I. A Internet. 1. Definição

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1 I. A Internet 1. Definição 2. Histórico 3. Possibilidades com a Internet 4. Intranets e Extranets 5. Administração da Internet 6. A Internet no Brasil 7. Conexão com a Internet 8. Arquitetura da Internet 9. Protocolos Internet 10. Sistema de nome de um domínio 11. Endereços IP 12. IPv6 1. Definição É uma rede com uma grande quantidade computadores conectados. É uma rede de computadores de abrangência mundial que engloba milhares de outras redes menores, sendo conhecida como a rede das redes". Permite que milhões de usuários espalhados pelo mundo troquem informações, viabiliza a integração de processos, disponibilização e utilização de aplicações, bases de dados etc.

2 Definição Qualquer computador pode ter acesso à Internet, desde que esteja configurado corretamente e ligado à uma rede que possua conectividade Internet, isto é, que faça parte da Internet. 2. Histórico No dia 7 de fevereiro de 1958, em plena Guerra Fria, o Departamento de Defesa dos EUA criou a ARPA: Advanced Research Project Agency (Agência de Projetos de Pesquisa), com o objetivo de estabelecer uma liderança americana em ciência e tecnologia na área militar. No dia 23 de março de 1972 o nome ARPA foi alterado para DARPA

3 Histórico A ARPA apoiou vários projetos de informática, entre eles a criação de uma rede que pudesse conectar diferentes computadores, distantes entre si, por onde a informação pudesse ser transmitida independente de qualquer ponto dessa rede. Ou seja, mesmo se algum ponto fosse desconectado, a informação continuaria sendo transmitida. Histórico 1969 ARPAnet: rede de computadores construída pela ARPA Advanced Research Project Agency (Agência de Projetos de Pesquisa), do Departamento de Defesa dos EUA. A ARPAnet uniu pesquisadores militares e universitários, permitindo que os recursos fossem compartilhados. Década de 70 ARPAnet cresceu. Grandes organizações construíram redes usando sua tecnologia básica e se conectaram à ARPAnet.

4 Histórico Década de 80 A NSF National Science Foundation (Fundação Nacional para a Ciência) dos EUA, criou cinco centrais de supercomputadores, a princípio, para uso restrito às universidades. O tráfego cresceu tanto que a rede precisou ser dividida. A parte militar foi partida, enquanto à NSF coube a responsabilidade de desenvolver e executar uma rede civil, chamada de NSFnet A NSF decidiu que a NSFnet deveria poder ser acessada por qualquer pessoa para qualquer fim, não apenas por pesquisadores. Finalmente, em 1987, a NSFnet passou a se chamar Internet Histórico O World Wide Web (WWW) foi criado, formalmente em 1989, por Sir Timothy John Berners- Lee, KBE (Knight of the British Empire, a Mais Excelente Ordem do Império Britânico ). Timothy John Berners-Lee desenvolveu a WWW enquanto trabalhava na CERN (Organização Européia para Pesquisa Nuclear)

5 Histórico Tim Berners-Lee desenvolveu o primeiro browser para Web em 1990, que foi chamado de WorldWideWeb browser e era um browser-editor. Posteriormente esse browser-editor passou a ser chamado de Nexus a fim de não confundir com o espaço abstrato de informação, que foi então denominado de ser World Wide Web. Histórico Em 1971, o engenheiro Ray Tomlinson, que trabalhava na BBN Technologies, empresa contratada pelo Departamento de Defesa dos EUA para desenvolver a ArpaNet, enviou o primeiro Ray estava trabalhando num programa chamado SNDMSG (send message) e testando outro chamado CYPNET (para transferir arquivos pela ArpaNet). As duas máquinas estavam instaladas em uma mesma mesa na Universidade de Cambridge.

6 Histórico Em 1972, Ray Tomlinson foi o primeiro a usar nos endereços de O primeiro só continha a palavra: QWERTYUIOP A segunda mensagem enviada foi pra explicar o uso Histórico Significado do arroba: Existem muitas versões para a origem Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Eles simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era para diminuir o esforço nem para tornar o trabalho mais rápido. O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos. Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um m ou um n ) que nasalizava a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra.

7 Histórico Significado do arroba: Para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras: &. Esse sinal é conhecido como e comercial e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and. Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o para substituir a preposição latina ad, que tinha vários sentidos como de casa de, em, na direção de ou por. Histórico Significado do arroba: Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço. Por exemplo: o registro contábil 10@ 3? significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Nessa época o já ficou conhecido como, em inglês, at (a ou em).

8 Histórico Significado do arroba: No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses Os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses davam ao (a ou em) e acharam, por engano que o símbolo era uma unidade de peso. Para o entendimento contribuíram duas coincidências : 1- a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo a inicial lembra a forma do símbolo; 2- os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de 10@ 3?assim: dez arrobas custando 3 libras cada uma. Histórico Significado do arroba: Então o passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba. Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa a quarta parte : arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).

9 Histórico Significado do arroba: As máquinas de escrever, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado das máquinas tinha o que sobreviveu nos teclados dos computadores. Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico ( ), Roy Tomlinson aproveitou o (at -em Inglês), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. 3. Possibilidades da Internet Correio Eletrônico Serviços de Telnet Lista de Discussões Transferência de Arquivos (FTP File Transfer Protocol) Sala de Bate-papo (Chat) Recusrsos de navegação

10 Possibilidades da Internet Tempo de uma mídia para atingir 5 milhões de usuários Mídia Telefone Rádio Televisão Internet Possibilidades da Internet Internet como Canal de Marketing 1. Pode ser um canal de divulgação de informação da empresa através de s, ou sites de outras empresas, sem que haja nenhuma interatividade com os usuários. 2. Pode ser um canal de divulgação de informação da empresa e de recepção de informações dos clientes através de s, ou sites de outras empresas, com alguma interatividade com os usuários. 3. Pode ser um canal de divulgação de informação da empresa e de recepção de informações dos clientes através de seu próprio site; nesse caso a interatividade com os usuários é intensa.

11 Possibilidades da Internet Internet como Ambiente de Negócios A Internet permite que as empresas implementem diversos modelos de negócios, para gerar lucros e receitas. 4. Intranet e Extranet

12 Intranet Intranet É uma rede privada baseada nos mesmos protocolos, equipamentos e serviços que a Internet. É uma rede interna a cada empresa, com o objetivo de melhorar a comunicação e a produtividade dentro de uma empresa. Com a intranet pode ocorrer um aumento de produtividade e uma redução de custos e esforços

13 Exemplo de Aplicações das Intranets Extranet

14 Extratranet A Extranet de uma empresa é a porção de sua rede de computadores que faz uso da Internet para partilhar com segurança parte do seu sistema de informação. Pode ser vista como uma parte da empresa que é extendida a usuários externos ("rede extra-empresa"), tais como representantes e clientes. È uma "parte privada" de um site, onde somente "usuários registrados" podem navegar, previamente autenticados por sua senha (login). Valor Comercial da Extranet Facilitam e aceleram o acesso dos clientes e fornecedores a recursos intranet. Fortalecem relações estratégicas pois permite empresas ofereçam a seus parceiros novos tipos de serviços interativos. Possibilitam e melhoram a colaboração com clientes e outros parceiros comerciais. Facilitam o processo de desenvolvimento de produtos para levar mais depressa para o mercado produtos melhor projetados.

15 Exemplos de Aplicações das Extranets Acesso a Bibliotecas Digitais 5. Administração da Internet

16 Administração da Internet Tanto a administração quanto a operação da Internet são descentralizadas, com exceção de algumas tarefas, tais como: a coordenação das pesquisas; o estabelecimento de padrões para o funcionamento da rede; a distribuição de endereços e registros de domínios para interligação a essa rede. Administração da Internet Instituição: The Internet Society (Isoc). Endereço: Objetivos Orientar a pesquisa e utilização da Internet por meio de foros, debates e publicações.

17 Administração da Internet Instituição: The Internet Architecture Board (IAB). Endereço: Objetivos Coordena r toda a pesquisa e desenvolvimento envolvidos no funcionamento da Internet em duas frentes de trabalho que são os gruposde pesquisadores voluntários IETF e IRTF. Administração da Internet Instituição: The Internet Research Task Force (IRTF). Endereço: Objetivos Grupo formado com o objetivo de desenvolver pesquisas a longo prazo referentes ao funcionamento da Internet.

18 Administração da Internet Instituição: The Internet Engineering Task Force (IETF). Endereço: Objetivos Grupo de pesquisadores e técnicos responsáveis pelo desenvolvimento de padrões para o funcionamento da Internet. Desses grupos surgem documentos conhecidos como RFC (Request For Comments) que podem ser adotados como padrões oficiais da Internet. Administração da Internet Instituição: Internet Assigned Numbers Authority (Iana). Endereço: iana.org Objetivos Responsável pelo gerencia-mento de todos os registros da Internet, de forma direta ou via terceiros. Mantém a administração dos números de protocolos, porém delegou o registro de nomes de domínio ao InterNIC e os registros de endereços a órgãos regionais. Seu papel é alocar os endereços IP a partir de conjunto de endereços IP livres (ainda não alocados). Quando um RIR (Regional Internet Registry) solicita mais endereços IP para a sua região, a IANA faz uma alocação adicional ao RIR

19 Administração da Internet Os ISPs (Internet Service Providers) fornecem os endereços IP aos usuários. Os ISPs conseguem esses endereços com: LIR (Local Internet Registry ) NIR (National Internet Registry ) RIR (Regional Internet Registry) Administração da Internet Entidades regionais responsáveis por registros de endereços de acordo com IANA: APNIC (Asia Pacific Network Information Centre) ARIN (American Registry for Internet Numbers) RIPE NCC (Réseaux IP Européens) LACNIC (Regional Latin-American and Caribbean IP Address Registry)

20 Administração da Internet Instituição: Internet Network Information Center (InterNIC) Endereço: Objetivos Centralizar a distribuição de Informa-ções da Insoc (Internet Society), além de coordenar a distribuição de endereços e registros de domínio para provedores em nível mundial. Administração da Internet Instituição: Asia Pacific Network Information Centre (APNIC) Endere ço: Objetivos Coordena r a distribuição de endereços na região Ásia/Pacífico.

21 Administração da Internet Instituição: American Registry for Internet Numbers (ARIN) - North America and Sub-Sahara Africa Endere ço: Objetivos Coordenar a distribuição de endereços na América do Norte e algumas regiões da África. Administração da Internet Instituição: Réseaux IP Européens (RIPE NCC) Endere ço: Objetivos Coordenar a distribuição de endereços na Europa, Oriente Médio, Ásia Central e países africanos localizados ao norte do equador.

22 Administração da Internet Instituição: Regional Latin-American and Caribbean IP Address Registry (LACNIC) Endere ço: Objetivos Coordena a distribuição de endereços na América Latina e algumas ilhas do Caribe. Administração da Internet Instituição: Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIBR) Endere ço: Objetivos Coordenar a im-lantação do acesso à Internet no Brasil. Foi criado em junho de 1995 por iniciativa dos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é a instância máxima consultiva no país. É com-posto por membros dos ministérios e represen-tantes das instituições comerciais e acadêmicas.

23 Administração da Internet Instituição: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Endere ço: Objetivos Responsável pelos registros de domínio e endereços de redes cadastradas no Brasil por meio do serviço Registro.BR (veja endereço 6. Primórdios da Internet no Brasil 1988 A Internet chegou ao Brasil em 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (Fapesp) e do Rio de Janeiro (UFRJ e LNCC) A UFRJ conectou-se à UCLA; Várias universidades e centros de pesquisa conectaram seus equipamentos a uma dessas instituições.

24 Primórdios da Internet no Brasil Criação da RNP A RNP (Rede Nacional de Pesquisas ) foi criada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), em setembro 1989, com o objetivo de construir uma infra-estrutura de rede Internet nacional de âmbito acadêmico. É uma instituição com os objetivos de iniciar a implantação de uma moderna infra-estrutura de serviços Internet, com abrangência nacional e coordenar o oferecimento de serviços de acesso à Internet no Brasil. Primórdios da Internet no Brasil O lançamento oficial da RNP contou com o apoio da Fapesp, Faperj e Fapergs sob a coordenação política e orçamentária do CNPq. A missão básica da RNP é disseminar o uso da Internet no Brasil, especialmente para fins educacionais e sociais. detalhes em:

25 Primórdios da Internet no Brasil 1991: 7 de junho: Aprovação da implantação de um Backbone para a RNP, financiada pelo CNPq. Primórdios da Internet no Brasil Funçao básica do Backbone Prover conectividade e transporte de tráfego entre estruturas análogas que existem/existirão em diversas regiões do país. Desta forma, a RNP é a congregação dos esforços regionais, via estrutura nacional ("Backbone") e a fomentadora da implantação de novas redes regionais;

26 Primórdios da Internet no Brasil Em paralelo à implantação de sua estrutura, a RNP dedicou-se a tarefas diversas, tais como: divulgar os serviços Internet à comunidade acadêmica através de seminários montagem de repositórios temáticos e treinamentos, estimulando a formação de uma consciência acerca de sua importância estratégica para o país Com isso a RNP tornou-se referência em aplicação de tecnologias Internet Primórdios da Internet no Brasil 1994/1995 Vários estados já tinham POP (ponto de presença) oficial da RNP ou um ponto de acesso operado por alguma instituição local e aberto à comunidade de educação e pesquisa na região As instituições que então se conectaram à RNP ou redes estaduais eram primariamente voltadas para educação, pesquisa ou gestão governamental. Cerca de 400 instituições de ensino e pesquisa se ligaram incluindo a maioria das universidades e institutos de pesquisa governamentais; Estimativa: usuário ativos para uso acadêmico.

27 Primórdios da Internet no Brasil 1995: abertura da Internet comercial no país Até abril de 1995, a atuação da RNP se restringia a áreas de interesse da comunidade de educação e pesquisa do País. Em maio de 1995, ocorreu a abertura da Internet comercial no país. O Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implantação de uma rede Internet global e integrada, abrangendo todo tipo de uso. Surgiu, então, o backbone nacional de uso misto (comercial e acadêmico), resultante da expansão e reconfiguração do backbone de uso puramente acadêmico Primórdios da Internet no Brasil A RNP passou por uma redefinição de seu papel, estendendo seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade. Com essa reorientação de foco, a RNP ofereceu um importante apoio à consolidação da Internet comercial no Brasil. Foi criado o Centro de Informações Internet/BR para dar suporte no surgimento de provedores e usuários da rede. Inúmeras empresas fabricantes de bens de informática, tais como Compaq, Equitel, IBM, Philips etc., passaram a oferecer apoio concreto à RNP, fornecendo equipamentos, software e, mesmo, financiando atividades diretas do projeto.

28 Primórdios da Internet no Brasil Abril/1995 Concepção e implantação de um modelo de serviços Internet no Brasil para assegurar cobertura nacional, vasta gama de aplicações, e baixo custo para o usuário. Onze empresas no servidor WWW experimental da EMBRATEL. A RNP foi chamada a cumprir nova missão, compreendendo: Operação (continuada) de serviços de alocação de endereços IP e de registro de domínios; Aderência de todas as iniciativas de redes no país a padrões gerais de engenharia, interconexão, segurança, etc.; Coleta e disseminação de informações sobre Internet no Brasil Primórdios da Internet no Brasil Junho/1995 Criado em junho de 1995 por iniciativa dos ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é a instância máxima consultiva no país. Composto por membros dos ministérios (MC e MCT ) e representantes das instituições comerciais e acadêmicas, como entidades operadoras e gestoras de espinhas dorsais, representantes de provedores de acesso oude informações... Seu objetivo é coordenar a im- lantação do acesso à Internet no Brasil.

29 Primórdios da Internet no Brasil Atribuições do Comitê Gestor: Fomentar o desenvolvimento de serviços INTERNET no Brasil; Recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais para a INTERNET no Brasil; Coordenar a atribuição de endereços INTERNET, o registro de nomes de domínios, e a interconexão de espinhas dorsais; Coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços INTERNET. Primórdios da Internet no Brasil Em outubro de 1999, os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação (MEC) assinaram um convênio, o Programa Interministerial de Implantação e Manutenção da Rede Nacional para Ensino e Pesquisa (PI-MEC/MCT), com o objetivo de levar a rede acadêmica a um novo patamar. Os dois ministérios investiriam R$ 215 milhões na implantação e manutenção do backbone RNP2, com capacidade de atender às novas necessidades de banda e de serviços para ensino e pesquisa. Esse programa foi conduzido pela AsRNP, sob orientação de um Comitê Gestor (CG-RNP) formado por representantes do MEC e do MCT. O backbone RNP2 foi oficialmente inaugurado em maio de 2000

30 Primórdios da Internet no Brasil AsRNP Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (AsRNP), foi criada em 1999, pelos funcionários da RNP. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de direito privado e interesse público. Sua missão é promover o uso inovador de redes avançadas no Brasil. A criação da AsRNP viabilizou a institucionalização do projeto RNP original que, criado pelo CNPq em 1989, implantou a base da infra-estrutura de alto desempenho que hoje serve a centenas de instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Primórdios da Internet no Brasil Em janeiro de 2002, a AsRNP foi qualificada pelo governo federalcomo uma Organização Social. Com isso, ganhou maior autonomia administrativa para executar suas tarefas e o poder público ganhou meios de controle mais eficazes para avaliar e cobrar o alcance dos objetivos. Em 26 de março de 2002, a Organização Social Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP/OS) firmou um contrato de gestão com o MCT onde a RNP/OS se predispõe a atingir algumas metas, visando ao fomento das atividades de pesquisas tecnológicas em redes de desenvolvimento e à operação de meios e serviços de redes avançadas que beneficiem a pesquisa e o ensino nacionais.

31 7. Conexão com a Internet Conexão com a Internet Classificação Os usuários e as instituições conectadas a Internet podem ser classificadas como: Provedores de serviços da Internet Usuários Individuais Usuários Institucionais

32 Conexão com a Internet Provedores de Serviços da Internet São instituições que se conectam à Internet com o objetivo de fornecer serviços a ela relacionados. Podem ser classificados: 1. Provedores de backbone 2. Provedores de acesso 3. Provedores de informação Conexão com a Internet Provedores de Serviços da Internet 1. Provedores de backbone Instituições que constroem e administram backbones de longo alcance com o objetivo de fornecer acesso à Internet para redes locais por meio de Pontos de Presença. Exemplos: Embratel, RNP e GlobalOne.

33 Conexão com a Internet Provedores de Serviços da Internet 2. Provedores de acesso Instituições que se conectam à Internet via um ou mais acessos dedicados e tornam disponível o acesso a terceiros a partir de suas instala ções. Essas conexões dedicadas normalmente são feitas a um provedor de backbone, ou mesmo a outro provedor de acesso de maior porte. Exemplo: UOL Conexão com a Internet Provedores de Serviços da Internet 3. Provedores de informação Também chamados de provedores de conteúdo, são instituições que oferecem informações pela Internet. O seu acesso à Internet é também do tipo dedicado, e as informações são oferecidas por programas servidores como FTP e WWW. Exemplo: UOL

34 Conexão com a Internet Usuários Individuais Em geral, são pessoas físicas que se conectam à Internet com vários objetivos, desde o de navegar na Internet e utilizar recursos de correio eletrônico até o de divulgação de serviços pessoais. Tipo de acesso: normalmente discado ou banda larga Conexão com a Internet Usuários Institucionais São empresas que conectam parte ou toda a sua rede corporativa à Internet com os objetivos de divulgar informações a seus clientes, fornecer acesso à Internet para seus funcionários, utilizar a Internet como meio de comunicação entre filiais e clientes, ou mesmo praticar comércio pela Internet. Tipo de acesso: discado ou dedicado.

35 8. Arquitetura da Internet Arquitetura da Internet Para a Internet, quatro áreas-chave tecnológicas têm um papel fundamental na sua futura expansão: as companhias de telecomunicações tradicionais; os vendedores de tecnologias de satélite; as empresas de transmissão a cabo; os fornecedores de redes sem fio.

36 Arquitetura da Internet Uma rede consiste em nós e canais; Tipos de nós final intermediário; Nós finais: fornece e/ou solicitam serviços; Nós intermediários: distribuem o tráfego entre os segmentos da rede. Arquitetura da Internet

37 Arquitetura da Internet Nós finais e nós intermediários não precisam necessariamente estar em dispositivos diferentes. Os servidores também podem ser clientes ao mesmo tempo, assim como podem ser um roteador simultaneamente (e vice- versa). Em geral, pode-se dizer que qualquer nó é capaz de comunicar-se com qualquer outro nó na Internet. Os firewalls protegem as redes das empresas. Arquitetura da Internet Cada rede que quiser participar da Internet precisa aderir a um conjunto de protocolos de comunicação conhecido como IPS (Internet Protocol Suite). Na realidade, as redes não estão conectadas umas às outras diretamente, mas utilizam os backbones. Estes backbones são conexões altamente velozes que unem segmentos da rede fisicamente separados e oferecem conexões a redes que pertencem a outras redes.

38 Arquitetura da Internet Backbone Provedor de Serviços usuário Arquitetura da Internet Fonte: rnp.br/backbone/

39 Arquitetura da Internet A IETF (Internet Engineering Task Force) é a força propulsora para novos padrões da Internet. Veja Os padrões propostos são chamados de RFC (Request for Comments). Veja 9. Protocolos Internet Para manter as comunicaçõe, um conjunto de regras foi estabelecido e supervisiona as comunicações entre os nós conectados a Internet. As regras contêm um grande número de funções que são agrupadas em protocolos.

40 Protocolos Internet Existem dois modelos de grupos de protocolos: 1. modelo OSI (Open Systems Interconnection) da ISO (International Standards Organization). 2. modelo TCP/IP. Protocolos Internet Modelo OSI Aplicação Apresentação Sessão Transporte Redes Enlace Físico s, transferências de arquivos, etc Codificação, linguagem Controle do diálogo Quebra de mensagens e recuperação de pacotes Roteamento dos pacotes Detecção e controle de erros Transmissão física dos dados

41 Protocolos Internet Modelo OSI Aplicação Apresentação Sessão Transporte Redes Enlace Físico Aplicação Apresentação Sessão Transporte Redes Enlace Físico Protocolos Internet Modelo TCP/IP Aplicação Aplicação Telnet, FTP, HTTP, etc. Transporte Inter-Rede TCP/UDP IP Transporte Inter-Rede Comunicação host de origem com host de destino, partição e montagem dos pacotes, checksum. Roteamento, controle de congestionamento. Host/Rede Host/Rede Não definido, varia de host para host e de rede para rede

42 Protocolos Internet OSI X TCP/IP O modelo OSI foi concebido antes de os protocolos terem sido inventados. O modelo TCP/IP foi concebido depois dos protocolos. O modelo OSI é extremamente complexo. O modelo TCP/IPé pouco abrangente. O modelo OSI mostrou-se útil para a discussão das redes de computador. O modelo TCP/IP é praticamente ignorado, mas os protocolos são usados em larga escala. Protocolos Internet Exemplos de Protocolos

43 10. Sistema de nome de um domínio Endereço URL (Uniform Resource Locator): br/dir/arq.html http protocolo de transferência de páginas na Internet ex.com.br host + domínio (com) + domínio principal (br) ex nome do domínio com Top level domain (TLD) br Top level domain (TLD) do próprio país dir diretório do computador host arq.html nome do arquivo da página Web Escolhendo um domínio Endereços e Domínios Cada endereço IP da Internet é, na verdade, uma série de 4 números separados por pontos como Os domínios superiores de uma hierarquia mantêm listas e endereços dos domínios imediatamente inferiores a eles. Domínios comuns nos EUA:.com,.edu,.gov,.org, etc Fora dos EUA:.br,.au,.ca,.fr, etc.

44 Endereços e Domínios no Brasil A Internet no Brasil: No Brasil, O Comitê Gestor Internet do Brasil delegou competência para a realização do serviço de Registro.BR à FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Veja Regras do Comitê Gestor da Internet no Brasil Pessoas jurídicas podem ter até 10 registros em diferentes domínios públicos da Internet (DPN). Exemplos de DPN para pessoas jurídicas: EDU.BR?(entidades de ensino superior); COM.BR (comércio em geral);

45 Regras do Comitê Gestor da Internet no Brasil Profissionais liberais podem registrar um único domínio em um dos DPNs disponíveis e mais um sobre o NOM.BR Exemplos de DPN para profissionais liberais: ADM.BR (administradores); ADV.BR (advogados) Regras do Comitê Gestor da Internet no Brasil O nome de domínio deve ter de 2 a 26 caracteres, não incluindo a categoria. Caracteres válidos: [A-Z; 0-9] e o hífen. Para o domínio.nom.br é necessária a escolha de dois nomes.

46 DNS (Domain Name System) Os hospedeiros da Internet podem ser identificados pelo nome ou pelo endere ço IP. A tarefa principal do DNS é traduzir os nomes de hospedeiro para endereços IP. Um endereço IP é hierárquico porque, à medida que examinamos o endereço da esquerda para a direita, obtemos gradativamente informações específica sobre onde o hospedeiro está localizado na Internet. DNS (Domain Name System) O DNS é Um banco de dados distribuído hierarquia de servidores de nome; implementado em uma Um protocolo da camada de aplicação que permite que hospedeiros e servidores de nome se comuniquem para poder fornecer o serviço de tradução. Resumindo, o DNS é o serviço de diretório da Internet.

47 11. Endereços IP Existem classes comerciais de endereços IP que uma organização pode usar: Classes A, B, C, D e E. Endereços IP Classe A Os administradores internos da rede atribuem os 24 bits restantes. O primeiro octeto do seu endereço IP varia de 0 a 126; O octeto 127 foi reservado para propósitos especiais.

48 Endereços IP Classe B Os administradores internos da rede atribuem os 16 bits finais. O primeiro octeto do endereço IP varia de 128 a 191. Endereços IP Classe C Os administradores internos da rede atribuem os 8 bits finais. O primeiro octeto do endereço IP varia de 192 a 223.

49 Endereços IP Classe D Em formato decimal, valores de 224 a 239 no primeiro octeto. Reservada para uso em multicast. Endereços IP Classe E Em formato decimal, valores de 240 a 255 no primeiro octeto; Reservada para futuras pesquisas;

50 Endereços IP Hosts para as classes dos endereços IP Classe A o número máximo de hosts é 2 24 (menos 2), ou seja, hosts. Classe B o número máximo de hosts é 2 16 (menos 2), ou seja, hosts. Classe C o número máximo de hosts é 2 8 (menos 2), ou seja, 254 hosts. 12. IPv6 A Internet está atualmente baseada na versão 4 (IPv4) do Internet Protocol, a qual é capaz de endereçar cerca de 4 bilhões de endereços IP. Com o IPv6, o espaço de endereço foi aumentado de 2 32 para Alguns equipamentos já aceitam os dois protocolos. Segurança nos dois protocolos

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