REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DE LIXIVIAÇÃO DE OURO RETIRADOS DE DEPÓSITOS EM PARACATU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DE LIXIVIAÇÃO DE OURO RETIRADOS DE DEPÓSITOS EM PARACATU"

Transcrição

1 REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DE LIXIVIAÇÃO DE OURO RETIRADOS DE DEPÓSITOS EM PARACATU Thiago Tolentino Silva Engenheiro de Processos Graduado em Engenharia Metalúrgica pela UFMG, trabalhou como engenheiro de processos desde Jan/14 na Kinross, com foco em hidrometalurgia e fundição. Atualmente trabalha no departamento de operações estratégicas, sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos e aumento de recuperação e eficiência das Plantas. Pedro Alves Fenelon Engenheiro de Processos Graduado em Engenharia Metalúrgica pela UFMG, trabalha como engenheiro de processos, no departamento de operações estratégicas, na Kinross Paracatu. Focado em desenvolvimento e gestão de projetos e reprocessamento de rejeitos. Experiência passada como engenheiro de processos na Usiminas Mineração. Getúlio Gomes de Oliveira Júnior Gerente de Desenvolvimento Tecnológico Graduado em Engenharia de Minas pela UFOP, trabalha como Gerente de Desenvolvimento Tecnológico na Kinross Paracatu. Responsável pelo desenvolvimento do processo de todo o site, laboratório metalúrgico de processos e laboratório de análises químicas. Foco em desenvolvimento de novas rotas de processo, novos reagentes e aumento de recuperações metalúrgicas de todas as dependências da Kinross-Paracatu. Alair Agripino de Jesus Engenheiro de Processos Graduado em Engenharia de Minas pela FINOM (Faculdade do Noroeste de Minas), trabalha como engenheiro de processos, no departamento de desenvolvimento tecnológico, na Kinross Paracatu. Vasta experiência em análise de processos, desenvolvimento de novos projetos e estudos laboratoriais e em escala piloto. Atualmente focado no processo da hidrometalurgia e fundição em Paracatu. Kevin Peacocke Sócio Peacocke&Simpson Especialista em soluções para a área de processamento mineral e um dos responsáveis pela APT Process, no Zimbábue. Vasta experiência em concentradores gravíticos, pela FLSmidth, além de rotas alternativas de processamento mineral (Flotação, lixiviação, testes laboratoriais e em escala piloto). Martin Coniber Engenheiro Design de Planta Peacocke&Simpson Engenheiro responsável por organização de testes industriais e pilotos referentes às rotas de processamento mineral estudadas pela APT Process. Especialista em design de plantas (piloto e industrial) para avaliação de recuperação metalúrgica de process de flotação, lixiviação, etc.

2 Resumo Esse artigo cobre o trabalho realizado para estudar a viabilidade do reprocessamento de ouro dos rejeitos presentes nos depósitos de rejeitos da Kinross Gold Corporation, em Paracatu. Testes de lixiviação foram feitos com uma etapa de pré-aeração, seguidos de 24h de lixiviação para estabelecer o potencial de recuperação do ouro. Os parâmetros analisados foram adição de cal hidratada e soda cáustica como modificadores de ph, além de diferentes concentrações de cianeto durante a lixiviação. Como forma de validação dos testes, os procedimentos foram seguidos em dois diferentes laboratórios (laboratório interno da Kinross e laboratório da Peacocke & Simpson, no Zimbábue). A agitação intensiva foi avaliada para se obter maiores eficiências, focando também no potencial de degradação de carvão durante a extração do ouro. O resultado irá mostrar um potencial de lucro reprocessando o depósito de rejeitos de lixiviação, chamados, internamente, de tanques específicos, em Paracatu. Palavras-Chave: Lixiviação, Ouro, Reprocessamento, Rejeitos. Introdução A Kinross Gold Corporation detém o direito de exploração da mina de Paracatu, localizada no estado de Minas Gerais. O processamento do minério da mina de Paracatu é realizado através das etapas de Britagem via MMD sizer, Moagem SAG (38 x 24,5 ), 04 moinhos de bolas (dois moinhos 20 x 40 e dois 26 x 42 ) em etapas de flotação de sulfetos rougher e cleaner, seguida de remoagem e lixiviação do concentrado. O teor do ROM é, aproximadamente, 0,4 g/t. Os rejeitos da flotação e lixiviação são enviados para dois diferentes depósitos. Os rejeitos da lixiviação são enviados para um depósito impermeabilizado com geomembrana, evitando o contato desse material com o solo. Um grande interesse da indústria mineradora é como aumentar a produção de uma maneira mais eficiente que o processo padrão. Depósitos de rejeito possuem uma enorme quantidade de metais valiosos e o seu valor econômico fazem dele um alvo atrativo para se elevar a rentabilidade da mina. No caso de Paracatu, os depósitos de rejeito da lixiviação têm um grande valor econômico para a empresa. Uma vantagem do reprocessamento desse rejeito é a não necessidade de remoagem, o que consome muita energia e eleva os custos de processamento. No caso de Paracatu, um outro ponto positivo é o alto teor de ouro presente no material, que é próximo de 1,0 g/t, 250% maior que o minério retirado da mina. O trabalho foi realizado com expertise interna e consultores externos. Circuito de Lixiviação da Mina de Paracatu A área de hidrometalurgia da mina de Paracatu consiste em dois circuitos de lixiviação que trabalham em paralelo. Combinados, a geração de rejeito é de, aproximadamente, 150 t/h. O rejeito da lixiviação da Kinross possui um material com alto teor de enxofre, ferro e arsênio. Nesses depósitos também se encontram elevadas concentrações de ouro, como já informado previamente, e prata. Algumas áreas da mina processadas nos últimos 6 anos possuíam alta quantidade de carbono orgânico, responsáveis pelo chamado efeito preg-robbing. Esse efeito consiste na adsorção preferencial do ouro já solubilizado pelo carbono orgânico presente no minério. Dependendo

3 da atividade desse material carbonoso, o complexo cianídrico de ouro não é adsorvido pelo carvão ativado, mas sim para o próprio minério. Caracterização do Rejeito da Lixiviação de Paracatu Algumas caracterizações foram realizadas no Canadá, pelo laboratório AMTEL, mostrando que parte do ouro é recuperável: Imagem 1: Caracterização do Rejeito da Lixiviação da Kinross em Paracatu. De acordo com a caracterização do rejeito, a % de ouro recuperável varia consideravelmente. O ouro recuperável inclui as formas de sais de ouro solúveis, ouro livre residual, ouro associado, ouro adsorvido por material carbono de forma branda (Preg-Borrowing). A recuperação desses tipos de ouro está ligada ao pré-tratamento fornecido ao material previamente à lixiviação. Metodologia Para que o ouro seja novamente lixiviado no rejeito da lixiviação, pré-tratamentos devem ser feitos, como pré-aeração para oxidação de sulfetos, além de correção de ph com soda cáustica e/ou cal hidratada. Testes foram realizados externamente, em laboratório no Zimbábue (Peacocke & Simpson), e reproduzidos no laboratório metalúrgico da Kinross em Paracatu. Procedimento dos Testes Preparo das Amostras Amostras foram coletadas em um dos tanques específico e enviadas para a Peacocke & Simpson para os testes de lixiviação. As amostras foram homogeneizadas anteriormente à amostragem das alíquotas a serem testadas.

4 Teste de Determinação de Ouro Solúvel As amostras foram preparadas a uma proporção de 1.5/1 líquido/sólido utilizando água potável. Nenhum cianeto foi adicionado e agitação foi realizada durante 1,5 hora. A solução final foi analisada. Testes de Lixiviação 1 quilograma de amostra representativa foi preparada e lixiviada da seguinte forma: As amostras foram preparadas a 40% de sólidos; Cal hidratada foi adicionada para corrigir o ph para a faixa de 10,5 a 11,0, seguida de adição de cianeto de sódio para atingir uma concentração de 0,1%; Agitação mecânica foi fornecida durante 24h à polpa, com retirada de amostras de solução regularmente para monitorar a taxa de dissolução do ouro. O volume de amostra retirado não foi corrigido. Após o teste, a polpa foi filtrada e lavada com água e os sólidos foram secos, quarteados e analisados. Testes de Lixiviação com Carvão Ativado 1 quilograma de amostra representativa foi preparada e lixiviada da seguinte forma: As amostras foram preparadas a 40% de sólidos; Cal hidratada foi adicionada para corrigir o ph para a faixa de 10,5 a 11,0; Polpa foi pré-aerada por 1,5 hora antes da adição variada de cianeto de sódio; 40g/l de carvão foram adicionados; Agitação mecânica foi fornecida durante 24h à polpa, com retirada de amostras de solução regularmente para monitorar a taxa de dissolução do ouro. O volume de amostra retirado não foi corrigido; Ao final do teste, o carvão foi peneirado, os sólidos filtrado e lavado com água e analisados em laboratório. Resultados e Discussão - Testes Externos no Zimbábue (Peacocke & Simpson) Determinação de Ouro Solúvel Primeiramente, as amostras foram lavadas com água potável a agitadas por 1,5h. A intenção do teste foi identificar a presença de qualquer ouro solúvel na amostra. Informações do Teste Resultados Teor Cabeça Retrocalculado (ppm) 1,00 Extração da Solução (ppm) 0,01 Extração da Solução (%) 0,80 Valor Residual (ppm) 0,99 Valor Residual (%) 99,20

5 Tabela 1: Determinação de Ouro Solúvel. Imagem 2: Determinação de Ouro Solúvel. Somente 0,8% do ouro da amostra se apresentou como ouro solúvel, como mostrado acima. Testes de Lixiviação Lixiviação com adição de cianeto de sódio foi realizada: Imagem 3: Cinética de Lixiviação. Teste foi realizado com adição de cianeto, porém sem adição de carvão ativado na polpa. Como mostrado no gráfico acima, o ouro lixiviado representou apenas 22% do ouro total da amostra. O teste mostrou a presença de carbono orgânico na amostra, identificado pela queda na extração do ouro entre 3h e 4h de teste. Esse comportamento mostrou que o ouro foi lixiviado e readsorvido pelo próprio minério (efeito preg-robbing). [2] Testes de Lixiviação com Carvão Ativado Diferentes testes de lixiviação foram realizados utilizando cal hidratada e soda cáustica como modificador de ph. A concentração de cianeto adicionada também foi variada para avaliar a sua influência na extração de ouro. A polpa foi pré-aerada por 1,5h visando oxidar cianicidas e elevar a eficiência de lixiviação.

6 - Soda Cáustica como modificador de ph Tabela 2: Informação dos Testes com Soda Cáustica. Concentração de NaCN Teor Cabeça (g/t) Testes de Lixiviação - Soda Cáustica Extração (g/t) Extração (%) Residual (g/t) Consumo NaCN (kg/t) Consumo de NaOH (kg/t) 0,1% 1,0 0, ,40 1,99 4,00 0,2% 1,0 0, ,52 2,95 3,50 0,4% 1,0 0, ,34 4,56 3,50 0,6% 1,0 0, ,55 7,82 3,50 Imagem 4: Extração de Ouro x Concentração de Cianeto de Sódio. O aumento na concentração de cianeto não elevou a extração do ouro no teste. Por outro lado, uma media de 55% de extração foi obtida nos testes. A soda cáustica libera cianeto dos complexos Cu-CN-, portanto, mais cianeto fica então disponível para a lixiviação do ouro. [3] Um grande risco em se utilizar soda cáustica como modificador de ph é o aumento da solubilização do arsênio, que possui uma grande concentração no minério da mina de Paracatu. Tabela 3: Solubilização do Arsênio nos Testes. Arsênio em Solução (ppm) Cal Cal/Soda (2/1) Soda 0,55 0,74 1,12 - Cal Hidratada como Modificador de ph

7 Tabela 4: Informações dos Testes com Cal Hidratada. Testes de Lixiviação - Cal Hidratada Concentração de NaCN Teor Cabeça (g/t) Extração (g/t) Extração (%) Residual (g/t) Consumo NaCN (kg/t) Consumo de Cal (kg/t) 0,1% 1,0 0,79 78,7 0,21 1,84 75,00 0,2% 1,0 0,75 75,3 0,25 1,99 75,00 0,4% 1,0 0,66 66,0 0,34 3,09 75,00 0,6% 1,0 0,50 50,2 0,50 4,33 75,00 Imagem 5: Extração de Ouro x Concentração de Cianeto. A média de eficiência de lixiviação foi maior utilizando cal hidratada como modificador de ph quando comparada aos dos testes realizados com soda cáustica. O aumento na concentração de cianeto não elevou a eficiência de lixiviação, mas sim o oposto. - Testes Realizados no Laboratório Interno de Paracatu

8 Testes de lixiviação foram realizados utilizando os mesmos procedimentos, porém com amostras diferentes, mas provenientes do mesmo tanque específico, que as do laboratório Peacocke & Simpson. A polpa foi agitada em um tanque, com rotação média de 720 rpm. Imagem 6: Tanque com Agitador Utilizado em Paracatu. Testes foram utilizados utilizando soda cáustica e cal hidratada, ao mesmo tempo, como modificador de ph. Baseado nos testes de lixiviação, a Kinross obteve uma média de 51% de extração de ouro das amostras de rejeito. Imagem 7: Extração de Ouro nos testes da Kinross. Os resultados obtidos pela Kinross no laboratório interno não atingiram os mesmos resultados do que os testes realizados pela APT Process. Nos dois testes, porém, a extração foi considerável. Dificuldades de Adsorção

9 Apesar da considerável eficiência de lixiviação nos dois testes realizados na Kinross, a eficiência de adsorção foi uma preocupação. Para cada teste, temos: Imagem 8: Perdas de Adsorção nos Testes da Kinross. Nos testes exploratórios, 10,3% e 21,8% do ouro lixiviado, respectivamente, não foram adsorvidos. Isso está ligado diretamente à qualidade do carvão ativado utilizado. Degradação do Carvão Durante Teste com Agitação Uma grande preocupação relacionada à elevada agitação durante os testes de lixiviação foi a alta degradação do carvão utilizado. Imagem 9: Degradação do Carvão Durante Testes com Agitação.

10 Anteriormente ao teste, 99,1% do carvão ficou retido em malha de 1,2mm. Após 24h de teste, porém, somente 81,3% do carvão ficou retido na mesma malha, mostrando grande degradação do carvão. A alta degradação do carvão ativado se deu pela elevada taxa de agitação no tanque do laboratório. A agitação no laboratório foi mais intensa que a industrial, não representando a quebra de carvão na área industrial. Próximos Passos Devido às diferenças de resultados entre Kinross e Peacocke & Simpson, principalmente relacionados à baixa adsorção e extração em alguns testes, alguns outros passos serão realizados antes da finalização do estudo: Paracatu irá utilizar os mesmos equipamentos utilizados pela Peacocke & Simpson (tanque e agitador); Paracatu irá utilizar o mesmo carvão ativado utilizado pela Peacocke & Simpson; Testes de atividade serão realizados nas amostras de carvão da Kinross e Peacocke & Simpson. Após testes de laboratório, testes industriais serão realizados utilizando uma planta piloto, que processará uma maior quantidade de minério de forma continua, obtendo assim resultados mais representativos.

11 Conclusão Baseado nos trabalhos experimentais realizados em Paracatu e Peacocke & Simpson, é possível identificar um potencial ganho com o reprocessamento dos rejeitos de ouro estocados nos tanques específicos em Paracatu. Criando uma elevada taxa de oxidação, além de acelerada cinética, favorecida pela alta agitação, é possível afirmar que grande parte do ouro contido nos tanques específicos é recuperável. Os resultados dos testes mostram discrepâncias que serão estudadas mais profundamente entre Kinross e APT, visando igualar os resultados. Isso será feito através do uso dos mesmos equipamentos par realização dos testes. O ponto negativo da intensa agitação fornecida à polpa foi a alta degradação do carvão ativado, o que poderia causar uma queda de eficiência do circuito após determinado período. Por outro lado, a agitação da polpa no teste em laboratório foi extrema e maior do que as obtidas em circuitos normais de lixiviação. Os resultados apresentados mostram um grande potencial em reprocessar o ouro dos depósitos de rejeito de lixiviação da região de Paracatu. Referências Bibliográficas [1] Follow-Up Deportment Analysis of Gold & Lead in the CIL Feed & Tailings from Paracatu. AMTEL Report 14/35, September 16, (Internal Report) [2] Helm, M., Vaughan, J., Staunton, W. P., & Avraamides, J. (2009) An Investigation of the Carbonaceous Component of Preg-Robbing Gold Ores. World Gold Conference 2009, The South African Institute of Mining and Metallurgy, Johannesburg, South Africa. [3] E.A Oraby, J.J. Eksteen. Gold dissolution and copper suppression during leaching of coppergold gravity concentrates in caustic soda-low free cyanide solutions. Processing of Precious Metal Ores, Volume 87, Pages August 22, 2015.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU L.T. Santos Junior 1, M.P.D. Gomes 1, R.B. Gomides 1, G.G. Oliveira Junior 1, W. Phillips 1 1 Kinross Brasil

Leia mais

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Leandro Almeida Guedes de Jesus Bolsista PCI, Técnico Químico Marisa Bezerra de Mello Monte Orientadora, Engenheira

Leia mais

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL I. A. S. Brum & L. G. M. de Jesus Laboratório de Processamento Mineral Universidade Federal do Rio Grande do Sul Depósitos de carvão

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Introdução à metalurgia dos não ferrosos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA. Introdução à metalurgia dos não ferrosos DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA Introdução à metalurgia dos não ferrosos 1 Eng. Metalúrgica Divisões da Metalurgia A metalurgia pode ser dividida nas seguintes áreas: Metalurgia física (propriedades)

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mirabela Mineração Trabalho premiado: Aumento da recuperação metalúrgica de níquel através da implantação de um circuito de deslamagem na Mirabela Mineração

Leia mais

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE CHUMBO G. M. Rocha 1, C. B. Zorzal 1, C. A. Pereira 1, A. E. C. Peres 2 ¹ Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto Campus Universitário, Bauxita, Ouro

Leia mais

O USO DE FLOTAÇÃO EM CASCATA PARA A RECUPERAÇÃO DE REJEITOS AURÍFEROS NA KINROSS BRASIL MINERAÇÃO

O USO DE FLOTAÇÃO EM CASCATA PARA A RECUPERAÇÃO DE REJEITOS AURÍFEROS NA KINROSS BRASIL MINERAÇÃO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 O USO DE FLOTAÇÃO EM CASCATA PARA A RECUPERAÇÃO DE REJEITOS AURÍFEROS NA KINROSS BRASIL

Leia mais

KINROSS PARACATU, START-UP E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM SAG

KINROSS PARACATU, START-UP E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM SAG KINROSS PARACATU, START-UP E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM SAG L.T. Santos Junior 1, M.P.D. Gomes 1, R.B. Gomides 1, T.V. Pignaton 1, W. Phillips 1 1 Kinross Brasil Mineração S/A Estrada do Machado

Leia mais

NANDOVA TREINAMENTOS MINERAÇÃO OURO. Extração Ouro, Princípios, Tecnologias e Meio Ambiente

NANDOVA TREINAMENTOS MINERAÇÃO OURO. Extração Ouro, Princípios, Tecnologias e Meio Ambiente NANDOVA TREINAMENTOS MINERAÇÃO OURO Extração Ouro, Princípios, Tecnologias e Meio Ambiente 2018 Sobre o Curso O presente curso descreve as principais etapas da metalurgia extrativa do ouro. O ponto de

Leia mais

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo WORKSHOP REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO E ALTERNATIVAS INOVADORAS PARA SUA DISPOSIÇÃO PRÉ CONCENTRAÇÃO Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. Definição de HIDROMETALURGIA parte da metalurgia que engloba os processos de extração de metais, nos quais a principal etapa de separação metal-ganga

Leia mais

Projeto Níquel do Vermelho -1-

Projeto Níquel do Vermelho -1- Projeto Níquel do Vermelho -1- SUMÁRIO Visão do Projeto Cronograma de Implantação Principais Quantitativos Envolvidos Modalidades de Aquisição Panorama Geral das Aquisições Cronograma de Contratações Contatos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO A. MIRANDA 1, R. A. FONSECA 1, F. OLEGARIO Jr. 1, M. SOUZA 1, G. OLIVEIRA 1, M. G. BERGERMAN 2*

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO MIRANDA, A. 1, FONSECA, R. 2, OLEGARIO, F. 3, SOUZA, M. 4, OLIVEIRA, G. 5, BERGERMAN, M.G. 6, DELBONI

Leia mais

LIXIVIAÇÃO DO MINÉRIO AURÍFERO DO PROJETO C1 (SANTA LUZ, BAHIA) COM TIOSSULFATO

LIXIVIAÇÃO DO MINÉRIO AURÍFERO DO PROJETO C1 (SANTA LUZ, BAHIA) COM TIOSSULFATO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 LIXIVIAÇÃO DO MINÉRIO AURÍFERO DO PROJETO C1 (SANTA LUZ, BAHIA) COM TIOSSULFATO DE ANDRADE

Leia mais

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NAS USINAS DE PROCESSAMENTO MINERAL

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NAS USINAS DE PROCESSAMENTO MINERAL Seminário: Reprocessamento de Rejeitos da Mineração SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NAS USINAS DE PROCESSAMENTO MINERAL Prof. George E. S. Valadão Departamento de Engenharia de Minas - UFMG São Paulo - 2018 SUMÁRIO

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA A escolha do método a ser utilizado depende: do teor do minério (% do mineral de interesse) da facilidade com que o mineral de interesse pode ser dissolvido por um reagente bons resultados aplicada em

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG Rafaela Gomes Rodrigues 1 Maria Alice Melo Faria 2 Gabriel Rizi Silva 3 Francisco de Castro Valente Neto 4 Michelly dos Santos

Leia mais

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni A. B. de Souza Departamento de Processo e Desenvolvimento Tecnológico, Mirabela Mineração da Brasil Fazenda Santa Rita s/nº, Zona Rural, Itagibá-Ba, 45.585-000. email: adilsons@mirabela.com.au

Leia mais

Centro de Inovação e Tecnologia

Centro de Inovação e Tecnologia Centro de Inovação e Tecnologia Tecnologias, Serviços e Produtos Relacionados à Gestão e Manejo de Rejeitos de Mineração Centro de Inovação e Tecnologia Capital Estrutural Capital Relacional Tecnologia

Leia mais

HIDROMETALURGIA UMA NOVA DEMANDA PARA OS CURSOS TÉCNICOS DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO

HIDROMETALURGIA UMA NOVA DEMANDA PARA OS CURSOS TÉCNICOS DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO 04 a 06 dez 07 II Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica São Luís/MA - 2007 HIDROMETALURGIA UMA NOVA DEMANDA PARA OS CURSOS TÉCNICOS DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO José

Leia mais

Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio

Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio M. M. Dias a,b ; H. T. Fukuma b ; D.G. Horta a ; R.A.S. Villegas b ; C.H.T. de Carvalho b ; A.C. da Silva b a Universidade Federal

Leia mais

ESTUDO SOBRE SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO DE LAVANDERIAS INDUSTRIAIS PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS ACÚSTICOS (RESSOADORES DE HELMHOLTZ)

ESTUDO SOBRE SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO DE LAVANDERIAS INDUSTRIAIS PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS ACÚSTICOS (RESSOADORES DE HELMHOLTZ) 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO SOBRE SOLIDIFICAÇÃO/ESTABILIZAÇÃO DE LODO DE LAVANDERIAS INDUSTRIAIS PARA FABRICAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS ACÚSTICOS (RESSOADORES DE HELMHOLTZ) Paulo

Leia mais

Tratamento de Minérios

Tratamento de Minérios Prof. Sebastião Ribeiro 1/3/2018 Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de Lorena EEL Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAR Importância da disciplina contexto geral MINA Minérios

Leia mais

APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A.

APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. http://dx.doi.org/10.4322/tmm.2013.044 APLICAÇÃO DE CÉLULAS PNEUMÁTICAS DE FLOTAÇÃO NO PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. Alexandro Uliana 1 Luiz Carlos de Aquino Júnior

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA

OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO TEOR/RECUPERAÇÃO DE UMA CÉLULA DE FLOTAÇÃO PNEUMÁTICA SILVA, A.Q.N. 1, GALERY, R. 2, MONTENEGRO, L.C.M. 3, FERREIRA, K.C. 4 1 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Programa

Leia mais

Métodos Alternativos de Cominuição. Estratégia experimental planejada para se alcançar os objetivos:

Métodos Alternativos de Cominuição. Estratégia experimental planejada para se alcançar os objetivos: Título do projeto: Linha de Pesquisa: Métodos Alternativos de Cominuição Tecnologia Mineral Justificativa/motivação para realização do projeto: O cenário econômico atual e a redução no preço das commodities

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. de um sólido em fase aquosa natureza do sólido (iônico, covalente ou metálico) processo: físico químico eletroquímico de redução eletrolítico

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN Santana, P.P.\ Rocha, L.\ Santiago, T.C. 1, Santana, A.N. 2 I -Coordenação de Pesquisas Tecnológicas-

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO COBRE E PRATA CONTIDOS EM PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO VIA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA E RECUPERAÇÃO POR OXIRREDUÇÃO

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO COBRE E PRATA CONTIDOS EM PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO VIA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA E RECUPERAÇÃO POR OXIRREDUÇÃO AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO COBRE E PRATA CONTIDOS EM PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO VIA LIXIVIAÇÃO ÁCIDA E RECUPERAÇÃO POR OXIRREDUÇÃO A.C. SOARES 1, A.B.S. COSTA 1, F.F. SALVADOR 1 e R.C. SOUSA

Leia mais

REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO

REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO SILVA, A.A. 1, PERES, A.E.C. 2, DE OLIVEIRA, P.S. 3, SILVA, J.P.M. 4 1 Engenheiro de Processo, Samarco Mineração S/A. 2 Professor, Universidade

Leia mais

TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG

TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG TESTES INDUSTRIAIS DE FLOTAÇÃO COM O MINÉRIO FOSFÁTICO DE PATOS DE MINAS MG B. G. Rocha 1, J. M. Borges 2 1 Vale Fertilizantes S.A Departamento de Desenvolvimento de Processos Rodovia MG 341 Km 25 Fazenda

Leia mais

RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG*

RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG* RESTUDO DE VARIABILIDADE DO DEPÓSITO DE MINÉRIO SULFETADO DO PROJETO AMBRÓSIA SUL DA VOTORANTIM METAIS PARACATU/MG* Camilo José de Freitas Neto 1 Eder Lúcio de Castro Martins 2 Jorge Lucas Carvalho Bechir

Leia mais

De resíduos a produtos: ECONOMIA CIRCULAR. nos negócios da Votorantim

De resíduos a produtos: ECONOMIA CIRCULAR. nos negócios da Votorantim De resíduos a produtos: ECONOMIA CIRCULAR nos negócios da Votorantim Atuação Principais global Capacidade mercados: de Produção anual: Ι 603 mil toneladas de zinco metálico Ι Galvanização, 187 mil toneladas

Leia mais

ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES

ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES ROTAS ALTERNATIVAS PARA A CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES NEUPPMANN, P.H. 1, PEREIRA, C.A. 2 1 Graduando em Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP. 2 Prof. Dr. Engenharia de Minas

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO MINÉRIO DE MÉDIO TEOR DE COBRE OXIDADO DE CANAÃ DOS CARAJÁS SUBMETIDO À LIXIVIAÇÃO COM H 2 SO 4

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO MINÉRIO DE MÉDIO TEOR DE COBRE OXIDADO DE CANAÃ DOS CARAJÁS SUBMETIDO À LIXIVIAÇÃO COM H 2 SO 4 XXIV ENTMME 2011 Salvador/Bahia ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO MINÉRIO DE MÉDIO TEOR DE COBRE OXIDADO DE CANAÃ DOS CARAJÁS SUBMETIDO À LIXIVIAÇÃO COM H 2 SO 4 1 Reginaldo. S. Paiva, 3 Ana. R. R Lima, 1 Jordan.

Leia mais

Resumo. Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos. Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes

Resumo. Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos. Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes Estudo da remoção do Metal Ferro por Adsorção em Mesocarpo do Coco Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes Resumo Neste trabalho,

Leia mais

ESTUDO DE LIXIVIAÇÃO DE URÂNIO DE RESÍDUOS GERADOS A PARTIR DO BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO DE LAGOA REAL BA

ESTUDO DE LIXIVIAÇÃO DE URÂNIO DE RESÍDUOS GERADOS A PARTIR DO BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO DE LAGOA REAL BA ESTUDO DE LIXIVIAÇÃO DE URÂNIO DE RESÍDUOS GERADOS A PARTIR DO BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO DE LAGOA REAL BA Thiago S. Formiga 1, Carlos A. Morais 1 e Luiz A. Gomiero 2. 1 Serviço de Tecnologia Mineral, Centro

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Projeto de circuitos e seleção de equipamentos Prof. Régis Sebben Paranhos Projeto de circuitos Introdução A concentração gravimétrica apresenta alguma possibilidade na separação

Leia mais

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA Lucio Salgado *, Francisco Ambrozio Filho * * Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 11049

Leia mais

VIII CONFERÊNCIA ANPEI ESTRUTURANDO E GERINDO ATIVIDADES DE P&D NAS EMPRESAS

VIII CONFERÊNCIA ANPEI ESTRUTURANDO E GERINDO ATIVIDADES DE P&D NAS EMPRESAS VIII CONFERÊNCIA ANPEI ESTRUTURANDO E GERINDO ATIVIDADES DE P&D NAS EMPRESAS A Vale é uma empresa global sediada no Brasil, com mais de 100 mil empregados, entre próprios e terceirizados. Transformar recursos

Leia mais

CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO

CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO Novas ideias para um novo tempo CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO Outubro, 2017 1 MOPE E PARCEIROS Estamos trazendo um aporte de

Leia mais

LIXIVIAÇÃO DO NÍQUEL CONTIDO NO REJEITO FINAL DA MINERAÇÃO MIRABELA COM ÁCIDO SULFÚRICO

LIXIVIAÇÃO DO NÍQUEL CONTIDO NO REJEITO FINAL DA MINERAÇÃO MIRABELA COM ÁCIDO SULFÚRICO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 215 LIXIVIAÇÃO DO NÍQUEL CONTIDO NO REJEITO FINAL DA MINERAÇÃO MIRABELA COM ÁCIDO SULFÚRICO

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico. Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia

Beneficiamento gravimétrico. Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia Beneficiamento gravimétrico Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia Beneficiamento gravimétrico SEMESTRE: 4º semestre CARGA HORÁRIA:

Leia mais

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS*

FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS* FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO COM DIFERENTES FAIXAS GRANULOMÉTRICAS* Ana Carolina Fernandes Reis 1 Anderson Alves Cunha 2 Douglas Geraldo Magalhães 3 Resumo O objetivo do trabalho foi investigar

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROCESSO RIP NA RECUPERAÇÃO DE OURO ASSOCIADO AO MINÉRIO CARBONOSO DE C1-SANTA LUZ

AVALIAÇÃO DO PROCESSO RIP NA RECUPERAÇÃO DE OURO ASSOCIADO AO MINÉRIO CARBONOSO DE C1-SANTA LUZ AVALIAÇÃO DO PROCESSO RIP NA RECUPERAÇÃO DE OURO ASSOCIADO AO MINÉRIO CARBONOSO DE C1-SANTA LUZ SANTOS, M.G. 1, DE ANDRADE LIMA, L.R.P. 2, AMARAL JR., E. 3 1 Universidade Federal da Bahia (UFBA), e-mail:

Leia mais

ESTUDO PARA RECUPERAÇÃO DO REJEITO FINAL DA FLOTAÇÃO*

ESTUDO PARA RECUPERAÇÃO DO REJEITO FINAL DA FLOTAÇÃO* ESTUDO PARA RECUPERAÇÃO DO REJEITO FINAL DA FLOTAÇÃO* Anderson William Henrique Satini 1 João Paulo Sousa Coelho Wellington Ribeiro Moreira 3 Adriana Baldessin Costa Wesley Paulino 5 Resumo A redução do

Leia mais

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: Escola de Minas Brasil

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: Escola de Minas Brasil Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil Linhares Reis, Érica; Fernandes Lima, Rosa Malena Concentração de finos provenientes da planta de beneficiamento do

Leia mais

PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO. 21/08 24/08 de 2011.

PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO. 21/08 24/08 de 2011. PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO 21/08 24/08 de 2011. www.ufgrs.br www.ufrgs.br/ppgem www.ct.ufrgs.br/leamet Autores: Angéli Viviani Colling Rodrigo Almeida Silva

Leia mais

Lixiviação. leaching

Lixiviação. leaching Lixiviação leaching 2/8/18 Lixiviação Fluxograma típico de Roberto C. Villas Bôas Lixiviação 1 Definições É um processo de dissolução em meio aquoso de um minério ou parte dele É um processo hidrometalúrgico

Leia mais

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA MATERIAIS SECUNDÁRIOS COM POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES MICRONUTRIENTES ABRIL 2009 MICRONUTRIENTES FINALIDADE: (MODO DE USO) VIA FOLIAR,

Leia mais

31 (2015) REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO. Paulo Melo Silva

31 (2015) REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO. Paulo Melo Silva 38 31 (2015) 38-44 REAVALIAÇÃO DE CIRCUITO DE FLOTAÇÃO CONVENCIONAL DE MINÉRIO DE FERRO 1 Airton Antônio Silva, 2* Antônio Eduardo Clark Peres, 3 Paulo Sérgio de Oliveira, 4 João Paulo Melo Silva 1 Samarco

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE

PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE PRODUÇÃO E FUNDIÇÃO DO COBRE O tratamento de minério consiste de uma série de processos que têm em vista a separação física dos minerais de minérios (calcopirita e bornita) e minerais de ganga (não possuem

Leia mais

PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO

PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO PROCESSO DE REUSO DE AREIA DESCARTADA DE FUNDIÇÃO (ADF) NA FABRICAÇÃO DE VIDRO PROF. CARLOS ALBERTO KLIMECK GOUVÊA ALUNO: MATHEUS TICHER INTRODUÇÃO São geradas cerca de 2,8milhões t/ano de ADF no Brasil

Leia mais

MELHORIAS NA CIANETAÇÃO DE MINÉRIO DE OURO ATRAVÉS DA PRÉ-OXIDAÇÃO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

MELHORIAS NA CIANETAÇÃO DE MINÉRIO DE OURO ATRAVÉS DA PRÉ-OXIDAÇÃO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 MELHORIAS NA CIANETAÇÃO DE MINÉRIO DE OURO ATRAVÉS DA PRÉ-OXIDAÇÃO COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce PRODUÇÃO DE Ni USOS DO NÍQUEL Aços inoxidáveis e aços ligados: 70% Ligas não ferrosas Superligas: ligas resistentes à oxidação e

Leia mais

6 Metodologia experimental

6 Metodologia experimental 6 Metodologia experimental 6.1 Geração de efluentes e plano de amostragem As amostras de efluente foram cedidas por uma empresa petroquímica situada no município de Duque de Caxias, RJ. O efluente foi

Leia mais

UFRGS Escola de Engenharia LAPROM Centro de Tecnologia

UFRGS Escola de Engenharia LAPROM Centro de Tecnologia UFRGS Escola de Engenharia LAPROM Centro de Tecnologia Rede Carvão Mineral BENEFICIAMENTO DE CARVÕES SULBRASILEIROS PELO PROCESSO DE FLOTAÇÃO GRUPO 11 ABRIL / 2010 INTRODUÇÃO Coordenação Prof. Irineu Antônio

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos São Paulo 29 de fevereiro de 2016 Professor Mauricio Guimarães Bergerman PMI - EPUSP

Leia mais

OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS

OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS C.M.S. dos Santos¹, P. C. Bastos², S.D.F. Rocha 3 ¹,3 Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Minas

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos São Paulo 08 de maio de 2017 Professor Mauricio Guimarães Bergerman PMI - EPUSP Noções

Leia mais

ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DE UMA MINA BRASILEIRA

ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO DE UMA MINA BRASILEIRA XXV Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa & VIII Meeting of the Southern Hemisphere on Mineral Technology, Goiânia - GO, 20 a 24 de Outubro 2013 ESTUDO DO CENÁRIO ÓTIMO PARA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS*

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS* DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA IDEAL PARA A FLOTAÇÃO DE ZINCO DA USINA DE VAZANTE VOTORANTIM METAIS* Jorge Lucas Carvalho Bechir 1 Valerio Metsavaht 2 Eder Lúcio de Castro Martins 3 Adelson Dias de Souza

Leia mais

RAMP UP DA MAIOR INSTALAÇÃO DE MOINHOS VERTIMILL DO MUNDO

RAMP UP DA MAIOR INSTALAÇÃO DE MOINHOS VERTIMILL DO MUNDO XXVI Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa Poços de Caldas-MG, 18 a 22 de Outubro 2015 RAMP UP DA MAIOR INSTALAÇÃO DE MOINHOS VERTIMILL DO MUNDO MAZZINGHY, D.B. 1, TURRER,

Leia mais

FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL

FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL FLOTAÇÃO DE QUARTZO-FELDSPATO USANDO POLIETILENO GLICOL Iasmim Ariane Silva¹; Gabriella Cristina de Figueiredo Freire²; José Yvan Pereira Leite³. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Email:

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTRO 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ; H. D. G. TURRER 2 (1) Minerações Brasileiras

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de 2015 Revisão de conceitos básicos Lista de exercícios 1) Qual o teor máximo de ferro de

Leia mais

CINÉTICA DE LIXIVIAÇÃO SULFÚRICA DE CONCENTRADO DE ZINCO WILLEMÍTICO COM PRESENÇA DE ESFALERITA

CINÉTICA DE LIXIVIAÇÃO SULFÚRICA DE CONCENTRADO DE ZINCO WILLEMÍTICO COM PRESENÇA DE ESFALERITA CINÉTICA DE LIXIVIAÇÃO SULFÚRICA DE CONCENTRADO DE ZINCO WILLEMÍTICO COM PRESENÇA DE ESFALERITA M. J. Dias, J. C. Balarini, C. Konzen, T. L. S. Miranda, A. Salum. Departamento de Engenharia Química, Universidade

Leia mais

Barragens de Rejeitos.

Barragens de Rejeitos. Soluções Metso em Barragens de Rejeitos. Metso uma empresa industrial líder mundial Fornecemos soluções para 52 Países com operações da Metso Mineração Agregados Reciclagem Indústrias de processos 176

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍNTER UTILIZANDO RESÍDUOS SIDERÚRGICOS COM FOCO NA RESISTÊNCIA MECÂNICA

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍNTER UTILIZANDO RESÍDUOS SIDERÚRGICOS COM FOCO NA RESISTÊNCIA MECÂNICA SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍNTER UTILIZANDO RESÍDUOS SIDERÚRGICOS COM FOCO NA RESISTÊNCIA MECÂNICA Mestrando: Adailson da Silva Duarte Orientador: Prof. Dr. Alexandre Fernandes Habibe. Resíduos Sólidos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM CLASSIFICAÇÃO E CONCENTRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DA JACOBINA MINERAÇÃO E COMÉRCIO

AVALIAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM CLASSIFICAÇÃO E CONCENTRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DA JACOBINA MINERAÇÃO E COMÉRCIO AVALIAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM CLASSIFICAÇÃO E CONCENTRAÇÃO GRAVIMÉTRICA DA JACOBINA MINERAÇÃO E COMÉRCIO E.B. de Jesus 1, L.R.P. de Andrade Lima 1, E.A. Alves Junior 2 1 Departamento de Ciência e Tecnologia

Leia mais

Processos Metalúrgicos

Processos Metalúrgicos Processos Metalúrgicos AULA 4 PRODUÇÃO DE MATERIAIS NÃO FERROSOS PROF.: KAIO DUTRA Cobre Os minérios de cobre podem ser sulfetados ou óxidos, além, mais raramente, do próprio cobre nativo. Geralmente,

Leia mais

DESSULFURIZAÇÃO ADSORTIVA DO CONDENSADO ORIUNDO DA PIRÓLISE DE PNEUS INSERVÍVEIS

DESSULFURIZAÇÃO ADSORTIVA DO CONDENSADO ORIUNDO DA PIRÓLISE DE PNEUS INSERVÍVEIS DESSULFURIZAÇÃO ADSORTIVA DO CONDENSADO ORIUNDO DA PIRÓLISE DE PNEUS INSERVÍVEIS T. G. NOYA 1, R. B. TORRES 1 e R. G. SANTOS 1 1 Centro Universidade da FEI, Departamento de Engenharia Química E-mail para

Leia mais

CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM.

CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM. CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações MISSÃO Desenvolver tecnologias inovadoras

Leia mais

OPERAÇÃO DO MAIOR CIRCUITO DE REMOAGEM DO MUNDO UTILIZANDO VERTIMILL*

OPERAÇÃO DO MAIOR CIRCUITO DE REMOAGEM DO MUNDO UTILIZANDO VERTIMILL* OPERAÇÃO DO MAIOR CIRCUITO DE REMOAGEM DO MUNDO UTILIZANDO VERTIMILL* Douglas Batista Mazzinghy 1 José Francisco Cabello Russo 1 Paula Moreira Mol Pereira 2 Luís Cláuzio de Rennó Machado 2 Valdiney Chaves

Leia mais

HOLOS ISSN: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Brasil

HOLOS ISSN: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Brasil HOLOS ISSN: 1518-1634 holos@ifrn.edu.br Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Brasil MAZZINGHY, D. B.; TURRER, H. G. D.; RUSSO, J. F. C.; SCHNEIDER, C. L. RAMP UP DA

Leia mais

CINÉTICA DA ADSORÇÃO DE OURO CONTIDO EM SOLUÇÕES LIXIVIADAS DE MICROPROCESSADORES UTILIZANDO QUITINA COMO ADSORVENTE

CINÉTICA DA ADSORÇÃO DE OURO CONTIDO EM SOLUÇÕES LIXIVIADAS DE MICROPROCESSADORES UTILIZANDO QUITINA COMO ADSORVENTE CINÉTICA DA ADSORÇÃO DE OURO CONTIDO EM SOLUÇÕES LIXIVIADAS DE MICROPROCESSADORES UTILIZANDO QUITINA COMO ADSORVENTE L. N. CORTES 1, J. M. N. dos SANTOS¹, G. L. DOTTO¹ 1 Universidade Federal de Santa Maria,

Leia mais

Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais

Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais Geometalurgia Aplicada na Mina de Zinco de Vazante, Minas Gerais EXPLORAÇÃO MINERAL 18/05/2016 Apresentando a usina de Vazante 6 1 5 4 3 2 1 - Britagem 4 - Flotação 2 - Formação de Pilha 5 - Espessamento

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA: Caixa de Reuso

IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA: Caixa de Reuso RELATÓRIO DE ENSAIO N 125933/2014-0 Processo Comercial N 6311/2014-2 DADOS REFERENTES AO CLIENTE Empresa solicitante: ESCOLA DE ARTES CIENCIAS E HUMANIDADES - EACH Endereço: Avenida Arlindo Bettio, 1000

Leia mais

Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso.

Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso. Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso. Nichele de Freitas Juchneski Agosto de 2014 RESÍDUO ELETRÔNICO É todo produto que utiliza

Leia mais

SELEÇÃO DE LINHAGENS DE ACIDITHIOBACILLUS FERROOXIDANS RESISTENTES A ÍONS CLORETO

SELEÇÃO DE LINHAGENS DE ACIDITHIOBACILLUS FERROOXIDANS RESISTENTES A ÍONS CLORETO SELEÇÃO DE LINHAGENS DE ACIDITHIOBACILLUS FERROOXIDANS RESISTENTES A ÍONS CLORETO T. Rosa, B. R de Oliveira, D. Bevilaqua, A. P. F. Novello, O. Garcia Junior Departamento de Bioquímica e Tecnologia Química

Leia mais

LIXIVIAÇÃO DE NÍQUEL DO REJEITO FINAL DA USINA DA MIRABELA MINERAÇÃO DO BRASIL

LIXIVIAÇÃO DE NÍQUEL DO REJEITO FINAL DA USINA DA MIRABELA MINERAÇÃO DO BRASIL LIXIVIAÇÃO DE NÍQUEL DO REJEITO FINAL DA USINA DA MIRAELA MINERAÇÃO DO RASIL C.S.A. Vasconcelos 1, L.R.P. de Andrade Lima 1 1 Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais, Escola Politécnica, Universidade

Leia mais

Título do Projeto: Aumento na recuperação do ouro e otimização da rota de tratamento efluentes contendo arsênio. Linha de Pesquisa: Hidrometalurgia e

Título do Projeto: Aumento na recuperação do ouro e otimização da rota de tratamento efluentes contendo arsênio. Linha de Pesquisa: Hidrometalurgia e Título do Projeto: Aumento na recuperação do ouro e otimização da rota de tratamento efluentes contendo arsênio. Linha de Pesquisa: Hidrometalurgia e meio ambiente. Possível orientador: Dra. Virginia S.

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES AMINAS NA FLOTAÇÃO CATIÔNICA REVERSA DE MINÉRIO DE FERRO DA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS*

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES AMINAS NA FLOTAÇÃO CATIÔNICA REVERSA DE MINÉRIO DE FERRO DA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS* Tema: Lavra e tratamento de minérios COMPARAÇÃO DE DIFERENTES AMINAS NA FLOTAÇÃO CATIÔNICA REVERSA DE MINÉRIO DE FERRO DA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS* Henrique de Siqueira Queiroz 1 Érica Linhares Reis

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO NA LIXIVIAÇÃO EM LEITO ESTÁTICO COM H 2 SO 4 DO MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO*

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO NA LIXIVIAÇÃO EM LEITO ESTÁTICO COM H 2 SO 4 DO MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO* ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO NA LIXIVIAÇÃO EM LEITO ESTÁTICO COM H 2 SO 4 DO MINÉRIO DE COBRE DA MINA DO SOSSEGO* Torben Ulisses da Silva Carvalho 1 Renan Correa Aranha 1 Adielson Rafael Oliveira Marinho

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 26 ano base 25 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Aerogeradores em Fortaleza fotógrafo: Marcus Almeida 6 87 Recursos e Reservas Energéticas 1974 / 25 Conceituação Recursos e

Leia mais

Limites para lançamento de efluente segundo indústria.

Limites para lançamento de efluente segundo indústria. Limites para lançamento de efluente segundo indústria. Tipo de Indústria Efluente Limite Produção de alumínio Base Metal e Mineração de Ferro Cervejarias Chlor-Alcalóide: Produção de Cloro e soda cáustica

Leia mais

Mineração e Transformação Mineral

Mineração e Transformação Mineral Mineração e Transformação Mineral 4 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SETOR PIB da Mineração e Transformação Mineral - brasil (%) 15,2 14, 12,4» O agrupamento Mineração e Transformação Mineral (M&TM) compreende toda

Leia mais

Soluções Metso em Barragens de Rejeito

Soluções Metso em Barragens de Rejeito Soluções Metso em Barragens de Rejeito Seminário Técnico Barragens de Mineração Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo 21 de Janeiro de 2016 Vinícius Lisboa de Souza Metso Brasil Esta

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE OURO DE MICROPROCESSADORES DESCARTADOS

RECUPERAÇÃO DE OURO DE MICROPROCESSADORES DESCARTADOS RECUPERAÇÃO DE OURO DE MICROPROCESSADORES DESCARTADOS L. N. CORTES 1, C.O CALGARO 1 M. CELLA 1 G. RESKE 1 D. BERTUOL 1 e E. H. TANABE 1 1 Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Engenharia

Leia mais

LIXIVIAÇÃO DE MINÉRIOS DE BAIXO TEOR EM GARRAFÕES COMO ETAPA INICIAL PARA UMA PROPOSTA DE LIXIVIAÇÃO EM PILHAS NO URUGUAI*

LIXIVIAÇÃO DE MINÉRIOS DE BAIXO TEOR EM GARRAFÕES COMO ETAPA INICIAL PARA UMA PROPOSTA DE LIXIVIAÇÃO EM PILHAS NO URUGUAI* LIXIVIAÇÃO DE MINÉRIOS DE BAIXO TEOR EM GARRAFÕES COMO ETAPA INICIAL PARA UMA PROPOSTA DE LIXIVIAÇÃO EM PILHAS NO URUGUAI* Andrés Gonzalo Reyes Unda 1 Carlos Hugo Reyes Martinez 2 Vanessa de Freitas Cunha

Leia mais

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS

EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS EFEITO DA GRANULOMETRIA E DA DOSAGEM DE AMINA NA FLOTAÇÃO DE ITABIRITOS D. A. PIMENTEL, J. F. C. RUSSO, D. B. MAZZINGHY e H. D. G. TURRER Anglo American Minério de Ferro danielle.pimentel@angloamerican.com

Leia mais

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo.

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 1 a Lista de exercícios Processamento Mineral II 1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 2) O que são forças intermoleculares? Como são classificadas? 3) Definir:

Leia mais

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19 MOAGEM 13/5/19 MOAGEM E A Em uma indústria mineral 25% da energia consumida é para a moagem Somente 5% dessa energia é efetiva para geração de novas superfícies Massa acumulada (%) 8 horas 24 horas 48

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS. Geraldo Antônio dos Santos Júnior

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS. Geraldo Antônio dos Santos Júnior UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP ESCOLA DE MINAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS Geraldo Antônio dos Santos Júnior FLOTAÇÃO DE MINÉRIO SULFETADO DE OURO PARA DIFERENTES PRODUTOS OBTIDOS EM UM

Leia mais

Novas ideias para um novo tempo. CONCENTRAÇÃO SELETIVA Nova Estratégia para Concentração de Minérios de Cobre

Novas ideias para um novo tempo. CONCENTRAÇÃO SELETIVA Nova Estratégia para Concentração de Minérios de Cobre Novas ideias para um novo tempo CONCENTRAÇÃO SELETIVA Nova Estratégia para Concentração de Minérios de Cobre Setembro, 2016 Introdução MOPE propõe uma mudança de foco perante as significativas perdas de

Leia mais