Família: Brevipalpus phoenicis. Descrição e Biologia. Sintomas e Danos. Controle. lavourasempragas.com.br

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1 ÁCARO DA MANCHA-ANULAR (LEPROSE) - Brevipalpus phoenicis Família: Brevipalpus phoenicis O ciclo evolutivo de B. phoenicis compreende as fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa, teliocrisálida e adulta. A larva apresenta três pares de pernas, de coloração alaranjado-viva quando recém-eclodida. Completamente desenvolvida, a larva apresenta coloração alaranjado-opaca com dois pares de manchas oculares vermelhas nas margens laterais. A protoninfa, a deutoninfa e o adulto possuem quatro pares de pernas. O corpo da protoninfa e deutoninfa mostra áreas de coloração verde-claro, alaranjada, preta e amarela. O adulto apresenta coloração avermelhada. O corpo é fortemente achatado dorso-ventralmente, daí é também denominado de ácaro-plano. A reprodução pode ou não ser sexuada, sendo mais comum a partenogênese deuterótoca. As fêmeas medem de 0,30mm de comprimento e 0,17mm de largura, com manchas escuras no dorso. Os machos são semelhantes às fêmeas, porém não apre-sentam as manchas escuras sobre o corpo. A maior população é encontrada no período mais seco do ano e com temperaturas amenas, que vai de fevereiro-março a outubro-novembro. No Brasil, o ácaro da mancha-anular tem ocorrido em altas infestações em lavouras da cafeicultura do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, desde Nas demais regiões cafeeiras do país, pode ocorrer em uma ou outra lavoura, requerendo também controle químico segundo avaliação téc-nica no campo. A mancha-anular ocorre naturalmente em cafeeiro não sendo conhecido outro hospedeiro natural do vírus. Os sintomas da doença aparecem nas folhas e nos frutos e caracterizam-se por manchas cloróticas de contorno quase sempre bem delimitado, às vezes com um ponto necrótico central. Nas folhas, as manchas apresentam a forma de anel, podendo coalescer abrangen-do grande parte do limbo ou ao longo das nervuras. Nos frutos, os sintomas também aparecem na forma de anéis. Em cafeeiro é constatada a presença do ácaro nas folhas, ramos e frutos. Nas folhas, os ácaros localizam-se na página inferior, próximo às nervuras, principalmente a central. Nos frutos, ácaros e ovos, são encontrados preferencialmente na coroa e pedúnculo e também em fendas ou lesões com aspecto de cortiça na casca dos frutos. Nos ramos são encontra-dos em fendas existentes na casca. O dano resulta da queda das folhas com sin-tomas podendo ocorrer grandes desfolhas, principalmente nas épocas mais secas do ano, comprometendo a produtividade da lavoura. A ocorrência do ácaro e sintomas nos frutos prejudica a qualidade de bebida do café. Pode acon-tecer de ocorrer sintomas de seu ataque somente nos frutos. O controle do ácaro da mancha-anular deve ser realizado em função da incidência da doença (sintomas) e não do número de ácaros. Recomenda-se o controle do ácaro, que é o vetor da doença, através de duas aplicações de acaricidas seletivos aos ácaros predadores e registrados para tal. A primeira aplicação deve ser feita logo após a colheita, e a segunda, logo após o aparecimento dos frutos da nova safra no estágio de chumbinho, pois os ácaros nessa época se dirigem para os frutos para se alimentar e colocar ovos na região da coroa, ficando assim mais expostos aos produtos. O volume de água a ser utilizado não deve ser menor de que 800 litros por hectare. Se os sintomas nas folhas se manifestarem fortemente, pode-se antecipar a primeira pulverização, a fim de evitar desfolha dos cafeeiros. Página 1 de 10

2 ÁCARO-VERMELHO - Oligonychus ilicis Família: Oligonychus ilicis O ácaro-vermelho não é inseto. O adulto é semelhante a uma diminuta aranha de 0,5mm de comprimento com quatro pares de pernas. Sua coloração é vermelha. Suas fêmeas jovens, denominadas de ninfas, são menores, com três pares de pernas. Passa pelas fases de ovo, ninfa e adulto. Seu ciclo completo é muito curto, ao redor de 11 a 17 dias, a uma temperatu-ra de 22 a 24o C. Geralmente ocorre no período seco do ano e em estiagens prolongadas no período chuvoso. A população desse ácaro é estimada em aumentar cerca de 20 vezes no período médio de duração de uma geração que é em torno de 20 dias. Sua população cresce 1,2 vezes por dia e dobra a cada 4,8 dias. O ácaro-vermelho com seu aparato bucal raspador-sugador, raspa as células da epiderme superior das folhas, extravasando o conteúdo celular, do qual se alimenta. Como conseqüência, as folhas tornam-se bronzeadas ante a incidência direta dos raios solares no conteúdo celular extravasado. Em condições normais, sempre ocorre nos cafeeiros em número insignificante, sem sintomas. O aumento de sua população pode ser induzido pelo uso de fungicidas cúpricos em várias aplicações e uso de inseticidas piretróides em geral no controle do bicho-mineiro. Esses produtos, uma vez presentes nos tecidos das folhas, atuam sobre o aparelho reprodutor das fêmeas do ácaro, aumentando sua fecundidade (põem mais ovos) e não sobre os seus predadores. Assim, no ato de raspar e sugar na página superior das folhas, local onde se alimentam, as fêmeas ao se alimentarem do conteúdo celular ingerem também um desses produtos presentes nas folhas, ficando mais fecundas, fenômeno esse conhecido como hormoligose. A hormoligose não limita a aplicação desses produtos nas lavouras, já que o ácaro-vermelho é facilmente controlado. Em altas infestações, o ataque do ácaro-vermelho deixa as folhas bronzeadas, ficando as plantas feias visualmente. Em condições normais de ataque, só com o bronzeamento das folhas, não ocorrem desfolhas, ou seja, não ocorrem prejuízos. O bronzeamento associado com outros fatores (seca prolongada etc), com desfolhas drásticas, poderá causar prejuízos. Não existe índice de controle para esse ácaro. Geralmente o seu controle é realizado em reboleiras, pela presença do ácaro e de sintomas iniciais, num leve bronzeamento. Uma vez realizado o controle químico, as folhas readquirem sua coloração normal. O controle químico é feito com inseti-cidas-acaricidas ou com acaricidas em pulverização. Deve-se rotacionar produ-tos no controle do ácaro-vermelho. Página 2 de 10

3 BICHO-MINEIRO - Leucoptera coffeella Família: Leucoptera coffeella É a principal praga do cafeeiro no Brasil. Os adultos são mariposinhas de coloração geral prateada, com 6,5 mm de envergadura. Apresentam hábitos crepuscular-noturnos. O inseto sofre metamorfose com-pleta, passando pelas fases de ovo, lagarta, crisálida e adulta. As fêmeas adul-tas colocam ovos isoladamente na página superior das folhas. Após 5 a 21 dias, eclodem as lagartinhas que penetram diretamente na folha, minando-as ao se alimentarem. Essa fase pode durar 40 dias, dependendo do clima. Após a fase de lagarta, quando mede 3,5mm de comprimento, essa abandona a lesão ou mina e transforma-se em crisálida, construindo um casulo de seda em forma de X. Após 5 a 26 dias, emerge o adulto. O ciclo evolutivo varia de 19 a 87 dias, de acordo com as condições climáticas. No Sul de Minas, seu ciclo é maior, com infestações menores; nas cafeiculturas de clima quente o ciclo é menor e as infestações maiores. Os sintomas nas lavouras podem ser observados pela presença de folhas minadas nos cafeeiros. As folhas minadas resultantes do ataque das lagartas do bicho-mineiro caem a partir do terço superior do cafeeiro, local mais infestado, podendo reduzir a produção de café em até 72%, depen-dendo da intensidade de infestação (desfolha). No Sul de Minas, de clima mais ameno, a maior infestação ocorre no período seco do ano, de agosto a outubro; nas regiões de clima quente, favoráveis ao inseto, ocorrem dois picos: abril/maio e agosto/outubro. O controle do bicho-mineiro é preventivo. O controle padrão é feito através da aplicação seqüencial de um inseticida sistêmico nas formu-lações granulada (GR) ou de grânulos dispersíveis em água (WG) em outubro/novembro, em mistura com um fungicida também sistêmico (controle da ferrugem) nas mesmas formulações, complementado em fevereiro com um inseticida também sistêmico, GR ou WG. Para a formulação GR, a aplicação é feita em dois sulcos na projeção da copa; para a formulação WG, a aplicação pode ser feita em drench (esguicho) no colo do cafeeiro, em filete contínuo no solo, sob os cafeeiros na linha de plantio e também na água de irrigação (lepa ou gotejo). A formulação WG é superior à granulada (GR) considerando os aspectos de praticidade (facilidade de aplicação) e melhor distribuição do produto. No período de julho a setembro, poderá haver a necessidade de pul-verização complementar com inseticidas recomendados para tal, se se encon-trar de 20 a 30% ou mais de folhas minadas no terço superior dos cafeeiros. O controle químico visa preservar o enfolhamento do cafeeiro até a época das floradas, para que haja vingamento normal de frutos da nova safra. Página 3 de 10

4 BROCA-DO-CAFÉ - Hypothenemus hampei Família: Hypothenemus hampei O adulto é um besourinho preto luzídio, de 3,5mm de com-primento, que perfura os frutos na região da coroa para ovipositar numa das sementes. Na sua época de trânsito, abandona os frutos não colhidos da safra anterior, onde sobreviveu na entressafra, e perfura frutos desenvolvidos verdes e aquosos da safra seguinte, geralmente de novembro a janeiro. Nos frutos perfurados a oviposição só acontece 53 dias após perfurá-los, com sementes já consistentes, alimento ideal para suas larvas. O inseto sofre metamorfose completa, passando pelas fases de ovo, larva, pupa e adulta, sempre no interior do fruto. Os ovos são brancos, elípticos e leitosos. Dos ovos eclodem larvas brancas e ápodas, que se alimentam da semente durante 14 dias. Depois, transformam-se em pupa, de coloração branca, que não se alimenta. Apó sete dias, emergem os adultos, iniciando um novo ciclo. Ataca cafés Arábica e Conilon. No campo, observam-se frutos perfurados na região da coroa. Os prejuízos causados pelas larvas da broca ao consumirem as sementes são: perda em peso do café beneficiado, queda de frutos brocados, depreciação do café broqueado na classificação por tipo já que 3 a 5 sementes broqueadas constituem um defeito, perda de mercado externo e possíveis prejuízos na qualidade da bebida. Para realizar medidas de controle, torna-se indispensável conhecer a infestação do inseto nos diversos talhões da lavoura. O monitora-mento da infestação da broca-do-café deve ser feito mensalmente a partir de sua época de trânsito até março/abril, dependendo da época da colheita em cada região. Se no monitoramento for constatada uma porcentagem de frutos broqueados de 3 a 5% ou mais, recomenda-se o controle químico via pulverização em nível de talhão. Em clones precoces de café Conilon, a época de trânsito ocorre mais cedo. A pulverização com inseticida específico visa matar adultos da broca na entrada da galeria nos frutos broqueados para evitar que ovipositem. Página 4 de 10

5 COCHONILHA-DAS-ROSETAS - Planococcus citri, Pseudococcus longispinus. Família: Planococcus citri, Pseudococcus longispinus. Denominadas de cochonilha-farinhentas, são insetos sugadores de seiva, onde suas ninfas e adultos, sem asas, sugam em botões florais e chumbinhos principalmente e também em frutos desenvolvidos nas rosetas, onde vivem em colônias, sempre em reprodução. As fêmeas de P. citri, espécie principal, medem de 2,5 a 4,0mm de comprimento, corpo com tegumento mole, formato oval, apresentando coloração geral castanho-amarelada e recoberto por uma secreção pulverulenta de cera branca, conferindo-lhes o aspecto de haverem sido envolvidas em farinha, daí ser denominada de cochonilha-farinhenta. Apresentam 18 pares de filamentos cerosos ao redor do corpo. As fêmeas vivem cerca de 90 dias, podendo colocar nesse período de 200 a 400 ovos. As ninfas (formas jovens) são menores e se assemelham aos adultos. Suas fêmeas adultas também são móveis como suas ninfas, podendo se dispersarem pelos cafeeiros num curto espaço de tempo. Pela sua reprodução e dispersão, podem infestar uma lavoura totalmente e causar prejuízos. O ataque na lavoura nas rosetas é facilmente reconhecido pela presença de uma substância lanuginosa branca, que serve para proteger os ovos junto ao corpo do inseto e também da fumagina e de formigas, que vivem em simbiose com essas cochonilhas. Essas cochonilhas são de ocorrência ocasional e imprevisível. Podem ocorrer em algumas lavouras de várias regiões cafeeiras, causar pre-juízos em algumas safras e depois desaparecerem. Ainda, novas infestações imprevisíveis poderão ocorrer muitos e muitos anos depois. P. citri foi constatada nas cafeiculturas do Cerrado Mineiro (Araguari e outros municípios) e Oeste da Bahia (Luis Eduardo Magalhães), de clima quente. Numa lavoura infestada pela primeira vez num determinado ano, geral-mente essa cochonilha explode, causa prejuízos e depois desaparece. Nos anos seguintes, podendo atacar outras lavouras da mesma forma. Ocorre a partir de julho nos botões florais, em reboleiras. A partir delas, no primeiro ano de ataque, multiplica-se e dispersa-se por toda a lavoura causando prejuízos. Como resultado do seu ataque, pela sucção, ocorre a seca de botões florais e frutos, podendo em altas infestações causar prejuízos à produção acima de 50%. Em lavouras novas, não muito comum, as colônias são observadas nas extremidades dos ramos. O mesmo acontece com P. longispinus. Essas cochonilhas são muito atacadas no campo por predadores e parasitóides, que só aparecem após a instalação delas na lavoura. No campo, as larvas desses insetos procuram as rosetas e comem ninfas e adultos da cochonilha. Em pequenas reboleiras nas lavouras, as larvas brancas e filamen-tosas da joaninha Azya luteipes realizam um ótimo controle já que comem muitas cochonilhas por dia. Também as larvas do lixeiro ajudam no controle. Em poucas plantas atacadas, deixar o controle por conta dos predadores. O importante é monitorar a praga e mapeá-la na lavoura. Quanto ao controle químico, pela imprevisibilidade de sua ocorrên-cia, ainda não foi definido. Como se localiza nas rosetas, torna-se difícil o insetici-da atingí-las via pulverização. Mesmo assim, para evitar que o inseto exploda após ter sido constatado no campo, realizar o controle químico somente nas reboleiras e numa faixa de segurança ao redor, pela aplicação de um inseticida fosforado em mistura com óleo emulsionável a 0,5%. Adicionar espalhante adesivo. Procure informação técnica sobre os inseticidas a utilizar. Esse controle mata ninfas e adul-tos da cochonilha nas rosetas por contato. Na pulverização, as próprias folhas do cafeeiro tornam-se um obstáculo à penetração das gotas no interior da planta. Daí a recomendação de realizar duas a três pulverizações no intervalo de 10 dias, jus-tamente para buscar matar ninfas que eclodirem de ovos após a primeira pulverização. Devido ser um inseto de pouca importância por raramente ocorrer, não existe nenhum inseticida recomendado e registrado para o seu controle, inclu-sive os dois já recomendados. Em lavouras irrigadas, alguns cafeicultores que já viveram o problema da cochonilha aplicaram também um inseticida sistêmico nas reboleiras atacadas, complementando o controle com inseticidas em pulverização. Nas regiões cafeeiras onde a cochonilha pode ocorrer, já mencionadas, recomen-da-se aos cafeicultores monitorar a praga nas lavouras, periodicamente, nas safras seguintes, durante todo o período de frutificação. Página 5 de 10

6 CIGARRAS-DO-CAFEEIRO - Quesada gigas PRAGAS DO SOLO Família: Quesada gigas e outras espécies As cigarras apresentam desenvolvimento hipometabólico, pas-sando pelas fases de ovo, ninfa móvel, ninfa imóvel e adulta. Reprodução sexuada. Os ovos, brancos e afilados medindo 3mm de comprimento, são pos-tos dentro dos ramos do cafeeiro através de fendas feitas pela ovipositor das fêmeas. Após alguns dias, eclodem diminutas larvas as quais, pendendo por um filamento que excretam, descem e penetram no solo, indo localizar-se nas raízes. Nas raízes, essas larvas denominadas de ninfas móveis, possuem aparato bucal sugador e sugam nas raízes mais grossas durante aproximadamente dois anos, período em que aumentam de tamanho, que varia entre as diversas espécies. Após, abandonam as raízes e atingem o exterior, abrindo uma galeria cilíndrica e individual, sob a parte aérea da planta. Sobem ao tronco do cafeeiro ou em qualquer outro suporte onde, após fixadas, passam para a fase de ninfa imóvel, que dura aproximadamente duas horas, geralmente a partir do anoitecer emergindo daí o adulto, macho ou fêmea. Os prejuízos são causados pelas nin-fas móveis nas raízes. Os adultos, também sugadores, sugam diversas plantas arbóreas, e destinam-se somente à reprodução. Os prejuízos são causados pelas ninfas móveis ao sugarem con-tinuamente a seiva nas raízes. A espécie mais prejudicial é a Quesada gigas, cujas ninfas móveis são maiores, medindo quando completamente desenvolvi-das de 20 a 30mm de comprimento. Os prejuízos são causados pelo grande número por cova. No Sul de Minas, por exemplo, foram encontradas em lavouras adultas altamente infestadas, uma média de 241 ninfas/cova, tendo sido constatadas até 369 ninfas/cova. As lavouras infestadas pelas cigarras apresentam-se definhadas, improdutivas e antieconômicas. Devido ao definhamento apresentado no período seco do ano, as floradas que normal-mente ocorrem imediatamente após aquela fase, tornam-se insignificantes resultando em produções desprezíveis. O controle químico é o método mais importante no controle das cigarras. Consiste na aplicação de inseticidas sistêmicos nas formulações WG ou GR no período chuvoso. Dependendo da intensidade de infestação, são necessárias duas aplicações: a primeira em outubro/novembro e a segun-da em fevereiro. Os inseticidas granulados são aplicados em dois sulcos na projeção da copa; já na formulação WG, são aplicados em drench (esguicho) no colo ou filete contínuo no solo, sob o cafeeiro e junto à linha de plantio. A formulação WG é superior à granulada (GR) considerando os aspectos de praticidade (facilidade de aplicação) e melhor distribuição do pro-duto. O controle anual da ferrugem e bicho-mineiro com fungicidas e inseti-cidas sistêmicos em mistura aplicados em outubro/- novembro controlam e previnem infestação das cigarras. Nível de controle: 35 ou mais ninfas móveis/cova. Página 6 de 10

7 COCHONILHA-DA-RAIZ - Dysmicoccustexensis PRAGAS DO SOLO Família: Dysmicoccustexensis Este inseto já foi referido como D. cryptus. É um inseto sugador de seiva. Vive em colônias nas raízes do cafeeiro. As fêmeas da cochonilha são ápteras (sem asas), de corpo mole, com formato oval, de coloração rosada, revestidas por uma secreção cerosa branca, parecendo farinha, daí ser denominada de cochonilha-farinhenta. Medem 3mm de comprimento e apresentam 34 apêndices laterais simples, 17 de cada lado do corpo, sendo os dois posteriores mais longos. As fêmeas jovens denominadas de ninfas são semelhantes às cochonilhas adultas, porém são menores. Sua reprodução é partenogenética, ou seja, as fêmeas adultas colocam ovos férteis sem serem copuladas, numa viabilidade de 96,2%. O seu ciclo completo é de 100 dias, ocorrendo gerações sobrepostas. Apresenta elevado potencial de reprodução. A cochonilha-da-raiz ataca lavouras novas e adultas. Em lavouras adultas, não causa prejuízos. Em lavouras novas, num ataque já instalado há muito tempo, as plantas atacadas amarelecem e morrem, resultado da destruição das raízes. Para que isso aconteça, inicialmente uma pequena colônia instala-se na raiz principal logo abaixo do colo da planta, com poucos indivíduos. Com o passar do tempo e reprodução das fêmeas adultas, o número de indivíduos na colônia aumenta. Nas raízes, sugam continuamente a seiva, e o seu excesso, um líquido adocicado, é eliminado pelo ânus em forma de gotículas. Com o ataque já consolidado, numa alta população de indivíduos nas raízes, o excesso de líquido excretado pelas cochonilhas escorre pelas raízes, propiciando um substrato para o desenvolvimento de um fungo de revestimento do gênero Bornetina, que as envolve com o seu micélio, num envoltório coriáceo, a princípio amarelado, e depois pardo-escuro. O envoltório forma criptas ou pipocas ou nodosidades sobre a colônia, comprometendo todo o sistema radicular da planta. Como resultado, os cafeeiros infestados definham e depois morrem, numa infestação geralmente em reboleiras, em lavouras em formação. A cochonilha-da-raiz é eficientemente controlada através da aplicação dos inseticidas sistêmicos na formulação de grânulos dispersíveis em água (WG) em drench (esguicho) no colo do cafeeiro. Como o ataque ocorre em cafeeiros em formação já a partir de poucos meses após o plantio, as dosagens são recomendadas de acordo com a idade do cafeeiro. Consulte a assistência técnica. O volume de calda por cafeeiro é de 50 ml, aplicado num só ponto, com pulverizador costal manual equipado com dosador. Uma só aplicação é suficiente, sem ocorrer reinfestação. Em cafeeiros adultos, a cochonilha não destrói o sistema radicular, suportando o ataque. Nesses cafeeiros, o controle químico não é recomendado. Página 7 de 10

8 MOSCA DA RAIZ - Chyromizaspp PRAGAS DO SOLO Família: Chyromizaspp Praga ainda pouco estudada. As larvas atacam as raízes do cafeeiro, próximo ao tronco,nos quais se observa grande quantidade de larvas com coloração variando entre brancas, creme e escuras. A larva vive por até oito meses no solo e a pupa, por dois meses. A mosca adulta coloca entre 1600 e 2800 ovos, com emergência em fevereiro/março e maio/junho. Preferem lavouras com alto teor de M.O.. Como o nome diz, a mosca das raízes fura as raízes, permitindo a entrada de fungos,bactérias e outros microrganismos nocivos ao café, provocando o definhamento das plantas e uma queda acentuada da longevidade e produtividade da lavoura. O controle da mosca de raízes é feito por meio de inseticidas de aplicação via solo (Thiamethoxam,Aldicarb, Dissulfoton) para a redução da população. Os inseticidas de solo mostram-se mais eficientes em aplicações sequenciais nos meses de novembro e fevereiro, já que nessa época,com o encharcamento do solo,as larvas ficam mais superficiais. Página 8 de 10

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