Etapas de Formação dos Blocos Econômicos

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1 Página 1 de Geopolítica Etapas de Formação dos Blocos Econômicos mardi 18 mars :32 Blocos econômicos Etapas para a integração 1. Livre comércio: quebra de barreiras alfandegárias entre as nações e.g. NAFTA, APEC, ASEAN-> esses blocos limitam-se ao livre comércio MCE-> embrião da UE, surgiu como união de livre comércio União aduaneira (criar uma TEC tarifa externa comum): muito difícil, pois há muitas diferenças intrabloco, i.e., países com indústria desenvolvida e outros sem. Procura-se atender ao interesse da maioria. e.g. UE-> já estabeleceu sua união aduaneira Mercosul-> caminha no estabelecimento dela Mercado comum: livre circulação de mão de obra. Há busca de mercado e de estudos nos países mais desenvolvidos. Consiste na integração de legislação, previdenciária, saúde, educação, etc. e.g. Mercosul-> tenta desenvolver esse mercado comum, a passos lentos UE-> possui um mercado comum bem desenvolvido Moeda comum: a política e a economia (Banco Central, etc.) do país cedem aos interesses macroeconômicos. É arriscado para os países de moeda estável, pois significa atrelar sua moeda à economia de um país menos estável. e.g. Euro Integração política: criação de um parlamento supranacional que estabelece leis para todo o bloco. Integração militar

2 União Europeia mardi 18 mars :35 A atual UE é posterior ao MCE (Mercado Comum Europeu) - ou CEE (Comunidade Econômica Europeia), instituído em 1957 pelo Tratado de Roma. Em 1992, com o fim da União Soviética e da Guerra Fria, substitui-se este pelo Tratado de Maastricht. Com o fim da guerra, os países da Europa continental, devastados, procuram iniciar um processo de integração, para reconstrução mútua. As primeiras ideias foram a Ceca (carvão e aço) e o Benelux (energia), que foram posteriormente transformados no MCE. O MCE, inicialmente composto por Alemanha Ocidental, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Itália (Europa dos 6) foi sustentado pelo Plano Marshall. Inicialmente, Reino Unido não era membro pois, por ter sido menos destruído durante a 2ª Guerra Mundial. Porém, durante a década de 60, o MCE foi tão próspero que sua produção superou a dos EUA, e os britânico s entraram no bloco. Na década de oitenta, o MCE se converteu no CEE, com a Europa dos 12 (entrada do Reino Unido, Eire e Dinamarca (1973), Grécia (1981), Portugal e Espanha(1986). Na época, o bloco capitalista, diferentemente de hoje, havia cooperação e desenvolvimento conjunto. No mundo pós Guerra Fria, o contexto externo ao bloco europeu se torna muito mais hostil, e, com isso, cria-se, em 1992, o Tratado de Maastricht. Nesse tratado, propõe-se a criação do euro e do Parlamento europeu, que são concomitantes à medida que leis devem ser estabelecidas para que Banco Nacionais, moedas, etc. fossem substituídas pelos equivalentes continentais (europeus). Funda-se também um comitê executivo comum. Em 2003, o euro é finalmente adotado pelas nações cuja população desejasse. Dito isto, é notável que foi desenvolvida a ideia de união europeia, ou seja, a Europa como nação, como "federação". Houve a entrada de mais três países (Suécia, Finlândia e Áustria), com demonstrada abertura a pedidos de entrada na UE. Em 2004, outros 10 países (Polônia; Hungria; República Tcheca; Eslováquia; Estônia; Letônia; Lituânia [ex-urss]; Eslovênia; Malta; Chipre) entram na UE, pois, além de proporcionarem mercado consumidor, disponibilizavam mão de obra barata (herdada da desigualdade soviética) e mão de obra qualificada (herdada do eficiente sistema educacional soviética). Espaço Schengen: após o fim da Guerra Fria, o Benelux, antes limitado à livre circulação de produtos, liberou-se para a livre circulação de mão de obra, cidadãos, etc. Em 2004, essa ideia já tinha se mostrado interessante, e instalou-se em outros países, através do Acordo Schengen. Atualmente, 30 países compartilham dessa liberdade (nota-se que Irlanda e Reino Unido não acataram-no e que Suíça, Noruega e Islândia, que não são membros da UE, aderiram a este tratado. A Rússia se atrita constantemente com a UE, pois tenta manter sua área de influência como a CEI, composta pelas antigas repúblicas soviéticas. Assim, movimentos destes países para a UE, como o ucraniano, são barrados pela Rússia, enquanto países ex-socialistas que não participavam da URSS (e, logo, não participam da CEI) aderem à UE sem intervenção russa. Pilares da UE: França e Alemanha, economias mais fortes. RU tem mais poder político que econômico. Tratado de Roma-> poder bipolar EUA Tratado de Maastricht-> poder multipolar EUA Chipre: conflito com turcos; extensão da Europa, com proximidade à Ásia Malta: extensão da Europa, com proximidade à África Página 2 de Geopolítica

3 Principais focos de tensão na Europa lundi 31 mars : Questão irlandesa Nacionalista, religiosa IRA (grupo terrorista): republicanos; RU: monarquia parlamentarista Independência: Eire (Irlanda)-> faz parte da UE 11 de setembro-> volta o repúdio a grupos terroristas Movimentos separatistas dentro do Reino Unido Escócia, Gales e Irlanda do Norte políticos querem a independência e têm autonomia relativa ex-iugoslávia A globalização, contraditoriamente, fortaleceu o nacionalismo. O socialismo iugoslavo tem relação direta com sua atuação na 2ª Guerra, na qual destacou-se o carismático líder Joseph Tito, que, após a guerra, adotou o socialismo, e conseguiu instaurá-lo no país, baseando-se no modelo soviético. Esse carisma e a crença nas ideias socialistas foram fundamentais para a união dos povos diversos da região. A República da Iugoslávia, instaurada, possuía a Sérvia com importância semelhante à que a Rússia tinha para com a URSS, isto é, era centro político e econômico iugoslavo. Com a Conferência de Bandung, o país adota a postura de não alinhamento a uma das facções do mundo bipolar, junto a outros países. Na década de 80, morre Tito, mas a Iugoslávia consegue resistir até o início da queda dos socialistas. Com o fim da União Soviética, iniciam os movimentos separatistas iugoslavos, iniciando-se na Eslovênia, que logo se torna independente (compara-se essa independência à dos países bálticos com a URSS). A Sérvia tenta manter o resto da Iugoslávia unido, muitas vezes à força. Essa repressão inicia-se na Croácia, que após um ano de um pouco de violência, torna-se independência. Já na Bósnia, não só o movimento separatista foi violentamente atacado, ocorreu um genocídio étnico, por parte dos servos. O presidente, Slobodan Milosevic, chega a ser comparado, guardadas as devidas proporções, a Hitler. Em resposta a essa ação sérvia, a OTAN faz sua primeira ação prática, adentrando território bósnio, retirando a força sérvia e instaurando um governo múltiplo, repartido entre Croácia, Sérvia e Bósnia. Já no final do século, a Macedônia proclama sua independência, que não enfrenta muita resistência, pois a presença de sérvios era baixa, neste país. Porém, ocorre também o movimento de independência de Kosovo (predominância de albaneses muçulmanos) e, novamente, há um massacre étnico, sobre os kosovados. A presença da OTAN se faz novamente necessária, e é nesse contexto que a Rússia adentra Kosovo. Espanha Questão geopolítica: Controle do estreito de Gibraltar, através de Ceuta e Melila (no Marrocos) Base da OTAN em Gibraltar Movimentos separatistas região basca: movimento armado (ETA)-> este grupo é considerado terrorista, e muitas vezes promove ataques a diversas personalidades que se opõem a interesses bascos. Com o crescimento da Espanha pré-crise, o ETA perdeu sua força, mas continua a se opor ao governo espanhol. Com a crise, houve grande aumento das taxas de desemprego e etc., renascendo a força separatista basca. Catalunha e Galízia também têm movimentos separatistas. Bélgica Os habitantes do norte da Bélgica (Flanders) constituem 58% da população e "carregam" a economia, e ligam-se mais à Holanda (predomínio do flamengo e proximidade geográfica/cultural). O sul (Valônia) é, de certo modo, mais pobre e liga-se mais à França (predomínio do francês e proximidade geográfica/cultural). Ainda assim, as propostas de independência tendem a ser inviáveis, por atrelamentos políticos, econômicos, etc.; não visam união à França ou à Holanda. Cáucaso Desde o fim da URSS, a Rússia vem tentando manter (e, na medida do possível, aumentar) sua área de influência. Porém, grande parte de seu território é composto de federações com povos não-russos, que são extremamente prejudicados à medida que o governo é muito centrado em Moscou. Na região, há uma verdadeira miscigenação religiosa, pois, ao norte, estão os russos, cristãos ortodoxos, ao oeste, há a Europa, cuja religião predominante é o catolicismo, e, ao sul, encontram-se territórios muçulmanos. A religião predominante na Chechênia é o islamismo. As experiências socialistas apresentaram três modelos distintos: URSS e seus satélites Chinas, Albânia e Coreia do Norte Iugoslávia Página 3 de Geopolítica

4 muçulmanos. A religião predominante na Chechênia é o islamismo. Há importantes oleodutos na região, que trazem o conflito a uma esfera superior de tensão. Na Chechênia, a tensão é latente, especialmente, após a um massacre feito pela Rússia, sem aval da ONU e, mesmo assim, sem resposta da comunidade internacional. Página 4 de Geopolítica

5 Outros blocos econômicos mardi 8 avril :29 CEI Bloco constituído pelos países da antiga União Soviética (excedendo os países bálticos, Estônia, Letônia e Lituânia), apresenta unificação monetária pela moeda russa, o rublo, e quebra de barreiras alfandegárias. Com a gradativa perda de influência da Rússia, esse bloco vem se enfraquecendo, com a saída de algumas das repúblicas constituintes; é pensada a recriação do bloco, dando lugar à Comunidade Euroasiática (CEE). Porém, essa ideia se inviabiliza no que Ucrânia se aproxima mais da União Europeia do que da Rússia. NAFTA Mercosul Bloco criado em 1994 e constituído pelos países da América do Norte, Canadá, Estados Unidos e México. Instala o livre comércio entre os países membros. Consolida a influência americana sobre o Canadá, pois a entrada de capital, indústrias e produtos americanos é maciça. Porém, essa entrada não visa exploração, e sim cooperação. Há também hidrelétricas, pontes, rios que são comuns a ambos países. As economias são complementares. Estende, oficialmente, a área de influência sobre o México, devido ao livre comércio. Há entrada de capital, indústrias, tecnologia, etc., no México, que foi a intenção do governo ao aceitar este tratado. Porém, como consequência, os Estados Unidos passam a ter o México entre seus braços. Acaba com a agricultura mexicana. Houve aumento do narcotráfico no México, pois, coincidentemente com a criação do NAFTA, a Colômbia iniciou um processo de combate ao mesmo,??? aumentando o narcotráfico no México. Chiapas: grupo mexicano que clama que o México começou a perder sua identidade cultural; lutam por terra e pela defesa dos nativos Membros plenos Estados associados Estados observadores Bloco criado em 1991, pelo Tratado de Assunção, constituído por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (fundadores), além da Venezuela, que ingressou posteriormente. Há também países associados ao bloco: Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. Inicialmente, instalou um acordo de livre comércio e, em 1995, oficializou uma união aduaneira. Entrada da Venezuela (antigo membro )do é questionada na medida que a industrialização deste país é muito baixa; porém, há pontos a favor dos venezuelanos, como a rodovia que liga Manaus e Caracas. Os presidentes decidiram, por si, a entrada da Venezuela: ainda se espera que cada Parlamento nacional aprove a entrada dessa nação. Por muito tempo, o Congresso Brasileiro travou a oficialização da entrada venezuelana, alegando que os membros do Mercosul devem ser democráticos, enquanto a Venezuela não apresentava tal democracia. Isso foi resolvido com a constatação de que o governo venezuelano, por mais que autoritário, foi eleito democraticamente. O Paraguai, porém, também vetou (e veta) a presença da Venezuela no Mercosul, mas foi suspenso do bloco devido ao golpe de Estado ocorrido no país. Comunidade Andina: uma merda. Região montanhosa, seca; mineração. Comunidade Platina: base do Mercosul, países ligados pelos rios Paraná, Uruguai e Paraguai. Região plano e úmida; agropecuária. Página 5 de Geopolítica

6 EUA mercredi 7 mai : Antes da Guerra Fria, os Estados Unidos adotavam a Doutrina Monroe ("América para os americanos"). Entre de 1946 e final da Guerra Fria, prevaleceu a Doutrina Truman, justificando as intervenções americanas no combate ao comunismo. Com a dissolução da URSS, os EUA assumem a Doutrina Bush, que levava a intervenções "motivadas" pelo combate ao terrorismo. Nas Américas, os Estados Unidos mantinham sua hegemonia do poder, desde 1948, pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Contudo, as outras nações vêm se mobilizando para reduzir a influência norte -americana, através da criação de, por exemplo, a Celac (organização política contendo todos os Estados americanos, exceto Canadá e EUA) e a Unasul. Mudança de eixo Durante a Guerra Fria, o eixo de condução da postura estadunidense foi um eixo ideológico, que usava a bandeira do combate ao comunismo e da manutenção do capitalismo ("combate" à opressão da liberdade). A partir de 1991, o eixo condutor passa a ser econômico, mascarado nas ideias de combate ao terrorismo e na busca da democracia e do respeito aos direitos humanos. Permanência da supremacia Com a dissolução da URSS, a supremacia americana se intensificou, tendo os EUA como única superpotência mundial; a hegemonia econômica, militar geopolítica, tecnológica e espacial do país evidenciam isso. Crescimento da Otan Globalização e estratégias a. Nafta b. Alca A primeira organização acima evidência o aumento de poder dos EUA sobre os países da América do Norte, enquanto a Alca é uma proposta que visa a extensão desse poder ao resto das Américas. Em resposta, os países da América do Sul criaram a c. Internacionalização Não bastante, os EUA também tentam estender seu poder a regiões além-américa, especialmente a Ásia. Os interesses americanos miram a China e os Tigres Asiáticos e, de certo modo, a África, que, digase de passagem, ainda é "responsabilidade" da Europa. Crise A política dos Estados Unidos mudou do governo Bush para o governo Obama, não só recuando um pouco nas medidas "descaradas" tomadas por Bush, como a invasão do Iraque, do Irã, etc., como também, especialmente devido à crise econômica, a política de intervenção zero é abandonada, com o Estado sendo responsável pela "salvação" de alguns bancos, por exemplo. Interferências externas geopolíticas (Oriente Médio) Região altamente influenciada pela religiosidade, caracterizada pela maioria islâmica que ainda cresce. Dentre os muçulmanos, há dois grupos principais: sunitas e xiitas. Sunitas compõe, em quase todos países, maioria populacional, sendo diferenciados por seguirem o califa e por serem religiosos mais "estritos". Já os xiitas são maioria apenas no Irã e no Iraque. Seguem o aiatolá e costumam relacionar questões que, a princípio, não se ligam, como política e religião. Esses últimos são os principais, mas não únicos, componentes dos grupos jihaditas, defensores das "guerras santas" do Islã. Observe o quadro ao lado. Características naturais: relevo instável ao norte (choque de placas) Planície de destaque: Mesopotâmia (Iraque) Depressão absoluta: Mar Morto (palestina) Rios de destaque: Tigre, Eufrates, Jordão. Região de aquíferos: Cisjordânia (Palestina) Clima: predominantemente desértico, com presença do semiárido e do mediterrâneo (seco no verão) Na Palestina, o conflito é proveniente do conflito entre as três grandes religiões, islamismo, cristianismo e judaísmo, todos presentes na região. A Arábia Saudita é essencial no entendimento da questão do Oriente Médio. Além de ser berço do islamismo, o país contém as maiores reservas de petróleo do mundo (vide quadro ao lado) e é membro da OPEP. O Kuwait também possui grandes reservas, a. Irã b. Iraque c. Afeganistão d. Palestina Página 6 de Geopolítica

7 Oriente Médio mardi 20 mai :53 Região altamente influenciada pela religiosidade, caracterizada pela maioria islâmica que ainda cresce. Dentre os muçulmanos, há dois grupos principais: sunitas e xiitas. Sunitas compõe, em quase todos países, maioria populacional, sendo diferenciados por seguirem o califa e por serem religiosos mais "estritos". Já os xiitas são maioria apenas no Irã e no Iraque. Seguem o aiatolá e costumam relacionar questões que, a princípio, não se ligam, como política e religião. Esses últimos são os principais, mas não únicos, componentes dos grupos jihaditas, defensores das "guerras santas" do Islã. Observe o quadro ao lado. Características naturais: relevo instável ao norte (choque de placas) Planície de destaque: Mesopotâmia (Iraque) Depressão absoluta: Mar Morto (palestina) Rios de destaque: Tigre, Eufrates, Jordão. Região de aquíferos: Cisjordânia (Palestina) Clima: predominantemente desértico, havendo climas semiárido e mediterrâneo-> inverno chuvoso/verão seco Na Palestina, o conflito é proveniente do conflito entre as três grandes religiões, islamismo, cristianismo e judaísmo, todos presentes na região. A Arábia Saudita é essencial no entendimento da questão do Oriente Médio. Além de ser berço do islamismo, o país contém as maiores reservas de petróleo do mundo (vide quadro ao lado) e é membro da OPEP. O Kuwait também possui grandes reservas, a. Irã É provavelmente a única teocracia real do globo. Único país de maioria xiita, teve o governo revertido aos aiatolás em 1979, com a Revolução Islâmica. Nesse movimento, o xá, que aproximando-se dos Estados Unidos, vinha ocidentalizando o país. Descontentes, os religiosos mais radicais começaram a se contrariar ao governo do xá, chegando a serem perseguidos pelos seguidores do até então presente governo. Assim, o aiatolá foge para a França (tinha tentado ir para o Iraque, mas Saddam Hussein, sunita, não quis colaborar), e continua coordenando os movimentos. Ocorre-se a revolução de fato, derrubando-se o xá e fundando-se a República Teocrática do Irã, que se fechou e contrariou os EUA. Se sustentando com o $$ do petróleo, o Irã manteve sua posição. Como república muçulmana, não reconhece a autoridade de Israel, defendendo a devolução de toda a Palestina aos islâmicos. Nesse sentido, o governo iraniano até financia abertamente o grupo terrorista do Hezbolah. Preocupa a comunidade internacional a questão do porte de energia nuclear por parte do Irã. Além de infringir inúmeros tópicos do TNP (Tratado de Não-Proliferação), tem-se grande temor sobre a possibilidade de tal tecnologia cair em mãos terroristas. b. Afeganistão País mediterrâneo, montanhoso e seco. Multiplicidade étnica, predominância islâmica. Contexto da Guerra Fria: Década de 1980: invasão da URSS Reação local de diversos grupos, no combate aos invasores. Nisso, os EUA dão assistência à resistência, composta basicamente pelo Talibã. Inclusive, Osama bin Laden participou nesse pragmatismo com os EUA. Com a expulsão dos soviéticos, o país entra em guerra civil, disputada pelos diversos grupos que almejam o poder. Resultou na ascensão do Talibã ao governo afegão. Com isso, foi formado um governo religioso e fundamentalista, que isola, na década de 1990, estabelecendo uma teocracia centrada no aiatolá. Com o 9/11, assumido pela Alcaeda, os americanos solicitam autorização do CSNU para invadir o Afeganistão e derrubar o governo que encoberta o terrorismo. Utilizam, para tal as forças da OTAN. De fato, o Talibã foi deposto. Mas o decorrer da guerra foi tão catastrófico e pouco humanitário que o desagrado da comunidade mundial conduz à provável retirada das tropas, que deve ocorrer em c. Palestina Disputa de terras entre judeus e árabes palestinos cujas histórias se desenrolaram nessa região A disputa não é por recursos ou algo assim, é basicamente um atrito que une desejos territoriais e religiosos. Tanto o judaísmo quanto o cristianismo surgiram na Palestina, incluindo que foi lá que nasceu Jesus Cristo. Porém, também há símbolos extremamente importantes para o islamismo na região, como a cidade de Jerusalém, que possui um longo histórico para o essa religião. A crise se instala com a 2ª Guerra, que causa o retorno de judeus à sua Terra Santa desde o durante-guerra até seu posterior. Tentando evitar um conflito mais grave, a ONU define a divisão do território em dois Estados, um judaico e um muçulmano. Essa partilha é definida em 1947 e executada em Nota-se que essa divisão criou estabeleceu território descontínuos para ambas nações que surgiam. Observe o mapa ao lado. Os palestinos muçulmanos não tiveram voz nessa partilha. Após essa imposição, começaram seus movimentos que buscavam retomar as terras perdidas. Os Estados Unidos são, historicamente, sustentadores de Israel. No momento de criação de Israel, em 1947, Israel funcionou como enclave capitalista em meio ao mundo islâmico, que se alinhava mais com a União Soviética do que com o capitalismo. Além disso, há um histórico de judeus influentes nos EUA, tanto na mídia quanto na política, na economia, etc. Isso perdura até hoje, e é, na verdade, principal responsável pela postura americana. Em 1967, Israel causa a Guerra do Dia do Perdão, ou Guerra dos 6 Dias. Foi uma jogada rápida que objetivou a conquista de, principalmente, Jerusalém. Para os judeus, Jerusalém é cidade santa, e deve ser a capital de seu país, indivisível (contrariando a proposta da ONU de tornar a cidade um território internacional). Nessa guerra, os israelenses ocuparam também o sul da Síria, na região da nascente do rio Jordão. Também foi tomada, do Egito, a região da Faixa de Gaza. Em resposta, grupos constituídos de nacionalistas islâmicos se movimentam contra Israel, em 1973, na Guerra do Yom Kipur, que tinha como alvo a retomada de Jerusalém Oriental. Egípcios, sírios e jordanos, com apoio da comunidade árabe como um todo, tentaram retomar os territórios perdidos. Nessa guerra, destacaram-se três grupos, geralmente considerados terroristas: Fatah: grupo formado por Yasser Arafat, tentou reunir os diversos grupos em uma frente única (Organização da Libertação Palestina [OLP]). É o único que aceita a divisão da Palestina com os judeus e, nesse sentido, único que trabalha em uma frente diplomática. Nesse sentido, adquiriu transmutou -se, em sua maioria, do terrorismo à política, como o IRA ou o ETA. Hezbollah: grupo radical, com base xiita, que é inflexível quanto a exigir o território da Palestina para exclusividade dos árabes. É financiado, abertamente, pelo Irã, e sedia-se no sul do Líbano. Hamas: grupo radical, com base sunita, que é inflexível quanto a exigir o território da Palestina para exclusividade dos árabes Página 7 de Geopolítica

8 terrorismo à política, como o IRA ou o ETA. Hezbollah: grupo radical, com base xiita, que é inflexível quanto a exigir o território da Palestina para exclusividade dos árabes. É financiado, abertamente, pelo Irã, e sedia-se no sul do Líbano. Hamas: grupo radical, com base sunita, que é inflexível quanto a exigir o território da Palestina para exclusividade dos árabes. Em 1993, Arafat, ainda líder do Fatah e da OLP, conseguiu atingir um acordo assinado por ele e pelo 1º Ministro de Israel: o Acordo de Oslo. Nele, definiu-se que: Ambas as partes concordam em dividir a Palestina. Israel concorda em devolver Gaza e parte da Cisjordânia, enquanto os Palestinos prometem segurança das fronteiras do Estado de Israel. Cria-se a Autoridade Nacional Palestina (ANP), cuja capital é Jericó. Arafat se elege como presidente da ANP Com a longa lentidão na execução do acordo, ele se quebrou, com a Nova (ou Segunda) Intifada, na qual se iniciaram os ataques suicidas. Em 2006, os parlamentares da ANP foram renovados, e a maior parte deles pertencia ao Hamas; perde-se apoio quase que total do Ocidente, pois lembre-se que o Hamas não reconhece Israel. d. Iraque Guerra Irã-Iraque: conflito com causas territoriais e religiosas (Saddam Hussein era sunita, enquanto a maioria absoluta do Irã é xiita). Página 8 de Geopolítica

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