SEPARAÇÃO DE MINERAIS POR MEIO DENSO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEPARAÇÃO DE MINERAIS POR MEIO DENSO: UMA REVISÃO DA LITERATURA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG REGIONAL CATALÃO ESPECIALIZAÇÃO EM TRATAMENTO DE MINÉRIOS RENATO DE PAULA ARAÚJO SEPARAÇÃO DE MINERAIS POR MEIO DENSO: UMA REVISÃO DA LITERATURA CATALÃO 2015

2 RENATO DE PAULA ARAÚJO SEPARAÇÃO DE MINERAIS POR MEIO DENSO: UMA REVISÃO DA LITERATURA Monografia apresentada ao curso de pósgraduação em Tratamento de Minérios da Universidade Federal de Goiás UFG, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Tratamento de Minérios. Orientador: Prof. Dr. André Carlos Silva CATALÃO 2015

3 AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Prof. André Carlos, amigo de longa data que contribuiu desde o início para o êxito deste trabalho, soube também ajudar-me a crescer espiritualmente e profissionalmente, pela sua própria conduta de honestidade, responsabilidade e dedicação. Aos meus pais que sempre acreditaram em mim, e com orações e pensamentos positivos, também contribuíram para o êxito deste trabalho. A todos os meus colegas, pela convivência sadia e descontraída, que no decorrer desta caminhada contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional, e também ajudaram a tornar mais alegres o meu dia a dia.

4 RESUMO A separação por meio denso aumentou o ramo de aplicações devido ao empenho na realização de vários estudos realizados até os dias atuais, os quais favoreceram no aprimoramento do uso deste método em situações com mínima diferença de densidade. Apesar do princípio de separação parecer simples, a mesma para ser realizada com eficiência necessita considerar várias propriedades inerentes as partículas e ao meio denso em que será efetuado a separação. Os circuitos de separação em meio denso não sofrem grandes alterações independentemente se o equipamento utilizado para a separação for estático ou dinâmico. Para o controle nas operações se baseia na aplicação de dois tipos distintos de critérios. Com o aumento da concentração de sólidos ocorre o aumento da densidade da suspensão havendo um limite da concentração de sólidos. Alguns fatores podem interferir na separação por meio denso, de maneira até a impedir que ocorra a separação. Para evitar a perda de material no circuito de recuperação do meio denso é necessário que o limite de escoamento seja atingido. Devido ao seu bom desempenho este método de separação gravítica é considerado o de melhor precisão de corte, para tal, os meios densos empregados possuem uma enorme importância, tendo o resultado da separação grande influência pela escolha correta do meio denso aplicado. Palavras-chave: Separação por meio denso. Princípio. Tipos. Propriedades. Controle. Aplicações. Equipamentos.

5 ABSTRACT The dense medium separation increased the branch applications due to the engagement in several studies to the present day, which favored the improvement of the use of this method in situations with minimum density difference. Despite the principle of separation seem simple, the same to be performed efficiently need to consider various properties inherent in the particles and the dense medium in which the separation will be made. Separation circuits in dense medium not suffer major changes regardless of whether the equipment used for the separation is static or dynamic. To control the operations is based on the application of two different types of criteria. With the increase in solids concentration is increasing slurry density having a limit of solid concentration. Some factors may interfere with the separation dense medium, so to prevent it from occurring separation. To avoid loss of material in dense medium recovery circuit it is necessary that the flow limit is reached. Due to its good performance this gravity separation method is considered the best cutting accuracy for such employees dense media have enormous importance, and the result of great separation influence the correct choice of dense medium applied. Keywords: Separation by dense. Principle. Types. Properties. Control. Applications. Equipment.

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Princípio de Separação por Meio Denso Figura 2: Circuito típico de separação em meio denso Figura 3: Curva de Tromp ou curva de partição do equipamento Figura 4: Separador de cone tipo WEMCO, com bomba de ar comprimido Figura 5: Separador de tambor de dois compartimentos Figura 6: Separador Teska Figura 7: Vista lateral do separador Drewboy Figura 8: Separador Norwalt Figura 9: Ciclone de meio denso Figura 10: Separador Dynawhirlpool Figura 11: Separador Tri-Flo Figura 12: Afunda-Flutua... 46

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Características dos líquidos orgânicos utilizados na separação de minerais em laboratório Tabela 2: Características granulométricas do ferro-silício atomizado Tabela 3: Distribuição granulométrica de seis diferentes tipos de ferro-silício moído. 22 Tabela 4: Características químicas e físicas de um ferro-silício... 23

8 LISTA DE SÍMBOLOS F RG - Força resultante gravitacional M f - Massa do fluido deslocado M p - Massa da partícula g - Aceleração da gravidade F RC - Força centrífuga resultante r - Raio do hidrociclone v - Velocidade tangencial de entrada da alimentação V 2 - Volume de líquido de densidade d 2 (ml) V 1 - Volume de líquido de densidade d 1 (ml) d - Densidade da mistura desejada (g/cm³) d 1 - Densidade do líquido 1 (g/cm³) d 2 - Densidade do líquido 2 (g/cm³) Å - Angstrom D p - Densidade da suspensão (polpa); D s - Densidade do sólido; C - Concentração do sólido na suspensão (%) E - Eficiência orgânica E(s) - Eficiência da separação r v - Recuperação metalúrgica do mineral útil r g - Recuperação metalúrgica da ganga E p - Erro provável de separação d p - Densidade de partição I - Imperfeição

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRAFICA História Definição da Separação por Meio Denso Princípios da Separação por Meio Denso Tipos de Meio Denso Soluções aquosas de sais inorgânicos Líquidos orgânicos Fluidos paramagnéticos Suspensões de sólidos em água Densidade, Reologia e Propriedades do Meio Denso Circuitos, controle das operações e aplicações do meio denso Principais Equipamentos Separador de cone WEMCO Separadores de Tambor Separador Teska Separador Drewboy Separador Norwalt Ciclone de Meio Denso Separador Dynawhirlpool (DWP) Separador Tri-Flo Afunda-Flutua CONSIDERAÇÕES FINAIS...47 REFERÊNCIAS...49

10 10 1 INTRODUÇÃO Se atualmente há um grande ramo de aplicações para a separação em meio denso se deve aos vários estudos realizados, iniciando em 1858 e continuando até os dias atuais, onde cada estudo contribui para o avanço deste método de separação (CAMPOS, 2004). A separação por meio denso é uma separação gravítica, sendo considerada a melhor separação de corte em relação aos meios gravíticos, isto se deve a precisão na separação de soluções com diferença de densidade de até 0,1. Para ocorrer a separação atualmente se utiliza de quatro tipos de meio denso: soluções aquosas de sais inorgânicos; líquidos orgânicos; fluidos paramagnéticos e suspensões de sólidos em água, os quais são aplicados dependendo dos minerais que se deseja separar e, para este mesmo fim, podem ser alterados com o intuito de alcançar o melhor resultado (PITA, 2004). Este método de classificação baseia-se no emprego de um meio denso, no qual deve possuir uma densidade intermediária entre os minerais de interesse e aqueles que não se deseja utilizar. Sendo assim, ocorrerá dois produtos, no qual um terá uma densidade superior ao meio denso e consequentemente afundará, e outro que possuirá densidade inferior ao meio, ou seja, flutuará (LUZ, 2004). Na concentração gravimétrica a separação das partículas é influenciada pelas propriedades físicas das partículas e do fluido de separação. Não se restringindo apenas a densidade, mas também as características reológicas do fluido (LUZ, 2004). Ao empregar a separação por meio denso, a mesma pode ser feito por dois métodos, estático ou dinâmico. Enquanto, o método estático utiliza apenas a força gravitacional, o dinâmico por sua vez atua com forças centrífugas por volta de vinte vezes ou mais que a força gravitacional atuante na separação estática (AQUINO, 2007). Assim como estes dois métodos existentes, há também dois tipos de equipamentos no qual possuem os princípios de funcionamento parecido com os respectivos métodos. Para a escolha de um equipamento tanto de separação estática quanto dinâmica, irão depender de vários fatores (LUZ, 2004). Apesar de haver dois tipos de equipamentos diferentes, ao aplica-los independentemente dos tipos que são, os circuitos para a aplicação dos mesmos é relativamente parecido (PARANHOS, 200-?).

11 11 Para analisar o desempenho das operações de separação em meio denso nos circuitos empregados há diversos métodos, que podem ser agrupados em critérios dependentes e critérios independentes (LUZ, 2004).

12 12 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 História As primeiras utilizações de meio denso que se conhece iniciou-se com Bessemer, quando patenteou o emprego de soluções de cloretos de ferro, bário, manganês e cálcio, datado em Na mesma época, visando a separação de carvões foi criada uma usina na Alemanha para a separação dos mesmos empregando cloreto de cálcio. No entanto, observou-se duas restrições, a primeira implicava sobre a viscosidade do meio, no qual impossibilitou a realização de separações com densidades acima de 1,35 e, a outra, se referia a recuperação do meio que se demonstrou proibitiva (CAMPOS, 2004). Enquanto na Alemanha havia as tentativas de meio denso através de cloretos, simultaneamente um processo chamado de Chance Sand desenvolvido por engenheiros americanos era desenvolvido para a classificação de carvão, este método baseava em uma suspensão de água e areia que podiam criar um meio com densidade de 1,7, desde que movida por um fluxo ascendente (CAMPOS, 2004). Posteriormente, a Du Pont, já em 1911, patenteou um processo empregando hidrocarbonetos clorados para obter meios densos de maior densidade. No entanto, a primeira utilização em escala comercial aconteceu apenas seis anos após com o processo patenteado de Chance, contudo, conceitualmente não se pode dizer que era uma separação em meio denso, mas sim de um leito de areia hidraulicamente dilatado (AQUINO, 2007). Um novo passo foi dado com Vooys em 1932, quando o mesmo empregou uma mistura de argila e barita para a lavagem de carvão, com isso o problema da corrosão que acontecia devido os meios densos serem constituídos de cloretos foi solucionado, porém, a densidade das suspensões obtidas era no máximo de 1,6 (AQUINO, 2007). Até então os minerais separados por este método eram apenas de baixa densidade, apenas em 1939 a American Zinc Lead and Smelting Company nos Estados Unidos conseguiram a concentração de minerais metálicos, chumbo e zinco, ao utilizar a galena como meio denso (CAMPOS, 2004). Infelizmente a aplicação da galena trazia alguns inconvenientes, como o excesso de finos gerados pela moagem e a recuperação por flotação, devido a este fato procurou-se alternativas encontrando como solução a aplicação de magnetita e ferro-silício na preparação dos meios densos (LUZ, 2004). Uma outra solução procurada foi o emprego de líquidos densos com densidade de 2,96, como é o caso do tetrabromoetano, mas em escala comercial se tornou inviável

13 13 o seu emprego devido a toxidez e alto custo. Sendo assim, os melhores resultados para os meios densos foram as suspensões a base de ferro-silício e magnetita, devido a isto os estudos se concentraram em desenvolver equipamentos para melhorar e aprimorar a aplicação de tais meios (LUZ, 2004). Pois, um fator importante no emprego da separação por meio denso é a granulometria, afinal, os primeiros equipamentos só classificavam minérios com tamanho superior a 6 mm, o que comprometia a eficiência do processo devido ao fato que nesta granulometria o grau de liberação das partículas é baixo. Como resultado dos estudos, hoje há equipamentos que conseguem a separação de minerais com granulometrias de até 0,30 mm (CAMPOS, 2004). 2.2 Definição da Separação por Meio Denso A separação por meio denso é um método de classificação gravimétrica, sendo considerado o de maior precisão de corte, o qual baseia-se na diferença de densidade entre um meio fluido e os minerais a serem separados (SOUZA, 2013). O processo de classificação por este método acontece devido ao fato do meio fluido (líquido ou em suspensão) de densidade conhecida e controlada, possuir uma densidade intermediária à dos minerais considerados para realizar a separação (DUTRA, 2008). Sendo esta a principal diferença entre a separação em questão e a concentração gravimétrica, pois a gravimétrica utiliza-se de ar ou água como meio denso, portanto, como todos os minerais são mais densos as partículas minerais apresentam a mesma direção e sentido que a aceleração do campo ao realizar a separação, enquanto, a separação por meio denso apresenta dois produtos, um que flutua, devido a sua densidade ser menor que a do meio denso e o outro que afunda por possuir maior densidade que o meio (LEMYR, 2011). É de suma importância a escolha e seleção do meio a ser utilizado, afinal, a eficiência do processo possui grande dependência deste. A maior parte dos minérios apresentam densidade maior que a água, com isso, cria-se o meio denso que pode ser constituído de líquidos orgânicos, suspensões estáveis ou soluções de sais inorgânicos através da dissolução de sais ou pela dispersão em água de material com densidade elevada, como por exemplo, ferro silício. Recomenda-se utilizar este método de concentração para minerais com densidade no intervalo de 0,4 a 19 g/cm³ e

14 14 granulometrias mais grosseiras, variando entre 0,5 mm e 300 mm, para contribuir na eficiência do processo (PITA, 2004). 2.3 Princípios da Separação por Meio Denso A separação por meio denso se resume basicamente em um processo em que as partículas de densidade inferior ao meio flutuam, as de densidade superior afundam, enquanto as partículas de mesma densidade do meio continuam em suspensão, resultando assim em dois produtos (LUZ, 2004). É possível a separação entre materiais com diferença de densidade de 0,1 ou menos (CAMPOS, 2004). Basicamente, pode-se resumir o processo pela ilustração abaixo. Figura 1: Princípio de Separação por Meio Denso Alimentação Separador de Meio Denso Minerais de densidade > ds (afundado) Minerais de densidade < ds (flutuado) Fonte: Adaptado de Luz (2004). Para que haja uma boa separação atualmente os meios densos que produzem um melhor resultado são os líquidos orgânicos, as soluções de sais inorgânicos em água e suspensões de sólidos de granulometria fina em água (LUZ, 2004). Outro fator a ser considerado, se refere a granulometria, pois teoricamente qualquer tamanho de partícula poderia ser separada, no entanto, industrialmente ao utilizar a separação pelo método estático recomenda-se trabalhar com tamanhos entre 3 mm e 6 mm, sendo mais

15 15 comumente aplicado partículas com 6 mm, podendo chegar até mais de 150 mm no caso de carvões (CAMPOS, 2004). A determinação para a granulometria ideal irá depender dos equipamentos e da facilidade em se trabalhar com o material na usina (CAMPOS, 2004). Ao empregar a separação por meio denso, a mesma pode ser feito por dois métodos, estático ou dinâmico (AQUINO, 2007). Enquanto, o método estático utiliza apenas a força gravitacional, o dinâmico por sua vez atua com forças centrífugas por volta de vinte vezes ou mais que a força gravitacional atuante na separação estática, vale ressaltar que o fato de ser empregado apenas a força gravitacional não implica que os equipamentos usados não possuam partes móveis necessárias para prover a estabilidade do meio (LUZ, 2004). A equação abaixo demonstra como ocorre a classificação das partículas quando estão sobre uma separação por meio estático (LUZ, 2004): F RG = M p. g M f. g = (M p M f ). g (1) Onde: F RG é a força resultante gravitacional; M f é a massa do fluido deslocado; M p é a massa da partícula; g é a aceleração da gravidade. Para a separação em meio dinâmico o tamanho das partículas vão variar de acordo com os equipamentos a serem utilizados, contudo, na grande maioria das vezes o tamanho máximo varia de 12 a 50 mm e o mínimo entre 0,5 a 1,0 mm (CAMPOS, 2004). Diferentemente da separação estática na dinâmica não há presença da aceleração da gravidade, pois a mesma é substituída pela aceleração centrífuga, sendo assim, a equação para este método ficará como demonstrado a seguir (LUZ, 2004): F RC = (M p M f ). v2 r Onde: F RC é a força centrífuga resultante; M f é a massa do fluido deslocado; M p é a massa da partícula; (2)

16 16 r é o raio do hidrociclone; v é a velocidade tangencial de entrada da alimentação. Os separadores dinâmicos possuem uma maior capacidade de separação do que os estáticos devido ao fato da força centrífuga ser bem maior que a força gravitacional e; pelo mesmo motivo, também conseguem a separação de partículas mais finas (AQUINO, 2007). 2.4 Tipos de Meio Denso Atualmente, os meios densos utilizados para a separação dos minerais são (PITA, 2004): Soluções aquosas de sais inorgânicos; Líquidos orgânicos; Fluidos paramagnéticos; Suspensões de sólidos em água. Apesar da existência destes quatro meios densos, todos eles buscam possuir características imprescindíveis para serem considerados ideais em uma determinada aplicação, sendo elas (CAMPOS, 2004): Formar suspensão ou solução estável; Não ser corrosivo; Possuir baixa viscosidade; Não ser tóxico; Ser passível de recuperação; Ter fácil ajuste de densidade; Ter baixo custo Soluções aquosas de sais inorgânicos No que se trata de soluções aquosas como meio denso, tudo se iniciou com uma solução de cloreto de cálcio como meio denso na separação de carvão por processos chamados de Lessing e Bertrand, no qual, a densidade da solução estava em 1,4 (LUZ,

17 ). Conseguiu-se produtos que atendiam o mercado, no entanto, o custo decorrente da solução impediu o uso da mesma (LUZ, 2004). Outra solução empregada, sendo ela utilizada até os dias atuais é a solução de cloreto de zinco, contudo, a mesma fica restrita a ser aplicada em estudos de lavabilidade de carvões em laboratório, para tal a densidade usada é de 1,8 (LUZ, 2004). Ao compará-los com os líquidos orgânicos se apresentam mais baratos e possibilitam o tratamento de amostras úmidas, no entanto, não obtém soluções com densidade superior a 1,95 (AQUINO, 2007) Líquidos orgânicos Nos dias atuais os líquidos orgânicos vem sendo aplicados unicamente em laboratórios na caracterização tecnológica de matérias-primas minerais ou carbonosas, estudos preliminares de concentração e determinação do grau de liberação (AQUINO, 2007). Apesar de ter ocorrido tentativas de utilizar os líquidos orgânicos em substituição aos sais inorgânicos para a separação de minerais na indústria, esta tentativa não pode se concretizar devido a toxidez, corrosão, baixa pressão de vapor, consequentemente grandes perdas por volatização e os altos custos, o que acarretou no fim da tentativa (AQUINO, 2007). Na aplicação atual dos líquidos orgânicos os que são mais empregados, ganhando destaque são: bromofórmio, iodeto de metileno e solução de Clerici (CAMPOS, 2004). Juntamente com eles os diluentes que contribuem para facilitar na aplicação dos líquidos, são: tetracloreto de carbono, xilol e percloroetileno (CAMPOS, 2004). Para ocorrer uma mistura estável, deve se atentar para uma propriedade importante tanto para os líquidos quanto para os diluentes, que é a pressão de vapor, quanto menor a pressão de vapor deles, bem como a diferença das pressões de vapor entre os líquidos densos e diluentes, mais estável será a mistura (CAMPOS, 2004). Outras características importantes dos principais líquidos orgânicos são apresentadas na tabela abaixo:

18 18 Quadro 1: Características dos líquidos orgânicos utilizados na separação de minerais em laboratório Líquido Fórmula Química Densidade (g/ml a 20 ) (1) Viscosidade (cp a 20 ) Solubilidade em água (g/100 ml) Pressão de Vapor (mmhg a 20 C) Temperatura de Solidificação ( C) Temperatura de Ebulição ( C) Tetrabromoet ano CHBr2CHBr2 2,964 12,0 0,065 <1,0 0,1 151 (2) Bromofórmio CHBr3 2,890 1,89 (5) 0,319 5, ,5 Iodeto de Metileno CH2I2 3,325 2,6 1,42 1,3 (5) 5,6 180 (3) Solução de CH2(COOTI)2 Clerici HCOOTI 4,280 31,0 (5) 1, Tricloroetano CCl3CH3 1,330-2,00 (4) - 32,5 74,1 (6) Triclo- Bromo-Eteno CCl3Br 2,001-0,

19 19 Brometo de metileno CH2Br2 2, ,7 97 Tribromofluor-metano CBr3F 2,748-11,7 (7) (1) Em relação à água a 4 C (2) Em relação a 54 mm de Hg (3) Com decomposição (4) Média a 20 C (5) Média a 25 C (6) Média a 760 mm de Hg (7) Média a 15 C Fonte: Adaptado de Luz 2004.

20 20 A determinação da densidade de um meio formado por dois líquidos orgânicos ou um líquido orgânico e um diluente normalmente utiliza-se a equação abaixo (AQUINO, 2007): V 2 = V 1. d 1 d d d 2 Onde: V 2 = volume de líquido de densidade d 2 (ml); V 1 = volume de líquido de densidade d 1 (ml); d = densidade da mistura desejada (g/cm³); d 1 = densidade do líquido 1 (g/cm³); d 2 = densidade do líquido 2 (g/cm³). (3) Devido ao custo dos líquidos densos ser elevado, normalmente é feito a reutilização dos mesmos, a maneira com que o reaproveitamento é feito vai depender do líquido denso e do diluente que foram empregados (CAMPOS, 2004). Uma maneira pode ser a lavagem contracorrente com água para casos de diluentes solúveis a água (CAMPOS, 2004). Comparando com as suspensões de sólidos, os líquidos orgânicos apresentam baixas viscosidade, abrasividade e alta estabilidade (LUZ, 2004) Fluidos paramagnéticos O emprego dos fluidos paramagnéticos como meio denso aconteceu com o surgimento de um equipamento em 1986 com a Intermagnetics General Corporation IGC, em que patenteou o Magstream, um equipamento que separa os minerais de acordo com a diferença de densidade das partículas (PITA, 2004). Este equipamento pode trabalhar em batelada ou escala comercial abrangendo densidades de 1,5 a 21,0, os minerais são misturados com o fluído magnético e com um tubo rotativo anular alimentam o Magstream (PITA, 2004). O princípio para o qual os fluidos paramagnéticos são empregados se resume em uma força magnética externa exercendo uma atração sobre o fluido que, combinada com a força centrífuga, promove um gradiente de densidade radial que aumenta do centro para fora, permitindo a separação das partículas leves das pesadas (LUZ, 2004).

21 21 Pode-se definir fluido paramagnético sendo uma suspensão coloidal à base de água, não tóxico; contendo partículas de ferrita micronizada abaixo de 100 Å e dispersas com lignossulfonato, além de ser capaz de trabalhar com densidade variável na presença de um campo magnético, no qual ela pode ser controlada variando a intensidade do campo, a velocidade de rotação ou a concentração do fluido (PITA, 2004) Suspensões de sólidos em água É indispensável que uma suspensão apresente as características abaixo, para que a mesma seja considerada ideal (CAMPOS, 2004): Dureza elevada; Estabilidade química; Densidade elevada; Recuperação fácil; Estabilidade de suspensão Granulometria; Grãos arredondados Os mais usados industrialmente por possuir todos ou a maioria das características apresentadas são: magnetita, ferro-silício e a galena (CAMPOS, 2004). No entanto, a galena devida a sua baixa recuperação na flotação, pelo fato de produzir muitos finos na moagem, o que acarreta em perda do meio denso e inevitavelmente variação da densidade, a mesma foi substituída em quase sua totalidade pela magnetita e pelo ferrosilício (AQUINO, 2007). Já a magnetita possui sua utilização restrita a separação de minerais de baixa densidade, como: grafita, gipsita e carvão. Isso se deve a sua densidade de 5,0 a 5,2, o que gera uma polpa com densidade máxima de 1,9 (LUZ, 2004). Para este tipo de meio denso, o de maior destaque e mais utilizado é o ferrosilício, ele pode se apresentar atomizado, moído e com 15% de silício (AQUINO, 2007). Com densidade de 6,9 possibilita a geração de polpas com densidade máxima de 3,4, o que representa um intervalo capaz de separar a maioria dos minerais metálicos (AQUINO, 2007). Abaixo são demonstradas as tabelas com as respectivas características granulométricas de cada uma dessas suspensões.

22 22 Tabela 2: Características granulométricas do ferro-silício atomizado Granulometria Tipo e % Peso Acumulada (mm) Grosso Fino Ciclone 60 Ciclone 40 +0, , , , , , , Fonte: Adaptado de Campos, Tabela 3: Distribuição granulométrica de seis diferentes tipos de ferro-silício moído Granulometria Tipo e % Peso Acumulada (mm) 48D 65D 100D 150D 270D Nacional +0, , , ,0 0, ,5 +0, ,0 1,2 0, , ,0 5,0 2,0 0, , , Fonte: Adaptado de Campos, 2004.

23 23 Tabela 4: Características químicas e físicas de um ferro-silício Elementos(*) / Elementos (*) / Peso (%) Propriedades Propriedades Peso (%) Si Al 0,8 C 1,0 Mn 0,5 S 0,05 Cu 0,8 P 0,1 Cr 0,5 Material magnético 99% Densidade picnométrica 6,7-7,0 Densidade aparente 3,5-4,2 (*) Exceto o Si, os outros valores são o máximo permitido Fonte: Adaptado de Campos, Densidade, Reologia e Propriedades do Meio Denso Na concentração gravimétrica a separação das partículas é influenciada pelas propriedades físicas das partículas e do fluido de separação. Não se restringindo apenas a densidade, mas também as características reológicas do fluido, no qual, influencia significativamente a separação. A densidade das suspensões podem ser calculadas considerando a densidade do sólido e da quantidade de sólido utilizado, sendo assim a equação pode ser expressa da seguinte maneira (LUZ, 2004): D p = Onde: 100 C (4) Ds +(100 C) D p = densidade da suspensão (polpa); D s = densidade do sólido; C = concentração do sólido na suspensão (%) Como se pode observar, com o aumento da concentração de sólidos ocorre o aumento da densidade da suspensão, contudo, na prática há um limite (LUZ, 2004). Isso se deve a viscosidade da suspensão atingir o limite em que a fluidez do meio fica

24 24 comprometida, dificultando a separação dos minerais, sendo assim, o limite da concentração de sólidos varia entre 70 e 86% em peso (LUZ, 2004). Os minerais geralmente utilizados na preparação das suspensões são: barita, quartzo moído, magnetita moída, ferro-silício moído ou atomizado, chumbo atomizado e argilas (LUZ, 2004). Estes minerais são aplicados de acordo com o intervalo de densidade que a suspensão quer atingir, a densidade pode ser classificada em quatro tipos de suspensão, sendo elas (LUZ, 2004): Densidade = 1,3 a 1,9, empregadas basicamente ao beneficiamento de carvão; Densidade = 2,7 a 2,9, comumente utilizada na pré-concentração de minerais metálicos; Densidade = 2,9 a 3,6, usada em minérios especiais e mais particularmente na recuperação de diamantes; Densidade > 3,6, dificilmente empregada. A reologia busca estudar as propriedades físicas, ou seja, a viscosidade, a plasticidade, a elasticidade e o escoamento da matéria em geral, no caso dos meio densos se aplica particularmente ao fluxo plástico de sólidos e de líquidos não Newtonianos (CAMPOS, 2004). Com isso, as propriedades inerentes a reologia de uma suspensão são influenciadas pelos seguintes fatores (CAMPOS, 2004): Viscosidade do meio fluido; Concentração de sólidos; Tamanho e forma das partículas; Forças de interação entre as partículas. Características como a densidade, forma, distribuição granulométrica e propriedades físicas e químicas, como energia superficial, coercividade, permeabilidade e grau de oxidação afetam na reologia do meio, assim como, as características físicas e mineralógicas do meio influenciam as operações de meio denso (LUZ, 2004). As propriedades hidrodinâmicas do material a ser separado em condições operacionais; as propriedades reológicas da suspensão sob condições operacionais; a granulometria do material a ser separado e a densidade do meio de separação; a viscosidade e o limite de escoamento da suspensão que idealmente devem ser o mais baixo possível; a estabilidade da suspensão que deve ser a mais alta possível, são

25 25 propriedades em que o desempenho de uma separação está relacionado (CAMPOS, 2004). A inexistência de uma tensão mínima de cisalhamento que faça a partícula movimentar-se em fluidos não-newtonianos; tempo insuficiente para separação das partículas e ação de correntes dispersivas são fatores que podem interferir na separação por meio denso, de maneira até a impedir que ocorra a separação (PARANHOS, 200-?). Outra propriedade que se deve analisar é a estabilidade, ela se relaciona com a tendência dos sólidos formadores se sedimentarem, podendo ser compreendida como o inverso da taxa de sedimentação da suspensão (PARANHOS, 200-?). Sendo assim, para uma suspensão considerada estável, menor será a necessidade de agitação da suspensão durante a operação de separação (PARANHOS, 200-?). Ocorrendo alta estabilidade, acarreta em alta concentração de sólidos no meiodenso; redução do tamanho das partículas; formato irregular de partículas; presença de contaminantes de baixa densidade (CAMPOS, 2004). Quando há pouca agitação do meio denso favorece na diminuição da formação de finos, oriundos da degradação do material sólido que constitui a suspensão evitando a perda de material no circuito de recuperação do meio denso (LUZ, 2004). No entanto, para que isso ocorra pode ser necessário que o limite de escoamento seja atingido, o que acarretaria no aumento da viscosidade para situações impraticáveis (LUZ, 2004). Por isso, é de suma importância que se encontre um equilíbrio entre a estabilidade da suspensão e o aumento da viscosidade (CAMPOS, 2004). 2.6 Circuitos, controle das operações e aplicações do meio denso Para que ocorra uma separação adequada e que atenda às necessidades, é de suma importância se ater desde o minério que servirá de alimentação para o processo de separação. Com isso, o minério que alimentará o circuito de meio denso deve estar com a granulometria adequada, livre de finos, para que impeça o aumento da viscosidade e consequentemente possíveis danos (LUZ, 2004). Um cuidado a ser tomado com as operações em meio denso se refere ao sistema de recuperação do mesmo, para o seu reaproveitamento no circuito, sendo este o fator que mais onera nas operações deste tipo de classificação (LUZ, 2004). De maneira geral os circuitos de meio denso normalmente apresentam as etapas de preparação da alimentação; separação dos produtos flutuado e afundado no

26 26 equipamento a meio-denso; recuperação do material formador do meio denso dos produtos separados e regeneração da polpa de meio-denso (PARANHOS, 200-?). A alimentação deve ser peneirada para a remoção de finos e lamas antes de alimentar o separador, ela deve ser molhada para prevenir que bolhas de ar aderidas a alguma partícula alterem a sua densidade (SOUZA, 2013). É necessário desaguar os produtos, flutuado e afundado, e recuperar o sólido que forma o meio denso, afinal, ele é um contaminante que pode prejudicar a qualidade do concentrado (SOUZA, 2013). Mesmo alterando o tipo de separador utilizado, como ciclone de meio denso, separador tambor ou dynawhirlpool (DWP) os circuitos geralmente são semelhantes (PITA, 2004). Por isso, abaixo é esboçado um circuito de meio denso, em que o separador usado é o DWP. Figura 2: Circuito típico de separação em meio denso Fonte: Adaptado de Campos (2004)

27 27 Onde: 1. Alimentação; 2. DWP; 3. Produtos Pesados; 4. Produtos Leves; 5. Peneiras Curvas (DSM) A 6. Peneiras Horizontais de Drenagem e Lavagem B e C 7. Classificador Espiral; 8. Separadores Magnéticos; 9. Bomba de Meio Denso; 10. Bombas de Meio Denso Diluído; 11. Bobina Desmagnetizadora; 12. Tanque de Meio Denso; 13. Finos de Minério O circuito acontece com os produtos leves e pesados que deixam pelo o equipamento de separação, passam separadamente por peneiras curvas DSM (A) de drenagem do meio denso e peneiras horizontais divididas em duas partes, onde a primeira (B) é ainda para drenagem do meio denso (PITA, 2004). Cerca de 90% do meio denso é recuperado nessas duas partes (A e B) e bombeado de volta ao circuito (PITA, 2004). Posteriormente, na segunda parte da peneira horizontal (C) é onde se processa a lavagem dos produtos, que é feita com água sob pressão (spray), para a retirada de partículas finas de meio denso e de minério que ficam aderidas nos produtos de separação (PITA, 2004). Os finos das peneiras de lavagem dos produtos, constituem uma polpa muito diluída, contendo o meio denso e finos do minério, ela é tratada em separadores magnéticos para recuperação do material que constitui o meio denso (PITA, 2004). Seguindo o circuito, a polpa contendo o meio denso passa por um classificador espiral para desaguamento, visando ajustar à densidade requerida na operação de separação (PITA, 2004). Na etapa posterior, este material desaguado é desmagnetizado em bobinas desmagnetizadoras, para assegurar a não floculação das partículas, e retorna ao circuito do meio denso no processo (PITA, 2004).

28 28 Outro sistema de adensamento de polpa pode ser empregado no lugar do classificador espiral (PITA, 2004). Da última década para cá, o controle da densidade do meio é feito automaticamente por meio de instrumentação (PITA, 2004). No que se refere propriamente ao controle das operações de separação em meio denso, para que haja um bom desempenho é de suma importância que haja uma boa preparação da alimentação; uma vazão de alimentação adequada ao equipamento; o controle da densidade de corte; controle granulométrico do material usado no meio denso; controle da pressão de entrada da alimentação e controle da pressão de entrada do meio denso e pressão de saída dos pesados (LUZ, 2004). Para analisar o desempenho das operações de separação em meio denso há diversos métodos, que podem ser agrupados em critérios dependentes e critérios independentes (LUZ, 2004). Os critérios dependentes são: eficiência orgânica; material deslocado total e eficiência de separação metalúrgica, enquanto os critérios independentes se baseiam em indicadores retirados da curva de partição do equipamento (CAMPOS, 2004). Proposta por Fraser e Yancey a eficiência orgânica é muito utilizada no beneficiamento de carvões, ela determina a eficiência de separação de um equipamento ou de uma usina de beneficiamento, sendo demonstrada abaixo (CAMPOS, 2004): E (%) = Recuperação de carvão lavado Recuperação teórica. 100 (5) A recuperação teórica representa a porcentagem de carvão contido na alimentação com o mesmo teor de cinzas do carvão lavado, esta informação é conseguida através da curva de lavabilidade do carvão em que se está trabalhando (CAMPOS, 2004). Para se entender o método de material deslocado, primeiramente deve-se saber a sua definição, na qual é pronunciada como sendo a quantidade de material de rejeito presente no concentrado, somado à quantidade de material de concentrado presente no rejeito, respeitando as devidas proporções entre concentrado e rejeito (LUZ, 2004). As medidas são realizadas de acordo com a densidade de corte do equipamento e em testes densimétricos com o concentrado e o rejeito. E quanto menores as proporções de material deslocado, melhor o desempenho do equipamento (LUZ, 2004).

29 29 O método da eficiência de separação metalúrgica é empregado no beneficiamento de minérios, para tal, utiliza-se a equação abaixo para determina-la (CAMPOS, 2004): E(s) = r v r g r v. 100 (6) Onde: E(s) é a eficiência da separação; r v é a recuperação metalúrgica do mineral útil; r g é a recuperação metalúrgica da ganga. Como dito anteriormente, os critérios independentes se baseiam na curva de partição do equipamento ou curva de Tromp, em que de posse da mesma se pode calcular a eficiência de separação do equipamento (LUZ, 2004). No entanto, para se ter esta curva é necessário conhecer a recuperação em massa do produto pesado, obtido na operação industrial e as curvas de lavabilidade do concentrado e do rejeito (CAMPOS, 2004). A partir de tais informações há condições de calcular a alimentação reconstituída ou calculada e os coeficientes de partição, que fornecem a percentagem da densidade média de material que se dirige para os produtos pesados (LUZ, 2004). A seguir, é apresentado um modelo da curva de Tromp, em que os coeficientes de partição são plotados de 0 a 100 no eixo das ordenadas, enquanto as densidades médias são inseridas no eixo das abcissas (CAMPOS, 2004).

30 30 Figura 3: Curva de Tromp ou curva de partição do equipamento Fonte: Adaptado de Martins (2011). A curva OABC indica a curva ideal, em que todas as partículas com densidades menores a densidade do meio denso iriam flutuar e as de densidade maior a do meio iriam afundar (MARTINS, 2011). Contudo, as partículas que apresentam densidade parecida a do meio denso pode tanto ir em direção as partículas afundadas quanto as flutuadas, por isso, existe outra curva, chamada de curva real, esta é criada baseada na probabilidade de diferentes classes de partículas que se direcionam para o afundado (MARTINS, 2011). O material deslocado é apresentado na figura pela parte hachurada (MARTINS, 2011). A densidade referente a separação de 50% (d50) das partículas, é chamada de densidade efetiva de separação ou densidade de partição (dp) (MARTINS, 2011). Quanto as densidades em que se possui uma partição de 25 e 75%, respectivamente d25 e d75, é na maioria das vezes um segmento de reta, quando não, se aproxima bastante (MARTINS, 2011). Por sua vez, com este segmento, pode-se afirmar que quanto mais próximo ele estiver da vertical, mais eficiente será a separação (MARTINS, 2011).

31 31 Com a metade da diferença entre a densidade do d75 e d25 se pode medir a eficiência de separação, também chamado de erro provável de separação (E p ), de acordo com a equação abaixo (MARTINS, 2011): E p = d 75 d 25 2 (7) Da equação pode-se dizer que quando E p for igual a 0 se terá uma separação ideal, quando for menor significa que a separação está mais eficiente (MARTINS, 2011). Na prática, normalmente o erro de separação fica entre 0,01 a 0,08 (MARTINS, 2011). Outro índice utilizado pelos critérios independentes, ou seja, que utiliza da curva de Tromp, se refere a imperfeição (I) (MARTINS, 2011). A diferença entre estes dois índices, é que enquanto o erro provável é aplicado para caracterizar os equipamentos de separação em meio denso, a imperfeição serve para caracterização dos equipamentos que utilizam como meio a água ou o ar (MARTINS, 2011). Sendo assim, pode-se calcular a imperfeição pelas equações abaixo: I = E p d p (8) I = E p d p 1 (9) A primeira é empregada em equipamentos de separação em meio denso, já a segunda se refere a separação cujo meio é a água ou o ar. Os valores da imperfeição podem variar de 0,07 para ciclones de meio denso a 0,175 para jigues (MARTINS, 2011). O uso da separação em meio denso se iniciou com o carvão e com esta aplicação se firmou por um bom tempo, o que contribuiu para a criação e melhoramento de diversos equipamentos, contudo, nas últimas décadas a aplicação deste método de separação vem encontrando grande espaço para atuar no beneficiamento de minerais metálicos, principalmente na fase de pré-concentração, após trituração grosseira com eliminação de volumosas quantidades de gangas (LUZ, 2004). Pode-se aplicar a separação por meio denso também no retratamento de antigas escombreiras de jigagem ou de mina e também permitir a adoção de métodos de

32 32 exploração menos seletivos, podendo os minérios serem tratados sob condições de recuperação e baixo custo (LUZ, 2004). A separação por meio denso possibilita uma separação precisa em uma determinada densidade com uma eficiência de separação elevada, mesmo quando ocorre de haver minerais com densidade próxima a do meio (CAMPOS, 2004). Vale ressaltar, que caso necessário, a densidade de separação pode ser variada com uma certa rapidez durante a operação (LUZ, 2004). Apesar da necessidade de equipamentos para realizar a limpeza e recuperação do meio denso e sua recirculação, este tipo de classificação traz vantagens como a alta capacidade de processamento, automação do circuito, baixo custo de trituração para eliminar as grandes quantidades de ganga, grande flexibilidade operatória e baixo custo de tratamento e elevadas recuperações (CAMPOS, 2004). Mais especificamente a separação em meio estático é aplicada quando a granulometria dos minerais se apresentam grossos, isso se deve ao fato que a eficiência de separação decresce com a diminuição do tamanho das partículas devido a uma baixa velocidade de sedimentação que as partículas finas possuem (LUZ, 2004). Pode-se aplicar a separação em meio denso em ocasiões em que o mineral de interesse seja pesado e se encontra associado a rochas matrizes, outra situação acontece quando o mineral de interesse ocorre com minerais de ganga pesados, porém, encaixados em rochas matrizes e encaixantes leves, como ocorre algumas vezes com os veios de cassiterita, onde acontecem também gangas formadas por sulfetos de ferro, óxidos de ferro e outros associados à gangas silicosas leves (LUZ, 2004). 2.7 Principais Equipamentos Para a inserção da alimentação e do meio denso nos equipamentos de separação estática pode-se fazê-la em recipientes de diversos formatos, quanto a remoção, o material que flutua é retirado por transbordo ou com a ajuda de pás, diferentemente do afundado, que necessita da criatividade no projeto do separador para ser removido, no qual, deve-se ater para evitar que o meio denso seja carreado juntamente com o produto afundado (PITA, 2004). Logo, a retirada do produto afundado pode ser realizada por meios pneumáticos, bombeamento, elevadores de caçambas de chapas perfuradas, sistemas de arraste entre outras (PITA, 2004). Nos separadores estáticos a força predominante é a gravidade, nos

33 33 tanques onde o meio denso e os minérios são alimentados ocorrem a separação entre afundados e flutuados, há a necessidade de mecanismo para elevar a fração que afunda e de agitação para uniformizar a densidade (CAMPOS, 2004). A alimentação do meio denso feita nos separadores muita das vezes ocorre perto do topo do tanque ou da suspensão (LUZ, 2004). Quando se deseja a formação de correntes ascendentes a alimentação do meio é feita pelo fundo do tanque, e quando se pretende correntes horizontais ou manter a homogeneidade em todo o tanque, a alimentação é feita em vários níveis (LUZ, 2004). Os equipamentos de separação estático necessitam de um tempo de residência consideravelmente maior que os separadores dinâmicos, visto que o volume do meio denso utilizado também é maior nos separadores estáticos (LUZ, 2004). De maneira geral, considerando tanto os separadores estáticos como os dinâmicos, na indústria mineral ou carbonífera se utiliza ou utilizou não menos que setenta e quatro tipos de equipamentos (CAMPOS, 2004). Os separadores tipo de cone foram os primeiros equipamentos de separação por meio denso com sucesso em escala comercial, e também os primeiros a utilizar a galena e magnetita como meios de separação (CAMPOS, 2004). Estes separadores são bastante indicados para a classificação de carvões com granulometrias entre 3 e 100 mm, e quando há grande quantidade de material leve associado, sendo assim, não são recomendados para alimentações em que há associação com material pesado (LUZ, 2004). Diferentemente dos separadores de cone, os de tambor e calha são recomendados quando se há presença de associação com materiais pesados, devido a isto, são bastante empregados no tratamento de minérios e no beneficiamento de alguns tipos de carvões, pois muitas vezes no tratamento de minérios pode-se chegar até 80% de materiais pesados e em carvões de 50% (CAMPOS, 2004). Se tratando de separadores dinâmicos eles podem trabalhar em diversas situações, nas mais variáveis proporções de leves ou pesados, dependendo para o seu bom desempenho o dimensionamento adequado dos orifícios de entrada da alimentação e saída dos produtos (LUZ, 2004). De modo geral, para a escolha de um equipamento tanto de separação estática quanto dinâmica, irão depender dos seguintes fatores (LUZ, 2004): Capital disponível; Espaço requerido para a instalação; Tamanho máximo da partícula a ser tratada; Capacidade de alimentação;

34 34 Densidade de separação. Para contribuir em uma melhor eficiência do equipamento, deve-se molhar a alimentação antes que a mesma entre no separador (CAMPOS, 2004). Devido a vasta gama de equipamentos existentes para a separação em meio denso, serão apresentados apenas os principais da separação estática e da dinâmica Separador de cone WEMCO O separador de cone do tipo WEMCO é um separador estático, que possui um tanque cônico de até 6 m de diâmetro, podendo processar partículas de até 10 cm de diâmetro e com uma capacidade de até 500 t/h (CAMPOS, 2004). Existe um mecanismo interno de agitação lenta o suficiente para que o meio continue em suspensão uniforme e ao mesmo tempo auxilia com que o produto flutuado se direcione a periferia do separador, onde é removido por transbordo com uma certa quantidade de meio denso, no qual é recuperado no circuito posteriormente (LUZ, 2004). Já o produto afundado é retirado por meio de bomba ou de fluxo ascendente externo ou interno com ar comprimido, para ambos os casos, o meio denso que sai com o afundado é drenado e volta diretamente para o cone (LUZ, 2004). Os separadores de cone foram desenvolvidos para o beneficiamento de minérios com alta eficiência metalúrgica no tratamento de partículas finas, são mais recomendados para o tratamento de carvões que possuem grande quantidade de material leve e granulometria variando de 3 a 100 mm. Portanto, para minérios com maior quantidade de material pesado não são recomendados (CAMPOS, 2004).

35 35 Figura 4: Separador de cone tipo WEMCO, com bomba de ar comprimido Fonte: Adaptado de Campos (2004) Separadores de Tambor Os separadores de tambor convencionais são utilizados no beneficiamento de minérios metálicos e não metálicos, com granulometria das partículas variando de 5 a 300 mm, sendo indicados para situações em que há grande quantidade de pesados (LUZ, 2004). Basicamente, eles consistem de um tambor cilíndrico rotativo com ressaltos que se encontram na parede interna do tambor, com o objetivo de remover o produto afundado, enquanto o flutuado é retirado por transbordo em um vertedouro localizado na extremidade oposta à alimentação (PITA, 2008). O separador de tambor se mostra versátil no que se diz respeito aos produtos com este equipamento pode-se gerar dois ou três produtos de separação (CAMPOS, 2004). Quando se deseja dois produtos, o separador terá apenas um compartimento de separação, já quando o objetivo são três produtos serão necessários dois locais para separação, contudo os compartimentos para três produtos trabalharão independentes um do outro (PITA, 2008). Sendo que o produto afundado do primeiro compartimento

36 36 alimenta o segundo, no qual possui uma densidade de separação mais alta que o primeiro (PITA, 2008). No que se refere ao dimensionamento do equipamento, os separadores podem ser construídos de vários tamanhos, até de 4,3 m de diâmetro por 6 m de comprimento e uma capacidade de 450 t/h (LUZ, 2004). Vale ressaltar que existem placas longitudinais internas que separam a superfície do flutuado com a descarga do afundado (LUZ, 2004). Uma comparação entre os separadores de tambor com os cônicos, é que nos separadores de tambor o meio denso fica em uma pequena profundidade, diferentemente dos cônicos, o que acarreta em uma maior uniformidade na densidade em toda a extensão do tambor e consequentemente minimiza a sedimentação das partículas pertencentes ao meio denso (CAMPOS, 2004). Outro fator que contribui para uma boa homogeneização do meio denso é a agitação provocada pelos elevadores (CAMPOS, 2004). Figura 5: Separador de tambor de dois compartimentos Fonte: Adaptado de Luz (2004) Separador Teska O separador Teska atualmente é produzido pela Humboldt Wedag com aplicação no beneficiamento de carvões (LUZ, 2004). Este separador possui um tambor com caçambas internas de chapas perfuradas para transporte do material afundado e drenagem do meio denso, onde o tambor gira dentro de um tanque aberto que contém o meio denso

37 37 (CAMPOS, 2004). Já o produto flutuado é removido do lado oposto ao da alimentação, sendo feito por transbordo ou por pás em uma calha (CAMPOS, 2004). Logo após, o flutuado é descarregado em peneiras primárias para a drenagem do meio denso, para retornar ao tanque do separador (CAMPOS, 2004). Quanto ao afundado que se encontra no tanque do meio denso é elevado pelas caçambas do tambor e descarregado em uma outra calha (CAMPOS, 2004). Uma ação importante para evitar alguma tendência de formação de gradiente de densidade dentro do tanque do separador se refere ao controle da corrente descendente de meio denso que sai das caçambas de chapas perfuradas e é descarregado no tanque através de orifícios ajustáveis, sendo esta uma característica do separador Teska (CAMPOS, 2004). Este tipo de separador possui como característica uma taxa de alimentação de até 500 t/h com granulometria de 150 a 1500 mm; suspensão magnetita 98% menores que 0,2 mm; são utilizados na pré-lavagem ou corte final (CAMPOS, 2004). Figura 6: Separador Teska Fonte: Adaptado de Luz (2004)

38 Separador Drewboy Podendo ser considerado uma modificação do separador Teska, o separador Drewboy possui o seu tambor de maneira inclinada e não na vertical como o Teska (LUZ, 2004). O Drewboy assim como o Teska é muito aplicado no beneficiamento de carvões, ele possui uma taxa de alimentação de 150 a 200 t/h com granulometria de 6 a 800 mm (CAMPOS, 2004). O Drewboy, possui apenas dois produtos, logo, uma alternativa encontrada para a geração de um terceiro produto é a inserção de um outro separador, deixando os dois em série (CAMPOS, 2004). Essa alternativa é muito comum para este tipo de separador e assim como os separadores Teska. Se tratando da alimentação, a mesma entra no equipamento em uma das extremidades do tanque, enquanto os produtos flutuados são descarregados na extremidade oposta e os afundados são retirados do fundo do tanque por uma roda constituída de compartimentos radiais montada em um eixo inclinado, este eixo é suportado por mancais localizados fora do compartimento do meio denso (LUZ, 2004). O meio denso neste separador é alimentado pelo fundo do tanque ou por cima, próximo ao local que ocorre a alimentação do minério ou do carvão (LUZ, 2004). Figura 7: Vista lateral do separador Drewboy Fonte: Adaptado de Luz (2004)

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento em meios densos Prof. Régis SEBBEN PARANHOS Concentração meio-denso Introdução Concentração gravimétrica emprega ar ou água como meio de separação; Como todos

Leia mais

Concentração física de minerais

Concentração física de minerais Concentração física de minerais Prof. Dr. André Carlos Silva 1. INTRODUÇÃO A separação em meio denso é um processo de separação gravítica aplicado na separação de minerais, onde o meio denso pode ser constituído

Leia mais

Efeito do tamanho de partícula no desvio provável médio em separadores estáticos e dinâmicos

Efeito do tamanho de partícula no desvio provável médio em separadores estáticos e dinâmicos MEIOS-DENSOS EQUIPAMENTOS DE SEPARAÇÃO 0.15 Desvio pro ovável méd dio - E p 0.12 0.09 0.06 0.03 Ciclones LARCODEMS Separadores estáticos 0.00 0.1 1 10 100 Tamanho de partícula (mm) Efeito do tamanho de

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Projeto de circuitos e seleção de equipamentos Prof. Régis Sebben Paranhos Projeto de circuitos Introdução A concentração gravimétrica apresenta alguma possibilidade na separação

Leia mais

1 Identidade mineralógica Microscopia óptica e eletrônica, difração de raios X

1 Identidade mineralógica Microscopia óptica e eletrônica, difração de raios X CARACTERIZAÇÃO Característica Método de medida 1 Identidade mineralógica Microscopia óptica e eletrônica, difração de raios X 2 Composição dos minerais Microssonda de raios-x e análise química em material

Leia mais

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais.

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. As frações podem diferenciar-se pelo tamanho de partículas, estado físico e composição química. Asoperaçõesdeseparaçãosãodeduasclasses:

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Tamisação Separação sólido - sólido A tamisação (peneiramento) trata da separação de uma mistura de materiais sólidos granulados de diversos tamanhos em

Leia mais

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO.

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 05 29 Julho de 2017 SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Carlos César Ferreira Rodrigues carlos.cesar@csn.com.br

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de 2015 Revisão de conceitos básicos Lista de exercícios 1) Qual o teor máximo de ferro de

Leia mais

Tipos de Jigues. Separação dos produtos

Tipos de Jigues. Separação dos produtos CONCENTRAÇÃO EM JIGUES TIPOS DE EQUIPAMENTOS TIPOS DE JIGUES Tipos de Jigues Condição do crivo Mecanismo de pulsação Separação dos produtos Tipo* Aplicações mais comuns Crivo fixo Mecânico Sobre o crivo

Leia mais

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Sedimentação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão INTRODUÇÃO A operação unitária de separar pode envolver: separação de alimentos sólidos em sólido: peneiramento separação

Leia mais

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS Resumo: Nos últimos anos as instalações de classificação óptica vêm demonstrando sua eficácia na classificação de minerais. Estes sistemas são capazes de separar matérias

Leia mais

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19

Tratamento de minérios MOAGEM 13/5/19 MOAGEM 13/5/19 MOAGEM E A Em uma indústria mineral 25% da energia consumida é para a moagem Somente 5% dessa energia é efetiva para geração de novas superfícies Massa acumulada (%) 8 horas 24 horas 48

Leia mais

Aula: Processo de Filtração

Aula: Processo de Filtração Aula: Processo de Filtração Definição: É uma operação unitária que tem por finalidade, a separação de um sólido insolúvel presente em um fluido (líquido ou gás), através da passagem desta mistura sólido-fluido

Leia mais

INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE JIGAGEM NO DESEMPENHO DO BENEFICIAMENTO DE CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC

INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE JIGAGEM NO DESEMPENHO DO BENEFICIAMENTO DE CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA JIGAGEM NO SEMPENHO DO BENEFICIAMENTO CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC Carlos Hoffmann Sampaio Norton Ferreira Feil Agosto/2011 TÓPICOS INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÃO

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração

Saneamento Ambiental I. Aula 15 Flotação e Filtração Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 15 Flotação e Filtração Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização Coagulação

Leia mais

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES, seção ES 2 - Sistemas primários de tratamento de efluentes O processo de tratamento do esgoto pode adotar diferentes tecnologias para depuração

Leia mais

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

PRÉ CONCENTRAÇÃO. Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo WORKSHOP REPROCESSAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO E ALTERNATIVAS INOVADORAS PARA SUA DISPOSIÇÃO PRÉ CONCENTRAÇÃO Arthur Pinto Chaves Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TRATAMENTO DE MINÉRIOS CHAVE DE RESPOSTAS

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TRATAMENTO DE MINÉRIOS CHAVE DE RESPOSTAS Universidade Federal de Ouro Preto PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TRATAMENTO DE MINÉRIOS CHAVE DE RESPOSTAS Instruções aos candidatos:

Leia mais

Separação magnética e separação eletrostática de minérios 16/6/16

Separação magnética e separação eletrostática de minérios 16/6/16 Separação magnética e separação eletrostática de minérios 16/6/16 Separação magnética de minérios Separação Magnética Introdução Introdução Separação Magnética Baseia-se no comportamento individual das

Leia mais

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO Estabilização CENTRIFUGAÇÃO 1 - Noções teóricas de centrifugação - Tipos de centrifugas 4 de Março de 011 Fernanda Cosme 1 Comparação da sedimentação num tanque com a centrifugação Aumentar a área para

Leia mais

CATÁLOGO - EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

CATÁLOGO - EQUIPAMENTOS DE PROCESSO CATÁLOGO - EQUIPAMENTOS DE PROCESSO EQUIPAMENTOS DE PROCESSO AGITADORES E CONDICIONADORES Nas operações em que se faça necessária mistura de líquidos, a dispersão ou a suspensão de sólidos, os Agitadores

Leia mais

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Agitação e Mistura Profa. Marianne Ayumi Shirai Agitação e Mistura

Leia mais

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva

TEXTURA DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva TEXTURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Alexandre Paiva da Silva Introdução Textura vs Granulometria Tamanho das partículas minerais Frações de interesse Atributo intrínseco

Leia mais

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % #

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % # Lista de exercícios Ao produzir uma peça de pó de ferro de diâmetro 20mm e altura 20mm, numa prensa de dupla ação, qual a densidade obtida na linha neutra da peça quando a força aplicada era de 18,8 toneladas.

Leia mais

ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO

ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO ASPECTOS TEÓRICOS DA SEDIMENTAÇÃO Operação de separação de partículas sólidas suspensas com densidade superior à do líquido circundante. plicação Tratamento preliminar : remoção da areia Tratamento primário: decantação primária Tratamento

Leia mais

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha

Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha TEXTURA DO SOLO Atributos físicos e químicos do solo -Aula 4- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha Introdução Textura vs Granulometria Tamanho das partículas minerais Frações de interesse Atributo intrínseco

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA A melhoria das propriedades das resinas orgânicas incentivou a aplicação para o processo de troca iônica devido a sua estabilidade e elevada capacidade. As primeiras tentativas para aplicação da troca

Leia mais

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER O CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, ASSIM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Centrifugação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão CENTRIFUGAÇÃO Gravidade x força centrífuga ( rotação) Líquido x líquido, ou líquido x sólido por sed. é lenta: pesos específicos

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs

para fluxo laminar, com número de Reynolds N R menor que para fluxo turbulento, com número de Reynolds N vs taxa de escoamento superficial, mas também a velocidade de escoamento horizontal em seu interior, para evitar que sejam arrastados os flocos sedimentados. A velocidade máxima de escoamento horizontal segundo

Leia mais

PROCESSO DE TRATAMENTO

PROCESSO DE TRATAMENTO PROCESSO DE TRATAMENTO Consiste em separar a parte líquida da parte sólida do esgoto, e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 13 2 Medição de Nível por Empuxo ou Medidor de Nível Tipo Deslocador (DISPLACER)

Leia mais

FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL

FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL FÍSICA 2 PROVA 2 TEMA 1 HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA PROF. LEANDRO NECKEL HIDROSTÁTICA PARTE I CONSIDERAÇÕES INICIAIS Características gerais de fluidos para este capítulo É uma substância que pode fluir,

Leia mais

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação 15/03/016 Universidade Tecnológica ederal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Centrifugação Profa. Marianne Ayumi Shirai Centrifugação

Leia mais

O USO DE ESPESSADORES DE LAMELAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO NA MINERAÇÃO

O USO DE ESPESSADORES DE LAMELAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO NA MINERAÇÃO O USO DE ESPESSADORES DE LAMELAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO NA MINERAÇÃO Ivo Takeshi Asatsuma (1), Eduardo Salles Campos (2) (1) Prominer Projetos S/C Ltda./ (2) CDC Equipamentos Industriais Ltda.

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN Santana, P.P.\ Rocha, L.\ Santiago, T.C. 1, Santana, A.N. 2 I -Coordenação de Pesquisas Tecnológicas-

Leia mais

Figura 1: Planta em batelada para extração de óleo dos grãos

Figura 1: Planta em batelada para extração de óleo dos grãos Lixiviação 1. Generalidades A extrusão de solvente é a transferência de uma espécie de soluto de sua localização inicial para um solvente conhecido como solvente de extração. Como o soluto constitui parte

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 11-05 (2013)¹ 09/2014 T 11 pg1

Leia mais

PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO. 21/08 24/08 de 2011.

PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO. 21/08 24/08 de 2011. PRODUÇÃO DE COAGULANTE FÉRRICO A PARTIR DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CARVÃO 21/08 24/08 de 2011. www.ufgrs.br www.ufrgs.br/ppgem www.ct.ufrgs.br/leamet Autores: Angéli Viviani Colling Rodrigo Almeida Silva

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 27/06/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TRATAMENTO DE MINÉRIOS CHAVE DE RESPOSTAS

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 27/06/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: TRATAMENTO DE MINÉRIOS CHAVE DE RESPOSTAS Universidade Federal de Ouro Preto Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral PPGEM Processo Seletivo de Mestrado 2019.2 PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019.2 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 27/06/2019

Leia mais

Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso.

Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso. Uso de Separação Gravimétrica na Concentração de Metais Provenientes de Sucatas de Placas de Circuito Impresso. Nichele de Freitas Juchneski Agosto de 2014 RESÍDUO ELETRÔNICO É todo produto que utiliza

Leia mais

FILTRAÇÃO. P r o f a. M A R G A R I T A Mª. D U E Ñ A S O R O Z C O m a r g a r i t a. u n i g m a i l. c o m

FILTRAÇÃO. P r o f a. M A R G A R I T A Mª. D U E Ñ A S O R O Z C O m a r g a r i t a. u n i g m a i l. c o m FILTRAÇÃO P r o f a. M A R G A R I T A Mª. D U E Ñ A S O R O Z C O m a r g a r i t a. u n i r @ g m a i l. c o m INTRODUÇÃO Processos de tratamento de água CLARIFICAÇÃO Remoção de sólidos DESINFECÇÃO Eliminação

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICOT Departamento de Engenharia Química e Biológica Separação e Purificação de Produtos Biológicos CENTRIFUGAÇÃO Centrifugação Velocidade de centrifugação vs diâmetro partícula Velocidade

Leia mais

Operações Unitárias: agitação e mistura. Profª Drª Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: agitação e mistura. Profª Drª Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: agitação e mistura Profª Drª Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Agitação e Mistura Fundamental na indústria (processamento e palatabilidade) Muitos processos industriais dependem

Leia mais

ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS.

ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS. ESTIMATIVA DA VELOCIDADE TERMINAL DE POLPAS DE MINÉRIO COM ALTO TEOR DE SÓLIDOS. Idalmo Montenegro de Oliveira1 Andréia Bicalho Henriques2 Luiz Carlos Santos Angrisano3 RESUMO: Esse trabalho traz uma análise

Leia mais

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA 16 TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

Leia mais

SOLUÇÃO PARA A INDÚSTRIA PROPRIEDADES DO PE-X

SOLUÇÃO PARA A INDÚSTRIA PROPRIEDADES DO PE-X PE-X SOLUÇÃO PARA A INDÚSTRIA Os tubos de PE-X são ideais para a condução de diversos fluidos industriais, devido à excelente resistência a temperaturas extremas, a químicos e à abrasão. Os tubos de PE-X

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO A. M. R. FILHO¹, G. R. L. e CARVALHO¹, P. H. M. LUZ¹, A. S. REIS¹ e M. A. S. BARROZO¹ 1 Universidade Federal

Leia mais

Reservatório. 2

Reservatório.  2 www.iesa.com.br 1 Reservatório O reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido. Ele elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora. Quando há momentaneamente alto consumo

Leia mais

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Química Analítica IV QUI070 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA 1 GRAVIMETRIA OU ANÁLISE GRAVIMETRICA Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico. Curvas de lavabilidade. Prof. Régis Sebben Paranhos / Prof. Raul

Beneficiamento gravimétrico. Curvas de lavabilidade. Prof. Régis Sebben Paranhos / Prof. Raul Beneficiamento gravimétrico Curvas de lavabilidade Prof. Régis Sebben Paranhos / Prof. Raul Henry-Reinhardt Exemplo do carvão mineral Liberação perfeita 1 % material orgânico 1 % material inorgânico Realidade:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br FILTRAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Filtração: separação de partículas

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

SUMÁRIO LISTA DE SÍMBOLOS LISTA DE ABREVIATIRAS E SIGLAS LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO ABSTRACT 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS...

SUMÁRIO LISTA DE SÍMBOLOS LISTA DE ABREVIATIRAS E SIGLAS LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO ABSTRACT 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS... i SUMÁRIO LISTA DE SÍMBOLOS LISTA DE ABREVIATIRAS E SIGLAS LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO ABSTRACT iii v vi ix x xi 1 INTRODUÇÃO... 1 2 OBJETIVOS... 2 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 3 3.1 Considerações

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS. 1. APLICAÇÃO. A usina semimóvel, projetada e fabricada pela ZL Equipamentos, foi desenvolvida para fabricar areia

Leia mais

CONCENTRAÇÃO DO CARVÃO DE MOATIZE, MOÇAMBIQUE, POR CICLONES A MEIOS-DENSOS

CONCENTRAÇÃO DO CARVÃO DE MOATIZE, MOÇAMBIQUE, POR CICLONES A MEIOS-DENSOS CONCENTRAÇÃO DO CARVÃO DE MOATIZE, MOÇAMBIQUE, POR CICLONES A MEIOS-DENSOS Leandro Peres ALBERTO 1 ; Carlos Hoffmann SAMPAIO 2 ; Eunírio Zanetti FERNANDES 3 1 Laboratório de Processamento Mineral, Universidade

Leia mais

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica AULA 5 Físico-Química Industrial Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica Prof a Janaina Barros 2010 CENTRIFUGAÇÃO 1 Se a matéria for constituída por mais de um tipo de molécula teremos uma MISTURA

Leia mais

Mecanismos de Elevação Artificial

Mecanismos de Elevação Artificial Mecanismos de Elevação Artificial Pressão do reservatório é suficiente para os fluidos nele contidos alcançarem a superfície Poço Surgente Elevação Natural Pressão do reservatório insuficiente Necessidade

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

SECAGEM E TAMISAÇÃO MOAGEM - ETAPAS NA PREPARAÇÃO DOS PÓS: 1. operações preliminares (SECAGEM) 2. operações principais (moagem)

SECAGEM E TAMISAÇÃO MOAGEM - ETAPAS NA PREPARAÇÃO DOS PÓS: 1. operações preliminares (SECAGEM) 2. operações principais (moagem) SECAGEM E TAMISAÇÃO Lembrando MOAGEM - ETAPAS NA PREPARAÇÃO DOS PÓS: 1. operações preliminares (SECAGEM) 2. operações principais (moagem) 3. operações acessórias (TAMISAÇÃO) TAMISAÇÃO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Leia mais

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho;

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; 1 Floculação 2 Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; São unidades utilizadas para promover a agregação

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 14 Sedimentação e Decantação Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização

Leia mais

FIME. Basicamente, uma instalação FiME é composta por alguma combinação entre a: a pré-filtração dinâmica, Pré filtração grosseira. a filtração lenta.

FIME. Basicamente, uma instalação FiME é composta por alguma combinação entre a: a pré-filtração dinâmica, Pré filtração grosseira. a filtração lenta. FIME Para o uso eficiente da filtração rápida, é necessário o pré-tratamento da água bruta com coagulação química, podendo ou não haver a floculação e decantação ou flotação, dependendo da qualidade da

Leia mais

Processamento de Materiais Cerâmicos

Processamento de Materiais Cerâmicos Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matériasprimas 1 Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matérias-primas Quanto mais específica a aplicação de um produto cerâmico

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico. Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia

Beneficiamento gravimétrico. Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia Beneficiamento gravimétrico Apresentação da componente curricular Súmula Objetivos Conteúdo Critérios de avaliação Cronograma Bibliografia Beneficiamento gravimétrico SEMESTRE: 4º semestre CARGA HORÁRIA:

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) «21. Um britador primário tem top size 18 e relação de redução 6:1. Qual é o gape do britador secundário alimentado pelo britador primário? a) 6. b) 3,75.

Leia mais

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA

ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA ENCONTRO TÉCNICO 4ª REUNIÃO DO GT-CONAMA MATERIAIS SECUNDÁRIOS COM POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES MICRONUTRIENTES ABRIL 2009 MICRONUTRIENTES FINALIDADE: (MODO DE USO) VIA FOLIAR,

Leia mais

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL

FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL FLOTAÇÃO DE REJEITOS DO BENEFICIAMENTO GRAVIMÉTRICO DE CARVÃO MINERAL I. A. S. Brum & L. G. M. de Jesus Laboratório de Processamento Mineral Universidade Federal do Rio Grande do Sul Depósitos de carvão

Leia mais

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Agitação e Mistura Profa. Marianne Ayumi Shirai Agitação e Mistura

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões

5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões 5 Conclusões e Recomendações 5.1. Conclusões O objetivo geral desta dissertação é avaliar o desempenho e determinar o potencial de aplicação do medidor tipo v-cone para medição de vazão de gás, em escoamento

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 15 METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processos de conformação Processos mecânicos Processos metalúrgicos Processos de conformação

Leia mais

EXERCICIOS PARA A LISTA 1 CAPITULO 15 FLUIDOS E ELASTICIDADE

EXERCICIOS PARA A LISTA 1 CAPITULO 15 FLUIDOS E ELASTICIDADE Conceituais QUESTÃO 1. Enuncie o príncipio de Arquimedes. Em quais condições um objeto irá flutuar ou afundar num fluido? Descreva como o conceito de empuxo pode ser utilizado para determinar a densidade

Leia mais

Elementos de Máquinas II. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica

Elementos de Máquinas II. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica Elementos de Máquinas II 6. ELEMENTOS DE APOIO - Mancais de Deslizamento TÓPICOS ABORDADOS: 6.1. Introdução 6.. Nomenclatura e Definições 6.3. Projeto de Mancais de Deslizamento 6.4. Lubrificação 6.5.

Leia mais

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS Aloysio SALIBA Bárbara SANTOS BARRAGENS DE REJEITOS NO BRASIL BRASIL: país

Leia mais

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos EVAPORAÇÃO Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO É a remoção parcial da água de mistura de líquidos,

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros Operações Unitárias Experimental II Filtração Professora: Simone de Fátima Medeiros Lorena SP-2014 Conceito Separação sólido-fluido: Separação de partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás)

Leia mais

Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas:

Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas: Gabarito: Lista Classificação de Sistemas Químicos e Separação de Misturas: Resposta da questão 1: a) Cromo (Cr), manganês (Mn), alumínio ( (A l ) ) e Ferro (Fe). b) A distribuição: 2 2 6 2 6 2 5 1s 2s

Leia mais

Líder mundial em lubrificantes para compressores

Líder mundial em lubrificantes para compressores Líder mundial em lubrificantes para compressores Fluid Engineering CPI Fluid Engineering, uma divisão da The Lubrizol Corporation, é líder mundial em lubrificantes sintéticos para compressores e fabricantes

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG Rafaela Gomes Rodrigues 1 Maria Alice Melo Faria 2 Gabriel Rizi Silva 3 Francisco de Castro Valente Neto 4 Michelly dos Santos

Leia mais

4 Modelo de Hidráulica

4 Modelo de Hidráulica 4 Modelo de Hidráulica Um bom planejamento hidráulico é essencial para a perfuração de poços direcionais, assim como um bom entendimento das limitações e capacidades da sonda de perfuração e das necessidades

Leia mais

2 Exploração e Produção de Petróleo

2 Exploração e Produção de Petróleo 2 Exploração e Produção de Petróleo 2.1 Engenharia de Reservatórios Segundo [5], a Engenharia de Reservatórios é um ramo da atividade petrolífera responsável por apresentar soluções eficientes para a retirada

Leia mais

FINALIDADE: COMBINAÇÕES: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais.

FINALIDADE: COMBINAÇÕES: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais. FINALIDADE: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais. COMBINAÇÕES: Dois ou mais sólidos Dois ou mais líquidos Um líquido e um sólido Um líquido e um gás PRODUTO: HOMOGÊNEO Desligado o

Leia mais

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221

) (8.20) Equipamentos de Troca Térmica - 221 onde: v = &m = Cp = h lv = U = A = T = t = volume específico vazão em massa (Kg/h) calor específico calor latente de vaporização coeficiente global de troca térmica área de transmissão de calor temperatura

Leia mais

Índice de Mistura. Desmistura. Mecanismos de mistura - Sólidos. Início => S ACT está elevado Mistura até igualar com S R

Índice de Mistura. Desmistura. Mecanismos de mistura - Sólidos. Início => S ACT está elevado Mistura até igualar com S R MISTURA Operação unitária muito utilizada na indústrias farmacêutica e de alimentos MISTURA Combinação de dois ou mais componentes para obter distribuição uniforme Mistura ideal Diferentes amostragens

Leia mais

MISTURAS DE LÍQUIDOS

MISTURAS DE LÍQUIDOS MISTURAS DE LÍQUIDOS *Def: Processo que leva à distribuição ao acaso das diferentes partículas distinguindo-se de sistemas ordenados. *MISTURAS DE LÍQUIDOS Classificação: newtonianos não-newtonianos dependem

Leia mais

8 - Beneficiamento 1

8 - Beneficiamento 1 8 - Beneficiamento 1 8.1 - Objetivos -Eliminação de agentes contaminantes da massa de grãos ou sementes; -Classificação por tamanho no caso de sementes Facilitar a regulagem das semeadoras 2 Contaminantes:

Leia mais

Segunda Lista de Instrumentação

Segunda Lista de Instrumentação Segunda Lista de Instrumentação Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF Monitor : Julia Pinto Tema: Medição de Pressão, Medição de Vazão e Medição de Nível Questão 1: Alguns medidores de Pressão se baseiam na

Leia mais

Introdução 16. Figura Hidrociclone de-oiling de Colman-Thew (Young et al., 1994)

Introdução 16. Figura Hidrociclone de-oiling de Colman-Thew (Young et al., 1994) 1 Introdução O princípio de separação ciclônica vem sendo utilizado na indústria há mais de um século. A separação ciclônica se baseia na geração de um campo centrífugo, atuando de forma semelhante a separadores

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico. Caracterização

Beneficiamento gravimétrico. Caracterização Beneficiamento gravimétrico Caracterização Caracterização Característica x métodos Característica Mineralogia Composição (minerais) Quantificação dos minerais Distribuição tamanho Textura Método indicado

Leia mais

4 Desenvolvimento Experimental

4 Desenvolvimento Experimental 4 Desenvolvimento Experimental 4.1.Materiais Cimento O cimento utilizado na fabricação dos Cps (Corpos de Prova) para os ensaios de compressão, foi o CPII 32F (Cimento Portland Composto com adição de Filler).

Leia mais

Instrumentos de Vazão. Adrielle C. Santana

Instrumentos de Vazão. Adrielle C. Santana Instrumentos de Vazão Adrielle C. Santana Instrumentação Instrumentação Instrumentação Introdução Vazão é a quantidade volumétrica ou gravimétrica de determinado fluido que passa por uma determinada seção

Leia mais