Emprego De Rebarbas Pulverizada Como Carga. onvida
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- Ana do Carmo Morais Castelo
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1 Emprego De Rebarbas Pulverizada Como Carga onvida
2 (Estamos fazendo a nossa parte???)
3 Albert Einstein
4 Sustentabilidade É o desafio das pessoas e organizações em atender as necessidades do presente sem comprometer o futuro, focado no: Desafio de preservar a qualidade de vida. Manter o desenvolvimento tecnológico. Sem exaurir (acabar) com os recursos do planeta.
5 O planeta Gota d água Se toda água disponível no planeta fosse representada por 100 litros 97,5 litros seriam de água salgada 2,5 litros seriam de água potável 10 mililítros estão acessíveis pelo homem
6 O planeta Gota d água Consumo Mundial por segmento Agricultura Indústria Ser Humano 70% 20% 10% Sem ÁGUA não existe VIDA Fonte: ONU
7 O planeta Gota d água Fonte: Water Footprint Network / Unesco
8 O planeta Gota d água Fonte: Water Footprint Network / Unesco
9 Consumo médio da população mundial (padrão de consumo dos habitantes por região do planeta) Pegada Ecológica = Volume de hectare por indivíduo, destinado a atender suas necessidades e consumos (água, alimentos, combustíveis, energia, resíduos descartados etc) Fonte: Global Footprint Network
10 Consumo médio da população mundial (unidade de medida = pegada ecológica ) População de referência Africanos Asiáticos Latino-americanos Europeus Oceania Norte-americanos Pegada ecológica atual 1,4 ha 1,8 ha 2,6 ha 4,7 ha 5,4 ha 7,9 ha Média Mundial atual = 2,7 ha/habitante Fonte: Global Footprint Network
11 Capacidade do planeta Terra (terras cultiváveis + pastagens + áreas edificadas + áreas de pesca) Capacidade do planeta = 13,4 bilhões de hectares REGENERÁVEIS (terras e águas produtivas) Atualmente cada indivíduo demanda 2,7 hectares (média mundial da Pegada Ecológica ) 2,7 ha/indivíduo x 6,7 bilhões habitantes = 18,1 bilhões ha Fonte: Global Footprint Network
12 Projeções de evolução em função da Pegada Ecológica População Mundial vivendo como Pegada ecológica Quantidade máxima de habitantes Africanos 1,4 ha 9,6 bilhões Asiáticos 1,8 ha 7,4 bilhões Latino-americanos 2,6 ha 5,2 bilhões Europeus 4,7 ha 2,9 bilhões Oceania 5,4 ha 2,5 bilhões Norte-americanos 7,9 ha 1,7 bilhões Fonte: Global Footprint Network
13 Sustentabilidade 10 verdades sobre a Sustentabilidade 1ª) As pessoas sabem o que isso significa: evidente que não queremos salvar o mundo, mas encontrar maneiras de sustentar os negócios / pessoas, bem como regenerar o planeta. 2ª) Tudo deve ser verde: ou seja, não é preciso que sejamos Naturalistas, mas sim que as tecnologias e decisões favoreçam e reduzam os Impactos Ambientais.
14 Sustentabilidade 10 verdades sobre a Sustentabilidade 3ª) Preservar a natureza: ou seja, precisamos garantir que os recursos disponíveis sejam consumidos e distribuídos adequadamente. 4ª) Reciclagem não é tudo: ou seja, também é preciso garantir processos menos impactantes, gerando menor volume de resíduos. 5ª) Meio ambiente é investimento: de fato, na primeira implantação (ou adequação) o custo tem impacto, porém no médio e longo prazo temos retorno garantido.
15 Sustentabilidade 10 verdades sobre a Sustentabilidade 6ª) Não precisa reduzir o padrão de vida: ou seja, precisamos ter consumo consciente e definir critérios para estilo de vida sustentável (por exemplo: consumo do veículo; embalagens; construções; moda). 7ª) Depende de todos: ou seja, precisamos do compromisso da Sociedade organizada, Consumidores, Governo e Empresários. 8ª) Não depende somente da tecnologia: de fato, podemos ter redução de impactos com a melhora das condições (por exemplo: trânsito, estradas, armazenagem).
16 Sustentabilidade 10 verdades sobre a Sustentabilidade 9ª) O problema não é a quantidade de pessoas: mas sim a relação entre população e hábitos de consumo (China tem 30% de geração dos gases do efeito estufa quando comparado aos EUA). 10ª) Não será possível sem esforço: todos os países e pessoas terão que contribuir, seja, no seu nível de consumo doméstico (alimento, produto de limpeza, água, energia) ou nas deciões empresariais (ampliação, novo produto, nova aquisição).
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18 Introdução Status do cenário de pneus no Brasil. Total produzido no Brasil un/ano. Reciclados por volta de 90% Recuperados ton. Recuperação de energia- 64%( ton). Aditivo para asfalto- 2% (6.300 ton). Uso diverso- 32% ( ton).
19 Recursos Disponíveis Pulverização. Pirólise. Regeneração.
20 Reciclagem de Borracha Vulcanizada Por ser insolúvel e infusível, a reciclagem deste tipo de material é um desafio. Reaproveitamento de rebarba e refugo de borracha vulcanizada.
21 Pulverização Criogênica Tipo de pó obtido. Permite obtenção de pó de até 500 mesh. Os grãos apresentam superfície angular. Grãos abaixo de 100 microns (140 mesh) apresentam baixa compatibilidade com a matriz elastomérica.
22 Pulverização Criogênica O Processo criogênico é mais adequado para moagem de compostos de borracha butílica e borracha termoplástica. Este tipo de pó apresenta área superficial menor em comparação com pó obtido por moagem mecânica. Devido suas características de superfície, pó originário de moagem criôgenica apresenta baixa adesão com a matriz polimérica.
23 Tipo de pó obtido Pó obtido pelo processo criogênico apresentam superfície angular.
24 Vantagens do Processo Criogênico O processo criogênico é ideal para separar fibras e aço. Este processo é ideal para formar aglomerados com PU para revestir pista de atletismo, playground, etc. O emprego de pó moído criogenicamente reduz a resistência ao ozônio do artigo final em maior grau em comparação com o pó moído mecanicamente.
25 Moagem Mecânica Moinhos de rolo ou refinador produzem grãos de até 500 microns (40 mesh). Moinhos de disco produzem grãos de até 100 microns (140 mesh). Para moagem o pó devera estar completamente vulcanizado. As borrachas Nitrílicas que contenham PVC, são difíceis de pulverizar, em razão da termoplasticidade do PVC. Para se conseguir produtividade, alguns tipos de elastômeros, para serem moidos necessitam emprego de chiller.
26 Tipo de pó obtido Processo mecânico produz grânulos fraturados e com alta área superficial.
27 Moagem Mecânica Pó de borracha obtido através de moagem mecânica apresentam área superficial três vezes maior em comparação com pó obtido pelo processo criogênico.
28 Emprego de pó em Composto de borracha Pó de borracha originário de processo mecânico são ideais para serem empregados em compostos de borracha.
29 Moagem Mecânica A granulometria para a aplicação deve situar-se entre 180 microns (80 mesh) e 150 microns (100 mesh). Grãos de borracha obtidos por moagem mecânica apresentam grãos cavernosos por onde o polímero penetrará.
30 Fatores que influenciam o desempenho dos compostos que tenham pó Topografia da superfície do pó. Origem do pó. Composição da borracha que origina o pó. Processo de moagem. Pureza do pó. Tamanho dos grãos e sua distribuição. Concentração do pó em composto. Granulometria do pó. Funcionalidade da superfície do grão (presença de grupos polares).
31 Características do composto Carregado com pó moído A presença de pó moído, desde que nas condições ideais agrega melhora na processabilidade. Quando o pó e o elastômero matriz possuem a mesma origem, o pó poderá ser considerado como um extensor do elastômero. Devido principalmente ao aumento da viscosidade, a presença do pó reduz o aprisionamento de ar durante o processo de moagem. Melhora a extrudabilidade.
32 Características do composto Carregado com pó moído Reduz a nervatura do composto. Diminui o esforço da extrusora. Reduz a pressão na transferência e na injeção. A contração é menor em vulcanizados que contenham pó.
33 Emprego de pó de silicone O silicone é um material fácil de ser moído. Devido suas características próprias o silicone se compatibiliza muito bem e o pó de silicone curado adere perfeitamente com o material cru. O pó de silicone deverá ter a mesma coloração do material matriz. O silicone pode aceitar até 60 partes do material moído
34 Emprego de pó em Polímero Fluorado Fluorados, dependendo das exigências poderá aceitar até 100 partes de pó. O pó de polímeros fluorados deverão ser isentos de qualquer forma de contaminação.
35 Modificação da superfície do pó Durante a moagem mecânica, alguma ligações são rompidas, ocorrendo uma semi desvulcanização da superfície. Halogenação Acido diclorocianurico. Oxidação Gases reativos. Tratamento através de UV - com foto iniciadores. Tratamento com mistura de gases (halogenos e oxigênio) Formação de grupos polares funcionais (carboxilados e hidroxilados).
36 Ordem de adição do pó A adição do pó antes ou depois das cargas interferem nos resultados. Normalmente os melhores resultados são obtidos adicionando-se o pó após a massa pronta.
37 Moagem Mecânica Material moído atua como extensor de polímero matriz, com mínimas alterações nas propriedades do composto.
38 Como tratar Rebarbas As rebarbas deverão ser separadas é preferencialmente emprega-las no mesmo composto que as originou. Separar por classe de polímero do mesmo grupo. Manter o material o mais limpo possível. É imperativo que o material esteja completamente vulcanizado antes de seguir para moagem. Material mal vulcanizado provoca empastamento do pó.
39 Regeneração Superficial O atrito mecânico e a temperatura gerada durante a moagem mecânica provoca uma, regeneração na superfície do pó o que facilita a sua compatibilidade com o polímero matriz.
40 PIRÓLISE A pirólise pode ser definida como sendo a decomposição térmica de um material orgânico, na ausência de ar, e na presença de nitrogênio ou ainda sob vácuo. Na pressão ambiente, o processo gera menor quantidade de óleo e maior quantidade de gás. Elastômero se decompõem entre 300 e 500 C.
41 PIRÓLISE A Pirólise de material pneumático, sem os componentes de aço, resulta nos seguintes materiais: Carbon Black (CBP) 35% Óleo 45% Gás 20%
42 Utilização dos materiais de Pirólise Gás o gás resultante do processo é normalmente empregado com fonte de energia no próprio processo. Óleo pode ser utilizado como combustível, como plastificante ou poderá seguir para craqueamento. Carbon Black poderá ser empregado como carga reforçante, porque, deverá ser empregado com cautela, em razão de seu alto teor de cinzas.
43 Equipamento de Moagem Alguns equipamentos são empregados para moagem de borracha, cada um deles com sua limitação.
44 Equipamento de Moagem Moinho de Facas Este tipo de moinho possibilita obtenção de material de até 10 mesh. Cilindro Quebrador Resulta em material entre 10 e 20 mesh, mais eficiente e produtivo que o moinho de facas. Cilindro Refinador Possibilita a obtenção de pó de até 40 mesh (500 microns).
45 Moinho de Disco Este tipo de moinho em condições normais produz pó com granulometria 100 mesh. Para se ter produtividade é necessário alimentar o moinho com material #20/30 mesh.
46 Considerações sobre emprego de borracha pulverizada Quando a borracha pulverizada é acrescentada no cilindro após o banbury. Reduz a Temperatura do composto. Aumenta a capacidade do banbury.
47 Densidade das Cargas A borracha pulverizada possui a mesma densidade do composto que a originou. Carbonato de cálcio ,7 g/cm 3 Caulim ,6 g/cm 3 Talco ,7 g/cm 3 Sílica/Mica ,9 g/cm 3
48 Composto NBR Pó # 50 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N ,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # 50 5,0 10,0 15,0 Total 202,5 207,5 212,5 217,5
49 Propriedades físicas originais Dureza Shore A Ruptura kgf/cm Alongamento % TS1 min/160 C 1,08 1,04 1,07 1,06 T90 min/160 C 3,33 3,36 3,28 3,38
50 Composto NBR Pó # 80 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N ,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # 80 5,0 10,0 15,0 Total 202,5 207,5 212,5 217,5
51 Propriedades físicas originais Dureza Shore A Ruptura kgf/cm Alongamento % TS1 min/160 C 1,08 1,00 1,06 1,02 T90 min/160 C 3,33 3,36 3,05 3,24
52 Composto NBR Pó # 100 Ingredientes A B C D Nipol N32 100,0 100,0 100,0 100,0 ZnO 5,0 5,0 5,0 5,0 Estearina 0,5 0,5 0,5 0,5 6 PPD 1,0 1,0 1,0 1,0 N ,0 80,0 80,0 80,0 Fluxtec 32 2,5 2,5 2,5 2,5 Plastitec FF 10,0 10,0 10,0 10,0 Enxofre 0,5 0,5 0,5 0,5 MBTS 1,0 1,0 1,0 1,0 TMTD 2,0 2,0 2,0 2,0 Pó # ,0 30,0 60,0 Total 202,5 212,5 232,5 262,5
53 Propriedades físicas originais Dureza Shore A Ruptura kgf/cm Alongamento % TS1 min/160 C 1,08 1,04 1,28 1,15 T90 min/160 C 3,33 3,32 3,31 3,18 Densidade g/cm3 1,168 1,131 1,122 1,063
54 Resistência a agentes químicos e temperatura A presença do material pulverizado não deverá alterar estas características desde que o material que deu origem ao pó tenha as mesmas características do composto que irá recebe-lo. Quando se utiliza injetora, dependendo do porte da peça a ser produzida, a quantidade de massa perdida nos canais chega a ser até superior a soma das peças produzidas e a solução para esse dilema são as placas frias, cold runner ou cold plate.
55 Sistema flexível de quantidades e coordenadas de bicos
56 Sistema flexível de quantidades e coordenadas de bicos
57 Sistema flexível de quantidades e coordenadas de bicos
58 Sistema flexível de quantidades e coordenadas de bicos
59 Sistema flexível de quantidades e coordenadas de bicos
60 Detalhes principais Não possui placa de aquecimento (aquecido pela injetora). Não possui placa isolante. Não possui anéis de vedação nos bicos. Compacto. Todas as peças do conjunto principal possuem tratamento térmico. Canais de injeção com curvas arredondadas. Possibilidade de aumentar ou diminuir quantidade de bicos (Standard). Possibilita rápida montagem e desmontagem do bico na própria máquina. Regulagem de vazão precisa e constante (Standard).
61 Conclusão Para manuseio e manutenção exige apenas conhecimentos mecânicos. Set up rápido. Mantém a temperatura homogênea no molde. Baixo custo mensal para manutenção. Grande durabilidade.
62 O B R I G A D O
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