III-051 ESTUDOS COMPARATIVOS DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE E SÓLIDOS VOLÁTEIS APLICADAS EM RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

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1 III-51 ESTUDOS COMPARATIVOS DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE E SÓLIDOS VOLÁTEIS APLICADAS EM RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Andréa Leão de Lima (1) Graduanda em Engenharia Química pela Universidade Federal de Pernambuco (Bolsista IC/CNPq/PIBIC/ UFPE) e Membro do Grupo de Resíduos Sólidos Urbanos. José Fernando Thomé Jucá Professor do Departamento de Engenharia Civil da UFPE, Doutor pela Universidad Politécnica de Madri, Coordenador do Grupo de Resíduos Sólidos-GRS (UFPE), Coordenador do Programa de Monitoramento do Aterro da Muribeca, Membro do Projeto Desenvolvimento Sustentável do Município do Rio Formoso- UNICAP/AVINA/UFPE, Coordenador Técnico-Projeto: Diagnóstico de Resíduos Sólidos no Estado de Pernambuco, Convênio SECTMA/FADE/UFPE/MMA. Antônio Rodrigues de Brito Engenheiro Civil (1996 Universidade de Pernambuco), Engenheiro da Universidade Federal de Pernambuco e Membro do Grupo de Resíduos Sólidos-GRS (UFPE). Marcio Camargo de Melo Biólogo (1999 Fundação Universidade de Caxias do Sul), Mestrando na área de Geotecnia Ambiental (UFPE) e Membro do Grupo de Resíduos Sólidos GRS (UFPE). Endereço (1) : Rua Maragogipe, 575 Jardim São Paulo Recife PE cep Brasil - Tel: (81) andreall@npd.ufpe.br RESUMO Este artigo tem por finalidade comparar diferentes metodologias, para avaliar o teor de umidade e o teor de sólidos voláteis em resíduos sólidos urbanos. Ambos fatores indicam indiretamente o estágio de decomposição da matéria orgânica presente na massa de lixo. No Ensaio de teor de umidade foram adotadas diferentes temperaturas, 65ºC e 15ºC, a fim de comparar as duas metodologias empregadas. Também houve a avaliação do comportamento do teor de umidade das amostras com o tempo durante a secagem. As amostras foram acondicionadas em estufas durante 4 dias, sendo estas pesadas a cada 24 horas. Os dados de teor de umidade foram obtidos através dos cálculos a base úmida, utilizando-se a média dos pesos das amostras. Posteriormente as amostras, já secas foram levadas a mufla a 55ºC para se determinar o teor de sólidos voláteis. Foram coletadas amostras de lixo na chegada ao aterro (lixo fresco) e em diferentes profundidades (até 23m de profundidade) na Células 1 (idade em torno de 15 anos), Célula 2 (idade em torno de 8 anos) e Célula 4 (idade em torno de 4 anos) através de sondagem à percussão, onde foram coletadas a cada,5 metro de profundidade. O local de coleta foi no Aterro da Muribeca que é situado na Região Metropolitana do Recife. Os ensaios não mostraram diferenças significativas para as metodologias aplicadas ao teor de umidade. Não houve também diferenças significativas em relação ao teor de sólidos voláteis, quando comparadas as amostras na qual foram empregadas diferentes metodologias de teor de umidade. Os resultados indicaram uma estabilização nos valores de umidade das amostras em relação ao tempo, a partir do segundo dia, não necessitando permanecer até 4 dias na estufa para a sua estabilização. Notou-se uma estabilização mais rápida no teor de umidade ao longo do tempo, utilizando-se temperatura de secagem a 15ºC para amostras com alto teor de umidade, no caso do lixo na chegada ao aterro. Tanto os valores de teor de umidade quanto os de sólidos voláteis, apresentaram valores mais altos nas amostras que foram coletadas na chegada ao aterro, estando de acordo com a literatura. Já nas Células 1 e 2 os teores de umidade e sólidos voláteis foram baixos, pois estas Células possuem resíduos sólidos mais antigos, sendo estes completamente degradados. Na Célula 4 houve valores um pouco maiores para ambos os ensaios, empregando as duas metodologias. Estes valores são condizentes, pois a Célula 4 apresenta um resíduo mais novo. PALAVRAS-CHAVE: Teor de Umidade, Teor de Sólidos Voláteis, Resíduos Sólidos Urbanos, Metodologias aplicadas,aterro. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 INTRODUÇÃO O Aterro da Muribeca (Figura 1) está situado na Região Metropolitana do Recife, no Município de Jaboatão dos Guararapes. Sua utilização foi iniciada em meados de 1985, sendo iniciado em 1994 o processo de recuperação ambiental da área degradada, com objetivo de transformar o Lixão em um Aterro Sanitário. Neste projeto, a área do Aterro (que atualmente possui aproximadamente 6 hectares) foi dividida em 9 Células (Figura 1), com espessuras variadas, apresentando uma altura média em torno de 2 a 3 metros. Recebe diariamente 2.8 toneladas de resíduos sólidos urbanos, sendo 6% da massa de lixo de compostos orgânicos. Atende aos municípios de Recife e Jaboatão dos Guararapes. Devido as grandes extensões do aterro e a constante utilização de novas áreas para o acondicionamento de lixo urbano, faz-se necessário métodos que permitam avaliar em que estágio de degradação se encontra a massa de lixo ali confinado. Dentre esses métodos, destaca-se o teor de umidade e o teor de sólidos voláteis. Estes assuntos foram abordados ao longo deste artigo, tendo-se como finalidade comparar diferentes metodologias, para avaliar o teor de umidade e o teor de sólidos voláteis em resíduos sólidos urbanos. Foram coletadas amostras de lixo na chegada ao aterro (lixo fresco) e em diferentes profundidades (até 23m de profundidade) na Célula 1 (idade em torno de 15 anos), Célula 2 (idade em torno de 8 anos) e Célula 4 (idade em torno de 4 anos). Reciclagem Cortina de Argila Célula 6 Célula 7 Célula 8 Célula 2 Célula 3 Célula 4 Célula 5 Célula 1 Segregação Figura 1: Vista geral do Aterro da Muribeca e suas respectivas Células. O teor de umidade em um aterro de resíduos sólidos é fortemente dependente da composição inicial, condições climáticas, forma de operação do aterro, presença de sistema de coleta de líquidos, quantidade de umidade gerada no processo biológico dentro do aterro e a quantidade de umidade removida com os gases do aterro (MITCHELL et al., 1995). Teores inferiores a 2% são inibitórios para processos anaeróbios (PALMISANO AND BARLAZ, 1996). Esta redução de umidade dos resíduos sólidos, dificulta o transporte de nutrientes para a ação microbial e o excesso causa a lixiviação e diluição de substâncias necessárias ao metabolismo microbiano, retardando a decomposição da massa de lixo aterrado. Um alto percentual de sólidos voláteis indica a presença de muita matéria orgânica para ser degradada e baixos valores indicam que o resíduo já passou por um acentuado processo de degradação. O teor de umidade tende a aumentar com o aumento do conteúdo orgânico do material. MATERIAIS E MÉTODOS COLETAGEM E PRESERVAÇÃO DAS AMOSTRAS Foram coletadas amostras de lixo em diferentes profundidades nas Células 1, 2 e 4, e na chegada ao Aterro da Muribeca (local de descarrego de lixo pelos compactadores), para a determinação do teor de umidade e de sólidos voláteis das respectivas procedências. Para a obtenção das amostras em diferentes profundidades foram realizadas sondagens à percussão na Célula 1 ( a 18 metros), Célula 2 (em torno de 2 metros) e Célula 4 ( a 23 metros), seguindo as prescrições das ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 normas NBR-836 Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios (1983), NBR Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos (1979) e NBR Terminologia de Rochas e Solos (1969) da ABNT. A sondagem realizada foi do tipo contínua à percussão, sem lavagem e com o auxílio de um revestimento de 63,5 mm de diâmetro interno. Para caracterização dos materiais das diversas camadas, procedeu-se a extração das amostras com amostrador padrão de 34, mm de diâmetro interno, 5,8 mm de diâmetro externo, e 781,17 mm de comprimento total. O ensaio é iniciado já na superfície do aterro (cobertura), havendo retirada de amostras a cada,5m. As amostras coletadas no local de descarrego do lixo pelos compactadores, foram depositadas sobre uma lona e quarteadas até uma quantidade representativa. Este processo é chamado de quarteamento (Figura 2), sua realização tem como principal objetivo a obtenção de uma amostra mais homogênea. Ao término das coletas, as amostras foram embaladas em saco plástico de polietileno para que não houvesse a perda de umidade e posteriormente, etiquetadas com o nome da procedência da amostra, data, hora e profundidade. Posteriormente as amostras foram destinadas ao laboratório para serem analisadas imediatamente para que não houvesse alterações nos resultados, enquanto as amostras não utilizadas foram resfriadas a 4ºC para sua preservação, não ousando deixá-las mais que 48 horas no refrigerador, pois poderia mascarar os resultados. Todos esses procedimentos foram de acordo com as prescrições da NBR-17- Amostragem de Resíduos Sólidos, Figura 2: Processo de quarteamento. TEOR DE UMIDADE Foi observado que várias literaturas sobre o teor de umidade, adotam na parte metodológica, diferentes temperaturas de secagem e fórmulas para a determinação do teor de umidade das amostras (tabela1). Tabela 1. Metodologias aplicadas por diferentes autores para a determinação do teor de umidade dos resíduos sólidos urbanos. AUTORES TEMPERATURA DE SECAGEM FÓRMULA UTILIZADA IPT (1996) Lixo Municipal 1ºC 13ºC Peso Úmido NBR 6457 (1986) 6ºC 65ºC Peso Seco WHO International Reference Center for Wastes Disposal (1979) 15ºC Peso Úmido Tchobanoglous et al. (1993) 15ºC Peso Úmido ou Peso Seco Manassero et al. (1996) 6ºC Peso Úmido ou Peso Seco ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 As equações 1 e 2 são utilizadas para se determinar o teor de umidade do lixo: Peso Inicial Peso Final Teor de umidade pelo % Ww = equação (1) Peso Inicial método à base úmida Peso Inicial Peso Final Teor de umidade pelo % Ww = método à base seca equação (2) Peso Final O método à base úmida é o mais utilizado para se determinar o teor de umidade de resíduos sólidos urbanos. As amostras foram coletadas na chegada ao Aterro da Muribeca (no descarrego do lixo armazenado nos compactadores) e nas suas respectivas Células 1, 2 e 4. Para a obtenção da umidade foram empregadas duas metodologias que serão descritas a seguir: A primeira metodologia baseou-se na norma de Mecânica dos Solos, NBR Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização (1984), tendo os seguintes procedimentos: Numa cápsula já tarada, pesou-se numa balança analítica em torno de 1g de amostra de lixo. Colocou-se o conjunto, cápsula mais amostra em uma estufa com temperatura de 65ºC, por se tratar de materiais ricos em matéria orgânica. O tempo de permanência da amostra na estufa, dependeu da constância no seu peso ao decorrer do tempo, onde foi secada num período em torno de 4 dias, com um intervalo de pesagem de 24 horas. Antes da pesagem na balança analítica, a cápsula mais amostra que se encontrava na estufa foi retirada e colocada no dessecador a vácuo. Os resultados foram obtidos através dos cálculos baseados na média do peso das amostras. Calculou-se também o teor de umidade de cada peso obtido das amostras durante a secagem, permitindo desta forma o acompanhamento no comportamento do teor de umidade das amostras durante o período de secagem. Para a determinação do teor de umidade, utilizou-se o método à base umidade mencionado anteriormente. A segunda metodologia baseou-se numa norma inglesa própria para resíduos sólidos, obtida em WHO - Methods of Sewage Sludge Solid Waste and Compost (1979), o qual foram utilizados os mesmos procedimentos da primeira metodologia, diferenciando-se apenas na temperatura de secagem das amostras a 15ºC. TEOR DE SÓLIDOS VOLÁTEIS Segundo a norma inglesa, WHO - Methods of Sewage Sludge Solid Waste and Compost (1979), o ensaio do teor de sólidos voláteis possui os seguintes procedimentos: Colocou-se uma quantidade representativa (em torno de1g) das amostras secas na estufa nas temperatura de 65ºC e 15 o C, num cadinho de porcelana já tarado, pesando-se posteriormente o conjunto, cadinho mais amostra. Levou-se o cadinho mais a amostra para ser queimado na mufla à temperatura de 55ºC, por no mínimo 2 horas. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 A amostra já calcinada foi colocada num dessecador a vácuo e pesada posteriormente numa balança analítica. O teor de sólidos voláteis é dado pela equação 3 relacionada abaixo: Peso Inicial Peso Final % Sv = equação (3) Peso Inicial RESULTADOS E DISCUSSÕES Na Figura 3, com o decorrer do tempo, observa-se que o teor de umidade do lixo na chegada ao aterro a 15 C atingiu a constância dos valores a partir do segundo dia mais rapidamente que o da temperatura a 65ºC. 8 V ariação do Teor de Um idade ao De corre r do Te m po Teor de Um idade (%) Tem po (dias) Na chegada ao aterro (65ºC) Na chegada ao aterro (15ºC) Figura 3: Variação do teor de umidade no período de secagem das amostras coletadas na chegada ao aterro (25/1/1). Na Figura 4 nota-se que os valores do teor de umidade do lixo da Célula 2 em ambas temperaturas mantiveram-se constantes ao decorrer do tempo, porém os valores da temperatura a 15 C foram menores que os da temperatura a 65 C. Tal diferença pode ser desconsiderada, pois os seus valores são irrelevantes. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 V ariaçao do Teor de Um idade ao Decorrer do tempo 22, Teor de Um idade (%) 21,75 21,5 21,25 21, 2,75 2,5 2,25 2, Tem po (dias) Célula 2 (65ºC) Célula 2 (15ºC) Figura 4: variação do teor de umidade no período de secagem das amostras coletadas na Célula 2 (9/2/1). Na Figura 5 observa-se que os valores do teor de umidade do lixo da Célula 4 na temperatura a 65 C, houve um aumento de 2% do primeiro dia para o segundo, mantendo-se constante até o quarto dia. Enquanto que na temperatura a 15 C, os valores do teor de umidade mantiveram-se constantes do primeiro ao quarto dia. Variação do Teor de Umidade ao Decorrer do Tempo 21,5 Teor de Um idade (%) 21, 2,5 2, 19,5 19, 18,5 18, Tempo (dias) Célula 4 (65ºC) Célula 4 (15ºC) Figura 5: variação do teor de umidade das amostras no período de secagem coletadas da Célula 4 (15/2/1). Na figura 6 observa-se altos valores de teor de umidade na chegada ao aterro, em torno de 7%. Nas Células 2 e 4 (profundidade em torno de 2 metros), onde possuem resíduos mais antigos depositados no Aterro da ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Muribeca, tem valores de teor de umidade mais baixos e em torno de 2%. Sendo assim, os resultados condizem com as respectivas idades dos lixos. Teor de Umidade (%) ,5 Teor de Umidade 71,32 21,43 2,14 2,88 2, Temperatura (ºC) Na chegada ao aterro (25/1/1) Célula 2 (9/2/1) Célula 4 (15/2/1) Figura 6: Teor de umidade das amostras na chegada ao aterro, Célula 2 e Célula 4 Nota-se que na figura 7 os valores do teor de sólidos voláteis na chegada ao aterro são elevados, o que já era previsto. Nas Células 2 e 4 (profundidade em torno de 2 metros) os valores foram baixos, indicando baixo teor de matéria orgânica. Comparando-se os valores das amostras provenientes das duas temperaturas de secagem, observa-se que a diferença entre eles são irrelevantes. Teor de Sólidos Voláteis Teor de Sólidos Voláteis (%) ,36 86,5 6,37 1,3 6,33 1,29 55 Tem peratura (ºC) Na chegada ao aterro (65ºC - 25/1/1) Célula 2 (65ºC - 9/2/1) Célula 4 (65ºC - 15/2/1) Na chegada ao aterro (15ºC - 25/1/1) Célula 2 (15ºC - 9/2/1) Célula 4 (15ºC - 15/2/1) Figura 7: Teor de sólidos voláteis das amostras na chegada ao aterro, Célula 2 e Célula 4, provenientes das duas temperaturas de secagem e posteriormente calcinadas. Na figura 8a apresenta a variação do teor de umidade da massa de lixo ao longo da profundidade ( a 18 metros) na Célula 1, lixo velho (idade em torno de 15 anos), além de mostrar a diferença dos dados quando utilizadas as duas metodologias. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Comparando-se os valores do teor de umidade (Figura 8a) nas duas temperaturas (65ºC e a 15ºC), observa-se uma variação entre eles de,5% a 6,%, apresentando apenas um valor fora desta faixa de variação na profundidade de 5,5 m, onde houve uma diferença de 9,5 %. Verifica-se que os valores até os 6 metros foram crescentes, invertendo-se a situação a partir desta profundidade. Nota-se que os valores de umidade na massa de lixo ao longo da profundidade variam entre 2% a 4%. De acordo com PALMISANO AND BARLAZ (1996) esta faixa é ótima para a decomposição anaeróbia do lixo confinado. Na figura 8b apresenta a variação do teor de sólidos voláteis da massa de lixo ao longo da profundidade na Célula 1, além de apresentar as diferenças entre os valores do teor de sólidos voláteis das amostras provenientes das duas temperaturas de secagem, 65ºC e 15ºC. A massa de lixo apresentou uma variação de 5 a 1% do teor de sólidos voláteis (Figura 8b) em diferentes profundidades. Esta pequena variação juntamente com a baixa concentração do teor de sólidos voláteis permitem concluir que a quantidade de matéria orgânica é baixa. Para as duas temperaturas utilizadas nos ensaios, as variações no teor de sólidos voláteis também foi baixa. Tendo diferenças entre eles de,3% a 2,8%, Figura 8b. Profundidade (m) Teor de Umidade Teor de Umidade (%) Umidade(%) a 65ºC Umidade(%) a 15ºC Profundidade (m) Teor de Sólidos Voláteis Teor de Sólidos Voláteis (%) Amostras secas a 65ºC e calcinadas a 55ºC Amostras secas a 15ºC e calcinadas a 55ºC 15 Figura 8a e 8b. Teor de umidade e teor de sólidos voláteis em 4/7/1, ao longo da profundidade da Célula 1 das amostras secas a 65ºC e a 15ºC, respectivamente. Na figura 9a apresenta a variação do teor de umidade ao longo da profundidade ( a 23 metros) na Célula 4, lixo novo (idade em torno de 3 anos), além de mostrar a diferença dos dados quando utilizadas as duas metodologias. Comparando-se os valores do teor de umidade (Figura 9a) nas duas temperaturas (65ºC e a 15ºC), observa-se uma diferença média entre eles de 6%. Nota-se que nos primeiros metros de profundidade os valores foram baixos, posteriormente os valores de umidade foram decrescendo com a profundidade. Verifica-se que os valores de teor de umidade da Célula 4 foram, na maioria, maiores que os da Célula 1 (figura 9a), resultados estes condizentes com suas idades, pois quanto mais velho o lixo, menor é o teor de umidade. Os dados de teor de umidade da Célula 4 também estão na faixa ótima para a biodegradação do lixo confinado. Na figura 9b apresenta a variação do teor de sólidos voláteis da massa de lixo ao longo da profundidade na Célula 4, além de apresentar as diferenças entre os valores do teor de sólidos voláteis das amostras provenientes das duas temperaturas de secagem, 65ºC e 15ºC. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 A massa de lixo apresentou uma variação de 1 a 25% do teor de sólidos voláteis (Figura 9b) em diferentes profundidades. Nota-se que esta variação é maior que a da Célula 1, por apresentar a Célula 4 lixo mais novo e, conseqüentemente apresentando maior teor de sólidos voláteis (indica indiretamente a quantidade de matéria orgânica presente no lixo). Para as duas temperaturas utilizadas nos ensaios, as diferenças entre os valores do teor de sólidos voláteis foram em média de 5%, exceto as profundidades de 2, 3 e 1 metros que possuíram valores de 13%, 11% e 26%, respectivamente. Teor de Umidade Teor de Sólidos Voláteis Profundidade (m) Profundidade (m) Teor de Umidade (%) -25 Teor de Sólidos Voláteis (%) amostras secas a 65ºC e calcinadas a 55ºC amostras secas a 15ºC e calcinadas a 55ºC Umidade(%) a 65ºC Umidade (%) a 15ºC Figura 9a e 9b. Teor de umidade e teor de sólidos voláteis em 9/1/2, ao longo da profundidade da Célula 4 das amostras secas a 65ºC e a 15ºC, respectivamente. CONCLUSÕES Observou-se que o lixo na chegada ao aterro apresentou uma constância no teor de umidade (Figura 3) a diferentes temperaturas. Contudo, a temperatura a 15 C com o decorrer do tempo, verificou-se que o teor de umidade atingiu uma constância dos valores a partir do segundo dia, diferentemente do ensaio a 65ºC, o qual variou no decorrer dos 4 dias. Isto ocorre possivelmente pelo fato de a 15ºC o efeito de evaporação da umidade ser mais intensa que a 65ºC. Observou-se que os teores de umidade nos ensaios realizados com o resíduo proveniente da Célula 2 (Figura 4) também foram constantes ao decorrer do tempo. Os valores obtidos da temperatura a 15ºC foram um pouco menores que os da temperatura a 65ºC, sendo esta diferença desconsiderada, já que foram valores bastante próximos. O comportamento do teor de umidade no período de secagem (65ºC e 15ºC) das amostras provenientes da Célula 4 (Figura 5) foi constante ao decorrer do tempo, apresentando-se apenas um aumento de 2% no valor da temperatura a 65ºC, do primeiro dia para o segundo, mantendo-se constante até o final do processo. Esta constância se deve ao fato do lixo da Célula 4 possuir baixos valores de umidade. Os valores apresentados na Figura 6 foram obtidos pela média dos teores de umidade mostrados nas figuras 3, 4 e 5, dando uma maior confiabilidade nos resultados. Nota-se a semelhança entre os valores obtidos nas duas temperaturas de secagem (65ºC e 15ºC). Observou-se altos valores de umidade (em torno de 7% de umidade) do lixo na chegada ao Aterro da Muribeca e baixos valores de umidade do lixo nas Células 2 e 4 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 (ambas em torno de 2% de umidade). Sendo assim, os resultados condizem com as suas respectivas idades, já que, quanto mais novo o lixo, maior é o teor de umidade. Quando comparados entre si os valores de teor de sólidos voláteis (Figura 7) das amostras provenientes das duas temperaturas de secagem (65ºC e 15ºC), observou-se pequenas diferenças, sendo consideradas desprezíveis. Isto sugere que mesmo utilizando uma temperatura de secagem a 15ºC, não há perdas consideráveis de matéria orgânica. Nota-se altos teores de sólidos voláteis do lixo na chegada ao aterro e baixos valores nas Células 2 e 4, o que era de se esperar, já que quanto mais novo o lixo, maior o teor de matéria orgânica e consequentemente maior o teor de sólidos voláteis. Isto pode ser explicado pelo fator relacionado a biodegradação, que com sua evolução diminui o teor de matéria orgânica. Os valores do teor de umidade ao longo da profundidade das Células 1 e 4 (Figuras 8a e 9a), obtidas nas duas metodologias utilizadas, apresentam pequenas diferenças quando comparados entre si. Isto indica a eficácia de ambas as metodologias. Nota-se que os valores de umidade na Célula 4 são maiores que os da Célula 1, pois a Célula 4 é mais recente, possuindo um maior teor de umidade nos seus resíduos. Os valores de teor de sólidos voláteis ao longo da profundidade das Células 1 e 4 (Figuras 8b e 9b) provenientes das amostras secas em diferentes temperaturas, possuíram pequenas diferenças entre eles. Os valores do teor de sólidos voláteis na Célula 4 são um pouco maiores que os da célula 1, condizendo com suas respectivas idades. Os resultados indicaram uma estabilização nos valores de umidade das amostras em relação ao tempo, a partir do segundo dia, não necessitando permanecer até 4 dias na estufa para se estabilizarem. O teor de umidade dos valores obtidos estão na faixa ótima para a degradação bacteriana (PALMISANO AND BARLAZ, 1996). As metodologias empregadas para o teor de umidade não mostram grandes variações quando comparadas entre si, verificando assim a eficácia de ambos os métodos para a determinação de umidade e sólidos voláteis para resíduos sólidos urbanos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ABNT - NBR Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização ABNT NBR-14 Classificação de Resíduos Sólidos ABNT - NBR-17 Amostragem de Resíduos ABNT NBR Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos solos para Fundações de Edifícios ABNT NBR-6484 Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos ABNT - NBR Terminologia de Rochas e Solos MITCHELL, J. K., BRAY, J. D. and MITCHELL, R. A. Material Interations in Soil Waste Landfills. Proc., International Conference The Geoenvironment 2. ASCE GSP, nº 46, vol. 2, Ed. Yalcin B. Acar and David E. Daniel. New Orleans New York WHO-INTERNATIONAL REFERENCE CENTER FOR WASTES DISPOSAL. Methods of Analysis of Sewage Sludge Solid Waste and Compost. Switzerland PALMISANO, C. AND BARLAZ, M.A. Microbiology of Solid Waste. CRC Press TCHOBANOGLOUS, G.,THEISEN, H.;VIGIL, S. Integrated Solid Waste Management. Mc Graw-Hill International Editions LIMA, L. M. Q. Lixo: Tratamento e Biorremediação. São Paulo, 3oed. Editora Hemus KIEHL, E. J, PORTA, A. Análises de Lixo e Composto. São Paulo, Universidade de São Paulo ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

11 13. CARVALHO, M. F. Comportamento Geotécnico de Resíduos Sólidos Urbanos. Campus de São Carlos FARIAS, A.B. Parâmetros de Compressibilidade de Resíduos Sólidos Urbanos. Pernambuco. 2. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

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