte da protecção civil do concelho. Assim, a activação do Plano é necessária para implementar e agilizar o acesso a recursos de resposta suplementar; Os recursos das entidades de protecção civil do município são afectados de tal maneira que não têm capacidade para dar resposta à ocorrência. Desta forma é essencial activar o Plano para que sejam disponibilizados recursos através de acordos e protocolos de ajuda mútua. O Plano pode ainda ser activado pela Comissão Municipal de Protecção Civil sempre que se justifique a adopção imediata de medidas excepcionais para fazer face a condições que não puderam ou não estão previstas no Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça. Aquando da activação do Plano, a Comissão Municipal de Protecção Civil já se encontrará activada. A desactivação do Plano Municipal de Emergência, e consequente desmobilização dos meios operacionais, é da competência da Comissão Municipal de Protecção Civil, após parecer do Comandante Operacional Municipal (COM) e do Serviço Municipal de Protecção Civil. Especificando o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça poderá ser activado quando ocorrerem as seguintes situações: Percentagem da área territorial coberta pelo plano afectada pelo acidente grave ou catástrofe; Efeitos na população (número de mortos, feridos, desalojados, desaparecidos ou isolados, etc.); Danos nos bens e património (numero de habitações danificadas, edifícios indispensáveis às operações de protecção civil afectados, afectação de monumentos nacionais, etc.); Danos nos serviços e infra-estruturas (suspensão do fornecimento de água, energia ou telecomunicações durante um período de tempo significativo, etc.); Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 37

50 Danos no ambiente (descargas de matérias perigosas em aquíferos ou no solo, destruição de zonas florestais, libertação de matérias perigosas para a atmosfera, etc.); Características da ocorrência (caudais registados, magnitude ou intensidade sísmica, quantidade de substância libertada, etc.). Figura 4 - Processo de Activação do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Os critérios que devem considerar-se para a activação do Plano devem regular-se pela Directiva Operacional Nacional (DON) nº1/anpc/2007, de acordo com os parâmetros acima mencionados o que pode visualizar-se de forma esquemática através das tabelas seguintes: Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 38

51 Gravidade/Intensidade Probabilidade/Frequência PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALCOBAÇA Tabela 2 - Critérios para o Processo de Activação do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça Gravidade/Intensidade Residual Reduzida Moderada Acentuada Critica Confirmada Baixo Moderado Elevado Extremo Extremo Elevada Baixo Moderado Elevado Extremo Extremo Média-Alta Baixo Moderado Moderado Elevado Elevado Média Baixo Baixo Baixo Moderado Moderado Média-baixa Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Activação do Plano Municipal de Emergência no todo ou em parte do concelho Baixa Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Legenda: Residual Reduzida Não há feridos nem vitimas mortais. Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até doze horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material. Danos sem significado. Não há ou há um nível reduzido de constrangimentos na comunidade. Não há impacte no ambiente. Não há perda financeira. Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a vinte e quatro horas. Algum pessoal de apoio e reforço necessário. Alguns danos. Disrupção (inferior a vinte e quatro horas). Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Alguma perda financeira. Moderada Acentuada Crítica Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período de vinte e quatro horas. Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos. Alguma disrupção na comunidade (menos de vinte e quatro horas). Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Alguma perda financeira. Número elevado de feridos e de hospitalizações. Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a vinte e quatro horas. Vítimas mortais. Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio. Danos significativos que exigem recursos externos. Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis. Alguns impactos na comunidade com efeitos a longo prazo. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária Situação crítica. Grande número de feridos e de hospitalização. Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa. Significativo número de vítimas mortais. Pessoal de apoio e reforço necessário. A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo. Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 39

52 Probabilidade/frequência PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALCOBAÇA Confirmada Elevada Média-alta Média Média-baixa Baixa Ocorrência real verificada. É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; E ou nível elevado de incidentes registados; E ou fortes evidências; E ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; E ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; Pode ocorrer uma vez em cada cinco anos. Poderá ocorrer em algum momento; E ou com uma periodicidade incerta aleatória e com fracas razões para ocorrer. Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Não é provável que ocorra; Não há registos ou razões que levem a estimar que ocorram; Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excepcionais; Pode ocorrer uma vez em cada 500 anos ou mais. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 40

53 8. PROGRAMAS DE EXERCÍCIOS A realização de exercícios é uma componente essencial da formação dos vários agentes de protecção civil, possibilitando que estes se familiarizem com os procedimentos a adoptar em situações de emergência, o que se traduzirá na optimização da sua rapidez e eficiência face a acidentes graves ou catástrofes. Por outro lado, os exercícios de emergência constituem uma ferramenta de extrema importância para a avaliação da eficiência da organização operacional prevista no PMEPC, permitindo identificar os elementos que necessitam de revisão e aperfeiçoamento. Os exercícios possibilitam, portanto, a adequação em permanência dos meios materiais e humanos às diferentes situações de emergência, assim como, das acções de coordenação e comando. Figura 5 - Esquema relativo ao Aperfeiçoamento dos Exercícios de Emergência ANTES DA OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO REAL OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO REAL Planos Organização Formação Exercícios Identificação Problemas Avaliação, análise e melhoria Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 41

54 A capacidade de enfrentar e recuperar de uma situação de emergência é directamente proporcional ao grau de preparação dos diversos intervenientes. Assim, importa aqui abordar, para os diversos tipos de riscos, sejam de origem natural ou humana, qual o tipo de preparação a adoptar, nomeadamente, identificando os vários exercícios tipo. Nestes exercícios são simuladas situações de emergência a diferentes escalas, tendo como objectivo avaliar no terreno a capacidade de mobilização, interacção e cooperação entre as várias entidades com responsabilidade ao nível da protecção civil que intervirão no teatro de operações. Os exercícios tipo visam, de acordo com o objectivo para o qual estão direccionados, melhorar a mobilização e coordenação dos vários intervenientes em situações de emergência decorrentes de desastres naturais e humanos, testando comunicações, procedimentos, avaliando as falhas e mitigando deficiências ao longo do exercício, através da adopção de medidas correctivas e/ou preventivas. As acções correctivas podem levar a alterações nos planos, procedimentos, equipamento, instalações e formação, que são novamente testados durante os exercícios subsequentes. Os exercícios permitem igualmente a identificação de estrangulamentos no sistema, a que se deve atender com especial atenção. Importa salientar que os exercícios que a seguir se indicam encontram-se relacionados com a activação do PMEPC, ou seja, a operacionalização da estrutura de organizacional e operacional descrita na Parte II do Plano. Porém, existem outro tipo de exercícios mais específicos que permitem agilizar procedimentos junto de agentes de protecção civil e de que são exemplos os exercícios de simulacro com procedimentos de evacuação de escolas, desarmadilhamento de engenhos explosivos, entre outros, sendo que estes não serão aqui tratados. Na elaboração de exercícios de emergência relacionados com a activação do PMEPC existem objectivos que são transversais, permitindo, tal como descrito esquematicamente na Figura 5, uma avaliação, análise e melhoria contínua. Alguns desses objectivos são: Avaliar a articulação entre a CMPC e os grupos de intervenção; Avaliar a operacionalização dos gabinetes de apoio ao presidente previstos no PMEPC; Definir uma estrutura de meios humanos e materiais para fazer face à emergência; Estabelecer procedimentos para agilizar a gestão e coordenação de meios; Avaliar, analisar e melhorar, a operacionalidade e eficácia dos recursos humanos e materiais; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 42

55 Articular a actuação com planos de emergência existentes, caso se justifique; Avaliar zonas de risco, identificando pontos críticos e nevrálgicos relativamente: Ao acesso terrestre e aéreo bem como a possível obstrução dos mesmos, À propensão para a queda de escombros, À rapidez de estabelecimento de uma zona de sinistro, Outros considerados relevantes; Testar, avaliar, prever qual o tipo de apoio administrativo, de telecomunicações, apoio à subsistência e apoio a transportes no local, bem como a sua eficiência; Verificar a adequabilidade dos meios e equipamentos aos diferentes tipos de emergência; Avaliar necessidades de formação, e de realização de novo (s) exercício (s). De acordo com a análise de riscos efectuada (ver Parte IV - secção II), os factores de risco com maior relevância para o concelho de Alcobaça são: Risco sísmico (constitui um dos cenários com consequências significativamente devastadoras para o município); Risco de tsunami (constitui outro dos cenários com consequências devastadoras para o município); Ondas de calor; Queda de arribas; Incêndios florestais; Incêndios urbanos; Colapso/estragos avultados em edifícios; Acidentes viários, aéreos e marítimos; Transporte de mercadorias perigosas. O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) de Alcobaça tendo vindo a realizar e/ou participar em exercícios de emergência com o objectivo de preparar meios humanos e materiais para a ocorrência destes e de outros riscos. No entanto importa fazer a ressalva que os exercícios de emergência realizados anteriormente não se enquadram no âmbito da activação do PMEPC. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 43

56 De facto, os exercícios que visam colocar à prova os procedimentos definidos no PMEPC não só poderão incorporar em simultâneo vários exercícios desse tipo, como obrigam a uma intervenção da CMPC (o que não ocorre nos exercícios realizados onde apenas alguns agentes de protecção civil participaram). Relativamente ao tipo de exercícios em concreto, estes podem ser agrupados em dois tipos: LIVEX [com meios no terreno] é um exercício de ordem operacional, no qual se desenvolvem missões no terreno com homens e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das entidades envolvidas. CPX [de posto de comando] - é um exercício específico para pessoal de direcção, coordenação e comando, permitindo exercitar o planeamento e conduta de missões e treinar a capacidade de decisão dos participantes. Refere a Lei de Bases de Protecção Civil que os planos de emergência estão sujeitos a actualização periódica e ser objecto de exercícios frequentes com vista a testar a sua operacionalidade. Exercício de coordenação e controlo, do tipo CPX, a realizar em cada período de dois anos; Exercício conjunto com simulacros executados pelas forças de intervenção, do tipo LIVEX, a realizar no último ano de cada mandato da Câmara Municipal. Integrados na normal actividade da protecção civil, os exercícios de protecção civil são levados a cabo tendo em vista alcançar diferentes objectivos de acordo com o tipo de risco considerado, envolvendo, por esse motivo, diferentes meios humanos e materiais. Tendo em consideração que os objectivos atrás referidos se aplicam a situações de risco de uma forma genérica, discrimina-se na Tabela 4, da Parte II, as entidades envolvidas na fase de emergência. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 44

57 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA MUNICIPIO DE ALCOBAÇA Serviço Municipal de Protecção Civil Outubro 2014

58 PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA A Parte II destina-se a definir a organização da resposta, tipificando as missões e modo de actuação e articulação dos agentes de protecção civil e demais organismos e entidades de apoio. 1. CONCEITOS DE ACTUAÇÃO O conceito de actuação visa estabelecer os princípios orientadores a aplicar numa operação de emergência de protecção civil, definindo a missão, tarefas e responsabilidades dos diversos agentes, organismos e entidades intervenientes. Pretende-se assim assegurar a criação das condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado não só de todos os meios e recursos existentes no concelho de Alcobaça, como também de outros meios de reforço disponíveis em situação de emergência, incluindo as acções de prevenção, procurando desta forma prevenir riscos, atenuar ou limitar os seus efeitos. Neste sentido, tendo em conta o normal ciclo das emergências, as várias entidades com responsabilidades no âmbito da protecção civil deverão basear a sua actividade em três fases fundamentais de acção: Prevenção e planeamento; Socorro e assistência; Reabilitação. Estas três fases constituem as componentes essenciais de actuação associadas ao ciclo de emergência. Durante a fase de pré-emergência será importante que as entidades com responsabilidades no âmbito da protecção civil desenvolvam esforços no sentido de maximizar a sua eficiência conjunta em situações de acidente grave e catástrofe. Tal é alcançado através do planeamento de estratégias de emergência, do delineamento de exercícios e através da realização de acções de sensibilização e esclarecimento dirigidas às populações. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 46

59 Uma vez que as situações de emergência poderão exigir o envolvimento de várias entidades, será fundamental garantir que a sua articulação se processará de forma eficiente. Para tal, importará definir previamente as competências e missões das várias entidades que ao nível do município possuem responsabilidade no âmbito da protecção civil, como estas se irão organizar entre si e quais os canais de comunicação que possibilitarão manter em permanência a sua acção concertada. Controlada a situação de emergência, será ainda importante desenvolver esforços no sentido de restabelecer a normal actividade das populações afectadas. De modo a garantir que esta fase se processa de forma célere, será fundamental definir quais os domínios que deverão ser alvo preferencial de intervenção e as acções que permitirão alcançar os objectivos propostos. Tal processo exige, portanto, uma actividade prévia de planeamento que compreenda a definição das acções a desenvolver, entidades responsáveis pelas mesmas e quais as melhores soluções técnicas a adoptar. O conjunto de medidas a implementar no terreno deverão dar resposta à necessidade de restabelecer, no mais curto espaço de tempo, o regular funcionamento dos serviços básicos (saúde, segurança, justiça, segurança social, etc.) e de se recuperar e estabilizar as infra-estruturas essenciais afectadas Comissão Municipal de Protecção Civil De acordo com o artigo 3.º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, a Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) é o órgão que garante que as diferentes entidades que a compõem accionam, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários para o desenvolvimento das acções de protecção civil. Embora a legislação actualmente em vigor indique que compete às CMPC activar os PMEPC sempre que considerem que tal se justifique, o facto é que não especifica as competências das mesmas em situações de acidente grave ou catástrofe. Contudo, entende-se que pelo facto da CMPC compreender as principais entidades com responsabilidades no âmbito da protecção civil a nível municipal, fará sentido desenvolver a estrutura operacional de resposta à emergência com base naquele órgão de coordenação. Por outro lado, considera-se que será de toda conveniência envolver todas as entidades que compõem a CMPC nas diferentes fases da actividade de protecção civil (pré-acidente grave ou catástrofe, acções de emergência e reabilitação), constituindo as reuniões da CMPC, extraordinárias ou não, o local privilegiado para o fazer. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 47

60 O local de funcionamento da CMPC será no Serviço Municipal de Protecção Civil, sedeado no Edifício dos Serviços Municipalizados de Alcobaça, pois é um local bem fornecido de redes de comunicações e telecomunicações e dotado das convenientes condições logísticas necessárias ao funcionamento Organização Operacional da Comissão Municipal de Protecção Civil Nas situações em que seja declarada a situação de alerta de âmbito municipal ou seja activado o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil (PMEPC) (ver ponto 7.2), as acções a desenvolver serão conduzidas por grupos de intervenção constituídos por entidades responsáveis por áreas de intervenção específicas. Nas situações em que se verifique a necessidade de decretar a situação de alerta de âmbito municipal, caberá à CMPC definir quais os grupos de intervenção que deverão ser accionados para dar resposta à mesma. Nos casos em que se verifique a necessidade de se accionar o PMEPC, os grupos de intervenção a constituir serão aqueles que se encontram definidos no mesmo para os diferentes tipos de emergência. Neste sentido, será de toda a utilidade ter previsto a constituição de seis grupos de intervenção específicos, responsáveis por seis áreas fundamentais das acções de emergência, designadamente: Busca, socorro e salvamento; Protecção do teatro de operações, manutenção da segurança pública e controlo de trânsito; Prestação de primeiros socorros às vítimas e condução das acções de mortuária; Criação e gestão de locais de abrigo; Transporte de pessoas e bens e realização de obras; Gestão de voluntários e donativos. Para além de grupos de intervenção deverão ainda ser constituídos, aquando da activação do PMEPC, dois gabinetes de apoio: um destinado a fornecer informações e avisos directamente à população e informações sobre o evoluir da situação de emergência aos órgãos de comunicação social; outro destinado a apoiar tecnicamente o director do PMEPC. Importa ainda salientar que em caso de acidente grave ou catástrofe que justifiquem a activação do PMEPC, as primeiras entidades a intervir serão, naturalmente, as que se encontram implementadas no município. Estas poderão ser posteriormente auxiliadas por outras entidades com Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 48

61 áreas de intervenção distrital ou nacional, como por exemplo o INEM, o Exército, o Instituto de Segurança Social, I.P. Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, entre outras. Este facto revela-se de grande importância, uma vez que existe uma grande probabilidade do evento que despolete a activação do PMEPC ter igualmente fortes impactes nos concelhos vizinhos, pelo que as entidades de carácter distrital ou nacional, poderão não se encontrar disponíveis para enviar de imediato equipas de apoio às operações de emergência. A Figura 6 apresenta a organização operacional das entidades que actuam no município de Alcobaça, ao nível da protecção civil, nas situações em que seja activado o PMEPC. De salientar que na constituição dos vários grupos de intervenção encontram-se previstas entidades de âmbito municipal e entidades de âmbito distrital e/ou nacional. As primeiras terão uma ligação directa com o Director do Plano, enquanto para as restantes entidades esta ligação será feita através do Centro de Coordenação Operacional Distrital, conforme o indicado no ponto seguinte. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 49

62 Figura 6 - Esquema da Organização Operacional dos agentes de Protecção Civil e Entidades e Organismos de Apoio em caso de Emergência Gabinete de Informação e Relações Públicas CMPC Gabinete de Apoio Técnico REDE DE COMUNICAÇÕES Grupo de Busca, Socorro e Salvamento Grupo de Segurança Pública e Regulação de Trânsito Grupo de Saúde Grupo de Gestão Logística Grupo de Transportes e Obras Públicas Grupo de Gestão de Voluntários Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 50

63 1.2. Centro de Coordenação Operacional A nova Lei de Bases de Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) e a Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, deixam de fazer referência a Centros Municipais de Operações de Emergência de Protecção Civil (CMOEPC), órgãos que, na anterior lei de bases, se encontravam responsáveis por garantir a coordenação dos meios a empenhar face a situações de emergência. Dado que o objectivo de unicidade na acção em situações de emergência se mantém, o papel previsto anteriormente para o CMOEPC deverá passar a ser assumido pela CMPC, isto porque não só ambos compreendem a participação das mesmas entidades, como também não faz sentido designar de forma diferente o mesmo órgão em situações de normalidade e em situações de acidente grave ou catástrofe. Neste âmbito, será fundamental organizar operacionalmente as entidades que compõem a CMPC, tendo em vista garantir que as várias entidades actuam de forma articulada e que os meios materiais e humanos disponíveis no município são aplicados de forma rápida e eficiente. Isto é conseguido através da definição de gabinetes de apoio ao director do PMEPC e de grupos de intervenção direccionados para áreas específicas, ou seja, através da distribuição das várias entidades que compõem a CMPC (e outras que poderão prestar apoio em situações de emergência) por missões em concreto.

64 2. EXECUÇÃO DO PLANO O PMEPC de Alcobaça, como instrumento orientador da actividade de protecção civil a nível municipal, deverá compreender todas as fases do ciclo de emergência, isto é, a fase de prevenção e planeamento que se desenvolve antes das situações de emergência, a fase de socorro e assistência na iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe e a fase de reabilitação após controlada a situação de emergência. Neste sentido, indica-se nos pontos que se seguem a organização dos meios operacionais de resposta à emergência e definem-se quais deverão ser as linhas fundamentais de actuação das entidades que compõem a CMPC antes, durante e após as situações de emergência. De modo a clarificar os procedimentos a adoptar e tornar mais eficiente a sua consulta, organizaram-se os diferentes procedimentos a adoptar de acordo com o tipo de risco (natural, associado à actividade humana ou misto). Este tipo de organização operacional apresenta ainda a vantagem de permitir uma fácil correcção ou melhoria dos procedimentos previstos, aquando das revisões periódicas do PMEPC previstas na Resolução n.º 25/2008, de 18 de Julho Fase de Emergência Nesta fase estão implícitas as acções de resposta tomadas e desenvolvidas nas primeiras horas após um acidente grave ou catástrofe e destina-se a providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e meios indispensáveis à minimização das consequências, nomeadamente as que incidam nos cidadãos, no património e no ambiente. Assim, as acções a adoptar são: Declarar a situação de alerta e convocar de imediato a Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), declarando a activação do PME e accionar o alerta às populações em perigo/risco; Determinar ao Comandante Operacional Municipal a coordenação e promoção da actuação dos meios de socorro de modo a controlar o mais rapidamente possível a situação; Difundir através da Comunicação Social, ou por outros meios, os conselhos e medidas a adoptar pelas populações em risco; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 52

65 Assegurar a manutenção da lei e da ordem e garantir a circulação nas vias de acesso necessárias para a movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações em risco; Decidir em cada momento, as acções mais convenientes em função da emergência e a aplicação das medidas de protecção, tanto para a população como para os vários agentes intervenientes no PME; Garantir as acções adequadas a minimizar as agressões ao ambiente, bem como à salvaguarda do património histórico e cultural; Informar o CODIS de Leiria relatando: o tipo de acidente (grave ou catástrofe); horas a que se deu a ocorrência; as acções já tomadas; a área e o número de pessoas afectadas ou em risco; uma estimativa de perda de vidas e da extensão dos danos; o tipo e a quantidade de auxílio necessário uma vez esgotadas as capacidades próprias do concelho. Disponibilizar as verbas necessárias para o financiamento das operações de emergência. Manter-se permanentemente informado sobre a evolução da situação, a fim de, em tempo útil, promover a actuação oportuna dos meios de socorro; Declarar o final da emergência Fase de Reabilitação Esta fase é caracterizada pelo conjunto de acções e medidas de recuperação destinadas à reposição urgente da normalização das condições de vida das populações atingidas, ao rápido restabelecimento das infra-estruturas e dos serviços públicos e privados essenciais. E à prevenção de novos acidentes. Assim, as acções a promover são: Adoptar as medidas necessárias à urgente normalização da vida das populações atingidas e à neutralização dos efeitos provocados pelo acidente no meio; Colaborar e intervir no restabelecimento das condições sócio-económicas e ambientais, indispensáveis para a normalização da vida da comunidade afectada; Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços ou obstáculos, a fim de restabelecer a circulação. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 53

66 3. ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES Os agentes, organismos e entidades com competências e atribuições próprias no âmbito da protecção civil, em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, devem articular-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro - SIOPS (ver Secção I, da Parte IV), de modo a garantir que as operações se realizam sob um comando único (COS), mas sempre sem prejuízo das estruturas de direcção, comando e chefia das diferentes instituições. Tabela 3 - Missão do Serviço Municipal de Protecção Civil Fases de Emergência Emergência Reabilitação Missão do Serviço Municipal de Protecção Civil O SMPC presta apoio à CMPC e à sua participação operacional na fase de emergência. As principais missões do SMPC são: Apoiar as acções de evacuação; Coordenar as acções de estabilização de infra-estruturas; Colaborar nas acções de mortuária; Apoiar as acções de aviso e alerta às populações; Cooperar com Instituições de Solidariedade Social para alojar população deslocada; Proceder, de forma contínua, ao levantamento da situação nas zonas afectadas e remeter os dados recolhidos para o Director do Plano. Avaliar e quantificar os danos pessoais e materiais; Auxiliar na tarefa de definição de prioridades de intervenção e acompanhar as obras de reconstrução e reparação de estruturas e equipamentos atingidos; Promover o restabelecimento dos serviços essenciais junto dos organismos responsáveis (água, electricidade, gás, comunicações); Organizar o transporte de regresso de pessoas, animais e bens deslocados; Garantir a prestação de apoio psicossocial à população afectada articulando-se com o INEM, paróquias e Segurança Social. Nos pontos que se seguem identificam-se especificamente os diferentes agentes, organismos e entidades que poderão ser chamados a intervir aquando da activação do PMEPC de Alcobaça, e as respectivas missões. Esta organização permite não só clarificar o universo de entidades que poderão actuar em caso de acidente grave ou catástrofe, como também definir em concreto as diferentes áreas de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 54

67 actuação das mesmas, o que permitirá garantir a máxima eficiência das operações a desencadear (optimização dos meios e recursos disponíveis). Segundo a legislação em vigor, mais especificamente, de acordo com o artigo 46.º, da Lei de Bases da Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho), o SMPC não faz parte das entidades que se afiguram como agentes de protecção civil. Contudo, dada a sua importância operacional em qualquer situação de emergência que ocorra no município, considera-se ser de toda a utilidade indicar as suas principais missões antes, durante e após as situações de emergência (Tabela 3), à semelhança do que se apresenta nos pontos seguintes relativamente aos vários agentes de protecção civil Missão dos Agentes de Protecção Civil A definição do âmbito de actuação de cada um dos agentes de protecção civil é essencial para que estes se possam articular de forma eficaz e optimizada, nas acções conjuntas a desenvolver nas fases de emergência e reabilitação. Desta forma, para cada um dos agentes foi realizado um levantamento das principais missões que lhes estão incumbidas no contexto da protecção civil, de acordo com o quadro de competências próprias de cada um e para cada uma das diferentes fases de actuação. No concelho de Alcobaça, os agentes de protecção civil são: Corporações de Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Benedita, Pataias e São Martinho do Porto; GNR de Alcobaça, Benedita, Pataias e São Martinho do Porto; PSP de Alcobaça; Forças Armadas (ESE Caldas da Rainha); Marinha Portuguesa (Capitania do Porto da Nazaré); Autoridade de Saúde; Hospital de Alcobaça; Centro de Saúde de Alcobaça; Instituto de Segurança Social, I.P. (Serviço de Acção Social Delegação de Alcobaça); Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (PNSAC); Autoridade Nacional Florestal (DRF-LVT); Corpo Nacional de Escutas; Sapadores Florestais (Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré); Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 55

68 Associação de Produtores Florestais da Região de Alcobaça Fase de Emergência A fase de emergência corresponde à situação de iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe e compreende as acções desenvolvidas no quadro da protecção civil para limitar os efeitos destas ocorrências no município e controlar as situações de emergência no mais curto espaço de tempo possível. As principais missões dos agentes de protecção civil na fase de emergência encontram-se resumidas na Tabela 4. Tabela 4 - Missões dos Agentes de Protecção Civil na fase de Emergência Agente de Protecção Civil Corpos de Bombeiros GNR Equipas Cinotécnicas da Unidade de Intervenção GNR/PSP Emergência Avaliar a situação e identificar o tipo de ocorrência, o local e a extensão, o número potencial de vítimas e os meios de reforço necessários; Desenvolver acções de combate a incêndios; Socorrer as populações em caso de incêndio, inundações, desabamentos e, de modo geral, em todos os acidentes; Socorrer náufragos e proceder a buscas subaquáticas; Transportar acidentados e doentes para unidades hospitalares; Participar nas acções de evacuação primária; Colaborar nas acções de mortuária; Colaborar nas acções de aviso e alerta às populações; Promover o abastecimento de água às populações necessitadas. Realizar operações de buscas de vítimas soterradas; Realizar operações de detecção de explosivos; Realizar operações de busca e salvamento de pessoas desaparecidas e cadáveres; Apoiar operações de estabelecimento da ordem pública face a distúrbios e desacatos resultantes de concentrações humanas. Desenvolver acções para promover a ordem e tranquilidade públicas; Colaborar em acções de busca e salvamento; Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da acção humana ou da natureza; Coordenar o controlo do tráfego e manter desobstruídos os corredores de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 56

69 Agente de Protecção Civil NR GIPS GNR - Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo circulação de emergência; Emergência Garantir a segurança no teatro de operações; Controlar os itinerários de acesso e impedir o acesso a pessoas estranhas às operações de socorro; Assegurar a rapidez e segurança das operações de evacuação de populações; Colaborar nas acções de mortuária; Colaborar nas acções de aviso e alerta às populações. Proceder à primeira intervenção no combate a incêndios florestais, de acordo com o previsto no PMDFCI; Executar acções de busca e salvamento de sinistrados; Colaborar na resolução de incidentes com matérias perigosas. Inspeccionar objectos e equipamentos suspeitos de conter engenhos explosivos; Detectar e inactivar engenhos explosivos. Marinha Portuguesa - Instituto de Socorros a Náufragos Prestar auxílio e socorro a náufragos e a embarcações; Difundir alertas e avisos de emergência respeitantes à segurança nas praias; Marinha Portuguesa - Destacamentos de Mergulhadores Sapadores Marinha Portuguesa/DGAM Serviço de Combate à Poluição no Mar por Hidrocarboneto Prestar auxílio e socorro a náufragos e a embarcações. Desenvolver operações de contenção e recolha de hidrocarbonetos derramados; Aplicar dispersantes sobre as manchas poluentes. Força Aérea Portuguesa Realizar acções de busca e salvamento; Colaborar nas acções de evacuação rápida com recurso a meios aéreos; Colaborar no transporte aéreo de vítimas para unidades hospitalares. Exército Português Colaborar nas acções de socorro e assistência em situações de catástrofe, calamidade ou acidente; Colaborar nas acções de defesa do ambiente, nomeadamente no combate aos fogos florestais; Prestar apoio logístico e disponibilizar infra-estruturas e meios de engenharia; Colaborar na instalação de abrigos e centros de acolhimento temporário; Colaborar no abastecimento de água às populações. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 57

70 Agente de Protecção Civil Emergência INEM Constituir e coordenar postos de triagem e de primeiros socorros; Prestar acções de socorro médico no local da ocorrência; Realizar o transporte assistido das vítimas para unidades de saúde adequadas; Montar postos médicos avançados; Colaborar nas acções mortuárias. Centro de Saúde de Alcobaça Autoridade de Saúde do Município Cruz Vermelha Portuguesa Sapadores Florestais Coordenar as acções de cuidados de saúde primários; Colaborar e reforçar as acções de prestação de cuidados de saúde e socorro nos postos de triagem e hospitais de campanha; Assegurar uma permanente articulação com as unidades hospitalares e com os centros de saúde da sua área de jurisdição com vista a garantir a máxima assistência médica possível nas instalações dos mesmos; Garantir, em todas as unidades de saúde, que se encontrem operativas na zona de intervenção, uma reserva estratégica de camas disponíveis para encaminhamento de vítimas; Garantir um reforço adequado de profissionais de saúde em todas as unidades de saúde que se encontrem operativas na zona de intervenção; Mobilizar e destacar para o INEM os médicos disponíveis para fins de reforço dos veículos de emergência médica, postos médicos avançados e hospitais de campanha; Prestar assistência médica às populações evacuadas; Propor e executar acções de vacinação nas zonas consideradas de risco; Promover, em conjunto com as instituições e serviços de segurança social, a continuidade da assistência; Assegurar o funcionamento dos serviços de urgência regulares, no seu âmbito. Colaborar na construção de postos de triagem e de primeiros socorros; Prestar acções de socorro médico no local da ocorrência; Realizar o transporte assistido das vítimas para unidades de saúde adequadas; Colaborar no transporte de desalojados para instalações de acolhimento temporário; Colaborar nas acções de mortuária; Colaborar na distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas; Prestar apoio psicológico, social e logístico às vítimas ilesas. Apoiar o combate aos incêndios florestais e as subsequentes operações de rescaldo, de acordo com o previsto no PMDFCI.; Apoiar as acções de aviso e alerta às populações; Disponibilizar veículos todo-o-terreno e ferramentas manuais, nomeadamente, moto serras e outro tipo de equipamento que possa apoiar as operações de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 58

71 Agente de Protecção Civil protecção e socorro; Apoiar as acções de evacuação. Emergência Fase de Reabilitação A fase de reabilitação compreende as acções desenvolvidas no quadro da protecção civil para promover a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas do município afectadas por acidente grave ou catástrofe. Estas passam fundamentalmente pelo restabelecimento do abastecimento de água, energia, comunicações e acessos, o regresso das populações deslocadas, inspecção e estabilização de infra-estruturas e remoção de destroços. Os principais agentes de protecção civil que poderão actuar no Município de Alcobaça na fase de reabilitação e respectivas missões encontram-se identificados na Tabela 5. Tabela 5 - Missões dos Agentes de Protecção Civil na fase de Reabilitação Agente de Protecção Civil Corpos de Bombeiros GNR/PSP Marinha Portuguesa Destacamentos de Mergulhadores Sapadores Exército Português Reabilitação Desenvolver operações de rescaldo de incêndios; Apoiar o transporte de regresso de pessoas, animais e bens deslocados; Avaliar a estabilidade e segurança de edifícios e estruturas atingidos. Impedir o acesso a zonas acidentadas onde subsista risco para a segurança pública; Assegurar a protecção dos bens que fiquem abandonados em edifícios evacuados ou acidentados; Controlar o trânsito nas zonas acidentadas para facilitar o acesso e o trabalho de maquinaria pesada. Prestar apoio nas acções de localização de vítimas que se encontrem submersas; Auxiliar nas acções de vistoria a infra-estruturas submersas. Prestar apoio logístico e disponibilizar infra-estruturas e meios de engenharia Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 59

72 Agente de Protecção Civil para a remoção de destroços; Reabilitação Apoiar o transporte de regresso de pessoas, animais e bens deslocados. INEM Cruz Vermelha Portuguesa Prestar o necessário apoio psicossocial às vítimas recorrendo através do seu Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise. Prestar apoio ao Centro de Saúde de Alcobaça no que se refere à prestação de cuidados de saúde; Realizar o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado; Colaborar nas acções de mortuária; Prestar apoio psicológico, social e logístico às vítimas ilesas. Sapadores Florestais Apoiar as operações de rescaldo de incêndios florestais, de acordo com o previsto no PMDFCI Missão dos Organismos e Entidades de Apoio Os organismos e entidades de apoio constituem-se como grupos organizativos com capacidade operacional sobre os quais pende especial dever de cooperação com os agentes de protecção civil em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe. Dependendo da natureza da ocorrência, estes organismos e entidades, em função das suas valências e competências, podem complementar ou reforçar a acção dos agentes de protecção civil, contribuindo para uma resposta mais pronta e adequada. A definição do âmbito de actuação de cada um dos organismos e entidades de protecção civil é essencial para que estes se possam articular de forma eficaz e optimizada nas acções conjuntas a desenvolver nas fases de emergência e reabilitação. Desta forma, para cada um destes organismos e entidades foi realizado um levantamento das principais missões que lhes estão incumbidas no contexto da protecção civil, de acordo com o quadro de competências próprias, para cada uma das diferentes fases de actuação. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 60

73 Fase de Emergência A fase de emergência corresponde à situação de iminência ou ocorrência de acidente grave ou catástrofe e compreende as acções desenvolvidas no quadro da protecção civil para limitar os efeitos destas ocorrências no município. As principais missões dos organismos e entidades que poderão prestar apoio na fase de emergência encontram-se resumidas na Tabela 6. Tabela 6 - Missões dos Organismos e Entidades de Apoio na fase de Emergência Organismos ou entidades de apoio Instituto Nacional de Medicina Legal Banco Alimentar Instituições de Solidariedade Social Santa Casa da Misericórdia Serviços de segurança e socorro privativos (das empresas públicas e privadas) Coordenar as acções de mortuária; Emergência Mobilizar a Equipa Médico-Legal de Intervenção em Desastres (EML-DVI); Realizar autópsias cujo resultado rápido possa revelar-se decisivo para a saúde pública (despiste de doenças infecciosas graves). Disponibilizar alimentos à população necessitada. Disponibilizar o cadastro/lista actualizados de população desprotegida no concelho (idosos sem apoio familiar, doentes inválidos, sem-abrigo); Colaborar na instalação e organização de abrigos e centros de acolhimento temporário; Prestar apoio domiciliário à população desprotegida (com residência); Realizar acções de apoio de rua direccionadas aos sem-abrigo. Acolher temporariamente população desalojada; Colaborar na instalação e organização de abrigos e centros de acolhimento temporário; Prestar apoio domiciliário à população desprotegida em situações de emergência (ex.: onda de calor); Prestar apoio domiciliário à população desprotegida (com residência); Realizar acções de apoio de rua direccionadas aos sem-abrigo. Apoiar as forças de segurança nas acções de protecção de bens e equipamentos em espaços públicos ou privados. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 61

74 Organismos ou entidades de apoio AFN, representada pela Direcção Regional de Florestas Lisboa e Vale do Tejo APA Agência Portuguesa do Ambiente ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas Organizações ambientais LNEC EP - Estradas de Portugal EDP Empresas responsáveis pelo abastecimento de gás Organismos responsáveis pelas comunicações Emergência Participar nos briefings de planeamento de combate a incêndios na mata nacional e/ou perímetro florestal, indicando os locais prioritários a defender, para a protecção do património florestal (do ponto de vista ambiental e económico); Apoiar as operações de combate a incêndios na mata nacional e/ou perímetro florestal, transmitindo informações úteis sobre a orografia do terreno, transitabilidade de acessos, tipo de vegetação, localização de habitações, etc. Supervisionar as operações de controlo de acidentes graves com substâncias perigosas. Proceder à primeira intervenção nos focos de incêndio que apresentem ainda uma pequena dimensão através das suas equipas móveis com kits de primeira intervenção; Apoiar acções de rescaldo e vigilância pós incêndio; Participar nos briefings de planeamento de combate a incêndios na área protegida/classificada, indicando os locais prioritários a defender, do ponto de vista de conservação da natureza; Apoiar as operações de combate a incêndios na área protegida/classificada, transmitindo informações úteis sobre a orografia do terreno, a transitabilidade de acessos, tipo de vegetação, etc. Colaborar no salvamento de animais afectados pela poluição de hidrocarbonetos resultantes de derrames. Proceder a diagnósticos expeditos de estabilidade e segurança de estruturas acidentadas para que as operações de socorro possam ser realizadas da forma mais segura possível. Proceder, com equipamento próprio, às obras de reparação das principais vias de comunicação afectadas que se encontrem a seu cargo; Assegurar que as concessionárias, com equipamentos próprios e em tempo útil, nas principais vias sob a sua responsabilidade, promovem as tarefas de recuperação da capacidade de circulação nas áreas afectadas. Suspender o abastecimento de electricidade aos locais acidentados para diminuir o risco de explosões. Suspender o abastecimento de gás aos locais acidentados para diminuir o risco de explosões. Difundir avisos e recomendações de segurança à população. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 62

75 Organismos ou entidades de apoio Organismos representantes da indústria Rádios amadores locais SUSF3 - Socorristas Unidos sem Fronteiras BARC4- Brigada Autónoma de Resgate com Cães Agrupamento de Escuteiros Emergência Ceder equipamentos industriais para apoiar as operações de remoção de escombros; Ceder espaços para armazenar bens retirados/salvados do local da ocorrência. Cooperar com as entidades oficiais de forma a reforçar o sistema de comunicações via rádio, ou substitui-lo em caso de inoperabilidade. Apoiar as acções de busca e salvamento de sinistrados; Ministrar tratamentos pré-hospitalares a sinistrados; Apoiar as acções de intervenção em cenário de acidente industrial. Apoiar as acções de busca e salvamento de sinistrados. Apoiar a instalação e organização dos centros de acolhimento temporários; Prestar apoio domiciliário à população desprotegida em situações de emergência (ex.: onda de calor); Realizar acções de estafeta no apoio às actividades das entidades com responsabilidades nas acções de protecção civil; Organizar recolhas e distribuição de alimentos, roupas e outros bens Fase de Reabilitação A fase de reabilitação compreende as acções desenvolvidas no quadro da protecção civil para promover a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas do município afectadas por acidente grave ou catástrofe. As principais missões dos organismos e entidades de apoio na fase de emergência encontram-se definidas na Tabela 7. Tabela 7 - Missões dos Organismos e Entidades de Apoio na fase de Reabilitação Organismos ou entidades de apoio ICNF Organizações ambientais Reabilitação Adoptar medidas de recuperação das áreas afectadas. Colaborar na limpeza costeira das zonas afectadas por descargas industriais; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 63

76 Organismos ou entidades de apoio Reabilitação Colaborar na quantificação, qualificação e se possível recuperação de fauna e flora destruídas. LNEC APA EP - Estradas de Portugal EDP Empresas responsáveis pelo abastecimento de água e gás IGESPAR Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico Organismos responsáveis pelas comunicações Organismos representantes da indústria INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil Agrupamento de Escuteiros Proceder a diagnósticos de estabilidade e segurança de estruturas acidentadas, propondo medidas de recuperação. Realizar obras de recuperação das estruturas hidráulicas afectadas; Cooperação com outras entidades (ICNF, DGADR, ANPC) na recuperação de áreas de leito de cheia. Proceder, com equipamento próprio, às obras de reparação em vias de comunicação afectadas a seu cargo; Assegurar que as concessionárias, com equipamentos próprios e em tempo útil, nas vias sob a sua responsabilidade, desenvolvem as tarefas de recuperação da capacidade de circulação nas áreas afectadas. Proceder às obras de reparação para garantir o rápido restabelecimento do abastecimento de electricidade. Proceder às obras de reparação para garantir o rápido restabelecimento do abastecimento de gás e água. Garantir a eficiência das acções de conservação e preservação a efectuar; Salvaguardar e valorizar o património arquitectónico e arqueológico português. Proceder às obras de reparação para garantir o rápido restabelecimento do sistema de comunicações. Ceder equipamentos industriais especiais que possam apoiar as operações de remoção de escombros (ex.: gruas); Ceder espaço para parquear a maquinaria das operações de recuperação e reconstrução. Cooperar com a entidade responsável pela prevenção e investigação de acidentes e incidentes com aeronaves. Colaborar na limpeza costeira das zonas afectadas por descargas industriais; Colaborar com outras entidades no sentido de apoiar pessoas e animais no deslocamento de regresso ao local de origem ou explorações, respectivamente. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 64

77 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO MUNICIPIO DE ALCOBAÇA Serviço Municipal de Protecção Civil Outubro 2014

78 PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO A Parte III destina-se a apresentar as áreas de intervenção básicas da organização geral das operações. Os procedimentos, instruções de coordenação e identificação de responsabilidades deverão ser apresentados, sempre que possível. Para cada área de intervenção deverá ser identificado um responsável (e o seu substituto). A activação das diferentes áreas de intervenção dependem de: Natureza concreta de cada acidente grave ou catástrofe; Necessidades operacionais; Evolução da resposta operacional. 1. ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS Tendo em conta a natureza da ocorrência e os meios disponíveis pela Câmara Municipal de Alcobaça - Serviço Municipal de Protecção Civil, que poderão não ser suficientes, pelo que deve ser prevista a necessidade de recorrer à aquisição de Bens e Serviços pertencentes a entidades públicas e privadas, tais como: Medicamentos; Material sanitário e produtos de higiene e limpeza; Equipamentos de energia e iluminação; Géneros alimentícios e alimentos confeccionados; Material de alojamento precário; Agasalhos e vestuário; Equipamento de transporte de passageiros e carga; Combustíveis e lubrificantes; Construção e obras públicas; Máquinas e equipamento de engenharia; Material de mortuária. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 66

79 Neste contexto, a administração de meios e recursos visa estabelecer os procedimentos e instruções de coordenação quanto às actividades de gestão, administrativa e financeira, inerentes à mobilização requisição e utilização dos meios e recursos utilizados aquando da activação do PMEPCA. A administração de meios e recursos visa estabelecer os procedimentos e instruções de coordenação quanto às actividades de gestão, administrativa e financeira, inerentes à mobilização, requisição e utilização dos meios e recursos utilizados aquando da activação do PMEPCA. No que concerne aos meios humanos, a Câmara Municipal de Alcobaça (CMA) nomeia e remunera o pessoal pertencente aos seus quadros. Os diversos agentes de protecção civil envolvidos, entidades e organizações de apoio, nomeiam e remuneram o seu próprio pessoal. Compete ao Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) elaborar requisições relativas a aquisição de bens e serviços para apoio às operações de protecção civil inerentes à activação do PMEPCA, que após a respectiva aprovação, são adquiridos e liquidados nos termos da lei. Os agentes de protecção civil e entidades intervenientes diversas são responsáveis pelas despesas efectuadas nas operações de protecção civil, as quais poderão ser reembolsadas ou comparticipadas de acordo com o disposto na lei. A gestão financeira de custos é da responsabilidade do Departamento de Gestão Financeira do Município de Alcobaça, que é também competente em matérias de supervisão das negociações contratuais e de gestão de eventuais donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos em dinheiro com destino às operações de protecção civil. A gestão dos processos de seguros indispensáveis às operações de protecção civil é igualmente da responsabilidade do Departamento de Gestão Financeira. Por último a gestão dos tempos de utilização dos recursos e equipamentos previstos no plano é da responsabilidade do SMPC e do Comandante Operacional Municipal. Na Figura 7 pode visualizar-se a indicação das entidades responsáveis pela coordenação da administração de meios e recursos, as entidades intervenientes e as prioridades de acção. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 67

80 Figura 7 - Procedimentos para a Administração de Meios e Recursos Entidade Coordenadora Presidente da Câmara Municipal Vice-Presidente da Câmara Municipal Gabinete de Apoio Grupo(s) de Intervenção Entidades Intervenientes Entidades de Apoio Eventual Técnicos coordenados pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal Todos os grupos de intervenção previsto no PMEPCA CMA Juntas de Freguesia Agente de Protecção Civil Fornecedores públicos ou privados de equipamentos e outros bens materiais necessários Prioridades de Acção: 1. Garantir a utilização nacional e eficiente dos meios e recursos. 2. Assegurar as actividades de gestão de gestão administrativa e financeira inerentes à mobilização, requisição e utilização de meios e recursos necessários à intervenção. 3. Supervisionar negociações contratuais. 4. Gerir e controlar os tempos de utilização de recursos e equipamentos. 5. Gerir os processos de Seguros. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 68

81 2. LOGÍSTICA O apoio logístico às operações deve conter os procedimentos e instruções de coordenação, bem como a identificação dos meios e das responsabilidades dos serviços, Agentes de Protecção Civil, organismos e entidades de apoio, quanto às actividades de logística destinadas a apoiar as forças de intervenção e a população. Os Agentes de Protecção Civil e demais entidades de apoio são responsáveis por suprir as suas próprias necessidades logísticas iniciais de modo semelhante à situação descrita para os serviços municipais Organização Logística O Município de Alcobaça é dotado de um parque de máquinas e viaturas situado na Rua da Liberdade - Alcobaça, que tem como objectivos: Proceder ao acondicionamento, conservação e distribuição de todos os materiais e equipamentos a seu cargo; Gerir as máquinas e viaturas, promovendo a sua regular manutenção; Propor a aquisição de novos equipamentos, materiais, máquinas e viaturas, elaborando os respectivos cadernos de encargos e especificações técnicas Responsabilidades Específicas nas Operações Logísticas Na Tabela 8 sintetizam-se as responsabilidades específicas dos diversos agentes, entidades e instituições em relação às operações logísticas. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 69

82 Tabela 8 - Responsabilidades específicas nas operações logísticas em fase de Emergência Entidades Serviço Municipal de Protecção Civil Directores de Departamentos Municipais Responsabilidades específicas Coordena as actividades de administração e logística; Mantém permanentemente actualizada a base de dados de meios e recursos; Estabelece os procedimentos para a aquisição das necessidades logísticas dos departamentos da Câmara Municipal; Estabelece os procedimentos para a requisição das necessidades logísticas adicionais por parte dos agentes, entidades e organismos de apoio; Elabora e submete a autorização às requisições de bens e serviços para apoio às operações. Contacta e propõe protocolos com entidades fornecedoras de bens e géneros; Procede à aquisição dos bens e serviços requisitados pelo SMPC; Propõe a constituição, gere e controla os armazéns de emergência; Controla o sistema de requisições feitas aos armazéns de emergência; Monta um sistema de recolha e armazenamento de dádivas; Propõe as medidas indispensáveis à obtenção de fundos externos; Administra os donativos, subsídios e outros apoios materiais e financeiros recebidos; Garante os transportes disponíveis necessários; Monta um sistema de manutenção e reparação de equipamentos; Fornece os equipamentos e artigos disponíveis essenciais às acções de administração e logística. GNR PSP - PM Garante a segurança nos armazéns de emergência. Unidades Militares Juntas de Freguesia Corpo Nacional de Escutas Instituições Particulares de Solidariedade Social Outras entidades e organizações Apoiam com pessoal e equipamento o fornecimento, confecção e distribuição de bens alimentares, alojamento provisório e higiene das populações evacuadas; Colaboram na manutenção e reparação de equipamentos, transportes e fornecimento de outros artigos disponíveis; Contribuem com meios disponíveis para a recolha e armazenamento do produto de dádivas. Constituem e coordenam postos locais de recenseamento voluntário; Apoiam o sistema de recolha e armazenamento de dádivas. Colocam os meios próprios disponíveis à disposição da Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) para apoio às acções de administração e logística. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 70

83 2.3. Instruções de Coordenação A autorização para requisição de bens e serviços para apoio às operações é dada pelo Director do Plano ou, em caso de impedimento, pelo vice-presidente, que dirige a Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC). Os Agentes de Protecção Civil, entidades e organizações de apoio providenciam no sentido da satisfação das necessidades logísticas iniciais que resultam da sua intervenção em acidente grave ou catástrofe. Logo que activados os centros de acolhimento, o Comandante Operacional Municipal convoca os responsáveis dos serviços, agentes, entidades e organizações de apoio, com vista ao planeamento sequencial da administração e logística, em função da gravidade da ocorrência. As actividades de administração e logística mantêm-se activas durante a fase de reabilitação. Os bens não empregues que sejam produto de dádivas serão destinados de acordo com decisão da Câmara Municipal de Alcobaça Actualização O Comandante Operacional Municipal é responsável pela actualização do ponto 2 - Logística, em estreita colaboração com os Directores de Departamentos Apoio Logístico às Forças de Intervenção Os Departamentos e Serviço da Câmara Municipal de Alcobaça envolvidos nas operações de socorro: Serviço Municipal de Protecção Civil; Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística; Departamento de Obras Municipais e Ambiente. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 71

84 São responsáveis por suprir as suas próprias necessidades logísticas iniciais nomeadamente quanto a alimentação, combustíveis, manutenção e reparação de equipamentos, transportes, material sanitário. A Câmara Municipal é também responsável por suprir as necessidades dos outros Agentes de Protecção Civil (APC) que estejam no Teatro de Operações (TO), nomeadamente quanto a alimentação, combustíveis, manutenção e reparação de equipamentos, transportes, material sanitário, material de mortuária e outros artigos essenciais à prossecução das missões de socorro, salvamento e assistência. - Alimentação, alojamento e agasalhos A alimentação e alojamento dos elementos da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) serão da responsabilidade do SMPC, quando outro procedimento não for determinado pelo Director do Plano. - Combustíveis Numa primeira instância, são obtidos no mercado local, ou nas oficinas da Câmara Municipal, pelas entidades e organismos intervenientes, através de guias de fornecimentos, contudo, se a emergência assim o obrigar, pelo esgotamento do stock local existente, pode ser necessário recorrer ao mercado regional. Estas serão liquidadas posteriormente, pelo SMPC, através da sua Conta Especial de Emergência ou por verbas consignadas para o efeito. - Transportes Por proposta do Grupo de Logística e Assistência serão estabelecidos procedimentos para requisição e mobilização de meios e funcionamento dos transportes. - Manutenção e reparação de equipamentos As despesas de manutenção e reparação de material são encargos das respectivas entidades. No caso de haver despesas extraordinárias estas serão liquidadas pelo SMPC, através de verbas destinadas para o efeito ou da Conta Especial de Emergência, após analisar individualmente cada processo. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 72

85 - Material Sanitário Este material está a cargo das entidades e organismos próprios intervenientes no acidente ou catástrofe. Poderão ser constituídos nas instalações do Hospital de Alcobaça, do Centro de Saúde e das Forças de Socorro, postos de fornecimento de material sanitário através de requisição, devendo os pedidos dar entrada no SMPC. - Material da Mortuária Os locais de reunião de mortos encontram-se identificados no Ponto 9. Os materiais necessários para as acções de mortuária deverão ser accionados pela Autoridade de Saúde Concelhia. É de máxima importância salientar as Prioridades de Acção: Assegurar as necessidades logísticas das forças de intervenção, nomeadamente, quanto à alimentação, distribuição de água potável, combustíveis, transportes, material sanitário e outros artigos essenciais à prossecução das missões de socorro, salvamento e assistência; Garantir o contacto com entidades que comercializem bens de primeira necessidade e a entrega de bens e mercadorias necessárias; Prever a confecção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido em acções de Socorro. Em operações de emergência mais prolongadas e que requeiram um apoio logístico mais efectivo, o Gabinete de Protecção Civil assume as acções de apoio logístico das operações Apoio Logístico às Populações No apoio logístico às populações tem que ser prevista a forma de coordenação da assistência para aqueles que não tenham acesso imediato aos bens essenciais de sobrevivência, como água potável. Terá também que ser considerado o alojamento temporário das populações evacuadas ou desalojadas, a realizar fora das áreas de sinistro e apoio. Os procedimentos têm que ter em conta a alimentação e o agasalho das populações acolhidas em centros de alojamento temporário. Os centros de alojamento devem estar providos de condições mínimas de apoio quanto a dormidas, Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 73

86 alimentação e higiene pessoal, bem como de acessos e parqueamento, já que a movimentação das populações pode ser feita, prioritariamente através das viaturas pessoais. Poderão também funcionar como pontos de reunião destinados ao controlo dos residentes para despiste de eventuais desaparecidos, devendo ser activados por decisão do director do plano em função da localização e condições de utilização das áreas evacuadas. Em síntese, pode afirmar-se que os procedimentos de Apoio Logístico às Populações são da responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça ou do Vereador com competências delegadas e o seu substituto poderá ser o Comandante Operacional Municipal. As restantes Entidades Intervenientes são a CMA (SMPC), os Agentes de Protecção Civil, as Juntas de Freguesia e as IPSS que cooperam com o Município. E as Entidades de Apoio Eventual são: os Fornecedores públicos ou privados de bens de primeira necessidade, as Unidades Hoteleiras, o Instituto de Segurança Social Unidade de Alcobaça, o Centro de Saúde de Alcobaça, o Hospital de Alcobaça, os Agrupamentos Escolares do concelho de Alcobaça, a rede de farmácias do concelho de Alcobaça e o Exército. Os procedimentos de Apoio Logístico às populações têm como objectivo: Assegurar as necessidades logísticas da população deslocada, no que se refere à alimentação, transporte, material sanitário e outros artigos essenciais ao seu bem-estar; Garantir o contacto com entidades que comercializam alimentos confeccionados, bens de primeira necessidade e assegurar a entrega de bens e mercadorias necessárias nas zonas de concentração local (locais onde e para onde se deslocou a população residente temporariamente nos locais mais afectados); Garantir o registo de todas as pessoas que se encontram nos locais de acolhimento temporário; Organizar a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios de campanha para assistência à emergência. Considera-se importante referir ainda os Procedimentos e Instruções de Coordenação relativos aos Procedimentos para o acima mencionado Apoio Logístico às Populações que são: As despesas com a aquisição de bens e géneros essenciais de sobrevivência e bem-estar para as populações isoladas e que não tenham acesso a estes são da responsabilidade da autarquia; A distribuição destes bens e géneros é da responsabilidade dos vários agentes de protecção civil, entidades e organismos de apoio (em particular IPSS e Cruz Vermelha que articulam esta missão com o comandante operacional municipal); Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 74

87 No que concerne a agasalhos, a Câmara Municipal de Alcobaça irá avaliar a disponibilidade para distribuir este tipo de bens por parte das IPSS que actuam no concelho; Os medicamentos a distribuir pela população deslocada ou com problemas em deslocarse serão da responsabilidade da autoridade de saúde concelhia, que poderá apoiar-se mediante requisição, na Câmara Municipal de Alcobaça. Relativamente ao alojamento e à alimentação os procedimentos são: O SMPC garante o alojamento provisório de pessoas ou famílias desalojadas com os recursos disponíveis de acordo com a tipologia de cada caso. O SMPC contribuirá com o fornecimento de bens e géneros essenciais às populações evacuadas. A distribuição de água potável pela população do município que não tem acesso à água da rede pública deverá ser efectuada recorrendo a camiões cisterna dos corpos de bombeiros e aos depósitos de água existentes na área do concelho. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 75

88 Figura 8 - Procedimentos de logística em emergência. Gabinete de Informação e Relações Públicas CMPC Gabinete de Apoio Técnico REDE DE COMUNICAÇÕES Grupo de Busca, Socorro e Salvamento Grupo de Segurança Pública e Regulação de Trânsito Grupo de Saúde Grupo de Gestão Logística Grupo de Transportes e Obras Públicas Grupo de Gestão de Voluntários Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 76

89 3. COMUNICAÇÕES Em situação de emergência e consequente activação do PMEPCA, é imprescindível que os Agentes de Protecção Civil disponham de sistemas de comunicações operativos e eficazes, que lhes permitam coordenar esforços entre si, dentro e fora do Teatro de Operações Organização das Comunicações O sistema de comunicações da protecção civil tem como objectivo assegurar as ligações entre os serviços, agentes, entidades e organizações de apoio que têm intervenção prevista no PMEPCA e utiliza os meios das telecomunicações públicas e privadas, nomeadamente as redes telefónicas fixas e móveis e a Rede Estratégica de Protecção Civil (REPC) (Figura 9). Não obstante o acima exposto, todos os agentes e entidades poderão obviamente utilizar redes e meios próprios de telecomunicações (Bombeiros, Guarda Nacional Republicana, Policia Marítima e Policia de Segurança Pública), sem prejuízo da interligação operacional através da REPC. O SMPC dispõe de um sistema de comunicações próprio, que funciona no sistema de rádiotransmissão, em Banda - Alta (VHF), em sistema simplex, distribuído da seguinte forma: Central de Comunicação (Centro de Operações de Protecção Civil) - neste Centro de Operações funcionam outros equipamentos de radiocomunicação, que fazem parte do sistema de comunicações dos bombeiros. Estes equipamentos são muito importantes na gestão de qualquer ocorrência, garantindo as necessárias comunicações em caso de falta de energia eléctrica ou de falhas do sistema nas redes GSM (telemóveis). Este centro dispõe de um gerador (requisitado) que garante a autonomia de funcionamento de todos os equipamentos ali instalados, em especial as comunicações. Base (Serviços Municipalizados de Alcobaça) - a funcionar no edifício dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, da Câmara Municipal de Alcobaça. O acesso à REPC está regulado pela NEP 0042, de 27 de Junho de 2006, da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), para os Serviços Municipais de Protecção Civil, os Agentes de Protecção Civil, bem como para as demais entidades e organizações de apoio, quando especificamente autorizadas. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 77

90 Figura 9 - Acesso à Rede Estratégica de Protecção Civil. No Município tem acesso à REPC, através dos canais e frequências de rádio atribuídos pela ANPC ao distrito de Leiria: Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) Os quartéis e os veículos de comando táctico (VCOT) dos corpos de bombeiros Postos Territoriais da Guarda Nacional Republicana (GNR) Esquadra da Policia de Segurança Pública (PSP) Centro Hospitalar de Leiria/Pombal (Hospital Bernardino Lopes de Oliveira- Alcobaça) - Redes rádio privativa da Câmara Municipal Para o apoio ao funcionamento dos diversos departamentos à qual tem acesso os Serviços Municipalizados da Câmara Municipal. - Redes Operacionais dos Corpos de Bombeiros (ROB) Os corpos de bombeiros operam através de duas redes rádio, em Banda Baixa de VHF e em Banda Alta de VHF, distribuídas em canais de coordenação, de comando, tácticos e de manobras Responsabilidades Específicas Na Tabela 9 sintetizam-se as responsabilidades específicas dos diversos agentes, entidades e instituições, em termos de comunicações. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 78

91 Tabela 9 - Responsabilidades Específicas nas Comunicações na Fase de Emergência Entidades Comandante Operacional Municipal Corpos de Bombeiros Voluntários GNR PSP - PM Departamentos da Câmara Municipal Responsabilidades específicas Coordena a actividade das comunicações; Assegura a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações do SMPC e da Rede instalada nos diversos Agentes de Protecção Civil; Promove a formação e o treino dos operadores de comunicações do SMPC, nomeadamente quanto á utilização dos procedimentos de comunicações; Activa e assegura a coordenação das comunicações no SMPC durante as emergências; Garante a actualização permanente dos contactos a estabelecer; Identifica necessidades quando ao reforço de meios e de pessoal para o funcionamento das comunicações. Assegura a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações do respectivo corpo de bombeiros; Promove a formação e o treino dos operadores de comunicações do respectivo corpo de bombeiros, incluindo a utilização dos procedimentos de comunicações; Dispensa o pessoal de reforço necessário ao funcionamento das comunicações no SMPC. Assegura a operacionalidade permanente dos equipamentos de comunicações das respectivas unidades; Promovem a formação e o treino dos operadores de comunicações nas respectivas unidades, incluindo os procedimentos de comunicações; Garantem, em caso de necessidade, um serviço de estafetas. Asseguram a operacionalidade dos equipamentos e pessoal dos respectivos departamentos. Agrupamento de Escuteiros Colaboram no serviço de estafetas Prioridades de Acção Disponibilizar os recursos de telecomunicações que permitam a troca de informação entre todas as entidades intervenientes e, consequentemente, o efectivo exercício das funções de comando, controlo e coordenação da operação; Auxiliar nas acções de Operacionalização dos meios de Comunicação; Manter um registo actualizado do estado das comunicações existentes. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 79

92 3.4. Instruções de Coordenação Os serviços, agentes e organizações de apoio utilizam as redes e meios próprios de comunicações. Compete ao Comandante das Operações de Socorro (COS) estabelecer o Plano de Comunicações para o Teatro de Operações (TO) que inclui as zonas de sinistro, de apoio e de concentração e reserva, segundo o consagrado na NEP N.º 0042, de 27 de Junho de 2006, emitida pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Para apoio às comunicações no TO, o COS pode solicitar ao Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) a mobilização do veículo de comando e comunicações dos bombeiros de acordo com a área de ocorrência; Logo que activada, a Estrutura de Controlo e Coordenação (ECC) estabelece e mantêm as comunicações entre o SMPC e o Posto de Comando Operacional (PCO). Após o accionamento do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil (PMEPC), o SMPC estabelece e mantém as comunicações necessárias com os centros operacionais ou equivalentes dos agentes, entidades e organizações de apoio, bem como com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), os Serviços Municipais de Protecção Civil dos municípios adjacentes e os locais de acolhimento provisório das populações evacuadas. Quando em missões directamente subordinadas ao COS, os serviços da Câmara Municipal comunicam exclusivamente com o SMPC que, para o efeito, exerce a função de Estação Directora da Rede (EDR). Nas comunicações operacionais não é autorizada a utilização de linguagem codificada e serão observadas, como regras, a não sobreposição de comunicações, a utilização exclusiva dos meios para comunicações de serviço e o respeito pelos procedimentos estabelecidos e prioridades de mensagem. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 80

93 Figura 10 - Organograma das Comunicações CCOD Leiria REPC SMPC ECC Director do Plano Comandante Operacional Municipal (COM) Operadores EDR REPC Rede dos Serviços TO Posto de Comando Operacional (PCO) Forças de Intervenção Agentes, entidades e organizações de apoio CMOS dos Municípios adjacentes Legenda: CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil EDR Estação Directora de Rede ECC Estrutura de Coordenação e Controlo REPC Rede Estratégica de Protecção Civil TO Teatro de Operações Serviços Municipalizados de Alcobaça Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 81

94 Figura 11 - Organograma das Redes CCOD Leiria PCO Serviços Municipalizados de Alcobaça SMPC Instalações de Agentes, entidades e organizações de apoio Sectores Grupos de Combate SMPC Municípios adjacentes Equipas de Intervenção Legenda: CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil PCO Posto de Comando Operacional Rede Estratégica de Protecção Civil (REPC) Rede Operacional de Protecção Civil coordenação (ROPC) Rede dos Serviços Municipalizados de Alcobaça Rede Operacional de Protecção Civil Comando Rede Operacional de Protecção Civil Táctica Rede Operacional de Protecção Civil Manobra Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 82

95 3.5. Actualização O Comandante Operacional Municipal é responsável pela actualização do ponto 3 - Comunicações. Os comandantes dos Corpos de Bombeiros e os Comandantes das forças de segurança (GNR/PSP) participam nos trabalhos de actualização do ponto 3 - Comunicações Canais de Frequência Rádio (MHz) Tabela 10 - Rede Estratégica de Protecção Civil Canal Canais (Leiria) Tx Rx TpTx TpRx 100 Simplex Leiria Candeeiros Montejunto Tabela 11 - Rede Privativa da Câmara Municipal Canal Rede Tx Rx TpTx TpRx -- Serviços Municipalizados Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 83

96 Tabela 12 - Rede Operacional de Bombeiros Canal Canal (VHF-FM) Tx Rx TpTx TpRx 106 Candeeiros Montejunto Manobra - MO Manobra - MO Manobra - MO Manobra - MO Manobra - MO Manobra - MO Manobra - MO Comando - CO Comando - CO Comando - CO Táctico - TO Táctico - TO Táctico - TO Táctico - TO Táctico - TO Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 84

97 3.7. Procedimentos de Comunicações Tabela 13 - Expressões utilizadas na Estrutura Mensagem Expressões Aqui Escuto Terminado Significado Após estas expressões segue-se o indicativo do posto que está a emitir Terminei a minha mensagem e aguardo uma mensagem do posto que contactei Terminei a minha mensagem e não aguardo resposta do posto que contactei. A ligação terminou e o canal fica de novo livre. Tabela 14 - Expressões referentes à situação Operacional dos Meios Expressões Significado A caminho No local No hospital Disponível De regresso INOP Na unidade Vou a caminho do local da ocorrência Estou no local da ocorrência Estou no hospital de evacuação Estou fora da unidade, apto para prestar serviço Regresso ao quartel (posso ou não estar disponível) Estou avariado (incapaz de prestar qualquer serviço) Cheguei à minha unidade e vou desligar o rádio. Para me mobilizar comunique com a unidade. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 85

98 Tabela 15 - Expressões utilizadas na Troca de Informação Expressões Acuse repetindo Afirmativo Aguarde Algarismos Assim farei Confirme Correcto Errado Eu repito Eu soletro Hora Informe Negativo Recebido Silêncio (repetindo 3vezes) Silêncio cancelado Significado Repita a mensagem exactamente como a recebeu Sim Mantenha-se na escuta pois em breve será enviada nova mensagem (a ligação deve ser terminada de seguida, utilizando os procedimentos definidos para fecho) Seguem-se algarismos ou números Percebi a sua mensagem e vou actuar como solicitado Repita a informação solicitada (ou prestada) A informação recebida está correcta (se tiver indicações para cumprir, serão cumpridas) A mensagem estava errada Vou repetir (toda ou parte da mensagem) Vou soletrar (letra a letra) a palavra anterior Segue-se a indicação horária Preste a informação solicitada Não Recebi (entendi) a sua mensagem Cessar imediatamente todas as emissões neste canal, excepto as referentes ao acidente actual (indicar qual) O silêncio foi cancelado, retomar as comunicações em regime normal Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 86

99 Tabela 16 - Exemplo de Transmissão de Horas via Rádio Hora Linguagem comum Expressões rádio Quatro e dez da tarde Horas, dezasseis; dez Meia-noite e meia Horas, zero; trinta Um quarto para as dez Horas, nove; quarenta e cinco Meia-noite Horas, vinte e quatro; zero, zero Meia-noite e três Horas, vinte e quatro; zero, três Oito horas Horas, oito; zero, zero Tabela 17 - Alfabeto Fonético Internacional Letra Designação Letra Designação A Alfa N November B Bravo O Óscar C Charlie P Papa D Delta Q Quebéc E Eco R Romeo F Fox-Trox S Sierra G Golf T Tango H Hotel U Uniform I Índia V Victor J Juliete W Whiskey K Kilo X X-ray L Lima Y Yankee M Mike Z Zulu Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 87

100 Tabela 18 - Expressões de Comunicações Expressões Aqui Escuto Terminado No local No hospital Disponível De regresso INOP Na unidade Acuse repetindo Afirmativo Aguarde Algarismos Assim farei Confirme Correcto Errado Eu repito Eu soletro Hora Informe Negativo Recebido Silêncio (repetindo 3 vezes) Silêncio cancelado Significado Após estas expressões segue-se o indicativo do posto que está a emitir Terminei a minha mensagem e aguardo uma mensagem do posto que contactei Terminei a minha mensagem e não aguardo resposta do posto que contactei. A ligação terminou e o canal fica de novo livre Estou no local da ocorrência Estou no hospital de evacuação Estou fora da unidade, apto para prestar serviço Regresso ao quartel (posso ou não estar disponível) Estou avariado (incapaz de prestar de prestar qualquer serviço) Cheguei à minha unidade e vou desligar o rádio/para me mobilizar comunique com a unidade. Repita a mensagem exactamente como a recebeu Sim Mantenha-se na escuta pois em breve será enviada nova mensagem (a ligação deve ser terminada de seguida, utilizando os procedimentos definidos para fecho) Seguem-se algarismos ou números Percebi a sua mensagem e vou actuar como solicitado Repita a informação solicitada (ou prestada) A informação recebida está correcta (se tiver indicações para cumprir, serão cumpridas) A mensagem estava errada Vou repetir (toda ou parte da mensagem) Vou soletrar (letra a letra) a palavra anterior Segue-se a indicação horária Preste a informação solicitada Não Recebi (entendi) a sua mensagem Cessar imediatamente todas as emissões neste canal, excepto as referentes ao acidente actual O silêncio foi cancelado, retomar as comunicações no regime normal. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 88

101 4. GESTÃO DA INFORMAÇÃO A gestão da informação é um processo que consiste nas actividades de recolha, classificação de informação independentemente do formato em que se encontra. O objectivo consiste em transmitir de uma forma eficiente e rápida toda a informação gerada através do processamento de dados provenientes de múltiplas fontes. A gestão da informação de emergência divide-se em três grandes componentes: Gestão de informação entre as entidades actuantes nas operações; Gestão da informação entre as entidades intervenientes no plano; Informação pública Gestão da Informação entre as Entidades Actuantes nas Operações A gestão de informação entre as entidades que se encontram no Teatro das Operações (TO) será da responsabilidade do Comandante das Operações de Socorro (COS), o qual se articulará localmente com os vários agentes de protecção civil a actuar no TO, superiormente com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) e a nível municipal com o Presidente da Câmara e com o Comandante Operacional Municipal (COM). O CDOS apoiar-se-á na célula de planeamento e operações do posto de comando operacional. Atendendo a que no TO deverá ser, no momento da resposta, elaborado um plano de acção e que o mesmo obriga a reuniões (briefings) regulares, será essa então uma forma de transmissão das informações entre todos os agentes e entidades com intervenção nas operações. As prioridades de acção de modo a garantir a eficiência da gestão da informação no teatro das operações são: Recolher a informação necessária para os processos de tomada de decisão; Analisar possíveis cenários e resultados de modelos de previsão; Analisar dados ambientais e sociais relevantes para o apoio à decisão nas operações de emergência; Assegurar a notificação e passagem de informação diferenciada às autoridades políticas, Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), agentes de protecção civil e organismos e entidades de apoio. Considera-se importante salientar as instruções de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 89

102 Coordenação a ser seguidas de modo a garantir a eficiência da gestão de informação nos Teatros de Operações. Instruções de Coordenação ao Posto de Comando Operacional os pontos de situação necessários e solicitar: O Comandante de Operações de Socorro (COS) é o responsável pela gestão da informação no Teatro de Operações. Caber-lhe-á transmitir meios de reforço, caso tal se justifique; Os relatórios imediatos de situação poderão ser transmitidos pelo Posto de Comando Operacional Conjunto à entidade coordenadora por via escrita ou, por via oral, passados a escritos no mais curto espaço de tempo possível. Os relatórios gerais de situação serão da responsabilidade do Comandante Operacional de Socorro (COS), sendo que a sua periodicidade não deverá ser superior a 4 horas, salvo indicação expressa em contrário; O Comandante de Operações de Socorro (COS) poderá solicitar a qualquer entidade interveniente relatórios de situação especial, destinados a esclarecer aspectos físicos associados às operações de emergência; Os relatórios deverão, no mínimo, conter informação sobre o ponto de situação das operações em curso, forças empenhadas, vítimas humanas, danos em edifícios, vias de comunicação, redes e infra-estruturas, avaliação de necessidades e perspectivas de evolução da situação de emergência Gestão da Informação entre as Entidades Intervenientes no Plano Municipal de Emergência de Alcobaça No que se refere à informação às entidades intervenientes do plano, importa assegurar a notificação e consequente passagem de informação às entidades intervenientes do plano (autoridades, agentes de protecção civil, entidades e organismos de apoio). Este fluxo de informação destina-se a assegurar que todas as entidades mantêm níveis de prontidão e envolvimento, caso venha a ser necessária a sua intervenção. Assim, o SMPC, em articulação com o COM, informará via telefone ou via rádio, todas as entidades com intervenção no PMEPCVP, relativamente ao ponto de situação das operações que se estão a desenvolver no terreno, alertando-as para que mantenham elevados níveis de prontidão. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 90

103 A actualização da informação a prestar deverá ser efectuada sempre que se considere pertinente, mas nunca excedendo períodos de 1 hora Informação Pública De acordo com o artigo 7.º da Lei de Bases da Protecção Civil (Lei nº 27/2006, de 3 de Julho) Os cidadãos têm o direito à informação sobre os riscos a que estão sujeitos em certas áreas do território e sobre as medidas adoptadas e a adoptar com vista a prevenir ou a minimizar os efeitos de acidente grave ou catástrofe. Neste sentido, é importante definir quais os procedimentos necessários para que a população, no decorrer das operações, esteja informada correctamente, bem como nos procedimentos de autoprotecção a adoptar. O Presidente da Câmara, como director do plano, ou o seu substituto legal, coordenará os trabalhos. Nos contactos a efectuar com os Orgãos de Comunicação Social (OCS), a informação a prestar passa designadamente por: Situação actual da ocorrência; Acções em curso para o socorro e assistência às populações; Áreas de acesso restrito; Medidas de autoprotecção; Locais de reunião, acolhimento provisório ou assistência; Números de telefone e locais de contacto para informações; Números de telefone e locais de contacto para recebimento de donativos e serviço voluntário; Instruções para regresso de populações evacuadas. As prioridades de acção de modo a garantir a eficiência da Informação Pública são: Assegurar que a população é mantida informada de forma contínua, de modo a que possa adoptar as instruções das autoridades e as medidas de autoprotecção; Assegurar a divulgação à população da informação disponível, incluindo números de telefone de contacto, indicação do ponto de reunião ou centro de desalojados/assistência, lista de desaparecidos, mortos e feridos, locais de acesso interdito ou restrito; Divulgar a informação à população sobre locais de recepção de donativos e locais para inscrição para serviço voluntário; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 91

104 Organizar e preparar conferências de imprensa, por determinação do Director do Plano; Organizar visitas dos órgãos de comunicação social ao teatro de operações garantido a sua recepção e acompanhamento; Garantir a articulação entre as informações divulgadas pelo director do Plano Municipal de Emergência de Alcobaça e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) Comando de Operações de Socorro (CDOS). Considera-se, no caso específico do concelho de Alcobaça, que o aviso e a informação pública podem ser desencadeados, através da utilização dos seguintes meios, em separado ou simultaneamente: Sirenes localizadas nos quartéis dos corpos de bombeiros; Radiodifusão de comunicações e outra informação oficial pelas rádios do concelho de Alcobaça: - Rádio Cister 95.5 MHz - Rádio Benedita 88.1 MHz Avisos sonoros e instruções difundidos pelos altifalantes dos veículos da Guarda Nacional Republicana (GNR), Policia de Segurança Pública (PSP), Policia Marítima (PM), Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), Associações de Socorros Voluntários (ASV) e os Corpos de Bombeiros (CB); Pessoalmente através dos membros das Unidades de Protecção Civil ou outros voluntários colaboradores identificados das Juntas de Freguesia. que: No estabelecimento dos procedimentos de aviso e informação pública, há que ter em conta Parte dos munícipes poderá ignorar, não ouvir ou não entender os avisos das autoridades, bem como as informações ou instruções que lhe são destinadas; Algumas pessoas poderão necessitar de atenção especial, tendo em conta as incapacidades de que sofrem ou local de residência. Quando a ocorrência atingir uma área superior à do concelho de Alcobaça, a informação poderá vir a ser vinculada através das estações de televisão e da radiodifusão nacionais. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 92

105 As responsabilidades específicas das entidades actuantes nas operações de Socorro no domínio da Informação Pública (Fase de Emergência) encontram-se apresentadas na Tabela 19. Tabela 19 - Responsabilidades Específicas Entidade Comandante Operacional Municipal Gabinete de Comunicação Corpos de Bombeiros Forças de Segurança (GNR/PSP) Unidades Militares Rádios do concelho de Alcobaça Membros dos Órgãos e Funcionamento do município e das Freguesias, elementos dos Agentes, entidades e Organizações de Apoio Responsabilidade Coordena a actividade de aviso e informação pública; Assegura a informação e a sensibilização das populações; Identifica as medidas de autoprotecção a difundir; Garante a divulgação dos comunicados aos órgãos de comunicação social. Estabelece a ligação com os órgãos de comunicação social, com vista à difusão da informação; Estabelece e informa sobre o local das conferências com os órgãos de comunicação social; Actua como porta-voz único para os Órgãos de Comunicação Social, em nome do Director do Plano e do Posto de Comando Operacional (PCO). Asseguram a operacionalidade permanente das sirenes de aviso e o cumprimento dos procedimentos, pelos respectivos corpos de bombeiros; Garantem a participação dos respectivos corpos de bombeiros na difusão de avisos e informação pública às populações, através de veículos próprios com equipamentos adequados. Assegura a participação na difusão de avisos e informação pública às populações, através de veículos próprios com equipamentos adequados. Procede à divulgação dos avisos e informações, no âmbito da sua missão de serviço público, a pedido do Serviço Municipal de Protecção Civil ou da Estrutura de Coordenação e Controlo. Encaminham todas as questões colocadas pelos órgãos de Comunicação Social para o Serviço Municipal de Protecção Civil. - Instruções Específicas de Coordenação Após decisão da Estrutura de Controlo e Coordenação nesse sentido, as sirenes instaladas nos quartéis dos corpos de bombeiros, procedem ao aviso às populações através de toques Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 93

106 intermitentes de cinco segundos, executados durante um minuto, repetidos cinco vezes, com intervalo de um minuto entre cada repetição; O aviso através das sirenes dos corpos de bombeiros terá como objectivo a sintonização da emissão rádios do concelho (Rádio Cister e Rádio Voz da Benedita, em 95.5 MHz e 88.1 MHz), onde serão divulgados os comunicados e instruções identificados como adequados à situação; Para tal, serão promovidas pelo Serviço Municipal de Protecção Civil campanhas de informação e sensibilização nas fases de prevenção e preparação, factor crítico de sucesso na conduta das populações durante uma emergência; Sempre que se torne necessário atingir localidades fora do alcance das sirenes dos corpos de bombeiros, a Estrutura de Controlo e Coordenação decidirá sobre a utilização de veículos da Guarda Nacional Republicana, Policia de Segurança Pública, dos Corpos de Bombeiros, passando o Aviso a ser divulgado com recurso aos equipamentos sonoros e altifalantes disponíveis; A informação aos Órgãos de Comunicação Social é prestada, periodicamente pelo Director do Plano, Vereador com o Pelouro da Protecção Civil ou, por determinação superior, pelo Adjunto do Presidente responsável pelo Gabinete de Comunicação, na qualidade de porta-voz único; Nos contactos com os Órgãos de Comunicação Social, as informações a prestar são, nomeadamente: Situação actual de ocorrência; Acções de curso para o socorro e assistência às populações; Áreas de acesso restritivo; Medidas de autoprotecção a serem adoptadas pelas populações; Locais de reunião, acolhimento provisório ou assistência; Números de telefone e locais de contacto para informações; Números de telefone e locais de contacto para recebimento de donativos e serviços voluntários; Instruções para regresso de populações evacuadas. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 94

107 INFORMA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALCOBAÇA Figura 12 - Gestão da Informação CCOD Leiria Director do Plano Comandante Operacional Municipal Gabinete de Informação e Relações Públicas Operadores Órgão de Comunicação Social CBV Alcobaça GNR CBV Benedita PSP CBV Pataias ASV CBV São Martinho do Porto UM NO LOCAL Toques contínuos de 2 minutos, repetidos 5 vezes, interrompidos entre cada um, com um intervalo de 20 segundos POPULAÇÃO SINCRONIZA Legenda: CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital GNR Guarda Nacional Republicana PSP - Policia Segurança Pública ASV Associação de Socorros Voluntários UM Unidades Militares CBV Corpo de Bombeiros Voluntários Rádio Cister (95.5 MHz) DIFUNDE Rádio Benedita (88.1 MHz) Comunicados, instruções, etc Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 95

108 5. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO A evacuação das populações de áreas, localidades ou edificações, é proposta pelo Comandante das Operações de Socorro (COS) e validada pela Autoridade Política de Protecção Civil (APPC) em cenários de emergência. Por quanto, a tarefa de orientar a evacuação e a movimentação das populações, quer seja de áreas, de localidades ou de edificações, deve ser da responsabilidade das forças de segurança. Para tal o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) no caso de acidente grave, catástrofe ou calamidade promove a evacuação dos feridos e doentes para locais destinados ao seu tratamento bem como coordenar e promover a evacuação das zonas de risco e também as medidas para o alojamento, agasalho e alimentação das populações evacuadas. Assim pode salientar-se que para o concelho de Alcobaça a alimentação e o alojamento de Entidades e Organismos do Estado intervenientes nas operações, serão a seu cargo. A alimentação, o abrigo provisório e o agasalho das populações evacuadas, será da responsabilidade do SMPC através de quantias disponibilizadas para o efeito. A alimentação e alojamento dos coordenadores do SMPC serão a cargo deste serviço. No que concerne aos locais de abrigo provisório pode salientar-se que serão colocadas nas freguesias que englobem a área afectada pelo sinistro ou catástrofe, do seguinte modo 1 : União das Freguesias de Alcobaça e Vestiaria Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Secundária D. Inês de Castro Escola Secundária D. Inês de Castro Pavilhão Gimnodesportivo Municipal Escola Frei Estêvão Martins Merco Alcobaça Pavilhão Gimnodesportivo da Escola D. Pedro I Escola Básica 2/3 D. Pedro I 1 Os locais de abrigo provisório mencionados têm a capacidade de 215 a 250 pessoas aproximadamente, com um rácio de 3 m 2 /pessoa. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 96

109 Centro Escolar de Alcobaça Sociedade Filarmónica da Vestiaria Centro Social e Paroquial da Vestiaria Centro Social Nossa Senhora da Ajuda Associação dos Casais da Vestiaria Freguesia de Alfeizerão Casa do Povo de Alfeizerão Centro Social e Paroquial de Alfeizerão Associação Recreativa, Desportiva, Cultural e Social do Casal Pardo Associação Recreative e Desportiva do Casal Velho Centro de Dia Pastoral José Nazário Freguesia de Aljubarrota Associação Recreativa de Chiqueda Associação dos Capuchos Clube Cultural Recreativo Moleanense Associação Carrascal Carvalhal de Aljubarrota Associação da Lameira Centro Social e Recreativo de Chãos Associação de Casais de Santa Teresa Clube Ataijense Freguesia do Bárrio Centro Paroquial do Bárrio União Recreativa do Bárrio Freguesia da Benedita Centro Recreativo e Popular da Ribafria Edifício do Externato Cooperativo da Benedita Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 97

110 Edifício do Centro Comunitário Paroquial da Benedita Edifício da Escola Frei António Brandão Pavilhão do Externato Cooperativo da Benedita Centro Escolar da Benedita Freguesia da Cela Associação Cultural da Cela Centro Cénico e de Bem-Estar da Cela Centro Cultural e Recreativo de Casal Ramos Salão Paroquial da Cela União das Freguesias de Coz, Alpedriz e Montes Associação Desportiva e Cultural do Coz Associação Recreativa Povoense Salão Paroquial de Coz Associação Recreativa de Alpedriz Associação Recreativa Montense Associação Recreativa Povoense Associação Recreativa da Castanheira Freguesia de Évora de Alcobaça Pavilhão Gimnodesportivo de Évora Associação Recreativa Eborense Associação Recreativa e Cultural das Rosas e Fragosas Associação Recreativa e Cultural do Areeiro Associação Recreativa do Acipreste Associação Recreativa do Casal Pinheiro Freguesia de Maiorga Centro de Bem-Estar Social da Maiorga Associação Recreativa Maiorguense Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 98

111 União das Freguesias de Pataias e Martingança Pavilhão Gimnodesportivo de Pataias Pavilhão Gimnodesportivo de Burinhosa Pavilhão Gimnodesportivo de Martingança Escola EB 2+3 Pataias Grupo Desportivo e Recreativo Risoense Centro de Cultura, Recreio e Desporto da Burinhosa Salão Paroquial de Pataias Freguesia de São Martinho do Porto Pavilhão da Escola C+S de São Martinho do Porto Fundação Manuel Francisco Clérigo Edifício da Escola EB 2+3 de São Martinho do Porto Freguesia de Turquel Hóquei Clube de Turquel Associação Recreativa e Desportiva de Louções Associação Recreativa do Carvalhal de Turquel Freguesia de Vimeiro Pavilhão Gimnodesportivo do Círculo de Arte, Cultura e Desporto do Vimeiro Centro Cultural e Recreativo do Gaio Centro Social e Paroquial do Vimeiro Os pontos de abrigo anteriormente mencionados são auto-suficientes na confecção de alimentação, o mesmo não acontece no que se refere às camas, além disso possuem instalações sanitárias e outras que permitem garantir o equilíbrio necessário à qualidade de vida, enquanto se procede ao seu realojamento definitivo. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 99

112 6. MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA Sendo a manutenção da ordem pública uma competência típica das forças de segurança, o estabelecimento de procedimentos e instruções de coordenação, bem como a identificação dos meios e das responsabilidades dos serviços, agentes de protecção civil, organismos e entidades de apoio, quanto à segurança de pessoas e bens e ao controlo do tráfego, é essencial para a continuação da finalidade desta actividade (Figura 13). Nesse sentido, o acesso às zonas de sinistro e de apoio deve ser limitado às forças de intervenção, organismos e entidades de apoio, através da criação de barreiras por parte da GNR, PSP, devendo esta força contar com o apoio dos serviços e entidades especializadas. A segurança das instalações sensíveis ou indispensáveis às operações de Protecção Civil (escolas, Instalações dos agentes de protecção civil e instalações do Serviço Municipal de Protecção Civil) deve ser assegurada pela GNR e PSP através do destacamento de efectivos. Para a manutenção da ordem pública em estabelecimentos industriais e comerciais deve adoptar-se o recurso a empresas privadas da especialidade, cujos vigilantes se devem apresentar uniformizados, à responsabilidade dos respectivos empresários. As zonas evacuadas serão sujeitas ao recolher obrigatório e a patrulhamento por parte da GNR e/ou PSP, com vista a impedir roubos e pilhagens, sendo detidos todos os indivíduos aí encontrados que não estejam devidamente autorizados pelas forças de segurança. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 100

113 Figura 13 - Manutenção da Ordem Pública Activação do PMEPC CMPC Responsabilidade Guarda Nacional Republicana (entidade coordenadora) Polícia de Segurança Pública Exército (quando solicitado) Instruções de Coordenação Específicas Limitação do Acesso a zonas de sinistro e de Apoio (GNR, PSP). Recolher obrigatório nas zonas evacuadas com vista a evitar roubos e Pilhagens (GNR, PSP). Segurança das Infra-estruturas indispensáveis às Operações de protecção Civil (PSP); Quartel das cooperações de Bombeiros, GNR, PSP. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 101

114 7. SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS Os procedimentos e instruções de coordenação, bem como os métodos e as responsabilidades dos serviços, agentes de protecção civil, organismos e entidades de apoio, quanto às actividades de saúde e evacuação secundária, face a um elevado número de vítimas são reconhecidos nos serviços médicos e transporte de vítimas (Figura 14). Perante uma emergência médica com elevado número de vítimas, as primeiras equipas a prestar socorro poderão ser encarregadas, também, das tarefas de evacuação primária para os postos de triagem que forem estabelecidos. Figura 14 - Serviços Médicos e de Salvamento Activação do Plano de Emergência Serviços Médicos e Transporte de Vítimas Responsabilidades Zonas de Triagem - PMA (INEM) - Escolas Primárias - INEM (entidade Coordenadora) - Centro Hospitalar Leira- Pombal - Centro de Saúde Alcobaça Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 102

115 Neste contexto, compete ao comandante das operações de socorro identificar e informar a direcção do plano relativamente à quantidade previsível de meios complementares necessários para a triagem, assistência pré-hospitalar e evacuação secundária das vítimas. Cabe à direcção do plano a identificação dos meios a solicitar e, em coordenação com o Instituto Nacional de Emergência Medica (INEM), o estabelecimento da ligação aos hospitais de evacuação, prestando informações pertinentes relativamente ao tipo de ocorrência e ao número potencial de vítimas. O INEM, através de meios próprios enviados para o local, pode montar e gerir postos de triagem, de assistência pré-hospitalar e de evacuação secundária, em estreita articulação com a direcção do plano. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 103

116 8. SOCORRO E SALVAMENTO 8.1. Organização A intervenção inicial face a um acidente grave ou catástrofe cabe, prioritariamente aos Corpos de Bombeiros que, para tal, dispõem de um conjunto de meios que utilizam habitualmente nas ocorrências diárias. Para a prossecução da sua missão, em caso de necessidade imediata, os corpos de bombeiros voluntários sedeados no concelho de Alcobaça podem recorrer, ainda, a meios mobilizados através do Centro de Coordenação Operacional Distrital de Leiria. Tabela 20 Resposabilidades Específicas Entidades Corpos de Bombeiros Comandante Operacional Municipal Forças de Segurança (GNR/PSP) Associações de Socorros Voluntários Unidades Militares Outras entidades e organizações Responsabilidade - Coordenam as actividades de socorro e salvamento; - Asseguram a operacionalidade permanente dos meios necessários às acções de socorro e salvamento; - Adoptam programas de treino contínuo destinados à manutenção da eficácia das respectivas equipas de intervenção; - Elaboram e actualizam planos prévios de intervenção e procedimentos operacionais; - Organizam os meios de modo a garantir a primeira intervenção imediatamente após a recepção do alerta; - Garantem o exercício inicial da função de comandante das operações de socorro. - Assegura os procedimentos de alerta da responsabilidade do Serviço Municipal de Protecção Civil - Mobilizam os meios próprios necessários ao apoio às acções de socorro e salvamento; - Garantem a segurança de pessoas e bens, nas zonas de sinistro, de apoio e de concentração e reserva. - Mobilizam os meios próprios necessários ao apoio às acções de socorro e salvamento. - Colocam os meios próprios disponíveis à disposição da Estrutura de Coordenação e Controlo para apoio às acções de socorro e salvamento. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 104

117 8.2. Instruções de Coordenação - Primeira Intervenção O chefe da primeira equipa de intervenção dos corpos de bombeiros assume a função de Comandante das Operações de Socorro e, de imediato, tem em conta os seguintes procedimentos: Avalia rapidamente a situação e identifica: O tipo de ocorrência (O quê?); O local e a extensão (Onde? Que proporções?); O número potencial de vítimas (Quantas?): O Nível Operacional de Emergência (I, II, III) e a necessidade de meios de reforço; Informa, de imediato, o Serviço Municipal de Protecção Civil quanto ao Nível Operacional de Emergência que determinou. Inicia o processo de organização do teatro de operações, através do sistema de comando operacional. Mantém a função de Comandante de Operações de Socorro até transferir o comando para elemento mais graduado, de acordo com os procedimentos aplicáveis no corpo de bombeiro. - Níveis Operacionais de Emergência Nas emergências de Nível I, a supressão é da responsabilidade exclusiva do Comandante das Operações de Socorro que, em caso de necessidade, deve constituir um Posto de Comando Operacional para no processo de tomada de decisão, com vista a garantir a continuidade das acções de planeamento, organização, direcção e controlo, bem como as condições de segurança do pessoal envolvido. Nas emergências de Nível II, o Comandante de Operações de Socorro é apoiado, também, pelo envolvimento da estrutura de coordenação e controlo sedeada no Serviço Municipal de Protecção Civil, na totalidade ou em parte, em função do tipo de ocorrência. Nas emergências de Nível III, é convocada a Comissão Municipal de Protecção Civil, podendo ser decidida a declaração de situação de alerta e accionado o Plano Municipal de Emergência, que implica a dependência funcional do Comandante das Operações e Socorro ao Director do Plano. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 105

118 - Passagem à condição de ocorrência dominada O Comandante de Operações de Socorro, em conjunto com a Estrutura de Coordenação e Controlo, determina a passagem da ocorrência à condição de dominada, o que implica que a emergência estabilizou ou regrediu, possibilitando uma maior disponibilidade para as questões relacionadas com a assistência às populações. Nesta condição, os corpos de bombeiros, em cooperação com as demais forças de intervenção, devem: Controlar todo o perímetro da ocorrência, com o apoio das forças de segurança; Dispensar pessoal e equipamentos não necessários às acções a desenvolver; Providenciar alimentação, vestuário, combustível e outras necessidades para pessoal e equipamentos; Solicitar ao Serviço Municipal de Protecção Civil, os equipamentos especiais necessários, como máquinas de rasto, gruas, etc.; Estabilizar as radiocomunicações, através da mobilização da VCOC; Solicitar apoio ao Centro de Coordenação Operacional Distrital de Leiria, caso as operações se tornem muito prolongadas. - Termo da fase de intervenção O Director do Plano, em conformidade com o Comandante de Operações de Socorro e a Estrutura de Coordenação e Controlo, determina o fim da fase de intervenção e a passagem à fase de reabilitação, quando estiverem completadas todas as necessidades relativas à supressão da ocorrência, no que respeita ao socorro e salvamento; Terminada a fase de intervenção, o Comandante de Operações de Socorro procede à desmobilização dos meios não necessários à fase subsequente; Todas as restantes forças limitam os meios de intervenção às necessidades da fase de reabilitação e a Estrutura de Coordenação e Controlo decide o regresso das populações desalojadas às áreas consideradas seguras. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 106

119 Figura 15 - Socorro e Salvamento CCOD Leiria SMPC Director do Plano Comissão Municipal Protecção Civil (CMPC) Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) Comandantes dos Corpos de Bombeiros Voluntários CBV Alcobaça CBV Pataias CBV Benedita CBV S. Martinho do Porto Legenda: CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital CCOM Centro de Coordenação Operacional Municipal CMPC Comissão Municipal de Protecção Civil ECC Estrutura de Coordenação e Controlo CBV Corporações de Bombeiros Voluntários Associações de Socorros Voluntários Forças de Segurança Unidades Militares Outras Entidades e Organizações de Apoio Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 107

120 9. SERVIÇOS MORTUÁRIOS Em cenários com elevado número de vítimas, a recolha e o depósito de cadáveres são tarefas muito sensíveis que devem ser levadas a cabo através de procedimentos rigorosos, pois a sua importância é enorme nos aspectos que se prendem com a investigação forense, quando, face ao tipo de ocorrência, haja necessidade de a realizar. Esta tarefa deve ser controlada pelas forças de segurança que, para tal, colaboram com a Autoridade de Saúde Pública. A recolha deve ser feita para locais de reunião de vítimas mortais identificados no plano, onde preferencialmente possam funcionar morgues provisórias. Devem ser escolhidas instalações onde haja um piso em espaço aberto, plano e fácil de limpar, com boa drenagem, boa ventilação natural, provido de água corrente e energia eléctrica. Na selecção dos locais devem ser tidas em conta, ainda, as acessibilidades, as comunicações (telefónicas ou radiocomunicações), a privacidade, a disponibilidade e as facilidades de segurança. Em geral, as instalações mais indicadas para local de reunião de vítimas mortais são hangares, terminais de camionagem, centros de lazer, parques de estacionamento cobertos, armazéns e edifícios similares. As tarefas ligadas às morgues provisórias relacionam-se com o trabalho desenvolvido pelas equipas do Instituto Nacional de Medicina Legal, que culmina na identificação e entrega dos corpos para serem sepultados. Deve ser previsto, também, o papel da autoridade de saúde no estabelecimento de locais de reunião de vítimas mortais e de morgues provisórias. No que concerne ao concelho de Alcobaça são estabelecidos locais de reunião de mortos em Alcobaça mais especificamente no Mercoalcoa e na Igreja da Misericórdia; na freguesia da Benedita no Mercado Municipal (Edifício da Casa da Vila); em Pataias no Clube Desportivo Pataiense. Nas restantes freguesias do concelho serão utilizadas as Igrejas locais e as Capelas Mortuárias. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 108

121 Figura 16 - Serviços Mortuários CCOD Leiria SMPC Director do Plano Comissão Municipal Protecção Civil (CMPC) Estrutura de Coordenação e Controlo (ECC) Autoridade de Saúde Municipal (Director do Centro de Saúde) CBV UM ASV Agências Funerárias Instalações de morgues provisórias Cemitérios Legenda: CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital SMPC Centro de Coordenação Operacional Municipal CMPC Comissão Municipal de Protecção Civil ECC Estrutura de Coordenação e Controlo CBV Corporações de Bombeiros Voluntários ASV Associações de Socorros Voluntários UM Unidades Militares Sepultamentos de Emergência Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 109

122 Em síntese no que se refere aos procedimentos para os serviços mortuários estes são coordenados pela Guarda Nacional Republicana e pela Polícia de Segurança Pública sob a supervisão do Delegado de Saúde Pública. Os procedimentos acima mencionados têm como prioridades de acção as seguintes medidas: Definir as actividades de recolha de vítimas mortais; Estabelecer locais de reunião e instalação de morgues provisórias; Assegurar a integridade das zonas onde foram referenciados e recolhidos cadáveres com vista a garantir a preservação de provas, a análise e recolha das mesmas; Identificar e numerar as vítimas mortais; Garantir uma correcta tramitação processual de entrega dos corpos identificados; Efectivar o sepultamento das vítimas mortais. Além das acções já identificadas devem ser tidas em conta as seguintes instruções específicas: O Ministério Público autoriza a remoção dos cadáveres ou partes de cadáveres do local onde foram etiquetados para os locais de reunião de vítimas mortais e destes para as morgues provisórias, para realização da autópsia, médico-legal e demais procedimentos tendentes à identificação, estabelecimento de causa de morte e subsequente destino do corpo, partes ou fragmentos anatómicos; Compete à Câmara Municipal providenciar equipamento para as morgues provisórias, de acordo com indicações do Instituto Nacional de Medicina Legal, designadamente o fornecimento de iluminação, macas com rodas, mesas de trabalho, sacos de transporte de cadáveres, pontos de água e energia; A identificação de cadáveres resulta, exclusivamente, de técnicas médico-legais e policiais, registadas em formulários próprios; Relativamente às vítimas de outras nacionalidades, será accionado o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Unidade de Cooperação Internacional (UCI) da Policia Judiciária, para obtenção de dados para a identificação das mesmas; Os cadáveres e partes de cadáver que não forem entregues a pessoas com legitimidade para o requerer, podem ser conservados em frio ou inumados provisoriamente, se necessário em sepultura comum, assegurando-se a identificação dos mesmos, até posterior inumação ou cremação individual definitiva; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 110

123 As necessidades de transporte de pessoas e equipamento serão supridas pela Área de Intervenção de Logística, de acordo com os meios disponíveis; Deverá ser assegurada a presença de representantes do Instituto de Registos Notariado nas Morgues Provisórias para proceder ao assento de óbitos e garantir toda a tramitação processual e documental associada; Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 111

124 10. PROTOCOLOS Apresentam-se de seguida todas as entidades, organismos e agentes de protecção civil com as quais a Câmara Municipal tem protocolos de colaboração. Tabela 21 - Protocolos de Colaboração com Agentes de Protecção Civil Entidade Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Benedita Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pataias Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Martinho do Porto Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré Descrição do Protocolo Protocolo para instalação de Equipa de Intervenção Permanente do Corpo de Bombeiros de Alcobaça, celebrado pela CMA e a ANPC Protocolo de Apoio ao Financiamento, celebrado entra a CMA e a AHBV Protocolo de Apoio ao Financiamento, celebrado entra a CMA e a AHBV Protocolo de Apoio ao Financiamento, celebrado entra a CMA e a AHBV Protocolo de Apoio ao Financiamento, celebrado entra a CMA e a AHBV Protocolo de Criação de Equipa de Sapadores Florestais, celebrado entre a CMA, CMN, APFCAN e DGRF, actualmente AFN. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 112

125 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Alcobaça PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR MUNICIPIO DE ALCOBAÇA Serviço Municipal de Protecção Civil Outubro 2014 Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 113

126 PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SECÇÃO I 1. ORGANIZAÇÃO GERAL DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL A Lei nº 27/2006, de 3 de Julho, que aprova a Lei de Bases de Protecção Civil, define a protecção civil como a actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofes, atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. É uma actividade de carácter permanente, multidisciplinar e plurissectorial, cabendo a todos os órgãos e departamentos de Administração Pública promover as condições indispensáveis à sua execução e às entidades privadas assegurar a necessária cooperação. - Objectivos Fundamentais da Protecção Civil Municipal De acordo com o n.º 1, do artigo 2.º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, os objectivos fundamentais da Protecção Civil Municipal são: Prevenir no território municipal os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave ou catástrofe deles resultantes; Atenuar na área do município os riscos colectivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências descritas na alínea anterior; Socorrer e assistir no território municipal as pessoas e outros seres vivos em perigo e proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público; Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas nas áreas afectadas por acidente grave ou catástrofe. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 114

127 - Domínios de actuação da actividade da Protecção Civil Municipal Segundo o n.º 2, do artigo 2.º, da Lei n.º 65/2007, de 12 de Novembro, a actividade da protecção civil municipal exerce-se nos seguintes domínios: Levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos do município; Análise permanente das vulnerabilidades municipais perante situações de risco; Informação e formação das populações do município, visando a sua sensibilização em matéria de autoprotecção e de colaboração com as autoridades; Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações presentes no município; Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível municipal; Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infra-estruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais existentes no município; Previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por riscos no território municipal. A Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, tem como principal objectivo reorganizar a estrutura de Protecção Civil a nível nacional, distrital e municipal, de modo a garantir que as diferentes entidades com responsabilidades no âmbito da protecção civil actuam de forma articulada. Neste sentido clarifica-se nos pontos seguintes a actual estrutura nacional de protecção civil definida na Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, assim como a estrutura das operações do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) definida pelo Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, na sua actual redacção. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 115

128 1.1. Estrutura de Protecção Civil A estrutura de protecção civil, segundo a Lei de Bases de Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho) e o Dispositivo Integrado de Operações de Protecção e Socorro (ANPC, 2010), organiza-se ao nível nacional, regional e municipal e é constituída por: Estrutura de direcção política Estrutura de coordenação politica; Estrutura de coordenação institucional; Estrutura de comando operacional. As estruturas de direcção política compreendem: A nível nacional - o Primeiro-Ministro (ou o Ministro da Administração Interna por delegação do Primeiro-Ministro); A nível distrital o Comandante Operacional Distrital (CODIS) A nível municipal o Presidente da Câmara Municipal As estruturas de coordenação política incluem: A nível nacional a Comissão Nacional de Protecção Civil; A nível distrital a Comissão Distrital de Protecção Civil; A nível municipal a Comissão Municipal de Protecção Civil. As estruturas de coordenação institucional envolvem: A nível nacional o Centro de Coordenação Operacional Nacional; A nível distrital o Centro de Coordenação Operacional Distrital; A nível municipal a Comissão Municipal de Protecção Civil. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 116

129 As estruturas de comando operacional envolvem: A nível nacional o Comando Nacional de Operações de Socorro; A nível distrital o Comando Distrital de Operações de Socorro; A nível municipal o Comandante Operacional Municipal; A nível da área de actuação de corpo de bombeiros o Comandante do Corpo de Bombeiros; A nível do teatro de operações o Comandante das Operações de Socorro Estrutura de decisão política Relativamente à direcção política da protecção civil é de referir, como órgãos decisores, a Assembleia da República e o Governo que, segundo a Lei de Bases da Protecção Civil, possuem competências ao nível político, legislativo e financeiro, nomeadamente, o enquadramento da política de protecção civil e fiscalização da sua execução e a definição das principais orientações. O Primeiro-Ministro é responsável pela direcção política de protecção civil competindo-lhe, especificadamente, coordenar e orientar a acção dos membros do Governo nos assuntos relacionados com a protecção civil e garantir o cumprimento das competências previstas para o Conselho dos Ministros; Importa ainda referir, no que respeita à actividade de direcção do Primeiro-Ministro, que esta se processa muitas das vezes em sede de Conselho de Ministros. A este órgão compete, de acordo com o n.º 2, do artigo 32.º, da Lei de Bases de Protecção Civil: Definir as linhas gerais da política governamental de protecção civil, bem como a sua execução; Programar e assegurar os meios destinados à execução da política de protecção civil; Declarar a situação de calamidade; Adoptar, no caso previsto no ponto anterior, as medidas de carácter excepcional destinadas a repor a normalidade das condições de vida nas zonas atingidas; Deliberar sobre a afectação extraordinária dos meios financeiros indispensáveis à aplicação das medidas previstas no ponto anterior. Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 117

130 As competências do Primeiro-ministro, acima apresentadas, podem ser por este delegadas no Ministro da Administração Interna que acumula com as seguintes competências: Declarar a situação de alerta ou contingência para a totalidade ou parte do território nacional; Declarar através de despacho conjunto com o Primeiro-Ministro, a situação de calamidade; Requisitar bens ou serviços por despacho conjunto com o Ministro dos Negócios Estrangeiros; Presidir à Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC). Ao nível municipal, a entidade responsável pela coordenação da política de Proteção Civil é a Comissão Municipal de Proteção Civil, uma estrutura não permanente. - Comissão Municipal de Proteção Civil As competências destas comissões são as previstas para as comissões distritais a adequadas à realidade do município. Integram as Comissões Municipais de Protecção Civil (CMPC), o presidente da Câmara Municipal, o Comandante Operacional Municipal (COM), um elemento de cada força de segurança e dos Corpos de Bombeiros existente no município, a autoridade de saúde do município, o dirigente máximo da unidade de saúde local, um representante dos serviços de segurança social e solidariedade e representantes de outras entidades, um elemento do exército que poderão contribuir em acções de protecção civil. O Organismo técnico-administrativo responsável pela execução da política de Proteção Civil no Município é o Serviço Municipal de Proteção Civil. - Serviço Municipal de Protecção Civil Órgão que tem por responsabilidade a prossecução das actividades de protecção civil no âmbito municipal, nomeadamente, acompanhar a elaboração do Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil (PMEPC), inventariar e actualizar permanentemente os meios e recursos existentes no concelho, planear o apoio logístico a prestar às vitimas e às forças de socorro em situação de Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 118

131 emergência, promover campanhas de informação e sensibilização e colaborar na elaboração e execução de treinos e simulacros. O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) é dirigido pelo Presidente da Câmara Municipal, com faculdade de delegação no vereador por si designado. A Figura 16 representa esquematicamente a estrutura nacional de protecção civil definida pela Lei de Bases de Protecção Civil (Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho). Figura 17 - Esquema da Estrutura Nacional de Proteção Civil Legenda: CNPC Comissão Nacional de Protecção Civil; CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional; CNOS Comando Nacional de Operações de Socorro; CODIS Comandante Operacional Distrital; CDPC Comissão Distrital de Protecção Civil; CMPC Comissão Municipal de Protecção Civil; SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil Serviço Municipal de Protecção Civil de Alcobaça 119

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