ATA N.º 24/2014 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 31 DE OUTUBRO DE 2014

Transcrição

1 1/ Aos trinta e um dias do mês de outubro de dois mil e catorze, nesta Vila de Coruche, Paços do Concelho e Sala das Sessões, reuniu a Câmara Municipal de Coruche, sob a Presidência do Senhor Francisco Silvestre de Oliveira e com a presença dos Vereadores Senhores José Aníbal Ferreira Novais, Célia Maria Arsénio Barroso da Cruz Ramalho, José Marcelino, Isidro Rodrigo Silva Catarino e Liliana Sofia Neves Ferreira dos Santos Pinto Verificado o quórum, O Senhor Presidente declarou aberta a reunião às dez horas PERÍODO DA ORDEM DO DIA GRANDES OPÇÕES DO PLANO (PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS E ATIVIDADES MAIS RELEVANTES) DO MUNICÍPIO PARA OS ANOS DE 2015/2018:- Foi presente a proposta de deliberação n.º 541/2014, proveniente do Departamento de Administração, Finanças e Desenvolvimento Estratégico e Social, que a seguir se transcreve: Propõe-se que a Câmara delibere: Aprovar as Grandes Opções do Plano para os anos de 2015/2018 e submetê-las à Assembleia Municipal O Senhor Presidente referiu que o PPI e as AMR consideraram as propostas das Juntas de Freguesia do concelho, sendo que a União de Freguesias de Coruche Fajarda e Erra não apresentou qualquer proposta Acrescentou que, dando cumprimento ao Estatuto do Direito de Oposição, foi dada a palavra aos partidos políticos, sendo que a CDU não apresentou propostas. Das 40 propostas apresentadas pelo PSD foram consideradas cerca de 76% Esclareceu que as ações com execução prevista no primeiro trimestre de 2015, estão contempladas no PPI com financiamento definido, sendo que as restantes, ficarão com o valor definido após a incorporação do Saldo da Gerência de Acrescentou que enquanto no PPI estão refletidos os projetos e ações da Câmara, que implicam despesas a realizar por investimentos, nas AMR são consideradas outras ações ou projetos de natureza económica diferente, cujas despesas não se consideram investimento O Senhor Vereador José Marcelino referiu que, grande parte das ações propostas nas GOP, transitam desde o ano de Acrescentou que apesar de todas terem verba definida, não houve concretização das mesmas Entendeu que as propostas apresentadas nas GOP deveriam contemplar ações exequíveis e não um conjunto de intenções que passam de ano para ano sem concretização Questionou os motivos pelos quais estas ações não se concretizaram e se verifica, para o ano de 2015, uma redução nos valores das rubricas correspondentes. Encontram-se nesta situação nomeadamente:

2 2/ A obra de remodelação do edifício dos Paços do Concelho, com verba definida em 2014, no valor de , e que regista para 2015 uma redução para o valor de ; A obra de construção do Núcleo Escolar da Branca, com uma verba definida em 2014, no valor de , que prevê para 2015 uma redução para o valor de A partir deste momento a Senhora Vereadora Maria de Fátima Raimundo Galhardo passou a participar nos trabalhos A Senhora Vereadora Liliana Pinto questionou, relativamente ao PPI, quais os investimentos previstos para 2015 que fundamentam o reforço, em relação ao ano de 2014, das rubricas: Aquisição de equipamento diverso (ensino pré-escolar); Grandes reparações de Creches e Jardins de Infância; Grandes reparações de Escolas do Ensino Básico Recordou que ao nível da educação, continuam sem ser contempladas as propostas do PSD para comparticipação de Manuais e Refeições Escolares Sublinhou o investimento previsto ao nível da conservação da rede viária do concelho, considerando o contributo deste para a atratividade do concelho No que concerne às AMR, considerou que a verba, no valor de , prevista na rubrica: Projetos de intervenção em Ação Social e Saúde junto da população idosa e carenciada em risco, é claramente insuficiente Entendeu que, face à carência de respostas para a terceira idade, nomeadamente de Centros de Dia e Lares, o Município devia prever um investimento mais considerável neste tipo de valências, de forma a apoiar as Associações que o solicitem O Senhor Vereador Isidro Catarino destacou ao nível do Orçamento, os aumentos da receita corrente, no valor de e das transferências do Estado, no valor de Relativamente ao IMI, referiu que se regista uma subida de receita em 2015, no valor de Acrescentou que, pese embora a disponibilidade manifestada pelo Senhor Presidente para baixar o IMI, não é presente a esta reunião qualquer proposta sobre o assunto, de forma que se subentende existir pouca vontade, da parte de quem gere a Câmara, para baixar o IMI Destacou ainda a previsão de redução da receita proveniente da Derrama Referiu que a receita global regista um diminuição significativa, na ordem dos , face a Considerou controverso o facto de se verificar uma redução nas despesas com pessoal, fruto das aposentações, enquanto se verifica um aumento ao nível das despesas de Representação, de cerca de 8.000, e das despesas com Horas Extraordinárias Recordou que a despesa com Horas Extraordinárias no ano de 2014 foi muito superior ao proposto, ultrapassando os , após o reforço da rubrica

3 3/ Entendeu que o aumento do valor das transferências para as Juntas de Freguesia não é comparável com o ano de 2014, tendo em conta o acréscimo de incumbências das Juntas, decorrente da celebração dos novos protocolos Em relação ao PPI, considerou que se verificam algumas novas intenções, contudo, na esmagadora maioria, tratam-se de ações que vêm transitando, ano após ano, sem concretização Sublinhou que ao nível da habitação social, não se regista, há já doze anos, qualquer investimento na construção de fogos de habitação social e que, em relação à Urbanização do Loteamento Municipal do Biscainho - 1.ª Fase, a qual figura pela primeira vez nas propostas do PPI, o facto de ter como financiamento definido, apenas o valor de 5.000, indicia a intenção da sua efetiva realização Destacou algumas das ações que vêm, já há alguns anos, integrando as propostas do PPI sem execução, nomeadamente: A revitalização da Praça da Liberdade, com intenção desde o ano de 2009, nada foi efetivado, para além do investimento realizado em 2014, no valor de 5.000, dos definidos; O Núcleo Museológico da Casa Tradicional, na Erra, cuja execução se arrasta há alguns anos; A Área Empresarial do Sorraia, que considerou ser uma estrutura fundamental para o desenvolvimento económico do concelho, com rubrica definida em 2014, no valor de cerca de , contudo a sua execução limitou-se ao valor de ; Ao nível da Rede Viária a Estrada de Bogas - pavimentação (Projeto) e a Estrada das Courelas da Amoreirinha - Branca (pavimentação), com inscrição de e 5.000, respetivamente, facto que reflete a não intenção da sua execução; Ao nível dos Arruamentos a Rua Florbela Espanca no Couço e a Rua Bairro Hilário nos Carapuções Considerou que das propostas apresentadas no PPI, referentes à Rede Viária e a Arruamentos, apenas sete obras têm financiamento definido que poderá garantir a sua execução, designadamente: Revitalização do Largo Porto João Ferreira; Montinhos dos Pegos - Requalificação da E.N.251; Estrada de Ligação Malhada Alta/ Salgueirinha (pavimentação); E.M Ligação Santa Justa/ limite do Concelho; Rua Felicidade Páscoa e Rua do Vale na Fajarda; Requalificação da Avenida da Liberdade - 2.º fase em Santana do Mato; Execução de Passeios na Branca

4 4/ Manifestou discordância para com o investimento considerável, proposto ao nível da cultura No que concerne às AMR, destacou que a rubrica Transportes Escolares regista uma quebra, no valor , em relação a 2014, resultante do facto da Câmara estar a transferir os encargos para as famílias, através de criação de um circuito de transportes escolares subvencionado pela empresa Barraqueiro Sublinhou que se verifica um aumento da rubrica Auxílios Económicos - Famílias Referiu ainda que as rubricas relativas ao Apoio a Instituições de Cariz Social registam um decréscimo significativo, bem como a rubrica Bolsas de Estudo Lamentou o facto de não ser contemplado nas AMR o apoio específico aos Centros de Dia, considerando o papel fundamental desempenhado por estes locais, junto da população idosa Lamentou ainda o decréscimo verificado ao nível da Ação Social e da Ação Social Escolar, no valor de cerca de , face a Propôs o reforço do apoio social, considerando a política de austeridade do Governo A Senhora Vereadora Fátima Galhardo salientou que o apoio social às famílias tem sido uma das prioridades deste executivo, facto que se pode verificar através de todos as situações que são presentes, quinzenalmente nas reuniões de Câmara, ao abrigo do Programa de Apoio em Parceria a Estratos Sociais Desfavorecidos Acrescentou que a fraca execução do Programa Municipal de Apoio à Melhoria do Conforto Habitacional se deve à dificuldade económica, da parte dos munícipes, para realizar as obras e que, em 2015, o regulamento deste programa poderá ser revisto, de forma a prever as reais necessidades das famílias Sublinhou que o apoio à comunidade sénior não é exclusivamente da competência da Câmara. As IPSS recebem, mensalmente, um valor da Segurança Social, ainda assim, a Câmara tem colaborado com todas as solicitações destas Reforçou que a Câmara assegura, presentemente, o transporte escolar de todos os alunos do concelho de Coruche, dando integral cumprimento ao estipulado na Lei Informou que ainda não estão definidos os valores a transferir para o Concelho de Coruche, destinados ao apoio social e que ao nível da Educação o Governo tem vindo a aumentar as competências das Câmaras A Senhora Vereadora Célia Ramalho referiu que as GOP são um instrumento de gestão previsional onde são apresentadas as estratégias para o concelho Acrescentou que as constantes alterações legislativas estão a condicionar a atividade da Câmara e não faz sentido comparar este documento com anos anteriores, considerando que as regras são outras e as imposições obrigam a novas estratégias

5 5/ Esclareceu que as ações com rubrica definida nas GOP são aquelas que estão já em fase de realização Salientou que a não concretização das ações previstas foi, em grande parte, influenciada pelo facto do Governo ainda não ter definido as linhas de apoio ao nível dos Fundos Comunitários Destacou que o Município de Coruche se encontra com défice ao nível dos recursos humanos em consequência das aposentações e das regras do Governo para contratar, que são, constantemente, alvo de alterações legislativas Em relação à rubrica Apoio a Instituições de Cariz Social, explicou que a redução do seu valor prende-se com o facto de não existir, neste momento, qualquer solicitação das IPSS, ou projeto, a desenvolver pelas mesmas Entendeu que o investimento na construção de fogos sociais não é justificável, porquanto se verifica a existência de fogos disponíveis no concelho. Neste sentido, são vários os programas que o Município disponibiliza, que abrangem o apoio à habitação, para famílias com dificuldades económicas, nomeadamente : Programa Casas com Gente ; Programa Municipal de Apoio ao Conforto Habitacional ; Programa de Apoio em Parceria a Estratos Sociais Desfavorecidos O Senhor Vereador José Novais esclareceu que a não concretização das obras previstas para 2014 foi condicionada pela ausência de Fundos Comunitários Salientou que a Câmara enfrenta uma redução considerável ao nível dos recursos humanos, facto que coloca em causa toda a sua atividade Destacou que ainda assim, a Câmara continua a realizar obras da sua responsabilidade, como é o caso da Construção da Sala de Jardim de Infância de Santana do Mato Esclareceu que: A construção do Núcleo Escolar da Branca foi condicionada por questões relacionadas com a aquisição do terreno; As verbas definidas para grandes reparações de Escolas do Ensino Básico são destinadas à construção de uma área coberta no percurso entre a portaria e as instalações do Centro Escolar de Coruche e também à remodelação da cozinha da EB 2,3 Dr. Armando Lizardo; Ao nível da Rede Viária, algumas obras mencionadas já estão concluídas e constam do PPI para efeito de acerto de valores, nomeadamente: A Construção da Ponte das Courelinhas; A Ligação da E.N.251/ Lagoíços; A Repavimentação da Estrada da Amieira; A Repavimentação da Estrada de Mata Lobos; A Ligação da E.M E.N troço Valverde/ Santo Antonino

6 6/ Acrescentou que a pavimentação da Estrada de Ligação Malhada Alta/ Salgueirinha já se encontra na fase de adjudicação e que a Ligação de Santa Justa/ limite do Concelho já tem o projeto concluído Defendeu que o investimento na construção de habitação social deverá ser repensado, tendo em conta que os modelos definidos não se enquadram nos valores da sociedade atual O Senhor Presidente explicou que não é possível executar a 100% todas as ações que integram as GOP, considerando tratar-se de uma previsão plurianual, cuja concretização não depende apenas da Câmara mas também de condicionantes exteriores Estranhou o facto do Senhor Vereador Isidro Catarino não ter conhecimento de que a empreitada de infraestruturação da Rua Florbela Espanca no Couço, já se encontra concluída e que consta do PPI, apenas para acerto de valores Esclareceu que a redução da rubrica Apoio a Instituições de Cariz Social prende-se com o facto de, neste momento não existir qualquer projeto das IPSS em desenvolvimento, pelo que a Câmara não pode ter rubrica disponível Salientou que a Câmara tem apoiado todas as IPSS do concelho quando solicitado Reiterou a disponibilidade manifestada para baixar a Taxa de IMI, considerando que este procedimento deve ser efetuado de forma cautelosa e fundamentada Mencionou que o aumento da despesa com Horas Extraordinárias prende-se com alterações legislativas Informou que há um aumento do valor das transferências para as Juntas e a Câmara, continua disponível para celebrar novos contratos interadministrativos com vista à execução de obras com todas as Juntas Relativamente ao Loteamento Municipal do Biscainho reiterou que o investimento na construção de habitação social não se justifica atualmente, considerando a existência de lotes, nomeadamente na Lamarosa e no Couço, que a Câmara não consegue vender Referiu que ainda não houve condições para concretizar o Núcleo Museológico da Casa Tradicional, na Erra, no entanto o interesse mantém-se O Senhor Vereador José Marcelino referiu que não concorda com o método de elaboração das GOP, pelo facto de serem apresentadas ações com financiamento definido e ações com financiamento não definido Considerou que o grande conjunto de ações previstas nas GOP com financiamento não definido, cria falsas expetativas nos munícipes, tendo em conta que muitas se arrastam há anos, sem serem concretizadas Entendeu que a Câmara devia optar pelo micro planeamento, de forma a delimitar a previsão das atividades em função das necessidades mais prementes das pessoas

7 7/ A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais e Célia Ramalho e a abstenção dos Senhores Vereadores José Marcelino, Isidro Catarino e Liliana Pinto, aprovar a proposta de deliberação n.º 541/2014, ficando as Grandes Opções do Plano para os anos de 2015/2018, a fazer parte integrante da presente ata, como anexo A presente deliberação foi aprovada em minuta ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO PARA O ANO DE 2015:- Foi presente a proposta de deliberação n.º 542/2014, proveniente do Departamento de Administração, Finanças e Desenvolvimento Estratégico e Social, que a seguir se transcreve: Propõe-se que a Câmara delibere: Aprovar o Orçamento para 2015 e submetê-lo à Assembleia Municipal O Senhor Presidente resumiu o teor da proposta de Orçamento para 2015, destacando, nomeadamente: Que ao nível orçamental se verifica, em síntese, um aumento da receita corrente em cerca de e uma quebra da receita de capital em cerca de , face a 2014; Que se verifica uma subida das receitas de IMT, de IUC e de IMI, e uma quebra nas receitas de derrama, de taxas multas e outras penalidades e transferências referentes a transferência de competências na educação; Que este ano, ao nível da receita de capital se verificará uma redução de cerca de decorrente das diminuições das transferências dos fundos comunitários para o Município de Coruche e da Venda de Bens de Investimento Que o valor da receita total do Município de Coruche sofre uma quebra em 2015, face ao orçamento de 2014 de cerca de ; Que ao nível da despesa corrente verifica-se uma quebra em cerca de decorrente da diminuição da despesa com pessoal, fruto das aposentações; Que se mantém as despesas fundamentais destinadas ao apoio das famílias, nomeadamente através dos Programas Casas com Gente ; Apoio em Parceria a Estratos Sociais Desfavorecidos e Auxílios Económicos; Que nas despesas de capital verifica-se uma redução de cerca de 27% em relação a 2014; Que se verifica uma evolução positiva da dívida de longo prazo à Banca e que este facto demonstra a gestão equilibrada e cautelosa deste executivo Concluiu que apesar da previsão orçamental para 2015 ser inferior ao ano de 2014, o Município de Coruche continua a realizar investimento, a manter o equilíbrio financeiro, a apoiar as famílias e as empresas, de forma a garantir a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento do concelho

8 8/ A Senhora Vereadora Liliana defendeu que a aprovação das taxas municipais devia ter antecedido a aprovação do Orçamento Considerou que a receita proveniente do IMI representa uma pequena percentagem do Orçamento, pelo que se torna irrelevante para o equilíbrio financeiro da Câmara o facto de baixar mais ou menos esta taxa O Senhor Presidente esclareceu que o Orçamento da Câmara cumpre todos os princípios legais e que não está em discussão a Taxa de IMI Concluiu que é fundamental uma gestão rigorosa, coerente e cautelosa por forma a manter o equilíbrio financeiro do Município e prevenir futuras situações A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais e Célia Ramalho e a abstenção dos Senhores Vereadores José Marcelino, Isidro Catarino e Liliana Pinto, aprovar a proposta de deliberação n.º 542/2014, ficando o Orçamento do Município para o ano de 2015, a fazer parte integrante da presente ata, como anexo A presente deliberação foi aprovada em minuta AUTORIZAÇÃO GENÉRICA PARA A ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS:- Foi presente a proposta de deliberação n.º 543/2014, proveniente do Departamento de Administração, Finanças e Desenvolvimento Estratégico e Social, que a seguir se transcreve: Considerando: Que o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 127/2012 prevê que para efeitos de aplicação da alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da LCPA, a autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais pelo órgão deliberativo competente poderá ser dada aquando da aprovação das Grandes Opções do Plano (GOP); Que as Grandes Opções do Plano vão ser apreciadas e votadas na próxima sessão da Assembleia Municipal; Que a assunção, ao longo do ano económico, de compromissos plurianuais obriga à realização de um elevado número de reuniões da Assembleia Municipal para cumprimento do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, prejudicando os prazos de realização de muitas ações e projetos e atrasando a concretização das GOP O disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, ainda em vigor, que determina que a abertura de procedimento relativo a despesas que dêem lugar a encargo orçamental em mais que um ano económico ou em ano que não seja o da sua realização, designadamente com aquisição de serviços e bens através de locação com opção de compra, locação financeira, locação-venda ou compra a prestações com encargos, não pode ser efetivada

9 9/12 sem a prévia autorização da Assembleia Municipal, salvo quando: Resultem de projetos, ações ou de outra natureza constantes das Grandes Opções do Plano; Os seus encargos não excedam o limite de ,58 em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução de três anos Que, por motivos de simplificação e celeridade processuais, e procurando replicar uma solução idêntica à preconizada para as entidades do Setor Público Administrativo, para o ano económico de 2015, a Assembleia Municipal delibere, relativamente à Câmara Municipal: Para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, emitir autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais pela Câmara Municipal, nos casos seguintes: a) Resultem de projetos, ações ou de outra natureza constante das Grandes Opções do Plano; ou, b) Os seus encargos não excedam o limite de ,58 em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução de três anos A assunção de compromissos plurianuais a coberto da autorização prévia que ora se propõe, só poderá fazer-se quando, para além das condições previstas no número anterior, sejam respeitadas as regras e procedimentos previstos na Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, e uma vez cumpridos os demais requisitos legais de execução de despesas A Câmara Municipal poderá delegar no Presidente da Câmara Municipal a assunção de compromissos plurianuais, relativa a despesas de funcionamento de caráter continuado e respetivo desde que previamente dotada a rubrica da despesa prevista no Orçamento, nos termos do n.º 1, até ao montante permitido por Lei, no âmbito do regime de contratação pública Deverá ser presente à Assembleia Municipal, posteriormente, informação da qual conste o total dos compromissos plurianuais assumidos, ao abrigo da autorização prévia genérica que ora se propõe A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais, Célia Ramalho, José Marcelino e Isidro Catarino e a abstenção da Senhora Vereadora Liliana Pinto, aprovar a proposta de deliberação n.º 543/ A presente deliberação foi aprovada em minuta AUTORIZAÇÃO GENÉRICA PARA ISENÇÃO DE TAXAS MUNICIPAIS:- Foi presente a proposta de deliberação n.º 544/2014, proveniente do Departamento de Administração, Finanças e Desenvolvimento Estratégico e Social, que a seguir se transcreve: ----

10 10/ Considerando o valor da receita de taxas municipais que se encontra previsto no Orçamento Considerando as isenções previstas no Regulamento de Taxas Municipais que se encontra devidamente aprovado pelos órgãos competentes do Município Considerando o artigo 16.º da Lei das Finanças Locais aprovada pela Lei 73/ Propõe-se: Que a Câmara Municipal proponha à Assembleia Municipal que autorize a isenção total ou parcial de taxas municipais nos termos previstos no Regulamento Municipal e até ao montante máximo previsto no Orçamento de taxas municipais a cobrar A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta de deliberação n.º 544/ A presente deliberação foi aprovada em minuta MAPA DE PESSOAL PARA O ANO DE 2015 E PLANEAMENTO DE ATIVIDADES E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA O ANO DE 2015:- Foi presente a proposta de deliberação n.º 545/2014, proveniente da Divisão Administrativa e de Desenvolvimento Social, que a seguir se transcreve: Considerando: O disposto no artigo 3.º n.º 2 a) do Decreto-Lei 209/ Os Municípios e as Freguesias dispõem de mapas de pessoal aprovados, mantidos ou alterados, nos termos da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro Os mapas de pessoal a que se refere o número anterior, são aprovados, mantidos ou alterados: a) Nos Municípios, pela Assembleia Municipal; b) Nas Freguesias, pela Assembleia de Freguesia O disposto no artigo 28.º da LGTFP, em conformidade com o qual: O empregador público deve planear para cada exercício orçamental as atividades de natureza permanente ou temporária, tendo em consideração a missão, as atribuições, a estratégia, os objetivos fixados, as competências das unidades orgânicas e os recursos financeiros disponíveis O planeamento a que se refere o número anterior deve incluir eventuais alterações a introduzir nas unidades orgânicas flexíveis, bem como o respetivo mapa de pessoal Os elementos referidos nos números anteriores devem acompanhar a proposta de orçamento O disposto no n.º 2 do artigo 28.º do mesmo normativo legal de acordo com o qual o mapa de pessoal deve conter o número de postos de trabalho que o órgão ou serviço carece para o desenvolvimento das respetivas atividades em função da atribuição, competência ou atividade

11 11/12 que o seu ocupante se destina a cumprir ou a executar, a carreira que lhe corresponda, a formação profissional necessária e as competências específicas para o exercício da função Conforme disposto no artigo 28.º n.º 3 da LGTFP, o mapa de pessoal acompanha a proposta de orçamento e deve ser aprovado pelo órgão com competência para a aprovação do orçamento Nos Municípios, a competência para a aprovação do Orçamento é da Assembleia Municipal conforme dispõe o artigo 25.º n.º 1 a) do anexo I à Lei 75/ As reduções de postos de trabalho do presente mapa de pessoal em relação aos postos de trabalho previstos no ano de 2013 resultam exclusivamente da cessação de contratos de trabalho em funções públicas decorrentes de cessação do contrato/exoneração/aposentação A redução dos postos de trabalho operada pelo presente mapa de pessoal resulta do cumprimento no disposto na Lei de Orçamento de Estado para o ano de Não se verifica um verdadeiro processo de racionalização de efetivos Não se verifica um processo de reestruturação de serviços porquanto se manterá a estrutura orgânica já aprovada na Assembleia Municipal de 14 de dezembro de Os novos postos de trabalho previstos correspondem a necessidades dos serviços decorrentes da verificação da necessidade de prosseguir novas competências municipais Propõe-se que a Câmara Municipal delibere: Aprovar o mapa que fica em anexo à presente deliberação e que aqui se dá integralmente transcrita para todos os efeitos legais Remeter a presente documentação para a Assembleia Municipal para que este órgão aprove o mapa de pessoal do Município que fica em anexo à presente deliberação, nos termos e para os efeitos previstos nos artigos 28.º e 29.º da LGTFP e artigo 3.º n.º 2 a) do Decreto-Lei 209/ A Câmara deliberou, por maioria, com os votos a favor do Senhor Presidente e dos Senhores Vereadores Fátima Galhardo, José Novais, Célia Ramalho e Liliana Pinto e a abstenção dos Senhores Vereadores José Marcelino e Isidro Catarino, aprovar a proposta de deliberação n.º 545/ A presente deliberação foi aprovada em minuta ENCERRAMENTO:- E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente deu por encerrada a reunião, às treze horas e dez minutos, da qual para constar, se lavrou a presente ata, que Marisa José Ferreira Martins, Assistente Técnica, e Sofia Madalena Bento de Oliveira Ruivo de Sousa, Chefe da Divisão Administrativa e de Desenvolvimento Social, subscrevem:

12 12/12 A Assistente Técnica A Chefe de Divisão Administrativa e de Desenvolvimento Social O Presidente da Câmara