Briófitas de um remanescente de Mata Atlântica no Município de Ubajara, CE, Brasil

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1 Hoehnea 38(4): , 1 tab., 2011 Briófitas de um remanescente de Mata Atlântica no Município de Ubajara, E, Brasil Samylia Mayra da osta Siqueira 1,3, Patrícia Silva osta 1, Elnatan Bezerra de Souza 1 e Hermeson assiano de Oliveira 2 Recebido: ; aceito: ABSTRAT - (Bryophytes from a remnant of Atlantic Forest in the municipality of Ubajara, eará State, Brazil). This paper presents the survey of the bryophytes of the remnant of Atlantic Forest, in the municipality of Ubajara, eará State, Brazil. Were recorded 102 species in 53 genera and 29 families. Lejeuneaceae and Fissidentaceae were the families with larger specific richness. Aphanolejeunea kunertiana Steph., Groutiella apiculata (Hook.) H.A. rum & Steere, Lophocolea liebmanniana Gottsche, Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck, and O. tortipilis (Müll. Hal.) Broth. are recorded for the first time to eará State. Key words: hornworts, Ibiapaba, liverworts, mosses RESUMO - (Briófitas de um remanescente de Mata Atlântica no Município de Ubajara, E, Brasil). Este trabalho consiste no levantamento de briófitas em um remanescente de Mata Atlântica no Município de Ubajara, Brasil. Foram registradas 102 espécies pertencentes a 53 gêneros e 29 famílias. Lejeuneaceae e Fissidentaceae foram as famílias com maior riqueza específica. Aphanolejeunea kunertiana Steph., Groutiella apiculata (Hook.) H.A. rum & Steere, Lophocolea liebmanniana Gottsche, Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck e Orthostichopsis tortipilis (Müll. Hal.) Broth. são citadas pela primeira vez para o Estado do eará. Palavras-chave: antóceros, hepáticas, Ibiapaba, musgos Introdução A Mata Atlântica destaca-se por ter um dos complexos vegetacionais mais singulares, alta diversidade de espécies e elevado nível de endemismo (Mori et al. 1981, Fonseca 1985). Esse bioma vem passando por extração não sustentável de espécies de plantas e madeira há um longo período, fazendo com que restem poucas áreas preservadas (Galindo Leal & âmara 2005). Dados atuais indicam que restam cerca de 11% da vegetação original (Ribeiro et al. 2009). No Nordeste brasileiro as áreas estão fragmentadas em pequenas manchas de matas, cercadas por extensas plantações de cana de açúcar ou áreas urbanas (Pereira & Alves 2006). Em estudos recentes, osta (2009) considerou a Mata Atlântica como sendo a mais rica região do país em termos de diversidade de briófitas, com 71% das espécies reconhecidas para o Brasil. Os estudos de briófitas para a Mata Atlântica são conhecidos principalmente pelos trabalhos de: Germano & Pôrto (1996, 1998), Oliveira e Silva et al. (2002), Visnadi (2002, 2005), osta & Silva (2003), osta et al. (2005), Valente & Pôrto (2006), Peralta & Athayde Filho (2008), Santos & osta (2008), osta & Santos (2009), Valente et al. (2009) e Vilas Bôas Bastos & Bastos (2009). O conhecimento sobre a brioflora do eará tem avançado principalmente na última década. Brito & Pôrto (2000) elaboraram uma chave para as famílias de briófitas ocorrentes no Estado e afirmaram que os encraves úmidos e subúmidos estudados, constituem remanescentes de Mata Atlântica. Yano & Pôrto (2006) citaram 155 espécies, das quais 130 constituíram novas ocorrências para o eará; e Yano et al. (2009) registraram 68 espécies para o Estado. Para o Planalto da Ibiapaba, destacam se as contribuições de Oliveira 1. Universidade Estadual Vale do Acaraú, oordenação de Biologia, Av. da Universidade 850, ampus Betânia, Sobral, E, Brasil 2. Universidade Estadual de Feira de Santana, Departamento de iências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Botânica, Av. Transnordestina s/n, Feira de Santana, BA, Brasil 3. Autor para correspondência: samyliamayra@hotmail.com

2 598 Hoehnea 38(4): , 2011 & Bastos (2009a, b, 2010a, b), cujos levantamentos resultaram em um total de 71 espécies para a região. A única referência sobre a brioflora do Município de Ubajara é o trabalho de Oliveira & Alves (2007), no qual foram registradas 35 novas ocorrências para o Estado do eará. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo dar prosseguimento ao estudo da brioflora do Estado do eará, por meio do levantamento dos táxons ocorrentes em um remanescente de Mata Atlântica no Município de Ubajara. Material e métodos O fragmento de mata estudado está situado no Sítio São Luís, Município de Ubajara, Estado do eará, nas coordenadas S e W. Ocupa uma área de aproximadamente 32 ha, com altitudes variando de 700 a 900 m. As precipitações anuais oscilam entre e mm (Bezerra et al. 1989) e os solos são do tipo Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, com estrutura física muito favorável à erosão (Leite & Marques 1989). A área de estudo faz parte do Planalto da Ibiapaba, um relevo em forma de cuesta (Souza 1989), com a vertente oriental, escarpada e íngreme, exposta aos efeitos das chuvas orográficas e do orvalho produzido pelo nevoeiro, condicionantes principais da ocorrência de matas úmidas de altitude, denominada por Figueiredo (1989) como Floresta Subperenifólia Tropical Plúvio Nebular, sendo considerada como fragmento de Floresta Atlântica (Fernandes 1990). Vale ressaltar, que a porção mais úmida do Planalto da Ibiapaba, denominada Ibiapaba Norte, é uma das áreas consideradas de extrema importância biológica para a conservação da biodiversidade (Tabarelli & ardoso Silva 2002). As coletas foram realizadas no período de 2004 a 2011, por meio de caminhadas pelas trilhas do sítio, considerando os períodos úmidos e secos. A classificação quanto ao tipo de colonizado seguiu Robbins (1952), segundo o qual a amostra coletada pode ser considerada corticícola (tronco vivo), epíxila (tronco em decomposição), rupícola (materiais em rocha), terrícola (em solo) ou epífila (em superfície de folha). Para identificação das amostras foram utilizados os trabalhos de Hässel de Menéndez (1962), Bischler (1964), Florschütz (1964), Hell (1969), Schuster (1980, 1992), hurchill (1988), Inoue (1989), Yuzawa (1991), Gradstein (1994), Sharp et al. (1994), Buck (1998), Heinrichs et al. (1998), Lemos Michel & Yano (1998), Heinrichs & Gradstein (2000), Oliveira e Silva & Yano (2000), Reiner Drehwald (2000), Gradstein et al. (2001), Allen (2002), Ilkiu Borges & Lisboa (2002), Visnadi (2002), Gradstein & osta (2003), Yano & Peralta (2007), Zartman & Ilkiu Borges (2007), Pursell (2008) e Oliveira & Bastos (2009a, b, 2010a, b). Além disso, foram realizadas consultas a especialistas e análises das coleções dos Herbários e. Os sistemas de classificação adotados foram randall Stotler et al. (2009) para Marchantiophyta, Renzaglia et al. (2008) para Anthocerotophyta e Goffinet et al. (2008) para Bryophyta. A coleta e preservação das amostras basearam se em Yano (1984a). A distribuição geográfica foi fundamentada nos catálogos de Yano (1981, 1984b, 1989, 1995, 2006, 2008, 2010). As amostras foram incorporadas aos acervos dos Herbários Professor Francisco José de Abreu Matos () da Universidade Estadual Vale do Acaraú, Herbário Alexandre Leal osta (ALB) da Universidade Federal da Bahia e Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana (). Resultados e Discussão No Sítio São Luís a brioflora está representada por 29 famílias, 53 gêneros e 102 espécies (tabela 1). A família mais representativa foi Lejeuneaceae com 23 espécies, correspondendo a 22,5% do total, seguida de Fissidentaceae com 12 espécies, Plagiochilaceae e Sematophyllaceae com seis. Em estudos similares para Mata Atlântica como os de Valente & Pôrto (2006) e Santos & osta (2008), essa família também aparece com maior riqueza florística, com 53 e 20%, respectivamente. Aphanolejeunea kunertiana Steph., Groutiella apiculata (Hook.) H.A. rum & Steere, Lophocolea liebmanniana Gottsche, Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck e O. tortipilis (Müll. Hal.) Broth. são novas citações para o Estado do eará. Das 196 amostras analisadas, 55% são de musgos, sendo Fissidens prionodes Mont., Henicodium geniculatum (Mitt.) W.R. Buck, Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck e Sematophyllum subpinnatum (Brid.) E. Britton as espécies mais coletadas. Entre as hepáticas, Metzgeria furcata (L.) Dumort. e Plagiochila martiana (Nees) Lindenb. foram as espécies com maior quantidade de amostras. Os antóceros correspondem à 2% da amostragem do sítio.

3 Siqueira et al.: Briófitas de Mata Atlântica em Ubajara, E, Brasil 599 Tabela 1. Lista das espécies de briófitas do Sítio São Luís, Ubajara, E, Brasil, com dados dos tipos de. : corticícolo. EF: epifilo. EX: epíxilo. R: rupícolo. T: terrícolo. As novas ocorrências para o Estado do eará estão assinaladas com um asterisco (*). Ao lado de cada divisão e família entre parênteses, estão indicados os números de famílias, gêneros e espécies. Table 1. List of species of bryophytes of Sítio São Luís, Ubajara, eará State, Brazil, with substrate data. : corticicolous. EF: epiphyllous. EX: epixilous. R: rupicolous. T: terricolous. The new records for the eará State are marked with an asterisk (*). Next to each family and division parentheses are indicated the numbers of families, genera and species. Distribuição geográfica no Brasil Voucher Herbário ANTHOEROTOPHYTA (2/2/2) Anthocerotaceae (1/1) Anthoceros punctatus L. R AM, BA, E, RJ, RS e SP H.. Oliveira 148, 150 Notothyladaceae (1/1) Notothylas orbicularis (Schwein.) Sull. T E, GO e PE H.. Oliveira 146, 159 BRYOPHYTA (17/29/58) Bartramiaceae (1/5) Philonotis cernua (Wilson) D.G. Griff. & W.R. Buck P. elongata (Dism.) H.A. rum & Steere P. hastata (Duby in Moritzi) Wijk & Moritzi /T R/T R E, DF, GO, MT, RJ, RS, SE e SP AM, E, PB, PR e SP AM, E, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RS e SP H.. Oliveira 172 S.M.. Siqueira 99 E.B. Souza 1807 M.D. Silva 48 H.. Oliveira 444 P. longiseta (Michx.) E. Britton. T BA e E S.M.. Siqueira 86 P. uncinata (Schwägr.) Brid. T A, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, S, H.. Oliveira 88 SP e TO Brachythecyaceae (2/4) Squamidium brasiliense (Hornsch.) BA, E, ES, MG, PE, PR, RJ, ALB.J.P. Bastos 5357 Broth. RS, S e SP S. leucotrichum (Taylor) Broth. /EX S. nigricans (Hook. in Kunth) Broth. Zelometeorium patulum (Hedw.) Manuel A, AL, AM, BA, E, ES, PA, RJ, RS, S e SP AP, E, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, S e SP A, AL, AM, AP, BA, E, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RR, RS, S e SP S.B.V. Bôas-Bastos 2517, 2531, 2538 S.M.. Siqueira 34 M.D. Silva 20 ALB Bryaceae (1/3) Bryum cellulare Hook. T E, MG e RS H.. Oliveira 169 B. leptocladon Sull. T BA, E e GO H.. Oliveira 164 B. limbatum Müll. Hal. T BA, E, ES, MG, PR, RJ, RS, S e SP H.. Oliveira 98 alymperaceae (3/5) continua

4 600 Hoehnea 38(4): , 2011 Tabela 1 (continuação) Distribuição geográfica no Brasil Voucher Herbário alymperes erosum Müll. Hal.. palisotii Schwägr. R Octoblepharum albidum Hedw. Syrrhopodon parasiticus (Brid.) Besch. /EX S. prolifer Schwägr. ryphaeaceae (1/1) Schoenobryum concavifolium (Griff.) Gangulee Dicranaceae (1/1) Leucoloma tortellum (Mitt.) A. Jaeger Fabroniaceae (1/1) Fabronia ciliaris (Brid.) Brid. A, AM, AP, BA, E, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, SE, SP e TO AL, AM, AP, BA, E, ES, GO, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, SE, SP e TO A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, S, SE, SP e TO. A, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SP e TO AL, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, S, SE, SP e TO BA, E, DF, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RO, RS, S e SP AM, E, MG, PA, RO, RR e SP. BA, E, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, S e SP S.M.. Siqueira 12 H.. Oliveira 189 H.. Oliveira 18, 168, 180 S.M.. Siqueira 70, 183 S.M.. Siqueira 67 S.M.. Siqueira 6, 9 E.B. Souza 1808 H.. Oliveira 105, 162, 167 Fissidentaceae (1/12) Fissidens angustifolius Sull. T A, AM, BA, E, GO, PA, RJ, RO e SP S.M.. Siqueira 52, 94 F. asplenioides Hedw. R BA, E, ES, MG, MT, PR, RJ, RS, RR, S e SP H.. Oliveira 443 F. cryptoneuron P. de la Varde E e MG H.. Oliveira 161 F. guianensis Mont. R/T A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PE, PI, RJ, RO, S, SP e TO E.B. Souza 1907, 1908 F. hornschuchii Mont. T AL, AM, BA, E, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, S e SP E.B. Souza 1905 M.D. Silva 93 continua

5 Siqueira et al.: Briófitas de Mata Atlântica em Ubajara, E, Brasil 601 Tabela 1 (continuação) F. intromarginatus (Hampe) A. Jaeger Distribuição geográfica no Brasil A, BA, E, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RS, S e SP Voucher Herbário H.. Oliveira 4, 181, 331 F. minutus Thwaites & Mitt. R E, GO, MT, PA e SP H.. Oliveira 122 F. prionodes Mont. R/T A, AM, BA, E, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS e SP H.. Oliveira 440, 441, 444, 445 F. radicans Mont. BA, E, ES, MS, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RS, SE e SP M.D. Silva 38 F. serratus Müll. Hal. T AL, BA, E, DF, GO, MG, MT, PE, PI, PR, RJ, RS, S, SE e SP H.. Oliveira 163 F. submarginatus Bruch /R A, AM, BA, E, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RO, RS, S, SP e TO M.D. Silva 94, 96 F. zollingeri Mont. T A, AL, AM, AP, BA, E, H.. Oliveira 201 Leucobryaceae (3/3) ampylopus heterostachys (Hampe) A. Jaeger Leucobryum crispum Müll. Hal. Ochrobryum gardneri (Müll. Hal.) Mitt. R/T DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SP e TO BA, E, GO, MG, MT, PI, PR, RJ, RR, RS e SP AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PR, RJ, RR, RS, S e SP AL, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RR, SP e TO H.. Oliveira 316 H.. Oliveira 105 S.M.. Siqueira 90 H.. Oliveira 344 Orthotrichaceae (2/3) * Groutiella apiculata (Hook.) H.A. BA, ES, MS, MT, PA, PE, PR, rum & Steere RJ, S e SP E.B. Souza 1911 G. tomentosa (Hornsch.) Wijk & AP, AM, BA, E, MT, PA, /R Margad. PE, RJ, RO, RS, SE e SP S.M.. Siqueira 2, 36 Macromitrium punctatum (Hook. & AM, BA, E, ES, GO, MG, R Grev.) Brid. RJ e RS H.. Oliveira 191 Pilotrichaceae (1/1) Lepidopilum cubense (Sull.) Mitt. EX BA e E H.. Oliveira 207 Pottiaceae (3/3) Hyophila involuta (Hook.) A. Jaeger R AM, BA, E, DF, ES, GO, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RS e SP H.. Oliveira 62, 197 continua

6 602 Hoehnea 38(4): , 2011 Tabela 1 (continuação) Hyophiladelphus agrarius (Hedw.) R.H. Zander Splachnobryum obtusum (Brid.) Müll. Hal. Pterobryaceae (3/5) Henicodium geniculatum (Mitt.) W.R. Buck Distribuição geográfica no Brasil Voucher Herbário R/T A, AM, BA, E, DF, MG, H.. Oliveira 192, 196, T MT, PA, PB, PE, RJ, RO, SE, SP e TO A, AL, AM, AP, E, GO, MS, PA, RS e SP A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MT, PA, PE, RJ, RO, RS e SP 313 S.M.. Siqueira 15 H.. Oliveira 237, 247, 249, 276, 292 Jaegerina scariosa (Lor.) Arzeni AL, AM, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, RJ, RR, S, SP e TO S.M.. Siqueira 93 * Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck AM e BA S.M.. Siqueira 27, 28, 31, 33, 173, 181 O. tetragona (Sw. ex Hedw.) Broth. AP, BA, E, MG, PA, RS e SE H.. Oliveira 16 * O. tortipilis (Müll. Hal.) Broth. AL, AM, BA, ES, MG, PE, PR, RJ, S e SP S.M.. Siqueira 172 Pylaisiadelphaceae (2/3) Isopterygium tenerifolium Mitt. EX AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PR, RJ, RO, S.M.. Siqueira 174 RR, RS, S, SP e TO I. tenerum (Sw.) Mitt. /EX A, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SP e TO S.M.. Siqueira 72, 158 Pterogonidium pulchellum (Hook.) Müll. Hal. Racopilaceae (1/1) Racopilum tomentosum (Sw. ex Hedw.) Brid. /EX /R AM, AP, BA, E, PA, PE, RJ, RO e SP A, AL, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RS, S e SP H.. Oliveira 177, 178, 179 H.. Oliveira 2, 25 S.M.. Siqueira 17, 60 Sematophyllaceae (2/6) Sematophyllum adnatum (Michx.) AM, BA, DF, ES, GO, MT, E. Britton PA, PE, RJ, RS, S, SP e TO P.S. osta 5 S. cuspidiferum Mitt. E, GO, MG, MS, MT e SP P.S. osta 17 S. galipense (Müll. Hal.) Mitt. BA, ES, GO, MG, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SP e TO S.M.. Siqueira 7, 15, 30 S. subpinnatum (Brid.) E. Britton A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SP e TO H.. Oliveira 173, 174, 200, 210, 221, 233, 234, 239 continua

7 Siqueira et al.: Briófitas de Mata Atlântica em Ubajara, E, Brasil 603 Tabela 1 (continuação) S. subsimplex (Hedw.) Mitt. /R Trichosteleum intricatum (Thér.) J. Florsch Stereophyllaceae (1/1) Eulacophyllum cultelliforme (Sull.) W.R. Buck & Ireland MARHANTIOPHYTA (10/22/42) alypogeiaceae (1/1) alypogeia laxa Gottsche & Lindenb. ephaloziellaceae (1/1) ylindrocolea planifolia (Steph.) R.M. Schust. Fossombroniaceae (1/1) Fossombronia porphyrorhiza (Nees) Prosk. Frullaniaceae (1/3) Frullania caulisequa (Nees) Nees Distribuição geográfica no Brasil A, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RR, RS, S, SE, SP e TO Voucher H.. Oliveira 90, 93, 119 Herbário EF E, DF e PA H.. Oliveira 182 /R EX/T AM, BA, E, ES, MG, MS, MT, PB, PE, PR, RJ, RS, SE, SP e TO AM, E, DF, ES, MG, PA, PE, RJ, S e SP H.. Oliveira 121, 324 H.. Oliveira 103, 109, 118, 131, 440 R BA, E, MG, RJ, RO, S e SP S.M.. Siqueira 100 R EX F. dusenii Steph. R F. riojaneirensis (Raddi) Spruce EX Lejeuneaceae (12/23) Acrolejeunea torulosa (Lehm. & Lindenb.) Schiffn. Aphanolejeunea camillii (Lehm.) R.M. Schust. EF BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PE, RJ, SP e TO A, AL, BA, E, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PE, RJ, RR, RS, S, SE e SP AL, E, ES, GO, MG, PE, RJ, RR, RS, S, SE e SP AL, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RS, S, SE e SP A, AL, AM, BA, E, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RJ, RO, RR, SP e TO AL, AM, E, MG, PA, RJ e SP. H.. Oliveira 81, 83, 86, 145 H.. Oliveira 425 M.D. Silva 61 S.M.. Siqueira 38, 49 S.M.. Siqueira 48 E.B. Souza 2262 * A. kunertiana Steph. EF BA, MG, RS e SP S.M.. Siqueira 77 Bryopteris diffusa (Sw.) Nees /EX A, AL, AM, BA, E, ES, MG, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, M.D. Silva 22, 55, 57 S, SE e SP heilolejeunea clausa (Nees & Mont.) R.M. Schust. /EX A, AL, AM, AP, BA, E, H.. Oliveira 429, 431 ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, S e SP continua

8 604 Hoehnea 38(4): , 2011 Tabela 1 (continuação). discoidea (Lehm. & Lindenb.) Kachroo & R.M. Schust. /R. rigidula (Mont.) R.M. Schust.. unciloba (Lindenb.) Malombe EX. xanthocarpa (Lehm. & Lindenb.) Malombe ololejeunea subcardiocarpa Tixier Diplasiolejeunea cavifolia Steph. /EX EF EX Distribuição geográfica no Brasil AL, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, RS, SE e SP A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RR, RS, S, SE, SP e TO A, AM, BA, E, ES, MG, PA, PE, RJ, RS, S e SP AL, BA, E, ES, GO, MG, PE, RJ, RS, S e SP A, AM, BA, E, ES, GO, MG, MT, PA, PE, PR, RJ e SP AL, BA, E, PE, PR, RJ, S e SP Voucher E.B. Souza 1811 H.. Oliveira 425 H.. Oliveira 426, 439 H.. Oliveira 103 S.M.. Siqueira 160, 167, 171, 179 E.B. Souza 2263 H.. Oliveira 425 Herbário Drepanolejeunea anoplantha (Spruce) AM, BA, E, ES, RJ e SP H.. Oliveira 20 Steph. AL, AM, AP, BA, E, MG, D. fragilis Bischl. EX/EF H.. Oliveira 425, 437 PA, PE, RJ, RR, SE e SP Lejeunea capensis Gottsche E, MG, PR, RJ, RS e SP H.. Oliveira 132 L. caulicalyx (Steph.) E. Reiner & Goda L. flava (Sw.) Nees /EF/EX A, AL, BA, E, ES, MS, MT, PE, PR, RJ, RR e SP A, AL, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RR, RS, S, SE e SP H.. Oliveira 17, 63 H.. Oliveira 38, 134 S.M.. Siqueira 62, 100, 162 L. filipes Spruce BA, E, ES, MS, MT e SP S.M.. Siqueira 170 L. immersa Spruce AL, AM, BA, E, PE, RJ, RO e SP H.. Oliveira 431 L. laetevirens Nees & Mont. Leptolejeunea elliptica (Lehm. & Lindenb.) Schiffn. Marchesinia brachiata (Sw.) Schiffn. Microlejeunea epiphylla Bischl. Odontolejeunea lunulata (F. Weber) Schiffner Lophocoleaceae (1/2) EF EX EF A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, RJ, RR, RS, S, SE e SP A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MT, PA, PE, PR, RJ, RR, S, SE e SP BA, E, ES, MG, PE, PR, RJ, RR, S, SE e SP AL, AP, BA, E, ES, GO, MG, MS, PA, PB, PE, RS, SE, SP e TO A, AL, AM, AP, BA, E, ES, MG, MT, PA, PE, PR, RJ, RR, RS e SP H.. Oliveira 138, 158, 220 H.. Oliveira 437, 438 M.D. Silva 54, 60, 87 H.. Oliveira 425 S.M.. Siqueira 79, 164, 166 continua

9 Siqueira et al.: Briófitas de Mata Atlântica em Ubajara, E, Brasil 605 Tabela 1 (continuação) Distribuição geográfica no Brasil Voucher Herbário Lophocolea bidentata (L.) Dumort. R A, AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PE, PR, H.. Oliveira 123 RJ, RR, RS, S e SP * L. liebmanniana Gottsche R A, AL, AM, AP, DF, GO, MT, PA, PE e SP P.S. osta 46 Metzgeriaceae (1/2) Metzgeria aurantiaca Steph. EX AM, BA, E, ES, MG, PB, H.. Oliveira 310, 311 PE, PR, RJ, RS, S e SP M. furcata (L.) Dumort. Pallaviciniaceae (2/2) Pallavicinia lyellii (Hook.) Gray Symphyogyna aspera Steph. Plagiochilaceae (1/6) R/T R A, BA, E, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, S e SP A, AM, BA, E, DF, GO, MS, MT, PA, RJ, RS, S, SP e TO AM, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, RJ, RS, S e SP H.. Oliveira 75, 106, 124, 160, 308 H.. Oliveira 107, 447 H.. Oliveira 446 Plagiochila corrugata (Nees) Nees & Mont. A, BA, E, DF, ES, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, S e SP S.M.. Siqueira 23 P. disticha (Lehm. & Lindenb.) Lindenb. A, AL, AM, AP, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, RJ, RR, RS, S e SP H.. Oliveira 31 P. martiana (Nees) Lindenb. A, AL, BA, E, DF, ES, GO, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, S e SP H.. Oliveira 35, 42, 101, 129, 216, 304 P. micropteryx Gottsche R A, BA, E, ES, MG, PA, RJ, RS e SP H.. Oliveira 120 P. patula (Sw.) Lindenb. A, BA, E, DF, MG, RJ, S e SP H.. Oliveira 439 P. raddiana Lindenb. A, AM, BA, E, ES, GO, MG, MT, PA, PE, PR, RJ, RS, H.. Oliveira 428, 430 S e SP Ricciaceae (1/1) Riccia stenophylla Spruce /R BA, E, ES, GO, MG, MS, MT, PE, PR, RJ, RS, S e SP H.. Oliveira 10, 43 Quanto aos s colonizados, a preferência por apenas um tipo de foi de 77%, percentual elevado quando comparado a outros trabalhos como os de Visnadi (2005) e Santos & osta (2008). As briófitas corticícolas foram predominantes (51% da amostragem), seguidas de rupícolas (16%), terrícolas (14%), epíxilas (11%) e epífilas (8%). A grande representatividade de plantas corticícolas deveu se à alta disponibilidade de árvores e arbustos. Esse grupo foi bem representado principalmente por espécies da família Lejeuneaceae que, de acordo com Pócs (1982) e Richards (1984), se destacam em Florestas Tropicais, colonizando variados s, especialmente troncos vivos e mortos, bem como outros favoráveis ao estabelecimento de briófitas. Em relação à distribuição geográfica das espécies

10 606 Hoehnea 38(4): , 2011 no Brasil, foi constatado que 12% dos táxons apresentam distribuição restrita, entre eles: Philonotis longiseta (Michx.) E. Britton, Fissidens cryptoneuron P. de la Varde, Lepidopilum cubense (Sull.) Mitt. e Orthostichopsis praetermissa W.R. Buck. A maior parte das espécies apresenta ampla distribuição, com 54% ocorrendo em seis a quinze Estados e 34% em praticamente todo o país. Os dados obtidos foram comparados a outros registros de briófitas para fragmentos de Mata Atlântica no Estado da Bahia (Valente & Pôrto 2006, Valente et al. 2009) mostrando que 24% das hepáticas e 26% dos musgos são comuns com o presente estudo. Já para o Estado de Pernambuco essa correspondência chega a 22% das espécies (osta et al. 2010). onsiderando se a listagem de briófitas para a Mata Atlântica (osta et al. 2009a, b, c), evidencia se uma correlação de 89% dos táxons. Os resultados alcançados demonstram a significativa riqueza de briófitas do Sítio São Luís, apresentando 61% das espécies listadas para a Ibiapaba Norte e 36% das citações de briófitas para o Estado do eará. Além disso, enfatiza se a necessidade de que novas coletas sejam realizadas nesse fragmento, visto que, esse espaço foi recentemente incorporado à área do Parque Nacional de Ubajara. Agradecimentos Os autores agradecem à Fundação earense de Apoio ao Desenvolvimento ientífico e Tecnológico (FUNAP), pelas bolsas de Iniciação ientífica concedidas às duas primeiras autoras e pela bolsa de Produtividade concedida ao terceiro autor; à Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), pelo apoio logístico; ao Dr. id José Passos Bastos, do Laboratório de Taxonomia de Briófitas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pelo auxílio na confirmação de algumas espécies do gênero heilolejeunea; ao Dr. Denilson Fernandes Peralta, do Instituto de Botânica de São Paulo (IBt), pelo envio de literatura e às biólogas Evelyne Marreira, Ellen Kallyne Brandão, Denismara Lima e Maria átia Barroso, pelo auxílio durante as coletas. Literatura citada Allen, B.H Moss Flora of entral America. Part 2. Encalyptaceae-Orthotrichaceae. Monographs in Systematic Botany from the Missouri Botanical Garden 90: Bezerra, E.., Bezerra, J.E.G. & Mende, M.F.S Precipitações. In: M.L.R. Martins (coord.). Atlas do eará. IPLANE, Fortaleza, pp Bischler, H Le genre Drepanolejeunea Steph. in Amérique entrale et Méridionale. Revue Bryologique et Lichénologique 33: Brito, A.E.R.M. & Pôrto, K Guia de Estudos de Briófitas: Briófitas do eará. Edições UF, Fortaleza. Buck, W.R Pleurocarpous Mosses of the West Indies. Memoirs of The New York Botanical Garden 82: hurchill, S.P A revision of the moss genus Lepidopilum (allicostaceae). PhD Dissertation, ity University of New York, New York. osta, D.P Briófitas. In: J.R. Stehmann, R.. Forzza, A. Salino, M. abral, D.P. osta & L.H.Y. Kamino (eds.). Plantas da Floresta Atlântica. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, pp osta, D.P Briófitas. In: R.. Forzza, J.F.A. Baumgratz,.E.M. Bicudo, A.A.A. arvalho Jr., A. osta, D.P. osta, M. Hopkins, P.M. Leitman, L.G. Lohmann, L.. Maia, G. Martinelli, M. Menezes, M.P. Morim, M.A.N. oelho, A.L. Peixoto, J.R. Pirani, J. Prado, L.P. Queiroz, V.. Souza, J.R. Stehmann, L.S. Sylvestre, B.M.T. Walter & D. Zappi (eds.). atálogo de Plantas e Fungos do Brasil. v.1. Andrea Jakobsson Estúdio & Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, pp osta, D.P. & Santos, N.D onservação de hepáticas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil: uma análise regional no Estado do Rio de Janeiro. Acta Botanica Brasilica 23: osta, D.P. & Silva, A.G Briófitas da Reserva Natural da Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo, Brasil. Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão 16: osta, D.P., Imbassahy,.A.A. & Silva, V.P.A.V hecklist and distribution of mosses, liverworts and hornworts of Rio de Janeiro State, Brazil. The Journal of the Hattori Botanical Laboratory 98: osta, D.P., Santos, N.D., Imbassahy,.A.A. & Lopes, D.J. 2009a. Briófitas Antóceros. In: J.R. Stehmann, R.. Forzza, A. Salino, M. abral, D.P. osta & L.H.Y. Kamino (eds.). Plantas da Floresta Atlântica. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, pp.43. osta, D.P., Santos, N.D., Imbassahy,.A.A. & Lopes, D.J. 2009b. Briófitas Hepáticas. In: J.R. Stehmann, R.. Forzza, A. Salino, M. abral, D.P. osta & L.H.Y. Kamino (eds.). Plantas da Floresta Atlântica. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, pp osta, D.P., Porto, K.., Luizi-Ponzo, A.P., Ilkiu Borges, A.L., Bastos,.J.P., âmara, P.E.A.S., Bôas Bastos, S.V., Vaz-Imbassahy, T.F., Imbassahy,.A.A. & Lopes, D.J. 2009c. Briófitas Musgos. In: J.R. Stehmann, R.. Forzza, A. Salino, M. abral, D.P. osta & L.H.Y. Kamino (eds.). Plantas da Floresta Atlântica. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, pp

11 Siqueira et al.: Briófitas de Mata Atlântica em Ubajara, E, Brasil 607 randall-stottler, B., Stottler, R.E. & Long, D.G Phylogeny and classification of the Marchantiophyta. Edinburgh Journal of Botany 66: Fernandes, A Temas fitogeográficos. Stylus comunicações, Fortaleza. Figueiredo, M.A Vegetação. In: M.L.R. Martins (coord.). Atlas do eará. IPLANE, Fortaleza, pp Florschütz, P.A The mosses of Suriname. Part. I. Flora Suriname 6: Fonseca, G.A.B The vanishing Brazilian Atlantic Forest. Biological onservation 34: Galindo-Leal,. & âmara, I.G Status do hotspot Mata Atlântica: uma síntese. In:. Galindo-Leal & I.G. âmara (eds.). Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas. Fundação SOS Mata Atlântica- onservação Internacional, Belo Horizonte, pp Germano, S.R. & Pôrto, K Floristic survey of epixylic bryophytes of an area remnant of the Atlantic Forest (Timbaúba-PE, Brazil). Tropical Bryology 12: Germano, S.R. & Pôrto, K Briófitas epíxilas de uma área remanescente de Floresta Atlântica (Timbaúba, PE, Brasil). 2. Lejeuneaceae. Acta Botanica Brasilica 12: Goffinet, B., Buck, W.R. & Shaw, A.J Morphology and classification of the Bryophyta. In: B. Goffinet & A.J. Shaw (eds.). Bryophyte Biology. ambridge University Press, ambridge, pp Gradstein, S.R Lejeuneaceae: Ptychantheae, Brachiolejeuneae. Flora Neotropica Monograph 62: Gradstein, S.R. & osta, D.P The Hepaticae and Anthocerotae of Brazil. Memoirs of The New York Botanical Garden 87: Gradstein, S.R., hurchill, S.P. & Salazar-Allen, N Guide to the bryophytes of Tropical America. Memoirs of the New York Botanical Garden 86: Hässel-de-Menéndez, G.G Estudio de las Anthocerotales y Marchantiales de la Argentina. Opera Lilloana 7: Hell, K.G Briófitas talosas dos arredores da cidade de São Paulo (Brasil). Boletim de Botânica da Faculdade de Filosofia, iências e Letras da Universidade de São Paulo, Botânica 25: Heinrichs, J. & Gradstein, S.R A revision of Plagiochila sect. rispatae and sect. Hypnoides (Hepaticae) in the Neotropics. I. Plagiochila disticha, P. montagnei and P. raddiana. Nova Hedwigia 70: Heinrichs, J., Gradstein, S.R. & Grolle, R A revision of the neotropical species of Plagiochila (Dumort.) Dumort. (Hepaticae) described by Olof Swartz. The Journal of the Hattori Botanical Laboratory 85: Ilkiu-Borges, A.L. & Lisboa, R..L Os gêneros Lejeunea e Microlejeunea (Lejeuneaceae) na estação ientífica Ferreira Penna, Estado do Pará, Brasil, e novas ocorrências. Acta Amazonica 32: Inoue, H Notes on the Plagiochilaceae, XVI. Studies on some Plagiochila species in the Neotropics. Bulletin of the Natural Science Museum, Series B 15: Leite, F.A.B. & Marques, J.N Solos. In: M.L.R. Martins (coord.). Atlas do eará. IPLANE, Fortaleza, pp Lemos-Michel, E. & Yano, O O gênero Bryopteris (Hepatophyta) no Brasil. Acta Botanica Brasilica 12: Mori, S.A., Boom, B.M. & Prance, G.T Distribution patterns and conservation of eastern Brazilian coastal forest tree species. Brittonia 33: Oliveira-e-Silva, M.I.M.N. & Yano, O Anthocerotophyta e Hepatophyta de Mangaratiba e Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. Boletim do Instituto de Botânica 13: Oliveira-e-Silva, M.I.M.N., Milanez, A.I. & Yano, O Aspectos ecológicos de briófitas em áreas preservadas de Mata Atlântica, Rio Janeiro, Brasil. Tropical Bryology 22: Oliveira, H.. & Alves, M.H Adições à brioflora do Estado do eará, Brasil. Rodriguésia 58: Oliveira, H.. & Bastos,.J.P. 2009a. Jungermanniales (Marchantiophyta) da hapada da Ibiapaba, eará, Brasil. Acta Botanica Brasilica 23: Oliveira, H.. & Bastos,.J.P. 2009b. Antóceros (Anthocerotophyta) e hepáticas talosas (Marchantiophyta) da hapada da Ibiapaba, eará, Brasil. Rodriguésia 60: Oliveira, H.. & Bastos,.J.P. 2010a. Musgos pleurocárpicos da hapada da Ibiapaba, eará, Brasil. Acta Botanica Brasilica 24: Oliveira, H.. & Bastos,.J.P. 2010b. Fissidentaceae (Bryophyta) da hapada da Ibiapaba, eará, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 33: Peralta, D.F. & Athayde Filho, F.P Briófitas corticícolas de mata ciliar ao longo do Rio Uruguai, antes do alagamento da área pela Barragem de Itá, entre Santa atarina e Rio Grande do Sul, Brasil. Hoehnea 35: Pereira, M.S. & Alves, R.R.N omposição florística de um remanescente de Mata Atlântica na Área de Proteção Ambiental Barra do Rio Mamanguape, Paraíba, Brasil. Revista de Biologia e iências da Terra 6: Pócs, T The Tropical Bryophytes. In: A.J.E. Smith (ed.). Bryophyte Ecology. hapman & Hall, London, pp Pursell, R.A Fissidentaceae. Flora Neutrotropica Monograph 101:

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