THEREZINHA OLIVEIRA ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS

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Diogo Tomé Caminha
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1 THEREZINHA OLIVEIRA ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS CAMPINAS SP 2009

2 Sumário Capítulo 1 Jesus, o Espiritismo e o mundo Tinham vindo para o ouvir Subiu ao monte para orar Chamou a si os discípulos A missão e valor dos virtuosos Como deveriam agir A grande opção O final da pregação Os efeitos do sermão O pronunciamento espírita Do monte para o povo Construção do mundo melhor Sem os homens? Por que ainda não o fez? Capítulo 2 A família do corpo e a do espírito A família de Jesus... 25

3 VIII ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS 2. Visão espírita da família A nossa família neste mundo Instituição divina e humana No relacionamento a dois A responsabilidade dos pais A tarefa educadora O que dizem os filhos Família e humanidade Capítulo 3 Mudanças na alma Moral e progresso A reforma do íntimo Conhecendo o inimigo Cultivando as virtudes A influência dos Espíritos Conhecendo a si mesmo Nossa vida interior Nossa vida de relação Respeitemos o território alheio Ante críticas e comentários Nossa situação reencarnatória Capítulo 4 Os Espíritos e nós O mundo invisível TCI e TCM Os habitantes do Além... 73

4 SUMÁRIO IX 4. A hierarquia espiritual Os Espíritos e nós Capítulo 5 A parábola da semente (Lei de Ação e Reação) Capítulo 6 Como a ti mesmo (A lei de fraternidade) Fraternidade: uma utopia? Mereceríamos esse ambiente melhor? Por que os Espíritos voltam a nós Uma parábola A gota que não se aqueceu A parábola do joio e do trigo Fraternidade à luz do Espiritismo O exemplo de Jesus Capítulo 7 Os três imperativos O primeiro imperativo Recebemos resposta ao que pedimos? De que pedir estaria Jesus falando? O segundo imperativo Que devemos buscar? O terceiro imperativo Espiritualmente, que é bater?

5 X ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS Capítulo 8 A porta Capítulo 9 O homem que quis comprar mediunidade Capítulo 10 Oração pelos médiuns Capítulo 11 Não para engrandecer Capítulo 12 Destino e progresso A missão dos Espíritos e dos povos O povo brasileiro A influência do Espiritismo sobre ele Destinação e livre-arbítrio

6 Capítulo 1 Jesus, o Espiritismo e o mundo 1. Tinham vindo para o ouvir 1 Situada a noroeste do lago da Galileia e às margens do Tiberíades, na rota que leva de Damasco a Jerusalém, ao Mediterrâneo ou ao Egito, grande centro pesqueiro e comercial, sede de posto militar do Império Romano, importante coletoria de impostos, assim era Cafarnaum. Ali residia Jesus, desde o início do seu ministério. Até então, só realizara alguns fenômenos e fizera apenas poucos discípulos. Aguardava um sinal para ampliar o seu labor. E o sinal chegou! Seu precursor, João, o Batista, fora preso em Jerusalém. Então, Jesus começou a 1 Lc 6:17/19.

7 2 ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS pregar abertamente pela Galileia e a produzir fenômenos, como a cura de um leproso, de um paralítico, do homem da mão ressequida, atraindo multidões e atraindo muitos seguidores. E Cafarnaum viu sua população aumentada com as multidões vindas da Galileia mesmo, da Judeia, especialmente de Jerusalém, e das cidades da costa marítima, como Tiro e Sidon, da Decápolis e de além Jordão. O povo israelita que havia acorrido para ver Jesus tinha vindo na esperança de ver fenômenos, mas, também, porque queriam ouvi-lo a respeito do destino de sua nação. Povo e dirigentes ansiavam por se libertarem do jugo romano, voltarem a ter autonomia e paz. As escrituras diziam que o Messias traria a redenção para o povo de Israel... E ali estava Jesus, levantando após si todo o povo. Seria ele o Messias? Se era, tomaria o poder? Quando e como iria agir? Queriam e esperavam um pronunciamento de Jesus. Ele iria se pronunciar, sim. Antes, porém Subiu ao monte para orar 2 Afastado do tumulto, Jesus passou a noite em oração. Que meditou e orou? 2 Lc 8:12.

8 Capítulo 2 A família do corpo e a do espírito 1. A família de Jesus 12 Jesus havia começado o seu ministério. Percorrendo a Galileia, pregara a boa nova do reino dos céus, realizara curas e fenômenos admiráveis, atraindo multidões, fazendo muitos discípulos. Ao voltar para Cafarnaum, sua cidade e sua casa, a multidão afluiu de novo e de tal modo que Jesus e discípulos nem podiam fazer uma refeição. À porta da casa chegaram sua mãe, irmãos e irmãs. Notam os mais cuidadosos que José, seu pai, não é citado. Talvez já houvesse desencarnado. E quanto a irmãos e irmãs? Poderiam ser filhos do 12 Mt 12:46/50, Mc 3:31/35 e Lc 8:19/21.

9 Capítulo 3 Mudanças na alma A moral é a regra de bem proceder, de distinguir o bem do mal, definem os bons Espíritos na codificação kardequiana. 24 Como distinguiremos um do outro? O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo que lhe é contrário. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus. Fazer o bem a todos, essa é a lei de Deus. Essa moral verdadeira, universal e eterna, foi que Jesus ensinou, reafirmando o antigo mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, como a si mesmo O Livro dos Espíritos, 629/ Mt 22:34/40.

10 48 ANTE OS PROBLEMAS HUMANOS E nos deu, esse grande mestre, uma sábia orientação prática para o bem proceder: Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam. 26 Que queremos que os outros nos façam? Que nos respeitem, nos compreendam e ajudem. Só o que é bom! Fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem... Certamente, é fazer o bem e não o mal. Nisto consistem a lei e os profetas, afirmou Jesus, e sem dúvida todas as ordenações do Mais Alto se resumem nisso: A moral dos Espíritos superiores se resume nessa mesma máxima evangélica. O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta, mesmo para as menores ações. 27 Jesus não apenas pregou a moral verdadeira, ele a exemplificou no mais alto grau. Viveu ajudando, servindo, socorrendo. Por isso, quando Kardec indagou: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus, disseram os Espíritos, simplesmente. É ele o modelo divino, que precisamos seguir! Mt. 7: O Livro dos Espíritos, Introdução VI. 28 O Livro dos Espíritos, 625.

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