COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO"

Transcrição

1 COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO Matheus David Inocente Domingos Andressa Ka Yan NG Adalberto Leandro Faxina

2 COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO Matheus David Inocente Domingos Andressa Ka Yan NG Adalberto Leandro Faxina Departamento de Engenharia de Transportes, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo RESUMO O presente trabalho avaliou o comportamento fluência-recuperação de ligantes asfálticos modificados com ácido polifosfórico (CAP+PPA), polietileno de baixa densidade (CAP+PE) e uma combinação de ambos os materiais (CAP+PE+PPA) por meio do ensaio de fluência e recuperação sob tensão múltipla (MSCR) e em temperaturas oscilando entre 52 e 76 C. Todas as formulações possuem a mesma classificação PG em temperaturas altas (PG 76-xx) e o CAP de base é classificado como PG 64-xx. Em linhas gerais, o CAP+PPA apresenta resultados melhores do que o CAP+PE e o CAP+PE+PPA porque seus percentuais de recuperação (R) são maiores e suas compliâncias não-recuperáveis (J nr ) são menores. O CAP+PE+PPA se mostrou menos suscetível à deformação permanente do que o CAP+PE, e isto se reflete no aumento dos níveis adequados de tráfego para o CAP+PE+PPA nas temperaturas de 64 C (de muito pesado para extremamente pesado), 70 C (de padrão para pesado) e 76 C (de nenhum para padrão). ABSTRACT The present study analyzed the creep-recovery behavior of asphalt binders modified with polyphosphoric acid (AC+PPA), low-density polyethylene (AC+PE) and a combination of both additives (AC+PE+PPA) by means of the multiple stress creep and recovery (MSCR) test and at temperatures varying from 52 to 76 C. All of the formulations have the same high-temperature performance grade (PG 76-xx) and the base material is graded as PG 64-xx. In general, the AC+PPA shows better results than the AC+PE and the AC+PE+PPA because its percent recoveries (R) are higher and its nonrecoverable compliances (J nr ) are lower. The AC+PE+PPA is less susceptible to rutting than the AC+PE, and thus an increase in the adequate traffic levels of the AC+PE+PPA can be observed at the temperatures of 64 C (from very heavy to extremely heavy), 70 C (from standard to heavy) and 76 C (from none to standard). 1. INTRODUÇÃO O processo de modificação de ligantes asfálticos vem se consolidando, nas últimas décadas, como uma técnica eficiente para lidar com as situações cada vez mais críticas de carregamento e temperatura às quais os pavimentos são diariamente submetidos durante a vida de serviço. A variedade de modificadores existentes no mercado e na literatura científica, que abrange desde os polímeros dos mais diversos tipos e categorias copolímeros elastoméricos e plastoméricos como o estireno-butadieno-estireno (SBS), a borracha de estireno-butadieno (SBR) e o polietileno (PE) até os ácidos e os materiais reciclados como a borracha moída de pneus e o polietileno reciclado, permite aos projetistas de pavimentos a escolha do aditivo mais apropriado para combater os danos precoces na estrutura. Tais danos podem advir do acúmulo de deformação permanente na trilha de roda (rutting), do trincamento por fadiga (fatigue cracking) ou do trincamento de origem térmica (thermal cracking). O uso de PE na modificação de ligantes asfálticos não se mostra tão comum quanto os outros tipos de modificação como o SBS e a borracha moída de pneus, que são as mais utilizadas em pavimentação (Becker et al., 2001). Uma das possíveis causas para esta utilização mais restrita seria a baixa compatibilidade do PE com o CAP, tendo em vista que este modificador é composto basicamente por uma cadeia de átomos de carbono quimicamente ligados com átomos de hidrogênio nas extremidades; portanto, possui uma natureza não-polar (Polacco et al., 2005, 2006). Pesquisadores como Polacco et al. (2005) tentaram aumentar a 1

3 compatibilidade entre os dois materiais através da inserção de grupos funcionais nas cadeias de PE; entretanto, os resultados não se mostraram muito promissores na obtenção de formulações homogêneas e estáveis. Mesmo com tais limitações, as formulações CAP+PE ainda apresentam algumas vantagens como, por exemplo, altas resistências à temperatura e ao envelhecimento e baixos custos (Becker et al., 2001; Kalantar et al., 2012). Além do polietileno, outro modificador que pode ser incorporado ao CAP é o ácido polifosfórico (PPA). A adição deste material, além de possibilitar uma redução dos custos do processo de modificação por meio da redução do teor de polímero, também auxilia na melhoria das propriedades reológicas originais do CAP de base. Um benefício comumente citado na literatura e proporcionado pelo PPA é o aumento do grau de desempenho Superpave do CAP em temperaturas altas (Fee et al., 2010), o que beneficia diretamente a resistência do material à deformação permanente. Algumas pesquisas como a de Baldino et al. (2012) também sugerem que o PPA pode beneficiar a resistência do CAP à formação de trincas de origem térmica. Cabe ressaltar que a interação CAP-PPA e o petróleo de origem têm um peso significativo nos graus de melhoria nas propriedades iniciais do ligante asfáltico, e ambas as variáveis estão vinculadas à composição química do material original. No que tange à deformação permanente, que é o foco da presente pesquisa, uma técnica relativamente recente para avaliação da resistência do CAP é o ensaio conhecido como ensaio de fluência e recuperação sob tensão múltipla, ou ainda MSCR (sigla em inglês para multiple stress creep and recovery). Este ensaio foi proposto pela Administração Rodoviária Federal dos Estados Unidos (FHWA) como um substituto do método até então empregado na especificação Superpave, que consistia na aplicação de ciclos oscilatórios de carregamento em uma amostra de CAP para determinação do seu módulo complexo (G*) e do seu ângulo de fase (δ) a 10 rad/s e, posteriormente, no cálculo do parâmetro G*/senδ (D Angelo et al., 2007). Os benefícios do MSCR, tanto no que diz respeito à correlação dos resultados do CAP com os oriundos das misturas asfálticas (D Angelo et al., 2007) quanto no que diz respeito à análise da resposta elástica do material (D Angelo, 2010), levaram à sua incorporação à especificação Superpave como um método oficial de análise da suscetibilidade de ligantes asfálticos especialmente os modificados à deformação permanente. Neste estudo, o ensaio MSCR será aplicado na avaliação da resistência de ligantes asfálticos modificados com PE (CAP+PE), PE+PPA (CAP+PE+PPA) e somente PPA (CAP+PPA) à deformação permanente em temperaturas típicas de ocorrência da deformação permanente. Os resultados serão avaliados quanto à elasticidade (percentual de recuperação R), à suscetibilidade ao acúmulo de deformação permanente (compliância não-recuperável J nr ), à sensibilidade ao aumento do nível de tensão (diferença percentual entre as compliâncias não-recuperáveis J nr, diff ) e ao nível adequado de tráfego, e as melhores formulações serão indicadas. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Para a preparação das formulações, foram selecionados os seguintes componentes: (a) um CAP de base classificado como 50/70 e PG 64S-xx, oriundo da refinaria Replan-Petrobras de Paulínia (SP); (b) o ácido polifosfórico oriundo da empresa Innophos Inc. dos Estados Unidos e designado como Innovalt E200; e (c) o polietileno de baixa densidade proveniente da empresa Quattor-Braskem (Brasil) e designado como UB-160C. Todas as formulações apresentam a mesma classificação PG em temperaturas altas (PG 76-xx), sendo 12 C superior à do material puro, e foram preparadas em um misturador de baixo cisalhamento da 2

4 marca Fisatom e modelo 722D. Os dados técnicos das formulações estão resumidos na Tabela 1, ao passo que a Tabela 2 mostra os resultados de algumas propriedades tradicionais como penetração a 25 C (ASTM D5, 2006), ponto de amolecimento (ASTM D36, 2006) e viscosidade rotacional a 135 C (ASTM D4402, 2006) e os índices de envelhecimento decorrentes destas propriedades. Tabela 1: Dados técnicos das formulações estudadas descrição da variável CAP+PPA CAP+PE CAP+PE+PPA teor de CAP (% em massa) 98,8 94,0 96,5 teor de polietileno PE (% em massa) - 6,0 3,0 teor de ácido PPA (% em massa) 1,2-0,5 classificação PG (Tabela 3 da AASHTO M320, 2009)** 76S-xx 76-xx 76S-xx grau PG contínuo ( C) 77,8 77,7 76,6 tempo de mistura (min) * temperatura de mistura ( C) velocidade de rotação (rpm) * O ácido polifosfórico (PPA) foi adicionado ao CAP+PE após 60 min de mistura. ** Tipos de tráfego: S (padrão), H (pesado), V (muito pesado) e E (extremamente pesado). Tabela 2: Resultados de algumas propriedades tradicionais e parâmetros de envelhecimento propriedade ou parâmetro resultados por formulação* CAP puro 50/70 CAP+PPA CAP+PE CAP+PE+PPA 25 C (dmm) 58,0 / ,5 / 23,8 25,0 / 20,3 31,8 / 23,0 ponto de amolecimento ( C) 49,4 / ,8 / 67,2 66,7 / 68,8 60,4 / 67,2 viscosidade 135 C (Pa.s) 0,36 / ,72 / 1,94 1,34 / 2,09 1,27 / 2,33 penetração retida (%) 53,0 65,1 81,0 72,4 incremento do pto. de amolecimento ( C) 6,7 10,4 2,1 6,8 perda de massa (%) -0,1094-0,2263-0,0980-0,2025 índice de aumento da viscosidade (RTFOT / virgem) 1,63 2,68 1,57 1,84 * Ordem de apresentação dos resultados: virgem / envelhecido a curto prazo. O processo de envelhecimento dos materiais a curto prazo na estufa de filme fino rotativo (RTFOT, ou rolling thin-film oven test) seguiu os procedimentos descritos na norma norteamericana ASTM D2872 (2004). Segundo esta norma, uma quantidade de 35 ± 0,5 g de CAP é despejada em um frasco de vidro padronizado e posteriormente colocada em uma estufa rotativa a 163 C por 85 min. As massas antes e após o ensaio RTFOT são verificadas e os resultados são empregados nos cálculos do balanço de massa. Quanto maior a perda ou ganho de massa (dependendo do sinal do parâmetro), maior a sensibilidade do material ao envelhecimento a curto prazo. Como se pode observar na Tabela 2, todas as formulações apresentaram perda de massa (sinal negativo) e a ordem decrescente de sensibilidade é a seguinte: CAP+PPA, CAP+PE+PPA, CAP puro e CAP+PE. Isto significa que, em geral, as modificações aumentaram a sensibilidade do ligante asfáltico puro ao envelhecimento, com maior intensidade no caso das duas formulações com PPA. Com relação aos resultados dos ensaios tradicionais, uma análise global indica que os materiais modificados são mais rígidos que o CAP puro (maiores ponto de amolecimento e 3

5 viscosidade rotacional e menor penetração), o que já era esperado. Em linhas gerais, o CAP+PE e o CAP+PE+PPA apresentam maior grau de enrijecimento em comparação ao CAP+PPA, o que também já era esperado devido às propriedades plastoméricas do PE (Becker et al., 2001). Ainda, o CAP+PE e o CAP+PE+PPA se mostraram menos sensíveis ao envelhecimento a curto prazo do que o CAP+PPA, o que pode ser constatado pelos valores mais elevados de penetração retida e mais baixos de incremento do ponto de amolecimento, índice de aumento da viscosidade rotacional e perda de massa. Em outras palavras, a adição de PE e PE+PPA ao CAP proporcionou um maior grau de rigidez ao material e uma menor sensibilidade ao envelhecimento a curto prazo na estufa de filme fino. Os ensaios MSCR foram conduzidos em conformidade ao protocolo descrito na norma de 2010 da ASTM (ASTM D7405, 2010), que prescreve a utilização de amostras envelhecidas a curto prazo para os ensaios. O reômetro de cisalhamento dinâmico (DSR) da marca TA Instruments e modelo AR-2000ex foi empregado nos ensaios a 52, 58, 64, 70 e 76 C e duas réplicas foram consideradas para cada formulação. Um total de 10 ciclos de fluência e recuperação 1 s de fluência e 9 s de recuperação a 100 Pa foi aplicado na amostra de CAP condicionada entre as duas placas paralelas do DSR (25 mm de diâmetro e 1,0 mm de espaçamento entre placas), seguido de outros 10 ciclos a Pa. Os percentuais de recuperação (R) e as compliâncias não-recuperáveis (J nr ) foram calculados para todos os ciclos a 100 e a Pa, sendo que os resultados finais de ambos os parâmetros correspondem à média aritmética de todos os valores individuais. Por sua vez, as diferenças percentuais entre as compliâncias (J nr, diff ) foram calculadas conforme a Equação 1 para todas as temperaturas de ensaio: J nr, diff = [(J nr 3200 J nr 100) / J nr 100]. 100 (1) em que: J nr, diff : diferença percentual entre as compliâncias não-recuperáveis [%]; J nr 100: compliância não-recuperável a 100 Pa [Pa -1 ou kpa -1 ]; J nr 3200: compliância não-recuperável a Pa [Pa -1 ou kpa -1 ]. Além de alterações nos procedimentos e nos parâmetros de análise da suscetibilidade dos ligantes asfálticos à deformação permanente, a incorporação do MSCR à especificação Superpave acrescentou um método para avaliação do tipo adequado de tráfego ao material em função da sua compliância não-recuperável (em kpa -1 ) a Pa e na temperatura alta do PG do pavimento. Este método fornece ao usuário uma estimativa do número de passadas de eixo-padrão simples (ESALs equivalent single-axle loads) que a mistura asfáltica pode suportar durante a vida útil de serviço e, em algumas publicações mais recentes como a de Gierhart (2013), a velocidade dos veículos também é levada em consideração, conforme Tabela 3. A ausência das letras S, H, V e E representações dos tráfegos padrão (standard), pesado (heavy), muito pesado (very heavy) e extremamente pesado (extremely heavy), respectivamente na classificação do ligante asfáltico ocorre quando o valor de J nr do material é superior a 4,0 kpa -1 na temperatura em questão, o que é o caso do CAP+PE na temperatura de 76 C (vide Tabela 1). Tabela 3: Níveis e/ou velocidades de tráfego adequados ao CAP em função da compliância não-recuperável (J nr ) na temperatura alta do PG do pavimento (Gierhart, 2013) nível de tráfego J nr máximo a Pa (kpa -1 ) eixos-padrão simples (ESALs) e/ou velocidade do tráfego padrão (S) 4,0 < 10 milhões e velocidade padrão pesado (H) 2,0 entre 10 e 30 milhões ou velocidade baixa muito pesado (V) 1,0 acima de 30 milhões ou velocidade muito baixa extremamente pesado (E) 0,5 acima de 30 milhões e velocidade muito baixa 4

6 3. RESULTADOS DOS ENSAIOS DE FLUÊNCIA E RECUPERAÇÃO (MSCR) 3.1. Percentuais de Recuperação (R) Na Tabela 4 são apresentados os resultados dos percentuais de recuperação do CAP puro, do CAP+PPA, do CAP+PE e do CAP+PE+PPA. As modificações resultaram em valores mais elevados de R em todo o espectro de temperaturas a 100 Pa, o mesmo sendo observado nas temperaturas de até 70 C a Pa. Percentuais de recuperação maiores podem ser traduzidos em uma capacidade maior do CAP em recuperar a deformação sofrida após a aplicação do carregamento, o que, na prática, se traduz em níveis mais baixos de deformação permanente (menor acúmulo de deformação plástica). O CAP+PPA apresenta os maiores valores de R em praticamente todas as condições de temperatura e carregamento estudadas, seguido pelo CAP+PE+PPA e pelo CAP+PE. Os valores oscilam entre 0,8 e 64,0% para o CAP+PPA e não ultrapassam os 31% e os 50% para o CAP+PE e o CAP+PE+PPA, respectivamente. ligante asfáltico Tabela 4: Percentuais de recuperação (R) resultados a 100 Pa, em % resultados a Pa, em % 52 C 58 C 64 C 70 C 76 C 52 C 58 C 64 C 70 C 76 C CAP puro 12,4 5,8 1,0 0,0 0,0 8,9 0,5 0,0 0,0 0,0 CAP+PPA 63,7 55,2 44,6 34,1 24,0 62,4 49,8 31,3 12,1 0,8 CAP+PE 30,3 21,7 14,8 9,1 4,8 22,6 10,5 1,5 0,0 0,0 CAP+PE+PPA 49,4 39,2 28,5 18,6 10,6 46,9 31,7 14,6 2,1 0,0 Na Figura 1 são destacados graficamente os resultados numéricos mostrados na Tabela 4. Há uma tendência aproximadamente linear de decréscimo dos valores de R com o aumento da temperatura para todos os materiais, com exceção do CAP puro 50/70. As inclinações maiores dos gráficos do CAP+PPA, do CAP+PE e do CAP+PE+PPA a Pa do que a 100 Pa indicam que, em condições mais severas de carregamento e de temperatura, as formulações sofrem perdas significativas em sua capacidade de recuperação da deformação total sofrida durante o ensaio. Uma constatação interessante é a de que, nas condições mais críticas do MSCR (76 C e Pa), nenhuma das três formulações apresentou valores elevados de R, o que impede uma distinção clara de uma modificação para outra em tais condições de carregamento e temperatura. Entretanto, resultados promissores foram observados em praticamente todas as formulações nas demais temperaturas, com exceção do CAP+PE a 64 a e 70 C e na tensão de Pa. Figura 1: Percentuais de recuperação a 100 Pa (R100) e a Pa (R3200) para o CAP puro e as formulações com PPA, PE e PE+PPA 5

7 3.2. Compliâncias Não-Recuperáveis (J nr ) Na Tabela 5 são apresentados os valores de compliância não-recuperável para o CAP puro, o CAP+PPA, o CAP+PE e o CAP+PE+PPA. Diferentemente do constatado para os percentuais de recuperação, as três formulações possuem compliâncias menores do que o CAP de base 50/70, tanto a 100 quanto a Pa. Valores menores de J nr podem ser interpretados como suscetibilidades menores ao acúmulo de deformação plástica após as passagens das cargas dos veículos e, portanto, uma suscetibilidade menor à ruptura por deformação permanente. O CAP+PPA apresenta as menores compliâncias dentre os materiais estudados, seguido pelo CAP+PE+PPA, pelo CAP+PE e finalmente pelo CAP 50/70. Os resultados numéricos oscilam entre 0,3 e 15,3 kpa -1 para o CAP puro, entre 0,03 e 2,4 kpa -1 para o CAP+PPA, entre 0,09 e 5,3 kpa -1 para o CAP+PE e entre 0,04 e 3,5 kpa -1 para o CAP+PE+PPA. ligante asfáltico Tabela 5: Compliâncias não-recuperáveis (J nr ) resultados a 100 Pa, em kpa -1 resultados a Pa, em kpa C 58 C 64 C 70 C 76 C 52 C 58 C 64 C 70 C 76 C CAP puro 0,33 0,92 2,44 5,96 13,53 0,35 1,02 2,78 6,79 15,23 CAP+PPA 0,03 0,08 0,23 0,59 1,48 0,03 0,09 0,29 0,86 2,38 CAP+PE 0,09 0,26 0,70 1,72 3,91 0,10 0,32 0,89 2,25 5,23 CAP+PE+PPA 0,04 0,13 0,37 1,00 2,52 0,05 0,15 0,46 1,34 3,50 Na Figura 2 são mostrados os resultados numéricos constantes da Tabela 5, considerando apenas os ligantes asfálticos modificados. A distinção entre as modificações é relativamente simples de ser feita nas temperaturas de 64 C e superiores, o mesmo não sendo aplicado a 52 e a 58 C. Uma possível explicação para este fenômeno está nos níveis de deformação dos materiais em tais condições de temperatura, muito abaixo do grau PG de 76-xx. Tendo em vista que o parâmetro J nr é a deformação normalizada do CAP (deformação dividida pela tensão), deformações muito pequenas resultarão em compliâncias muito parecidas para o CAP+PPA, o CAP+PE e o CAP+PE+PPA, mesmo para a tensão de 100 Pa. Pode-se observar certa similaridade entre os resultados do CAP+PE+PPA a 100 Pa e do CAP+PPA a Pa, porém as diferenças entre as respostas de ambos são relativamente visíveis. Não são observados cruzamentos entre as linhas dos gráficos de J nr dos materiais em temperaturas como 64 e 70 C, o que indica que os ordenamentos das formulações não se alteraram com o incremento da temperatura. Figura 2: Compliâncias não-recuperáveis a 100 Pa (Jnr100) e a Pa (Jnr3200) para as formulações com PPA, PE e PE+PPA 6

8 3.3. Diferenças Percentuais entre as Compliâncias Não-Recuperáveis (J nr, diff ) A Tabela 6 resume os valores do parâmetro J nr, diff para o CAP puro 50/70, o CAP+PPA, o CAP+PE e o CAP+PE+PPA. Este parâmetro foi incorporado à especificação Superpave Tabela 3 da norma AASHTO M320 (2009) como um indicador da sensibilidade do material ao aumento do nível de tensão, de modo que, ao manter o seu valor abaixo de um limite máximo (no caso da especificação Superpave, 75%) na temperatura alta do PG, o CAP não apresentará uma sensibilidade elevada à tensão e não será muito suscetível ao acúmulo de deformação permanente em situações inesperadas de carregamento e/ou temperatura. Os dados das três formulações estudadas e do CAP puro estão abaixo deste limite de 75% em todo o espectro de temperaturas, de modo que, à luz do parâmetro J nr, diff, todos os materiais são considerados adequados para uso em pavimentação. Em linhas gerais, as diferenças percentuais mais baixas podem ser encontradas no CAP puro 50/70 (entre 6 e 14%), seguido pelas duas formulações com PE (entre 5 e 39%) e pelo CAP+PPA (entre 0 e 62%). Tabela 6: Diferenças percentuais entre as compliâncias não-recuperáveis (J nr, diff ) ligante asfáltico valores de J nr, diff por formulação (em %) 52 C 58 C 64 C 70 C 76 C CAP puro 6,1 10,9 14,0 14,0 12,6 CAP+PPA 0,0 12,5 26,7 46,2 61,4 CAP+PE 13,8 19,3 27,0 31,3 33,8 CAP+PE+PPA 5,1 13,3 24,5 34,3 38,9 Uma comparação entre os resultados do CAP+PPA, do CAP+PE e do CAP+PE+PPA permite observar que o CAP+PE é menos sensível à tensão em temperaturas mais altas (70 e 76 C) do que o CAP+PE+PPA, o contrário ocorrendo nas temperaturas mais baixas (52, 58 e 64 C). Por sua vez, o CAP+PPA é o mais sensível à tensão nas temperaturas de 64, 70 e 76 C, não o sendo apenas a 52 e a 58 C. Ainda, as variações entre os resultados de J nr, diff com a temperatura se mostram maiores para o CAP+PPA e o CAP+PE+PPA, sendo mais baixas para o CAP puro e o CAP+PE. Isto significa que, além dos resultados do percentual de recuperação e da compliância não-recuperável, a temperatura também influencia a sensibilidade dos ligantes asfálticos à tensão, em maior grau para o CAP+PPA e o CAP+PE+PPA e em menor grau para o CAP 50/70 e o CAP+PE Níveis adequados de tráfego aos ligantes asfálticos A Tabela 7 destaca os níveis adequados de tráfego, tendo como referência os critérios e classificações estabelecidos na Tabela 3 deste documento baseada no trabalho de Gierhart (2013) e na Tabela 3 da norma AASHTO M320 (2009). Cabe destacar que, para a determinação destes níveis em todo o espectro de temperaturas desde 52 até 76 C, assumiuse a hipótese de que os critérios para obtenção do tráfego na temperatura alta do PG são os mesmos para as demais temperaturas do MSCR. Observa-se que o CAP+PPA é adequado para tráfegos mais pesados e/ou velocidades mais baixas que os outros materiais, especialmente nas temperaturas de 64, 70 e 76 C. Por outro lado, o CAP puro não possui resistência suficiente para lidar nem mesmo com o tráfego padrão nas temperaturas acima de 64 C, que corresponde à sua temperatura alta da classificação PG. O mesmo pode ser aplicado ao CAP+PE a 76 C, cujo valor da compliância não-recuperável a Pa (5,23 kpa -1, conforme Tabela 5) é superior ao limite de 4,0 kpa -1 para determinação do nível adequado de tráfego. 7

9 Tabela 7: Níveis adequados de tráfego ao CAP puro 50/70 e às formulações com PPA, PE e PE+PPA em função da compliância não-recuperável (J nr ) ligante asfáltico níveis de tráfego (S, H, V ou E) em função de J nr a Pa* 52 C 58 C 64 C 70 C 76 C CAP 50/70 E H S - - CAP+PPA E E E V S CAP+PE E E V S - CAP+PE+PPA E E E H S * A ausência das letras (S = padrão, H = pesado, V = muito pesado, E = extremamente pesado) em uma ou mais temperaturas ocorre quando o valor de J nr do material é superior a 4,0 kpa -1. Observa-se também que a adição do PPA e a redução do teor de PE foram benéficas ao CAP+PE do ponto de vista de resistência às aplicações das cargas do tráfego. Como uma consequência das reduções nos valores de J nr, o CAP+PE+PPA consegue suportar tráfegos mais pesados e/ou velocidades mais baixas que o CAP+PE em temperaturas acima de 58 C. Este aumento na escala de tráfego foi de um grau para as três temperaturas mais elevadas do MSCR: 64 C (de V para E), 70 C (de S para H) e 76 C (de nenhum para S). Ainda, os resultados do CAP+PE+PPA são praticamente semelhantes aos do CAP+PPA tanto nas temperaturas mais baixas quanto nas mais altas. A única diferença entre ambos os materiais está no nível de tráfego a 70 C: muito pesado (V) no caso do CAP+PPA e pesado (H) no caso do CAP+PE+PPA. 4. CONCLUSÕES O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar o comportamento fluênciarecuperação de ligantes asfálticos modificados com polietileno de baixa densidade (CAP+PE), ácido polifosfórico (CAP+PPA) e uma combinação dos dois modificadores (CAP+PE+PPA) nas temperaturas de 52, 58, 64, 70 e 76 C e nos níveis de tensão e de carregamento estabelecidos na norma ASTM D7405 (2010), considerando formulações com o mesmo grau PG em temperaturas altas (PG 76-xx). Dentre as conclusões da pesquisa, podemse destacar as seguintes: em linhas gerais, a adição de PE, PPA e PE+PPA ao CAP proporcionou aumentos substanciais nos percentuais de recuperação (R) e reduções significativas nas compliâncias não-recuperáveis (J nr ) nas temperaturas e níveis de tensão considerados; isto pode ser traduzido em uma menor suscetibilidade do CAP+PPA, do CAP+PE e do CAP+PE+PPA à deformação permanente em temperaturas altas em comparação ao CAP puro; o CAP+PPA apresentou os melhores resultados de R e de J nr no espectro de temperaturas de 52 a 76 C e de níveis de tensão de 100 e Pa, muito embora a sua sensibilidade à tensão (diferença percentual entre as compliâncias J nr, diff ) tenha se mostrado maior do que para o CAP+PE e o CAP+PE+PPA; tal constatação, no entanto, não desestimula o seu uso em pavimentação porque os valores de J nr, diff são todos inferiores ao limite de 75% estabelecido pela especificação Superpave; a adição de PPA e a redução do teor de PE trouxe vários benefícios ao CAP+PE, tendo em vista que seus percentuais de recuperação aumentaram e suas compliâncias nãorecuperáveis diminuíram em praticamente todas as condições de realização do MSCR; no que diz respeito ao parâmetro J nr, diff, as duas formulações se enquadram nos requisitos de norma, ainda que o CAP+PE+PPA tenha se mostrado mais sensível à tensão do que o CAP+PE nas temperaturas de 70 e 76 C e menos sensível à tensão nas demais 8

10 temperaturas (52, 58 e 64 C); como uma consequência das reduções nos valores de J nr a 100 e a Pa, o CAP+PE+PPA é recomendado para tráfegos mais pesados e/ou velocidades mais baixas que o CAP+PE; estes aumentos foram de um grau na escala de tráfego e ocorreram nas temperaturas de 64 C (de muito pesado para extremamente pesado), 70 C (de padrão para pesado) e 76 C (de nenhum para padrão); e os benefícios oriundos da adição do PPA e do menor teor de PE no CAP+PE+PPA não podem ser atribuídos unicamente ao ácido ou ao teor mais baixo do polímero, pois ambas as variáveis são diferentes de uma formulação para outra; o que se pode sugerir é que o PPA contribuiu (pelo menos parcialmente) para estas melhorias nos parâmetros R e J nr, pois sua adição ao CAP puro proporcionou inúmeros benefícios à resistência do material à deformação permanente. Agradecimentos O primeiro e o segundo autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão de bolsas de estudo na modalidade doutorado. O terceiro autor agradece à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pela concessão de fundos de auxílio à pesquisa (processo FAPESP n. 2006/ ). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AASHTO (2009) AASHTO M320 Standard Specification for Performance-Graded Asphalt Binder. American Association of State Highway and Transportation Officials, Washington. ASTM (2004) ASTM D2872 Standard Test Method for Effect of Heat and Air on a Moving Film of Asphalt (Rolling Thin-Film Oven Test). American Society for Testing and Materials, West Conshohocken. ASTM (2006) ASTM D5 Standard Test Method for Penetration of Bituminous Materials. American Society for Testing and Materials, West Conshohocken. ASTM (2006) ASTM D4402 Standard Test Method for Viscosity Determination of Asphalt at Elevated Temperatures Using a Rotational Viscometer. American Society for Testing and Materials, West Conshohocken. ASTM (2006) ASTM D36 Standard Test Method for Softening Point of Bitumen (Ring-and-Ball Apparatus). American Society for Testing and Materials, West Conshohocken. ASTM (2010) ASTM D7405 Standard Test Method for Multiple Stress Creep and Recovery (MSCR) of Asphalt Binder Using a Dynamic Shear Rheometer. American Society for Testing and Materials, West Conshohocken. Baldino, N.; D. Gabriele; C. O. Rossi.; L. Seta; F. R. Lupi e P. Caputo (2012) Low Temperature Rheology of Polyphosphoric Acid (PPA) Added Bitumen. Construction and Building Materials, v. 36, p Becker, Y.; M. P. Méndez e Y. Rodríguez (2001) Polymer Modified Asphalt. Vision Tecnologica, v. 9, n. 1, p D Angelo, J. (2010) New High-Temperature Binder Specification Using Multistress Creep and Recovery. Transportation Research Circular, n. E-C147, p D Angelo, J.; R. Kluttz; R. Dongré; K. Stephens e L. Zanzotto (2007) Revision of the Superpave High Temperature Binder Specification: The Multiple Stress Creep Recovery Test. Journal of the Association of Asphalt Paving Technologists, v. 76, p Fee, D.; R. Maldonado; G. Reinke e H. Romagosa (2010) Polyphosphoric Acid Modification of Asphalt. Transportation Research Record, n. 2179, p Gierhart, D (2013) Multiple Stress Creep Recovery (MSCR): Why it Should be Implemented. Proceedings of the Louisiana Transportation Conference, Baton Rouge, LA. Apresentação em PowerPoint. Disponível em: < overy%20(mscr)%20test%20should%20be%20implemented_ltc2013.pdf>. Acesso em: 26 set Kalantar, Z. N.; M. R. Karim e A. Mahrez (2012) A Review of Using Waste and Virgin Polymer in Pavement. Construction and Building Materials, v. 33, p Polacco, G.; S. Berlincioni; D. Biondi; J. Stastna e L. Zanzotto (2005) Asphalt Modification with Different Polyethylene-Based Polymers. European Polymer Journal, v. 41, n. 12, p Polacco, G.; J. Stastna, D. Biondi e L. Zanzotto (2006) Relation Between Polymer Architecture and Nonlinear Viscoelastic Behavior of Modified Asphalts. Current Opinion in Colloid & Interface Science, v. 11, n. 4, p

11 Endereço dos autores: Matheus David Inocente Domingos, Andressa Ka Yan NG e Adalberto Leandro Faxina Departamento de Engenharia de Transportes, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, Parque Arnold Schimidt, São Carlos, SP, Brasil, , matheusdavid@sc.usp.br, ng.andressa@gmail.com e alfaxina@sc.usp.br. 10

COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM COPOLÍMERO SBR E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO

COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM COPOLÍMERO SBR E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO COMPORTAMENTO FLUÊNCIA-RECUPERAÇÃO DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS COM COPOLÍMERO SBR E ÁCIDO POLIFOSFÓRICO Matheus David Inocente Domingos Adalberto Leandro Faxina Departamento de Engenharia de Transportes,

Leia mais

Comportamento fluência-recuperação de ligantes asfálticos modificados com copolímero SBR e ácido polifosfórico

Comportamento fluência-recuperação de ligantes asfálticos modificados com copolímero SBR e ácido polifosfórico Comportamento fluência-recuperação de ligantes asfálticos modificados com copolímero SBR e ácido polifosfórico Matheus David Inocente Domingos 1, Adalberto Leandro Faxina 2 Resumo: Este trabalho avaliou

Leia mais

Propriedades reológicas sob altas temperaturas de ligantes asfálticos de diferentes fontes modificados com ácido polifosfórico

Propriedades reológicas sob altas temperaturas de ligantes asfálticos de diferentes fontes modificados com ácido polifosfórico Propriedades reológicas sob altas temperaturas de ligantes asfálticos de diferentes fontes modificados com ácido polifosfórico Thaís Ferreira Pamplona 1, Fernanda Pilati Sobreiro 2, Adalberto Leandro Faxina

Leia mais

ENSAIOS MSCR SEGUNDO AS NORMAS ASTM D a E AASHTO T350-14: UM ESTUDO DE CASO ENVOLVENDO LIGANTES ASFALTO-BORRACHA

ENSAIOS MSCR SEGUNDO AS NORMAS ASTM D a E AASHTO T350-14: UM ESTUDO DE CASO ENVOLVENDO LIGANTES ASFALTO-BORRACHA ENSAIOS MSCR SEGUNDO AS NORMAS ASTM D7405-10a E AASHTO T350-14: UM ESTUDO DE CASO ENVOLVENDO LIGANTES ASFALTO-BORRACHA Matheus David Inocente Domingos Adalberto Leandro Faxina Departamento de Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES FERNANDA PILATI SOBREIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES FERNANDA PILATI SOBREIRO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES FERNANDA PILATI SOBREIRO EFEITO DA ADIÇÃO DE ÁCIDOS FOSFÓRICOS NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE LIGANTES ASFÁLTICOS PUROS E MODIFICADOS

Leia mais

Ensaios MSCR segundo as normas ASTM D a e AASHTO T350-14: um estudo de caso envolvendo ligantes asfálticos modificados

Ensaios MSCR segundo as normas ASTM D a e AASHTO T350-14: um estudo de caso envolvendo ligantes asfálticos modificados Ensaios MSCR segundo as normas ASTM D7405-10a e AASHTO T350-14: um estudo de caso envolvendo ligantes asfálticos modificados Matheus David Inocente Domingos 1 e Adalberto Leandro Faxina 2 Resumo: Este

Leia mais

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2015/16

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2015/16 Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2015/16 Tema: Avaliação da recuperação elástica de ligantes modificados

Leia mais

ANÁLISE DE PARÂMETROS REOLÓGICOS DE RIGIDEZ DE LIGANTES ASFÁLTICOS POR MEIO DO REÔMETRO DE CISALHAMENTO DINÂMICO (DSR)

ANÁLISE DE PARÂMETROS REOLÓGICOS DE RIGIDEZ DE LIGANTES ASFÁLTICOS POR MEIO DO REÔMETRO DE CISALHAMENTO DINÂMICO (DSR) ANÁLISE DE PARÂMETROS REOLÓGICOS DE RIGIDEZ DE LIGANTES ASFÁLTICOS POR MEIO DO REÔMETRO DE CISALHAMENTO DINÂMICO (DSR) Victória N. Ramos Graduanda em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Maria

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO BRASILEIRO PROCESSADO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA PETROBRÁS- LUBNOR PURO E MODIFICADO COM ÁCIDO POLIFOSFÓRICO

AVALIAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO BRASILEIRO PROCESSADO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA PETROBRÁS- LUBNOR PURO E MODIFICADO COM ÁCIDO POLIFOSFÓRICO AVALIAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO BRASILEIRO PROCESSADO NA UNIDADE DE NEGÓCIOS DA PETROBRÁS- LUBNOR PURO E MODIFICADO COM ÁCIDO POLIFOSFÓRICO Paulo Roberto Nunes FERNANDES (1); Ana Ellen Valentim de ALENCAR

Leia mais

ASFALTOS MODIFICADOS

ASFALTOS MODIFICADOS ASFALTOS MODIFICADOS Razões para substituição de asfaltos convencionais por modificados Vias com alto volume de tráfego (ex.: corredores de ônibus) Melhoria da resistência à formação de trilhas de roda

Leia mais

MODIFICAÇÃO DE BETUMES COM ADITIVOS LÍQUIDOS PARA APLICAÇÃO EM PAÍSES TROPICAIS

MODIFICAÇÃO DE BETUMES COM ADITIVOS LÍQUIDOS PARA APLICAÇÃO EM PAÍSES TROPICAIS MODIFICAÇÃO DE BETUMES COM ADITIVOS LÍQUIDOS PARA APLICAÇÃO EM PAÍSES TROPICAIS Daniela Palha 1, Paulo Fonseca 2, Hugo M.R.D. Silva 3 e Paulo Pereira 4 1 Elevo Group, Rua Monte dos Burgos nº 470/492 1º,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO DE BETUMES MODIFICADOS

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO DE BETUMES MODIFICADOS AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO DE BETUMES MODIFICADOS S. FERNANDES S. PEREIRA H. SILVA Aluna de doutoramento Aluna de mestrado Professor Auxiliar CTAC Universidade do Minho CTAC Universidade do

Leia mais

Efeito dos envelhecimentos termo-oxidativo e foto-oxidativo sobre propriedades reológicas de ligantes asfálticos modificados

Efeito dos envelhecimentos termo-oxidativo e foto-oxidativo sobre propriedades reológicas de ligantes asfálticos modificados THALITA CRISTINA BRITO NASCIMENTO Efeito dos envelhecimentos termo-oxidativo e foto-oxidativo sobre propriedades reológicas de ligantes asfálticos modificados Dissertação apresentada ao Departamento de

Leia mais

HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA

HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO ANP Nº 19, DE 11.7.2005 DOU 12.7.2005 REPUBLICADA DOU 13.7.2005 RETIFICADA DOU 25.7.2005 RETIFICADA DOU 17.3.2006 O substituto eventual

Leia mais

THAIS FERREIRA PAMPLONA. Efeito da adição de ácido polifosfórico em ligantes asfálticos de diferentes fontes

THAIS FERREIRA PAMPLONA. Efeito da adição de ácido polifosfórico em ligantes asfálticos de diferentes fontes THAIS FERREIRA PAMPLONA Efeito da adição de ácido polifosfórico em ligantes asfálticos de diferentes fontes São Carlos 2013 THAIS FERREIRA PAMPLONA Efeito da adição de ácido polifosfórico em ligantes

Leia mais

Efeito da adição de lignina kraft proveniente da madeira de eucalipto na reologia do CAP 50/70

Efeito da adição de lignina kraft proveniente da madeira de eucalipto na reologia do CAP 50/70 ISSN 1517-7076 artigo e-12158, 2018 Efeito da adição de lignina kraft proveniente da madeira de eucalipto na reologia do CAP 50/70 Effect of the addition of kraft lignin from eucalyptus wood in the rheology

Leia mais

INTRODUÇÃO. Ligantes modificados por polímeros

INTRODUÇÃO. Ligantes modificados por polímeros ESTUDO DA MODIFICAÇÃO DE LIGANTE ASFÁLTICO UTILIZANDO TERPOLÍMERO REATIVO, ÁCIDO POLIFOSFÓRICO E POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE PARA APLICAÇÃO EM MISTURAS ASFÁLTICAS Código: 9392 RESUMO A adição de polímeros

Leia mais

6 RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS

6 RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS 107 6 RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS Apresenta-se neste capítulo, os resultados dos ensaios tradicionais utilizados para caracterização das amostras de asfalto-borracha (penetração, ponto de fulgor

Leia mais

COMPORTAMENTO À FADIGA DA MATRIZ DE AGREGADO FINO DE MISTURAS ASFÁLTICAS

COMPORTAMENTO À FADIGA DA MATRIZ DE AGREGADO FINO DE MISTURAS ASFÁLTICAS COMPORTAMENTO À FADIGA DA MATRIZ DE AGREGADO FINO DE MISTURAS ASFÁLTICAS Andressa Ka Yan NG Adalberto Leandro Faxina COMPORTAMENTO À FADIGA DA MATRIZ DE AGREGADO FINO DE MISTURAS ASFÁLTICAS Andressa Ka

Leia mais

LIGANTE ALTAMENTE MODIFICADO ESPECÍFICO PARA INSTALAÇÕES PORTUARIAS

LIGANTE ALTAMENTE MODIFICADO ESPECÍFICO PARA INSTALAÇÕES PORTUARIAS LIGANTE ALTAMENTE MODIFICADO ESPECÍFICO PARA INSTALAÇÕES PORTUARIAS Vicente Pérez Mena 1, María González González 1, Antonio García Siller 1 e Teresa Carvalho 2 1 CEPSA Comercial Petróleo, Departamento

Leia mais

REOLOGIA DE ASFALTOS BRASILEIROS PUROS E MODIFICADOS POR SBS

REOLOGIA DE ASFALTOS BRASILEIROS PUROS E MODIFICADOS POR SBS REOLOGIA DE ASFALTOS BRASILEIROS PUROS E MODIFICADOS POR SBS Maria da Conceição Cavalcante Lucena 1 Jorge Barbosa Soares 2 Sandra de Aguiar Soares 1 Leni Figueiredo Mathias Leite 3 Laboratório de Polímeros/UFC

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA SOBRE PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS Thalita Cristina Brito Nascimento Adalberto Leandro Faxina AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO

Leia mais

PROJETO VOLUMÉTRICO SUPERPAVE DE MISTURA

PROJETO VOLUMÉTRICO SUPERPAVE DE MISTURA PROJETO VOLUMÉTRICO SUPERPAVE DE MISTURA C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ET- 323-04 09/2014 ET 323 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Especificações Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Polímeros Macromoléculas: moléculas

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: EFEITO DA ADIÇÃO DO POLÍMERO EVA NAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO APLICADO EM MANAUS-AM

Leia mais

Desenvolvimentos recentes em ensaios de fadiga em ligantes asfálticos

Desenvolvimentos recentes em ensaios de fadiga em ligantes asfálticos Desenvolvimentos recentes em ensaios de fadiga em ligantes asfálticos Thaís Ferreira Pamplona¹, Javier Yesid Mahecha Nuñez², Adalberto Leandro Faxina³ Resumo: A resistência ao trincamento por fadiga afeta

Leia mais

A QUALIDADE DOS ASFALTOS PARA CBUQ. José Carlos Moura Massaranduba Engenheiro Civil

A QUALIDADE DOS ASFALTOS PARA CBUQ. José Carlos Moura Massaranduba Engenheiro Civil A QUALIDADE DOS ASFALTOS PARA CBUQ José Carlos Moura Massaranduba Engenheiro Civil O IDEAL POR QUE USAR ASFALTOS DE MELHOR QUALIDADE? Clima Tráfego Execução Conservação Idade Falhas: Trilha de rodas Trincamento

Leia mais

Materiais de Pavimentação: especificações por desempenho. Leni Leite Petrobras/CENPES

Materiais de Pavimentação: especificações por desempenho. Leni Leite Petrobras/CENPES Materiais de Pavimentação: especificações por desempenho Leni Leite Petrobras/CENPES Problemas na pavimentação CAUSAS Materiais e projetos inadequados; Falta de fiscalização e de treinamento; Falta de

Leia mais

JAVIER YESID MAHECHA NUÑEZ CARATERIZAÇÃO À FADIGA DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS ENVELHECIDOS A CURTO E LONGO PRAZO

JAVIER YESID MAHECHA NUÑEZ CARATERIZAÇÃO À FADIGA DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS ENVELHECIDOS A CURTO E LONGO PRAZO JAVIER YESID MAHECHA NUÑEZ CARATERIZAÇÃO À FADIGA DE LIGANTES ASFÁLTICOS MODIFICADOS ENVELHECIDOS A CURTO E LONGO PRAZO Dissertação apresentada ao Departamento de Engenharia de Transportes da Escola de

Leia mais

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS João Victor Staub de Melo, Dr. Glicério Trichês, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Leia mais

Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica

Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica Fernando Luiz Lavoie Escola de Engenharia de São Carlos (EESC USP), São Carlos, Brasil, fllavoie@yahoo.com.br Benedito de Souza

Leia mais

Desenvolvimento de um programa para a avaliação de novas soluções e do desempenho de ligantes betuminosos

Desenvolvimento de um programa para a avaliação de novas soluções e do desempenho de ligantes betuminosos Desenvolvimento de um programa para a avaliação de novas soluções e do desempenho de ligantes betuminosos Margarida Sá da Costa, Assistente de Investigação, LNEC Isabel Eusébio, Investigadora Coordenadora,

Leia mais

Influência do fíler mineral no comportamento reológico de mástiques asfálticos

Influência do fíler mineral no comportamento reológico de mástiques asfálticos Influência do fíler mineral no comportamento reológico de mástiques asfálticos Vivian Silveira dos Santos Bardini 1, Luis Miguel Gutiérrez Klinsky 2, José Leomar Fernandes Júnior 3 e Reynaldo Roque 4 Resumo:

Leia mais

SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS

SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS Thaís Ferrari Réus Heliana Barbosa Fontenele SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS

Leia mais

DURABILIDADE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVAS MISTURAS ASFÁLTICAS COM CAPs DE MAIOR CONSISTÊNCIA

DURABILIDADE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVAS MISTURAS ASFÁLTICAS COM CAPs DE MAIOR CONSISTÊNCIA DURABILIDADE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVAS MISTURAS ASFÁLTICAS COM CAPs DE MAIOR CONSISTÊNCIA Marcos Chacur Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras Por que utilizar misturas asfálticas com

Leia mais

ESTUDO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS MODIFICADAS COM ÓLEO DE MILHO

ESTUDO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS MODIFICADAS COM ÓLEO DE MILHO ESTUDO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS MODIFICADAS COM ÓLEO DE MILHO Wesley Rodrigues de Menezes¹; Paulo Roberto Barreto Torres²; Eduardo Antonio Guimarães Tenório 3 ; Jefferson Honório

Leia mais

ANÁLISE DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS DE PNEUS EM UM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP 50-70) ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA

ANÁLISE DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS DE PNEUS EM UM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP 50-70) ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA ANÁLISE DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS DE PNEUS EM UM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP 50-70) ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA Camila de Castro Nicácio 1 Enio Fernandes Amorim 2 RESUMO:

Leia mais

LIGANTE ASFÁLTICO DIFERENCIADO PARA MISTURAS DE MÓDULO ELEVADO

LIGANTE ASFÁLTICO DIFERENCIADO PARA MISTURAS DE MÓDULO ELEVADO 44ª RAPv REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO E 18º ENACOR ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA ISSN 1807-5568 RAPv Foz do Iguaçu, PR de 18 a 21 de Agosto de 2015 LIGANTE ASFÁLTICO DIFERENCIADO PARA MISTURAS

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (2. o Parte) Ensaios em ligantes asfálticos (2. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (2. o Parte) Ensaios em ligantes asfálticos (2. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (2. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Ensaios em ligantes asfálticos (2. o Parte) Conteúdo da aula 6 Ensaio ponto de fulgor 7 Ensaio de solubilidade ou

Leia mais

37 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 11 o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA 37 a RAPv / 11 o ENACOR

37 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 11 o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA 37 a RAPv / 11 o ENACOR 37 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 11 o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA 37 a RAPv / 11 o ENACOR GOIÂNIA/GO - BRASIL - 08 a 11 de agosto de 2006 Local: Centro de Convenções de Goiânia INFLUÊNCIA

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE MÓDULO DINÂMICO PARA MISTURAS ASFÁLTICAS TÍPICAS DE RODOVIAS FEDERAIS DO ESTADO DO CEARÁ

VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE MÓDULO DINÂMICO PARA MISTURAS ASFÁLTICAS TÍPICAS DE RODOVIAS FEDERAIS DO ESTADO DO CEARÁ VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO DE MÓDULO DINÂMICO PARA MISTURAS ASFÁLTICAS TÍPICAS DE RODOVIAS FEDERAIS DO ESTADO DO CEARÁ Beatriz Chagas Silva Gouveia Jorge Barbosa Soares VALIDAÇÃO DE MODELOS DE PREVISÃO

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP50/70) MODIFICADO COM POLÍMEROS FUCIONALIZADOS

ESTUDO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP50/70) MODIFICADO COM POLÍMEROS FUCIONALIZADOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL CAMPUS I CAMPINA GRANDE ÁREA GEOTÉCNICA ESTUDO DAS PROPRIEDADES

Leia mais

USO DO CALCÁRIO COMO AGREGADO MIÚDO E FÍLER EM MISTURAS ASFÁLTICAS

USO DO CALCÁRIO COMO AGREGADO MIÚDO E FÍLER EM MISTURAS ASFÁLTICAS USO DO CALCÁRIO COMO AGREGADO MIÚDO E FÍLER EM MISTURAS ASFÁLTICAS Sérgio Ricardo Honório de Assis Ricardo Almeida de Melo USO DO CALCÁRIO COMO AGREGADO MIÚDO E FÍLER EM MISTURAS ASFÁLTICAS Sérgio Ricardo

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ÓLEO DE LINHAÇA NO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ÓLEO DE LINHAÇA NO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE ÓLEO DE LINHAÇA NO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO Daniel Beserra Costa¹; Fabiano Pereira Cavalcante²; John Kennedy Guedes Rodrigues³; Ana Maria Gonçalves Duarte Mendonça 4 ; Taíssa

Leia mais

ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO MAIO

ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO MAIO ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO MAIO 2005 1.Asfaltos: Definição. Asfaltos Material betuminoso composto por hidrocarbonetos (CH) de alto peso molecular, não voláteis, originados de petróleos por destilação natural

Leia mais

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 5.1. Conclusões Os ensaios realizados ao longo desta pesquisa, para as condições e materiais empregados, permitem que sejam feitas as seguintes conclusões: 1) Para os corpos-de-prova

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LIGANTES BETUME-BORRACHA RECUPERADOS DE MISTURAS BETUMINOSAS DENSAS

AVALIAÇÃO DE LIGANTES BETUME-BORRACHA RECUPERADOS DE MISTURAS BETUMINOSAS DENSAS AVALIAÇÃO DE LIGANTES BETUME-BORRACHA RECUPERADOS DE MISTURAS BETUMINOSAS DENSAS Ricardo Souza 1, Adelino Ferreira 2 e Kenji Himeno 3 1 Universidade de Coimbra, Departamento de Engenharia Civil, Rua Luís

Leia mais

XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIENCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Sustentabilidade: Mudança dos Padrões de Consumo

XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIENCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Sustentabilidade: Mudança dos Padrões de Consumo XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIENCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Sustentabilidade: Mudança dos Padrões de Consumo A incorporação de resíduos de borracha em asfaltos convencionais Jhonata de Oliveira

Leia mais

ANÁLISE DO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DE PNEU

ANÁLISE DO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DE PNEU ANÁLISE DO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DE PNEU Nayla Kelly Antunes de Oliveira (*), Damares de Sá Ramalho Neta, Larissa Santana Batista, Daniel Beserra Costa, Suélen Silva Figueiredo Andrade.

Leia mais

ASFALTO MODIFICADO COM POLÍMEROS (A M P)

ASFALTO MODIFICADO COM POLÍMEROS (A M P) ASFALTO MODIFICADO COM POLÍMEROS (A M P) Tecnologia para prolongar a vida dos pavimentos asfálticos. DEZ/2003 Asfalto Modificado (melhorado) ¾Histórico Ao longo de 30 anos (Europa/USA) têm desenvolvidos

Leia mais

O USO DA TÉCNICA HP-GPC NA CARACTERIZAÇÃO DE ASFALTOS BRASILEIROS PUROS E MODIFICADOS POR SBS

O USO DA TÉCNICA HP-GPC NA CARACTERIZAÇÃO DE ASFALTOS BRASILEIROS PUROS E MODIFICADOS POR SBS Copyright 2004, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás - IBP Este Trabalho Técnico Científico foi preparado para apresentação no 3 Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, a ser realizado no período

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES FELIPE COUTINHO ONOFRE AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO MECÂNICO

Leia mais

Estudo de Misturas Asfálticas com Ligante Modificado pelo Polímero EVA para Pavimentos Urbanos de Manaus - AM

Estudo de Misturas Asfálticas com Ligante Modificado pelo Polímero EVA para Pavimentos Urbanos de Manaus - AM Estudo de Misturas Asfálticas com Ligante Modificado pelo Polímero EVA para Pavimentos Urbanos de Manaus - AM Daniela M. G. D Antona, Consuelo A. Da Frota Grupo de Geotecnia, UFAM Resumo: A presente pesquisa

Leia mais

CAP Alto Módulo. Asfalto Modificado de Baixa Penetração

CAP Alto Módulo. Asfalto Modificado de Baixa Penetração CAP Alto Módulo Asfalto Modificado de Baixa Penetração Matriz da cbb ASFALTOS Curitiba - PR A cbb ASFALTOS Industria e comercio de produtos e serviços para pavimentação para os diversos setores da economia,

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/45 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos Sumário da aula Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas Composição Principais funções nas camadas do pavimento

Leia mais

EFEITOS DA BORRACHA MOÍDA E DO RESÍDUO DE ÓLEO DE XISTO SOBRE AS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS A BAIXAS TEMPERATURAS

EFEITOS DA BORRACHA MOÍDA E DO RESÍDUO DE ÓLEO DE XISTO SOBRE AS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS A BAIXAS TEMPERATURAS EFEITOS DA BORRACHA MOÍDA E DO RESÍDUO DE ÓLEO DE XISTO... 165 EFEITOS DA BORRACHA MOÍDA E DO RESÍDUO DE ÓLEO DE XISTO SOBRE AS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS A BAIXAS TEMPERATURAS Adalberto

Leia mais

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes 1/44 Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Aula T7 Pavimentos Sumário da aula Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes Materiais de pavimentação: Misturas betuminosas

Leia mais

AULA 03: DIAGRAMA DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS. Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais

AULA 03: DIAGRAMA DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS. Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais AULA 03: DIAGRAMA DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS Prof. Dr. André Luiz Molisani Curso de Engenharia de Materiais e-mail: fsa.molisani@gmail.com 2017 1 MATERIAL RECOMENDADO PARA ESTUDO: Capítulo 04 (p. 51-86):

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ASFALTOS À AÇÃO DE DILUENTES (PESQUISA LABORATORIAL)

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ASFALTOS À AÇÃO DE DILUENTES (PESQUISA LABORATORIAL) AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ASFALTOS À AÇÃO DE DILUENTES (PESQUISA LABORATORIAL) 16º ENCONTRO DE ASFALTO/ IBP DEZEMBRO/2002 QUIM.: CARLOS AUGUSTO COSTA RESUMO: ¾O trabalho apresenta resultados obtidos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA INTERFACIAL DE EMULSÕES DE ÓLEOS PESADOS Aluno: Tatiana Naccache Rochinha Orientador: Paulo Roberto de Souza Mendes 1. Introdução A indústria

Leia mais

Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias

Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias Maria de Lurdes Antunes, LNEC Ana Cristina Freire, LNEC Contribuição das camadas betuminosas

Leia mais

Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos

Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos Caracterização da vida de fadiga de concreto asfáltico através do ensaio de flexão em quatro pontos Autores: Gracieli B. Colpo, Lélio A. T. Brito, Jorge A. P. Ceratti, Eduardo Meirelles, Fábio Hirsch,

Leia mais

Universidade do Minho Escola de Engenharia. Sofia Gonçalves Pereira

Universidade do Minho Escola de Engenharia. Sofia Gonçalves Pereira Universidade do Minho Escola de Engenharia Sofia Gonçalves Pereira Avaliação da Recuperação Elástica de Ligantes Modificados com Diferentes Métodos de Ensaio Setembro de 2016 Universidade do Minho Escola

Leia mais

2 Procedimento experimental

2 Procedimento experimental 2 Procedimento experimental 2.1 Medição de viscosidade dinâmica A viscosidade dinâmica foi medida em um reômetro modelo DV-III da marca Brookfield, com geometria de cilindro-copo. O aquecimento do fluido

Leia mais

ASFALTO ASFALTO. Informações Técnicas. 1 Asfalto. Informações Técnicas (versão mai/2019)

ASFALTO ASFALTO. Informações Técnicas. 1 Asfalto. Informações Técnicas (versão mai/2019) Informações Técnicas 1 Asfalto Informações Técnicas (versão mai/2019) A Assistência Técnica Petrobras tem por objetivo prestar suporte técnico aos clientes, com foco na adequação ao uso e corretos manuseio,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO INDUSTRIAL POLIMÉRICO NA OBTENÇÃO DE ASFALTO MODIFICADO

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO INDUSTRIAL POLIMÉRICO NA OBTENÇÃO DE ASFALTO MODIFICADO 4 o PDPETRO, Campinas, SP 4.3.0278 1 UTILIZAÇÃO DE RESÍDUO INDUSTRIAL POLIMÉRICO NA OBTENÇÃO DE ASFALTO MODIFICADO Tereza Neuma de Castro Dantas 1 (UFRN), Afonso Avelino Dantas Neto (UFRN) 1, Maria Carlenise

Leia mais

Doutor Eng.º Jorge B. Sousa, Prof. Kamil Kaloush, Eng.º George Way

Doutor Eng.º Jorge B. Sousa, Prof. Kamil Kaloush, Eng.º George Way OBSERVAÇÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE ENSAIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS Doutor Eng.º Jorge B. Sousa, Prof. Kamil Kaloush, Eng.º George Way ÚLTIMOS 12 ANOS SHRP-Strategic Highway

Leia mais

Avaliação reológica de ligante modificado com Politereftalato de etileno (PET)

Avaliação reológica de ligante modificado com Politereftalato de etileno (PET) ISSN 1517-7076 artigo e-11951, 2018 Avaliação reológica de ligante modificado com Politereftalato de etileno (PET) Rheological evaluation of binder modified with Micronized Polyethylene Terephthalate (PET)

Leia mais

BETUMES MODIFICADOS COM RESÍDUOS PARA APLICAÇÃO EM MISTURAS CONVENCIONAIS E RECICLADAS

BETUMES MODIFICADOS COM RESÍDUOS PARA APLICAÇÃO EM MISTURAS CONVENCIONAIS E RECICLADAS BETUMES MODIFICADOS COM RESÍDUOS PARA APLICAÇÃO EM MISTURAS CONVENCIONAIS E RECICLADAS Sara Fernandes 1, Hugo M.R.D. Silva 2 e Joel Oliveira 2 1 Universidade do Minho, C-TAC Centro do Território, Ambiente

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DO POLITEREFTALATO DE ETILENO (PET) PARA COMPOR AS MISTURAS ASFÁLTICAS DOS REVESTIMENTOS RODOVIÁRIOS

ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DO POLITEREFTALATO DE ETILENO (PET) PARA COMPOR AS MISTURAS ASFÁLTICAS DOS REVESTIMENTOS RODOVIÁRIOS ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DO POLITEREFTALATO DE ETILENO (PET) PARA COMPOR AS MISTURAS ASFÁLTICAS DOS REVESTIMENTOS RODOVIÁRIOS José de Arimatéia Almeida e Silva Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PLÁSTICOS NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES PARA PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS

VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PLÁSTICOS NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES PARA PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PLÁSTICOS NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES PARA PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS Liliana Costa 1, Sara Fernandes 1, Hugo M.R.D. Silva 2 e Joel R.M. Oliveira 2 1 Universidade do Minho, Departamento

Leia mais

IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS ESTRADA Betume Modificado com Borracha (BMB) Certificação de Produto

IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS ESTRADA Betume Modificado com Borracha (BMB) Certificação de Produto IV CONGRESSO RODOVIÁRIO PORTUGUÊS ESTRADA 2006 Marta Silva, CERTIF Paulo Fonseca, RECIPAV Centro de Congressos do Estoril, Abril de 2006 Objectivo: certificação de produtos e serviços Iniciou a sua actividade

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADIÇÃO DO POLÍMERO EVA NAS PROPRIEDADES DO LIGANTE ASFÁLTICO 50/70

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADIÇÃO DO POLÍMERO EVA NAS PROPRIEDADES DO LIGANTE ASFÁLTICO 50/70 AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADIÇÃO DO POLÍMERO EVA NAS PROPRIEDADES DO LIGANTE ASFÁLTICO 50/70 Keyla Junko Shinohara Leto Momm Greice Cadorin Leandro Breno Salgado Barra Yader Alfonso Guerrero Pérez Universidade

Leia mais

Execução de um SAMI através da utilização de um betume de borracha de alta viscosidade. Experiência recente na A8

Execução de um SAMI através da utilização de um betume de borracha de alta viscosidade. Experiência recente na A8 Execução de um SAMI através da utilização de um betume de borracha de alta viscosidade Experiência recente na A8 ÍNDICE INTRODUÇÃO AO PROBLEMA DA FISSURAÇÃO SAMI, COMO UMA DAS MELHORES ALTERNATIVAS EXPERIÊNCIA

Leia mais

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Deterioração dos Pavimentos

Leia mais

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da Cap. 2 Revisão bibliográfica 38 2.3.2 Norma australiana A norma australiana referente ao projeto das estruturas de madeira AS 1720.1 (Timber Structures) foi publicada em 1997 pela Standards Association

Leia mais

NATALIENE SILVA DOS SANTOS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DO LIGANTE ASFÁLTICO (CAP 50/70) MODIFICADO POR ADIÇÃO DE LIGNINA

NATALIENE SILVA DOS SANTOS PROPRIEDADES REOLÓGICAS DO LIGANTE ASFÁLTICO (CAP 50/70) MODIFICADO POR ADIÇÃO DE LIGNINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO - GEOTÉCNICA NATALIENE SILVA DOS SANTOS PROPRIEDADES

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo. 2

Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo. 2 AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS E QUENTES SOB DIFERENTES TEMPERATURAS DE COMPACTAÇÃO 1 EVALUATION OF MECHANICAL PROPERTIES OF WARM AND ASPHALT MIXTURES UNDER DIFFERENT

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ TIAGO SCHEFFER DE MATOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ TIAGO SCHEFFER DE MATOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ TIAGO SCHEFFER DE MATOS INVESTIGAÇÃO DAS PROPRIEDADES DINÂMICO-MECÂNICAS DE LIGANTES ASFÁLTICOS BRASILEIROS COMO INDICADORES DE SEUS DESEMPENHOS OPERACIONAIS EM CAMPO CURITIBA

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

Estabilidade e adesividade de ligante asfalto modificado com blenda de borra oleosa de petróleo com borracha de pneu

Estabilidade e adesividade de ligante asfalto modificado com blenda de borra oleosa de petróleo com borracha de pneu ISSN 1517-7076 artigo e-11977, 2018 Estabilidade e adesividade de ligante asfalto modificado com blenda de borra oleosa de petróleo com borracha de pneu Stability and adhesiveness of modified asphalt binder

Leia mais

Evolução das especificações de ligantes betuminosos

Evolução das especificações de ligantes betuminosos Evolução das especificações de ligantes betuminosos Vicente Pérez Mena/ Mª del Mar Colás Victoria Departamento Técnico de Asfaltos Cepsa Comercial Petróleo 2018 1918 6 O Betume é um material viscoelástico

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PROF. DR. JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR Departamento de Transportes - STT Escola de Engenharia de São Carlos - USP 1 Resíduos

Leia mais

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição 110 - Maio/2006 Revista Téchne Todas as estradas, rodovias e ruas necessitam de manutenção para manter suas condições operacionais, pois sofrem constante

Leia mais

Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ; Bolsista PET, 3

Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ; Bolsista PET, 3 AVALIAÇÃO DE ESTABILIDADE/FLUÊNCIA DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM INCORPORAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS MIÚDA E GRAÚDA 1 EVALUATION OF STABILITY/FLUENCY OF ASPHALT MIXTURES WITH INCORPORATION OF TIRES RUBBER SMALL

Leia mais

Química Belo Horizonte MG

Química Belo Horizonte MG PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ASFALTOS MODIFICADOS PELO POLÍMERO ESTIRENO-BUTADIENO- ESTIRENO - SBS A PARTIR DO CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO CAP50/70 REGAP Getúlio F. Manoel 1, Adiel P. Louzada 1, Elias

Leia mais

ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Marlova Johnston 1, Gracieli Bordin Colpo 1, Lélio Antônio Teixeira Brito

Leia mais

Reabilitação de Pavimentos Utilizando Misturas Betuminosas com Betumes Modificados. Carlos C. Pestana 1, Pedro A. Pereira 2

Reabilitação de Pavimentos Utilizando Misturas Betuminosas com Betumes Modificados. Carlos C. Pestana 1, Pedro A. Pereira 2 Reabilitação de Pavimentos Utilizando Misturas Betuminosas com Betumes Modificados Carlos C. Pestana 1, Pedro A. Pereira 2 Auto-Estradas do Atlântico, Catefica Apartado 327 2560-587 Torres Vedras, Portugal

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO PARA A VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO DANO POR FADIGA PARA LIGANTES ASFÁLTICOS. Adriana Tinoco Martins

CONTRIBUIÇÃO PARA A VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO DANO POR FADIGA PARA LIGANTES ASFÁLTICOS. Adriana Tinoco Martins CONTRIBUIÇÃO PARA A VALIDAÇÃO DO ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO DANO POR FADIGA PARA LIGANTES ASFÁLTICOS Adriana Tinoco Martins Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia

Leia mais

ISSN CONINFRA º CONGRESSO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (CONINFRA º TRANSPORTATION INFRASTRUCTURE CONFERENCE)

ISSN CONINFRA º CONGRESSO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (CONINFRA º TRANSPORTATION INFRASTRUCTURE CONFERENCE) INFLUÊNCIA DO POLÍMERO SBS NA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE MISTURAS ASFÁLTICAS UTILIZANDO AREIA DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E AREIA RESIDUAL PARA O MUNICÍPIO DE MANAUS- AM (INFLUENCE OF POLYMER SBS ON THE TENSILE

Leia mais

Misturas asfálticas resistentes a deformação permanente

Misturas asfálticas resistentes a deformação permanente 40ª RAPv Reunião Anual de Pavimentação 26 a 28 de outubro de 2010 Centro de Convenções Sul América - RJ Misturas asfálticas resistentes a deformação permanente Leni F. M. Leite Petrobras/ CENPES Relatório

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICA E MECÂNICA DE LIGANTES E MISTURAS ASFÁLTICAS IRRADIADAS. Marco Saulo Mello

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICA E MECÂNICA DE LIGANTES E MISTURAS ASFÁLTICAS IRRADIADAS. Marco Saulo Mello AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICA E MECÂNICA DE LIGANTES E MISTURAS ASFÁLTICAS IRRADIADAS Marco Saulo Mello Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia Nuclear, COPPE, da

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Borracha de pneus como modificador de cimentos asfálticos para uso em obras de pavimentação

Borracha de pneus como modificador de cimentos asfálticos para uso em obras de pavimentação Borracha de pneus como modificador de cimentos asfálticos para uso em obras de pavimentação Sandra Oda 1 * e José Leomar Fernandes Júnior 2 1 Departamento de Engenharia Civil, Universidade Estadual de

Leia mais

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS

2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS 2 o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS EFEITO DA ADIÇÃO DE SBS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E REOLÓGICAS DE ASFALTO ORIUNDO DE PETRÓLEO BRASILEIRO M. C. C. Lucena 1, S. A. Soares 2, J. B. Soares

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

CAPÍTULO X PROPRIEDADES DE MATERIAL

CAPÍTULO X PROPRIEDADES DE MATERIAL pg.1 CAPÍTULO X PROPRIEDADES DE MATERIAL Para que seja possível uma avaliação do equipamento é necessária a definição das propriedades de material adequadas. Em muitos casos, as informações relativas a

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE BORRACHA PROCEDENTE DE NFU s NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO CRP (5/04/2006)

UTILIZAÇÃO DE BORRACHA PROCEDENTE DE NFU s NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO CRP (5/04/2006) UTILIZAÇÃO DE BORRACHA PROCEDENTE DE NFU s NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO CRP (5/04/2006) Índice 1. Antecedentes 2. Diferentes procedimentos de incorporação de borracha de NFU nas misturas betuminosas.

Leia mais