FRAUDE CONTRA CREDORES. Leia o texto abaixo e responda a questão ao final:

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1 FRAUDE CONTRA CREDORES Leia o texto abaixo e responda a questão ao final: Representa um instrumento de repressão à fraude lato sensu. A responsabilidade civil, regra geral, recai sobre o patrimônio do devedor, com seus bens presentes e futuros (art. 591, CPC). Assim, a fraude contra credores está de acordo com o princípio da boa-fé objetiva, pois não se pode rotular como leal e honesta a conduta do devedor que, sabendo que não terá meios para pagar suas dívidas, resolve dilapidar seu patrimônio. A ação é chamada de pauliana (em homenagem ao jurisconsulto Paulo a nomenclatura foi usada no Digesto) ou revocatória ( que significa re-vocare= trazer de volta). ESPÉCIE DE LITISCONSÓRCIO: O art. 161 diz que a ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé. Apesar da aparência, não cabe a alternativa 'ou' mas, sim, a aditiva 'e', pois se trata de litisconsórcio necessário pela natureza da relação juridica processual. A sentença que reconhecer a fraude à execução irá atingir o negócio jurídico, razão pela qual tanto o alienante, quanto o adquirente precisam integrar a relação processual, para que a sentença possa lhes alcançar. Por isso, a SÚMULA 195, STJ: Não pode a fraude contra credores ser reconhecida em embargos de terceiros. SUJEITO ATIVO: O art. 158, in fine, indica que apenas o credor quirografário poderia ajuizar a ação pauliana. Porém, o 1º permite ao credor com garantia real, desde que sua garantia se torne insuficiente, por exemplo, quando a dívida é muito superior ao imóvel dado em hipoteca. Pergunta-se: O credor precisa exaurir a garantia real para depois ajuizar a ação pauliana?

2 Não. ENUNCIADO 158, CJF: 'O ajuizamento da ação pauliana pelo credor com garantia real (art. 158, 1º) prescinde de prévio reconhecimento judicial da insuficiência da garantia. Ou seja, a prova pode ser feita no curso da própria ação pauliana. REQUISITOS: Se a fraude envolve negócio gratuito, aplica-se o art. 158, CC. Se envolve negócio oneroso, aplica-se o art. 159, CC. São eles: (A) Data da constituição do crédito: O art. 158, 2º afirma que 'só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles. Ou seja, deve haver a anterioridade do crédito antes do desfalque produzido pelo devedor para o ajuizamento da ação pauliana. É o ENUNCIADO 292, CJF: Para os efeitos do art. 158, 2 º, a anterioridade do crédito é determinada pela causa que lhe dá origem, independentemtne do seu reconhecimento por decisão judicial. Há hipóteses, contudo, que o devedor atua de forma premeditada esvaziando seu patrimônio antes mesmo de se tornar devedor. O intelecto ardiloso inova nas práticas ilegais e nas manobras utilizadas para escusar-se ao pagamento do credor. Uma dessas formas é o desfazimento antecipado de bens, já antevendo num futuro próximo, o surgimento de dívidas, com vistas a afastar o requisito da anterioridade do crédito, como condição da ação pauliana. Códigos como o português, o italiano e o peruano expressamente reconhecem a possibilidade de fraude de crédito futuro, quando ocorre alienação dolosa buscando frustrar a satisfação do crédito futuro. O STJ decidiu em brilhante voto da Min. NANCY ANDRIGUI, decidiu que embora a anterioridade do crédito seja, via de regra, pressuposto de procedência da ação pauliana, ela pode ser excepcionada quando for verificada a fraude predeterminada em detrimento de futuros credores. (RESP /SP, Terceira Turma, DJ: 05/08/2010); (B) Prejuízo causado ao credor (eventus damni): seja no negócio gratuito, como no oneroso, é preciso que tal se mostre prejudicial ao credor (eventus damni que é o requisito objetivo da fraude), reduzindo o devedor à insolvência ou quando este já o era insolvente no momento do ato. Assim, se o devedor demonstrar que possui outros bens para garantir o pagamento da dívida, não há fraude contra credores. O bem alienado, aliás, deve ser penhorável. Se for a venda de um bem impenhorável, não haverá fraude.

3 Veja acórdão do STJ ao dizer que a doação de um imóvel pelo devedor a seu pai não foi fato suficiente para reduzi-lo à insolvência, o que inviabiliza o reconhecimento de eventus damni, requisito indispensável à caracterização da fraude contra credores. (AgRg no Ag /SP, Rel. Min. SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ: 27/10/2009). (B.1) Eventus damni no negócio gratuito: O art. 158 diz que os negócios de transmissão gratuita de bens ou a remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvencia, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos de seus direitos. é o caso do devedor que doa seu imóvel ou o automóvel, frustrando a satisfação do crédito. Esse é o único requisito a ser demonstrando no negócio gratuito. A fraude pode ocorrer também com o perdão de uma dívida. A fraude ocorre independentemente da boa-fé do devedor. Veja a parte do art. 158: ainda quando o ignore. No mesmo sentido, é dispensável a scientia fraudis do beneficiário, a respeito da ciência da situação de insolvência do devedor. (C) Scientia fraudis em negócio oneroso: O art. 159 afirma que serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvencia for notória, ou houver motivos para ser conhecida do outro contratante.' A scientia fraudis é a possibilidade do adquirente conhecer a insolvência do alienante. Não há a necessidade de demonstrar o animus nocendi (intenção do devedor ou do adquirente de causar prejuízo) ou o concilium fraudis (que é a consciência do devedor, em acerto com o adquirente, de irá se tornar insolvente pela prática do negócio jurídico de alienação). A scientia fraudis ocorre de 2 formas: (a) quando for notória; (b) quando houver motivo para ser conhecida do outro contratante. São os casos de aquisição por parentes próximos, amigos, sócios, por preço vil, quando o alienante é réu habitual em vários processos ou com vários títulos protestados. OUTRAS MODALIDADES DE FRAUDES: (a) O art. 162 assevera que o credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento de dívida ainda não vencida, ficará obrigada a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. Refere-se ao pagamento de dívida não vencida, que não atinge o credor com preferência ou garantia real, que tem preferência na garantia do crédito; (b) o art.

4 136 diz que presumem-se fraudatórias dos direitos de outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor. aqui há uma presunção de natureza absoluta. Não há um ato de alienação gratuita ou onerosa. O devedor, ao invés de desfalcar seu patrimônio, elege um credor para beneficiá-lo com a garantia real. NEGÓCIOS ORDINÁRIOS: O art. 164 pondera que presume-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família. Trata-se de presunção relativa de boa-fé, em relação à compras de supermercado ou pagamento de despesas essencias. Não se refere à negócios vultosos, como a venda de um imóvel ou da sede da pessoa jurídica. ELISÃO DA FRAUDE: Pelo art. 160, se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados.' O preço pago para a aquisição do bem, sendo de mercado, deve ser depositado em juízo, afastando o prejuízo ao credor e desqualificando a fraude contra credores. PROTEÇÃO DO ADQUIRENTE DE BOA-FÉ: Se o adquirente aliena um bem para um terceiro, deve haver a verificação do caso concreto para verificar a ciência pelo terceiro. Ex. A vende um imóvel para B, em fraude contra credores e, depois, B anuncia no jornal, vendendo o mesmo imóvel para C, que estava de boa-fé. É o teor da parte final do art. 161 ao se referir a 'terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.' É a posição do STJ, em recente voto do Min. LUIS FELIPE SALOMÃO (RESP /RS, Quarta Turma, DJ: 16/04/2013). EFEITOS DA FRAUDE CONTRA CREDORES: 2 entendimentos. (1) Gera a anulabilidade do negócio jurídico. Posição de NELSON NERY JR.; CAIO MÁRIO; GUSTAVO TEPEDINO, RENAN LOTUFO, SILVIO VENOSA, SAN TIAGO DANTAS. Extraída da interpretação literal dos arts. 171, II, 158, 159 e 165, CC; (2) A fraude contra credores gera a ineficácia relativa do ato. Posição de HUMBERTO THEODORO JR., YUSSEF CAHALI, ENRICO LIEBMAN, CANDIDO DINAMARCO. Argumentos: (a) o art. 165 diz que a anulação do negócio reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores. Se houvesse anulação, o objeto do negócio deveria retornar ao patrimônio do devedor, o que não ocorre; (b) com a fraude contra credores, não se cancela o

5 registro do imóvel em nome do adquirente, apenas se possibilita a penhora em favor do credor, ou se averba a decisão que reconheceu a fraude à execução; (c) quanto à hipoteca, ela também não se cancela mas apenas se torna inoponível em relação a terceiros; (d) tanto a fraude à execução, quanto à fraude falimentar geram a ineficácia relativa do negócio. É a posição do STJ: RESP /SP, Rel. Min. NANCY ANDRIGUI, Terceira Turma, DJ: 05/08/2010; RESP /PR, Rel. Min. SIDNEI BENETI, Terceira Turma, DJ: 22/03/2011; RESP /RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, Quarta Turma, DJ: 16/04/2013. DISTINÇÃO DA FRAUDE À EXECUÇÃO E POSIÇÃO DO STJ: O art. 593, II, do CPC diz que 'considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens quando, ao tempo da alienação ou oneração, corria contra o devedor demanda capaz de reduzi-lo a insolvência.' Pelo teor do artigo, bastaria o ajuizamento da demanda. Porém, o art. 263 do CPC afirma que os efeitos quanto ao réu, só ocorrem após a citação. A jurisprudência do STJ é mais rigorosa para a declaração da fraude à execução. Ela inclui um outro requisito, consistente na verificação da boa-fé do adquirente. Assim, caso inexista registro de penhora, haverá presunção de boa-fe, cabendo ao credor demonstrar a má-fé do adquirente. Com o registro de penhora (art. 659, 4º, CPC) surge presunção absoluta de má-fé. Em relaçao à automóveis, é necessário a restrição no DETRAN para a caracterização da fraude. Posição do STJ em relação à fraude à execução fiscal: Nas ações de execuções fiscais a constatação de fraude deve se dar objetivamente, sem se indagar da intenção dos partícipes do negócio jurídico, porquanto a diferença de tratamento entre a fraude civil e a fiscal, se justifica pela necessidade de se proteger o interesse público e a satisfação das necessidades coletivas. Se a citação foi realizada antes do negócio jurídico, presume-se que fora realizado com fraude à execução, podendo o exequente perseguir o bem imóvel objeto da contenda. (AgRg no ARESP /DF, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Primeira Turma, DJ: 24/04/2013).

6 PERGUNTA: Com base no texto acima, diferencie os requisitos da fraude contra credores quando o negócio é gratuito e da fraude contra credores que envolve um negócio oneroso. Formule um exemplo prático de um caso em que se poderia considerar ser a insolvência notória do alienante de um bem.

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