MUNICIPAL B O L E T I M C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 2.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1047 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

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1 O E T I UNICIPA C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 2.º SUPEENTO AO BOETI UNICIPA SUÁRIO RESOUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO UNICÍPIO CÂARA UNICIPA Deliberações (Reunião de Câmara realizada em 12 de março de 2014): - Proposta n.º 81/2014 (Subscrita pela Vereadora Graça Fonseca) - Aprovou a realização do Orçamento Participativo em 2014, bem como o valor a afetar à edição de 2014 do OP, nos termos da proposta [pág. 460 (7)]. - Proposta n.º 82/2014 (Subscrita pela Vereadora Graça Fonseca) - Aprovou a realização do Orçamento Participativo Escolar em 2014, bem como o valor a afetar à edição de 2014 do OP Escolar, nos termos da proposta [pág. 460 ()]. - Proposta n.º 84/2014 (Subscrita pelo Sr. Presidente) - Aprovou a decisão de qualificação de concorrentes no âmbito do Concurso limitado por prévia qualificação n.º 53/CPQ/CC/DP/20, respeitante à aquisição de serviços de assistência, manutenção preventiva e manutenção corretiva do Túnel do arquês de Pombal, nos termos da proposta [pág. 460 ()]. - Proposta n.º 85/2014 (Subscrita pelos Vereadores Jorge áximo e Graça Fonseca) - Aprovou a decisão de contratar da «Empreitada n.º 35/DPO/DCE/ /DPE/20 - Instalação da Escola da Baixa (JI + EB1) - Adaptação parcial do extinto Tribunal da Boa-Hora - Financiamento PIPARU» - Processo n.º 0010/CPQ/ /DEPS/N.D./20, com repartição de encargos e recurso ao Concurso limitado por prévia qualificação, aprovou as peças procedimentais, incluindo o projeto de execução, nomeação do Júri e do Perito para apoio ao Júri do Procedimento, nos termos da proposta [pág. 460 (31)]. ANO XXI N. o 1047 Q U I N T A A R Ç O SEDE: CAPO GRANDE, 25, 1. o -B ISBOA DIRETOR: ABERTO UÍS APAINE GUIARÃES

2 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Proposta n.º 105/2014 (Subscrita pelo Vereador João Afonso) - Aprovou os novos critérios e procedimentos de adesão ao Serviço de Teleassistência, nos termos da proposta [pág. 460 (382)]. - Proposta n.º 106/2014 (Subscrita pelo Vereador João Afonso) - Aprovou a revisão, reposição e retenção de verbas do apoio concedido à «Associação Novos Rostos... Novos Desafios», nos termos da proposta [pág. 460 (388)]. - Proposta n.º 107/2014 (Subscrita pelo Vereador João Afonso) - Atribuiu o apoio financeiro excepional à «APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil», no âmbito do FES - Vertente IPSS, nos termos da proposta [pág. 460 (388)]. - Proposta n.º 108/2014 (Subscrita pelo Vereador João Afonso) - Atribuiu o apoio financeiro excecional à «VITAE - Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Internacional», no âmbito do FES - Vertente IPSS, nos termos da proposta [pág. 460 (393)]. - Proposta n.º 109/2014 (Subscrita pelo Vereador João Afonso) - Atribuiu o apoio financeiro excecional à «Associação para o Planeamento da Família», no âmbito do FES - Vertente IPSS, nos termos da proposta [pág. 460 (397)]. - Proposta n.º 110/2014 (Subscrita pelo Vereador João Gonçalves Pereira) - Aprovou a realização imediata de uma vistoria à escarpa dos Prazeres através de uma equipa multidisciplinar, nos termos da proposta [pág. 460 (401)]. RESOUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO UNICÍPIO CÂARA UNICIPA Deliberações Reunião de Câmara realizada em 12 de março de 2014 A Câmara unicipal de isboa, reunida no dia 12 de março de 2014, deliberou aprovar as seguintes Propostas, que lhe foram presentes e que tomaram a forma de Deliberações, como se seguem: - Deliberação n.º 81/C/2014 (Proposta n.º 81/2014) - Subscrita pela Vereadora Graça Fonseca: Aprovar a realização do Orçamento Participativo de isboa 2014, bem como o valor a afetar à edição de 2014 do OP, nos termos da proposta Pelouros: Educação, Economia e Inovação. Serviço: Departamento de odernização e Sistemas de Informação/Divisão de Inovação Organizacional e Participação. Considerando que: O Orçamento Participativo de isboa (OP) é uma marca emblemática do modelo de governação da cidade de isboa, distinguindo-se de experiências congéneres pela natureza verdadeiramente deliberativa do processo, pela conjugação de diversas formas de participação e pelo envolvimento crescente de cidadãos; Uma análise comparativa entre a primeira edição do OP e a última edição revela a consolidação do processo enquanto instrumento de participação em isboa, revelando um crescimento no número de votantes de cerca de um milhar, na primeira edição, para mais de na edição de 20; A VII edição do OP segue a linha de simplificação e o aperfeiçoamento iniciada já nas edições anteriores, sendo apenas necessário promover pequenas alterações relacionadas com o calendário da fase de apresentação de propostas; A avaliação realizada às anteriores edições do OP, tendo por base os diversos contributos dos cidadãos, bem como os relatórios internos e externos promovidos no final da última edição, apontam para a necessidade de consolidação geral do calendário de participação, especialmente quanto ao período de votação; Apesar da difícil conjuntura económica e financeira de Portugal e da Europa, que tem vindo a prejudicar a capacidade de investimento da Autarquia e, sobretudo, a determinar a diminuição das suas receitas próprias, a Câmara unicipal não abdica da valorização que o OP de isboa alcançou e da importância da participação dos cidadãos na gestão da cidade; Com o novo modelo de governação da cidade o OP continuará a promover a proximidade entre a Câmara unicipal de isboa e os seus cidadãos. Nestes termos, temos a honra de propor, ao abrigo da alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º da ei n.º 75/20, de 12 de setembro, que a Câmara unicipal delibere: 1 - Aprovar a realização da VII edição do Orçamento Participativo de isboa 2014, cujo ciclo se inicia no dia 7 de abril e termina no dia 6 de novembro do corrente ano; 2 - Aprovar o valor global de 2,5 milhões de euros para afetar ao Orçamento Participativo de isboa 2014, e a inscrever no Orçamento e Plano de Atividades de 2015, bem como aprovar as Normas de Participação em anexo. (Aprovada por maioria, com votos a favor e 2 votos contra.) ARÇO (7)

3 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 8 - É, pois, propósito deste Executivo reconhecer e tornar público que os Clubes, Associações, Coletividades e outras instituições de diversa natureza jurídica, sedeados na cidade de isboa, pelo trabalho e atividade que desempenham estão naturalmente em condições objetivas de ser reconhecido o seu Estatuto de Interesse Público unicipal; 9 - Não obstante, tem sido entendimento que tal reconhecimento deverá ser solicitado pela própria em função de propósitos e fins que enquadrem interesses da referida entidade; 10 - A intervenção direta e a envolvência quotidiana de trabalho da Edilidade com os Clubes, Associações e Coletividades, no sentido de forma ágil e célere, prestar o apoio e contributo necessário às entidades, por via deste mecanismo que se encontra previsto na lei - Declaração de Interesse Público unicipal - valorizando, obviamente, o papel inestimável e insubstituível dos Clubes e Coletividades na vida da cidade, tem sido uma preocupação constante no exercício da função governativa da cidade; 11 - O Clube Naval de isboa, é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, com Estatutos aprovados e publicados no «Diário do Governo» n.º 277, 2.ª Série, de 27 de novembro de 1943, com sede social na Rua Cais do Gás, H, Posto de Belém - 00 isboa, portadora do Cartão de Pessoa Coletiva n.º e número de BDAA (entidade validada);v 12 - O Clube Naval de isboa foi fundado em 27 de Janeiro de 1892 e remonta ao Clube de Remeiros usitanos, fundado desde Foi um dos primeiros clubes em Portugal a praticar a vela, o remo e a natação. Conta no seu palmarés com a Taça Vasco da Gama, Taça de Portugal, Taça de Camões. Em 1992, por ocasião das comemorações do 1.º centenário do clube, foi publicado um estudo intitulado «Clube Naval de isboa - Um século de existência» que expressa a rica história do clube e a sua atividade em prol da população da cidade de isboa; - A atividade desportiva do Clube Naval de isboa abrange um total de 117 praticantes, 100 homens e 17 mulheres em 3 desportos: canoagem, remo e vela. A prática desportiva federada abrange um total de 45 atletas (35 homens e 10 mulheres), dos quais 18 % nos escalões «até iniciados» e «juvenis» (até aos 16 anos); 14 - A dotação desta entidade com a Declaração de Interesse Público unicipal permitirá alegar e comprovar a importância e plenitude do papel de intervenção na vida social, cultural e desportiva da cidade de isboa; 15 - Os Serviços analisaram e verificaram os requisitos legais e regulamentares respeitantes à atribuição de Declaração de Interesse Público unicipal, nomeadamente, e de acordo com o espírito e respeito pelos critérios definidos no n.º 4 do artigo 9.º do Regulamento de Atribuição de Apoios do unicípio de isboa (RAA): a legalidade! da constituição da entidade, os fins não lucrativos que prossegue, a sua colaboração com a Câmara unicipal de isboa e Junta de Freguesia onde se encontra sedeada e ou Juntas da área envolvente, em particular, nos programas específicos que o unicípio desenvolve, a consciência da importância do papel social, cultural, desportivo e recreativo que desempenha na sociedade, a sua inscrição na BDAA, nos termos do RAA, entre outros critérios; 16 - Compete à Câmara unicipal, por força da ei n.º 75/ /20, de 12 de setembro, alíneas o) e u) do n.º 1 do artigo 33.º: «Deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à execução de obras ou à realização de eventos de interesse para o unicípio, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos», e «Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o unicípio, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças». Face aos considerandos de facto e de direito, tenho a honra de propor que a Câmara unicipal de isboa delibere, ao abrigo do disposto nas alíneas o) e u) do n.º 1 do artigo 33.º da ei n.º 75/20, de 12 de setembro, atribuir a Declaração de Interesse Público unicipal ao Clube Naval de isboa. (Aprovada por unanimidade.) - Deliberação n.º 105/C/2014 (Proposta n.º 105/2014) - Subscrita pelo Vereador João Afonso: Aprovação de novos critérios e procedimentos de adesão ao Serviço de Teleassistência, nos termos da proposta Pelouro: Direitos Sociais. Serviço: Departamento de Desenvolvimento Social. Considerando que: - Através da Deliberação n.º 21/C/20, publicada no 1.º Suplemento ao Boletim unicipal n.º 897, de 17 de janeiro de 20, a Câmara unicipal de isboa aprovou, nos termos e pelos fundamentos ali referidos, os critérios e procedimentos para a adesão dos munícipes ao Serviço de Teleassistência; - O Serviço de Teleassistência destina-se a contribuir para a manutenção da autonomia da população sénior e pessoas portadoras de deficiência no seu domicílio, com dignidade e segurança, proporcionando uma resposta imediata em situações de urgência/emergência ou derivadas destas, 24 horas por dia, 7 dias por semana, bem como o apoio na solidão a todos aqueles que se encontrem em situação de vulnerabilidade ou dependência (física ou psicológica), designadamente através da disponibilização gratuita de equipamento telefónico especial e de uma linha de atendimento específica (inha S.Ó.S. isboa ); - Embora o objetivo deste serviço seja atenuar os riscos inerentes ao isolamento e solidão, atendendo ao número limitado (mil) de equipamentos telefónicos afetos ao Serviço de Teleassistência em ordem a garantir a sua atribuição prioritária aos beneficiários mais carenciados, estabeleceu-se inicialmente, como condição de acesso ao serviço, a perceção de um rendimento per capita igual ou inferior ao da remuneração mínima mensal garantida (485 euros); - O Serviço de Teleassistência é um programa que ao fim de dois anos demonstrou a sua utilidade e validade, quer em termos de apoio à população, quer em termos de emergência mas, ao contrário das projeções e do reconhecimento obtido junto das populações e diversos interlocutores, só foram atribuídos 144 aparelhos (163 beneficiários); 460 (382) ARÇO 2014

4 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - A pouca implantação do serviço prender-se-á a diversos fatores, de acordo com a análise crítica efetuada pelo Departamento de Desenvolvimento Social, nomeadamente: o público- -alvo recusar a perceção da necessidade do serviço ou problemas técnicos como a inexistência de linha telefónica instalada, mas, também, por os interessados não preencherem os requisitos exigidos de carência económica ou deficiência, apesar do risco perante o isolamento; - O Serviço de Teleassistência da Câmara unicipal de isboa é único na cidade, prestando um apoio base de acompanhamento e de emergência, que não se substitui a outros serviços mais completos, que associam a estas valências o apoio médico e de saúde; - Porém, pelos efeitos resultantes do agravamento da situação económica e social do país, nomeadamente provocado pela nova lei das rendas de habitação, pelos cortes nas pensões, pela redução na comparticipação dos medicamentos e por muitos outros fatores que determinam um aumento do custo de vida de todos os cidadãos em geral e, em particular, dos mais vulneráveis e expostos (idosos e pessoas portadoras de deficiência), torna-se imperativo alargar o Serviço de Teleassistência independentemente da sua condição económica; - Importa, assim, que se reformulem os critérios e procedimentos de adesão ao serviço, retirando deles as condicionantes relativas aos rendimentos auferidos e permitindo que mais munícipes vulneráveis acedam ao mesmo. Tenho a honra de propor, ao abrigo da alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º da ei n.º 75/20, de 12 de setembro, que a Câmara delibere aprovar os novos critérios e procedimentos de adesão ao Serviço de Teleassistência que constam do Anexo à presente proposta e que dela fazem parte integrante. (Aprovada por unanimidade.) ARÇO (383)

5 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 460 (384) ARÇO 2014

6 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A ARÇO (385)

7 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 460 (386) ARÇO 2014

8 C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A ARÇO (387)