MUNICIPAL B O L E T I M C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS CÂMARA MUNICIPAL

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1 O E T I UNICIPA C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A SUÁRIO RESOUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO UNICÍPIO E DESPACHOS DE PROCESSOS CÂARA UNICIPA Deliberações (Reunião Extraordinária de Câmara realizada em 27 de outubro de 2016): - Proposta n.º 594/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Ratificou o Despacho que aprovou a 22.ª Alteração Orçamental, nos termos da proposta pág Proposta n.º 595/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou a 23.ª Alteração Orçamental, nos termos da proposta pág Proposta n.º 596/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e anuel Salgado) - Apreciou o Plano de Atividades e Orçamento 20 da EE - Empresa unicipal de obilidade e Estacionamento de isboa, E.., S. A., e mandatou o representante do unicípio de isboa na Assembleia-Geral, nos termos da proposta pág Proposta n.º 597/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e Paula arques) - Apreciou o Plano de Atividades e Orçamento 20 da GEBAIS - Gestão do Arrendamento Social em Bairros unicipais de isboa, E.., S. A., e mandatou o representante do unicípio de isboa na Assembleia-Geral, nos termos da proposta pág Proposta n.º 598/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e Catarina Vaz Pinto) - Apreciou o Plano de Atividades e Orçamento 20 da EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, E.., e mandatou o representante do unicípio de isboa na Assembleia-Geral, bem como submeteu à Assembleia unicipal a inuta do respetivo Contrato-programa 20, nos termos da proposta - Proposta n.º 599/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e anuel Salgado) - Apreciou o Plano de Atividades e Orçamento 20 da isboa Ocidental, SRU, e mandatou o representante do unicípio de isboa na Assembleia-Geral, bem como submeteu à Assembleia unicipal a inuta do respetivo Contrato-programa 20, nos termos da proposta - Proposta n.º 600/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal as Grandes Opções do Plano para o quadriénio , bem como o Orçamento 20, o apa de Pessoal e a Tabela de Taxas unicipais, nos termos da proposta - Proposta n.º 601/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal o percentual relativo ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) para vigorar no ano de 20, nos termos da proposta ANO XXIII N. o 1187 N O V E B R O SEDE: CAPO GRANDE, 25, 1. o -B ISBOA DIRETOR: ABERTO UÍS APAINE GUIARÃES

2 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Proposta n.º 602/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal a fixação das taxas do Imposto unicipal de Imóveis (II), para 20, bem como das majorações e reduções, estabelecendo os mecanismos necessários para o respetivo cumprimento, nos termos da proposta - Proposta n.º 603/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal o lançamento em 20 do percentual da Derrama para os sujeitos passivos cujo volume de negócios no ano anterior ultrapasse os euros, a aplicar sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, bem como a isenção para os restantes casos, nos termos da proposta - Proposta n.º 604/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal o percentual relativo à Taxa unicipal de Direitos de Passagem (TDP), para vigorar no ano de 20, nos termos da proposta - Proposta n.º 605/2016 (Subscrita pelo Vereador João Paulo Saraiva) - Deliberou submeter à Assembleia unicipal de isboa, para que este Órgão autorize, a contratação de um empréstimo de médio e longo prazo junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), a respetiva inuta do Contrato e o Programa de investimentos associado a este financiamento, nos termos da proposta - Proposta n.º 606/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e anuel Salgado) - Aprovou e submeteu à Assembleia unicipal o 1.º Aditamento ao Contrato-programa celebrado em 2015 com a isboa Ocidental, SRU, bem como a nova repartição de encargos, nos termos da proposta - Proposta n.º 607/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e anuel Salgado) - Aprovou o aumento do Capital Social e a consequente alteração dos Estatutos da EE - Empresa unicipal de obilidade e Estacionamento de isboa, E.., S. A., e mandatou o representante do unicípio de isboa na Assembleia- -Geral para os votar favoravelmente, bem como submeteu a presente proposta de alteração estatutária à aprovação da Assembleia unicipal de isboa, nos termos da proposta - Proposta n.º 608/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e Duarte Cordeiro) - Aprovou o financiamento pelo Fundo de Desenvolvimento Turístico de isboa da lista de projetos objeto de parecer favorável pelo Comité de Investimentos, bem como aprovou a transferência das verbas para a Associação de Turismo de isboa e submeteu à Assembleia unicipal de isboa a respetiva repartição de encargos, nos termos da proposta - Proposta n.º 609/2016 (Subscrita pelos Vereadores João Paulo Saraiva e Jorge áximo) - Autorizou a escolha do Procedimento por Concurso Público, com publicidade internacional, para «Aquisição de Serviços de Telecomunicações para o unicípio de isboa», bem como aprovou as peças do Procedimento, designou o Júri e autorizou a despesa inerente, submetendo à Assembleia unicipal a respetiva repartição de encargos, nos termos da proposta - Proposta n.º 610/2016 (Subscrita pela Vereadora Paula arques) - Aprovou o realojamento definitivo de agregados familiares desalojados, provisoriamente, de fogos particulares pela Câmara unicipal de isboa, para a realização de obras, no âmbito de operações de reabilitação urbanística, nos termos da proposta pág Proposta n.º 571/2016 (Subscrita pelo Vereador Jorge áximo) - Aprovou a atribuição de apoio financeiro e não financeiro à Federação de Campismo e ontanhismo de Portugal, para o ano de 2016, com vista à implementação da parede de escalada no Parque Vale do Silêncio, e respetiva inuta de Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo, nos termos da proposta pág DIREÇÕES UNICIPAIS SECRETARIA-GERA DEPARTAENTO DE ARCA E COUNICAÇÃO DIVISÃO DE REAÇÃO CO O UNÍCIPE Processos pág FINANÇAS DEPARTAENTO DE CONTABIIDADE DIVISÃO DE REGISTO DE OPERAÇÕES Requerimentos pág PROJETOS E OBRAS DEPARTAENTO DE INFRAESTRUTURAS, VIA PÚBICA E SANEAENTO Processos pág DEPARTAENTO DE HABITAÇÃO E ANU- TENÇÃO DE EDIFÍCIOS UNICIPAIS DIVISÃO DE ANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS UNICIPAIS Autos de consignação dos trabalhos - Auto de receção provisória parcial - 1 dos trabalhos - Auto de receção provisória parcial - final dos trabalhos - Autos de receção provisória dos trabalhos - Auto de receção definitiva parcial - 2 dos trabalhos - Autos de receção definitiva parcial - 3 dos trabalhos - Autos de receção definitiva parcial - final dos trabalhos - Autos de receção definitiva dos trabalhos pág DEPARTAENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DE EUIPAENTOS Auto de consignação dos trabalhos pág N.º 1187 NOVEBRO 2016

3 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Deliberação n.º 610/C/2016 (Proposta n.º 610/2016) - Subscrita pela Vereadora Paula arques: Aprovar o realojamento definitivo de agregados familiares desalojados, provisoriamente, de fogos particulares pela Câmara unicipal de isboa, para a realização de obras, no âmbito de operações de reabilitação urbanística Pelouro: Habitação e Desenvolvimento ocal. Serviço: DHD. Considerando que: Desde a década de 90 e antes da entrada em vigor do Regulamento de Operações de Realojamento, aprovado em 2012, a Câmara unicipal de isboa assumiu o compromisso de conceder apoios financeiros mensais a famílias que foram desalojadas provisoriamente de fogos municipais e particulares, para realização de obras, no âmbito de operações urbanísticas de reabilitação urbana, até ao seu regresso ao fogo de origem ou, nos casos de titulares de arrendamento em habitação municipal, até à atribuição de realojamento definitivo em fogo municipal; No mesmo quadro, a C também tomou de arrendamento fogos particulares, para fazer face a realojamentos provisórios suportando mensalmente os encargos com as rendas contratualizadas com os respetivos senhorios; Dificuldades financeiras e técnicas, procedimentos coercivos e expropriativos suspensos, entre outros, conduziram à obrigação de atribuição prolongada dos apoios financeiros e realojamentos provisórios; No âmbito das suas competências a Direção unicipal Habitação e Desenvolvimento ocal tem vindo a proceder, sempre que possível, à cessação de apoios financeiros e de arrendamentos de fogos privados, realojando as famílias nos fogos de origem ou procedendo a realojamentos em fogos municipais, em cumprimento da Deliberação n.º 377/C/2012 (Proposta n.º 377/2012) - Subscrita pela Vereadora Helena Roseta, em reunião de 14 de junho de 2012, que aprovou a definição de critérios e medidas para a cessação de: a) Apoios financeiros para auto realojamento; b) Arrendamento de fogos privados para realojamento de inquilinos municipais por motivos de obras; c) Arrendamento de fogos particulares para realojamento de inquilinos privados por motivos de obras. Considerando ainda que: Não obstante o trabalho desenvolvido ao abrigo da referida Deliberação, ainda subsistem realojamentos provisórios de agregados provenientes de fogos particulares em fogos municipais e arrendados a privados, a cargo do unicípio, muito para além do prazo razoável e inicialmente previsto para a realização das obras coercivas que os originaram; Estas situações que se afiguram atualmente de difícil ou impossível resolução; Com o decurso dos anos e o crescente interesse do mercado imobiliário nos edifícios situados no Centro Histórico, surgem agora novas situações que colocam as famílias, provenientes de edifícios particulares realojadas pela C, na situação de impossibilidade de regressarem aos fogos de origem, agravada pela falta de capacidade de promoverem o seu próprio alojamento, nomeadamente: a) Famílias provenientes de edifícios, que foram recentemente vendidos a terceiros e muitas vezes revendidos, recuperados, alterados ou reconstruidos para fim diverso, como alojamento local, «Hostel», habitação própria dos novos proprietários ou outros; b) Agregados, cujos contratos de arrendamento entretanto caducaram ou foram denunciados pelos proprietários; c) Agregados, na maioria dos casos idosos, que durante o período de realojamento contraíram doenças impeditivas de regressarem aos fogos de origem por impossibilidade física de subirem escadas; d) Agregados, na maioria dos casos idosos ou deficientes que, adquiriram nos locais de realojamento provisório, uma rede de apoios sociais e institucionais. As famílias foram realojadas pela C, maioritariamente em fogos municipais, tendo-lhes sido criada a expetativa de regresso aos fogos de origem num prazo razoável para a execução de obras, com indicação de continuarem a pagar as rendas aos proprietários, nada havendo a pagar à C a título de rendas durante o período de realojamento provisório; Se verifica, que as circunstâncias que estiveram na base da atribuição destes realojamentos se modificaram e, ao contrário das expectativas iniciais da C, estes realojamentos se apresentam agora por tempo indeterminado; Esta situação é excessivamente lesiva para ambas as Partes, já que, se por um lado as situações acima referidas podem colocar os moradores numa situação de grande vulnerabilidade social, sobretudo nos casos de impedimento definitivo de utilização das habitações, o que importa acautelar, por outro lado a C suporta há vários anos custos extremamente elevados com realojamentos provisórios sem qualquer retorno; O Regulamento do Regime de Acesso à Habitação unicipal, republicado no Boletim unicipal n.º 992, 2.º Suplemento, de 2013/02/21, determina no seu artigo 1.º que, a atribuição de todo o património municipal é efetuado através de procedimento concursal, em regime de renda apoiada, titulado por contrato, de acordo com a minuta tipo aprovada no órgão Câmara unicipal; No artigo 4.º do mesmo diploma, estão previstas as exceções, determinando-se que devem ser definidas as regras especiais a aplicar, por exemplo, perante necessidades de realojamento decorrentes de operações urbanísticas ou outras situações impostas pela legislação em vigor; O Regulamento das Operações de Realojamento, republicado no Boletim unicipal n.º 939, de 2012/02/16, refere no seu Preâmbulo que, com a entrada em vigor do Regulamento do Regime de Acesso à Habitação unicipal, que dispõe no n.º 1 do artigo 4.º, que a Câmara unicipal deverá disponibilizar algumas habitações para fazer face às situações de emergência, operações urbanísticas, imposição legal ou ruínas de edifícios municipais; N.º 1187 NOVEBRO

4 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A O referido Regulamento, tem por fim sistematizar num único documento, os critérios que devem enquadrar a atuação do unicípio, ao proceder ao realojamento de agregados familiares residentes em edifícios/áreas alvo de reabilitação ou requalificação urbana ou outros, em conformidade com os princípios de equidade, da imparcialidade, nos procedimentos e da transparência das decisões, acautelando a prossecução do interesse público e a proteção dos direitos e interesses dos cidadãos; O artigo 1.º deste Regulamento dispõe que, o presente estabelece as regras de atribuição de habitação pelo unicípio decorrentes de situações de emergência, de operações urbanísticas ou outras situações de realojamento impostas pela legislação em vigor, sendo que, o dever de realojar compete ao promotor da intervenção que o determina, cabendo essa responsabilidade ao unicípio sempre que se trate de operações municipais ou de interesse público; Por fim, o n.º 4 deste artigo, determina que, «nas situações em que o unicípio não tenha obrigação legal de proceder ao realojamento, essa responsabilidade é assumida mediante Deliberação Camarária», o que se verifica no caso em análise, uma vez que não estão preenchidas nenhumas das situações atrás referidas; O Regulamento das Operações de Realojamento não contempla, portanto, a possibilidade de realojamento definitivo dos agregados familiares provenientes de fogos particulares, em fogos municipais; Se verifica a impossibilidade de regresso dos moradores aos fogos de origem, pelas razões acima identificadas; Urge pôr termo a estas situações, lesivas do interesse público e promover a boa gestão dos recursos habitacionais e financeiros municipais; A habitação é uma das atribuições municipais, prevista na alínea i) do n.º 2 do artigo 23.º do Regime Jurídico das Autarquias ocais, aprovado pela ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual; Na presente data se encontram identificados os agregados familiares cujo realojamento definitivo importa formalizar, identificados no Anexo I à presente proposta; Assim, tenho a honra de propor que a Câmara, ao abrigo da alínea i) do n.º 2 do artigo 23.º do Regime Jurídico das Autarquias ocais, aprovado pela ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, conjugado com o disposto no n.º 4 do artigo 1.º do Regulamento de Operações de Realojamento publicado no Boletim unicipal n.º 939, de 16 de fevereiro de 2012, delibere: - Autorizar a Vereadora Paula arques a proceder ao realojamento definitivo dos agregados identificados no Anexo I à presente proposta, ou outros que se venham a identificar nas condições acima referidas. (Aprovada por unanimidade.) 2268 N.º 1187 NOVEBRO 2016

5 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A N.º 1187 NOVEBRO

6 UO N IE C C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A 2270 N.º 1187 NOVEBRO 2016