SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 METODO- LOGIAS

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1 METODO- LOGIAS

2 METODOLOGIAS QUALITATIVA Metodologia Público QUANTITATIVA Metodologia Público SEMIÓTICA ALFAS E BETAS Características

3 SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 FASE QUALITATIVA Objetivo Público Metodologia

4 PESQUISA QUALITATIVA IDENTIFICAR as características dos jovens que estão promovendo transformação social no Brasil: valores, crenças e novos modelos de ação coletiva. COMPREENDER a auto-imagem e novos valores da atual geração jovem brasileira. IDENTIFICAR seus novos comportamentos individuais e coletivos. Objetivos DETECTAR os sonhos individuais e coletivos da geração. ENTENDER as percepções desses jovens sobre o Brasil: passado, presente e futuro.

5 ÚBLI SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 PÚBLICO Fase Qualitativa: JOVENS DE 18 A 24 anos. CLASSES A/B/C Porto Alegre, Recife, Rio de Janero e São Paulo

6 ÚBLI SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 Que já estão pensando sobre o país. Que têm opiniões e ideias sobre os papéis que sua geração pode PÚBLICO Fase Qualitativa: JOVENS TRANSFORMADORES desempenhar no futuro próximo. Que são otimistas porque já enxergam os resultados das suas ações. Que já estão atuando no presente e pensando no futuro.

7 ETODOLO Fase Qualitativa: 1200 entrevistas qualitativas em campo (metodologia invasão de cenários ) 100 diferentes cenários IAS grupos com betas scrapbooks grupos peer * entrevistas em profundidade rodas de conversas com pensadores

8 INVASÃO DE CENÁRIOS Metodologia de pesquisa qualitativa desenvolvida pela BOX1824 inspirada em fundamentos etnográficos. Uma equipe de pesquisadores de campo se insere em locais onde concentram-se pessoas com o perfil buscado para cada pesquisa. Nesses cenários, observam a realidade do público pesquisado, interagem com entrevistados, realizam abordagens qualitativas preliminares e recrutam pessoas para as fases seguintes de cada estudo Entrevistas qualitativas em campo Diferentes cenários visitados Entrevistadores Dias de entrevistas

9 GRUPOS DE DISCUSSÃO Encontros dos quais participaram de 8 a 10 transformadores, realizados em locais informais e adequados ao perfil desses jovens. Nessas reuniões, houve aprofundamento das hipóteses traçadas na fase de Invasão de Cenários, condução de novas discussões exploratórias, além de variados exercícios projetivos. 14 Grupos 119 Participantes

10 ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE Entrevista de 2 a 3 horas de duração em um ambiente escolhido pelo entrevistado como aquele que melhor o representa. Jovens de origens, formações e áreas de atuação distintas foram cuidadosamente selecionados nas 4 cidades para que a gama mais variada possível de jovens transformadores fossem ouvidos. O relato de cada entrevistado sobre sua história de vida serviu de ponto de partida para a discussão de seus principais valores, crenças, papeis e expectativas quanto ao futuro. 16 Entrevistas (março de 2010)

11 GRUPOS PEER Jovens transformadores indicaram mais 3 amigos para participar de uma conversa em um local escolhido pelo grupo. Nesses encontros, foi possível aprofundar questões relativas a assuntos de interesse de cada grupo e compreender o poder de influência de cada transformador dentro do seu círculo de convívio. 12 Grupos peer (março de 2010) 48 Participantes

12 CADERNOS DE ATIVIDADES Jovens transformadores foram convidados a preencher, durante 10 dias, um caderno contendo atividades diversas, como respostas a perguntas, redações, colagens, exercícios projetivos etc. individuais e coletivos, Brasil e futuro foram alguns dos temas abordados nos diários. Assuntos relacionados a vida pessoal, percepções sobre geração jovem, sonhos 40 Cadernos de atividades confeccionados (entre março e abril de 2010.)

13 RODAS DE CONVERSA COM PENSADORES Encontros periódicos com parceiros convidados provenientes de diferentes áreas de conhecimento (como psicologia, psicanálise, sociologia, filosofia, semiótica, opinião pública, cinema, sustentabilidade, empreendedorismo social, consumo consciente) foram realizados ao longo do processo de análise e discussão dos resultados da pesquisa. A partir das trocas realizadas nesses encontros, o estudo foi sendo refinado e se tornando cada vez mais transdisciplinar.

14 SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 FASE QUANTITATIVA Objetivos Metodologia Perfil Geral

15 PESQUISA QUANTITATIVA Objetivos gerais ENCONTRAR critérios de segmentação dos jovens em relação às descobertas da fase qualitativa. MENSURAR o grau de adesão da população jovem brasileira a discursos e práticas já adotados por transformadores. VERIFICAR a concordância e vivência de grandes movimentos globais (drivers). Quantificar as características de transformadores levantadas na fase qualitativa. Testar as hipóteses levantadas na fase qualitativa junto a uma amostra representativa de toda a população jovem (18-24 anos) brasileira. IDENTIFICAR os sonhos declarados dos jovens para si mesmos e para o Brasil. VERIFICAR as formas pelas quais os jovens se enxergam atuando no Brasil. TESTAR Projeções futuras para o Brasil.

16 PESQUISA Quantitativa. Amostra representativa da atual população jovem brasileira: CLASSES A, B, C, D e E ENTRE 18 e 24 anos IBGE (Censo 2000/ Estimativa julho 2009): habitantes 1784 Entrevistas 173 cidades em 23 estados Questionário presencial de 45 minutos Campo realizado entre 07 e 15 de outubro de 2010 Margem de erro de 2 pontos percentuais. Intervalo de confiança de 95% (*) A fase quantitativa foi realizada pelo Datafolha.

17 S ON H O B R A SILE IRO // A PE SQU I SA PESQUISA QUANTITATIVA B O X Perfil Geral da Amostra Para leitura do total da amostra, os dados foram ponderados de acordo com os pesos das regiões brasileiras, de forma a representar o universo estudado. NATUREZA DO MUNICÍPIO N/CO 16% NE 30% 38 SE 41% SUL 13% 62 INTERIOR ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: 1784 REGIÃO METROPOLITANA

18 PESQUISA QUANTITATIVA Perfil Geral da Amostra IDADE ESPONTÂNEA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: % 56% 18 A 20 ANOS 21 A 24 ANOS SEXO ESCOLARIDADE 51% MASCULINO 49% FEMININO ESPONTÂNEA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: % ENSINO SUPERIOR 70% ENSINO MEDIO 19% ENSINO FUNDAMENTAL ESPONTÂNEA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: 1784

19 PESQUISA QUANTITATIVA 19% 81% TÊM FILHO NÃO TÊM FILHO Perfil Geral da Amostra ESTADO CONJUGAL ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: 1784 FILHOS ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: % CASADO 01% 80% SEPARADO SOLTEIRO 14% 1 FILHO 04% 2 FILHOS 01% 3 FILHOS OU MAIS 81% NÃO TÊM

20 PESQUISA QUANTITATIVA Perfil Geral da Amostra OCUPAÇÃO ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: % 24% 13% 03% TRABALHAM NÃO TRABALHAM DESEMPREGADOS FAZEM ESTÁGIO CLASSIFICAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA (critério Brasil) 04% 33% 47% 17% CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D/E ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: 1784

21 PESQUISA QUANTITATIVA Perfil Geral da Amostra RENDA MÉDIA $FAMILIAR MENSAL ESTIMULADA E ÚNICA, EM % // BASE: TOTAL DA AMOSTRA: % ATÉ 2 S.M. 20% + DE 2 S.M. A 3 S.M. 19% + DE 3 S.M A 5 S.M. 13% + DE 5 S.M. A 10 S.M. 06% MAIS DE 10 S.M. 04% NÃO SABE 01% RECUSA MÉDIA (EM R$): R$ 2.257

22 PESQUISA QUANTITATIVA: ALPHAS & BETAS SONHO BRASILEIRO A partir dos resultados da fase qualitativa, aprofundamos e detalhamos o perfil dos alphas e betas. Com isso, pudemos quantificar as características deste público e quanto representam da amostra geral.

23 SONHO BRASILEIRO // A PESQUISA BOX 1824 FASE SEMIÓTICA Objetivos Metodologia

24 FASE SEMIÓTICA Estudo brasileiro IDENTIFICAR signos residuais, dominantes e emergentes presentes nas representações de Brasil e de gerações jovens brasileiras. DELINEAR a trajetória de mudanças das gerações jovens brasileiras ao longo das últimas décadas. Objetivos

25 DECODIFICAÇÃO CULTURAL A semiótica se dedica a estudar os signos e os sistemas de linguagem. A partir dos seus métodos, é possível decodificar todo tipo de linguagem (imagens, filmes, propagandas, discursos, sites), evidenciando o modo como elas produzem sentido e o que estão realmente representando/ significando. Ela nos permite ingressar no movimento interno das mensagens, decifrando seus códigos e valores inconscientes, isto é, os arquétipos que as estruturam. Ao decodificar os signos, ela acessa e mapeia nossa memória coletiva. Como todo signo é uma construção cultural que expressa crenças e valores compartilhados, a semiótica analisa, em última instância, a própria cultura.

26 MATERIAL DE ANÁLISE 1. Desk research: revisão de uma extensa literatura sobre comportamento e cultura jovem no Brasil. Nessa etapa, foram analisados desde revistas e sites especializados até teses acadêmicas sobre o jovem brasileiro contemporâneo. 3. Scrapbooks: mapeamento dos elementos mais recorrentes presentes nos diários confeccionados por jovens entrevistados neste estudo. 2. Imersão no universo jovem brasileiro: por meio de filmes, revistas, programas de TV, sites, propagandas, redes sociais, bandas e marcas que se dirigem a esse público. A partir da decodificação de um extenso material, começamos a delinear os principais códigos dessa geração.

27 TRAJETÓRIA DE MUDANÇA A análise semiótica da cultura identifica padrões semânticos e uma tendência de fluxo (trajetória), que permite compreender a evolução da linguagem, dos valores, da mentalidade dentro de uma cultura específica. Esse fluxo é construído pela identificação de 3 tipos de códigos: 1. Residuais: já foram dominantes em outros períodos históricos e hoje aparecem com menos força, não mais conectados às expressões culturais mais contemporâneas (embora possam, a qualquer momento, ser revisitados e revitalizados). 2. Dominantes: maciçamente usados na cultura contemporânea, que refletem as normas correntes e o espírito do tempo atual. 3. Emergentes: evidenciam o nascimento de novas perspectivas, novos modos de pensar, códigos e linguagens do amanhã. Ainda não são conscientemente identificados por todos, mas tendem a se disseminar no futuro.

28 OUTPUT: MAPA SEMIÓTICO OPOSIÇÃO 02 O mapa semiótico identifica quais são as grandes oposições em jogo num determinado contexto cultural. Ele localiza os valores centrais (os símbolos e arquétipos) que norteiam a produção de sentido e o comportamento num determinado campo. OPOSIÇÃO 01 Quadrante 1 Quadrante 3 OPOSIÇÃO 01 O mapa se organiza através de dois eixos centrais. A intersecção desses eixos nós dá quatro quadrantes (territórios simbólicos/conceituais), onde podemos visualizar certos padrões de comportamento, de sentidos, de mundos perceptivos compartilhados. Quadrante 2 OPOSIÇÃO Quadrante 4

29 INTERPRETAÇÃO DOS QUADRANTES Os territórios conceituais traçados não expressam um comportamento padrão que possa ser associado ao conjunto inteiro de uma geração. Trata-se das imagens que ficaram mais fortemente gravadas na memória coletiva em relação a cada uma delas, mesmo que se refira a um comportamento adotado apenas por uma pequena parcela dos jovens. Os modelos de comportamento, porém, não estão restritos a um ponto específico no tempo. Eles estão simultaneamente presentes em diversos períodos históricos. Há momentos e regiões em que cada um deles tende a aparecer mais nitidamente, prevalecendo como modelo comportamental dominante.