Acta da reunião extraordinária de 25 de Junho de 2009 ACTA N.º 15/2009

Transcrição

1 ACTA N.º 15/2009 ACTA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ESTREMOZ REALIZADA NO DIA VINTE E CINCO DE JUNHO DE DOIS MIL E NOVE No dia 25 do mês de Junho do ano de 2009, nesta cidade de Estremoz e edifício dos Paços do Município, pelas 10:00 horas, sob a presidência do Presidente da Câmara Municipal, Senhor José Alberto Leal Fateixa Palmeiro e estando presentes os Senhores Vereadores António Júlio Andrade Rebelo, João Carlos Rodrigues Fragoso Chouriço, Jorge Manuel Correia Canhoto, José Miguel Mouquinho Cravo e Rogério Manuel Xarepe Correia, realizou-se uma reunião extraordinária desta Câmara Municipal Como Secretário à reunião esteve presente o Técnico Superior, Baptista António Marchante Catita O Presidente da Câmara disse que em face dos pedidos de substituição para esta reunião ordinária apresentados ao abrigo do disposto no Art.º 78.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro, pelos Vereadores Joaquim Miguel Miguéns Correia e Joaquim Miguel Parelho Pimenta Raimundo, nos termos do Art.º 79.º do mesmo diploma legal foram convocados os membros a seguir nas listas da CDU e do PSD, respectivamente Rogério Manuel Xarepe Correia e Nelson Joaquim Gomes Gato. Este último informou que por motivos profissionais não poderia comparecer, pelo que foi convocado o membro a seguir na lista, João Manuel Gonçalves Semedo, que também informou não poder comparecer devido a motivos pessoais inadiáveis. O senhor Rogério Correia ocupou o lugar de Vereador, em substituição Tomado conhecimento ORDEM DE TRABALHOS: O Presidente da Câmara apresentou a seguinte Ordem de Trabalhos: Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social; Protocolo entre o Município e o Instituto de Gestão Financeira e de Infraestruturas da Justiça - Casas de Magistrados de Estremoz Página 1

2 PROGRAMA DE CONTRATOS LOCAIS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL: Na sequência das deliberações tomadas nas reuniões do executivo de 22/04/2009 e de 20/05/2009 acerca deste assunto, foram presentes os seguintes documentos: Plano de Acção dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social; Protocolo de Colaboração entre o Município e a Associação de Desenvolvimento de Montes Claros (ADMC), que tem por objecto estabelecer a forma e condições de colaboração entre os outorgantes, relativamente à execução do Plano de Acção dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social O Presidente da Câmara propôs a aprovação dos documentos acima mencionados e afirmou o seguinte: Os Contratos Locais de Desenvolvimento Social são a nova geração do programa de luta contra a pobreza, mas contêm outras restrições; São programas de animação e apoio social, com vista ao combate de problemas económicos e alimentares; Não admitem obras físicas; Têm algumas imposições em termos de formato; Pressupõem a existência de acções de formação e de um gabinete de atendimento e encaminhamento de pessoas; O seu montante financeiro é pouco significativo; Fazer este programa conjunto foi uma aventura, por contemplar cinco concelhos, tendo sido complexo afinar a sua estrutura, que foi imposta pelo Ministério da Segurança Social; Incluirá uma espécie de Banco Alimentar dirigido às IPSS do concelho; Não foi fácil encontrar uma entidade que fosse comum aos concelhos envolvidos e, como se tratam de coisas muito residuais, seria complicado diluir a gestão por mais entidades; Trata-se de um programa com "fato feito" e com pouco espaço de manobra e que, na sua opinião, poderia ter alguma intervenção física O Vereador Júlio Rebelo disse que, segundo entendeu, a ADMC foi escolhida para não diluir a gestão por outras entidades e perguntou se existirá outra entidade que ficará num plano abaixo O Presidente da Câmara respondeu que as IPSS têm conhecimento do programa e sabem que medidas podem ser consideradas, sendo a ADMC a Página 2

3 executora porque as Câmaras Municipais não o podem ser O Vereador Júlio Rebelo disse perceber que não seria bom existirem mais entidades envolvidas e questionou se não seria mais transparente que fosse outra a entidade executora O Presidente da Câmara disse que estão a falar de ,00 por ano e que, se se alargasse a outras entidades, isso inflacionaria o programa O Vereador Júlio Rebelo disse compreender que haja a intenção de agilizar para reduzir custos O Presidente da Câmara disse que a Segurança Social impôs que haja coerência e que a matriz e as grandes linhas têm que ser iguais para todos O Vereador Júlio Rebelo perguntou se haverá alguma selecção ou se o que consta é definitivo O Presidente da Câmara respondeu que foi definido como consta, mas que o programa é aberto para se poder trabalhar com as IPSS para as coisas acontecerem, sendo definido para três anos e poder sofrer alterações O Vereador Júlio Rebelo disse que isso significa que algum trabalho já foi feito, mas que entretanto poderão surgir outras entidades. Seguidamente perguntou se a Rede Social avançou com algumas propostas O Presidente da Câmara respondeu que o documento lhes foi apresentado e que concordaram com o seu conteúdo O Vereador Júlio Rebelo perguntou como se chegou aos diversos itens O Presidente da Câmara respondeu que existe uma matriz imposta, que se adaptou às IPSS do concelho e que, no tempo disponível, não era possível fazer de outra forma O Vereador Júlio Rebelo disse que, por vezes, quando há imposições, as coisas não se adaptam às necessidades específicas de cada entidade, verificandose conjunturas em que há desajustamentos da realidade. Seguidamente questionou se o programa terá uma duração de seis anos O Presidente da Câmara disse que está projectado para três anos, mas que existirá um financiamento complementar para equipamentos de arranque e que se pensou instalar no Centro Cultural, no âmbito da Academia Sénior O Vereador Júlio Rebelo perguntou se o programa só será adaptado às iniciativas que existem, como é o caso da Feira das Escolas e se não poderá ser Página 3

4 aplicado noutras que entretanto surjam O Presidente da Câmara respondeu que, apesar de se dizer que não sofrerá alterações, terá sempre que se adaptar à realidade O Vereador Júlio Rebelo disse compreender que haja necessidade de haver agilidade, mas que há princípios de transparência que deveriam ser mantidos e a entidade coordenadora e executora não deviam ser a mesma, apesar de compreender que assim seja Após análise do assunto a Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte: Aprovar o Plano de Acção dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social; Aprovar o Protocolo de Colaboração entre o Município e a Associação de Desenvolvimento de Montes Claros, relativo à execução do Plano de Acção dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, bem como dar poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar Os documentos referidos ficam por cópia a fazer parte integrante desta acta. --- PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO E O INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA E DE INFRA-ESTRUTURAS DA JUSTIÇA - CASAS DE MAGISTRADOS DE ESTREMOZ: O Presidente da Câmara apresentou a Minuta de um Protocolo a celebrar entre o Município e o Instituto de Gestão Financeira e de Infra-estruturas da Justiça, relativo à cedência à autarquia de duas Casas de Função sitas na Av. 9 de Abril, em Estremoz, tendo proposto a sua aprovação Foi igualmente presente um Relatório de Avaliação dos imóveis, elaborado pelos serviços da Câmara e no qual é referido que os dois prédios têm um valor de ,50. O documento fica por cópia a fazer parte integrante desta acta O Vereador Júlio Rebelo disse não perceber o n.º 1 da "Cláusula 2.ª - das obrigações do Município", onde consta Como contrapartida, a Câmara Municipal de Estremoz compromete-se a promover, executar e pagar obras de conservação em edifícios sob a tutela do Ministério até ao montante de ,00 ( ) e perguntou se a Câmara não pagará mais do que este montante e se isso exclui qualquer obra cujo valor seja superior O Presidente da Câmara disse que o valor é destinado à conservação das Casas de Função O Vereador Júlio Rebelo perguntou se as condições foram impostas pelo Ministério da Justiça, tendo o Presidente da Câmara respondido que sim Página 4

5 O Vereador José Miguel Cravo disse crer que é bom para a Câmara pagar o valor referido por aquelas casas e durante dez anos O Presidente da Câmara disse que, quando celebram acordos deste tipo, impõem que a outra entidade se comprometa a executar obras até , O Vereador José Miguel Cravo disse que se a autarquia pagar o valor referido e o Ministério da Justiça o restante, se trata de um bom negócio O Presidente da Câmara disse não crer que se trate de um grande negócio e que só o poderá ser se o valor for dividido por dez anos e se as casas forem utilizadas O Vereador José Miguel Cravo disse ter uma dúvida relativamente à execução de obras de conservação em edifícios sob a tutela do Ministério da Justiça na área do concelho, uma vez que em Estremoz, tanto quanto sabe, só existem aqueles imóveis O Presidente da Câmara disse que também existe o edifício do Tribunal, se isso for acordado O Vereador Jorge Canhoto disse que essa parte deve ter sido incluída por existirem localidades em que as Casas de Função estavam em bom estado e terem sido feitas obras em Tribunais. Acrescentou ter ficado com essa sensação quando insistiram na inclusão da cláusula referida O Vereador Júlio Rebelo disse que o valor lhe parece insuficiente para remodelação dos imóveis Analisado o assunto a Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração do Protocolo em título, que fica por cópia a fazer parte integrante desta acta, bem como conceder poderes ao Presidente da Câmara para o outorgar APROVAÇÕES EM MINUTA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a acta desta reunião extraordinária nos termos e para efeitos do disposto no n.º 3 do Art.º 92.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na redacção da Lei n.º 5-A/ 2002 de 11 de Janeiro E não havendo mais nada a tratar o Presidente da Câmara declarou encerrada a reunião pelas 11:05 horas, lavrando-se de tudo para constar nesta acta que por ele vai ser assinada E eu,, Técnico Superior, a redigi, subscrevo e assino Página 5