AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO RISCO DE CONTAMINAÇÃO AMBIENT AL POR PESTICIDAS APLICADOS NA ÁREA DA REPRESA DE BOA ESPERANÇA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO RISCO DE CONTAMINAÇÃO AMBIENT AL POR PESTICIDAS APLICADOS NA ÁREA DA REPRESA DE BOA ESPERANÇA"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO RISCO DE CONTAMINAÇÃO AMBIENT AL POR PESTICIDAS APLICADOS NA ÁREA DA REPRESA DE BOA ESPERANÇA Paulo Roberto Brasil de Oliveira Marques' Ozelito Possidônio de Amarante Junior" Natilene Mesquita Brito?" Gilvanda Silva Nunes" Teresa Cristina Rodrigues dos Santos"?" RESUMO Efetuou-se avaliação preliminar de pesticidas aplicados na região da represa de Boa Esperança, entre os estados do Maranhão e do Piauí, no Nordeste brasileiro, quanto ao risco de contaminação de águas superficiais e subterrâneas, utilizando-se para isso os critérios sugeridos pela Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, o índice "Growndwater Ubiquity Score" e o método de Goss, objetivando associar as propriedades apresentadas com as propriedades da área em estudo, visando prever interações dos pesticidas com o ambiente, inferindo nas possibilidades de contaminação da área em estudo. Estudaram-se, os pesticidas 2,4-D, Aldrin, Benomil, Carbaril, Carbendazin, Carbosulfan, Fenvarelato, Mancozeb, Monocrotofós, Pirimicarbe, Triclorfon e Glifosato. Alguns dos compostos estudados apresentaram potencial de contaminação das águas que não pode ser desprezado, necessitando de monitoramento, segundo os critérios avaliados neste estudo. Palavras-chave: lixiviação; águas; pesticidas. *Prof. Ms. Departamento de Tecnologia Química, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus do Bacanga, São Luís, MA. (paulobrasil@ufrna.br) ** Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo (USP), São Carlos - SP.(ozelito@terra.com.br) ***Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo (USP), São Carlos - SP. (natilene@iqsc.sc.usp.br) ****Profa. Dra. Departamento de Tecnologia Química, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus do Bacanga, São Luís, MA. (vandasn@terra.com.br) *****Profa. Dra. Departamento de Tecnologia Química, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus do Bacanga, São Luís, MA. (teresant@terra.com.br) Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

2 ABSTRACT This paper presents a preliminary evaluation ofpesticide applíed around the Boa Esperança Dan, between Maranhão and Piauí states, in Brazilian Northeast. The study was carried out about contamination rísk of the ground and superficial water using the following screening criteria: the criteria suggested by the Environmental Protect Agency (USA), the "Groundwater Ubiquity SCOl'e", and the Goss rnethod. The compounds studied were: 2,4-D, Aldrin, Benomyl, Carbaryl, Carbendazyn, Carbosulfan, Fenvarelato, Mancozeb, Monocrotophos, Pirimicarb, Tríclorphon and Glyphosate. Some of them showed to be potential environrnental pollutants, and they need to be continuously monitored. The others compounds have not shown any contamination risk in water environment. Keywords: lixiviation; pesticides; water contamination; bioacumulation. 1 INTRODUÇÃO A água é fundamental para o desenvolvimento e sobrevivência do homem, sendo considerada fator indispensável à manutenção da vida terrestre, desempenhando papel ímpar em toda a sua formação. Garantir água disponível de qualidade para o consumo humano tem sido o grande desafio das últimas décadas. Dentre todos os estudos de preocupação ambiental, a temática da água vem alcançando papel de destaque nas últimas décadas. Apesar de ser um bem renovável, j á não mais se considera como um bem inesgotável da humanidade, pois esta vem, ao longo dos anos, sofrendo fortes impactos antrópicos que podem comprometer de forma sig- nificativa a sua qualidade. Com este pensamento, o homem tem se utilizado do emprego racional da água, buscando uma melhor utilização da mesma (BRANCO, 1993"). uso do potencial hídrico de maneira adequada pode vir a melhorar a qualidade de vida do ser humano. Um exemplo significativo do bom uso de corpos aquáticos pelo homem está na alteração de seus regimes de escoamento, de modo que seja possível a manutenção de vazões constantes durante todo o ano e não somente nas estações chuvosas, permitindo consideráveis avanços em vários campos, como na pecuária, aquicultura, agricultura e geração de energia elétrica. A barragem de Boa Esperança 10 Cad. Pesq., São Luis, v. 14, n. 2, p.9-23,jul.ldez. 2003

3 constitui-se num imenso potencial hídrico alimentado pelas águas dos rios Parnaíba e Balsas, e desempenha importante papel sócio-econômico, não só para os estados do Piauí e do Maranhão, mas também para a região nordeste como um todo. Além do fornecimento de energia elétrica, ao longo do seu curso, atividades pesqueiras têm garantido o sustento de um grande número de famílias ribeirinhas e suas águas têm servido de fonte de irrigação para pequenas plantações e até mesmo para grandes projetos de cultivos agrícolas (SEMATUR, 1991). É possível observar, nas áreas que circundam a barragem da Boa Esperança, extensos cultivos de arroz, milho, feijão, abóbora, melancia e tomate, dentre outros. Um grande projeto de irrigação para estas culturas agrícolas foi iniciado nesta área na década de noventa pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS); denominado "Platôs de Guadalupe". Tal projeto está localizado nas proximidades da cidade de Nova Guadalupe/PI, que faz uso das águas da barragem para irrigação das plantações em mais de ha. Há cerca de duas décadas, o Maranhão tem sido palco de grandes projetos de plantios, principalmente na área conhecida como "celeiro de Balsas" que trabalha o cultivo expansivo de culturas agrícolas, principalmente da soja, que tem merecido destaque nacional pelo potencial técnico e comercial alcançado (COMPANHIA MARA- NHENSE..., 1997; BRASIL, 1998). Estes cultivos vêm fazendo o uso de insumos agrícolas para o combate a pragas indesejáveis, que podem causar danos às referidas plantações, podendo ainda, contaminar importantes ecossistemas, visto que o monitoramento dos mesmos não tem sido feito de maneira adequada. O rio Parnaíba, linha divisória entre os Estados do Maranhão e Piauí, possui Km de comprimento. Sua bacia hidrográfica tem uma superfície de Km2, que é a quarta em área do país. Dois terços de sua bacia estão situados em áreas com baixa disponibilidade hídrica, sua perenidade é assegurada pelos tributários de alto curso, notadamente da sub-bacia do Rio das Balsas, o qual deságua no Parnaíba, em uma região 12 Km a montante das cidades de Uruçuí e Benedito Leite (SEMA TUR, 1991). A barragem de Boa Esperan- Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2. p.9-23, jul./dez

4 ça, formada pelo represamento do trecho médio do rio Parnaíba, encontra-se situada geograficamente entre 06 45' S e 43 44' W. Apresenta uma área de drenagem de Km2, com um volume estimado de 5.085xl0 6 m 3 e cerca de 100 Km de extensão máxima, responsável por um regime fluvial com vazão média anual de 201 m-/s (CHESF, 1995). O clima na área de estudo é do tipo tropical, caracterizado por temperatura média sempre superior a 18 C e um regime de precipitação pluviométrica que define duas estações climatológicas bem definidas: uma estação chuvosa (janeiro a junho) e outra seca (estiagem, julho a dezembro), sendo a precipitação mais intensa observada nos meses de fevereiro a abril. Entre julho e setembro os índices são os menores observados (LEITE, 1976). A área denominada "Platôs de Guadalupe", onde é extenso o cultivo agrícola e faz uso do potencial hídrico da barragem da Boa Esperança, está localizada na margem direita da represa, próxima à cidade de Nova Guadalupe-PI, possui solos do tipo latossolo, (profundidade elevada e acentuada drenagem), caracterizados por fertilidade baixa, alta acidez, altas taxas de infiltração e permeabilidade e baixa capacidade de retenção de umidade' predominando a textura de solo arenosa. A precipitação media anual fica em tomo de mm, com 85% ocorrendo entre os meses de outubro a março. A topografia da área é ligeiramente ondulada, com declive geralmente abaixo de 4% (BRASIL, 1998). Estudos ambientais têm sido efetuados, nesta área, pelo Laboratório de Hidrobiologia (LABOHIDRO) e pelo Núcleo de análises de Resíduos de Pesticidas (NARP) ambos da Universidade Federal do Maranhão, juntamente com a Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (CHESF) visando gerar dados de base para um estudo mais detalhado de monitoramento e gerenciamento ambiental. Um conjunto de informações tem sido levantado, acerca dos cultivos agrícolas, pragas combatidas e pesticidas utilizados na área de estudo. A partir destes dados, a descrição dos pesticidas que têm sido correntemente aplicados nos campos da área em estudo, segundo suas classes e toxicologia, estão apresentados no Quadro Ca{L Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez. 2003

5 Quadro 1 - Pesticidas mais aplicados nas áreas da Barragem da Boa Esperança NOME PRINCÍPIO TOXICO- CULTURA PRAGA ClASSE GRUPO COMERCIAL ATIVO LOGIA* LADRIN PÓ Aldrin - - Inseticida OC II BENLAT 500 Benomil Arroz Bruzone Fungicda Bemimidazol li Banana Cercosporiose sstêrnco Cate Manchas Tomate Giberela Oídio Uva CARBALATE Carbaril Arroz Lagarta Inseticida Carbamato III CARBARIL Banana Pulga SEVIN Batata Broca Citros Besouro Cebola Percevejo Tomate BENDAZOL Carbendazim Trigo Giberela Fungicida Bemimidazol li Sistêmico MARSHAL Carbosulfan Arroz Tripes Inseticida Carbamato r,ll POSSE Citros Cigarrinha Acaricida Algodão Cupim Pulgão formiga OEFERON 2,4-0 Arroz Plantas daninhas Herbicida Fenoxiacéticos 11 OMABR Soja horrnonal 2,4-0 Milho Trigo FENVALERAfO Fenvalerato Café lagarta Inseticida Piretroíde I Algodão pulgão fitosanitário Sintético Soja percevejo bicho mineiro GLIFOSATO Glifosato Cale Ervas daninhas Herbicida gli::inas li OIRECT G. A. A. Citros sistêmco ROUNDUP Pêra Maçã Ameixa Pastagens MANZATEBR Mancozeb Arroz Pinta Preta Fungicida Djtiocarbarra- li DI11IANE Batata Brurnose to BREMAZIN Banana Mal de sigatoka CUPROZEB cate Tomate Ferrugem Trigo Manchas Cenoura NUVACRON Monocrotofos Feijão pulgão Inseticida OF r Algodão cigarra vaquinha Acaricida Melancia Sistêrnco PI-RIMOR Pirimicarb Feijão pulgão Inseticida Carbamato II Tomate Aficida DIPTEREX Triclorfon Arroz lagarta Inseticida OF run Melancia vaquinha Contato Abóbora mosca Tomate branca Algodão Feijão Cad. Pesq.. São Luís. v. 14, n. 2. p.9-23, jul.ldez

6 Os organoclorados (O C) são compostos muito tóxicos, de longa atividade residual (persistem por muito tempo no ambiente), são lipossolúveis e, conseqüentemente, podem se acumular em organismos vivos. Muitos compostos OC são proibidos e os demais pesticidas desta classe têm sido aplicados como inseticidas em diversas culturas (BRITO et al., 2002). Os organofosforados (OF) são atualmente os inseticidas mais utilizados na agricultura mundial, vindo substituir, juntamente com os carbamatos, os pesticidas c1orados, devido à sua menor persistência no ambiente. Porém, estes pesticidas possuem toxicidade aguda para vertebrados maior que os OCo Eles agem sobre o inseto por ingestão ou absorção pelo exoesqueleto; porém, alguns são formulados com ação de contato e estomacal (KAMRIN, 1997). O mecanismo de ação dos pesticidas OF é o mesmo para mamíferos. Eles causam a inativação da enzima acetilcolinesterase, que é responsável pelo controle dos impulsos nervosos (BRITO et al., 2002). Alguns destes pesticidas têm apresentado alterações no processo reprodutivo de espécies, bem como efeitos teratogênicos. Efeitos do tipo carcinogênicos e mutagênicos têm sido reportados em raras exceções (KAMRIN, 1997). O ph e a temperatura atuam diretamente na degradação do pesticida em ambientes aquáticos (BRANCO, 1993; BRASIL, 1998; KAMRIN, 1997; FOLHA DE SÃO PAULO, 1998; BECK e JONES, 1993;BARCELÓ e HENNION, 1997; CHIOU et al., 1996; RULEWUSKI et al., 1995; MATOS e SILVA, 1995; SOCCOL et al., 1995; THIER e ZEUMER, 1987). Uma alternativa aos OF são os pesticidas da classe dos piretróides, que têm origem biológica. São extraídos de materiais naturais ou sintetizados em laboratórios comerciais. Plantas são convenientemente utilizadas como material natural (KAMRIN, 1997). Este tipo de pesticida interfere no equilíbrio de íons de sódio, nas junções nervosas de organismos alvo e não alvo, levando à inativação. São tóxicos a insetos, porém não apresentam toxicidade elevada para mamíferos (BARCELÓ e HENNION, 1997; BRITISH CROP PROTECTION CONCIL, 1994; BAHON et al., 2001; FLISON et al., 1999). Os pesticidas piretróides não são considerados tóxicos a animais. Porém, longas exposições podem causar danos, como torpor, ardor, coceira e intoxicação (SANDHU, 2001). Estudos demonstraram que alguns 14 Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23,jul./dez. 2003

7 piretróides podem causar efeitos ao fígado. Quanto aos efeitos teratogênicos, mutagênicos, carcinogênicos e efeitos reprodutivos, não há evidencias para os piretróides (WOIN, 1998; BAKER et ai., 2000). Os piretróides possuem forte tendência de serem sorvidos por partículas do solo e são moderadamente persistentes. Contudo, não possuem potencial de alcançar águas subterrâneas, devido a sua insolubilidade em água. Estes pesticidas podem ser sorvidos por sedimento (RAMESH e VIJAY ALAKSHMIA, 2001). A intensidade do uso de pesticidas e os efeitos que estes podem causar ao ambientes e a saúde humana exige o estudo das suas principais propriedades físico-químicas, buscando prever as possíveis interações com o ambiente. Três procedimentos são utilizados para avaliar o potencial de contaminação de pesticidas Brito et ai., (2001), quais sejam: critérios de "Screening" da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (US-EPA); índice de vulnerabilidade de águas subterrâneas (Groundwater Ubiquity Score - GUS); e o método de Goss. Neste trabalho foram empregados estes índices para avaliar quais dos pesticidas estudados podem exigir investigações quanto à presença de resíduos em águas subterrâneas e superficiais, objetivando em primeira etapa, associar as propriedades apresentadas pelos índices com as propriedades da área em estudo, visando prever possíveis interações dos pesticidas com o ambiente e transporte intercompartimental, inferindo nas possibilidades de contaminação da área em estudo. 2 MATERIAL E MÉTODOS Efetuou-se levantamento bibliográfico sobre as propriedades físico-químicas dos princípios ativos dos formulados aplicados na região da Barragem de Boa Esperança. Em seguida foram aplicados modelos que possibilitam a avaliação preliminar do potencial de contaminação em função das características das substâncias usadas. Os critérios da EPA envolveram os valores de solubilidade em água (a 25 C), o coeficiente de adsorsão à matéria orgânica do solo (Kad, a constante da Lei de Henry (K H ), a especiação (presença de forma aniônica em ph normal, entre 5 e 8) e a meia-vida no solo e na água (DT so ) (Tabela 1). O índice GUS inclui o valor de meia-vida do composto no solo Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

8 (DT so ) e o coeficiente de adsorsão deste composto à matéria orgânica do solo (Kod. Já o método de Goss considera a meia-vida do composto no solo (DT so ), sua solubilidade em água (a 25 C) e a constante de adsorsão à matéria orgânica do solo CKod Os critérios propostos para a avaliação do potencial de contaminação pelo método de Goss são apresentados na Tabela 2 As substâncias com potencial médio para contaminarem águas superficiais não se enquadram nos critérios citados acima Tabela 1 - Critérios de avaliação US-EPA E GUS Critério US EPA Solubilidade em áqua > 30 mq/l Koc < KH < 10' Pa.m Imol Especiação Negativamente carreaada (oh 5-8) DT 50 solo > 2 3 sem anas DT 50 água Critério > 25 sem anas GUS Não sofre lixiviação I < 1,8 Faixa de transição 1,8< GUS< 2,8 Provávellixiviação > 2,8 Siglas: US-EPA = Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos; GUS = Groundwater Ubiquity Score (índice de vulnerabilidade daas águas subterrâneas); Koc = Constante de adsorção ao carbono orgânico do solo); K, = constante da lei de Henry;DT so = Tempo de meia-vida. Fonte: Brito e colaboradores, Tabela 2 - Critérios de avaliação do métodos de GOSS Alto potencial de transporte associado ao sedimento Baixo potencial de transporte associado ao sedimento (APTAS) (BPTAS) DT50 no solo " 40 dias e DT50 no solo < I dia, Koc = 1000, DT,.:;:2 dias e DT50 no solo ~ 40 dias, Koc ~ 500 mug e Koc:;:500 mug solubilidade em água = 0,5 mgil DT,. no solo :;:4 dias, Koc :;:900 mug e Solubilidade em água ~ 0,5 mg/l, DT,. no solo :;:40 dias, Koc :;:500 mug e Solubilidade em água ~ 0,5 mg/l, Alto notencial de transncrte dissolvido em ãsua APTDA DTsono solo > 35 dias, Kcc < mug e Solubilidade em água ~ I mg/l DTsono solo > 35 dias, Koc :;: 700 mug e 10 < Solub. em água < 100 mg/l DT,. no solo :;:40 dias, Koc:;: 900 e Solubilidade em áeua > 0,5 mi!ll Baixo notencial de rransoorte dissolvido em água (BPTDA) Koc ~ DT,. no solo:;: I dia e Koc:;: 100 DT50 no solo < 35 dias e Solubilidade em água < 0,5 mg/l.. Siglas: Koc = constante de adsorção ao carbono orgânico do solo; ~ = constante da lei de Henry; DT so = tempo de meia-vida. Fonte: Ferracini et ai., Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23,jul./dez. 2003

9 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Propriedades dos compostos estudados Foram avaliados os seguintes pesticidas: Ácido 2,4-Diclorofenoxiacético (2,4-D), Aldrin, Benomil, Carbaril, Carbendazin, Carbosulfan, Fenvarelato, Mancozeb, Monocrotofós, Pirimicarbe, Triclorfon e Glifosato. A Tabela 3 apresenta as propriedades físico-químicas dos compostos estudados. Os resultados referentes aos compostos individuais são apresentados na Tabela 4. De acordo com os critérios sugeridos pela EPA, os pesticidas 2,4-D, Glifosato e Triclorfon revelaram considerável risco de contaminação de águas subterrâneas. Cabendo ressaltar que o Glifosato se liga muito fortemente às partículas do solo, o que poderá impedir esta lixi viação (AMARANTE JR. et al., 2002). Os compostos Carbaril, Monocrotofós e Pirirnicarb apresentam resultados positivos para alguns desses critérios. Por outro lado, os pesticidas Benomil, Carbendazin, Carbosulfan e Mancozeb não mostraram (segundo os critérios avaliados) tendência para Tabela 3 - Propriedades físico-químicas dos princípios ativos (Kamrin, 1997). COMPOSTO DT s,. DT50ilgU.1 Solub. água (dias) (dias) (mg/l) Es peciação Koc LogK ow KH 2,4 D negativo 60 2,723 1,4xlO 9 Aldrin - 0,027 neutro Benomil 19 h 2 h 4 neutro ,9xI0-6 Carbaril neutro - 1,59 - Carbendazim negativo ,38 1,6xI0-2 Carbosulfan 2-3 <I 0,03 neutro - 3,3 - Fenvalerato <I neutro - 5,01 - Glifosato Ambos ,58 2,5xI0-6 Mancozeb neutro > Monocrotofós 3 13\ 1000 neutro I -0,22 2,\ xlo- 7 Pirimicarb < I 3000 positivo - 1,7 - Tric10rfon 15 I \54 neutro 10 5,75 3x10-5 Siglas: Koc = constante de adsorção ao carbono orgânico do solo; ~ lei de Hemy;DT so = tempo de meia-vida; - = dados insuficientes. = constante da Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

10 Tabela 4 - Resultados obtidos para a avaliação pelos critérios da US-EPA. COMPOSTO DT5(I,o DT5(I'g< Solub. água US-E- Espcciação Koc ~l (dias) (dias) (rngll) PA 2,4-D -To -To p A1drin - - -To -To - - DI Benornil -To -To -To -To -To 0 N Carbaril 0 -To 0 -To - - pp Carbendazim 0 -To -To 0 -To -To N CarbosulJàn -To -To -To -To - - N Fenvalerato 0 - -To -To - - DI Glifosato 0 -To 0 0 -To 0 P Mancozeb 0 -To -To -To -To - N Monocrotofõs -To -To 0 -To 0 0 pp Pirimicarb 0.; 0 -To - - pp Triclorfon 0 -To 0 -To 0 0 p.: resultado individual negativo. 0: resultado individual positivo. P: resultado global positivo. PP: resultado global parcialmente positivo. N: resultado global negativo. DI: dados insuficientes. US-EPA = Agência de Proteção Arnbiental dos Estados Unidos. contaminação destas águas. A existência de aqüífero não confinado pode aumentar este risco de contaminação. Além disto, um índice pluviométrico maior que 250 mm por ano favorece a lixiviação dos compostos, bem como a presença de solo arenoso, características apresentadas pela área em estudo. Os resultados para os três índices são apresentados na Tabela 5. O Índice GUS avalia o potencial de composto ser lixiviado, atingindo águas subterrâneas, por meio das propriedades do próprio princípio ativo, desconsiderando as propriedades do solo. O método de Goss foi utilizado para discutir as possibilidades dos pesticidas atingirem as águas superficiais e o seu potencial de transporte, quer dissolvido, quer associado ao sedimento. Para os compostos Aldrin, Carbaril, Carbosulfan, Fenvarelato e Pirimicarb, a ausência de dados de Koc ou DT s na literatura consultada impossibilitou a avaliação pelo índice GUS. Para os demais compostos, os resultados sugerem que Carbendazin e Triclorfon apresentam possibilidade de lixiviação, podendo contaminar águas subterrâneas. Os pesticidas Benomil, 18 Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23,jul./dez. 2003

11 Tabela 5 - Resultado individual da avaliação de risco dos pesticidas estudados. Composto I GUS I US-EPA I Goss 2,4-0 1,88 (ML) P BPTAS A1drin DI DI DI Benomil -0,07 (BL) N BPTDA Carbaril DI PP MPTA Carbendazim 4,19 (PL) N APTAS Carbosulfan DI N BPTDA Fenvalerato DI DI MPTA Glifosato -0,09 (BL) P APTAS Mancozeb 1,29 (BL) N APTAS Morocrotofós 1,91 (ML) PP MPTA Pirimicarb DI PP MPTA Triclorfon 3,53 (PL) P MPTA BPT AS = Baixo potencial de transporte em águas no sedimento; APTAS = Alto potencial de transporte associado ao sedimento; APTDA = Alto potencial de transporte dissolvido na água; MPT A = Médio potencial de transporte em águas; PL = Provável Lixiviação; BL = Baixa Lixiviação; ML = Potencial mediano para lixiviação; N = negativo; P = positivo; PP = Parcialmente positivo; DI = Dados Insuficientes. Glifosato e Macozeb não sofrem lixiviação, devendo permanecer imobilizados no solo ou sofrer degradação. Os pesticidas 2,4-D e Monocrotofós enquadraram-se na faixa intermediária para o índice de GUS (Figura 1). Quanto ao método de Goss, os compostos Carbendazin, Glifosato e Mancozeb apresentaram alto potencial de transporte quando associados ao sedimento, enquanto que o os demais compostos evidenciaram potencial mediano para transporte nas águas superficiais, com exceção do 2,4-D, Benomil e Carbosulfan (apresentam baixo potencial de transporte) e Aldrin (não possui dados suficientes). - Fig_ 1: Resultado individual do índice GUS para os pesticidas estudados. Deve-se ressaltar que, alguns outros fatores podem favorecer ou diminuir a lixiviação e transporte dos pesticidas, tais como: condições de aplicação e temperatura, entre outros. Estes parâmetros, obviamente, podem concorrer com as propriedades físico-químicas para aumentar o potencial inerente do pesticida, acarretando contaminação das águas subterrâneas ou superficiais. Considerando-se que o solo da região possui caráter ácido, esta acidez pode favorecer a estabilidade dos pesticidas, como o fenvalerato, por exemplo. A baixa capacidade de retenção de umidade, associada às altas taxas de infiltração e acentuada drenagem deste Ca{L Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

12 tipo de solo, pode contribuir para a mobilidade do pesticida, que por sua vez, pode atingir águas subterrâneas ou até mesmo compartimentos aquáticos como a barragem. O baixo teor de matéria orgânica neste solo, pode contribuir para o aumento da meia vida dos pesticidas estudados, visto que este parâmetro é fator limitante do pesticida no meio em questão. Associado a todos estes parâmetros, o índice pluviométrico de mm anuais, que a área em estudo apresenta, pode contribuir de maneira significativa com processos de lixiviação dos pesticidas em estudo. 4 CONCLUSÃO Considerando as propriedades físico-químicas dos princípios ativos estudados, o risco de contaminação de águas superficiais e subterrâneas, nas áreas em tomo da represa de Boa Esperança, não pode ser desprezado para os pesticidas 2,4-D, Carbendazin, Triclorfon, Glifosato e Mancozeb, indicando que os mesmos necessitam de programas de monitoramento, com a finalidade de avaliar o seu comportamento e destino em regiões com características tropicais, devido à escassez de informações nestes locais. Dos pesticidas estudados, o Carbendazin, o Glifosato e o Mancozeb apresentam maior potencial de transporte nas águas superficiais quando associados ao sedimento. É possível que estes pesticidas permaneçam ligados ao material em suspensão nas amostras de água provenientes de locais em que tenham sido aplicados diretamente nos corpos aquáticos para controle de macrófitas, mas a contaminação de lençóis subterrâneos por eles é menos provável. Segundo os critérios avaliados neste estudo, os pesticidas Benomil e Carbosulfan não apresentaram potencial de contaminação. Os compostos Aldrin e Fenvalerato não apresentaram dados suficientes para esta análise. Os demais compostos apresentaram potencial intermediário de contaminação. As características do solo e do clima da região, podem favorecer a permanência dos pesticidas no meio, podendo levar, seguidamente, a uma contaminação da área em estudo. 20 Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez. 2003

13 REFERÊNCIAS AMARANTE JI., O. P. de; SAN- TOS, T. C. R. dos; BRITO, N. M.; RIBEIRO, M. L. Glifosato: propriedades, toxicidade, usos e legislação. Quím. Nova, São Paulo, v.25, n.4, p BAHON, S. M.; SULLIV AN, F. M.; LINES, J. Risk assessment of the use of deltametrhin on bednets for the prevention of malaria. Food Chem. Toxicol., Amsterdã, v.39, n.5, p , 200l. BAKER, S. E. et ai. Quantification of selected pesticides metabolites in human urine using dilution HPLC/MS. J. Expo. Anal., New York v.l O, n.6, p , part.2, BARCELÓ, D.; HENNION, M. C. Trace determination ofpesticides and their degradation products in water. Amsterdâ: Elsevier, BECK, A. J.; JONES, K.C. Organic substances in soil and water: natural constituintes and their influences on contaminant behaviour. Cambrige: Royal Societ ofchemistry, may p. BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. 2.ed. São Paulo: Moderna, BRASIL usa e abusa dos agrotóxicos. Folha de São Paulo, São Paulo, 3 mar Agrofolha, Caderno 5. BRASIL. Departamento Nacional de Obras Contra a Seca. Relatório Técnico Científico, Brasilia, BRITISH Crop Protection Council. The Pesticide Manual: incorporating the agrochemicals handbook, 10.ed. Surrey: Tomlin, p. BRITO, N. M.; AMARANTE JI., O. P. de; ABAKERLI, R.; SAN- TOS, T. C. R. dos; RIBEIRO, M. L. Risco de contaminação de águas por pesticidas aplicados em plantações de eucaliptos e coqueiros: análise preliminar. Pesticidas: R. Ecotoxicol. Meio Ambiente, Curitiba, v.ll,jan./dez., p BRITO, N. M.; NAVICKIENE, S.; POLESE, L.; JARDIM, E.; ABAKERLI, R.; RIBEIRO, M. L. J. Chromatogr. A., Amsterdã, v.965, n.1-2, p COMPANHIA HIDROELÉ- TRICA DO SÃO FRANCISCO. Departarriento de Meio Ambiente. Plano de manejo ambientaldo reservatório de Boa Esperança, outubro, p. Cad. Pesq., São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

14 CHIOU, C. T. et ai. Water solubility enhancement of some organic polluants and pesticides by dissolved humics and fulvic acids. Environ. Sei, Technol., v.20, n.s, p , COMP ANHIA MARANHENSE DE DESENVOLVIMENTO AGROINDUSTRIAL E ABASTE- CIMENTO. Relatório de atividades, São Luís: CODEA, FLISON, S. et ai. The analysis of fluvalinate in beesway using GC/ MS. Food Res. Int., Amsterdã, v.32, n.1, p.35-41, KAMRIN, M. A. Pesticides profile: toxicity, environmental impact and fate. New York: Lewiws, LEITE, A. C. Aspectos agroindustriais do Estado do Maranhão. São Luís, Secretaria da Agricultura do Estado do Maranhão Departamento de Pesquisa e Experimentação, p. MATOS, L. M.; SILVA, E. F. Influencia das propriedades de solos e de pesticidas no potencial de contaminação de solos e águas subterrâneas. R. Ecotoxicol. M. Amb., Curitiba, v.9, p.19-22, jan. /dez NUNES, G. S. Determinação de pesticidas utilizando biossensores à base de enzimas colinesterases: uma revisão. R. Tec. Cient., Curitiba, v.6, p.13-30, RAMESH, A.; VIJAYALAK- SHMIA, A. Monitoring of allethrin, deltamethrin, esbiothrin... J. Environ. Monitor., Amsterdã, v.41, n.3, p ,2001. RULEWUSKI, J. et al. Theorical prediction of enthalpies and temperatures of sublimation of organoclorides compounds including pesticides. J. Therm. Anal., Newyork, V. 45, n.4, p , SANDHU, J. R. et al. Effect of subacute oral toxicity of cypermethrin on biochemical profiles in buffalo calves. Indian. J. Anim. Sci., Amsterdã, V. 71, n. 8,p ,2001. SECRETARIA DO ESTADO DO MEIO Al\1BIENTE E TURISMO. Diagnóstico dos principais problemas ambientais do estado do Maranhão. São Luís, p. SOCCOL, C. R.; PINHEIRO, L. L;. KREFT A, A. A. W. Degradação microbiológica de pesticidas no solo: uma revisão bibliográfica. R. Ecotoxicol. M. Amb., Curitiba, v.9, p.1-18,jan. /dez Cad. Pesq., São Luís, V. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez. 2003

15 THIER, H.-P.; ZEUMER, H. Manual ofpesticide residue analysis., New York, v.l. New York: VCH, p WOIN, P. Short and long term effects on the pyrethorid insecticides fenvalerate on an inverttebrate pond community. Ecotox. Environ. Safe., Amsterdã, v.41, n. 3, p , Cad. Pesq.. São Luís, v. 14, n. 2, p.9-23, jul./dez

OZELITO POSSIDÔNIO DE AMARANTE JUNIOR FRANCISCA IVANIZE BRITO MELO TERESA CRISTINA RODRIGUES DOS SANTOS FRANCO NATILENE MESQUITA BRITO MARIA LÚCIA

OZELITO POSSIDÔNIO DE AMARANTE JUNIOR FRANCISCA IVANIZE BRITO MELO TERESA CRISTINA RODRIGUES DOS SANTOS FRANCO NATILENE MESQUITA BRITO MARIA LÚCIA OZELITO POSSIDÔNIO DE AMARANTE JUNIOR FRANCISCA IVANIZE BRITO MELO TERESA CRISTINA RODRIGUES DOS SANTOS FRANCO NATILENE MESQUITA BRITO MARIA LÚCIA RIBEIRO São Carlos 2014 2014 dos autores Direitos reservados

Leia mais

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários 2015 Comportamento e Destino Ambiental de Produtos Fitossanitários Claudio Spadotto, Ph.D. Pesquisador da Embrapa Gerente Geral da Embrapa Gestão Territorial Membro do Conselho Científico para Agricultura

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 1 São Paulo, 8 de janeiro de 2014. ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 NOTA À IMPRENSA Em 2013, o Índice do Custo de Vida ICV calculado pelo DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Registro de Agrotóxicos e Afins

Registro de Agrotóxicos e Afins MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA Registro de Agrotóxicos e Afins 5ª ª Reunião do GT/CONAMA-agrotóxicos Brasília, 29 de

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano Projeto 1 Onde existe Vida? Tempo Previsto: 4 quinzenas (do 1ºPeríodo) Ciências Naturais A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO MATERIAIS TERRESTRES 1.ª Fase: Terra um planeta com vida 2.ª Fase: A importância

Leia mais

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT 04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT Padrões de evolução de atividades agropecuárias em regiões adjacentes ao Pantanal: o caso da série histórica da agricultura e da produção animal na bacia do Rio

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos DIFUSÃO DA TECNOLOGIA DE CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETOS - PRAGAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO MUNICÍPIO DE AREIA - PB ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO HIDROLOGIA I RESUMO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Introdução: Apresentação do Programa da Disciplina, Sistema de Avaliação; Conceito; Importância e Aplicação da Hidrologia (2h) 2 - Ciclo Hidrológico (2h);

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos

Leia mais

Larissa Milaré Larissa Terumi Mariana Santos Vivian Tazima

Larissa Milaré Larissa Terumi Mariana Santos Vivian Tazima Larissa Milaré Larissa Terumi Mariana Santos Vivian Tazima Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energia

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG)

Sistema de Informações Geográficas Avaliação da Qualidade de Água por meio do IQA utilizando um Sistema de Informação Geográfica (SIG) Universidade Federal do Espírito Santo Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental Sistema de Informações Geográficas Aplicado à Recursos Hídricos Sistema de Informações Geográficas Avaliação da

Leia mais

O maior manancial de água doce do mundo

O maior manancial de água doce do mundo O maior manancial de água doce do mundo O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce Subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

Palavras-Chave: Modelos de Otimização, Culturas Irrigadas, CISDERGO.

Palavras-Chave: Modelos de Otimização, Culturas Irrigadas, CISDERGO. EFEITO DE MODIFICAÇÕES NO PLANO CULTURAL E NO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO COMO FORMA DE MELHOR APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA PARA CENÁRIOS CLIMÁTICOS NORMAL E SECO Rosires Catão Curi, Profa.do Dept. de Eng.

Leia mais

César Piccirelli Santos Plinio Barbosa de Camargo

César Piccirelli Santos Plinio Barbosa de Camargo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Centro de Energia Nuclear na Agricultura Programa de Pós Graduação Interunidades em Ecologia César Piccirelli Santos Plinio Barbosa de Camargo Objetivos Avaliar a qualidade da

Leia mais

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS.

REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. REDES HIDROGRÁFICAS SÃO TODOS OS RECURSOS HIDROGRÁFICAS DE UM PAÍS, COMPOSTOS GERALMENTE PELOS RIOS, LAGOS E REPRESAS. BACIA HIDROGRÁFICA. É UMA REDE DE TERRAS DRENADAS POR UM RIO E SEUS PRINCIPAIS AFLUENTES.

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial

5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial 5.1 Potencialidade, Disponibilidade e Capacidade de Armazenamento Potencial Define-se potencial fluvial como a vazão natural anual média de um rio ou aqüífero, medida ou gerada, em sua foz ou embocadura,

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SEDIMENTO NA BACIA DO CÓRREGO TRIPUÍ, OURO PRETO MG: ENSAIOS DE ECOTOXIDADE E USO DO SOLO.

A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SEDIMENTO NA BACIA DO CÓRREGO TRIPUÍ, OURO PRETO MG: ENSAIOS DE ECOTOXIDADE E USO DO SOLO. A QUALIDADE DA ÁGUA E DO SEDIMENTO NA BACIA DO CÓRREGO TRIPUÍ, OURO PRETO MG: ENSAIOS DE ECOTOXIDADE E USO DO SOLO. Mendes, I.A.S. 1 ; Ribeiro, E.V. 2 ; 1 UFMG Email:mendes.ias@gmail.com; 2 UFMG Email:elizenev@yahoo.com.br;

Leia mais

Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática. Odete Rocha. Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos

Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática. Odete Rocha. Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática Odete Rocha Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos O que sabemos e o que devemos fazer?" O funcionamento dos ecossistemas aquáticos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 RESOLUÇÃO Nº 131, DE 11 DE MARÇO DE 2003 Dispõe sobre procedimentos referentes à emissão de declaração de reserva de disponibilidade hídrica e de outorga de direito de uso de recursos hídricos, para uso

Leia mais

POSICIONAMENTO DO PORTFÓLIO PARA A CULTURA DA CANA.

POSICIONAMENTO DO PORTFÓLIO PARA A CULTURA DA CANA. POSICIONAMENTO DO PORTFÓLIO PARA A CULTURA DA CANA. Dessecante icida Inseticida DOSE: 5,0 6,0L/ha (dessecação) ALVOS: GRAMÍNEAS E FOLHAS LARGAS CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS: Dessecação/eliminação de soqueiras

Leia mais

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR

TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR TESTE SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE ESTAGIÁRIO Nº 001/2014 DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS MUNICÍPIO DE MARMELEIRO-PR CADERNO DE PROVA CARGO: ESTAGIÁRIO DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE

Leia mais

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS (PRAD) ATENÇÃO O DOCUMENTO DEVE CONTER,

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil

Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil Avaliação da Qualidade da Água do Rio Sergipe no Município de Laranjeiras, Sergipe- Brasil 1 Majane Marques Dias Lessa 2 Ana Alexandrina Gama da Silva RESUMO: Este estudo apresenta os resultados obtidos

Leia mais

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA

OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA OS CUIDADOS COM A ÁGUA NA ESCOLA FUNDAMENTAL PROFESSOR ADAILTON COELHO COSTA Dantas 1, Mayara; Gomes 1, Márcia; Silva 1, Juliene; Silva 1, Jaciele; 1 Discente do Curso de Bacharelado em Ecologia; 2 Professora

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO ORIVALDO BRUNINI- JOÃO PAULO DE CARVALHO VANESSA BANCHIERI CIARELLI ANDREW PATRICK C,BRUNINI INSTITUTO AGRONÔMICO

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) 1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo sugerindo à Agência Nacional de Águas que determine às empresas concessionárias deste serviço a divulgação em suas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-PB

Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO DE PRINCESA ISABEL-PB 374 Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 1: Congestas 2013 Eixo Temático ET-08-007 - Recursos Hídricos DIAGNÓSTICO DA TURBIDEZ NA REDE DE ABASTECIMENTO NO MUNICÍPIO

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O que é o Aquecimento Global? O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela

Leia mais

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL

O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL O AGENTE DA MOBILIDADE URBANA NO SISTEMA MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL Autores: Carlos Aparecido de Lima - carlosaparecido@emdec.com.br José Eduardo Vasconcellos - eduardovasconcellos@emdec.com.br Carlos Roberto

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1

PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA EM CORPO HÍDRICO LOCALIZADO NA ZONA URBANA DE SANTA MARIA RS 1 TATSCH, R. O. C 2, AQUINO, J. P. N 3 ; SWAROWSKY, A 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de Engenharia:

Leia mais

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa;

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Guiné-Bissau SNIRH C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor

Leia mais

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês 1 São Paulo, 04 de agosto de 2010. NOTA À IMPRENSA Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês Desde maio, na maioria das capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA. Kênia Godoy

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA. Kênia Godoy MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA 48º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA Lei dos agrotóxicos e implicações em minor crops

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato

A HIDROSFERA. Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA Colégio Senhora de Fátima. Disciplina: Geografia 6 ano Profª Jenifer Tortato A HIDROSFERA A água é o mais abundante solvente natural que atua no sentido de desagregar, ou seja, fragmentar

Leia mais

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL SEDIMENT YIELD MODELING USING AN ALTERNATIVE ENVIRONMENTAL SCENARIO IN NORTHWESTERN

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Quadro 11 - Exatidão dos mapeamentos de uso do solo 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Mudanças ocorridas no uso do solo No Quadro 11 são apresentadas as exatidões dos mapas temáticos gerados a partir do processamento digital das imagens do sensor Landsat 5

Leia mais

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003).

PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). 1 PROGNÓSTICO TRIMESTRAL (Setembro Outubro e Novembro de- 2003). O prognóstico climático do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento,

Leia mais

BIOINDICADORES E BIOMARCADORES DE AGROQUÍMICOS NO CONTEXTO DA RELAÇÃO SAÚDE-AMBIENTE

BIOINDICADORES E BIOMARCADORES DE AGROQUÍMICOS NO CONTEXTO DA RELAÇÃO SAÚDE-AMBIENTE BIOINDICADORES E BIOMARCADORES DE AGROQUÍMICOS NO CONTEXTO DA RELAÇÃO SAÚDE-AMBIENTE Cláudio Martin Jonsson Vera Lúcia Castro Jaguariúna, outubro 2005. O modelo de agricultura utilizado atualmente visa

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a

ambientes de topografia mais irregular são mais vulneráveis a qualquer tipo de interferência. Nestes, de acordo com Bastos e Freitas (2002), a 1. INTRODUÇÃO Muitas e intensas transformações ambientais são resultantes das relações entre o homem e o meio em que ele vive, as quais se desenvolvem num processo histórico. Como reflexos dos desequilíbrios

Leia mais

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE D I R E T O R I A D E S A Ú D E 05 DE JUNHO DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE Em 05 de Junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e nesse ano o foco está voltado para as Mudanças Climáticas com o tema

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 5 - Poluição e Degradação do Solo. Professor: Sandro Donnini Mancini. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 5 - Poluição e Degradação do Solo Professor: Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015 Solo camada

Leia mais

A1.2 Águas subterrâneas. A1.2.0 Introdução 1

A1.2 Águas subterrâneas. A1.2.0 Introdução 1 A1.2 Águas subterrâneas Os objetivos desta seção consistem em avaliar o potencial e as disponibilidades das águas subterrâneas, bem como determinar suas principais limitações e áreas mais favoráveis à

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Pedro Miguel Bezerra Disciplina: Ciências Naturais Ano: 5.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015

Planificação Anual. Professora: Pedro Miguel Bezerra Disciplina: Ciências Naturais Ano: 5.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Planificação Anual Professora: Pedro Miguel Bezerra Disciplina: Ciências Naturais Ano: 5.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Domínio/Objetivos Descritores de Desempenho Atividades/Estratégias Avaliação Matéria

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos.

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. No mercado competitivo de hoje, há uma consciência crescente dos severos danos causados aos produtos agrícolas por pragas e insetos. Como resultado,

Leia mais

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE)

CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) CAPACITAÇÃO SOBRE A AVALIAÇÃO EMPRESARIAL DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS (ESR) Parceria Empresarial pelos Serviços Ecossistêmicos (PESE) MAIO 2014 + Agenda Horário Atividade Facilitador 10:00 Boas Vindas e

Leia mais

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida

Ecologia. 1) Níveis de organização da vida Introdução A ciência que estuda como os seres vivos se relacionam entre si e com o ambiente em que vivem e quais as conseqüências dessas relações é a Ecologia (oikos = casa e, por extensão, ambiente; logos

Leia mais

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 José Alberto Ângelo Danton Leonel de Camargo Bini Denise Viane Caser Paulo José Coelho Carlos Nabil Ghobril alberto@iea.sp.gov.br

Leia mais

I MPACTO AMBI ENTAL DA I RRI GAÇÃO NO BRASI L

I MPACTO AMBI ENTAL DA I RRI GAÇÃO NO BRASI L I MPACTO AMBI ENTAL DA I RRI GAÇÃO NO BRASI L Salassier Bernardo, Ph.D. UENF Este trabalho aborda aspectos do impacto ambiental da irrigação, considerando seus efeitos sobre modificação do meio ambiente,

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES

EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES EVOLUÇÃO DOS CAUDAIS EXTREMOS EM CURSOS DE ÁGUA DO INTERIOR CENTRO E NORTE DE PORTUGAL ADÉLIA NUNES Departamento de Geografia Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Largo da Porta Férrea 3004-530

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO II ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 2. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA PROESC Introdução O Projeto Oeste de Santa Catarina (PROESC), é o resultado de um convênio firmado entre a CPRM-Serviço Geológico do Brasil e o Governo do Estado

Leia mais

Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis. Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora

Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis. Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora Princípios e Critérios para Biocombustíveis Sustentáveis Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora IMAFLORA O IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola, é uma entidade não governamental,

Leia mais

ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA DERROCAMENTO DE PEDRAIS PARA DESOBSTRUÇÃO E ALARGAMENTO DA FAIXA NAVEGÁVEL DO RIO SÃO FRANCISCO, ENTRE SOBRADINHO E JUAZEIRO-BA/PETROLINA-PE ANEXO VII - TERMO DE REFERÊNCIA

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre procedimentos referentes à emissão de Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) e de outorga de direito de uso de recursos

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE

ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE ANALISE DE PERDA DE SOLO EM DIFERENTES RELEVOS NO SEMIÁRIDO CEARENSE Sebastião Cavalcante de Sousa (1); Rafaela Alves de Melo (1); Francisco Ramon da Cunha Alcantara (2) (Universidade Federal do Cariri,

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 09/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS Resumo da Agenda 21 CAPÍTULO 1 - Preâmbulo Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS CAPÍTULO 2 - Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas

Leia mais

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA.

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. Eduardo Sanches Stuchi Pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Diretor Científico da Estação Experimental

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ

ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM TRECHOS DO ARROIO CANDÓI, LARANJEIRAS DO SUL, REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DO PARANÁ Aline da Silva Rodrigues de Oliveira Graduanda em Geografia Licenciatura e Bolsista Voluntária

Leia mais