III - Síntese dos Diagnósticos Coari

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "III - Síntese dos Diagnósticos Coari"

Transcrição

1

2 Manaus ÍNDICE I.1 - Do Proponente I Razão Social I Inscrição Estadual...01 I Inscrição na Receita Federal...01 I Endereço Completo...01 I Histórico do Proponente...01 I.2 - Da Instituição Consultora...02 I Razão Social...02 I Cadastro de Pessoas Jurídicas CNPJ...02 I Endereço Completo...02 I.3 - Do Empreendimento...02 I Descrição Técnica do Empreendimento...02 I Justificativa do Empreendimento...09 II - Área de Influência...37 III - Síntese dos Diagnósticos Coari Urucu

3 Manaus RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL I.1 Do Proponente I Razão Social Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS I Inscrição Estadual I Inscrição na Receita Federal CNPJ: / I Endereço Completo Endereço: Rua Recife n andar, Adrianópolis Manaus AM, CEP Telefone: (0xx) Fax: (0xx) Coari I Histórico do Proponente A Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS, empresa brasileira de capital aberto, com 50 anos de atuação em todos os segmentos da indústria do petróleo, é responsável pelo fornecimento de derivados e de gás natural em todo o Brasil. Explora e produz petróleo e gás em áreas terrestres e na plataforma continental, onde é detentora dos recordes mundiais de alcance em águas profundas, atuando principalmente no litoral dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Opera refinarias em todas as regiões do país e distribui derivados para os mais distantes Urucu pontos, em particular na região amazônica, cuja dependência de combustíveis atinge o segmento de geração de energia elétrica, crucial para o desenvolvimento econômico e social. No estado do Amazonas, a PETROBRAS explora e produz petróleo e gás na Bacia do Solimões, na província do rio Urucu, a 650 Km de Manaus. Atualmente o petróleo de Urucu é transportado para a Refinaria de Manaus através de um oleoduto construído em 1997, com 280 Km de extensão, atravessando a floresta e chegando às margens do rio Solimões, onde é embarcado em navios petroleiros. Também o Gás Liquefeito de Petróleo GLP ou gás de cozinha é transportado 1

4 Manaus de Urucu a Manaus percorrendo a mesma rota do petróleo. O gás natural produzido em Urucu, hoje em volumes superiores a 7 milhões de metros cúbicos por dia, vem sendo reinjetado na formação, aguardando a construção de gasodutos que permitam seu escoamento. Em 1998, na mesma faixa do oleoduto de Urucu até o Terminal Solimões, foi construído o primeiro trecho do Gasoduto para Manaus, com 18 polegadas de diâmetro, que provisoriamente vem sendo utilizado para o escoamento de GLP. I.2 Da Instituição Consultora I.2.1 Razão Social Universidade Federal do Amazonas UFAM I.2.2 Cadastro de Pessoas Jurídicas - CNPJ Nº / I.2.3 Endereço Completo Av. General Rodrigo Otávio Ramos Jordão, 3000 Campus Universitário Manaus AM Coari I.3 Do Empreendimento O empreendimento em análise trata-se de um gasoduto destinado a trazer gás natural desde o Terminal Solimões - TESOL, no município de Coari, até a Refinaria de Manaus - REMAN, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas. As características do gasoduto, das instalações e do processo de montagem estão detalhadamente descritos no Memorial Descritivo de Montagem MD PGL-001, constante do Anexo I do EPIA volume UrucuI: I.3.1 Descrição Técnica do Empreendimento Características Técnicas do Gasoduto Material: Aço Carbono ASTM API 5L X70; Diâmetro Nominal: Ø22 nos 237 km iniciais e Ø20 nos 160 km restantes; Extensão: aproximadamente 397 km progressivos; 2

5 Manaus Vazão: m 3 /dia (1 atm e 20º C); Espessura: 0,375 para o diâmetro de 22 e 0,344 para o diâmetro de 20 ; Fluído Transportado: Gás Natural; Revestimento Anticorrosivo Externo: Polietileno extrudado de tripla camada; Revestimento Interno: à base de Epóxi. Características do Gás natural Densidade: 0,66 Peso Molecular: 19,16 Composição: predominantemente Metano (Tabela 1). Tabela 1 - Composição orgânica molar do gás natural da Província de Urucu. Componente % molar Metano 76,90 Etano 15,09 Propano 0,02 Nitrogênio 7,76 Dióxido de Carbono Coari 0,23 Além destes componentes orgânicos, o gás natural pode apresentar compostos de enxofre (H 2 S), que não é o caso do gás de Urucu, e outros metais, inclusive o mercúrio, que a partir de determinadas concentrações passa a ser tóxico para os seres vivos. A Tabela 2 abaixo mostra os resultados da análise de metais para o gás de Urucu. Tabela 2 - Concentração média dos metais no gás natural. Urucu Ponto de Amostragem Concentração Média (µg/m 3 ) Li Na K Ca Hg Entrada da UPGN Saída da UPGN < 1 < A presença de um micrograma de mercúrio por metro cúbico de gás natural é compatível com o teor encontrado em diversos outros compartimentos da natureza. Mesmo assim, é 3

6 Manaus recomendado o monitoramento constante da sua presença e de um possível aumento de teor de mercúrio no gás utilizado. Pressões Os valores de pressões, em kgf/cm 2, são dados pela Tabela 3. Tabela 3 - Pressões de referência para o empreendimento. Pressão de projeto 120 kgf/cm 2 Pressão de entrada 120 kgf/cm 2 Pressão de operação 120 kgf/cm 2 Pressão mínima de chegada 40 kgf/cm 2 As pressões de operação são asseguradas pela presença de duas estações de compressão, uma localizada no Terminal Solimões TESOL, no município de Coari, e outra intermediária localizada no km 237, no município de Caapiranga. As estações de compressão serão compostas por dois compressores centrífugos, sendo um de reserva, acionados por turbinas a gás e com sistemas independentes de supervisão e proteção, cujas potências Coari estão discriminadas na Tabela 4. As estações de compressão serão providas de serviços para operação desassistida e independente de serviços de terceiros, tais como: energia elétrica, água e telecomunicações. Estas estações serão projetadas para operar sem operadores de planta, prevendo-se que, no primeiro ano de operação, serão assistidas por técnicos dos fornecedores dos equipamentos. Todos os comandos de controle e os dados de operação estarão no Centro de Supervisão e Controle (CSC), que será instalado no Rio de Janeiro. Tabela 4 - Característica da Estação de Compressão. Estação de Vazão Urucu Potência (HP) Compressão 10 6 m 3 /dia (1 atm e 20º C) Requerida Instalada Terminal Solimões 10, x Caapiranga 10, x

7 Manaus Temperaturas Segundo o Memorial Descritivo, a temperatura de projeto do gasoduto será de 60º C e a temperatura de operação será de 55º C. Considerando uma temperatura máxima do solo de 31,5º C (condição de verão), o coeficiente global de troca térmica será de 1,9 kcal/h.m 2.ºC na saída das estações de compressão, com um calor específico médio de 0,35 kcal/kg.ºc e peso específico médio de 1500 kgf/m 3. Entretanto, em face da perda de pressão ao longo do duto, é esperada uma curva decrescente na temperatura de operação (Figura 1). Temperatura (C) Perfil de Temperatura Coari Extensão (km) Figura 1 - Perfil de temperatura do gás natural, os pontos de pico correspondem a estações de compressão. Características Principais do Gasoduto Material dos Tubos (i) Deverão ser usados tubos API 5L-X70; Urucu (ii) Os tubos serão revestidos internamente para a redução da formação de pó preto; (iii) A rugosidade, como conseqüência do revestimento interno, será de 9 micra; (iv) As espessuras de parede do gasoduto e demais componentes de tubulação serão calculadas pela fórmula de Barlow, de acordo com os critérios estabelecidos pela ASME B 31.8; 5

8 Manaus (v) A espessura nominal da parede dos tubos e dos componentes de tubulação será selecionada entre as espessuras padronizadas nas respectivas normas de fabricação, sendo igual ou superior à espessura requerida. Revestimento Externo (i) A corrosão pelo solo na superfície externa do gasoduto será evitada através da adoção de um revestimento anticorrosivo, com aplicação feita em planta fixa, utilizando-se o Polietileno Extrudado em Tripla Camada (PE Three-Layer PE3L); (ii) As juntas soldadas serão revestidas segundo o procedimento de revestimento com epóxi termicamente curado (FBE) ou com mantas termocontráteis. Proteção Catódica (i) O gasoduto também será dotado de um sistema de proteção catódica para todos os trechos, com o objetivo de complementar a proteção contra a corrosão; (ii) O sistema de proteção catódica deverá ser constituído, Coari basicamente, pelos seguintes componentes: conjuntos de retificadores/leito de anodos, conjuntos termogeradores/leito de anodos, juntas de isolamento elétrico do tipo monobloco e pontos de testes. Após o abaixamento e cobertura da tubulação na vala, deverá ser inspecionada a integridade do revestimento anticorrosivo do duto, pelo método de Pearson ou outro similar. Válvulas da Linha Tronco e Lançador e Recebedor de Pig Urucu (i) Lançadores e Recebedores de Pig: deverão ser instalados no gasoduto com a finalidade de efetuar a inspeção e a limpeza. Estes dispositivos deverão permitir o lançamento de pigs instrumentados que permitirão a monitoração do estado físico do duto; (ii) Válvulas de Bloqueio Automático Intermediárias: deverão ser instaladas ao longo do gasoduto para bloquear o gás, em caso de vazamento ou rompimento. As válvulas 6

9 Manaus deverão ser dotadas de componente que permita fechamento automático em baixa pressão ou alta velocidade de queda de pressão no gasoduto. (iii) Válvulas com Atuação Remota: algumas válvulas de bloqueio deverão possuir dispositivos para atuação remota, de modo a possibilitar a abertura ou o fechamento das mesmas a partir da estação central do gasoduto. A interligação das válvulas com atuação remota com o Sistema de Supervisão e Controle (SCADA) será efetuada através de cabo de fibra óptica, usando o sistema VSAT como backup. Aspectos Construtivos (i) O gasoduto será construído de acordo com as especificações do projeto básico; (ii) Além do disposto no projeto básico, deverão ser adotados os seguintes requisitos durante a construção: (a) o gasoduto será enterrado em toda a sua extensão, com uma cobertura mínima de 1,2 m. Para a travessia dos cursos d água Coari será adotada uma cobertura mínima de 1,5 m; (b) somente em casos excepcionais será permitida a execução de cortes no terreno ao longo da faixa de domínio e, sempre que possível, o perfil original será restaurado; (c) em qualquer situação, as áreas afetadas pela construção do gasoduto serão recompostas nas condições mais próximas possíveis das originais; (d) em áreas ocupadas por culturas temporárias somente será removida a quantidade mínima necessária ao desenvolvimento normal Urucu dos serviços e a abertura da vala será efetuada a uma profundidade que permita a cobertura do duto, garantindo uma espessura de solo segregado de até 1,2 m, a contar de sua geratriz superior, exceto quando for atingida uma camada rochosa. Nesses locais, a camada rochosa será escavada até permitir uma cobertura, dentro desta camada, de 0,6 m ou até atingir uma cobertura total de 1,2 m. 7

10 Manaus Estações de Medição Estações de medição para a transferência de custódia Uma estação de medição para a transferência de custódia será instalada junto à Refinaria de Manaus REMAN para medir a parcela de gás natural que será transferido da transportadora para a refinaria, através do gasoduto. A estação deverá ter, inicialmente, capacidade de m 3 /dia. A estação deverá possuir um ramal reserva com a mesma capacidade de cada um dos demais ramais da instalação. Estação de medição operacional Serão instaladas duas estações de medição operacional. A primeira, na área de scraper, nas proximidades do Lago Miuá; e, a segunda, na Estação de Compressão Intermediária de Caapiranga, sempre entre os lançadores e recebedores de pigs. O medidor utilizado deverá ser do tipo ultrasônico. City-Gates Coari Para atendimento da demanda de Manaus, um city-gate será instalado junto à Refinaria de Manaus REMAN para medir a parcela do gás natural que será transferido da transportadora para a distribuidora de gás natural, a Companhia de Gás do Estado do Amazonas CIGÁS. Este citygate deverá ter uma capacidade de m 3 /dia. Para atendimento das demandas dos demais municípios atravessados pelo Gasoduto, incluindo Coari, outros city-gates serão instalados, em parceria Urucu com a Companhia Estadual de Gás do Amazonas CIGÁS. Sistema de Supervisão, Controle e Telecomunicação Supervisão e Controle 8

11 Manaus O gasoduto deverá ser dotado de um Sistema de Supervisão e Controle (SCADA) para a sua operação centralizada. Hierarquicamente, o Sistema deverá ser constituído por: (i) Uma estação mestre, localizada no Rio de Janeiro; (ii) Estações remotas localizadas no Terminal Solimões TESOL, na área de scraper próxima ao Lago Miuá, na Estação de Compressão Intermediária de Caapiranga, na Estação de Transferência de Custódia da REMAN, no City Gate da CIGÁS e nas áreas de válvulas com atuação remota. Telecomunicação O sistema de telecomunicação para atender as necessidades operacionais e de manutenção do gasoduto deverá possibilitar a comunicação operacional entre a Estação Mestre e as Estações Remotas. A transmissão de dados deverá ser possibilitada através de sistema VSAT, usando o sistema INMARSAT como backup. I.3.2 Justificativa do Empreendimento Coari A motivação da PETROBRAS ao propor a construção do Gasoduto Coari-Manaus, tendo estudado por mais de dez anos todas as alternativas tecnológicas dos modais de transporte para escoamento do gás natural da bacia do Solimões, tem origem em uma série de fatos históricos e fatores sociais, ambientais e políticos, que a seguir abordaremos como sendo as razões principais da proposição do empreendimento: a) Desde o final da década de 70, com as então espetaculares descobertas de gás natural na bacia do Juruá, a sociedade brasileira vem sendo contemplada Urucu com notícias de importantes reservas deste combustível nobre nas suas longínquas e não menos nobres terras amazônicas. A cada três ou quatro meses nos jornais da época se anunciavam mais descobertas, e a PETROBRAS tratava de mobilizar suas equipes para estudar as jazidas ou mesmo para solucionar problemas de toda ordem, muito comuns àquelas operações pioneiras. As equipes sísmicas, que chegavam a ficar por três meses ininterruptos na floresta, faziam travessias latitudinais entre os afluentes do Rio Amazonas, como por exemplo entre o Juruá e o Purus. As equipes de perfuração transportavam as sondas aos 9

12 Manaus pedaços, por helicópteros, em até 300 viagens, para atingir o interior da floresta, longe das margens dos rios. Cuidavam também de evitar os chamados blow outs pois apenas um que aconteceu, com descontrole do poço, demorou 30 ou mais dias para ser contido, dadas as altas pressões que o gás natural da Amazônia repousa em seus reservatórios de mais de 2000 metros de profundidade. b) Na década de 80, mais precisamente em julho de 1986, foram descobertos indícios de petróleo, associados a uma outra grande reserva de gás natural, desta vez próxima às cabeceiras do Rio Urucu, um pequeno rio de águas avermelhadas, com 580 Km de leito em meandros que em linha reta percorre pouco mais de 300 Km, próximo ao divisor de águas das bacias do Juruá e do Purus. A possibilidade de escoar o petróleo, diferente do que acontecia com o gás natural, foi suficiente para que os dirigentes da PETROBRAS decidissem pela implementação do sonho de produzir petróleo e abrir caminho para a produção do gás amazônico. c) A província Petrolífera de Urucu, a qual hoje recebe o nome do Geólogo Pedro de Moura, por sua atuação pioneira na região nas décadas de 30 e 40, passou a ser o próximo desafio da PETROBRAS, que nesta altura implementava Coari também as atividades de exploração marítima de petróleo e gás no litoral do estado do Rio de Janeiro. Desde a descoberta em Urucu no ano de 1986, a 653 Km em linha reta de Manaus, no Município de Coari, estado do Amazonas e a conseqüente implantação de uma província produtora em 1988, a PETROBRAS contratou para realização de um abrangente diagnóstico dez eminentes cientistas de diversas áreas do conhecimento ambiental, oriundos de instituições de referência como: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Museu Nacional, Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência - SBPC, Instituto de Medicina Tropical do Amazonas, Fundação Oswaldo Cruz, Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG, e Conselho Urucu de Desenvolvimento do Amazonas - CODEAMA. Através das diretrizes recomendadas pelos cientistas, foi estabelecido a política e os planos operacionais para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás natural na Amazônia: i. Formar pessoal e estimular pesquisas e diálogos entre seus técnicos e ambientalistas; ii. Realizar estudos ambientais básicos nas áreas a serem impactadas. pela atividade; 10

13 Manaus iii. Recompor a flora nas áreas desmatadas; iv. Minimizar a construção de acessos e estradas; v. Prevenir a poluição ambiental; vi. Não assumir funções de órgãos públicos. Acioná-los e colaborar no atendimento às recomendações; vii. Utilizar a mão-de-obra das cidades circunvizinhas; viii. Não estimular a criação de núcleos urbanos; ix. Controlar as áreas devolutas. d) Seguindo as diretrizes dos cientistas, a PETROBRAS fez convênios de pesquisas com as principais instituições da Amazônia, contratou pessoal especializado, priorizou a contratação de mão de obra das cidades vizinhas, evitou a formação dos beiradões, transportando todos os trabalhadores por via aérea, implantou projetos de reflorestamento que hoje congregam mais de 50 cientistas especializados e geram tecnologias pioneiras no Brasil, controlou a poluição da água, do ar e do solo, monitorando e tratando todos os poluentes. Por seu desempenho ambiental, a PETROBRAS em Urucu foi a primeira empresa de petróleo do mundo a receber simultaneamente os certificados ISO e BS Coari e) Com o aumento da produção de petróleo e gás, a empresa partiu para um arrojado projeto de escoamento da produção até as margens do rio Solimões, construindo um oleoduto e um gasoduto de 280 Km de extensão, potencializando suas reservas e prospectando volumes de gás natural compatível com o atendimento dos mercados da região norte, ainda hoje abastecidos em sua geração de energia por óleo diesel e óleo combustível, mais caros e mais poluentes que o gás de Urucu. f) As vantagens do uso do gás natural em relação Urucu a outros combustíveis fósseis são conhecidas em todo o mundo, cabendo a PETROBRAS como empresa brasileira, o papel de disseminar o seu uso no país. Como diretriz do novo governo, foi implantado um Plano de Massificação do uso do Gás Natural no Brasil. Este Plano reúne um conjunto de iniciativas que visam acelerar o desenvolvimento do mercado brasileiro de gás natural, englobando projetos de desenvolvimento tecnológico, mobilização empresarial, ações governamentais e articulação com investidores. 11

14 Manaus g) No novo Plano de Governo, a região Norte foi considerada como área prioritária, uma vez que a geração térmica nos chamados Sistemas Isolados vem trazendo grandes prejuízos econômicos e ambientais para toda a sociedade brasileira. Para tanto, em estreita articulação com a Eletrobrás e com a Eletronorte, foram estabelecidas diretrizes de médio e longo prazo para abastecimento energético das cidades amazônicas, aproveitando o potencial hidrelétrico e complementando a geração de energia através do gás natural. h) A partir da construção do Gasoduto Coari-Manaus, a atual dependência externa de combustíveis líquidos no Brasil pode ter uma redução de cerca de 10 mil barris por dia, sendo também uma questão de soberania. A substituição do óleo diesel pelo gás natural nas termelétricas de Manaus e dos demais municípios atravessados pelo Gasoduto, trás vantagens econômicas e ambientais imediatas não só para o estado do Amazonas, mas para toda a sociedade brasileira. A Conta de Consumo de Combustíveis CCC, criada pelo governo para subsidiar os sistemas isolados de geração de energia elétrica, contabiliza somente em Manaus prejuízos da ordem de um milhão de dólares por dia, destinados a pagar a diferença entre o preço do óleo diesel e do gás natural. Esse dinheiro é debitado nas contas de energia de todos os consumidores das demais regiões do Brasil. Coari i) Em vários países do mundo o gás natural substituiu efetivamente a outros energéticos e é usado em larga escala na produção de energia e de outros insumos para os processos industriais. Os Estados Unidos se destacam nesse campo, tendo em vista a extensa malha de dutos existente naquele país para escoamento de gás natural, tendo já implantado cerca de km de dutos para o transporte deste insumo. Outro exemplo que pode ser considerado é o de Portugal, na Europa, que consome 2 milhões de m 3 /dia de Gás Natural originário da Argélia, no Norte da África, o qual é transportado através de um gasoduto que liga os dois países. Inúmeros outros exemplos ocorrem em vários países do mundo como o Canadá, a Rússia, a Alemanha, o Japão, dentre outros. Urucu j) Com relação à segurança operacional, por ser muito mais leve que o ar, o Gás Natural se dissipa rapidamente, num processo rápido de dispersão na atmosfera. Além disso, sua ignição se dá a temperaturas muito mais altas que os outros combustíveis. Essas propriedades do Gás Natural recomendam a sua utilização como combustível tanto sob o aspecto de segurança quanto sob o aspecto ambiental, além de favorecer o transporte através de dutos. Devido à sua composição predominantemente de hidrocarbonetos leves e 12

15 Manaus ainda por ser um gás, não precisa ser atomizado para queimar, resultando numa combustão limpa com reduzida emissão de poluentes e melhor rendimento térmico, o que se constitui em fator ambiental e econômico significativos, pois, além de poluir muito menos que os demais combustíveis fósseis, também aumenta o período de vida útil e reduz os gastos com a manutenção dos equipamentos envolvidos no processo de conversão térmica. É o combustível fóssil mais limpo que existe. k) O potencial de reservas de gás natural da bacia do Solimões, estimado em 130 bilhões de metros cúbicos, é suficiente para pelo menos 30 anos de atendimento de toda a região, isto sem contar com o esforço exploratório adicional que advém da abertura do mercado, tornando possível vislumbrar muitas outras descobertas de gás natural. Este cenário permite antever também novas perspectivas industriais para a Zona Franca de Manaus. Indústrias de base tais como a petroquímica, a fabricação de alimentos, a transformação de minerais e a recente tendência mundial de transformação gás-líquido são exemplos que ilustram este potencial. l) O uso veicular, hoje já uma realidade em muitas cidades brasileiras e o uso doméstico, ambos com expressiva redução de custos para a sociedade Coari são importantes instrumentos de decisão para o processo de aproveitamento do gás de Urucu. A geração de frio a partir de condicionadores de ar movidos a gás natural é também promissora para melhorar a qualidade de vida das populações do Amazonas. m) Como fonte de dados sócio-econômicos e ambientais para a elaboração do EPIA/RIMA, a PETROBRAS participa do Projeto PIATAM, em parceria com a UFAM, o INPA, a UTAM, a FUCAPI, o CIESA e a COPPE-UFRJ. O projeto foi implantado há dois anos e meio, com o objetivo de caracterizar potenciais impactos ambientais na fauna e na flora que ocorrem nas áreas de produção e nas prováveis rotas Urucu de transporte de gás natural, atuou e ainda atua no sentido de inventariar as atividades econômicas e padrões culturais dos ribeirinhos amazônicos que habitam a região de implantação do Gasoduto. Como fato inédito, com o apoio do Centro de Pesquisas da PETROBRAS, o Projeto PIATAM vem desenvolvendo ferramentas de geoprocessamento para análise das variáveis sócioambientais em relação a sazonalidade do ciclo hidrológico amazônico. 13

16 Manaus n) A implantação do Gasoduto Coari-Manaus abre perspectivas para o estabelecimento de uma rede de fibra ótica paralela, interligando com alta tecnologia de informação os municípios atravessados pela faixa do empreendimento. Este salto tecnológico vem sendo discutido com as autoridades e técnicos do setor e faz parte também do conjunto de iniciativas que a PETROBRAS vem desenvolvendo em apoio ao Programa Fome Zero. Telecentros para educação à distância, atendimento médico, acesso a Internet e telefonia de alto desempenho são exemplos de oportunidades geradas pela implantação da fibra ótica na diretriz dos gasodutos. o) O ecossistema do interflúvio entre os rios Negro e Solimões, que é a área de passagem do gasoduto, segundo o traçado proposto, é uma área pouco estudada, uma vez que as coletas na Amazônia sempre são muito dependentes do acesso. A obra do gasoduto, através de uma faixa de cerca de 400 km, permitirá o estudo de plantas e animais nas áreas deste interflúvio, o que constituirá contribuição substancial para o avanço do conhecimento científico sobre o ecossistema amazônico. p) Finalmente, por conta da dificuldade crescente que a PETROBRAS encontra para separação de fases entre o petróleo e o gás natural Coari associados na província de Urucu, a reinjeção continuada do gás nos reservatórios, sem sua efetiva utilização nos mercados consumidores, vai restringir cada vez mais a produção de petróleo dos campos daquela Província. Esta queda na produção de petróleo, que é normalmente esperada ao longo dos anos e que ocorreria em proporções menores caso o gás natural fosse direcionado ao mercado consumidor, tem implicações que afetam diretamente a arrecadação do Estado do Amazonas e de alguns municípios. Sem a saída do gás para as cidades, é certo que haverá uma redução antecipada na arrecadação de Royalties, participações especiais e ICMS do petróleo tanto para o Estado como para os municípios. No caso específico de Coari, onde estes recursos conduzem a cidade a uma posição privilegiada Urucu e com grande expectativa de franco desenvolvimento, a redução antecipada de arrecadação já nos próximos anos pode comprometer o projeto social e econômico de toda a população e de seus administradores. 14

17 Manaus Alternativas Tecnológicas O abastecimento de energia elétrica para o Estado pode acontecer através de pelo menos duas diferentes tecnologias disponíveis. Essas tecnologias não são mutuamente exclusivas dado que, dependendo do tamanho do mercado a ser atingido, deve ser considerada a alternativa que melhor se enquadra. Há ainda uma terceira opção para atendimento de demandas em pequena/micro escala. Para o Estado do Amazonas, as principais alternativas para promover o seu abastecimento em larga escala são a hidroelétrica e hidrocarbonetos. Para a primeira opção, é possível pensar na construção de novas plantas e de linhas de transmissão interligando diferentes sistemas. Para a segunda, a utilização de hidrocarbonetos a partir da Província de Urucu, Juruá e, alternativamente, gás natural da Bolívia e Peru são as opções disponíveis. O estudo considerou separadamente cada uma dessas opções. Para o caso da energia hidroelétrica foram consideradas as diversas alternativas que poderiam de uma forma ou de outra contribui para o abastecimento energético do Estado. Assim, foram analisadas a situações das seguintes hidroelétricas: Coari 1- Complexo Hidroelétrico de Tucuruí - CHT; 2- Complexo Hidroelétrico de Belo Monte - CHBM; 3- Usina Hidroelétrica de Samuel - UHS; 4- Usina Hidroelétrica de Balbina -UHB; 5- Usinas Hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau UHSA e UHJ, e; 6- Usina Hidroelétrica de Guri, na Venezuela Das opções acima, a energia proveniente de Tucuruí e Urucu Guri na Venezuela foram as opções que se mostraram mais próxima do atendimento da necessidade do Estado. Para o primeiro caso o fato mais relevante é a possibilidade da construção de uma linha de transmissão de Km ligando Manaus a Tucuruí. A proposta da Eletronorte é fazer com que Manaus e algumas outras cidades do Estado fiquem conectadas ao sistema nacional e que este, num segundo momento, conecte-se ao sistema proveniente de Guri. Já existem alguns estudos sobre este assunto, mas eles ainda carecem de aprofundamento. 15

18 Manaus Como resultado da existência de vários problemas, especialmente de ordem ambiental, associados à implementação da construção de grandes barragens, em particular, e linhas de transmissão, a segunda alternativa passa a ser os hidrocarbonetos: óleo e o gás natural. A manutenção da utilização do óleo combustível como fonte de energia não é mais desejada por vários fatores, destacando-se entre eles os de ordem econômica e ambiental. A utilização de gás natural passou a se tornar uma realidade na Amazônia a partir do início da operação da Província de Urucu, no município de Coari AM. Segundo estimativas da PETROBRAS, a província de Urucu possui uma reserva de petróleo de cerca de 22 milhões de m³ e 85 bilhões m³ de gás natural. A empresa estima também que estas reservas são o suficiente para abastecer com gás natural as principais cidades da Região Amazônica por um período de aproximadamente 30 anos. Ainda segundo a empresa, há estimativas ainda em elaboração que já apontam para reservas de 130 bilhões de m³ de gás natural nas bacias do Solimões e Amazonas, com potencial para volumes ainda maiores. Qual a melhor alternativa? Coari Energia Hidroelétrica Qualquer sociedade, mesmo que ela seja cem por cento orgânica, gera poluição para satisfazer suas necessidades de sobrevivência. O caso da escolha da fonte energética para o abastecimento da cidade de Manaus e outras cidades do Estado do Amazonas não é diferente. As opções disponíveis para o suprimento energético do Estado são as fontes não renováveis: combustíveis fósseis (óleo e diesel) e gás natural enquanto a renovável Urucu é a energia hidráulica. Em termos de desmatamento, um gasoduto de 400 Km afeta uma área de no máximo 8 Km² enquanto as hidroelétricas da Amazônia afetam uma área 50 vezes maior, com quase 400 Km² de destruição florestal que é o caso da Amazônia. Entre as vantagens de uso da energia hidráulica, podemos destacar o fato de ela ser renovável (pelo menos enquanto os ciclos hidrológicos não forem alterados por problemas de 16

19 Manaus ordem global), não ser uma fonte continua de emissão de gases que contribuem para o aquecimento global (exceto aqueles produzidos nos reservatórios devido à decomposição de matéria orgânica, quando for o caso) e ser potencialmente abundante num país de dimensões continentais como o Brasil. Cerca de 96% da energia consumida no Brasil é de origem hidráulica. As desvantagens das hidroelétricas são bastante conhecidas. Entre elas existem os problemas de ordem ambiental e social. Do ponto de vista ambiental os principais problemas são as inundações de grandes áreas que acabam gerando alterações irreversíveis no meio ambiente. Particularmente, os principais efeitos adversos dizem respeito à qualidade da água, sobre a pesca e área terrestre inundada, perda de habitats e emissão de gases que contribuem para o efeito estufa (este é um problema acentuado em regiões tropicais). O desmatamento associado à faixa de servidão das linhas de transmissão também é um dos impactos negativos. Da ótica social os problemas não são menores. Entre eles destacam-se os impactos sobre a saúde, problemas de deslocamento de pessoas, efeitos adversos sobre populações indígenas e pouca ou nenhuma inserção do empreendimento na dinâmica econômica local. Ou seja, os benefícios ocorrem em outra parte do país enquanto os custos são arcados especialmente pelas populações na área de influência direta do empreendimento. Coari A Alternativa Hidrocarbonetos A geração de energia para o Estado e, particularmente para Manaus, pode ocorrer também através da queima de hidrocarbonetos. As duas principais fontes são o petróleo e o gás natural. Os derivados de petróleo são utilizados atualmente como principal fonte de energia em Manaus em praticamente todas as cidades do interior do Amazonas. Os derivados do petróleo utilizados na geração de energia têm uma série de desvantagens Urucu em relação a outras fontes. A primeira destas desvantagens é de ordem ambiental. A queima do combustível em grupos geradores produz gases que podem afetar a saúde das pessoas e do planeta. A saúde das pessoas pode ser afetada através de gases lançados na atmosfera ou particulados depositados sobre corpos d água e alimentos. Estes elementos, em doses mais ou menos severas, podem causar vários problemas à saúde humana. Em relação à saúde do planeta o principal problema é a emissão de gases que contribuem para o aquecimento global e aumento da taxa de depleção dos estoques do recurso. 17

20 Manaus Economicamente, a utilização de derivados do petróleo para a geração de energia é cara e sujeita às flutuações no mercado internacional. No caso do Amazonas a situação é ainda mais séria por que o combustível utilizado para a geração de energia na região é pesadamente subsidiado. Tal subsídio distorce o mercado e gera um custo social tremendamente elevado. O principal subsídio existente hoje é a Conta de Consumo de Combustíveis, a CCC. A CCC, em vigor desde 1993, arrecada recursos junto às concessionárias de energia elétrica do sistema interligado, para financiar o óleo diesel da geração termelétrica das áreas isoladas, não atendidas pelo serviço de eletrificação; concentrada na Região Norte do País. A CCC obedece a um cronograma de eliminação gradativa a partir de Ou seja, desse ano em diante haverá uma redução de 25% do subsídio por ano até sua eliminação total em Embora a arrecadação de ICMS pareça ser significativa, o que leva à falsa impressão de que o Estado e, por conseqüência a sociedade, estaria se beneficiando muito com a sua arrecadação, o quadro é preocupante. Veja a Tabela 5 abaixo. Tabela 5 Valor nominal em Reais das vendas da BR, ICMS arrecadado e CCC para o ano Venda pela BR ICMS CCC Eletronorte , ,22 Coari ,44 Manaus Energia , , ,93 Total , , ,37 Fonte: Eletrobrás 2003 ( Observa-se que as vendas da PETROBRAS para as empresas Eletronorte e Manaus Energia, as quais são as responsáveis pelo sistema isolado no Estado do Amazonas e cidade de Manaus, respectivamente. Note-se que a CCC representou quase setenta e cinco por cento do custo do combustível pago pelas produtoras de energia. O ICMS por sua vez equivaleu a quase dezesseis Urucu por cento do valor total das vendas. Uma visão simplista deste cenário levaria a pensar que a CCC deve continuar para manter o baixo custo da produção de energia no Amazonas. Sem entrar em detalhes sobre as distorções causadas no sistema devido ao subsídio, deve-se considerar que este subsídio é politicamente difícil de ser defendido. A razão é simples: todos os brasileiros que fazem parte do sistema interligado nacional pagaram 75% dos custos da energia consumida no Amazonas no ano

21 Manaus Supondo que a redução do subsídio afeta linearmente o custo do combustível para os produtores de energia, a partir de 2013 haverá um amento nesse custo de 25%. Se este aumento for repassado integralmente para os consumidores de energia em Manaus, por exemplo, a atividade econômica irá desacelerar. Desaceleração na atividade econômica implica em redução na demanda de energia com conseqüente redução na receita de ICMS decorrente da venda de combustível e da atividade econômica em geral. Como resultado total a arrecadação do Estado irá cair afetando a capacidade de realização por parte do Governo Estadual e municípios na melhoria do bem-estar social. O gás natural é um combustível fóssil que se encontra na natureza, normalmente em reservatórios profundos no subsolo. Inodoro, incolor e de queima mais limpa que os demais combustíveis, o gás natural é resultado da combinação de hidrocarbonetos gasosos, nas condições normais atmosféricas de pressão e temperatura, contendo, principalmente, metano e etano. Como se encontra na natureza em estado gasoso, o gás natural não precisa ser atomizado para queimar, o que lhe confere uma combustão limpa e mais eficiente, reduzindo a emissão de CO 2,NO X, material particulado e metais pesados. O gás natural também possui menor emissão específica de carbono contribuindo para redução do aquecimento global. O aumento de consumo de gás natural substitui parcialmente o consumo de alguns derivados de petróleo Coari e abre oportunidades de obtenção pelo Brasil de créditos de carbono nos termos no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kioto. Para o caso específico em análise um potencial benefício associado à utilização do gás natural na cidade de Manaus e Estado do Amazonas é a possibilidade do desenvolvimento de uma indústria petroquímica que poderá alavancar vários outros setores da economia estadual. Em comparação com o óleo combustível, é seguro afirmar que no caso da utilização do gás natural para a geração de energia na cidade de Manaus os riscos Urucu associados à queda na atividade econômica decorrente de um aumento no preço da energia são reduzidos. A lógica é a seguinte: o gás extraído em Urucu e transportado até Manaus será entregue ao distribuidor a um valor bem mais baixo em relação ao óleo. Essa diferença deverá compensar a eliminação da CCC e possibilitará que as economias da cidade e do Estado permanecem ativas. O Ministério das Minas e Energia estima que o custo anual com a CCC é de R$ 1,2 bilhões e que a exploração do gás de Urucu gerará uma receita adicional para o Estado em royalties da ordem de R$ 18 milhões por ano. 19

22 Manaus A Comparação A Tabela 6 que apresenta as principais vantagens e desvantagens das diversas alternativas energéticas para suprimento da cidade de Manaus e algumas cidades do interior do Estado do Amazonas. Alguns dos aspectos já foram discutidos acima, mas outros ainda carecem de mais considerações. Vale ressaltar inicialmente que, de acordo com a Secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Maria Foster, o gasoduto Coari- Manaus atende aos planos e programas de Governo Federal para a região 1. Coari Urucu 1 Palestra proferida em audiência pública da Câmara dos Deputados sobre potencialidades e alternativas energéticas para a Amazônia. Manaus,

23 Manaus Tabela 6 - Principais vantagens e desvantagens das diversas alternativas energéticas para suprimento de energia para o Estado do Amazonas Alternativa Vantagens Desvantagens Energia Hidráulica Óleo combustível / Petróleo Gás Natural A não construção Fonte renovável. Recurso natural abundante na Amazônia Depois de construído pode fornecer energia para diversos pontos através de linhas de transmissão No processo de geração de energia não há produção de gases do efeito estufa Possibilidade de interligação com o sistema nacional / internacional Alto consumo gera receita direta significativa para o Estado Não é tóxico e se dissipa facilmente na atmosfera Combustão limpa e mais eficiente Mais seguro Pode ser utilizado como combustível veicular e estimular a economia do Estado direta e indiretamente Possibilidade real de co-geração Garantia adicional ao gasbol Reduz a importação de diesel do Brasil Reduz o custo da geração termelétrica Coari Otimização de um recurso disponível, com efeitos sobre o custo de oportunidade Não acontecerá nenhuma alteração dos meios físico, biótico e socioeconômico decorrente da implantação e operação do empreendimento Urucu 21 Elevados impactos ambientais Elevados impactos sociais Empreendimentos com baixa ou nenhuma inserção regional Reservatório pode contribuir para as emissões de gases do efeito estufa Vulnerabilidade à instabilidades políticas em países vizinhos Preços sujeitos à flutuações do mercado internacional É subsidiado através da CCC Produz gases que contribuem para o aquecimento global Produz gases nocivos à saúde humana Risco de derramamentos e acidentes ambientais Impacto ambiental na construção do gasoduto Levar à redução direta no nível de ICMS arrecadado pelo Estado Devido ao efeito substituição, fontes alternativas mais agressivas em relação ao meio ambiente podem vir a ser utilizadas Possibilidade de aumento do fluxo migratório rural-urbano O Estado e a cidade de Manaus continuarão vulneráveis e dependentes em relação ao seu suprimento de energia A economia do Estado perderá uma potencial fonte de dinamização Elevado custo de oportunidade Perda de um fortalecimento geopolítico estratégico para o Brasil

24 Manaus No que diz respeito à energia de fonte hidráulica, cabe ressaltar que as alternativas indicadas acima propõem ou a construção / ampliação de usinas hidrelétricas ou distribuição da energia já produzida atualmente através de linhas de transmissão. Além dos impactos ambientais e sociais já bem conhecidos, nesta forma de geração de energia há pelo menos três situações que devem ser ponderadas: (1) vulnerabilidade a grandes períodos de estiagem; (2) instabilidades políticas internacionais e (3) baixo nível de inserção regional do empreendimento. O planeta tem passado por alterações climáticas significativas decorrentes da ação humana. Um dos efeitos diretos é a possibilidade mais freqüente de grandes períodos de estiagem. Como há uma proposta de se utilizar no Estado do Amazonas a energia gerada em Tucuruí através de uma longa linha de transmissão, reflete-se sobre como ficaria o suprimento de energia para o Estado se uma grande estiagem ocorresse! Se o racionamento ocorrido em 2001 em grande parte do Brasil voltasse a acontecer e Tucuruí fosse utilizada para cobrir o déficit energético daquela região, mesmo com a capacidade ampliada, a hidroelétrica teria condições de abastecer normalmente diversas áreas do país? Em vários documentos técnicos e de divulgação científica há a clara indicação de que o planejamento da empresa considera a conexão da linha de Coari transmissão proveniente de Tucuruí com a de Guri na Venezuela. Aqui reside um outro problema potencial. A instabilidade política na Venezuela tem se deteriorado nos últimos anos. O Estados do Amazonas e Roraima poderiam ficar relativamente vulneráveis às ações terroristas ou represálias populares que objetivassem o corte do suprimento de energia para o Brasil. Esta não é uma possibilidade remota! O último ponto adverso em relação ao abastecimento do Amazonas em relação ao abastecimento energético do Estado através de fontes hidráulicas é aquele relativo à inserção regional. Para fins de esclarecimento, inserção regional é Urucu uma terminologia utilizada na Economia do Desenvolvimento que significa fazer com que os impactos positivos de um empreendimento tenham seus efeitos apreendidos pela região, beneficiando a população local e quebrando a natureza de enclave que é intrínseca aos empreendimentos hidrelétricos. A próxima alternativa para a geração de energia é na verdade a situação atual. Hoje o Amazonas faz parte de um sistema isolado. Isso quer dizer que a energia utilizada no Estado é também nele produzida através de fontes termo ou hidroelétricas sem conexão com a rede nacional. No amazonas, a principal fonte são as usinas termoelétricas. Estas utilizam óleo combustível para funcionamento dos grupos geradores. Além de o parque térmico do Estado ser 22

25 Manaus bastante velho esta fonte também possui alto potencial impactante sobre o meio ambiente. Um outro aspecto importante já bastante discutido acima é a questão da CCC. A outra alternativa energética considerada para abastecer o Estado do Amazonas é o gás natural. Entre os seus principais impactos adversos está o impacto ambiental causado pela construção do gasoduto que levará o gás até Manaus. Vários aspectos relativos aos impactos ambientais da construção do gasoduto serão apresentados ao longo deste trabalho. A previsão atual de suprimento de energia por um período de 30 anos é um fator a ser considerado com maior propriedade. Apesar desta previsão, um fator atenuador é que a história da exploração de hidrocarbonetos no Brasil tem mostrado que, em geral, as estimativas iniciais dessas reservas são relativamente conservadoras, ou seja, sempre projetam para baixo. Na medida que há o desenvolvimento tecnológico, novas possibilidades surgem e reavaliações podem modificar completamente a estimativa inicial. Apesar de estar listada na Tabela 7 como uma desvantagem da utilização do gás natural, a eventual redução do ICMS pode ser mais do que compensada pelo aquecimento do restante da economia estadual. Esta compensação poderá ser tanto maior Coari quanto melhor for estruturado o planejamento econômico do Estado e maior a inserção regional do empreendimento. O custo de oportunidade associado à reinjeção do gás de Urucu é socialmente considerável. Custo de oportunidade é o custo da não utilização de um determinado recurso na melhor opção disponível. Atualmente, o gás que é produzido em Urucu é reinjetado por que não existe uma forma adequada de entregá-lo aos mercados consumidores. Uma vez que esse gás vem a superfície e se gasta um grande volume de energia para forçá-lo de volta às profundezas da terra e ele possui um valor de mercado e utilidade para a sociedade, o seu custo de oportunidade pode ser muito alto. Nessa situação, os recursos Urucu sociais e econômicos utilizados neste processo podem estar em m nível abaixo do ótimo. Se estes mesmos recursos fossem utilizados em outros setores da economia talvez mais benefícios pudessem ser obtidos para a sociedade. A opção de não construção do gasoduto Coari-Manaus também possui aspectos positivos e negativos. A principal vantagem identificada é que não ocorrerá nenhum tipo de impacto ambiental causado pela construção e operação do duto. Por outro lado, a lista de aspectos negativos mostra alguns pontos relevantes. 23

26 Manaus Uma preocupação de ordem ambiental é que na ausência de uma fonte energética mais consistente e controlada pode haver uma predisposição das pessoas a utilizar as fontes relativamente mais baratas. Este seria um comportamento extremamente racional. Associado a este fato está a possibilidade de aumento do fluxo migratório rural-urbano. Isso poderia ocorrer em razão da estagnação econômica nos locais de origem dos migrantes e, principalmente, pela falta de perspectiva de melhorias nas condições de vida. A não construção do gasoduto também deixaria o Estado dependente, como já o é, de apenas uma fonte de energia no curto prazo e, no longo prazo, de um sistema nacional que tem priorizado outras regiões do país. Do ponto de vista da dinamização da economia estadual, a não existência do gás nos principais mercados do Estado poderá eliminar a possibilidade de se dispor de um dos principais insumos para o crescimento econômico: energia barata, abundante e segura. O gás natural pode beneficiar os setores industrial, comercial e residencial. Além disso, há também a possibilidade do desenvolvimento de uma indústria petroquímica no Amazonas. A Matriz Energética do Estado do Amazonas Coari O item anterior apresentou algumas vantagens e desvantagens das principais alternativas para o abastecimento energético do Estado do Amazonas. Neste segmento, apresenta-se um breve comentário sobre uma possível matriz energética para o Estado considerando as possibilidades acima indicadas. A Tabela 7 esquematiza como diferentes formas de energia poderiam abastecer diferentes aglomerados populacionais do Estado. Tabela 7 Esquema de uma possível matriz energética para o Estado do Amazonas Aglomerado Gás Derivados Urucu Hidroenergia populacional natural petróleo Manaus X X Sedes municipais X X X Vilas e pequenas X comunidades Biomassa X 24

27 Manaus Para o principal mercado do Estado, a cidade de Manaus, devido à sua escala, ou seja, tamanho do mercado consumidor; seria necessário o abastecimento através de gás natural e energia hidráulica. Pelas razões já expostas, acredita-se que uma combinação das duas alternativas proporcionaria mais consistência no suprimento energético. As sedes municipais poderiam ser abastecidas por gás natural ou óleo combustível ou hidroenergia. A melhor opção para um dado município dependeria de estudos detalhados que apontassem a melhor alternativa, além da sua localização em relação às linhas de transmissão e/ou eventual gasoduto. Para as pequenas comunidades, estudos também poderiam ser implementados para a analisar a melhor opção. Contudo, é possível dizer que, dado o problema da viabilidade econômica, as melhores alternativas poderiam ser a geração de energia a partir de biomassa, biodiesel ou gaseificadores. A hidroenergia poderia ser uma opção dependendo de aspectos técnicos e da proximidade da comunidade de linhas de transmissão. Informações oficiais solicitadas pela Coordenação deste estudo e fornecidas pelo Governo do Estado do Amazonas através da Secretaria Coaride Planejamento-SEPLAN e apresentadas na íntegra no Anexo II formalizam a posição do Estado em relação ao gasoduto Coari-Manaus e o gás natural de Itapiranga-Silves. Em relação ao gasoduto Coari-Manaus o documento informa o seguinte: 1. O Estado do Amazonas, detentor de 51% do capital social votante da CIGÁS tem planos, a curto prazo, de construir o gasoduto Coari Manaus e, no primeiro momento, priorizar a geração gás-térmica de energia elétrica, atender o pólo industrial e a frota de veículos automotores Urucu em Manaus por ter demanda identificada em fase de quantificação. Atenderá, de imediato, Coari, ponto de partida do gasoduto. No Estudo de Impacto Ambiental, os municípios ao longo do seu traçado Codajás, Anori, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba deverão ser contemplados com ramais secundários de atendimento à CEAM (Figura 2). Sua implantação, todavia, ficará condicionada à viabilidade técnico-econômica da mudança da matriz energética. Informações da concessionária CEAM dão conta de que os municípios de Iranduba, com a crescente demanda de energia elétrica das indústrias cerâmicas ali instaladas, e Manacapuru, com a implantação de indústrias voltadas ao beneficiamento de juta e pescado, além de diversas instalações de atendimento ao ecoturismo, deverão ser priorizadas a médio prazo. 25

GASODUTO COARI-MANAUS

GASODUTO COARI-MANAUS GASODUTO COARI-MANAUS LICENCIAMENTO AMBIENTAL 13 DE JUNHO DE 2006 Ronaldo Mannarino Coordenador de Gás e Energia - Manaus - AM GASODUTO JÁ EXISTENTE DESDE 1999 Oleoduto e Gasoduto Urucu Solimões (280

Leia mais

1 - PROJETO TSB - INFORMAÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS

1 - PROJETO TSB - INFORMAÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS 1 - PROJETO TSB - INFORMAÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS 2 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E CAPACIDADE MÁXIMA DAS INSTALAÇÕES DE TRANSPORTE, NAS MELHORES CONDIÇÕES OPERACIONAIS DO TRECHO 1 2.1 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Leia mais

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza

Fontes renováveis e não-renováveis de energia. Amanda Vieira dos Santos Giovanni Souza Fontes renováveis e não-renováveis de energia Amanda Vieira dos Santos 8941710 Giovanni Souza - 9021003 Fontes renováveis e não-renováveis de energia Usos para a energia: Com o avanço tecnológico passamos

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade

ENERGIA. Em busca da sustentabilidade ENERGIA Em busca da sustentabilidade Características de uma boa fonte de combustível i) Fornecer grande quantidade de energia por unidade de massa ou volume (Rendimento); ii) Facilmente disponível; iii)

Leia mais

É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região.

É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região. Matriz Energética? É uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos energéticos oferecidos por um país ou por uma região. A análise da matriz energética de um país,

Leia mais

5 Modelagem do gasoduto Bolívia - Brasil

5 Modelagem do gasoduto Bolívia - Brasil 5 Modelagem do gasoduto Bolívia - Brasil 41 5 Modelagem do gasoduto Bolívia - Brasil O modelo do gasoduto consiste no conjunto de informações relacionadas com todos os seus componentes que influem no escoamento

Leia mais

Energia: visão geral e petróleo

Energia: visão geral e petróleo PEA 3496 Energia e Meio Ambiente: Sistemas Energéticos e seus Efeitos Ambientais Prof. Marco Saidel Energia: visão geral e petróleo RECURSOS NATURAIS CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS Não Renováveis Renováveis

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA MATRIZ ENERGÉTICA : É O BALANÇO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS QUE UM PAÍS TEM OU COMPRA PARA UTILIZAR NO PROCESSO PRODUTIVO. FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS NÃO-RENOVÁVEIS

Leia mais

Gasoduto Bolívia-Brasil. Informações Técnicas do Lado Brasileiro Outubro de 2013

Gasoduto Bolívia-Brasil. Informações Técnicas do Lado Brasileiro Outubro de 2013 Gasoduto Bolívia-Brasil Informações Técnicas do Lado Brasileiro Outubro de 2013 A TBG A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A., criada em abril/1997, é proprietária e operadora, em solo

Leia mais

GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL INFORMAÇÕES TÉCNICAS 2016 A TBG

GASODUTO BOLÍVIA-BRASIL INFORMAÇÕES TÉCNICAS 2016 A TBG A TBG A Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. (TBG), criada em abril/1997, é proprietária e operadora, em solo brasileiro, do Gasoduto Bolívia-Brasil. A TBG é uma sociedade anônima de

Leia mais

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B

FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B FONTES DE ENERGIA PROF. ISRAEL FROIS FRENTES A E B ENERGIA DESIGUAL COMBUSTÍVES FÓSSEIS PETRÓLEO E GÁS Vantagens do Petróleo Alta densidade de energia; Deriva diversos produtos industriais; Domínio

Leia mais

FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL

FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL PETRÓLEO Betume líquido (C+H) 7 irmãs: controlaram o mercado do petróleo de 1928 a 1960, até a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Crises

Leia mais

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear

QUÍMICA. Energias Químicas no Cotidiano. Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Biocombustíveis e Energia Nuclear QUÍMICA Energias Químicas no Cotidiano Petróleo, Gás Natural e Carvão, Madeira, Hulha, Biomassa, Prof a. Giselle Blois PETRÓLEO: é um combustível fóssil composto principalmente por hidrocarbonetos associados

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4B AULA 12. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4B AULA 12. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRENTE 4B AULA 12 Profº André Tomasini Fontes de energia e suas origens Renováveis Não renováveis HIDRELÉTRICAS As usinas hidrelétricas (ou hidroelétricas) são sistemas que transformam

Leia mais

A ENERGIA QUE MOVIMENTA O MUNDO. As fontes de energia e o meio ambiente

A ENERGIA QUE MOVIMENTA O MUNDO. As fontes de energia e o meio ambiente A ENERGIA QUE MOVIMENTA O MUNDO As fontes de energia e o meio ambiente Existem diferentes tipos de energia: Energia Hidráulica (força das águas) Energia Eólica (força dos ventos) Energia Fóssil (energia

Leia mais

A EGD Engenharia. Natural

A EGD Engenharia. Natural Proteção Catódica Manutenção de Dutos e Faixas Instalações Elétricas Industriais A EGD Engenharia A EGD ENGENHARIA é uma empresa brasileira, fundada em Abril de 1995, no município de São José dos Campos,

Leia mais

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Pedro C. R. Rossi (pedro.rossi@ufabc.edu.br) Fontes de energia Principais fontes de energia disponíveis para a sociedade Fontes de energia Energia primária, energia de uso

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO Fixação 1) (ENEM) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para assessorar a implantação de uma matriz energética

Leia mais

Sistemas de Energia (SIE)

Sistemas de Energia (SIE) Sistemas de Energia (SIE) Aula 10 Energia Termelétrica Gas Natural. Prof: Christian dos Santos christian.santos@ifsc.edu.br Plano de aula Objetivos - Fontes não - renováveis - Gás Natural. - Vantagens

Leia mais

INTERVENÇÃO DE OLEODUTOS TERRESTRES DE TRANSMISSÃO

INTERVENÇÃO DE OLEODUTOS TERRESTRES DE TRANSMISSÃO INTERVENÇÃO DE OLEODUTOS TERRESTRES DE TRANSMISSÃO Natanael Cesar Silva Vieira (1); Sandro Luís da Costa Alves (4) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI-BA. natanaelveira.tecg@gmail.com (1);

Leia mais

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos

Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos 12ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA - FÓRUM TÉCNICO Transporte, Energia e Desenvolvimento Urbano: Aspectos Macroeconômicos Fernando Bittencourt e Bianca K. Ribeiro O transporte coletivo, como atividade

Leia mais

Introdução. Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo.

Introdução. Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo. REFINO DE PETRÓLEO O petróleo é encontrado em muitos lugares da crosta terrestre e em grandes quantidades, e desse modo o seu processo de formação deve ser espontâneo. Trata-se de uma mistura inflamável,

Leia mais

Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos.

Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos. Controle e monitoramento automático e em tempo real de refinarias, oleodutos e gasodutos. Um vazamento não detectado em uma tubulação de petróleo de vinte polegadas, de apenas 1% de seu valor nominal de

Leia mais

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica Wildson W de Aragão Físico Professor de Física de Escolas de Ensino Médio e Cursos Pré Vestibular da rede particular de Ensino

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Energia

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) Energia Energia Energia 1. Grande parte da produção de petróleo, no Brasil, provém de bacias localizadas na plataforma continental (off shore). Todavia, a produção de petróleo, em área terrestre (on shore), tem

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento

Leia mais

GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA.

GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA. GÁS NATURAL. A LINHA DA ECONOMIA. Gás Natural. Invisível e essencial. O gás natural é o combustível fóssil mais limpo que existe. Com constituição semelhante à do petróleo, pode ser encontrado no subsolo

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Motivação. 1.2 Visão geral

1 Introdução. 1.1 Motivação. 1.2 Visão geral 1 Introdução 1.1 Motivação O estudo tem como motivação a recuperação parcial da energia consumida no processo de compressão do sistema de transporte de gás natural da PETROBRAS, no momento em que ocorre

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015. Autoriza o Poder Executivo a instalar painéis de captação de energia solar nos projetos arquitetônicos dos próprios públicos do Estado de Goiás. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica Aula 7 Geração, e de Energia Eletrotécnica Energia Elétrica Podemos definir energia elétrica como a energia resultante do movimento de cargas elétricas em um condutor. Mas o que a faz tão importante a

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO

USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO USINA TERMOELÉTRICA USINA TERMOELÉTRICA DO NORTE FLUMINENSE,MACAE, RIO DE JANEIRO O QUE É USINA TERMOELÉTRICA? Uma instalação industrial que serve para gerar energia através da queima de combustíveis fosseis.

Leia mais

Exercícios de Fontes de Energia

Exercícios de Fontes de Energia Exercícios de Fontes de Energia 1. Todas as atividades humanas, desde o surgimento da humanidade na Terra, implicam no chamado consumo de energia. Isto porque para produzir bens necessários à vida, produzir

Leia mais

AULA 2 SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1

AULA 2 SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 AULA 2 SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 Introdução Por que gerar energia? 2 O mundo é dependente de energia? 3 O mundo é dependente de energia? 4 Tipos de Geração 5 Introdução O

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISICIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 1º 1 PERCURSO 26 (PARTE 3) A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA ENERGIA: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CONSTEXTO ATUAL ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS 1 PETRÓLEO

Leia mais

BRASIL INFRAESTRUTURA BÁSICA

BRASIL INFRAESTRUTURA BÁSICA BRASIL INFRAESTRUTURA BÁSICA TRANSPORTES FONTES DE ENERGIA TELECOMUNICAÇÕES O principal meio de transporte no Brasil é o rodoviário, responsável por cerca de 60% dos deslocamentos de cargas. TRANSPORTES

Leia mais

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh.

Hidrelétrica. Itaipu: MW (potência de geração) * 16,99% da energia consumida no Brasil * Em 2011: MWh. Hidrelétrica Funcionamento: * Pressão causa um aumento da velocidade da água rgh=rv 2 /2 portanto: E a h * Quanto mais alta a represa, maior a velocidade da água e, portanto, maior a energia produzida.

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA

INSTRUMENTAÇÃO MECATRÔNICA CONCEITOS DE INSTRUMENTAÇÃO Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos

Leia mais

sinergia e qualidade de quem trabalha por você desde 2000

sinergia e qualidade de quem trabalha por você desde 2000 linha completa de tubos e pinturas industriais sinergia e qualidade de quem trabalha por você desde 2000 A Mercotubos é especializada no fornecimento de Tubos de Aço das mais diferentes normas. Fornecer

Leia mais

A NECESSIDADE SOCIAL DA INFRAESTRUTURA MATRIZES ENERGÉTICAS. CEPMG HCR 2º ANO Prof. Gustavo Resende

A NECESSIDADE SOCIAL DA INFRAESTRUTURA MATRIZES ENERGÉTICAS. CEPMG HCR 2º ANO Prof. Gustavo Resende A NECESSIDADE SOCIAL DA INFRAESTRUTURA MATRIZES ENERGÉTICAS CEPMG HCR 2º ANO Prof. Gustavo Resende Para que a vida social e a produção econômica de um país se torne viável, é necessário que existam meios

Leia mais

Apesar da área de simulação de motores ter evoluído muito nos últimos anos, as modelagens do combustível e dos processos de combustão ainda

Apesar da área de simulação de motores ter evoluído muito nos últimos anos, as modelagens do combustível e dos processos de combustão ainda 1 Introdução O fenômeno da combustão sempre esteve diretamente ligado à história da humanidade desde os primórdios de sua existência. No início, através do fogo espontâneo presente na natureza. Pelas suas

Leia mais

ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA

ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA ENEM 2004 QUESTÕES DE FÍSICA 1) Para medir o perfil de um terreno, um mestre-deobras utilizou duas varas (VI e VII), iguais e igualmente graduadas em centímetros, às quais foi acoplada uma mangueira plástica

Leia mais

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DIRETRIZES DE PROJETO DE PROTEÇÃO CATÓDICA NA RDGN NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ET-65-200-CPG-049 1 / 8 ESTA FOLHA DE

Leia mais

PROTEÇÃO DE DUTOS ENTERRADOS CONTRA CORROSÃO E INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS

PROTEÇÃO DE DUTOS ENTERRADOS CONTRA CORROSÃO E INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS PROTEÇÃO DE DUTOS ENTERRADOS CONTRA CORROSÃO E INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS Luiz Paulo Gomes Diretor da IEC-Instalações e Engenharia de Corrosão Ltda. LPgomes@iecengenharia.com.br www.iecengenharia.com.br

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade

PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade PEA 2200 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Aula 14 e 15 Energia e Meio Ambiente: As Causas Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi slide 1 / 30 Recordar é viver Fontes convencionais Termoeletricidade

Leia mais

Usina Hidrelétrica de Belo Monte

Usina Hidrelétrica de Belo Monte Usina Hidrelétrica de Belo Monte Equipe André Karadi Bárbara Rezende Carolina Barbosa José Francisco Thomas Pelegatti 2 Objetivo O objetivo deste relatório é apresentar os resultados das etapas de identificação,

Leia mais

GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA. PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia

GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA. PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia 1 A importância das fontes de energia A descoberta de novas fontes de energia teve início com a Primeira Revolução

Leia mais

9 Conclusões e Sugestões

9 Conclusões e Sugestões 9 Conclusões e Sugestões 9.1. Conclusões Pode-se concluir ao término das simulações, os objetivos traçados no início deste trabalho, foram plenamente atingidos, na promoção de uma comparação entre sistemas

Leia mais

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé

Composição. O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Composição O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves, que, à temperatura ambiente e pressão atmosfé Na natureza, ele é encontrado acumulado em rochas porosas no subsolo, frequentemente acompanhad

Leia mais

Rotas de Produção de Diesel Renovável

Rotas de Produção de Diesel Renovável Petrobras - Tecnologia A preocupação mundial com o desenvolvimento sustentável evidenciou a necessidade da definição de limites de emissão para as tecnologias automotivas. Desde então, pesquisadores têm

Leia mais

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético

1 Introdução Introdução ao Planejamento Energético 1 Introdução 1.1. Introdução ao Planejamento Energético A matriz energética indica os fluxos energéticos de cada fonte de energia, desde a produção de energia até as utilizações finais pelo sistema sócioeconômico,

Leia mais

Máquinas de Fluxo I. Centrais Hidrelétricas. História 20/11/2017. Nikola Tesla (CA) e Thomas Edison (CC) ( 1880)

Máquinas de Fluxo I. Centrais Hidrelétricas. História 20/11/2017. Nikola Tesla (CA) e Thomas Edison (CC) ( 1880) Porto Alegre - RS, Slide 1/33 Máquinas de Fluxo I Centrais Hidrelétricas História Porto Alegre - RS, Slide 2/33 Nikola Tesla (CA) e Thomas Edison (CC) ( 1880) 1 História Porto Alegre - RS, Slide 3/33 A

Leia mais

Infraestrutura do Brasil: Fontes de Energia. Thamires

Infraestrutura do Brasil: Fontes de Energia. Thamires Infraestrutura do Brasil: Fontes de Energia Thamires Necessidade social de Infraestrutura Infraestrutura econômica é a infra-estrutura básica de um país para satisfazer a necessidade da sociedade que nele

Leia mais

FÍSICA E MEIO AMBIENTE PROF MSC WILDSON W DE ARAGÃO

FÍSICA E MEIO AMBIENTE PROF MSC WILDSON W DE ARAGÃO FÍSICA E MEIO AMBIENTE PROF MSC WILDSON W DE ARAGÃO Usinas Hidroelétricas 1. (ENEM MEC) Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2008, do Ministério das Minas e Energia, a matriz energética brasileira

Leia mais

Tipos de Usinas Elétricas

Tipos de Usinas Elétricas Tipos de Usinas Elétricas Professor: Xuxu USINAS GERADORAS DE ELETRICIDADE Uma usina elétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica,

Leia mais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais

Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais III Seminário "Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais 5 anos do Programa Peixe Vivo Planejamento da Matriz Elétrica Brasileira e a Importância das Questões Ambientais Prof. Nivalde J. de

Leia mais

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES. AULA 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES. AULA 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia 15.1 Conteúdo: Principais Fontes de Energia 15.1 Habilidade: Verificar as principais fontes de energia utilizadas atualmente, analisando sua importância para o desenvolvimento da sociedade Revisão: Espaço

Leia mais

Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia.

Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia. UNICAMP Universidade Estadual de Campinas NIPE Núcleo Interdisciplinar em Pesquisas Energéticas Uso de Travessia Subaquática em Rede de Distribuição Rural de Energia. Autores: Aureo Matos e Manuel Filho

Leia mais

Valor Econômico - SP 20/04/2006 Política / D 6

Valor Econômico - SP 20/04/2006 Política / D 6 Valor Econômico - SP 20/04/2006 Política / D 6 Valor Econômico - SP 20/04/2006 Opinião / A 14 Canal Energia Online - SP 20/04/2006 Plantão Canal Energia Online Nivalde J. de Castro e Daniel Bueno, do

Leia mais

E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l

E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Ministério de Minas e Energia E l e t r i c i d a d e n o B r a s i l Aproximadamente 2,5 milhões de domicílios sem energia elétrica; Cerca de 11 milhões de brasileiros

Leia mais

ENERGIS: Uma ferramenta de planejamento energético para sistemas isoladas

ENERGIS: Uma ferramenta de planejamento energético para sistemas isoladas II Simpósio Nacional de Energia Fotovoltaica Rio de Janeiro, 17 a 20 de maio de 2005 energético para sistemas isoladas Autores: Alexandre M. Medeiros, Paulo Cesar P. Menezes, Geyson M. da Silva, Fabio

Leia mais

11º FIIEE Minas Gerais. Inventário do Potencial Hidrelétrico Do País

11º FIIEE Minas Gerais. Inventário do Potencial Hidrelétrico Do País 11º FIIEE Minas Gerais Inventário do Potencial Hidrelétrico Do País Modelo do Setor Elétrico do Brasil Leis 10847 e 10848 de 2004 Princípios Promover a Modicidade Tarifária Garantir a Segurança do Suprimento

Leia mais

Gás do Pré-sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas. Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ

Gás do Pré-sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas. Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ Gás do Pré-sal: Oportunidades, Desafios e Perspectivas Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ Índice Especificidades do gás do Pré-sal Potencial de produção de gás natural na área do Pré-sal

Leia mais

Alunos: Guilherme F. Alves Paulo Henrique de Melo Toledo. Professor: Dr. Rafael A. Souza. Juiz de Fora 27 de Junho de 2018

Alunos: Guilherme F. Alves Paulo Henrique de Melo Toledo. Professor: Dr. Rafael A. Souza. Juiz de Fora 27 de Junho de 2018 Alunos: Guilherme F. Alves Paulo Henrique de Melo Toledo Professor: Dr. Rafael A. Souza Juiz de Fora 27 de Junho de 2018 Fontes de Energia 1 São recursos da natureza (primários) ou artificiais (secundários)

Leia mais

Sistemas de Potência e Energia

Sistemas de Potência e Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Sistemas de Potência e Energia Departamento de Energia Elétrica Faculdade de Engenharia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA E-mail: jopass@ieee.org Juiz de Fora, 30

Leia mais

3ª MAIOR COMERCIALIZADORA PRIVADA (VENDAS) 4ª MAIOR GRUPO PRIVADO DE GERAÇÃO EM CAPACIDADE INSTALADA

3ª MAIOR COMERCIALIZADORA PRIVADA (VENDAS) 4ª MAIOR GRUPO PRIVADO DE GERAÇÃO EM CAPACIDADE INSTALADA 3ª MAIOR COMERCIALIZADORA PRIVADA (VENDAS) 4ª MAIOR GRUPO PRIVADO DE GERAÇÃO EM CAPACIDADE INSTALADA 5º MAIOR GRUPO PRIVADO DE DISTRIBUIÇÃO EM ENERGIA DISTRIBUÍDA ATENDENDO MAIS DE 3,2 MILHÕES DE CONSUMIDORES

Leia mais

Carteira de Investimentos 2003 a 2007

Carteira de Investimentos 2003 a 2007 Workshop Temático - PROMINP Carteira de Investimentos 2003 a 2007 Empresas de petróleo (exceto Petrobras) Angra dos Reis, 07 de Agosto de 2003 A carteira de investimentos prevista pela indústria de petróleo

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Consumo de Energia Para satisfazer as necessidades relativas ao consumo de energia o Homem utiliza diversas fontes; A combinação

Leia mais

APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA:

APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA: APROVEITAMENTO DA CASCA DO ARROZ EM UMA MICRO CENTRAL TERMOELÉTRICA: AVA LIAÇÃO D OS I MPACTOS ECONÔMICOS E A MBIENTAIS PARA O SETOR ARROZEIRO D O RIO G RANDE D O S U L Motivação do trabalho "O efeito

Leia mais

REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS. José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005

REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS. José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005 REFINO E TRANSPORTE DE HIDROCARBONETOS José Wellington de Paiva Gerente da Operação de Processamento de Fluidos dezembro/2005 UN-RNCE - UNIDADE DE NEGÓCIO DO RN E CEARÁ LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA PRODUÇÃO-MAR

Leia mais

TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. TÉCNICA DE ANÁLISE DE GASES PARA GANHO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. 1 - Resumo Desde a assinatura do Protocolo de Kyoto em 1997, o mundo vive, um momento de reflexão sobre o desequilíbrio ocasionado pela

Leia mais

GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis.

GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis. GEOGRAFIA PARA OS FORTES AULA 1 1. (Ufjf 2012) A economia mundial é fortemente dependente de fontes de energia não renováveis. a) Cerca de 80% de toda a energia do planeta vem das reservas de: b) A exploração

Leia mais

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização

Leia mais

Vantagens do Gás Natural. Usos do Gás Natural A GASMIG. Distribuição do Gás Natural em Minas Gerais

Vantagens do Gás Natural. Usos do Gás Natural A GASMIG. Distribuição do Gás Natural em Minas Gerais GASMIG no Vale do Aço 10/AGO/2010 Roteiro Gás Natural: Conceitos Vantagens do Gás Natural Usos do Gás Natural A GASMIG Distribuição do Gás Natural em Minas Gerais Roteiro Gás Natural: Conceitos Vantagens

Leia mais

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997 Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo,

Leia mais

Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011

Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011 Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011 1 Veículo: Diário do Comércio Página: 11 Publicada: sexta-feira, 15 de julho de 2011 2 3 Veículo: Estado de Minas

Leia mais

RECURSOS ORGÂNICOS RENOVÁVEIS NÃO RENOVÁVEIS

RECURSOS ORGÂNICOS RENOVÁVEIS NÃO RENOVÁVEIS RECURSOS ORGÂNICOS RECURSOS ORGÂNICOS ORIGEM RENOVABILIDADE BIÓTICOS ABIÓTICOS RENOVÁVEIS NÃO RENOVÁVEIS Carvão Carvão mineral: combustível fóssil natural extraído pelo processo de mineração; Séc XVIII:

Leia mais

ÍNDICE GERAL. III. Solução de Engenharia Partição de Queda / Localização. IV. Características do Empreendimento

ÍNDICE GERAL. III. Solução de Engenharia Partição de Queda / Localização. IV. Características do Empreendimento ÍNDICE GERAL I. Licenciamento Ambiental II. Estudos Ambientais Diretrizes III. Solução de Engenharia Partição de Queda / Localização IV. Características do Empreendimento V. Restrição da Inundação de Jirau

Leia mais

48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04

48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04 48 CONGRESSO BRASILEIRO DE CERÂMICA CURITIBA PR 29/06/04 2 OS BENEFÍCIOS DO GÁS NATURAL PARA A INDÚSTRIA CERÂMICA HUDSON BRITO 3 COMGÁS - Fundada em 28/08/1872 Segunda distribuidora mais antiga do Brasil

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 61 CONCEITOS SOBRE RECURSOS ENERGÉTICOS Como pode cair no enem? (ENEM) Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia à base de ventos, no sudeste da Bahia.

Leia mais

Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa

Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa BIJ-0207 Bases Conceituais da Energia Aula 02 Fontes de energia primária, cadeia energética e hidrelétrica, eólica, nuclear e biomassa Prof. João Moreira CECS - Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências

Leia mais

ENEM 2003 QUESTÕES DE FÍSICA

ENEM 2003 QUESTÕES DE FÍSICA ENEM 2003 QUESTÕES DE FÍSICA 01) Águas de março definem se falta luz este ano. Esse foi o título de uma reportagem em jornal de circulação nacional, pouco antes do início do racionamento do consumo de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es

Leia mais

Geração de Energia Elétrica - Hidrelétricas. SIE Sistemas de Energia Professora Camila Bastos Eletroeletrônica Módulo 8

Geração de Energia Elétrica - Hidrelétricas. SIE Sistemas de Energia Professora Camila Bastos Eletroeletrônica Módulo 8 Geração de Energia Elétrica - Hidrelétricas SIE Sistemas de Energia Professora Camila Bastos Eletroeletrônica Módulo 8 Introdução A energia elétrica é produzida através de outras formas de energia; O Atlas

Leia mais

Exercícios on line Geografia Prof. Dinário Equipe Muriaé

Exercícios on line Geografia Prof. Dinário Equipe Muriaé Exercícios on line Geografia Prof. Dinário Equipe Muriaé 2º Ano 1) O Brasil já conseguiu a autossuficiência na produção de petróleo para o consumo interno, ou seja, não necessita importar essa fonte energética.

Leia mais

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS Montevideo, 12 de novembro de 2009. Cenário do Brasil o Área - 8.5 milhões de km 2 o 2007: População

Leia mais

Um relacionamento de três vias Sobre os fatores que afetam as medições mecânicas de temperatura

Um relacionamento de três vias Sobre os fatores que afetam as medições mecânicas de temperatura Autor: Andreas Borchard Gerente de Produto Produtos Mecânicos Instrumentação Industrial Adaptação BR: Renato Mana Gerente de Produção, Engenharia e Manutenção Um relacionamento de três vias Sobre os fatores

Leia mais

Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira

Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Departamento de Qualidade Ambiental Emissões Atmosféricas de Poluentes da Indústria Brasileira Letícia Reis de Carvalho

Leia mais

Aula 5 Recursos Minerais

Aula 5 Recursos Minerais Aula 5 Recursos Minerais Conceitos Mineral: conjunto de elementos químicos. Metal: minerais com características específicas (brilho, dureza). Rocha: aglomerado de um ou mais minerais. Minério: rocha contendo

Leia mais

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA QUÍMICA 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Vida e ambiente 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6 Conteúdos Efeito estufa. Fontes de energia alternativa.

Leia mais

O Brasil comemora em 2016 a capacidade instalada de produção de10 Mws. Em 2014 o Brasil ocupou a 4ª posição quanto a expansão dessa opção energética

O Brasil comemora em 2016 a capacidade instalada de produção de10 Mws. Em 2014 o Brasil ocupou a 4ª posição quanto a expansão dessa opção energética PETRÓLEO O Brasil comemora em 2016 a capacidade instalada de produção de10 Mws. Em 2014 o Brasil ocupou a 4ª posição quanto a expansão dessa opção energética Fonte renovável Concentrada no NE Maiores produtores

Leia mais

AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO

AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO AGENDA DA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL PARA O PRÓXIMO GOVERNO Professor Marcelo Colomer Novembro de 2014 Contexto Atual da Indústria de Gás Natural no Brasil Pelo lado da demanda Elevado crescimento da demanda

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 1.1 Definição do Problema

1 INTRODUÇÃO 1.1 Definição do Problema 1 INTRODUÇÃO 1.1 Definição do Problema Dutos enterrados de longas extensões são largamente empregados no transporte de óleo, gás natural, entre outros produtos. Ao contrário dos dutos aéreos, a análise

Leia mais