Nº 0-19 julho de 2012

Transcrição

1 Nº 0-19 julho de 2012 Caros irmãos e irmãs escutas, sejam bem vindos a mais um ACANAC da FNA. Ciclicamente, vem sendo já uma actividade que se encontra enraizada nos Associados da Fraternidade de Nuno Álvares, sendo uma ocasião única para partilharmos ideias, conhecimentos, convivermos, conhecermos as zonas onde se realizam, e obviamente, praticarmos a nossa B.A. colectiva. È uma actividade que começa a ser delineada assim que termina a anterior, e que ao longo de dois a três anos, envolve grande número de Associados na sua preparação, para que muitos mais possam usufruir do ACANAC em toda a sua plenitude. Este VII ACANAC, não foge á regra. A Equipa Organizadora, da Região de Braga, tudo fez para que seja mais um grande evento, para que deixe boas recordações. O facto de se realizar na Cidade de Guimarães, Capital Europeia da Cultura em 2012, trouxe responsabilidades acrescidas para os seus mentores, que certamente terão criado programas de índole cultural que irão ser do agrado dos participantes. Numa altura em que a FNA atravessa um momento importante da sua vida, com análises e discussões sobre alterações profundas que se pretendem introduzir, estou convicto de que estes dias serão aproveitados para um merecido descanso desses trabalhos, e desfrutarmos todos, em pleno, do programa deste Acampamento. Uma saudação especial aos nossos Irmãos Estrangeiros, que uma vez mais nos dão o prazer da sua presença. Não obstante os tempos difíceis que atravessamos a nível do País, aqui estamos nós, a colocar mais um marco na história da nossa FNA. Tenham todos, um bom VII ACANAC.

2 Bem-vindos á Região de Braga! Bem-vindos a Guimarães, Berço de Portugal, Património da Humanidade e Capital Europeia da Cultura! Bem-vindos á Penha, a joia natural de Guimarães! Há mais de 1 ano que uma equipa vasta e empenhada tem dado o seu melhor para que todos os participantes no VII Acanac da Fraternidade Nuno Álvares tenham uma estadia confortável, preenchida e rica. Quisemos trabalhar só com associados da nossa Região. Não foi porque achemos que somos os mais competentes ou os únicos que sabem trabalhar. Nada disso. Apenas decidimos que, se somos a maior Região do país, então tínhamos a obrigação de conseguir realizar este projeto só com trabalho nosso, para que os nossos irmãos escutas de todo o país e do estrangeiro pudessem usufruir em pleno do espaço e do programa que temos para oferecer. Quando no final do VI ACANAC em Sintra, a Direção Regional de Braga anterior decidiu assumir a responsabilidade de organizar o Acampamento Nacional seguinte, sabia que tinha pela frente um enorme desafio. Por isso se começou por realizar o 1º ACAREG da Região de Braga, em Corvite, em Julho de Este foi o primeiro teste á nossa capacidade organizadora. Tudo correu bem, tendo sido esta uma grande festa da Região, o que nos deu alento para continuar no mesmo caminho e chegar a 2012 com a plenitude do dever cumprido. Graças a Deus que os Escuteiros Adultos não viram a cara á luta e por isso a equipa, que já de si era vasta e forte, foi ainda crescendo ao longo do tempo, fazendo com que várias dezenas de pessoas tenham contribuído, quer nas equipas pontuais que trabalharam no PCEG, quer em tarefas específicas, quer sobretudo, na Equipa de Trabalho do ACANAC propriamente dita. Para estes, vai a minha palavra final. Entre escutas não se agradece e eu não vou nomear cada um deles. Apenas afirmar que depois desta missão que concluímos em comum, com esforço, dedicação e sacrifício, nos tornamos verdadeiramente irmãos uns dos outros. Temos a certeza que depois deste projeto, podemos contar sempre com cada um de nós para tudo o que os outros precisarem. Fraternidade de verdade! - Uniforme completo para utilizar na Cerimónia de Abertura (quinta-feira) e na Eucaristia e Cerimónia de Encerramento (Domingo). - A T-shirt oficial do ACANAC será para usar durante o dia de sábado. Nos outros dias cada um utiliza as T-shirts que quiser mas recomendamos que escolham motivos escutistas. A IMAGEM DA FNA DEPENDE DE TODOS, SOMOS 2

3 O Acampamento pretende ser um momento de festa, de convívio, de partilha e de serviço. É isto que desejo a todos os participantes deste AcaNac da FNA, nesta Festa do Escutismo Adulto. O Tema sugere-nos que façamos uma caminhada pelos trilhos da cultura. Vamos estar em Guimarães, capital europeia da cultura. Em Guimarães, um dia começou a nascer Portugal, que faz caminho, que cresceu, que se consolidou como povo, como comunidade, como nação e como Pátria. Um dia em Brownsea nascia o Escutismo. Cresceu, em qualidade e quantidade e, tal como a Bolota, deu uma grande árvore. Nascer e crescer é normal do ser vivo, quer individual, quer como grupo ou comunidade. A etapa a alcançar é a fase dos frutos e da semente, que depois de novo se semeia para gerar de novo a vida. A dimensão do ontem, do hoje e do amanhã, estão sempre presentes nestas nossas dinâmicas. O passado, o presente e futuro devem ser inseparáveis, são a História. O nascimento, a fonte e o começo tornam presente a identidade do ser; o futuro deve ser marcado pelo ideal e pelo sonho, o que de bom queremos construir; o presente o momento de construir, o arregaçar as mangas e fazer, Agir. Lembremos que sentir, agir e servir são passos necessários e essenciais para fazer algo de bom e nos tornar felizes. A festa tem, para o cristão, o seu auge e centro na Eucaristia. Ela é alicerce da nossa construção, e também o alimento para que demos muitos e bons frutos. No significado da palavra cultura está presente o sentido do crescer, desenvolver, e desenvolver-se; dos conhecimentos adquiridos que são necessários para o desenvolvimento do indivíduo e da pessoa como ser social. Cultura pressupõe um grande património de experiências e de saber, uma herança viva muito vasta constitutiva da identidade do ser humano e das comunidades. Que o nosso acampamento seja festa da nossa cultura e da do povo e dos cristãos que nós somos. 3

4 Nos trilhos da Cultura, é o lema deste VII ACANAC e III JAMBOREE da FNA. Foi uma escolha feliz. Os trilhos, percorridos no campo ou na montanha, remetem-nos para o conceito originário do escutismo (um jogo ao ar livre), na consagrada expressão de BP. Ainda hoje, as saídas ao campo de encontro à natureza constituem uma das atividades mais frequentes de muitos Núcleos. Entretanto, os trilhos que nos apontam são os da cultura, numa referência explícita a Guimarães, Capital Europeia da Cultura. Ao dizermos cultura, pensamos, desde logo, no conjunto de conhecimentos que uma pessoa vai adquirindo ao longo da sua vida. E, se estes conhecimentos são muitos, dizemos que se trata de uma pessoa culta. Mas há outras culturas para além dos conhecimentos. Cultura tem a ver com o ato de cultivar. Ao cultivo dos campos, chamamos agricultura. E há também o cultivo da amizade e o cultivo da relação com Deus, de que o culto divino é um momento privilegiado. Retomando a ideia inicial de trilhos, podemos sintetizar, deste modo, uma proposta de espiritualidade (cultivo do espírito) para este ACANAC: Desafiados a seguir os trilhos. do outro Amizade/Fraternidade;. do saber Cultura;. de Deus Fé. São trilhos interligados, a percorrer em simultâneo ao longo do ACANAC, embora em cada dia, na oração da manhã e da noite, seja proposto um em particular. Desde logo, o convite a sair do conforto dos amigos, para o desabrigo daqueles que não conhecemos, mas que nos podem enriquecer com a sua experiência de vida. No segundo dia, o desafio a descobrir nas várias formas de cultura (poesia e música, monumentos e artes plásticas...), expressões finitas da suprema Beleza e Verdade de Deus. Finalmente, somos convocados para cult(iv)o divino, na Eucaristia com que encerramos este nosso ACANAC. Percorridos os caminhos do outro, da verdade e da beleza, a nossa Eucaristia, mistério da nossa Fé, será o grande encontro festivo e fraterno de todos com o nosso Deus. Do alto da Penha, no Pio IX, em dias límpidos, avista-se a terra (dos homens) e também o mar... Do alto da Penha, neste VII ACANAC, nós, escuteiros adultos, de alma lavada e coração atento, avistaremos Deus. 4

5 Coordenação geral: Direção Nacional José Luís Silva Internacional: Acompanhamento de Estrangeiros António Fontinha Atividades: Carlos Alberto Cunha Luís Abreu António Lima Francisco Teixeira António Campos de Sousa Segurança: Rui Alves 5

6 Alimentação: António Melo José Araújo Carlos Casal Infraestruturas móveis e manutenção: Joaquim Azevedo Filipe Neves José Carlos Fernandes Higiene e Ambiente: António Oliveira Gaspar Gonçalves Saúde: Mariana Lopes 6

7 Comunicção e Imagem: Domingos Leal do Paço Jornal de Campo TRILHO da CULTURA Eduardo Cunha Internet / Multimédia - Fotografia Duarte Lopes Jornalista Comunicação Social Reporter Fotográfico Reporter Fotográfico Fátima Meireles Armindo Martinho João Gomes José Baptista Celebração Eucarística: Conceição Sousa 7

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