Segurança Pública e Ensino Religioso

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1 PARADIDÁTICO EM ENSINO RELIGIOSO PARA O PROFESSOR ÿ A paz é fruto da justiça Segurança Pública e Ensino Religioso Elaboração: Profª Psicopedagoga Leonor Maria Bernardes Neves leonormbn@bol.com.br Revisão: Alexandre Bernardes Neves ENTIDADE RESPONSÁVEL: Diocese de São José do Rio Preto - SP - link Ensino Religioso A obra da justiça será paz e o efeito da justiça sossego e segurança para sempre. (Is 32,17) DIOCESE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP Profª Leonor Maria Bernardes Neves Nota: Essa obra poderá ser reproduzida, desde que a fonte seja citada. Esse trabalho foi produzido na Gráfica do Serviço Social São Judas Tadeu Rua José Bonifácio, Jardim Roseiral - Fone (17) CEP São José do Rio Preto - SP Outubro de 2008

2 APRESENTAÇÃO Você tem agora mais um material para o Ensino Religioso nas Escolas. Ele foi produzido pela Prof. Leonor Maria Bernardes Neves, da Diocese de São José do Rio Preto, São Paulo, com o tema Segurança Pública e Ensino Religioso. A educação é prioridade na vida dos cidadãos, principalmente brasileiros, numa sociedade em pleno desenvolvimento. Isto será concreto numa visão de dignidade e respeito às pessoas. Com isto poderemos colher uma paz que é fruto da justiça. E ninguém ama aquilo que não conhece. Não podemos ficar alheios àquilo que toca profundamente a vida das pessoas, isto é, a liberdade para o exercício de sua cidadania. Então, a Prof. Leonor procura abordar questões ligadas ao tema da Campanha da Fraternidade de 2009, voltado para a paz e para a segurança publica. Leva o aluno a um questionamento sobre a prática de violência da nova cultura. Nos diversos capítulos são tratadas ponderações de segurança publica, de educar para a cidadania e para a justiça social. Fala de ética e cidadania. Apresentam dados sobre a Constituição da Republica Federativa do Brasil e pontuações da Declaração Universal dos Direitos humanos. Não é fácil educar para uma cultura de paz. A violência está muito arraigada no ser das pessoas, nas famílias e na sociedade em geral. Mas o caminho passa pela educação, pelo esforço de cada entidade educativa, principalmente pela escola. Por tudo isto, recomendo este material nas Instituições Educativas. Poderá ser muito útil no processo de educação para uma vida mais saudável e feliz, na paz e na não-violência. SUMÁRIO Apresentação Introdução I - Segurança Pública II - Atuação das Políticas de Segurança Pública junto à Organização da Polícia para a Paz e a ordem III - Educar para: Cidadania e Ética IV - Justiça Social V - Prática em Sala de Aula: Cidadania, Solidariedade e Segurança Pública VI - Prática em Sala de Aula: Dramatização Situação do Cotidiano VII - Prática em Sala de Aula - Ética e Cidadania: Quem sou eu; Quem é o outro; Quem somos nós VIII - Texto I - para reflexão - Constituição da República Federativa do Brasil; Cap. III - Segurança Pública (Art. 144) IX - Texto II - Segurança Pública e Ensino Religioso (Coronel da Polícia Militar Sr. Jean Charles Oliveira Diniz Serbeto - São José do Rio Preto/SP).. 17 X - Texto para reflexão - Declaração Universal dos Direitos Humanos XI - Considerações Finais XII - Referências Bibliográficas Dom Paulo Mendes Peixoto Bispo diocesano de São José do Rio Preto Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

3 Introdução A religiosidade promove e desenvolve o ser humano em todas as suas potencialidades, como ser individual que se relaciona e consegue integrar em grupos sociais e culturais. O Ensino Religioso, disciplina das escolas públicas, vem revelar ou manifestar na experiência humana, o resultado do processo de busca que o homem realiza na procura do Transcendente, ou do que é sublime e elevado para o ser humano. Por isso, o ensino religioso ou religiosidade não é Catequese, mas sim parte de um conjunto de funções que promove o desenvolvimento individual e a integração social do ser humano na vida cidadã, através de sua articulação entre vários aspectos, como: saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e diferentes linguagens. E o aluno deve ter o ensino religioso como questionamento, para satisfazer a busca do sentido de sua vida, em questões como: Quem somos e de onde viemos? Quem nos criou? Para onde vamos? Afinal de contas, o que estamos fazendo aqui nesse mundo? Na sociedade em que vivemos, pluralista e democrática, enfrenta-se os grandes desafios de ter que se buscar um novo ponto para definir a pessoa do Criador, em respeito às diferentes crenças. Portanto, o Ensino Religioso prefere trabalhar o homem em busca de sua transcendência. Assim dá-se à criança e ao jovem, a formação como agente transformador e cooperador da nossa sociedade, fundando-se na moral e nos valores que vêm sido esquecidos. Procura-se ensinar a viver plenamente ao que todos são chamados a ser, na convivência com os outros, numa comunhão de compreensão mútua, respeito, justiça e amor. Constituindo um novo mundo, uma nova humanidade, que vai além do que se conhece, ama e sente. Tudo isto é o objeto do estudo do ensino religioso. Entretanto, mesmo que o Ensino Religioso dê-se na linha da reação de cada pessoa, onde não há caminhos preestabelecidos, pode-se desenvolvê-lo com princípios de uma nova didática voltada na realização e superação das conquistas do ser humano, como veremos nesse livreto sobre, Fraternidade e Segurança Pública como prática pedagógica na sala de aula, na busca da paz que é fruto da justiça. Como paradidático, este material tem a intenção de oferecer aos professores uma alternativa com objetivo de aprofundar e ampliar o tema proposto no conteúdo da disciplina Ensino Religioso Escolar ERE, aonde vem auxiliar o ensino aprendizagem, ao trabalhar, Ética e Cidadania em Segurança Pública e Políticas Públicas em busca da Justiça, que é também o caminho para o encontro da transcendência de cada ser humano que busca sua plenitude. E para complementar todo esse trabalho tem-se o Manual do Professor de Ensino Religioso - Em defesa da vida, que se encontra no site: no link (Ensino Religioso). Espero que este material também possa não só servir ao ensino religioso, mas a todo e qualquer segmento onde se desenvolva trabalho com crianças e adolescentes. Profª Leonor Maria Bernardes Neves. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

4 SEGURANÇA PÚBLICA. A obra da justiça será a paz: e o efeito será sossego e segurança para sempre. (Is 32, 17) Quando falamos em Segurança Pública, logo pensamos que deverá ser garantida por meio de organizações próprias e que também torna a nossa vida segura e protegida de todo e qualquer perigo. Espera-se, que esta deverá dar aos cidadãos uma liberdade que não o priva de seus direitos e deveres, amparando-os contra todo mal que afeta a ordem pública e traz perigo e situações indecisas, para não acontecer resultados de violência e desordem. A Segurança Pública compreende: Policiamento, Forças Armadas, Sistema de Inteligência, Direitos Fundamentais das Pessoas Humanas, Exército, Direito à Segurança, Vigias Noturnos e Novas Políticas de Segurança Pública. Hoje vemos em nossa sociedade o exercício da democracia, onde a segurança pública garante a proteção dos direitos individuais assegurados a cada cidadão, fazendo assim parte da realização plena da cidadania ao dar melhor qualidade de vida. É responsabilidade do Estado oferecer condições para que cidadãos possam conviver, trabalhar, divertir e desenvolver suas funções produtivas sem quaisquer perigos que possam interromper suas atividades. Para isso temos a Polícia com sua organização administrativa com objetivo de impor limites à liberdade a indivíduos ou grupos para salvaguardar a ordem pública. Para contribuir com todo esse trabalho é que existe em nossa sociedade a polícia ambiental, polícia aérea, polícia sanitária, polícia marítima, polícia rodoviária, polícia ferroviária, polícia de diversões públicas, polícia do Exército, polícia de segurança e outras. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor - 05 ATUAÇÃO DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA JUNTO A ORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA PARA A PAZ E A ORDEM. O Estado de Direito foi criado para a democracia, com garantias de proteção aos direitos individuais, políticos, sociais e econômicos e mostrar que nenhum indivíduo, desde o presidente ao cidadão comum, está acima da lei. A lei é igual para todos. Do Estado emana o poder de polícia, com objetivo de impor limites e educar o cidadão nos exercícios dos direitos e liberdades, para a convivência social, a saúde, a dignidade e valores essenciais à pessoa humana. Primeiramente para acontecer uma segurança pública de qualidade, é necessário dar condições e investir com empenho na educação contínua de segurança policial, para depois exigir segurança. É só verificar os gastos que o Estado e Municípios têm com o combate a violência, se essas verbas fossem usadas na prevenção e na educação para a cidadania teriam melhores resultados. A finalidade da polícia é defender e proteger a vida humana e promover a ordem e a paz. Mas nem sempre todos os policiais estão preparados para realizar esta missão, pois não recebem toda orientação necessária por falta de condições e oportunidades. Por isso surgem atitudes inesperadas e contraditórias por parte desses defensores da lei e da ordem, como vemos nos noticiários da TV, jornais, rádios, algumas atitudes lamentáveis cometidas por policiais. CIDADANIA. EDUCAR PARA: O exercício pleno da cidadania exige transformações profundas na sociedade e mudanças de paradigmas a partir de uma visão ética-política. Com o exercício da cidadania é que acontecem as possibilidades de mudanças que vão se construindo de muitas formas, sendo uma delas o desenvolvimento de iniciativas comunitárias que têm gerado e efetivado projetos de transformação, articulando entre si várias experiências que têm diferenciado movimentos sociais na atualidade como ideal da ação ética Diocese de São José do Rio Preto

5 ÉTICA A palavra ética vem do vocábulo grego ethos, que significa costumes, hábitos, maneira comum de viver, segundo as normas reconhecidas como politicamente corretas numa determinada sociedade. Ética e moral são trilhos, sempre juntos e numa mesma direção, sobre os quais desliza a conduta humana. O seu ponto de partida e de chegada é a arte de bem viver. ENSINO RELIGIOSO E CIDADANIA. O Ensino Religioso figura como disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, como consta do art. 210, 1º da Carta Magna de 1988, preservando o princípio religioso comum a todos os cidadãos, independente de credo e de pertença ou não a um grupo religioso. Assegura, assim: o respeito à diversidade cultural religiosa presente atualmente no Brasil. Favorece a educação para o exercício da cidadania, onde a tolerância religiosa poderá permitir a melhor convivência entre educandos e desses com educadores de diferentes concepções religiosas e filosóficas, exigindo-se, para tal, profissionais melhor qualificados portadores de competência e honestidade científica, o que implica na postura ética necessária ao desempenho de sua função. (Ensino Religioso no Cenário da Educação Brasileira - CNBB). JUSTIÇA SOCIAL A vida está na vereda da justiça; o caminho do ódio, porém conduz a morte. (Provérbios 12,28). Nas conversas ou discursos que se vêem todos os dias no âmbito privado ou público, no parlamento, nos movimentos sociais, a expressão Justiça Social é uma referência permanente no desejo de mudança da ordem vigente, em que se considera injusta, pois predomina a desigualdade da apropriação produzida, ficando nas mãos da minoria grande parte da riqueza coletivamente acumulada. Esta é à base de sustentação da ordem capitalista: muitos trabalham para poucos e a distribuição da riqueza está condicionada à produção da riqueza, a apropriação dos meios de produção por uns e à detenção da força de trabalho por outros. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor - 07 Na questão da justiça deparamos com a injustiça e denúncia em relação à injustiça, como ato político, na explicitação do conflito e na construção do pacto social que sempre se renova. as lutas pela justiça contra a ordem são referência dos movimentos sociais de liberação que querem uma sociedade menos injusta, pois a ordem dominante significa a consolidação da injustiça. A ordem política se articula à ordem econômica. A ordem não é a justiça (aliás, representada como cega), mas a injustiça da força na manutenção da desordem da desigualdade, reforçada pelo descaso e pela exploração dos mais frágeis. A violência da ordem, além de consolidar a exploração, o desemprego, a desnutrição, a mortalidade, usa tanto a repressão policial, das forças armadas, de pistoleiros contratados contra as reações dos dominadores, como a destruição e a redução das condições de sobrevivência do outro. (Trecho de Vicente de Paula Faleiros - do livro: Controle Social de Políticas Públicas caminhos descobertas e desafios Ed. Paulus, 2007). Ao definir políticas públicas nos setores da educação, saúde, seguridade alimentar, previdência social, acesso a moradia e a terra, promoção eficaz da economia para criação de empregos e leis que contribuem para com as organizações solidárias, deixa-se bem claro que a estável e verdadeira democracia só existe quando se tem justiça social. Infelizmente a vida social em relação à paz e harmonia está ultimamente se deteriorando não só no Brasil, mas também em outros países, visto pela violência presente de várias formas como o narcotráfico, o crime organizado, grupos paramilitares, dentro das famílias, nos grupos juvenis, nas periferias das grandes cidades e outros. Tudo isso acontece no interesse do poder pelo dinheiro, que gera a corrupção, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa e a desigualdade social. I PRÁTICA EM SALA DE AULA. CIDADANIA, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA PÚBLICA. IMPORTANTE: O orientador que irá desenvolver esse trabalho com a criança e adolescente deverá adaptar de acordo com a série e idade, também considerar os conhecimentos adquiridos sobre o assunto Diocese de São José do Rio Preto

6 OBJETIVOS: Despertar a consciência da importância da solidariedade no convívio social, observância da justiça social e segurança pública para a busca da paz. A - PRIMEIRA PARTE - CIDADANIA E SOLIDARIEDADE. Material: Revistas, jornais, folha de papel, cola, fita crepe, hidrocor, papel metro e mais o que achar necessário para melhor apresentar o trabalho. Dirigente facilitador ou orientador - é a pessoa que irá conduzir os trabalhos. a) Formar grupos. b) Distribuir o material pelos subgrupos. c) Cada subgrupo deverá construir, com o material recebido, um painel no qual mostre situações de solidariedade e cada trabalho terá um título sugestivo. Verificar Verificar sempre sempre o tempo o tempo estabelecido estabelecido pelo orientador pelo orientador para conclusão para da conclusão tarefa. O orientador da tarefa. terá O o orientador tempo que julgue terá o necessário, tempo que não julgue existe tempo necessário, estabelecido, não existe mas tempo sim, preocupação estabelecido, de mas um sim, dever preocupação cumprido com de êxito. um dever Podendo cumprido assim ser com desenvolvida êxito. Podendo essa assim atividade ser desenvolvida que tem primeira essa e segunda atividade parte que tem várias primeira aulas. e segunda parte em várias aulas. d) Na apresentação dos painéis, haverá discussão dos pontos mais importantes, que foi causa da atenção do grupo e motivo da escolha. e) PLENÁRIA - Discutir as seguintes questões: 1 - A solidariedade é importante em nossa sociedade atual? Explique. 2 - Quais os valores e atitudes de referência que precisamos viver socialmente? Relacionem os valores e atitudes em um painel ou lousa conforme forem citados, como destaque para serem avaliados e observados por todos e ressaltar a sua importância. 3 - Alguém dos presentes já participou de iniciativa solidária? Cite. 4 - Apontem pessoas que são exemplos de solidariedade no bairro, na escola e na sociedade. Vocês acham importante essa atitude? Comentem. B - SEGUNDA PARTE - SEGURANÇA PÚBLICA. Agora é necessário ter conhecimento dos textos que estão nesse livreto, principalmente: Texto II - Segurança Pública Ensino Religioso (Coronel da Polícia Militar Sr. Jean Charles Oliveira Diniz Serbeto - São José do Rio Preto/SP). E também onde se fala sobre segurança pública, justiça, injustiça, prevenção, denúncia e exercício de cidadania. a) Utilizando os subgrupos formados. b) Cada subgrupo orientado pelo dirigente escolhe um questionamento para ser desenvolvido. c) Os subgrupos além dos textos irão pesquisar onde poderá enriquecer seu trabalho como livros, revistas, jornais, internet ou mesmo ir a campo (exemplo nos lugares onde encontrarão melhores informações). DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO. Procedimento para o trabalho. O aluno além dos textos oferecidos neste material seria interessante fazer pesquisa de campo, isto é, se em sua cidade houver Batalhão policial ou delegacias, Forças Armadas, Exército... poderá ir até o local para obter informações interessantes sobre esses profissionais. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

7 1º Subgrupo - Pesquisar sobre segurança pública. 1 - Qual a função da Polícia Militar e Polícia Civil? Explique por escrito e cartaz com ilustrações da atuação da polícia militar. 2 - Como é feita a segurança por esses policiais? Explique. 3 - Quais as medidas de segurança que a população precisa observar para evitar a presença da polícia em situações que poderia ser desnecessária? Cite. 2º Subgrupo - Pesquisar sobre a função das Forças Armadas. Explique qual sua contribuição para o nosso País. 3º Subgrupo - Pesquisar sobre a função do Sistema de Inteligência. Cite sua importância. 4º Subgrupo - Pesquisar sobre a função do Exército. Explique em texto e confecção de cartaz. 5º subgrupo - Citar que contribuição a nossa sociedade tem com o trabalho da polícia ambiental, polícia aérea, polícia sanitária, polícia marítima, polícia rodoviária, polícia ferroviária, policiamento escolar, polícia de diversão pública e outras? Explique a função de cada uma. Conclusão da primeira e segunda parte: O orientador no fechamento das dinâmicas ressaltar o valor da solidariedade para enfrentar as questões como fome, educação, saúde, também no combate a segurança pública (na colaboração e atitudes preventivas), nas denúncias no combate às injustiças, etc. II - PRÁTICA EM SALA DE AULA: DRAMATIZANDO SITUAÇÕES DO COTIDIANO. IMPORTANTE: O orientador que irá desenvolver esse trabalho com a criança e adolescente deverá adaptar de acordo com a série e idade, também considerar o conhecimento adquirido sobre o assunto. OBJETIVOS: Verificar no cotidiano, situações de desrespeito aos Direitos Humanos; estimular a reflexão. Observação: Para o desenvolvimento dessa atividade será utilizado o texto, Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1º - Grupo em círculo, sentados. 2º - Formar subgrupos, dizendo a cada um deles uma palavra indicando o que irão dramatizar, isto é, algo que pertence à sociedade como: família, escola, comunidade, trabalho, etc. 3º - Pedir a cada subgrupo para criar uma cena a ser dramatizada e faça um contexto indicando o que será apresentado, apresentar uma situação de violação dos direitos humanos. 4º - Cada subgrupo apresenta sua cena. 5º - O orientador juntamente com o grupo, sistematiza em um cartaz ou lousa o que foi apresentado, relacionando o contexto apresentado com a situação e o artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos que foi violado e refletindo as ações necessárias para que se garantam os direitos do cidadão. Conclusão: O orientador ao fazer o fechamento do trabalho deverá fazer uma reflexão profunda com todos, sobre o processo da garantia dos direitos humanos e lembrar que os direitos correspondem deveres e que o exercício dos direitos é garantido pelo cumprimento desses deveres. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

8 III - PRÁTICA EM SALA DE AULA - ÉTICA E CIDADANIA. IMPORTANTE: O orientador que irá desenvolver esse trabalho com a criança e adolescente deverá adaptar de acordo com a série e idade, também considerar o conhecimento adquirido sobre o assunto. A) PRIMEIRA PARTE. QUEM SOU EU? OBJETIVO: Perceber os valores pessoais. E como ser único, nós somos diferentes, mas, perante as leis todos nós somos iguais. MATERIAL: Folha de papel e lápis ou caneta. DESENVOLVIMENTO 1 - Posição do grupo em círculo, sentados. 2 - Distribuir uma folha de papel e lápis a cada um dos participantes, peça que escrevam na folha, no mínimo dez características próprias. 3 - Depois de completar, virem à folha, dividam-na ao meio e separem de um lado as características que facilitaram sua vida e do outro lado as que dificultaram. 4 - Formar subgrupos para partilhar o que cada um escreveu sobre sua pessoa. 5 - Plenário: Compartilhar com todos o que descobriram sobre si mesmo como: a) O que descobriu sobre si mesmo no momento da realização da atividade? b) Qual a característica própria que você mais aprecia? E qual a que você não aprecia? Conclusão: Esta dinâmica facilitará a criança ou adolescente a fazer descobertas e refletir sobre sua própria pessoa. E também permitirá que o educador conheça melhor seu aluno e discutir com ele a importância de se conhecer e procurar sempre melhorar nossas atitudes para ser bom cidadão. B) SEGUNDA PARTE QUEM É O OUTRO: OBJETIVO: Enunciar as qualidades de cada um, para reforçar o bom relacionamento da classe ou grupo e integração, adotando atitude de respeito pelas diferenças, numa sociedade democrática e pluralista. Reconhecer o outro pelas suas qualidades. DESENVOLVIMENTO: 1 - Todos sentados, formando um grupo em círculo. 2 - O dirigente pede que em silêncio, com uma música de fundo, todos se olhem e pensem nas qualidades de seus colegas. 3 - Para iniciar, escolher um participante para começar o trabalho e este apresenta um companheiro do grupo. Por exemplo: Este (a) é...(nome)..., que é uma pessoa...(fala a qualidade da pessoa)..., não pode apresentar a mesma pessoa mais de uma vez. 4 - Plenário: Para que cada um avalie as qualidades que lhe foram atribuídas. Fechamento: Observa-se que esta dinâmica trabalha o positivo, isto é muito bom para o grupo. Então poderá enriquecê-la, solicitando que uma pessoa seja apresentada por mais de um componente do grupo, ou que ela própria se apresente ao ouvir sua descrição por colega do grupo. c) Quais as características mais comum que foram citadas por todos? Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

9 C) TERCEIRA PARTE QUEM SOMOS NÓS OBJETIVO: A importância de trabalhar a espiritualidade de cada um e sua transcendência, como algo que se revela ou manifesta na experiência humana; o resultado do processo de busca que o homem realiza na procura do Transcendente, ou o que é sublime e elevado. Que é também o caminho de cada ser humano na busca de sua plenitude. DESENVOLVIMENTO 1 - Todos em círculo fazer a leitura do texto logo abaixo. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CAP. I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: NAS PRÁTICAS RELIGIOSAS VI - É inviolável a liberdade de consciência e a de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as liturgias. VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para livrar-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. 2 - Dividir a classe em subgrupos. 3 - Cada subgrupo irá refletir os comentários por escrito ou debate oral como: a) Qual a diferença entre a vida material e a vida espiritual? Explique. b) Pesquise e descubra o significado da palavra religião. E qual a importância do respeito à liberdade de culto prevista na Constituição Federal? Comente. c) Como a religião deverá estar inserida na educação e formação de um povo que caminha para cidadania e dignidade? Explique. d) Se somos seres espiritualizados, como a religião poderá atuar em nossa vida espiritual? Comente. e) É necessário seguirmos uma religião para desenvolver a nossa espiritualidade? Comente. f) Ultimamente têm surgido muitas religiões e seitas, principalmente dentro da Matriz Cristã. Dê sua opinião sobre tal situação. FECHAMENTO: Quando os subgrupos concluírem todos os questionamentos acima, o orientador conduzirá uma outra atividade para o encerramento desse trabalho, apresentando no plenário as religiões que existem na sala de aula, com a formação de subgrupos por religião. Os alunos mostrarão como são feitas suas celebrações nos momentos de adoração ou reverência ao seu Transcendente. O orientador deverá desenvolver esse trabalho como área de conhecimento, sem qualquer proselitismo, observando a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBN/97 - Lei 9475/97, nova redação do art. 33 da Lei 9394/96). TEXTOS PARA REFLEXÃO I - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CAP. III - Da Segurança Pública. ART A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

10 I - Polícia Federal - Instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se: apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispõe em lei. Exerce, com exclusividade, as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. II - Polícia Rodoviária Federal - Órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. III - Polícia Ferroviária Federal - Polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. IV - Polícias Civis - As polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. V - Polícias Militares - As polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. II - Segurança Pública - Ensino Religioso (Coronel da Polícia Militar Sr. Jean Charles Oliveira Diniz Serbeto São José do Rio Preto/SP). Há uma grande confusão do público menos esclarecido quando o assunto é Segurança Pública, pois escuta comentários, daqui e dali, e muitos deles confundem os papéis constitucionais, em especial quando a discussão é sobre a competência dos militares. Diante disso é preciso falar sobre as instituições que se destinam à Defesa da Pátria, à Garantia dos Poderes Constitucionais e, da lei e da ordem, tudo conforme o disposto no Artigo 142 da Constituição Federal. Falamos das Forças Armadas que são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica e são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República. Esclarecida esta questão, passamos a comentar especificamente sobre Segurança Pública que, segundo a Constituição Federal, artigo 144, é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos e, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis, Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. As Polícias Civis, diz a CF, serão dirigidas por Delegados de polícia de carreira e a elas incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de Polícia Judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. Às Polícias Militares, também segundo o dispositivo constitucional, cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. Vale ressaltar que dependendo do estado federativo o Corpo de Bombeiros é ou não uma instituição separada da Polícia Militar. Diz a Constituição Federal sobre as polícias militares e corpos de bombeiros militares que, se tratam de forças auxiliares e reserva do Exército, além de se subordinarem, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Ainda sobre órgãos que compõem constitucionalmente a Segurança Pública encontramos as Guardas Municipais que poderão ser constituídas pelos Municípios e deverão ser destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. É conveniente salientar que Segurança Pública é uma corrente em que cada elo tem uma, ou várias responsabilidades, devendo trabalhar integrada e em harmonia entre si. A Polícia é apenas um desses elos. Existem dezenas de outros. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

11 Vimos que compete ao estado garantir a segurança de pessoas e bens na totalidade do território brasileiro, a defesa dos interesses nacionais, o respeito pelas leis e a manutenção da paz e ordem pública. Neste contexto estão inseridas as polícias civil e militar, conforme dispõe o texto constitucional que, atuam no combate à violência e criminalidade. Tais órgãos de segurança buscam maior qualificação e aprimoramento visando atingir a expectativa da sociedade, imbuídos pelo respeito e à defesa dos direitos fundamentais do cidadão. Esta violência tão explorada nos tempos atuais é um fenômeno de toda sociedade desenvolvida ou em desenvolvimento. No trânsito, no trabalho, na escola, no esporte, no passeio, nos negócios, na política e no próprio lar temos exemplos constantes da contestação da autoridade, do abuso, da arbitrariedade. Na verdade a violência, nos níveis encontrados hoje, surgiu de forma lenta e gradual. É um fenômeno complexo com múltiplos fatores. Os jovens são os maiores protagonistas, não porque são jovens, mas pelos maus exemplos dos adultos. A família perdeu o rumo. Pais não sabem mais como controlar os filhos, ainda que tenham sido controlados. O agito do dia a dia, com adultos fora de casa, no trabalho, dá um peso de ausência do filho que precisa ser compensado com a liberalidade. Por outro lado, pelo próprio agito as pessoas perderam o senso de tolerância. Ninguém tolera ninguém. Pais, filhos, casais, familiares, vizinhos, amigos etc. Esta teoria esta incutida na mente do jovem que não tem limites, pois não foram dados pela família e por outro lado são altamente desrespeitosos, pois também aprenderam a serem intolerantes. Como respeitar regras e normas que regem o ambiente de comunidade, se não encontram limites em sua casa? Quem é o policial para fazê-los cumprir regras? Impor-lhe limites que os pais não lhe deram? Quem é o professor para lhes corrigir, se seus próprios pais não os corrigem? Não podemos deixar de citar o individualismo e a competição que criam uma cultura de relacionamento entre as pessoas isolando características profundas de relação humana tais como a cordialidade e a solidariedade. A agressividade se transforma em "traço comum" entre as pessoas da comunidade. A juventude mais carente aprende a conviver com as brigas e se unem em grupos para combater gangues rivais. Por outro lado a de classe média e rica usa, igualmente, seus conhecimentos de artes marciais para agredir seus rivais, tornando argumentos de jovens, pobres e ricos, semelhantes, ou seja, lutam para controlar territórios, acirrando as rivalidades entre colégios, academias, times de futebol, bairros etc. Vemos como luz ao fim do túnel a promoção do diálogo entre todos nós, no processo de uma cultura de tolerância e paz. É uma ferramenta que parece simples, mas certamente a única e verdadeira, que poderá atingir resultados positivos. Alguns estudiosos classificam como fatores de aumento da violência os seguintes fatores: desigualdades, a falta de oportunidades, ampliação da vulnerabilidade social, insuficiência do Estado, crise do modelo familiar, recuo do poder da igreja, problemas históricos, conflitos étnicos, desordem moral, taxas de natalidade, expansão urbana desordenada e ênfase, por parte da mídia, aos crimes violentos. Para cumprir o papel constitucional estabelecido na Constituição Federal, todos nós como cidadãos devemos fazer nossa parte realizando o que chamam de Segurança Primária, ou seja, todos devem buscar caminhos de prevenir a violência antes que ocorram, reduzindo os fatores de risco, pois os órgãos de segurança não podem exercer ações que fazem parte do papel de cada um. Diante disto passaremos a demonstrar como isto é possível. A teoria baseia-se na tese de que cada um deve cuidar do que é seu e dotar medidas preventivas, pois sabemos, individualmente, aquilo que nos é mais precioso e o valor que demos que dar. Cada um cuidando do que é seu contribui para que os órgãos de segurança cuidem do que é coletivo. É preciso adotar cuidados básicos, tais como: a) Em caso de roubo: Não reaja! Procure manter a calma diante de uma arma, mesmo que isso pareça difícil. O bandido está sempre mais nervoso do que a vítima, mas, em geral, não tem a intenção de matar. Não tente fugir. Forneça o que exige o criminoso. Assim, o tempo do roubo será menor. Não faça movimentos bruscos e procure alertar o assaltante dos gestos que pretende realizar, como pegar uma carteira, por exemplo. Tenha Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

12 consciência de que há possibilidade de existir outra pessoa dando cobertura ao crime. b) No trânsito: Acostume-se a trancar as portas e não deixar as janelas abertas de seu veículo. À noite, em semáforos, fique atento ao retrovisor e mantenha o veículo a uma distância razoável do carro da frente. Essa providência facilitará o arranque em caso de emergência. Não deixe o carro estacionado na rua e, no período noturno, evite lugares escuros para estacionar. Procure deixá-lo próximo a locais vigiados durante todo o dia e noite. Saiba de cor a placa do seu automóvel. Utilize travas de segurança e alarme no carro. Ao descer leve com você embrulhos, bolsas, pacotes e roupas, assim como documentos do carro. Evite namorar ou ficar conversando dentro do carro. c) Pedestre: Esteja atento a cotoveladas, empurrões ou conversas banais nos coletivos ou locais de aglomeração de pessoas. Essas atitudes podem significar a tentativa de furto. Evite ficar sozinho em pontos de ônibus isolados, especialmente à noite. Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista. Separe o dinheiro da passagem, para não mostrá-lo na hora de pagar. Não transporte grandes quantias de dinheiro ou objetos de valores. Evite mostrar valores às pessoas nas ruas; caso necessite efetuar pagamentos, o faça no interior do comércio e mantenha sua bolsa devidamente fechada e segura às mãos; d) Na residência: Tenha sempre à mão o telefone de emergência 190. Quando chegar ou sair de casa fique atento. Essas são as ocasiões mais propícias para roubos e seqüestros. Se desconfiar, aguarde, dê uma volta no quarteirão e acione o fone 190. Selecione criteriosamente os prestadores de serviço de sua residência, com referências anteriores. Marque hora com estas pessoas; exija sempre identificação e nunca as deixem sozinhas. Guarde em local seguro as notas fiscais de série de seus bens (TV, som, vídeo, relógios). Ao sair, certifique-se de que as portas e janelas voltadas para áreas externas estão trancadas, inclusive a garagem. Procure conhecer seus vizinhos - onde trabalham, telefones, hábitos, horários de saída e chegada. Instale grade nas janelas, olho mágico e trancas nas portas. Não forneça dados pessoais por telefone e oriente os empregados para que façam o mesmo. Ao viajar, suspenda a assinatura de jornais e revistas e deixe um parente ou pessoa de sua confiança para recolher as correspondências, bem como varrer a área externa, demonstrando que o local encontra-se com freqüência de pessoas. As crianças devem ser orientadas para não abrir a porta para estranhos e nem trazê-los para casa sem autorização. Mantenha o controle das chaves de sua residência, só fornecendo cópias para pessoas de confiança. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor - 21 e) Nas vias públicas: As bolsas devem ser conduzidas na frente do corpo, com as alças firmemente seguradas. Em trechos escuros ou desertos, prefira o ponto da calçada próximo da rua. Não use carteira nos bolsos de trás. Não deixe à vista seu aparelho celular. Não transite a pé ou em transporte coletivo portando somas elevadas, jóias ou outros valores. Se você achar que está sendo seguido, atravesse a rua ou entre em algum estabelecimento. Evite utilizar caixas eletrônicos em locais isolados. Tenha cuidado com o número de sua senha bancária. Referências óbvias, como a data de nascimento, facilitam correlação para uso indevido. f) Com crianças: Conquiste a confiança de seus filhos. Esclareça sobre os riscos de usar drogas, e oriente sobre os riscos à saúde para quem fuma. Quando forem em locais de grande concentração, coloquem nos seus bolsos os seguintes dados: tipo sangüíneo e possíveis alergias a medicamentos. Essas informações serão necessárias no caso da criança se perder ou de um eventual acidente. Oriente-as para andar em grupo no trajeto da escola ou em caminhadas e passeios. Oriente seu filho a empinar "pipa" longe dos fios elétricos do meio das ruas e não permita o uso de cerol. Não permita que as crianças liguem ou operem eletrodomésticos: enceradeira, aspirador de pó, liquidificado, etc. Lembre-as para não aceitar presentes ou convites de estranhos. Use dispositivo que isolem tomadas de energia, impedindo que crianças levem choque. g) Empresas: Quem pensa que segurança é coisa apenas para as grandes redes, está enganado. O risco está até mesmo nos menores estabelecimentos. Para tal é aconselhável manter rígido controle de acesso de pessoas e funcionários; Sendo possível, instale ferramentas de alarme e monitoração do acesso de pessoas em seu interior. Não faça pagamentos dos funcionários em dinheiro, ao contrário, faça uso das instituições bancárias; os funcionários precisam conhecer o sistema e estar em alerta, pois qualquer sistema só será eficiente se as pessoas tiverem a consciência e cultivarem a cultura da segurança. h) Veículos: Preocupe-se em manter portas e vidros devidamente fechados, com alarmes acionados inclusive no interior de garagens. Não deixe objetos no interior dos veículos, pois, por mais simples que sejam podem despertar o desejo de delinqüentes na esperança de angariar dinheiro com o mesmo. Use aparelhos de toca-fitas, CD e rádios de gaveta. Muitos ladrões estouram o vidro do carro ou o painel para levar os aparelhos. A cada cidadão é importante observar a rotina de seu bairro ou local de trabalho e, em caso de presença pessoas estranhas ou com atitudes suspeitas, ligue para a polícia gratuitamente pelo fone 190. Os policiais que atendem o fone 190 são qualificados para um atendimento imediato. É essencial passar a 22 - Diocese de São José do Rio Preto

13 maior quantidade de informações para que a viatura que vai atender a ocorrência tenha as melhores condições possíveis de efetuar um atendimento correto. Nesta linha de raciocínio enumeramos a seguir algumas providências necessárias quando se comunicar com a polícia, tais como: a) procure manter a calma; b) seja claro e preciso nas informações; c) Responda às perguntas do atendente de maneira clara e objetiva; d) Ao se referir ao local da ocorrência, forneça o endereço completo, com o do local, além de um ponto de referência de fácil localização e visualização (uma loja conhecida, locadora, praça, avenida, etc.); e) Forneça característica e peculiaridades das pessoas envolvidas (sinais, cicatrizes, cor de roupa, etc), tanto vítima quanto criminosos; f) No caso de ocorrência criminal, identifique, se possível, se os criminosos estão armados e que tipo de arma; g) Caso se lembre posteriormente de informações adicionais (placa de veículo envolvido na ocorrência, ou características físicas, por exemplo) ligue novamente para o fone 190. III - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforcem, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo II Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

14 Artigo III Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo V Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo VI Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo VIII Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo X Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo XII Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo XIII 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo XIV 1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XV 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

15 Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo XIX Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo XX 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo XXI 1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Artigo XXII Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Artigo XXIII 1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentará, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses. Artigo XXIV Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Artigo XXVI 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada aos seus filhos. Artigo XXVII 1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. 2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

16 decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidas na presente Declaração possam ser plenamente realizadas. Artigo XXIV 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. 2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XXX Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A paz é fruto da justiça. Como conquistar essa tão almejada paz, a um povo onde seu dia-a-dia está impregnado de injustiças, fortemente marcadas pela corrupção e desigualdade social e que desconsidera a prioridade pela educação? Um povo só conquista sua liberdade e consequentemente sua cidadania, quando é capaz de atravessar as portas do conhecimento, que o impulsiona para uma vida de formação preventiva e contínua dando-o, uma segurança capaz de atingir transformações profundas e necessárias, as quais encontrarão na educação ao aprender, assumir responsabilidades dos seus atos e das mudanças que poderão acontecer. Espero que este paradidático dê às crianças e adolescentes a compreensão da importância da justiça social, Estado de Direito, atuação da polícia na segurança pública para o bem-estar individual e coletivo em nossa sociedade. E também favoreça as escolas, famílias e comunidades, para que transformações e crescimentos surjam com o exercício da cidadania num compromisso de dedicação e amor por pessoas de boa vontade. (Texto capturado em julho de 2008, Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALEEIRO, Maria Clarice e Serrão Margarida - Aprendendo a Ser e a Conviver: Ed. FTD, BETTENCOURT, Estevão Tavares - Crenças, Religiões, Igrejas & Seitas, (Quem são?) Gráfica Cromoprint, Santo André (SP), BUFFA, Éster; Arroyo Miguel; Nosella Paolo - Educação e Cidadania (quem educa o cidadão), Cortez Editora, CNBB, Ensino Religioso, Doc Ed. Paulinas CNBB, Ensino Religioso - No Cenário da Educação Brasileira - Ed. CNBB, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Obra Coletiva, colaboração de: Pinto, Antonio Luiz de Toledo; Windt, Márcia Cristina Vaz dos Santos; Céspedes, Lívia - Ed. Saraiva, DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - Texto capturado em julho de 2008, DOC. de APARECIDA - Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe - Ed. CNBB, Paulus, Paulinas, FERREIRA, Carlos Amauri - Ensino Religioso nas Fronteiras da ética (subsídio pedagógico) - Ed. Vozes, 2002 FREIRE, Paulo - Pedagogia do Oprimido; Ed. Paz e Terra, PEDRINI, Dalila Maria; Adams, Telmo; Silva, Vini Rabassa - CONTROLE SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS (caminhos, descobertas e desafios) - Ed. Paulus, 2007 VELOSO, Dom Eurico dos Santos - Fundamentos filosóficos dos valores no ensino religioso (subsídio pedagógico), Ed. Vozes, Paradidático em Ensino Religioso para o Professor Diocese de São José do Rio Preto

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