Sistema CONFEF-CREF. Conselhos Profissionais ENTIDADE ORIGEM OBJETIVOS. Criados pelos profissionais de acordo com Lei sindical
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- Tiago Farias Barata
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1 Sistema CONFEF-CREF Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região (CREF4) Conselhos Profissionais ENTIDADE ORIGEM OBJETIVOS ASSOCIAÇÕES Criadas livremente Interesse comum de ordem cultural, social, política, lazer, científica, etc. SINDICATOS Criados pelos profissionais de acordo com Lei sindical Otimização das relações e das condições do trabalho profissional. CONSELHOS Criados por leis específicas do Congresso Nacional Fiscalizar, orientar e disciplinar legal, técnica e eticamente o exercício da profissão. Aprimoramento do exercício profissional. Defesa da sociedade. 1
2 Conselhos Profissionais São instituições de defesa da sociedade na medida em que têm o caráter disciplinar de promover o controle ético. Não é característica fundamental dos Conselhos a proteção do profissional, e sim, garantir o cumprimento das Leis do exercício profissional, dotando a sociedade de mecanismos de defesa contra a prática profissional, abusiva e/ou irresponsável. Histórico A primeira mobilização ocorreu no final da década de 70, momento em que um grupo de professores reunidos em Brasília, nos jogos estudantis brasileiros, teve a idéia de discutir o tema e levar propostas para seus Estados. Em 1983, foi proposta a reativação da Federação Brasileira de Associações de Professores de Educação Física- FBAPEF, o que gerou o início dos debates nas Associações de Professores de Educação Física APEFs de diversos estados, sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Educação Física. Em 1984, cerca de 20 representantes de APEFs estaduais se reuniram e o movimento de regulamentação da profissão ganhou vulto. A mobilização deu origem ao projeto de lei /84, que propunha a criação dos Conselhos Federal e Estaduais. O Projeto passou a ser debatido em todo o País e remodelado para atender às expectativas das APEFs estaduais. Em 1986, foi inserido na pauta da Câmara Federal. Porém, no dia 5 de janeiro de 1990, o então Presidente da República, José Sarney, vetou o projeto em sua totalidade. 2
3 Histórico Retomada (1991): a mobilização de alguns professores e das APEFs de vários estados proporcionaram o primeiro projeto de lei para a regulamentação da profissão, encaminhado para o Deputado Eduardo Mascarenhas que foi o responsável pelo encaminhamento do projeto ao Congresso Nacional. A partir daí, o movimento ganhou força e a Lei 9.696/98, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Educação Física e cria os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física, foi aprovada. Destaque para a participação da Deputada Federal, Laura Cardoso. Depois da aprovação da lei, a luta passou a se concentrar na implantação dos Conselhos. Com a participação das APEFs de todo o país, foi marcada uma reunião no Rio de Janeiro para a indicação de membros para o Conselho Federal de Educação Física CONFEF. Em 2000, a Plenária do CONFEF decidiu que os Conselhos Regionais só poderiam ser criados se possuíssem, no mínimo, dois mil registrados. Os primeiros conselheiros de SP foram indicados pelo CONFEF (7 indicações p/ conselheiro). Eleições diretas a partir de Voto obrigatório. Regulamentação da Profissão LEI Nº 9.696, DE 1º DE SETEMBRO DE 1998: Dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei : Art. 1º O exercício das atividades de Educação Física e a designação de Profissional de Educação Física é prerrogativa dos profissionais regularmente registrados nos Conselhos Regionais de Educação Física. Art. 2º Apenas serão inscritos nos quadros dos Conselhos Regionais de Educação Física os seguintes profissionais: I - os possuidores de diploma obtido em curso de Educação Física, oficialmente autorizado ou reconhecido; II - os possuidores de diploma em Educação Física expedido por instituição de ensino superior estrangeira, revalidado na forma da legislação em vigor; III - os que, até a data do início da vigência desta Lei, tenham comprovadamente exercido atividades próprias dos Profissionais de Educação Física, nos termos a serem estabelecidos pelo Conselho Federal de Educação Física. 3
4 Regulamentação da Profissão Art. 3º Compete ao Profissional de Educação Física coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto. Art. 4º São criados o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Educação Física. Art. 5º Os primeiros membros efetivos e suplentes do Conselho Federal de Educação Física serão eleitos para um mandato tampão de dois anos, em reunião das associações representativas de Profissionais de Educação Física, criadas nos termos da Constituição Federal, com personalidade jurídica própria, e das instituições superiores de ensino de Educação Física, oficialmente autorizadas ou reconhecidas, que serão convocadas pela Federação Brasileira das Associações dos Profissionais de Educação Física - FBAPEF, no prazo de até 90 (noventa) dias após a promulgação desta lei. Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília 1º de setembro de 1998; 177º da independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Registro de não Graduados (Provisionados) RESOLUÇÃO 13/99 CATEGORIA TRANSITÓRIA (Revogada pela RESOLUÇÃO CONFEF nº 045/02) O requerimento de inscrição dos não graduados em curso superior de Educação Física, perante os Conselhos Regionais de Educação Física - CREFs, em categoria PROVISIONADO, far-se-á mediante o cumprimento integral e observância dos requisitos solicitados. Deverá o requerente apresentar comprovação oficial da atividade exercida, até a data do início da vigência da Lei nº 9696/98, por prazo não inferior a 03 (três) anos, sendo que, a comprovação do exercício, se fará por: I - carteira de trabalho, devidamente assinada; ou, II - contrato de trabalho, devidamente registrado em cartório; ou, III - documento público oficial do exercício profissional; ou, IV - outros que venham a ser estabelecidos pelo CONFEF. 4
5 Registro de não Graduados (Provisionados) Deverá, também, o requerente, obrigatoriamente, indicar uma atividade principal, própria de Profissional de Educação Física, com a identificação explícita da modalidade e especificidade. Deferido o pedido, o requerente receberá a sua inscrição perante o Conselho Regional de Educação Física - CREF, em categoria de PROVISIONADO, sendo fornecida a Cédula de Identidade Profissional na cor vermelha, onde constará a atividade comprovada no art. 2º, para a qual, o requerente, estará credenciado a continuar atuando. Parágrafo Único - O requerente deverá apresentar freqüência, com aproveitamento, em Programa de Instrução, orientado pelo CREF, que inclui conhecimentos pedagógicos, ético-profissionais e científicos, objetivando a responsabilidade no exercício profissional e a segurança dos beneficiários. Os CREFs baixarão as normas e levarão a efeito o Programa de Instrução, seguindo as diretrizes emanadas do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF. RESOLUÇÃO CONFEF 46/2002 Dispõe sobre a Intervenção do Profissional de Educação Física e respectivas competências e define os seus campos de atuação profissional. Art. 1º - O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais -, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo. 5
6 Estágios RESOLUÇÃO 024/00 (Estágio Extracurricular) Somente a partir do 5º semestre ( 3º ano ). Não poderá ultrapassar 20 horas semanais e de 4 horas diárias. Pode ser ou não remunerado. O estágio extracurricular será realizado em órgãos, instituições, entidades ou empresas que mantenham o desenvolvimento de atividades em áreas correlatas com a formação profissional. A instituição deverá estar registrada no CREF, como pessoa jurídica. Deverá haver um supervisor de estágio no local onde o estagiário estiver participando de alguma atividade. O supervisor deverá estar registrado no CREF e poderá ter no máximo 3 estagiários, sendo 1 por período. RESOLUÇÃO nº 068/2003: o que versa a Legislação Federal sobre estágio, através das Leis nº 6.494/1977 e 8.859/1994, que foram regulamentadas pelos Decretos nº /1982, /1984 e 2.080/1996; CONSIDERANDO a ótica do Ministério do Trabalho e Emprego no sentido de que todo estágio é curricular, não existindo assim, estágio extra curricular; Pessoa Jurídica RESOLUÇÃO CONFEF nº 021/2000: Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Educação Física. Art 1º - A Pessoa Jurídica (PJ) de direito público ou privado, cuja finalidade básica seja prestação de serviço na área da atividade física, desportiva e similar, está obrigada a registrar-se no respectivo Conselho Regional de Educação Física. Art. 2º - O requerimento para registro será dirigido ao Presidente do CREF acompanhado dos seguintes documentos: I - cópia do instrumento de constituição e de todas as alterações contratuais das pessoas jurídicas, devidamente arquivado e registrado no órgão competente; II - termo de compromisso, em impresso próprio, indicando o responsável técnico; III - relação nominal dos profissionais integrantes do quadro técnico; IV - relação dos serviços desenvolvidos pela PJ; V - outros documentos a critério dos CREFs. 6
7 CONFEF - CREF CREF1/RJ-ES CREF2/RS CREF3/SC CREF4/SP CREF5/CE-MA-PI CREF6/MG CREF7/DF-GO-TO CREF8/AM-AC-AP- PA-RO-RR CREF9/PR CREF10/PB-RN CREF11/MS-MT CREF12/PE-AL CREF13/BA-SE 7
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