Os negócios e a geopolítica de uma superpotência emergente

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1 Os negócios e a geopolítica de uma superpotência emergente Por Teresa de Sousa Uma curiosa sucessão de visitas de líderes ocidentais a Pequim na semana passada ofereceu-nos inesperadamente o retrato quase perfeito da estratégia, ou da ausência dela, que os Estados Unidos e a Europa têm em relação à superpotência emergente. A semana começou com David Cameron, que decidiu fazer do seu país o melhor amigo da China na Europa, depois de dois anos de mal-estar na relação entre Pequim e Londres, pelas razões do costume: a visita do Dalai Lama ao n.º 10 de Downing Street e o dedo apontado à violação dos direitos humanos. Terminou com o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault. Entre as suas visitas, o vice-presidente americano, Joe Biden, também

2 passou por Pequim, depois de ter estado em Tóquio e de partida para Seul. Imagina-se facilmente que a sua visita, ao contrário das outras duas, não teve os negócios como ponto único da agenda. Comecemos por Cameron. A imprensa britânica, sem pôr em causa a importância de uma boa relação com a China, critica a súbita mudança de agulha do primeiro-ministro britânico sem qualquer aviso prévio. Antes de partir, Cameron prometeu que defenderia em Bruxelas a negociação de um acordo de comércio livre com a China, como aquele que está a ser negociado com os Estados Unidos. Bruxelas franziu a sobrancelha e os analistas britânicos trataram de lembrar que o primeiro-ministro não pode falar com tanta facilidade em nome da Europa, quando se comprometeu com um referendo para decidir se o Reino Unido fica dentro ou fora da União Europeia. Os chineses sabem disso. Prestam muito maior atenção às suas relações com a França ou com a Alemanha, aperfeiçoando a sua estratégia de dividir para reinar, enquanto esperam que a Europa fale a uma só voz. Desafiam os países de Leste para uma relação especial. Aproveitam a fragilidade das economias do Sul, como

3 a nossa, para investir. Desdenham da Grã-Bretanha como um país em decadência onde só vale a pena fazer turismo ou enviar estudantes para as suas universidades. Cameron levou mais de 100 empresários e fechou alguns belos negócios. O Tibete já ficou para trás e os direitos humanos são para se falar baixinho. Poucos dias depois, foi a vez do primeiro-ministro francês. A França também já foi posta de quarentena, quando Sarkozy recebeu o Dalai Lama. As relações melhoraram. Ayrault conseguiu garantir a cooperação entre a Renault e a Dongfeng para uma fábrica de construção da marca na China. A imprensa francesa congratulou-se com a abertura do mercado chinês à sofisticada charcuterie francesa, impedida de entrar por razões de segurança alimentar. Todos os países europeus querem uma relação especial com a China para atrair investimento e conquistar mercados, o que é absolutamente natural. Vão a Pequim por sua conta e risco e em competição uns com os outros. Mesmo os pequenos, como Portugal, querem garantir a sua fatia do bolo. O problema é que não há qualquer visão europeia de longo prazo para a relação com a China. E é aí que entra a visita de Biden e do seu dificílimo jogo diplomático para manter as coisas calmas por ali.

4 Enquanto Cameron e Ayrault faziam os seus negócios, os Estados Unidos enviavam dois B-52 atravessar a novíssima zona de identificação de defesa aérea que a China decretou unilateralmente no mar da China Oriental, incluindo o espaço que se situa sobre a ilha que hoje está no centro de um perigoso braço-de-ferro entre a China e o Japão. Os japoneses ficaram furiosos. Os sul-coreanos também. São os dois principais aliados do Estado Unidos na região.

5 Olham para a China com cada vez maior desconfiança. A visita de Biden serviu para travar uma perigosa escalada em torno da disputa marítima entre as duas grandes potências asiáticas, escreve o Washington Post. Começou por Tóquio para travar o ímpeto nacionalista de Shinzo Abe e recomendar que se estabelecem vias de contacto directo entre o primeiro-ministro japonês e o novo Presidente chinês. Seguiu para Pequim para tentar convencer os chineses de que não é do seu interesse agitar demasiado as águas. Ninguém pode ignorar o facto de que se multiplicam os gestos chineses destinados a testar o seu poder na região e questionar a presença americana no Pacífico. O maior desafio que o Ocidente hoje enfrenta é conseguir integrar pacificamente a nova superpotência em ascensão na ordem internacional que emergiu depois da II Guerra. A história mostra que raramente essa inclusão é pacífica. A globalização económica pode ser uma oportunidade, na medida em que a interdependência económica torna toda a gente mais dependente dos outros: tanto a América como a China. É este o objectivo de Obama, com o seu pivô para a Ásia-Pacífico: manter o status quo na região, sem ter de hostilizar Pequim. O dificílimo exercício diplomático de Washington, apoiado numa presenta militar enorme, é convencer a China de que a sua

6 política asiática não é de contenção do seu poder (a China não está convencida), ao mesmo tempo que garante aos aliados regionais, do Japão à Coreia, passando pelos pequenos países que rodeiam o gigante chinês, que não os abandonará. Ou seja, estamos aqui e vamos continuar aqui. Já aprendemos que, quando os europeus não se conseguem entender sobre uma questão importante, elaboram uma estratégia comum com muitas páginas, mas sem qualquer conteúdo. Já existe uma parceria estratégica com a China, mas o seu efeito prático é mais ou menos igual a zero. Por enquanto, a lógica que prevalece é a de cada um por si, no que toca aos negócios. Quanto à geopolítica, a Europa agradece que os americanos tratem dela. Não é uma posição sustentável por muito tempo. Que a Alemanha, que representa 40 por cento do comércio entre os dois gigantes econômicos, veja as coisas nesta perspectiva geo-econômica (mesmo que alguém tenha de manter as rotas do comércio seguras para os seus produtos), ainda se entende. Que o primeiroministro do Reino Unido, que é membro permanente do Conselho de Segurança, esqueça o seu estatuto ao ponto de não ter emitido um comunicado sobre a zona de identificação de defesa aérea (assinou o que foi feito por Ashton em nome da Europa,

7 que afinal lhe dá bastante jeito) é que é uma novidade desagradável. O receio maior dos EUA e dos seus aliados regionais é que a China adopte a mesma atitude para o mar da China do Sul, onde está em conflito com as Filipinas igualmente por razões territoriais. Esse receio foi ontem justificado quando a diplomacia chinesa recusou submeter-se ao julgamento da comissão criada pela ONU para resolver o conflito. O novo líder chinês, Xi Jinping, quer abrir ainda mais a economia chinesa às regras do mercado, ao mesmo tempo que utiliza uma retórica mais nacionalista, que agrada aos chineses, vítimas da brutalidade japonesa antes da II Guerra. O Japão é o maior investidor na economia chinesa, tem uma Marinha poderosa e decidiu aumentar o seu orçamento de defesa. A China, que investe cada vez mais na defesa, só tem um velho porta-aviões ucraniano que modernizou. A sua aviação está muito longe de ter o treino da japonesa ou da coreana, sem

8 falar dos EUA. Os dois países só têm a ganhar com a paz. O problema é que nunca sabemos quando uma tartaruga numa ilha deserta pode incendiar um oceano. A história ensina-nos, quase sempre da maneira mais trágica, que o nacionalismo cega as nações ao ponto de ignorarem o seu próprio interesse. No meio disto tudo, o que é que a Europa pensa? Em negócios. Habituou-se mal com a Guerra Fria e custa-lhe perceber que o mundo, entretanto, mudou. FONTE: Publico.pt

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