Energia para a. sustentabilidade.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Energia para a. sustentabilidade."

Transcrição

1

2

3 DA PRESIDÊNCIA Energia para a sustentabilidade A luta para sustentar a existência humana e criar melhores condições de vida sempre se orientou pela busca de fontes de energia Cleverson Siewert PRESIDENTE DO GRUPO CELESC ATÉ A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, a sociedade utilizou-se de tecnologias simples para aproveitar os elementos naturais disponíveis e deles obter energia. A ascensão de uma nova tecnologia no século XVIII, a máquina a vapor, capaz de usar calor para produzir trabalho, transformou significativamente a organização social, criando outros modos de produção e níveis de consumo. Nos dois séculos seguintes, o uso maciço de fontes fósseis (petróleo e carvão, principalmente), como base da economia, imprimiu um ritmo sem precedentes à exploração dos recursos naturais, acarretando novos problemas e estratégias geopolíticas. O aproveitamento tecnológico da eletricidade, desde o final do século XIX, contribuiu para a viabilização de inúmeras atividades e processos que modificaram os conceitos produtivos e propiciaram o acesso a um novo nível de qualidade de vida, proporcionado por outros bens de consumo e serviços. Mais do que nunca, a capacidade do planeta para suportar a exploração intensiva de seus recursos é apontada como a principal motivação para buscar alternativas adequadas e atender às exigências de energia. O fundamento é coerente e digno: garantir condições adequadas à vida presente sem comprometer o mesmo direito às gerações futuras. Em outras palavras, estamos falando de Sustentabilidade. Um dos pilares da sustentabilidade é o modo como usamos os recursos naturais disponíveis, o que está relacionado diretamente às fontes de energia, seu uso e seus aproveitamentos. Por isso, entendemos que o conhecimento gerado pelas áreas de Eficiência Energética, pela Pesquisa e pela Inovação são fundamentais em diferentes contextos, tanto para países já intensamente industrializados como para aqueles em desenvolvimento. Ao completar 60 anos de fundação, a Celesc tem a satisfação de prover uma nova frente de informação para o próprio setor elétrico e áreas afins: a revista Eficiência & Inovação. O propósito é justamente divulgar as suas ações de eficiência energética, inovação e os projetos de P&D que visam simultaneamente estimular o uso eficiente e seguro da energia, oferecer mais conforto e qualidade de vida para o cidadão catarinense e respeitar o meio ambiente. De forma simples, podemos dizer: é mais uma maneira de fazer a energia da Celesc gerar sustentabilidade.

4 PONTO DE VISTA Eficiência e Inovação na Celesc: uma história sob vários ângulos Numa economia baseada em conhecimento, a Inovação e a Eficiência passam a ser fundamentais no dia a dia de uma empresa ou organização. E uma coisa tem a ver com a outra, pois os ganhos de produtividade e eficiência são decorrentes de inovações tecnológicas em processos produtivos e de práticas inovadoras e inteligentes de uso final da energia. Melhorar a competitividade do negócio e construir uma imagem positiva perante a sociedade, por meio de ações criativas, inteligentes e inovadoras, são estratégias básicas de sobrevivência nessa nova economia. Aos poucos, isso vem deixando de ser apenas retórica e passa a ser uma prática sistemática e consistente em várias empresas, inclusive as controladas pelo poder público. O que a Celesc vem fazendo nos últimos anos nas áreas de P&D e de Eficiência Energética é exemplo de que é possível se livrar das tradicionais amarras burocráticas que dificultam a inovação nas empresas e os avanços que a sociedade requer. Esta publicação é um passo a mais nessa direção e ajuda a evidenciar os esforços e os resultados da Empresa nessas duas áreas. Máximo Luiz Pompermayer, SUPERINTENDENTE DA ANEEL Se são as ideias inovadoras que movem o mundo, a Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética o setor da Celesc voltado à inovação teve um papel determinante nos avanços que a Empresa logrou, nas últimas décadas, nos setores de qualidade e confiabilidade, de segurança e de redução do consumo. O futuro da Celesc passa necessariamente pelas ideias que surgem nessa Divisão. James Alberto Giacomazzi, DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO Estamos trabalhando fortemente em busca de grandes avanços que possibilitem a transformação do setor elétrico, com projetos voltados à eficiência energética, às fontes renováveis, ao combate às perdas comerciais, à confiabilidade e qualidade dos serviços de energia elétrica e à segurança. A Celesc tem se tornado referência pelos investimentos e principalmente por projetos de destaque em âmbito nacional. Marco Aurélio Gianesini, GERENTE DA DIVISÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA CELESC DISTRIBUIÇÃO É tempo de comemorar mais esta conquista! Esta publicação é fruto do trabalho dos que se dedicaram ao longo do tempo os gerentes de projeto e pesquisadores, além dos profissionais que atuam no P&D e EE que acreditaram que poderíamos mudar para melhor e aprender com os novos desafios. A partir de agora, é chegado o tempo de irmos para águas mais profundas e mostrarmos o quanto evoluímos e aprendemos. Luiz Afonso Pereira Athayde Filho, INTEGRANTE DA EQUIPE DE P& D É um orgulho fazer parte da história do PEE Celesc há treze anos e ver a evolução dos projetos executados, tanto na qualidade dos materiais e serviços, quanto na diversidade de equipamentos eficientizados e nos benefícios estendidos para um grupo maior de consumidores, e perceber o impacto da redução de consumo de energia elétrica na vida dos beneficiados. Jandira Jeane Gadotti, INTEGRANTE DA EQUIPE DE PEE

5 EDITORIAL O futuro, a curto prazo Prezado leitor, Eng. Marco Aurélio Gianesini CHEFE DA DIVISÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA CELESC DISTRIBUIÇÃO Ao completar 60 anos de fundação, a Celesc consolida um novo meio de divulgação de suas ações de eficiência energética e de seus projetos de P&D, visando dar ciência sobre os conhecimentos adquiridos e sobre os benefícios resultantes disso. Essa iniciativa está fortemente vinculada aos nossos Valores Corporativos, a saber: Resultados, Inovação, Valorização das Pessoas, Comprometimento, Responsabilidade Socioambiental, Ética e Segurança. De várias formas, diz respeito também ao princípio de Sustentabilidade, que norteia a Celesc em todos os âmbitos de trabalho por meio da gestão voltada para o Planejamento Estratégico e a Eficiência Operacional. Para o nosso consumidor e cidadão catarinense, isso significa orientação sobre o uso eficiente e seguro da energia, mais conforto e qualidade de vida e respeito permanente ao meio ambiente. Na prática, isso pode ser descrito com números. Desde 1989, com investimento de R$140 milhões em 84 projetos de eficiência energética, a Celesc Distribuição conseguiu reduzir 144GWh no consumo e 50,9MW na demanda do sistema elétrico em sua área de concessão. Os projetos de P&D, por sua vez, têm propiciado continuamente maior qualidade e confiabilidade na distribuição de energia. São projetos alinhados às últimas tendências voltadas à superação de desafios tecnológicos e de mercado na área de Energia, como a configuração e consolidação de redes inteligentes. Atualmente, estão em andamento 34 projetos de P&D e outros quatro estão em contratação, somando R$80 milhões em investimentos. Desejamos a todos boa leitura! Equipe da Divisão Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética da Celesc Distribuição: Luiz A. P. Athayde Fº, Jandira J. Gadotti, Mario C. Machado Jr., Rafael Lemos, Fabrício M. Engelkes, Marco A. Gianesini, Marcio S. Lautert, Arthur Rangel Laureano, Maria Viccari, Luiz A. Zabot, Sérgio F. Fragoso, Thiago Jeremias e Roberto Kinceler Cleverson Siewert DIRETOR PRESIDENTE Antônio José Linhares DIRETOR DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS E JURÍDICOS Rubens José Della Volpe DIRETOR DE PLANEJAMENTO E CONTROLE INTERNO Eduardo Cesconeto de Souza DIRETOR COMERCIAL Ênio Andrade Branco DIRETOR DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E NOVOS NEGÓCIOS James Alberto Giacomazzi DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO José Carlos Oneda DIRETOR DE FINANÇAS E RELAÇÕES COM INVESTIDORES Nelson Marcelo Santiago DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DOS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - PEE E PESQUISA E DESENVOLVIMENTO - P&D CELESC ANEEL Officio (officio.com.br) EDIÇÃO Letícia Wilson JORNALISTA RESPONSÁVEL [DRT/RS 8.757] Maria Viccari COORDENAÇÃO GERAL Arquivos Celesc/Autores dos projetos e bancos de imagens FOTOS Fale conosco: dvee@celesc.com.br

6 Sumário 6 HISTÓRIA Pesquisa, desenvolvimento e eficiência 9 PEE 1 HOSPITAIS Cooperação com a saúde 12 PEE 2 BÔNUS EFICIENTE Eletrodomésticos mais eficientes para redução do consumo de energia 14 PEE 3 INDÚSTRIA Energia garantida para a produção industrial 17 PEE 4 CALAMIDADE Iniciativas que beneficiam milhares de consumidores 20 P & D 1 QUALIDADE Rede monitorada com segurança e precisão 22 P & D 2 TRACIONAMENTO Dinamômetro eficiente 24 P & D 3 MONITORAMENTO Sensores facilitam a identificação de falhas 26 P & D 4 ISOLADORES Equipamentos sustentáveis 28 P & D 5 ACESSO REMOTO Medição e acesso remoto 30 P & D 6 MATERIAIS I Melhoria da continuidade e maior durabilidade 4 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

7 P & D 7 MATERIAIS II Mais qualidade, eficiência e segurança 32 P & D 8 CONTROLE Acompanhamento do consumo em tempo real 34 P & D 9 AEROGERADORES Produção de alimentos e geração de energia 36 P & D 10 PLANEJAMENTO 38 Menos incertezas, maior eficiência EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO NÚMERO 1 ABRIL 2016 P & D 11 RELIGAMENTO Informações interligadas, agilidade na reenergização 40 P & D 12 SEGURANÇA Sistema de realidade virtual ajuda a evitar acidentes 42 P & D 13 TRANSFORMADORES 44 Diagnóstico rápido e seguro P & D 14 FASEAMENTO 46 Menos acidentes e mais agilidade P & D 15 REDES GERADORAS I Redes distritais para integrar microgeradores 48 P & D 16 REDES GERADORAS II 50 Microgeração integrada CELESC 60 ANOS Seis décadas de muita energia para os catarinenses 52 EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 5

8 HISTÓRIA Pesquisa, desenvolvimento e eficiência Há 15 anos, conforme determina a lei, a Celesc Distribuição investe parte de sua receita em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento e de Eficiência Energética. Resultados desses programas têm papel importante na melhoria da qualidade da energia e dos serviços prestados. Por Vânia Mattozo PEE UMA PARTE FUNDAMENTAL do contexto de sustentabilidade diz respeito ao bom uso de recursos naturais e das fontes de energia. Por isso, a eficiência energética tem recebido destaque crescente em virtude de seus objetivos principais, como obter melhor desempenho na produção de bens e serviços com menor gasto de energia. A Celesc trabalha nessa frente de ação, desde De lá até 2015, por meio de 84 projetos de eficiência energética, conseguiu reduzir 144GWh no consumo de energia elétrica e 50,9MW na demanda do sistema elétrico em sua área de concessão. Nesse período, os investimentos chegaram a R$140 milhões. Umas das ações mais relevantes foi o subsídio à substituição de tecnologia com a troca de aparelhos de refrigeração antigos por novos, que beneficiou 35 mil unidades consumidoras residenciais. A elaboração de projetos de eficiência energética é complexa, pois eles precisam ser viáveis tecnicamente para que a distribuidora possa executá-los, conforme determinada a legislação do agente regulador, no caso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segundo especialistas da área de Energia, mais de 80% das chamadas públicas das distribuidoras brasileiras não conseguem 6 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

9 A sequência de mascotes da Eficiência Energética da Celesc: o Wattinho mais antigo, dos anos 1980, e o moderno, dos anos O Agente Celesc antes e depois de 2004, ano da reformulação e incorporação do ProCeleficiência ao PEE Celesc. atingir seus propósitos, pois grande parte dos projetos submetidos não é adequada para atender às especificidades dos editais. São necessários cálculos de engenharia para atender às exigências do órgão regulador, como os dados estimados da economia de energia resultante do projeto, aponta o chefe da Divisão de Pesquisa & Desenvolvimento e Eficiência Energética da Celesc, eng. Marco Aurélio Gianesini. Para garantir confiabilidade às estimativas de economia, existem metodologias consagradas internacionalmente e adotadas pela ANEEL que reduzem os riscos do projeto, desde a sua concepção até a conclusão: No entanto, a elaboração desses projetos exige conhecimentos diversos de engenharia, eletricidade, economia e estatística, aponta Gianesini. Prioridade para Baixa Renda Por lei, boa parte dos investimentos das distribuidoras em Eficiência Energética deve ser destinada aos consumidores de baixa renda. Em Santa Catarina, unidades (6% do total de 1,9 milhão de unidades consumidoras) possuem esse perfil e são contempladas por projetos que preveem a substituição de lâmpadas e de refrigeradores, a instalação de aquecedores solares e de trocadores de calor. Os agentes da Eficiência Em 1989, em acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) da Eletrobras, foi criado o Procel Celesc, para incentivar ações de uso eficiente e correto da energia elétrica. O programa tinha até mascote, o Wattinho, que aparecia em todos os materiais impressos e até nas faturas, nas quais apresentava dicas de economia de energia aos consumidores. Em 2004, do Procel Celesc nasceu, o ProCeleficiência que, entre outras ações, lançou um portal de internet que divulga projetos da área de eficiência energética, fornece dicas e informações e oferece um simulador do consumo de energia. A partir do Pro Cel eficiência, vieram o Procel nas Escolas, que atuava entre os estudantes do ensino fundamental; o Celesc na sua casa, que se deslocava em um ônibus espe- Para o restante da população, foi elaborado o projeto Bônus Eficiente por meio do qual a Celesc subsidiou a compra, por seus consumidores, de aparelhos refrigeradores, congeladores ou condicionadores de ar de tecnologia mais moderna e eficiente. O resultado foi a redução de até 30% no consumo daqueles que participaram. Indústria Em Santa Catarina, o setor industrial responde por 42,5% do consumo de energia elétrica. Pelo Programa de Eficiência Energética, a Celesc desenvolveu projetos para auxiliar esse setor na implantação e execução de ações para cialmente preparado com um sistema multimídia para palestras e apre sen tações, entre outros. O mascote Agente Celesc, um detetive bem-humorado que combate os vilões do desperdício, foi criado para o Celesc na sua casa. Há 10 anos, o Pro Celeficiência transformou-se no PEE Celesc e a reformulação pela qual passou teve reflexos no Agente Celesc, que se tornou ainda mais descolado, cheio de recursos tecnológicos e de dicas. O Programa de Eficiência Energética da Celesc proporcionou, desde sua criação, redução de, aproximadamente, 161 mil MWh/ano, equivalente ao consumo mensal de 780 mil residências. Somente em 2014, foram investidos R$38 milhões, beneficiando principalmente comunidades de baixa renda, hospitais filantrópicos e consumidores residenciais. renovar o parque fabril catarinense e reduzir os custos com energia elétrica de suas indústrias, tornando-as mais competitivas. O Projeto Indústria+Eficiente, por exemplo, foi mais uma grande ação desenvolvida para combater o desperdício de energia elétrica. O projeto selecionou e financiou, com juro zero, ações de eficiência energética em instalações industriais. Foram investidos R$19 milhões, em 2013, para promover a renovação do parque fabril e reduzir custos com energia elétrica, permitindo, assim, que a indústria catarinense se tornasse mais competitiva. A seleção dos projetos foi feita por chamada pública. EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 7

10 HISTÓRIA P&D Na busca por soluções para superar os desafios tecnológicos e de mercado em sua área de concessão, tendo como diretrizes a eficiência operacional e a confiabilidade do sistema elétrico, a Celesc tem investido crescentemente em seu Programa de P&D. Em 2014, mais de R$20 milhões foram aplicados. A Celesc iniciou seu programa de P&D em 2000, com a criação da lei que estabelece que as concessionárias devem investir anualmente 0,75% de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento e 0,25% em programas de Eficiência Energética. Os projetos de P&D desenvolvidos no decorrer dos anos têm sido responsáveis pela qualidade percebida por mais de 2,7 milhões de unidades consumidoras na área de concessão, que corresponde a 92% do território de Santa Catarina. Os recursos são procurados por empresas e instituições de pesquisas brasileiras de mérito reconhecido de todo o País. Nos últimos anos, os projetos do P&D da Celesc têm sido direcionados a temas que seguem as últimas tendências do setor: qualidade e confiabilidade na distribuição de energia, transmissão de dados via rede elétrica, eficiência energética e medição. Todos os anos é organizado um workshop de P&D para divulgar os investimentos realizados e tornar públicos conhecimentos e resultados decorrentes da conclusão desses proje tos. Outro objetivo é a troca de experiências e interação entre a Celesc e empresas, instituições de ensino e segmentos da sociedade com interesse potencial nessas informações, como Poder Público, corporações de Bombeiros e Defesa Civil, entre outros. Em novembro de 2015, a Celesc organizou um encontro sobre inovação do qual participaram, além dos parceiros do programa de P&D, representantes de várias empresas e entidades: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Companhia Estadual de Água, Esgoto e Saneamento (Casan), SCGás, Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), SENAI, Corporação de Bombeiros Militares de Santa Catarina e Agência Reguladora de Serviços de Santa Catarina (ARESC). Atualmente, estão em desenvolvimento 34 projetos de pesquisa, que somam investimento de R$64 milhões, e outros quatro projetos estão em contratação, com recursos estimados de R$16,2 milhões. Mais outros quatro projetos foram aprovados na última chamada pública e vão acrescentar mais R$35 milhões ao Programa P&D. O presidente da Celesc, Cleverson Siewert, destaca essas metas: No orçamento e planejamento estratégico para 2016, já agregamos receita para novos negócios. Vamos começar pequenos, mas a tendência é evoluir ao longo do tempo. Supervisão, controle e proteção de sistemas de energia elétrica Outros Planejamento de sistemas de energia elétrica Medição, faturamento e combate a perdas comerciais Eficiência energética Qualidade e confiabilidade dos serviços de energia elétrica Fontes alternativas de geração de energia elétrica Operação de sistemas de energia elétrica Meio ambiente Segurança Quantidade de projetos mantidos pelo P&D da Celesc e seus temas entre 2000 e CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

11 PEE 1 HOSPITAIS Cooperação com a saúde OS HOSPITAIS filantrópicos instituições de Selo PROCEL/INMETRO de eficiência energética. Inicialmente, em 2009, foram executa- caráter privado, sem fins lucrativos, responsáveis por 80% dos atendimentos pelo Sistema dos projetos em dois hospitais, nos quais o Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina diagnóstico apontou a viabilidade de substituição da iluminação, motores, condicionado- são conhecidos tanto pelo espírito altruísta de seus fundadores quanto pelas dificuldades res de ar e autoclaves. econômicas que enfrentam para se manterem A partir dessa experiência e de seus resultados animadores, criou-se um único pro- em funcionamento. São, então, sempre bem- -vindas quaisquer ações que tenham como jeto que abrangeu 26 hospitais e acrescentou objetivo conservar abertas as portas desses refrigeradores à gama de equipamentos a serem substituídos. Executado nos anos de estabelecimentos, promover redução de seus custos de operação para, assim, viabilizar outros investimentos. teve início com a medição do consumo de 2011 a 2013, o Projeto Hospitais Filantrópicos Esse cenário fez surgir, entre os integrantes do PEE da Celesc, ideias de projetos que equipamentos antigos pelo período de uma energia elétrica e da demanda na ponta dos reduzissem o custo financeiro desses hospitais, no que tange aos gastos com energia Protocolo Internacional de Medição e Verifi- semana. Foram utilizadas as opções A e B do elétrica e com a manutenção de equipamentos elétricos antigos e ineficientes, por meio energia medida é exclusivamente do equipacação de Performance (PIMVP), nas quais a da sua substituição por equipamentos com mento a ser avaliado. O projeto Hospitais Filantrópicos permitiu a redução do consumo de energia de 28 estabelecimentos de saúde do Estado de Santa Catarina, por meio da troca de equipamentos obsoletos por outros novos e eficientes. EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 9

12 PEE 1 HOSPITAIS Cada sistema foi medido antes e depois da substituição dos equipamentos. A diferença obtida equivale à economia de energia e à demanda retirada no horário de ponta. As medições subsidiaram a elaboração do diagnóstico energético de cada instituição, o qual apontou a viabilidade de execução (definida pela Relação Custo/Benefício RCB < 0,80), os equipamentos a serem substituídos e o investimento por hospital. Posteriormente, ca da entidade assinou o Termo de Cooperação Técnica com a Celesc, que estabeleceu os objetivos, as res pon sabilidades das partes, cronogramas físico/financeiro e as condições para a substituição dos equipamentos. Na sequência, teve início a etapa de obras, com a substituição dos equipamentos ineficientes, os quais foram encaminhados para o descarte ambientalmente correto, comprovado pela emissão de certificados. Foram instalados cerca de equipamentos, entre lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares T5, luminárias com refletor facetado em alumínio anodizado de alta pureza, refrigeradores, condicionadores de ar split quente/frio com controle remoto digital, motores de alto rendimento e autoclaves com duas portas (tipo barreira). O projeto também promoveu a adequação da iluminação dos ambientes e da potência dos condicionadores de ar, em observância às normas Resultados do projeto Hospitais Filantrópicos da Celesc Distribuição Hospitais Município Nº leitos Luminárias Lâmpadas Equipamentos substituídos Condicionadores de ar Refrigeradores Autoclave Motor Investimento (R$) EE (MWh/ano) Hospital São José Criciúma ,92 182,34 47,04 Hospital Nossa Sra. da Conceição Tubarão ,86 8,98 42,15 Hospital e Mat. Nossa Sra. da Conceição Angelina ,68 35,03 12,95 Hospital Regional de Araranguá Araranguá ,53 167,66 30,00 Hospital Santa Isabel Blumenau ,77 552,91 86,47 Hospital Maicé Caçador ,67 243,48 39,54 Hospital Regional do Oeste Chapecó ,40 518,55 94,33 Hospital São Francisco Concórdia ,68 289,26 84,09 Imperial Hospital de Caridade Florianópolis ,48 570,43 104,33 Hospital São Camilo Imbituba ,97 72,40 16,20 Hospital e Mat. Marieta Konder Bornhausen Itajaí ,61 509,21 80,72 Hospital Bom Jesus Ituporanga ,79 141,11 42,68 Hospital e Matern. Jaraguá Jaraguá do Sul ,05 168,86 28,05 Hospital Infantil Seara do Bem Lages ,94 134,72 18,44 Hospital Nossa Senhora dos Prazeres Lages ,16 173,46 29,93 Hospital Senhor Bom Jesus dos Passos Laguna ,77 82,52 24,31 Hospital Municipal Henrique Lage Lauro Müller ,98 52,90 12,47 Hospital e Mat. São Vicente de Paulo Mafra ,96 176,10 30,95 Hospital São Marcos Nova Veneza ,12 51,14 18,45 Fundação Hospitalar Santa Otília Orleans ,17 45,35 12,77 Hospital Regional Alto Vale Rio do Sul ,66 391,41 72,99 Hospital São Francisco de Assis Sto Amaro da Imperatriz ,95 43,62 12,46 Hospital Padre João Berthier São Carlos ,56 61,87 11,25 Assoc. Hospitalar Benefic. de Saudades Saudades ,07 27,05 13,62 Hospital Dom Joaquim Sombrio ,95 37,97 11,86 Hospital São José e Mat. Chiquinha Gallotti Tijucas ,55 69,69 32,97 Hospital São José de Urubici Urubici ,86 20,49 14,99 Hospital Salvatoriano Divino Salvador Videira ,27 104,91 18,89 TOTAL , , ,91 RDP (kw) 10 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

13 Ao final do projeto, em cada hospital, foi realizada uma palestra aos colaboradores sobre as ações implementadas pela Celesc e sobre as vantagens do uso racional da energia elétrica. técnicas, destaca a gerente do projeto, Jandira Jeane Gadotti, da Celesc. Todos os interruptores de energia do edifício receberam adesivos estampados com a frase desligue ao sair. Em cada instituição, após a conclusão das obras, foram promovidas palestras aos colaboradores, divulgando as ações realizadas, os resultados alcançados e estimulando a consciência a respeito dos benefícios do uso racional de energia. Por fim, foi efetuada uma pesquisa de satisfação com o representante do hospital para avaliar a qualidade dos equipamentos instalados e dos serviços executados. Todos os itens consultados receberam notas entre bom e excelente. Concluídas as obras, foi realizada a medição do sistema eficiente por mais uma semana. A comparação das medições antes e após a substituição permitiu apurar os resultados do projeto, em economia de energia e redução da demanda na ponta. O projeto Hospitais Filantrópicos da Celesc atendeu 28 estabelecimentos catarinenses de saúde leitos com investimentos na ordem de R$6,9 milhões, e resultou em quase 5 mil KWh/ano de economia de energia e 1.045kW de redução de demanda na ponta. A energia economizada corresponde ao consumo anual de residências. Alexandre Dutra Alves e Jandira Jeane Gadotti (Celesc), com Vera Regina Novo Sobrosa gerente administrativa do Imperial Hospital de Caridade de Florianópolis. Abaixo, um dos certificados que comprovam o correto descarte dos equipamentos substituídos. IDENTIFICAÇÃO JUNTO À ANEEL APLPEE5697_PROJETO_0003_S11 Hospital São José, de Criciúma APLPEE5697_PROJETO_0002_S10 Hospital N. Sra. da Conceição, de Tubarão APLPEE5697_PROJETO_0005_S15 Hospitais Filantrópicos EQUIPE CELESC Jandira Jeane Gadotti (gerente), Marco Aurélio Gianesini, Alexandre Dutra Alves e Wamilton Silva EMPRESA EXECUTORA Padoin Engenharia e Proj. Elétricos Ltda Este projeto foi apresentado no Citenel/Seenel 2015 EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 11

14 PEE 2 BÔNUS EFICIENTE Eletrodomésticos mais eficientes para redução do consumo de energia Projeto estimula a substituição de eletrodomésticos e lâmpadas, subsidiando a compra, e beneficia 330 mil pessoas com produtos mais eficientes e com a redução de até 30% na fatura da energia elétrica. COM A SUBSTITUIÇÃO de um eletrodoméstico e de cinco lâmpadas incandescentes, o percentual de redução de consumo de energia poderia atingir até 30%. Essa constatação foi a principal motivação para realizar o projeto de PEE Bônus Eficiente Substituição de Refrigeradores, Congeladores, Condicionadores de Ar e Lâmpadas Tipologia Residencial, que beneficiou milhares de consumidores catarinenses. Além de adquirirem um eletrodoméstico novo com até 50% de desconto, esses consumidores registraram uma economia de até 30% na fatura de energia elétrica em função da maior eficiência desses equipamentos. Para viabilizar o projeto, a Celesc custeou parte do valor do bem adquirido em um dos 43 pontos de venda da rede varejista contratada por meio de um processo licitatório. O consumidor recebia um bônus de até 50% do valor na compra de um eletrodoméstico - refrigerador, congelador/freezer ou condicionadores de ar com Selo Procel e de cinco lâmpadas A meta, além de atender aos aspectos regulatórios da ANEEL, era proporcionar aos consumidores residenciais economia de energia elétrica e redução na fatura. Essas pessoas puderam adquirir produtos abaixo do preço de mercado. O projeto ainda trouxe benefícios à concessionária, como redução das perdas técnicas, redução da demanda e consequente adequação de seus investimentos, destaca o gerente do projeto, Mario César Machado Junior, da Celesc. Outros ganhos indiretos foram: a promoção da proteção ao meio ambiente, com o descarte correto dos equipamentos; o aumento de vendas no comércio, com a injeção de recursos na economia e na mídia catarinense; o aumento da arrecadação de impostos ao Estado; e, não menos importante, a disseminação, à sociedade catarinense, dos conceitos do uso seguro da energia elétrica, gerando mudanças de hábitos, cidadania e qualidade de vida. Em apenas 30 dias de comercializa- fluorescentes compac- O projeto Bônus Eficiente ção, o comércio varejista con- foi premiado como Melhor tas. Em troca, o consumidor tratado pela concessionária Projeto de Eficiência entregava seu equipamento Energética no CITENEL/ realizou a comercialização de antigo e ineficiente e cinco lâmpadas incandescentes. SEENEL, realizado em agosto de 2015, na Bahia. 24 mil eletrodomésticos, quase dez vezes a média de ven- 12 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

15 Condicionadores de ar Refrigerador/Freezer Lâmpadas CORRESPONDEM NA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA A APROXIMADAMENTE: 20% 28% 22% SUBSTITUINDO POR EQUIPAMENTOS COM SELO PROCEL, A ECONOMIA MÉDIA É DE: 40% 25% 75% R$6,90/mês ou R$82,80/ano R$6,00/mês ou R$72,00/ano R$14,00/mês R$168,00/ano das da loja para o mesmo período, sobrecarregando a logística de entrega e a linha de produção do fabricante. O projeto foi executado em duas versões, uma realizada entre os anos de 2012 e 2013 e outra entre 2013 e Na primeira, famílias foram beneficiadas com o desconto de 50% na substituição de seus eletrodomésticos e 35 mil famílias substituíram lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Assim, estima-se que 140 mil pessoas foram atendidas em 274 municípios da área de abrangência da concessionária. O investimento da Celesc com o Bônus Eficiente foi de R$ ,99, o que representa 21,7GWh/ ano de energia economizada e 7GW de redução de demanda na ponta, o equivalente ao abastecimento de cerca de residências durante um ano. Completando o projeto, a ação social de todos os consumidores possibilitou arrecadar cerca de R$1,3 milhão, recursos doados para a Federação das APAEs de Santa Catarina. Na segunda fase, o bônus restringiu-se à compra de geladeiras e freezers. Em dois anos de comercialização de produtos, pouco mais de geladeiras, freezers e lâmpadas foram substituídos em residências, beneficiando cerca de 190 mil catarinenses com, aproximadamente, 30% de redução em suas faturas de energia. Nessa etapa, foram arrecadados R$1,7 milhão em doações dos consumidores, distribuídos a dez instituições beneficentes do Estado. O processo Uma estrutura com mais de 100 caminhões e um depósito exclusivo atendeu a logística de entrega dos produtos novos e de retirada dos produtos antigos. Valor total do projeto Investimento Celesc Distribuição Contrapartida dos consumidores Economia Redução de Demanda na Ponta Consumidores beneficiados Bônus Eficiente em números R$ ,44 R$ ,82 R$ ,62 44,29 GWh/ano suficientes para abastecer residências/ano 14,29 GW Eletrodomésticos substituídos mil pessoas Lâmpadas substituídas CO 2 a menos na atmosfera Doações a instituições beneficentes toneladas = ao plantio de árvores. R$3 milhões Fontes: Celesc Distribuição / Ministério da Ciência e Tecnologia / Instituto Brasileiro de Florestas EMPRESAS EXECUTORA Lojas Colombo e 3E Engenharia GERENTE DO PROJETO Mario César Machado Júnior Para viabilização da operação/logística do projeto, exigiu-se da contratada a utilização de um software de controle dos processos de comercialização, entrega do eletrodoméstico novo, retirada do eletrodoméstico antigo, logística da reciclagem, distribuição de lâmpadas, doação à instituição beneficente e Medição e Verificação (M&V). O sistema ainda acessava o banco de dados da Celesc e conferia a situação de adimplência do consumidor. EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 13

16 PEE 3 INDÚSTRIA Energia garantida para a produção industrial Para o setor industrial, a energia é o insumo essencial e corresponde a 19% do custo direto de produção. Como 62% do parque fabril brasileiro tem mais de 10 anos, a obsolescência de seus equipamentos faz crescer o consumo sem aumento da produtividade. O POTENCIAL de economia de energia no setor industrial é de 31,5TWh/ano. Comparando esse potencial com o balanço energético do país, concluiu-se que um bom programa de eficiência energética no setor poderia resultar num grau de economia que se tornaria equivalente à quarta maior fonte de energia elétrica no Brasil. Ciente da importância do setor industrial, das vantagens em investir em projetos de eficiência energética nesse setor e buscando auxiliar na renovação do parque fabril catarinense e na redução dos custos na indústria com energia elétrica, a Celesc desenvolveu o Programa Indústria+Eficiente, que selecionou e financiou, a juro zero, projetos de eficiência energética em instalações industriais. O Indústria+Eficiente foi destinado a consumidores industriais, livres ou cativos. A seleção dos projetos foi feita por meio de chamada pública e estes deveriam obedecer aos critérios estabelecidos no Manual do Programa de Eficiência Energética de 2008 da ANEEL. O valor disponibilizado para a chamada pública foi R$20 milhões. A participação foi significativa. O Programa contou com a apresentação de 25 projetos de diversas áreas do setor, a um custo total de mais de R$38 milhões. Foram selecionados para receber verba do programa os projetos melhor classificados, conforme os critérios Energia Economizada, Redução de Demanda no Horário de Ponta e a Relação Custo Benefício (RCB). A Tigre, com um projeto, a Tupy, com dois, e a BRF, também com dois projetos, foram as empresas beneficiadas. Tigre A Tigre desenvolveu um projeto visando a eficientização de parte dos seus sistemas de refrigeração e força motriz, investindo na modernização por meio da troca de equipamentos e automatização da operação. Foram substituí dos 2 chillers e 91 motores e instalados 81 inversores de frequência. O custo final Projetos Selecionados Posição Projeto Energia Conservada (MWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (kw) Relação Custo Benefício (RCB) Nota Custo Total 1ª Tigre 5.345,56 632,65 0,67 2,19 R$ ,37 2ª BRF - Chapecó 4.708,04 531,74 0,40 2,17 R$ ,32 3ª Tupy - 69 kv 6.276,89 218,22 0,65 1,70 R$ ,02 4ª BRF - Concórdia 2.638,43 253,68 0,33 1,52 R$ ,99 5ª Tupy kv 4.797,96 183,26 0,61 1,43 R$ ,77 TOTAL , ,55 0,53 R$ ,46 14 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

17 Rural 5,82% Demais Setores 12,22% Residencial 22,91% 20 a 40 anos 29,86% Acima de 40 anos 2,09% 0 a 5 anos 13,19% Comercial 16,96% 5 a 10 anos 25% Industrial 42,09% 10 a 20 anos 29,86% Consumo de energia elétrica em Santa Catarina por setor (CELESC, 2014) e Idade média do parque fabril brasileiro (ABRAMAN, 2013). desse projeto foi de R$4,53 milhões, gerando uma economia de energia de 5,28GWh/ano (redução de 33,1% em relação ao sistema antigo), além do corte de uma demanda de 758,4kW no horário de ponta. O custo da energia conservada (CEC) foi de R$85,64/ MWh e a relação de custo-benefício foi de 0,57. A economia mensal gerada é de aproximadamente R$88,4 mil. BRF Os dois projetos da BRF S.A. foram baseados na eficientização energética de parte do sistema de força motriz com a substituição de motores antigos e de baixo rendimento por novos de alto rendimento. Foram trocados 68 motores no projeto executado na unidade de Chapecó e 45 motores na unidade de Concórdia. O projeto de Chapecó apresentou um custo final de R$2,67 milhões, gerando uma economia de energia de 5,65GWh/ano (redução de 4,31% em relação ao sistema antigo) e uma demanda de 785,9kW evitada no horário de ponta. O custo da energia conservada (CEC) foi de R$47,32/MWh e a relação de custo-benefício foi de 0,31. A economia mensal gerada é de aproximadamente R$94,6 mil. Já o projeto de Concórdia apresentou um custo final de R$1,27 milhões, gerando uma economia de energia de 2,99GWh/ano (redução de 5,34% em relação ao sistema antigo) e uma demanda de 269kW eliminada no horário de ponta. O custo da energia conservada (CEC) foi de R$42,47/MWh e a relação de custo-benefício foi de 0,28. A economia mensal gerada é de aproximadamente R$50,7 mil. Tupy Na Tupy, os dois projetos selecionados foram reunidos em um só, baseado na eficientização de parte do seu sistema de força motriz, com a modernização dos sistemas por meio da troca de equipamentos e da automatização da Resultados Obtidos Projeto Custo Total Energia Conservada (MWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (kw) Relação Custo Benefício (RCB) Custo da Energia Conservada (R$/MWh/ano) BRF - Chapecó R$ , , R$47.32 BRF - Concórdia R$ , ,71 269,00 0,28 R$42,47 Tigre R$ , ,00 744,05 0,52 R$85,64 Tupy R$ , ,60 394,57 0,66 R$91,53 TOTAL R$ , , ,52 0,50 R$74,12 EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 15

18 PEE 3 PRODUÇÃO Hidráulica 430,9 Gás natural 69,0 Biomassa 46,4 Eficiência no Setor Industrial 31,5 1% Eólica 2,3% Nuclear 2,5% Carvão e derivados 4,1% Derivados de petróleo Derivados de petróleo 26,6 Carvão e derivados 15,8 Nuclear 14,6 Eólica 6,6 5% Eficiência Setor Industrial 7,2% Biomassa 10,7% Gás natural 67,2% Hidráulica Potencial de eficiência energética no setor industrial na matriz elétrica brasileira (EPE, 2014 e CNI,2009). operação. Foram substituídos 297 motores e instalados 139 inversores de frequência. O custo final desse projeto foi de R$9,74 milhões, gerando uma economia de energia de 10,64GWh/ano (redução de 17,71% em relação ao sistema antigo) e uma demanda de 394,6kW evitada no horário de ponta. O custo da energia conservada (CEC) foi de R$91,64/ MWh e a relação de custo-benefício foi de 0,66. A economia mensal gerada é de aproximadamente R$169,6 mil. No total, o Programa Indústria+Eficiente investiu mais de R$18 milhões na troca de 2 chillers e de 501 motores, e em centenas de ações de automação, gerando uma economia total de 24,57GWh/ano e uma redução da demanda no horário de ponta de 2,21MW. Essa economia corresponde ao consumo de mais de 10 mil residências durante o mesmo período e à redução de mais de 3,5 mil toneladas de CO 2 emitidos para a atmosfera. O custo médio da energia conservada foi de R$74,12/MWh, que está abaixo da média nacional alcançada (R$104,40/MWh) por projetos de eficiência energética participantes do PEE da ANEEL. Esse custo também ficou abaixo do valor marginal de expansão do sistema elétrico nacional (R$139,00/MWh - EPE, 2014), comprovando que ações de eficiência energética no setor industrial são alternativas viáveis. Ou seja, a mesma quantidade de energia pode ser disponibilizada, a preços mais baixos, sem a necessidade de novas obras e com efeitos positivos no meio ambiente. Resumo Final Nº de empresas beneficiadas 4 (Tigre, BRF Chapecó, BRF Concórdia e Tupy) Valor Investido R$ ,93 Energia Conservada ,94MWh/ano Demanda Evitada na Ponta 2.207,86 kw Relação Custo-Benefício 0,51 Custo da Energia Conservada R$74,12/MWh Ações Realizadas Troca de equipamentos (2 chillers e 501 motores) e Automação de processos (instalação de 220 inversores) Usos finais eficientizados Força Motriz e Refrigeração EMPRESAS EXECUTORA APS Engenharia e Acxxus Engenharia GERENTE DO PROJETO Arthur Rangel Laureano Este projeto foi apresentado no VIII Congresso de Inovação Tecnológica em Energia Elétrica - CITENEL/SEENEL/ CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

19 PEE 4 CALAMIDADE Iniciativas que beneficiam milhares de consumidores Projeto Calamidade Pública atende consumidores de baixa renda de 13 municípios atingidos pela grande enchente e pelos deslizamentos ocorridos em 2008 com a troca de refrigeradores e instalação de sistemas de aquecimento solar de água. O projeto Energia do Bem, por sua vez, promove benfeitoria semelhante a milhares de consumidores inscritos na Tarifa Social, em 43 cidades. SANTA CATARINA constantemente registra fortes chuvas intermitentes. No entanto, em novembro de 2008, um elevado volume de chuva caiu ininterruptamente durante vários dias seguidos em 49 cidades catarinenses, resultando no maior índice pluviométrico já registrado no Estado desde 1852, quando esse monitoramento passou a ser feito. A consequência foi a ocorrência da maior enchente da história de Santa Catarina e de deslizamentos de grandes proporções. Apenas em Blumenau, a precipitação estimada foi de 300 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por três meses. No total, 13 municípios declararam situação de calamidade pública, 79 mil pessoas tiveram de deixar suas casas, 6 mil casas foram completamente destruídas e mais de 130 mortes foram contabilizadas. A tragédia mobilizou todo o País e milhares de brasileiros enviaram ao Estado doações em solidariedade, desde alimentos e roupas a itens básicos de limpeza e higiene. Essa situação sem precedentes motivou a Celesc Distribuição a lançar o projeto de eficiência energética Calamidade Pública, por meio do programa de Eficiência Energética ANEEL. Tratou-se do investimento de R$ ,42 em benefício de consumidores de baixa renda, atingidos pela enchente e deslizamentos da região do Vale do Rio Itajaí, especificamente nos municípios de Benedito Novo, Blumenau, Brusque, Camboriú, Gaspar, Ilhota, Itajaí, Luiz Alves, Nova Trento, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio, Timbó. Os recursos foram empregados para a substituição de refrigeradores antigos por refrigeradores novos, com etiqueta A do Inmetro e Selo Procel, beneficiando os consumidores que perderam suas casas e, também, evitando a inserção no sistema elétrico de equipamentos obsoletos, que eventualmente seriam adquiridos por eles. Adicionalmente, foram instalados sistemas de aquecimento solar de água para banho em conjuntos habitacionais construídos para as famílias atingidas, assim como em residências dos programas COHAB, Instituto Ressoar, Instituto Guga Kuerten, Programa Minha Casa, Minha Vida e outras indicadas pelas Secretarias de Assistência Social e Defesa Civil dos municípios atingidos. Com a economia de energia e a redução de EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 17

20 PEE 4 CALAMIDADE Na primeira foto, casas doadas por produtores de petróleo árabes instaladas em Luiz Alves. Tanto essas quanto as de Ilhota (foto seguinte) foram erguidas com painéis de PVC preenchidos com concreto. Na terceira foto, casas da Cohab em Brusque que, assim como as outras, receberam sistemas solares de aquecimento de água. demanda no horário de ponta, além de contribuir com o Programa de Eficiência Energética da ANEEL, proporcionou economia na fatura de energia dos clientes. De certa forma, é um recurso financeiro economizado que o cliente pode aplicar para melhoria da sua qualidade de vida, ressalta o gerente do projeto, Thiago Jeremias, da Celesc. Metodologia e logística Para atingir a viabilidade econômica do projeto (RCB), foram adotadas estratégias diferenciadas. No caso dos refrigeradores, moradores e voluntários organizaram-se em mutirões para a entrega dos equipamentos, dispensando, assim, o custo de entrega e recolhimento. As prefeituras também disponibilizaram mão de obra e veículos para auxiliar nessa etapa. Outro ponto positivo foi o convênio celebrado entre a Celesc e a Prefeitura de Blumenau, possibilitando ao executivo municipal assumir os trâmites licitatórios, o que permitiu maior agilidade nos processos. Por meio desse convênio, foram adquiridos 450 refrigeradores em caráter de urgência e entregues diretamente nos abrigos. Em relação aos sistemas de aquecimento solar, foram priorizadas as famílias com três ou mais membros, de forma a maximizar a economia de energia. Os levantamentos dos possíveis beneficiados foram feitos com o auxílio das Secretarias de Assistência Social e da Defesa Civil dos municípios. Para mensurar os resultados de economia de energia e de redução de demanda na ponta para os refrigeradores, foram utilizadas as opções A e D do Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance PIMVP. As medições em 50 residências foram distribuídas ao longo do ano, em condições climáticas diferentes (verão e inverno), feitas no dia anterior e no dia seguinte à ação de eficiência energética. Com a medição, chegou-se a um modelo de consumo dos refrigeradores em função da temperatura externa. Como algumas famílias perderam suas casas e, consequentemente, seus eletrodomésticos, a opção D foi aplicada para estimar o consumo de equipamentos antigos que deixaram de entrar no sistema elétrico. Con siderou-se como consumo a média dos equipamentos existentes. Verificou-se, também, uma economia de energia adicional relacionada a efeitos interativos na ordem de 6%, como a redução de perdas elétricas e a reciclagem dos materiais descartados nos refri geradores. Para isso, utilizou-se teoria semelhante àquelas utilizadas em projetos de troca de material reciclado por bônus na fatura. Estima-se que, para cada tonelada de metal reciclado, são economizados 5,3MWh; a mesma quantidade de vidro economiza 0,64MWh; enquanto que a reciclagem de papel e plástico proporcionam, respectivamente, 3,5MWh e 5,06MWh. O descarte dos refrigeradores resultou na reciclagem de 81 toneladas de metal, de 10,7 toneladas de plástico e à economia 483,8MWh. Se esse montante for distribuído ao longo da vida útil do projeto, a economia média será de 32,25MWh/ano. 18 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

21 No total, refrigeradores foram substituídos por novos, mais eficientes. Os antigos foram corretamente descartados e reciclados. Moradores e voluntários auxiliaram no transporte dos equipamentos. Energia do Bem Consumidores satisfeitos com o Energia do Bem manifestaram seu contentamento à Celesc. Alguns, por meio de cartas. Consumidores inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) da Celesc participaram do Diagnóstico Energético promovido pela Empresa no Projeto de Eficiência Energética Energia do Bem. No total, unidades consumidoras, de 43 cidades, foram vistoriadas por técnicos para avaliação do refrigerador existente, da viabilidade de instalação do sistema de aquecimento solar de água e para o cadastramento da quantidade de lâmpadas ineficientes. A partir de então, estabeleceu-se a abrangência do projeto: substituição de refrigeradores, instalação de sistemas de aquecimento solar de água e a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Ao todo, foram investidos cerca de R$50 milhões no projeto, que excluiu apenas aqueles consumidores que já haviam sido beneficiados por outros projetos semelhantes. Estima-se uma economia de energia de aproximadamente MWh/ano, o que equivale ao consumo anual de residências, afirma o gerente do projeto, Marcio dos Santos Lautert. Segundo Marcio, os consumidores que receberem refrigerador, aquecimento solar e lâmpadas terão uma redução de até 70% no valor da conta de energia. O projeto Energia do Bem era iniciado com palestras para a comunidade sobre economia e segurança, além de reforçar a importância de se ter uma ligação de energia regular e de estar adimplente com a Celesc. Passava-se, então, à etapa de Diagnóstico Energético para avaliação dos equipamentos e lâmpadas existentes nas residências dos consumidores participantes da Tarifa Social de Energia Elétrica, pessoas cadastradas na Celesc e beneficiárias de algum programa social do governo, como Bolsa Família, por exemplo. Todos os refrigeradores e lâmpadas recolhidas foram encaminhados para a reciclagem. EMPRESA EXECUTORA APS Engenharia, Cetel, Quantum Engenharia, Gazin GERENTES DO PROJETO Thiago Jeremias e Marcio dos Santos Lautert EFICIÊNCIA & INOVAÇÃO ABRIL/ Nº 1 19

22 P & D 1 QUALIDADE Rede monitorada com segurança e precisão A concepção do SOMQEE-MT, que permite a monitoração do sistema de distribuição de energia diretamente em linha viva e com total segurança, garante mais qualidade ao produto entregue ao consumidor. A AGÊNCIA NACIONAL de Energia Elétrica (ANEEL) criou, em 2008, os Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST), que normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia no Brasil. O PRODIST exige, das empresas de distribuição, padrões de qualidade para a energia entregue ao consumidor. Para conservar esses padrões, as distribuidoras precisam manter a contínua monitoração dos níveis de tensão e corrente em suas redes, não só na entrada de energia do consumidor, mas também em vários pontos do sistema elétrico, da geração às subestações e às linhas de transmissão de média tensão. Para isso, atualmente são empregados equipamentos de medição ligados diretamente à linha viva, o que, além de representar alto risco de operação decorrente de potenciais falhas de isolação, não atendem plenamente as exigências do PRODIST. Foram esses fatores que inspiraram a Reason, empresa de tecnologia com base em Florianópolis, a apresentar ao P&D da Celesc Distribuição o projeto de um Sistema Óptico de Medição de Qualidade de Energia Elétrica para Média Tensão (SOMQEE-MT), com tecnologia totalmente nacional. O desenvolvimento do projeto aconteceu entre fevereiro de 2013 e fevereiro de Inicialmente, os pesquisadores do projeto estudaram outros equipamentos de monitoração existentes no mercado. A pesquisa de patentes identificou dois sistemas estrangeiros. O holandês OptiSense, que saiu do mercado em 2014, deixou como única opção o inglês PowerSense. Uma análise mais profunda demonstrou que, por esse último, apenas a corrente é medida opticamente, enquanto a tensão é monitorada por meio de divisor resistivo, a mesma tecnologia utilizada pelos sistemas convencionais. O protótipo do SOMQEE-MT desenvolvido pelo projeto, portátil e de fácil instalação, é composto por três Transdutores Ópticos de Corrente e Tensão (TOCT) conectados diretamente às três fases da linha viva de Média Tensão, sem que essa seja desligada. O funcionamento do TOCT é baseado no efeito Faraday, que consiste na interferência de um campo eletromagnético sobre as ondas de luz. Essa interferência pode ser medida e varia de acordo com os valores de corrente envolvidos. Exposto ao sistema elétrico, um sensor óptico do TOCT mede a corrente elétrica no ponto amostrado, enquanto os sinais de tensão e temperatura são coletados por uma placa eletrônica. Esses dados são, então, enviados através de fibras ópticas ao Módulo de Processamento e Controle (MPC), acoplado ao poste e composto por placas eletrônicas e sistemas ópticos de medição controlados por um computador dedicado, com software de aquisição de dados. O MPC, então, por meio de um modem celular, comunica-se com a central remota de análise por internet transmitindo os dados de Qualidade de Energia Elétrica e a posição geográfica do procedimento. Esta é obtida graças a um GPS que também faz parte do sistema. Na Central de Análise, um conjunto de software entra em operação:» SOMQEE_config responsável pela configuração do MPC.» SOMQEE_monit monitora as formas de onda medidas. 20 CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A.

CELESC Distribuição S.A. CELESC Distribuição S.A.

CELESC Distribuição S.A. CELESC Distribuição S.A. XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016-07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil Thiago Jeremias Marco Aurélio Gianesini CELESC Distribuição S.A. CELESC Distribuição S.A.

Leia mais

O setor industrial destaca-se como o maior consumidor de energia elétrica no país, com 40,7% do total (EPE, 2012).

O setor industrial destaca-se como o maior consumidor de energia elétrica no país, com 40,7% do total (EPE, 2012). Programa Indústria +Eficiente Seleção de Projetos de Eficiência Energética através de Chamada Pública O setor industrial destaca-se como o maior consumidor de energia elétrica no país, com 40,7% do total

Leia mais

IV WORKSHOP PEE CELESC

IV WORKSHOP PEE CELESC IV WORKSHOP PEE CELESC 13h30 CADASTRAMENTO 13h50 ABERTURA 14h00 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Economia de Energia e Proteção ao Meio Ambiente 14h30 MEDIÇÃO E VERIFICAÇÃO Sua Importância em Projetos de Eficiência

Leia mais

Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL

Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL Desde 1989, a Celesc executa uma série de ações e projetos de combate ao desperdício de energia elétrica, por meio do Programa de Eficiência Energética

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA = Fazer mais (produção) com menos (recursos) PROTEÇÃO AO MEIO-AMBIENTE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ECONOMIA DE ENERGIA NECESSIDADES ECONÔMICAS A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016 Tipo: Residencial Nome do Projeto: Incentivo Para Eficientização Energética Residencial e Conscientização Ambiental Projeto Energia Verde - 3ª Edição Situação: Concluído O objetivo do projeto foi de suprir

Leia mais

Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL

Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL Eficiência Energética no Brasil Procedimentos do Programa de Eficiência Energética ANEEL Projetos de Eficiência Energética da Celesc 4 Geração Transmissão

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Eficiência Energética: Visão Celesc Marco Aurélio Gianesini 4 Geração Transmissão 750kV 500kV 230kV Subestação de Transmissão Linha de Distribuição

Leia mais

Se você tem uma ideia que pode ser aproveitada para reduzir o consumo de energia elétrica, apresente sua proposta pra gente.

Se você tem uma ideia que pode ser aproveitada para reduzir o consumo de energia elétrica, apresente sua proposta pra gente. Chamada Pública de Projetos Se você tem uma ideia que pode ser aproveitada para reduzir o consumo de energia elétrica, apresente sua proposta pra gente. A Celesc Distribuição está destinando R$10 milhões

Leia mais

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO Eficiência Energética Conceito Otimização no consumo da energia elétrica; Motivação Desenvolvimento econômico, sustentabilidade; Métodos Avanços tecnológicos,

Leia mais

Eficiência Energética

Eficiência Energética Eficiência Energética Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL Lucas Dantas Xavier Ribeiro Especialista em Regulação SUMÁRIO 1. O que significa Eficiência Energética?

Leia mais

Programa de Eficiência Energética

Programa de Eficiência Energética INTRODUÇÃO Conforme dispõe a Lei 9.991 de 24 de julho de 2000, as Empresas concessionárias ou permissionárias de energia elétrica devem aplicar o percentual de 0,5% da sua receita operacional líquida anual

Leia mais

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ATENDIMENTO A COMUNIDADES DE BAIXO PODER AQUISITIVO

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ATENDIMENTO A COMUNIDADES DE BAIXO PODER AQUISITIVO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ATENDIMENTO A COMUNIDADES DE BAIXO PODER AQUISITIVO SUMÁRIO EXECUTIVO Tipo de projeto: Atendimento a Comunidade de Baixo Poder Aquisitivo. Objetivo: Promover a eficientização

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2015

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2015 Tipo: Baixa Renda Nome do Projeto: Projeto de Venda Subsidiada de Refrigeradores para Consumidores Residenciais Baixa Renda 2015. Situação: Concluído Fechamento de Relatório Final O projeto tem como objetivo

Leia mais

Setor Elétrico Brasileiro e o Programa de Eficiência Energética

Setor Elétrico Brasileiro e o Programa de Eficiência Energética 1 Setor Elétrico Brasileiro e o Programa de Eficiência Energética Setor Elétrico Brasileiro SISTEMA HIDROTÉRMICO Térmicas são complementares às hidrelétricas, baixo custo de transmissão por estarem mais

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE Tipo: Comercial Nome do Projeto: Eficientização de Costa do Sauipe Situação: Concluído

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE Tipo: Comercial Nome do Projeto: Eficientização de Costa do Sauipe Situação: Concluído Tipo: Comercial Nome do Projeto: Eficientização de Costa do Sauipe Consistiu na implementação de um projeto de eficiência energética no sistema de Condicionamento Ambiental de Costa de Sauipe, através

Leia mais

AGENDA O QUE É A CHAMADA? COMO PARTICIPAR? PRINCIPAIS REGRAS E SELEÇÃO ETAPAS DO PROCESSO DICAS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO

AGENDA O QUE É A CHAMADA? COMO PARTICIPAR? PRINCIPAIS REGRAS E SELEÇÃO ETAPAS DO PROCESSO DICAS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO AGENDA O QUE É A CHAMADA? COMO PARTICIPAR? PRINCIPAIS REGRAS E SELEÇÃO ETAPAS DO PROCESSO DICAS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO O QUE É A CHAMADA? A Chamada Pública objetiva tornar o processo decisório de escolha

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GET/04 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - 14 GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DA GESTÃO DA INOVAÇÃO

Leia mais

Programa de Eficiência Energética Case PEE Celesc - Indústria

Programa de Eficiência Energética Case PEE Celesc - Indústria Programa de Eficiência Energética Case PEE Celesc - Indústria Centro de Negócios Eficiência Energética WEG Entende-se que o domínio do uso da energia dependerá do equilíbrio entre os três pilares, e por

Leia mais

Resultado dos Projetos Concluídos no PEE 2014

Resultado dos Projetos Concluídos no PEE 2014 Nome do Projeto: Eficientização da FUNAPE Situação: Concluído. Aprovado pelo ofício nº 0426/2014 SPE/ANEEL. De acordo com o diagnóstico realizado, foram consideradas viáveis as substituições dos aparelhos

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A Nova Friburgo, 21 de março de 2018. Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo

Leia mais

I WORKSHOP CHAMADA PÚBLICA

I WORKSHOP CHAMADA PÚBLICA I WORKSHOP CHAMADA PÚBLICA SUMÁRIO Programa de Eficiência Energética PEE PEE CEMIG Projetos em Hospitais Chamada Pública de Projetos - CPP Tipos de Investimento Etapas da CPP Portal Eficiência Energética

Leia mais

23 de novembro de 2016 Sede do Sistema FIRJAN RJ. Financiamento de fontes renováveis de energia. Antônio Raad - Light

23 de novembro de 2016 Sede do Sistema FIRJAN RJ. Financiamento de fontes renováveis de energia. Antônio Raad - Light 23 de novembro de 2016 Sede do Sistema FIRJAN RJ Financiamento de fontes renováveis de energia Antônio Raad - Light SEMINÁRIO FIRJAN FINANCIAMENTOS DE FONTES RENOVÁVEIS NA INDUSTRIA Sumário ü A Light em

Leia mais

CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018

CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018 CEB DISTRIBUIÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/2018 Conforme estabelecido no PROPEE - Procedimentos do Programa de Eficiência Energética da ANEEL aprovado pela Resolução Normativa ANEEL nº 556 de 02/07/2013, a

Leia mais

A Copel Atua em 10 estados

A Copel Atua em 10 estados Copel Distribuição A Copel Atua em 10 estados Copel Holding Copel Geração e Transmissão Copel Renováveis Copel Distribuição Copel Telecomunicações Distribuição 4º maior distribuidora de energia do Brasil

Leia mais

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Seminário: Eficiência Energética São Paulo, 15 de Abril de 2010 Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Marcelo Sigoli sigoli@penseeco.com.br Quem somos ABESCO Associação

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 202/98 - ANEEL, com a Resolução Normativa

Leia mais

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2015 Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional Economia de Energia e Eficiência Energética

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A Palmas, 21 de março de 2018. Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Projeto Nossa Energia (em andamento)

Leia mais

produtos antigos retirados dos consumidores cartaz de divulgação comércio varejista

produtos antigos retirados dos consumidores cartaz de divulgação comércio varejista produtos a venda nas lojas consumidores participantes produtos antigos retirados dos consumidores cartaz de divulgação comércio varejista Projeto: Bônus Eficiente - Subsídio para substituição de eletrodomésticos

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A EDP Bandeirante, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 202/98 - ANEEL, com a Resolução Normativa n 300, de 12 de fevereiro

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991 de

Leia mais

Projeto de Eficiência Energética na Aldeia Indígena de Apucaraninha

Projeto de Eficiência Energética na Aldeia Indígena de Apucaraninha Projeto de Eficiência Energética na Aldeia Indígena de Apucaraninha Jamilton W. Lobo e Valério J. Novak Resumo O projeto Eficiência Energética na Aldeia de Apucaraninha foi desenvolvido em atendimento

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016 Tipo: Baixa Renda Nome do Projeto: Doação de geladeiras e lâmpadas para famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal 2015. Situação: Concluído Fechamento de Relatório Final. O projeto tem

Leia mais

Programa Indústria + Eficiente. Apresentador: Eng Helder Pires Luca Centro de Negócios Eficiência Energética WEG

Programa Indústria + Eficiente. Apresentador: Eng Helder Pires Luca Centro de Negócios Eficiência Energética WEG Programa Indústria + Eficiente Apresentador: Eng Helder Pires Luca Centro de Negócios Eficiência Energética WEG helder@weg.net 3. Digitem aqui 2. Espaço para apresentação pessoal, eventuais perguntas e/ou

Leia mais

II Tech Nordeste Programa de Eficiência Energética Regulado pela ANEEL - PEE

II Tech Nordeste Programa de Eficiência Energética Regulado pela ANEEL - PEE II Tech Nordeste - 2017 André Melo Bacellar Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética Programa de Eficiência Energética Regulado pela ANEEL - PEE Fortaleza - 20/11/2017 Sumário

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A EDP Bandeirante, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 202/98 - ANEEL, com a Resolução Normativa n 300, de 12 de fevereiro

Leia mais

Solução para reduzir gastos de energia. recursos gerados com a economia obtida.

Solução para reduzir gastos de energia. recursos gerados com a economia obtida. Solução para reduzir gastos de energia. recursos gerados com a economia obtida. GASTO ATUAL DE ENERGIA $$$ ECONOMIA OBTIDA $ NOVA CONTA DE ENERGIA $ ECONOMIA OBTIDA $$ NOVA CONTA DE ENERGIA $ Fase Atual

Leia mais

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 ESTRUTURA DOS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ministério de Minas e Energia - MME Petrobrás

Leia mais

O Grupo CPFL Energia e a Eficiência Energética

O Grupo CPFL Energia e a Eficiência Energética O Grupo CPFL Energia e a Eficiência Energética Setembro/2010 AGENDA 1. Quem somos 2. Direcionadores Estratégicos do Grupo CPFL Energia 3. Eficiência Energética no Grupo CPFL Energia 2 O Grupo CPFL Energia

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A Cuiabá, 21 de março de 2018. Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os s já realizados/em realização. 1.1. Tipologia - Baixa Renda ( em Andamento)

Leia mais

PROPEE. Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL. Brasília, 30 de setembro de 2013

PROPEE. Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL. Brasília, 30 de setembro de 2013 PROPEE Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL Brasília, 30 de setembro de 2013 SUMÁRIO 1. Motivações Manuais e Procedimentos - Principais

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Palmas, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia 2015/2016 O projeto Nossa Energia tem como

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Revisão Motivo da Revisão 1 Correções e aperfeiçoamentos Instrumento

Leia mais

Chamada Pública de Projetos

Chamada Pública de Projetos Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética Coordenação de Usos Finais de Energia Diretoria de Clientes Públicos 02/2016 Uma das maiores empresas globaisde energia Presente em 18 países(quatro continentes)

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL PROPEE Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Revisão 0 1 2 Motivo da Revisão Primeira versão aprovada (após realização da AP 073/2012) Primeira revisão: Correções

Leia mais

Programa de Eficiência Energética

Programa de Eficiência Energética Programa de Eficiência Energética Realizações 2018 Programa de Eficiência Energética. Eficiência se faz junto com você. Índice O Programa de Eficiência Energética Aspectos Legais e Regulatórios 5 6 7 7

Leia mais

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019 ANEXO 1 GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016 Tipo: Residencial Nome do Projeto: Doação Residencial 2015 Situação: Concluído Relatório Final Fechado aguardando liberação da ANEEL para envio. Promover a troca de lâmpadas e refrigeradores usados por

Leia mais

PROJETOS EM EXECUÇÃO 2017/2018

PROJETOS EM EXECUÇÃO 2017/2018 Tipo: Residencial Baixa Renda. Nome do Projeto: Residencial Solar 2017. Visa realizar ações de eficiência energética para clientes de baixo poder aquisitivo, com ações de Cadastramento na TSEE, troca por

Leia mais

Projetos Encerrados em Enel Distribuição Ceará

Projetos Encerrados em Enel Distribuição Ceará Projetos Encerrados em 2018 - Enel Distribuição Ceará Impactos Sociais e ambientais e duração esperada dos benefícios Realizados (R$) Custo da energia economizada COELCE NOS BAIRROS I O projeto tem como

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A Cataguases, 14 de março de 2019. Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo

Leia mais

Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização em Sistemas de Sinalização Semafórica - SSA Situação: Concluído.

Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização em Sistemas de Sinalização Semafórica - SSA Situação: Concluído. Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização em Sistemas de Sinalização Semafórica - SSA O projeto teve como objetivo a implementação de ações de modernização dos sistemas de sinalização semafórica

Leia mais

Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética. Coordenação de Usos Finais Eficiência Energética Diretoria Comercial

Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética. Coordenação de Usos Finais Eficiência Energética Diretoria Comercial Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética Coordenação de Usos Finais Eficiência Energética Diretoria Comercial 02/2017 Uma das maiores empresas globais de energia Presente em 17 países (quatro

Leia mais

Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A

Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A Presidente Prudente, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Companhia Nacional de Energia Elétrica S/A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia O projeto

Leia mais

CIDADE +EFICIENTE SEMÁFOROS JOINVILLE

CIDADE +EFICIENTE SEMÁFOROS JOINVILLE CIDADE +EFICIENTE SEMÁFOROS JOINVILLE Descrição do projeto. Execução do projeto (Poder Público). Apresentação da proposta. Processo Licitatório. Repasses financeiros. Fotos das instalações. Considerações

Leia mais

Dados para Audiência Pública Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A

Dados para Audiência Pública Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A Presidente Prudente, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa

Leia mais

Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização das instalações do Museu de Arte da Bahia - MAB Situação: Concluído

Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização das instalações do Museu de Arte da Bahia - MAB Situação: Concluído Tipo: Poder Público Nome do Projeto: Eficientização das instalações do Museu de Arte da Bahia - MAB Situação: Concluído instalações do Museu de Arte da Bahia - MAB. Bem como o conhecimento detalhado dos

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A Cuiabá, 14 de março de 2019. Dados para Audiência Pública Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os s já realizados/em realização. 1.1. Tipologia - Baixa Renda ( em Andamento)

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba

Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba João Pessoa, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Conta Cidadã O projeto Conta Cidadã consiste na troca

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO ANEXO A GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A Cataguases, 21 de março de 2018. Dados para Audiência Pública Energisa Minas Gerais Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo

Leia mais

V.A. ENGENHARIA SUSTENTABILIDADE

V.A. ENGENHARIA SUSTENTABILIDADE V.A. ENGENHARIA A Volts Ampere Engenharia é uma empresa de Assessoria e Tecnologia em Sistemas Elétricos e Gestão de Energia. Conta com especialistas em Projetos para E ciência Energética, Contratos de

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A Palmas, 14 de março de 2019. Dados para Audiência Pública Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo 2018) Levar

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2017

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2017 Tipo: Poder Público Nome do Projeto: 5 Prédios Públicos O projeto teve por objetivo a eficientização do sistema de iluminação e refrigeração de 05 prédios públicos no estado de Pernambuco visando gerar

Leia mais

Dados para Audiência Pública Companhia Força e Luz do Oeste

Dados para Audiência Pública Companhia Força e Luz do Oeste Presidente Prudente, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Companhia Força e Luz do Oeste 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia O projeto Nossa Energia

Leia mais

Programa de Eficiência Energética. Realizações 2016

Programa de Eficiência Energética. Realizações 2016 Programa de Eficiência Energética Realizações 2016 Programa de Eficiência Energética. Eficiência se faz junto com você. Índice O Programa de Eficiência Energética - Aspectos Legais e Regulatórios O Programa

Leia mais

Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética

Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética Chamada Pública de Projetos Eficiência Energética Coordenação de Usos Finais Eficiência Energética Gerência de Gestão do Capex, P&D e EE Diretoria de Engenharia 02/2018 6,9 Milhões de unidades consumidoras

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S.A João Pessoa, 14 de março de 2019. Dados para Audiência Pública Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo 2017-2019)

Leia mais

Projetos em Implementação no PEE 2017

Projetos em Implementação no PEE 2017 Tipo: Baixa Renda Nome do Projeto: Projeto Vale Luz Projeto Cooperado Situação: Em implementação O projeto tem como objetivo principal permitir ao cliente residencial ou baixa renda a troca de resíduos

Leia mais

Juliano Garcia Campos Companhia Paulista de Força e Luz

Juliano Garcia Campos Companhia Paulista de Força e Luz XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016-07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil Juliano Garcia Campos Companhia Paulista de Força e Luz julianocampos@cpfl.com.br Ações de

Leia mais

SEMINÁRIO CIDADES SOLARES

SEMINÁRIO CIDADES SOLARES SEMINÁRIO CIDADES SOLARES Maceió, 28 de novembro de 2007 Cícero Vladimir de Abreu Cavalcanti Assssoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Conservação de Energia O PROBLEMA GLOBAL Efeito Estufa Efeito Estufa

Leia mais

Em vigor. Aprovação - Operações. (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.

Em vigor. Aprovação - Operações. (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto. Versão 1.1 01/10/2013 Página: 1 de 9 Código do Documento RH-P0XX Política Institucional de Eficiência Autor Aprovação - Operações Karen Ribeiro Operações Gerente Planejamento Adm Aprovação - Jurídico Raimundo

Leia mais

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES Bruno Gustavo Jarczeski 2, Leonardo Camera Alves 3, Letícia Raquel Backes 4, Paulo Ricardo Petzold De Souza

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Márcio Silva Resumo A busca de fontes alternativas de energia que possam atender às demandas setoriais

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991 de

Leia mais

Dados para Audiência Pública Caiuá Distribuição de Energia S/A

Dados para Audiência Pública Caiuá Distribuição de Energia S/A Presidente Prudente, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Caiuá Distribuição de Energia S/A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia O projeto Nossa

Leia mais

Projetos de Eficiência Energética PEE. Companhia Energética do Piauí - CEPISA

Projetos de Eficiência Energética PEE. Companhia Energética do Piauí - CEPISA Projetos de Eficiência Energética PEE Companhia Energética do Piauí - CEPISA Última atualização: Março/2019 PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CEPISA EM EXECUÇÃO 2019 Título: Sistema de minigeração solar

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES PERGUNTAS MAIS FREQUENTES CHAMADA PÚBLICA PEE CELESC 001/2016 1) A Chamada Pública contempla residência de forma isolada ou só em condomínios? R.: Propostas de Projeto que beneficiem residências devem

Leia mais

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL 1 PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Criado em 1985 pelo Ministério das Minas e Energia e da Indústria e Comércio Sua função é promover a

Leia mais

Eficientização do Sistema de Iluminação do Prédio da Assembléia Legislativa do Estado - RS

Eficientização do Sistema de Iluminação do Prédio da Assembléia Legislativa do Estado - RS 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Eficientização do Sistema de Iluminação do Prédio da Assembléia Legislativa do Estado - RS Arq. Ingrid Utz Melere Eletrotécnico: Francisco Evaristo Gomes Companhia

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA RC/PEE 001/2016

CHAMADA PÚBLICA RC/PEE 001/2016 CHAMADA PÚBLICA RC/PEE 001/2016 RESULTADO - CHAMADA PÚBLICA RC/PEE 001/2016 CPFL SANTA CRUZ 28 de junho de 2016 O grupo CPFL ENERGIA comunica que na CHAMADA PÚBLICA RC/PEE 001/2016, após análise da Comissão

Leia mais

WORKSHOP CPP IP 28/03/2018. Coordenação de Planejamento e Gestão de Eficiência Energética

WORKSHOP CPP IP 28/03/2018. Coordenação de Planejamento e Gestão de Eficiência Energética WORKSHOP CPP IP 28/03/2018 Coordenação de Planejamento e Gestão de Eficiência Energética LIGHT MISSÃO: Prover energia e serviços com qualidade e de forma sustentável, contribuindo para o bem estar e o

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA J Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991

Leia mais

CEMIG nº 001/2016 Página 1 de 9

CEMIG nº 001/2016 Página 1 de 9 Página 1 de 9 PERGUNTA 1 Somos uma instituição de ensino sem fins lucrativos. Nosso objetivo é implantar um projeto de eficiência energética para redução do nosso custo com energia elétrica (consumo e

Leia mais

Iluminação Pública no Brasil

Iluminação Pública no Brasil i l u m i n a ç ã o u r b a n a Iluminação Pública no Brasil Por Marcos Antonio Danella Um quadro da atual situação Este artigo relata as ações e resultados dos projetos de eficiência energética realizados

Leia mais

O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO I E-BOOK

O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO I E-BOOK O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO # I E-BOOK #ILUMINADOSPELALUZDOSOL Bem vindo(a) a nova era Tecnológica! O maior desafio da humanidade,

Leia mais

V.A. ENGENHARIA SUSTENTABILIDADE

V.A. ENGENHARIA SUSTENTABILIDADE V.A. ENGENHARIA A Volts Ampere Engenharia é uma empresa de Assessoria e Tecnologia em Sistemas Elétricos e Gestão de Energia. Conta com especialistas em Projetos para E ciência Energética, Contratos de

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Sergipe

Dados para Audiência Pública Energisa Sergipe Aracaju, 04 de Março de 2017. Dados para Audiência Pública Energisa Sergipe 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia a) Objetivos do Projeto: O projeto Nossa Energia

Leia mais

Programa. Eficiência de. Energética. Realizações 2015

Programa. Eficiência de. Energética. Realizações 2015 Programa Eficiência de Energética Realizações 2015 Não é fácil fazer algo grande, nos culpamos pela falta de tempo, por não sermos pessoas melhores, mais fortes, mais inteligentes. Nos culpamos pela falta

Leia mais

As ações de Eficiência Energética de FURNAS

As ações de Eficiência Energética de FURNAS As ações de Eficiência Energética de FURNAS Engº Alexandre Reis asreis@furnas.com.br Rua Real Grandeza, 219 - Bloco C - Sala 1005 Botafogo - Rio de Janeiro - Tel: 21-2528-2056 15 Usinas Hidrelétricas

Leia mais

Programa de Eficiência Energética. Realizações 2017

Programa de Eficiência Energética. Realizações 2017 Programa de Eficiência Energética Realizações 2017 Programa de Eficiência Energética. Eficiência se faz junto com você. Índice O Programa de Eficiência Energética Aspectos Legais e Regulatórios O Programa

Leia mais

Política de Eficiência Energética da Agência Reguladora do Brasil

Política de Eficiência Energética da Agência Reguladora do Brasil Seminário Internacional Brasil Portugal P3E Política de Eficiência Energética da Agência Reguladora do Brasil Prof. Nivalde J. de Castro Gesel-UFRJ Elétrico- UFRJ 1 SUMÁRIO Objetivos Aspectos técnicos

Leia mais

Projetos em Implementação no PEE 2017

Projetos em Implementação no PEE 2017 Tipo: Prioritário Nome do Projeto: Projeto Prioritário de Incentivo à Substituição de Motores Elétricos Projeto Cooperado Coelba (proponente) Celpe - Cosern Modernização e eficientização do parque de motores

Leia mais

2 TRANSFORMANDO CONSUMIDORES EM CLIENTES - BR IV.

2 TRANSFORMANDO CONSUMIDORES EM CLIENTES - BR IV. Projetos Eficiência Energética 2013 1 SEMAE Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto de São Leopoldo/RS. Objetivo: Combater o desperdício através de substituição de motores standard por motores de alto

Leia mais

ENERGIA LIMPA. CASO: Bananeiras Iluminada e Sustentável PAÍS: Brasil CIDADE: Bananeiras/PB POPULAÇÃO: (Pop. Estimada IBGE/2018) ENERGIA LIMPA

ENERGIA LIMPA. CASO: Bananeiras Iluminada e Sustentável PAÍS: Brasil CIDADE: Bananeiras/PB POPULAÇÃO: (Pop. Estimada IBGE/2018) ENERGIA LIMPA ENERGIA LIMPA CASO: Bananeiras Iluminada e Sustentável PAÍS: Brasil CIDADE: Bananeiras/PB POPULAÇÃO: 21.851 (Pop. Estimada IBGE/2018) ENERGIA LIMPA CONTEXTO A iluminação pública municipal era precária,

Leia mais

Workshop 2ª CPP APOIO. Rio de Janeiro, 28 de Julho de 2015

Workshop 2ª CPP APOIO. Rio de Janeiro, 28 de Julho de 2015 Workshop 2ª CPP APOIO Rio de Janeiro, 28 de Julho de 2015 Painel 1 Caixas por segmento PEE Propee e pontos principais: CPP, fontes incentivadas Critérios da CPP: sai de RCB e tem 10 critérios LIGHT EM

Leia mais

Projetos em Implementação no PEE 2016

Projetos em Implementação no PEE 2016 Tipo: Baixa Renda Nome do Projeto: Doação de geladeiras e lâmpadas para famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal 2015. Situação: Em Implementação. O projeto tem como objetivo a substituição

Leia mais

Procel Selo. Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS;

Procel Selo. Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS; Inauguração oficial do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica e Saneamento - Lenhs da UFMS e da UFRGS; Apoio técnico à elaboração do PNEf. Vista superior do Lenhs da UFRGS Procel Selo Instituído

Leia mais