PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº /1992/019/2010 REVLO Deferimento Outorga Nº.

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1 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº /1992/019/2010 REVLO Deferimento Outorga Nº. Não se aplica Empreendimento: Estação de Tratamento Rio Uberabinha CNPJ: / Município: Uberlândia Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia: Rio Araguari Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe E Tratamento de esgoto sanitário 5 Medidas mitigadoras: (X) SIM ( ) NÃO Medidas compensatórias: (X) SIM ( ) NÃO Condicionantes: (X) SIM ( ) NÃO Automonitoramento: (X)SIM ( ) NÃO Responsável pelo empreendimento Cargo Epaminondas Horonato Mendes Diretor Geral David Thomaz Neto Diretor Técnico Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Marcelo Costa de Araújo Leandro César Delfino Registro de classe CREA MG /D CREA MG /D Relatório de vistoria/auto de fiscalização: /2010 DATA: 19/03/2010 Data: 12/07/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Evandro de Abreu Fernandes Júnior Ricardo Roasamilia Bello Eliete de Souza Vilarinho Kamila Alves Borges José Roberto Venturi (Ciente) Página: 1/29

2 1. INTRODUÇÃO O Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia DMAE através do processo administrativo (PA) COPAM nº /1992/013/2010, vem requerer junto ao COPAM URC TMAP, a Revalidação da Licença de Operação da Estação de Tratamento de Esgoto rio Uberabinha ETE Uberabinha. A ETE está instalada margem direita do corpo receptor rio Uberabinha e iniciou sua operação em 24 de novembro de Este empreendimento obteve a Licença Prévia (LP) para sua implantação em 27 de agosto de O processo de Licença de Instalação (LI) PA COPAM nº /1992/011/2000 foi formalizado em 27 de dezembro de Após análise do Plano de Controle Ambiental (PCA) e dos estudos complementares apresentados juntos aos autos do processo, o Parecer Técnico DISAN nº. 092/2002 sugeriu à Câmara de Atividades de Infra-Estrutura CIF/COPAM, a concessão da Licença de Instalação. Em 17 de outubro de 2003 o DMAE formalizou o PA COPAM 00075/1992/013/2003 de Licença de Operação. Após análise do relatório de atendimento às condicionantes da Licença de Instalação, a Câmara de Atividades de Infra-Estrutura CIF/COPAM, acompanhando o Parecer Técnico DISAN nº 159/2003, concedeu ao DMAE o Certificado de Licença de Operação (LO) nº. 150/2004 com condicionantes, e válido até 20 de fevereiro de Durante a validade da Licença de Operação não houve ampliação do sistema de tratamento. De acordo com IBGE/2007 a população total do município de Uberlândia é de habitantes e, segundo o DMAE, 95% da população urbana são atendidas pelo serviço de esgotamento sanitário municipal. A obtenção da LO habilitou o Município de Uberlândia ao recebimento de parcelo do ICMS Ecológico, referente ao critério Saneamento Ambiental, conforme estabelecido na Lei de 27 de dezembro de Atualmente a estação tem capacidade para tratar litros/segundo e no final de plano, após a execução da segunda etapa do projeto aprovado no processo administrativo de licença de instalação, terá capacidade para tratar uma vazão média de litros/segundo. Este processo foi formalizado em 20 de janeiro de 2010, quando foi protocolado nesta superintendência, o Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental RADA, elaborado pelo Engenheiro Químico Marcelo Costa de Araújo, CREA MG /D, ART nº , e Leandro César Delfino, Engenheiro Elétrico, CREA MG /D, e ART nº Para subsidiar a análise do processo foi realizada vistoria técnica no empreendimento no dia 19 de março de As considerações feitas durante a vistoria estão descritas no Auto de Fiscalização nº /2010. Após avaliar os dados informados no RADA foi possível constatar que a ETE Uberabinha apresentou desempenho ambiental com eficiência abaixo da esperada em projeto, no entanto, o Página: 2/29

3 empreendimento, desde a sua instalação, promoveu grandes avanços quanto à despoluição do rio Uberabinha, e conforme as propostas de melhoria do sistema instalado, apresentado nos autos do processo, espera alcançar num espaço curto de tempo a eficiência determinada em projeto, alcançando os objetivos esperados com a operação da ETE. Diante do exposto, a equipe interdisciplinar de análise deste processo sugere ao COPAM a concessão de Revalidação da Licença de Operação para a ETE Uberabinha, desde que seja executado o Programa de Monitoramento e as condicionantes anexas a este parecer. 2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A Estação de Tratamento de Esgoto rio Uberabinha está instalada no Município de Uberlândia, na margem direita do rio Uberabinha corpo receptor do esgoto municipal tratado e principal fonte de abastecimento do município de Uberlândia próximo (a montante) à confluência com o córrego do Salto. Esta estação é fruto de uns dos resultados do Programa de Despoluição do Rio Uberabinha, que incluiu a implantação de 135 quilômetros de coletores tronco ao longo do município, além de interceptores e emissários. A ETE Uberabinha foi projetada e implantada com capacidade para atender uma vazão média de 1927l/s em primeira etapa e 2335l/s após conclusão da segunda etapa, atendendo populações de e habitantes, respectivamente. Os parâmetros de projeto da ETE Uberabinha adotados para final de plano 2017 são: População atendida habitantes Máxima litros/segundo Vazão afluente Média litros/segundo Mínima litros/segundo Carga Orgânica Diária Kg DBO/dia Nº. Total de Reatores Anaeróbios (RAFA) 14 Unidades Volume útil/reator 5.445m 3 Volume útil dos 14 reatores m 3 Carga Orgânica Volumétrica 0,69 Kg DBO/m 3 dia Tempo médio de detenção 9 horas Quadro 01: parâmetros de projeto. (Fonte: Ofício 458/2006 DT/DG). Em função da vazão média de esgoto destinada ao tratamento, a ETE rio Uberabinha está enquadrada na Classe 5 da Deliberação Normativa COPAM 74/2004, código E (Tratamento de esgoto sanitário): vazão média prevista maior que 400 litros/segundo, o empreendimento em questão é de grande porte e médio potencial poluidor. Para o funcionamento da ETE em regime de operação de 24horas/dia, a atividade consome, mensalmente, média de kwh de energia elétrica, e cuja demanda é atendida pela concessionária CEMIG Distribuição S.A, enquanto a demanda por mão de obra é atendida por 52 funcionários distribuídos conforme quadro a seguir: Página: 3/29

4 Operação 25 funcionários Manutenção 10 funcionários Laboratório 8 funcionários Administração 9 funcionários Quadro 02: distribuição da mão de obra necessária ao funcionamento da ETE. Figura 01: planta de Localização ETE rio Uberabinha RADA, A ETE foi concebida para efetuar o tratamento completo do esgoto bruto Tratamento Preliminar, Tratamento Secundário e Pós-tratamento para atender uma eficiência de 94% na remoção de matéria orgânica atendendo ao limite de lançamento de DBO estabelecido na DN COPAM 10/86. Atualmente sua composição apresenta as seguintes características: Etapa Composição Finalidade 02 Grades grossas manuais. Tratamento 04 Grades Mecanizadas tipo cremalheira. Preliminar 02 Desarenadores mecanizados. Tratamento Secundário Tratamento Terciário 08 Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente RAFA (Volume: 5500m 3 /reator). 02 canais FlotFlux. Quadro 03: composição atual do sistema de tratamento da ETE Uberabinha. proveniente dos reatores anaeróbios de manta de lodo. Remover sólidos grosseiros e areia. Remoção da carga orgânica. Pós-tratamento do efluente dos reatores remoção de carga orgânica remanescente e fósforo. A ETE rio Uberabinha é a primeira estação no Estado a ser concebida originalmente para integrar o sistema de tratamento por processo FlotFlux como pós-tratamento do efluente Página: 4/29

5 O sistema FlotFlux, compreendido por dois canais instalados posterior aos reatores RAFA, tem por objetivo promover a depuração efluente dos reatores (pós-tratamento) através da adição de auxiliares de coagulação ou polímeros e aeração por solução micro-pulverizada de água, injetados seqüencialmente na massa líquida, otimizando o fenômeno da floculação e flotação. Nesta etapa o empreendimento promove o reuso do efluente tratado para produção da micro-aeração durante o processo de flotação m 3 /mês de reuso de efluente tratado. Para atender a demanda do equipamento de flotação a estação possui uma área de tancagem composta por 09 tanques de estocagem de coagulante (cloreto férrico) e 02 tanques de estocagem de polímero; a demanda por ar comprimido é atendida por 08 compressores de ar. A estação ainda possui uma Central de Desidratação de Lodo, constituída de 02 centrífugas responsáveis por retirar parte da água contida no lodo excedente gerado nos reatores, e um sistema de queima de biogás formado nos reatores durante o processo de digestão anaeróbia do esgoto afluente. Outros equipamentos como bombas dosadoras de insumos, de recalque de lodo, de recirculação, de coleta de amostras, bombas multi-uso, misturadores, agitadores, sopradores rotativos, ventiladores centrífugos, rodas de dragagem, pontes rolantes, transportador de correias e rosca transportadora, dutos e tubulações, válvulas, comportas e medidores instalados ao longo das etapas de tratamento, contribuem com o funcionamento da estação e complementam o moderno sistema de automação sensores, atuadores e supervisórios computadorizados, permitem monitorar e atuar, remotamente, em todos os setores da estação. No entanto, durante a validade do Certificado de Licença de Operação nº. 150/2004, o empreendimento não apresentou a eficiência de projeto em função de uma série de problemas operacionais convividos ao longo destes anos, conforme pode ser observado no quadro a seguir. As medidas propostas para reverter o quadro, bem como a avaliação do desempenho do empreendimento serão discutidas nos itens seguintes deste parecer. Período População Vazão (l/s) Eficiência de Remoção de DBO/DQO (%) Janeiro/ ,31 63/58 Fevereiro/ ,46 64/60 Março/ ,93 66/40 Abril/ ,83 61/50 Maio/ ,25 58/28 Junho/ ,54 51/ Julho/ ,72 46/24 Agosto/ ,62 56/33 Setembro/ ,68 48/51 Outubro/ ,07 53/55 Novembro/ ,43 68/65 Dezembro/ ,26 71/65 Quadro 04: dados de monitoramento referente ao último ano de vigência da LO RADA, Página: 5/29

6 2.2. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE CONDICIONANTES Em novembro de 2003 a CIF/COPAM concedeu ao DMAE a Licença de Operação Certificado de LO nº. 150/2004, condicionando a executar os itens listados ANEXO I do Parecer Técnico DISAN nº. 159/2003, conforme discriminado no quadro a seguir: Item Descrição Prazo Prorrogação Atendimento 01 Implementar a operação da unidade de desidratação e do sistema FLOT FLUX. - 30/12/ Implementar o projeto urbanístico/paisagístico na área da ETE e o Projeto de Recomposição da Mata Ciliar às margens do rio Uberabinha, - 23/3/2007 contemplando o isolamento da área através de carca-viva, conforme proposto. 03 Efetuar a recuperação da área de bota-fora das obras, conforme previsto no PCA. - 30/1/ Executar a limpeza do dispositivo de proteção da tubulação no local de lançamento do efluente tratado, junto à margem do corpo receptor, que se encontra recoberto por vegetação. 31/5/04-1/8/2004 Instalar as placas de identificação das 05 unidades e de advertência ao sistema de queima de gás. - 30/12/2004 Implementar o Plano de Monitoramento 06 conforme considerações do Parecer Técnico DISAN 159/2004. Cabe esclarecer que deverá ser encaminhado à FEAM, trimestralmente, relatório com o resultado dos monitoramentos - 30/12/2004 mensais, acompanhado de levantamento fotográfico registrando as melhorias executadas na ETE neste período. Quadro 05: distribuição da mão de obra necessária ao funcionamento da ETE. As condicionantes foram atendidas fora do prazo, conforme pode ser observado no quadro acima. Ante a intempestividade do cumprimento das condicionantes a SUPRAM TMAP, em obediência as disposições contidas no Decreto Estadual nº /2008, autuará o empreendedor nos termos do art. 83, código 105 do decreto em comento PASSIVO AMBIENTAL O empreendedor DMAE declarou no RADA não ter conhecimento de passivos ambientais existentes e que ainda não tenham sido notificados à FEAM AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL EFLUENTES LÍQUIDOS Página: 6/29

7 A Licença de Operação da ETE Uberabinha foi concedida considerando a implementação do Programa de Monitoramento conforme ficou estabelecido no Parecer Técnico DISAN nº. 159/2003, referente ao Processo Administrativo COPAM nº /1992/013/2003. O quadro a seguir apresenta o Programa de Monitoramento estabelecido no mesmo parecer. Freqüência de Amostragem Parâmetro Esgoto Efluente Efluente RAFA Bruto Reatores final da ETE Vazão [l/s] Diária Temperatura [ºC] Diária Diária - Diária ph Diária Diária - Diária Oxigênio Dissolvido [mg/l] Mensal DBO [mg/l] Mensal - Mensal Mensal DQO [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Sólidos Sedimentáveis [mg/l] Diária - Diária Diária Sólidos Suspensos Totais (SST) [mg/l] Mensal Mensal Mensal Mensal Sólidos Suspensos Voláteis [mg/l] Mensal Mensal Mensal Mensal Alcalinidade Bicarbonato [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Detergentes [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Óleos e Graxas [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Coliformes fecais [NMP/100ml] Mensal - Mensal Mensal Nitrogênio Amniacal (NH 3 ) [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Nitrogênio Total (NTK) [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Nitrito (NO - 2 ) [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Nitrato (NO - 3 ) [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Fósforo Total [mg/l] Mensal - Mensal Mensal Cloreto [mg/l] Mensal Ferro Solúvel [mg/l] Mensal Produção de biogás [m 3 /dia] - Diária - - Quadro 06: programa de monitoramento mínimo para a ETE (Fonte: PT DISAN nº. 159/2003). Conforme o RADA apresentado junto aos autos do Processo Administrativo COPAM nº /1992/019/2010, nos últimos dois anos os parâmetros avaliados no efluente bruto e tratado foram: Cádmio total [mg/l Cd], Chumbo total [mg/l Pb], Cloreto total [mg/l Cl], Cobre Dissolvido [mg/l Cu], Condutividade Elétrica [µs/cm], DBO [mg/l], DQO [mg/l], E. coli [NMP/100ml], Fósforo total [mg/l], Nitrato [mg/l], Nitrogênio Amoniacal Total [mg/l], Óleos e Graxas [mg/l], ph, Sólidos Sedimentáveis [ml/l], Substâncias Tensoativas [mg/l LAS], Turbidez [UNT] e Zinco Total [mg/l Zn]. Conforme foi apresentado no RADA, os metais pesados Cádmio, Chumbo e Cobre não foram detectados no efluente durante os dois últimos anos de monitoramento do esgoto tratado. O Zinco apresentou comportamento diferente, no entanto sua concentração esteve abaixo do padrão de lançamento estabelecido na Deliberação Normativa Conjunta COPAM-CERH 01/2008 5,0mg/L Zn (Tabela IV Lançamento de Efluentes). Página: 7/29

8 A Deliberação Normativa Conjunta COPAM-CERH 01/2008 não estabelece padrão de lançamento para o parâmetro Cloreto [mg/l Cl], no entanto, a mesma deliberação estabelece concentração máxima desejável no enquadramento dos corpos hídricos, uma vez que este está associado à presença de contaminação por atividade antrópica. As substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno foram monitoradas ao longo destes últimos dois anos, e as concentrações medidas no efluente final, não atenderam aos padrões de lançamento no corpo hídrico receptor (2mg/L de LAS), no entanto, este parâmetro não se aplica a sistemas públicos de tratamento de esgotos sanitários, conforme estabelece o parágrafo 4º, do artigo 29, inciso IX, da DN Conjunta COPAM-CERH 01/2008. A tabela a seguir apresenta os valores deste poluente medido no esgoto tratado e lançado no corpo hídrico receptor. Período 2008 [mg/l LAS] 2009 [mg/l LAS] Janeiro 4,6 1,8 Fevereiro 15 5,7 Março 5,1 1,4 Abril 2,4 2,9 Maio 5,2 2,7 Junho 0,57 6,2 Julho 5 6,1 Agosto 2,7 5,7 Setembro 5,5 4,1 Outubro 5,9 5,2 Novembro 5,4 - Dezembro 5,5 - Tabela 01: concentrações de Substâncias tensoativas medidas no efluente tratado. A avaliação dos parâmetros DBO e DQO está apresentada nas tabelas a seguir. Período Afluente ETE Efluente ETE Eficiência (%) DBO (mg/l) DQO (mg/l) DBO (mg/l) DQO (mg/l) DBO DQO Janeiro/ ,78 710,58 102,60 293,16 60,41 58,74 Fevereiro/ ,67 704,30 130,42 248,11 66,36 64,77 Março/ ,13 657,27 83,25 182,60 79,40 72,21 Abril/ ,00 653,95 113,16 254,40 66,22 61,10 Maio/ ,25 671,67 115,29 253, ,25 Junho/ ,33 676,17 143,67 251,71 65,41 62,77 Julho/ ,11 785,42 204,33 378,53 63,26 51,81 Agosto/ ,00 826,00 179,11 390,11 61,97 52,77 Setembro/ ,22 791,68 174,38 430,05 64,50 45,68 Outubro/ ,78 777,93 206,00 486,67 43,68 37,44 Novembro/ ,75 745,04 176,67 416,35 57,10 44,12 Dezembro/ ,00 656,72 135,00 324,85 64,00 50,53 Tabela 02: relatório de monitoramento de De acordo com a tabela acima, a concentração de DBO no efluente tratado (e lançado no corpo receptor) foi superior a 60mg/L durante todo o ano de Quanto a eficiência de remoção, Página: 8/29

9 nos meses de fevereiro, março, abril, maio e junho foi superior a 60% e a média anual de remoção foi de 63,52%. Segundo o Parágrafo 4º Inciso VII, do artigo 29 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM-CERH 01 de 2008, o efluente tratado deverá apresentar até 60mg/L de DBO ou o sistema de tratamento de esgoto sanitário apresentar eficiência de redução de DBO em no mínimo 60% e média anual igual ou superior a 70%. A remoção de DQO também não foi satisfatória uma vez que a concentração deste poluente no efluente tratado foi superior a 180mg/L, durante todo o monitoramento em Quanto à eficiência de remoção de DQO, durante os meses de janeiro a junho, o sistema de tratamento apresentou eficiência superior a 55% e a média anual foi igual a 55,35%. Segundo o inciso VIII do parágrafo 4º, artigo 29 da DN Conjunta COPAM-CERH 01/2008, o efluente tratado deverá apresentar concentração máxima de 180mg/L ou sistema de tratamento de esgoto apresentar eficiência de redução de DQO em no mínimo 55% e média anual igual ou superior a 65%. A tabela a seguir apresenta o monitoramento de DBO e DQO nos efluentes bruto e tratado durante o ano de Período Afluente ETE (Bruto) Efluente ETE (Tratado) Eficiência (%) DBO (mg/l) DQO (mg/l) DBO (mg/l) DQO (mg/l) DBO DQO Janeiro/ ,50 634,84 121,25 261,22 62,86 58,85 Fevereiro/ ,67 637,36 145,00 254,95 64,52 60,00 Março/ ,00 688,37 147,50 407,80 66,25 40,76 Abril/ ,00 772,65 178,20 389,96 60,75 49,53 Maio/ ,50 800,59 223,50 574,42 58,03 28,25 Junho/ ,00 833,46 307,33 642,41 51,22 22,92 Julho/ ,80 840,71 299,40 637,18 46,03 24,21 Agosto/ ,00 866,36 236,00 575,14 56,93 33,61 Setembro/ ,40 830,72 277,40 497,57 41,03 40,10 Outubro/ ,33 825,88 228,67 634,85 45,86 23,13 Novembro/ ,00 667,00 102,00 233,00 68,13 65,07 Dezembro/ ,00 800,00 197,00 359,00 52,64 55,13 Tabela 03: relatório de monitoramento de O comportamento do sistema de tratamento durante o ano de 2009 não foi diferente ao observado durante o ano de 2008: as concentrações mínimas desejadas para os parâmetros DBO e DQO no efluente tratado não foram alcançadas (60 e 180mg/L respectivamente) e as eficiências anuais médias foram 56,18% de remoção para DBO e 26,84% de remoção para DQO, inferiores às remoções esperadas pela deliberação para os sistemas de tratamento de esgoto. Os parâmetros Fósforo total, Nitrogênio Amoniacal Total e Nitrato, foram monitorados e as concentrações no efluente tratado são apresentadas a seguir: Página: 9/29

10 Período NH 3 [mg/l] NO - 3 [mg/l] P [mg/l] NH 3 [mg/l] NO - 3 [mg/l] P [mg/l] Janeiro 75,00 < 0,1 3,37 196,00 < 0,1 3,59 Fevereiro 76,00 < 0,1 4,27 66,00 < 0,1 5,03 Março 60,00 < 0,1 5,74 140,00 < 0,1 4,26 Abril 39,00 < 0,1 7,41 90,00 < 0,1 6,29 Maio 56,00 < 0,1 2,75 70,00 < 0,1 9,09 Junho 44,00 < 0,1 2,06 70,00 < 0,1 11,19 Julho 74,00 < 0,1 5,06 80,00 < 0,1 11,30 Agosto 54,00 < 0,1 4,87 90,00 < 0,1 10,74 Setembro 78,00 < 0,1 5,73 88,00 < 0,1 9,23 Outubro 59,00 < 0,1 6,54 78,00 < 0,1 8,97 Novembro 72,00 < 0,1 7,41 - < 0,1 - Dezembro 201,00 < 0,1 4,19 - < 0,1 - Tabela 04: resultado dos parâmetros P, NH 3 e NO - 3 avaliados no efluente da ETE RADA É importante observar que destes três parâmetros avaliados, somente o parâmetro NH 3 (Nitrogênio Amoniacal Total), possui padrão de lançamento estabelecido na DN Conjunta COPAM- CERH 01/ mg/L (Tabela IV, Lançamento de Efluentes). Porém a mesma deliberação determina que este padrão não se aplica a sistemas de tratamento de esgoto sanitário. Para o parâmetro óleos e graxas a ETE Uberabinha atendeu satisfatoriamente o padrão de emissão estabelecido pela DN Conjunta COPAM-CERH 01/2008 até 50mg/L (óleos vegetais e gorduras animais) com exceção dos meses de outubro (56mg/L) de 2008, junho (59,5mg/L) e setembro (92,5mg/L) de 2009, onde a concentração de óleos e graxas ultrapassou o padrão estabelecido pela deliberação. Quanto ao potencial hidrogeniônico (ph), verifica-se que os valores encontrados estão dentro da faixa permitida de 6 a 9, com grande recorrência para o valor 6,7. O parâmetro SS (Sólidos Sedimentáveis) presente no efluente da ETE Uberabinha não atendeu o padrão de lançamento da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008 (1ml/L). A tabela a seguir apresenta o desempenho do sistema de tratamento para este parâmetro, durante os dois últimos anos de monitoramento. Período 2008 [ml/l] 2009 [ml/l] Janeiro 1,79 2,41 Fevereiro 1,52 1,75 Março 1,26 8,20 Abril 3,64 7,70 Maio 3,45 12,34 Junho 1,78 23,01 Julho 2,41 14,00 Agosto 1,77 10,96 Setembro 2,36 3,11 Outubro 3,48 10,24 Novembro 5,41 - Dezembro 3,58 - Página: 10/29

11 Tabela 05: resultados do monitoramento do parâmetro Sólidos Sedimentáveis RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos gerados durante a operação do empreendimento são encaminhados para o Aterro Sanitário de Uberlândia. A tabela a seguir apresenta a taxa de geração dos principais resíduos sólidos gerados durante os dois últimos anos de vigência da Licença de operação. Origem Kg/dia Destinação final Material gradeado 165 Aterro sanitário municipal Areia e sólidos sedimentados 1850 Aterro sanitário municipal Lodo Aterro sanitário municipal Escuma 80 Aterro sanitário municipal Quadro 07: resíduos sólidos gerados no sistema MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL O Parecer Técnico DISAN 159/2003, referente à análise do Processo Administrativo COPAM nº /1992/013/2003 de Licença de Operação estabeleceu o seguinte programa de monitoramento do corpo hídrico receptor: Parâmetro Unidade Freqüência de Amostragem Temperatura ºC Mensal ph - Mensal Oxigênio Dissolvido mg/l Mensal DBO mg/l Mensal DQO mg/l Mensal Sólidos Sedimentáveis ml/l Mensal Sólidos Suspensos Totais mg/l Mensal Sólidos Suspensos Voláteis mg/l Mensal Detergentes mg/l Mensal Subs. Tensoativas que reagem com Azul de Metileno mg/l Mensal Óleos e Graxas mg/l Mensal Coliformes Fecais NMP/100ml Mensal Cloreto mg/l Mensal Ferro solúvel mg/l Mensal Quadro 08: programa de monitoramento mínimo do corpo hídrico (Fonte PT DISAN nº. 159/2003). O empreendimento realizou o monitoramento da qualidade ambiental do corpo receptor em dois pontos localizados à montante e jusante do ponto de lançamento do esgoto tratado. Os parâmetros avaliados pelo empreendedor durante os últimos dois anos de validade do certificado de licença de instalação foram: Cádmio Total [mg/l Cd], Chumbo Total [mg/l Pb], Cloreto Total [mg/l Cl], Cobre Dissolvido [mg/l Cu], Condutividade Elétrica [µs/cm], DBO [mg/l], DQO [mg/l], E. coli [NMP/100ml], Fósforo Total [mg/l P], Nitrato [mg/l], Nitrogênio Amoniacal Total [mg/l], Óleos e Graxas [mg/l], Oxigênio Dissolvido [mg/l], ph, Substâncias Tensoativas [mg/l LAS], Turbidez [UNT] e Zinco Total [mg/l Zn]. Página: 11/29

12 O parâmetro Turbidez, cujo valor máximo permitido para as águas doces classe 2 é até 100NTU, os valores observados após o lançamento da ETE são alterados, mais insuficiente para alterar a classe do rio. Nas tabelas apresentadas a seguir estão listados os parâmetros avaliados que tiveram sua concentração alterada em função do lançamento do esgoto tratado no corpo hídrico receptor rio Uberabinha. Levando em consideração que o corpo hídrico receptor ainda não foi enquadrado conforme está estabelecido pelo artigo 5º da Lei 9433, de 08 de janeiro de 1997 Instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, e que o artigo 37 da Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH nº 01, de 05 de maio de 2008 estabelece que, enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores..., para efeito de avaliação quanto aos valores máximos permitidos pela legislação, o rio Uberabinha está classificado na Classe 2. As tabelas a seguir apresentam os principais parâmetros que sofreram alteração em função do lançamento. Cloreto Total [mg/l Cl] Período DN COPAM-CERH Montante Jusante Montante Jusante 01/2008 Classe 2 Janeiro 6,0 9,0 <1 1,45 Fevereiro 2,0 3,0 3,5 1,5 Março 4,8 7,6 0,93 3,26 Abril 2,0 2,0 6,65 12,09 Maio 4,5 8,0 4,8 17,80 Junho 3,0 4,5 1,0 3,50 Julho 4,0 5,5 3,0 7,0 250mg/L Cl Agosto 3,0 7,5 1,0 2,5 Setembro 3,0 6,0 5,5 6,5 Outubro 3,0 6,0 2,5 6,5 Novembro 6,24 7,28 3,32 8,55 Dezembro <1 1,0 - - Tabela 06: monitoramento de Cloreto Total na qualidade d água do corpo receptor (RADA, 2010). Fósforo Total [mg/l P] Período Montante Jusante Montante Jusante Janeiro 0,14 0,59 <0,1 <0,1 Fevereiro 0,40 0,60 <0,1 0,186 Março 0,42 0,81 <0,1 0,134 Abril 0,32 0,35 0,144 0,174 Maio 0,49 0,58 0,132 0,208 Junho <0,1 <0,1 <0,1 0,375 Julho <0,1 0,12 0,23 0,26 DN COPAM-CERH 01/2008 Classe 2 (Ambiente Lótico) 0,1mg/L P Página: 12/29

13 Agosto <0,1 0,35 0,055 0,21 Setembro <0,1 0,168 <0,1 0,19 Outubro 0,107 0,21 0,076 0,230 Novembro <0,1 0,50 0,113 0,470 Dezembro 1,34 1,6 - - Tabela 07: monitoramento de Fósforo Total na qualidade d água do corpo receptor (RADA, 2010). De acordo com os dados apresentados nas tabelas acima, as concentrações dos parâmetros cloreto e fósforo total aumentam, ligeiramente, no ponto a jusante do lançamento do esgoto tratado, sugerindo que o mesmo interfere na qualidade do curso d água. Quanto à alteração da classe, o parâmetro cloreto se mantém abaixo da concentração de 250mg/L; os cloretos (Cl - ) tem origem natural da dissolução de minerais, e origem antropogênica de despejos domésticos, industriais e águas utilizadas na irrigação. Este comportamento não é observado em relação ao fósforo: em algumas análises de montante sua concentração foi avaliada abaixo da concentração de 0,1mg/L, considerada para cursos de água classe 2 (ambiente lótico), enquanto a jusante, no mesmo período, sua concentração foi alterada e, conseqüentemente, alterou o enquadramento do curso; em outros períodos, a concentração de fósforo avaliada a montante do lançamento, apresenta concentração superior a 0,1mg/L. O monitoramento deste parâmetro indica que o mesmo sofreu influência do lançamento do esgoto tratado. Nitrogênio Amoniacal [mg/l N] Período DN COPAM-CERH Montante Jusante Montante Jusante 01/2008 Classe 2 Janeiro - - 0,12 0,27 Fevereiro 0,11 0,46 0,02 0,17 Março 0,13 0,46 0,09 0,52 Abril 0,69 0,46 0,11 0,02 Maio 0,22 1,40 0,11 0,80 Junho 0,32 0,66 0,07 1,26 Julho 0,06 0,40 0,32 0,59 3,7mg/L N (ph 7,5) Agosto 0,18 0,80 0,14 0,15 Setembro 0,25 0,38 0,28 0,82 Outubro 0,21 0,70 0,32 0,67 Novembro 0,31 0,70 0,31 0,97 Dezembro 0,22 0, Tabela 08: monitoramento de Nitrogênio Amoniacal Total na qualidade d água do corpo receptor (RADA, 2010). A avaliação do parâmetro Nitrogênio Amoniacal Total apresenta comportamento semelhante aos parâmetros Cloreto e Fósforo Total, ou seja, sua concentração aumenta com o lançamento do esgoto tratado, no entanto, este acréscimo não é suficiente para alterar a classe do curso Classe 2. Página: 13/29

14 O nitrogênio presente na forma de amônia pode consumir oxigênio dissolvido do meio durante os processos bioquímicos de conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato, o que pode afetar a vida aquática. Além disso, no corpo d água sua concentração é alterada conforme pode ser observado nas tabelas acima, no entanto, não é suficiente para alterar a classe do curso d água. Parâmetro ph Concentração 7,5 3,5mg/L Nitrogênio Amoniacal Total 8,0 1,0mg/L Classe 2 8,5 0,5mg/L Quadro 08: parâmetro de classificação DN Conjunta COPAM CERH 01/2008. DBO 5 dias a 20ºC [mg/l O 2 ] Período DN COPAM-CERH Montante Jusante Montante Jusante 01/2008 Classe 2 Janeiro 6,0 8,0 <2,0 <2,0 Fevereiro 2,0 7,0 2,0 2,0 Março 6,0 12,0 3,0 4,0 Abril 4,0 10,0 3,0 5,0 Maio 5,0 10,0 2,0 4,0 Junho 5,0 6,0 2,0 10,0 Julho <2,0 <2,0 7,0 8,0 Até 5mg/L O 2. Agosto 3,0 8,0 6,0 13,0 Setembro 6,0 10,0 7,0 7,0 Outubro 3,0 6,0 3,0 7,0 Novembro 4,0 5,0 3,0 12,0 Dezembro 2,0 4,0 - - Tabela 09: avaliação da qualidade do curso d água quanto o parâmetro DBO (RADA, 2010). Quanto ao parâmetro DBO, medida indireta da concentração de matéria orgânica biodegradável presente no curso d água, conforme a tabela acima apresenta, este é alterado em função do lançamento do esgoto tratado, alterando também a classe do corpo hídrico receptor. DQO [mg/l] Período Montante Jusante Montante Jusante Janeiro 23,0 25,0 9,0 12,0 Fevereiro 20,0 33,0 13,0 22,0 Março 12,0 21,0 5,0 17,0 Abril 21,0 26,0 5,0 6,0 Maio 12,0 33,0 5,0 10,0 Junho 18,0 24,0 5,0 35,0 Julho 12,0 18,0 13,0 18,0 Agosto 8,0 15,0 15,0 32,0 Setembro 17,0 22,0 19,0 12,0 Outubro 9,0 16,0 5,0 18,0 Novembro 9,0 11,0 6,0 22,0 Dezembro 18,0 26,0 - - DN COPAM-CERH 01/2008 Classe 2 - Página: 14/29

15 Tabela 10: avaliação da qualidade do curso d água quanto o parâmetro DQO (RADA, 2010). A avaliação do parâmetro DQO indica que o esgoto tratado lançado no corpo hídrico receptor altera sua concentração ao longo do curso. É importante ressaltar que este parâmetro não é utilizado para classificar um curso d água. Oxigênio Dissolvido [mg/l O 2 ] Período Montante Jusante Montante Jusante Janeiro 7,2 8,6 7,3 7,0 Fevereiro 7,0 7,5 7,2 8,0 Março 7,4 7,3 7,0 7,4 Abril 7,2 7,8 7,3 7,5 Maio 7,3 7,4 8,6 8,2 Junho 7,2 7,6 7,6 6,9 Julho 7,5 7,7 6,8 6,4 Agosto 6,5 6,5 7,0 7,5 Setembro 7,5 7,4 6,8 7,4 Outubro 6,2 5,3 6,3 6,5 Novembro 6,6 6,6 6,49 6,2 Dezembro 6,1 8,2 - - Tabela 11: avaliação da qualidade do curso d água quanto o parâmetro OD (RADA, 2010). DN COPAM-CERH 01/2008 Classe 2 Não inferior a 5mg/L O 2. Apesar de o esgoto tratado lançado no curso d água apresentar concentrações altas de DBO e DQO, além da concentração de nitrogênio amoniacal total, substância que contribui com o consumo de oxigênio dissolvido da água, estas não foram suficientes para alterar o parâmetro OD DISCUSSÃO Conforme pode ser observado com os resultados do programa de monitoramento realizado pelo empreendimento, a ETE Uberabinha apresentou ineficiência quanto à redução da matéria orgânica e, embora alguns parâmetros não se aplicam à atividade em questão, quando estes foram monitorados no curso d água, suas concentrações foram alteradas após o lançamento do esgoto tratado. É importante destacar que este empreendimento foi dimensionado para atender às demandas do município esgoto sanitário, efluentes líquidos industriais e o chorume gerado pelo aterro sanitário e efetuar uma redução de 94% da carga orgânica afluente medida em DBO retornando ao corpo hídrico um efluente assimilável pelo mesmo. Quanto à capacidade do curso d água em assimilar o esgoto tratado, o rio Uberabinha apresentou o comportamento previsto no Estudo de Autodepuração realizado durante a avaliação do processo de Licença de Instalação, que apontou para a manutenção do Oxigênio Dissolvido após o lançamento do esgoto tratado. Mesmo após a interferência do esgoto tratado contendo uma carga significativa de matéria orgânica, sua concentração se mantém elevada, inclusive em condição superior ao determinado para curso d água classe 2. Página: 15/29

16 Deve ser levado em consideração o lançamento do esgoto tratado com significativa concentração de Fósforo Total e Nitrogênio Amoniacal Total, ambas suficientes para alterar a qualidade do curso quanto à avaliação dos mesmos. Ambos elementos são indispensáveis ao crescimento de algas, e este efeito se potencializa em ambientes lênticos, encontrados a jusante do município de Uberlândia, onde estão instaladas duas Pequenas Centrais Hidroelétricas. Esta condição indica, dentre outros fatores, que o curso apresenta uma capacidade suporte de aceitar cargas relativamente altas de poluentes gerados pelo município de Uberlândia. Outro aspecto que deve ser mencionado diz respeito à calha acidentada do curso d água no trecho onde ocorre o lançamento de esgoto doméstico. Tal característica permite a ocorrência preferencial de escoamento turbulento, o que promove continuamente a aeração do curso d água e conseqüentemente, a manutenção do Oxigênio Dissolvido. Segundo apresentado nos autos do processo, todas as etapas do tratamento preliminar estão em pleno funcionamento, no entanto, a eficiência de remoção de sólidos está deficiente, mesmo após as alterações executadas nos espaçamentos de 20mm para 10mm; sólidos indesejáveis como preservativos, tampinhas, pontas de cigarros e elementos fibrosos não estão sendo retidos no tratamento preliminar, prejudicando, portanto, as etapas subseqüentes entupimento nos tubos de distribuição dos reatores, bombas centrífugas, válvulas e outros dispositivos de controle da estação. Os reatores RAFA têm funcionado normalmente, no entanto a recirculação do lodo flotado, gerado nos canais de flotação FlotFlux tem aumentado a produção de sulfetos nos processos de digestão anaeróbia, prejudicando a eficiência de remoção de carga orgânica dos reatores e aumentando a concentração de sólidos suspensos totais no efluente. O Setor de Flotação tem funcionado de forma contínua, no entanto, a eficiência do mesmo tem sido prejudicada pela baixa eficiência dos reatores anaeróbios. Se não bastassem os problemas observados nos setores acima relacionados, o setor de desidratação não conseguiu atender à demanda dos reatores anaeróbios e do sistema de flotação. Insta mencionar que devido o lançamento em curso d água de esgoto tratado em desacordo com os padrões estabelecidos na Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 01/2008, o empreendedor também será autuado, nos termos do art. 83, código 116 do Decreto Estadual nº / MEDIDAS DE MELHORIAS CONTÍNUAS E PROPOSTAS DE ADEQUAÇÃO Com objetivo de estudar os efeitos da recirculação do lodo no processo e também de avaliação e comparação das tecnologias para desidratação do lodo, o DMAE construiu um setor para a instalação de Geoformas Dessecantes de Lodo, ao lado do tratamento preliminar. Em 23 de Página: 16/29

17 março de 2007 foi encaminhado à Fundação Estadual de Meio Ambiente FEAM o ofício 854/2007, relatando a alteração supracitada. Outro estudo efetuado ao longo destes anos de operação apontou que, quando a recirculação do lodo é minimizada, o balanço de massa da estação se equilibra, obtendo-se desta forma, eficiências próximas ao esperado em projeto. Para minimizar a incidência de odores, o DMAE instalou sistema neutralizador de odores ao longo do tratamento preliminar e canal de flotação. Conforme relatado no item anterior sobre os problemas operacionais da ETE Uberabinha o DMAE propôs as seguintes ações: 1 - Baixa eficiência na remoção de sólidos nas grades finas mecanizadas do tratamento preliminar que possibilitam a passagem de grande quantidade de mateirais sólidos, como preservativos, tampinhas, absorventes, pontas de cigarros, folhas de árvore e elementos fibrosos que causam entupimentos nos tubos de distribuição dos reatores, bombas centrífugas, válvulas, centrífugas e demais dispositivos de controle da ETE com consequente aumento dos custos de operação e manutenção do empreendimento. MEDIDA CORRETIVA DESTE PROBLEMA VISANDO MELHORIA OPERACIONAL E AMBIENTAL DA ETE: Os quatro módulos das grades finas (espaçamento de 10mm) mecanizadas existentes no tratamento preliminar serão substituídas por um sistema de 4 peneiras de gradeamento contínuo automatizado de canal de entrada de efluente bruto para separação de sólidos maiores que 3 mm com elevação vertical, realizando filtragem vertical e horizontal. Sistema de remoção de sólidos tipo grelha composta por conjunto de dentes formando um tapete sem fim para limpeza contínua. Custo previsto: R$ , A recirculação do lodo flotado originado nos Canais de Flotação para o início do processo (tratamento preliminar) tem aumentado a produção de sulfetos nos processos de digestão anaeróbios dos reatores anaeróbios, prejudicado a eficiência de remoção de carga orgânica dos reatores e aumentado a concentração de sólidos suspensos totais no efluente dos mesmos. MEDIDA CORRETIVA DESTE PROBLEMA VISANDO MELHORIA OPERACIONAL E AMBIENTAL DA ETE: Será construído uma segunda central de desidratação de lodo para receber o lodo flotado nos canais de flotação em área próxima aos mesmos para eliminar a recirculação do lodo flotado para o tratamento preliminar. Custo previsto: R$ ,15. Além disto foi construído um segundo pátio para instalação de geoformas dessecantes de lodo, em área contígua onde será instalada a nova Central de desidratação de lodo, para recebimento do Página: 17/29

18 lodo flotado do canal de flotação enquanto a nova central de desidratação não é concluída e permitir maior flexibilidade operacional. 3 O biogás gerado nos reatores anaeróbios não está chegando ao sistema de queima de gás e portanto, não está sendo queimado. MEDIDA CORRETIVA DESTE PROBLEMA VISANDO MELHORIA OPERACIONAL E AMBIENTAL DA ETE: Na construção dos 04 novos reatores anaeróbios e no Retrofit dos 08 reatores existentes, o sistema de coleta de gás existente (janelas vertedouras) será alterado para furos que trabalharão afogados o que evitará a saída de gás junto com o efluente dos reatores. Serão feitas inspeções nas tubulações existentes de coleta de gás para verficar possíveis entupimentos e outras causas que têm impedido a chegada de gás ao sistema queimador. Além dos problemas mencionados, para garantir o tratamento da vazão gerada pelo crescimento da população (final da 1ª etapa da ETE: 2010) o DMAE implantou o segundo canal de flotação com capacidade de tratamento de mais 800 litros/segundo que já foi concluído e encontra-se em operação. Além disto serão construídos mais quatro (04) reatores anaeróbios de fluxo ascendente, obra esta que também faz parte da 2ª etapa da ETE. Custo previsto para execução dos novos reatores: R$ ,00. Considerando-se que a ETE Uberabinha entrou em operação em 24/11/2003, e que os reatores anaeróbios de fluxo ascendente foram construídos em chapas de aço com revestimento em epóxi e levando-se em conta a agressividade do esgoto, dos gases gerados pelo mesmo e até dos produtos químicos utilizados no processo de flotação, que são recirculados no processo o DMAE previu a necessidade de um retrofit dos 08 reatores existentes. Custo previsto para execução desta obra: R$ ,00. Todas as obras supra citadas já foram licitadas, e o DMAE firmou o contrato Nº 158/2009 com a empresa Araguaia Engenharia Ltda para execução das obras da 2ª etapa da ETE Uberabinha em 18/12/2009, tendo a Ordem de Serviço sido expedida em 04/01/ RESERVA LEGAL Por estar localizada em área urbana, este item não se aplica a este empreendimento AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL Não haverá necessidade de nova supressão de vegetação, considerando que o empreendimento encontra-se instalado e operando. Página: 18/29

19 INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Em atenção à solicitação de informações complementares, o empreendedor em 27/5/2010, formalizou o ofício n 1168/2010 referente ao requer imento de intervenção em Área de Preservação Permanente APP. Diante do que dispõe o art. 4º, 2º da Lei 4.771/1965 c/c 4º, 2º da Resolução CONAMA 369/06, caberá ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, mediante anuência prévia do órgão ambiental estadual (SUPRAM TMAP) fundamentada em parecer técnico a autorização de intervenção e supressão de vegetação em área de preservação permanente situada em área urbana. Nesse contexto, coube ao Conselho Municipal do Meio Ambiente de Uberlândia, a deliberação acerca da intervenção em APP requerida pelo empreendimento em contexto. Ressalta-se que a autorização para intervenção em APP, só poderá ser concedida nos casos de obras de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto. No caso em questão trata-se de uma obra de utilidade pública (obras essenciais de infraestrutura destinadas aos serviços públicos de saneamento), conforme Resolução CONAMA 369 de 28 de março de Em 26/07/2010 o empreendedor protocolou nesta SUPRAM a ata contendo a deliberação do conselho municipal regularizando as intervenções em APP, conforme Certificado de Autorização n 007/2010 anexo aos autos. Ressalta-se que a referida intervenção situa-se na margem direita do rio Uberabinha, ocupando uma área de 0,0423 hectares (423m² - quatrocentos e vinte e três metros quadrados) sendo constituída por tubulação e via de acesso, destinado a lançamento de efluente tratado no curso receptor. A área total de preservação permanente do rio Uberabinha situada nos limites do empreendimento é de m² (4,8053 hectares). Nos termos do art. 5º da citada Resolução, a regularização das intervenções em APP somente poderão ser regularizadas e autorizadas, mediante o estabelecimento de medidas ecológicas de caráter mitigador e compensatório que deverão ser adotadas pela requerente. Diante disso, o empreendedor propôs a seguinte medida compensatória, conforme descrito no PTRF Projeto técnico de reconstituição da Flora, apresentado a este órgão: Como medida compensatória da intervenção em APP, 423m², serão plantadas mudas de espécies nativas em uma área de 2000m², adjacente à APP do córrego salto dentro da propriedade. A área descrita acima se encontra localizada na face norte do terreno e está indicada em mapa anexado a este processo. A APP do córrego Salto, forma contigüidade com a APP do rio Uberabinha, assim a escolha da área, comparando-se com as demais alternativas de áreas Página: 19/29

20 disponíveis, existentes dentro dos limites do empreendimento, justifica-se por apresentar maior ganho ambiental. Podemos observar, comparando a imagem de satélite da figura 2 (cor vermelha), com a área indicada em no mapa anexo a este processo, que além de formar contigüidade com demais áreas nativas já vegetadas, as futuras formações arbóreas poderão contribuir para mitigar o impacto causado por odores nas adjacências do empreendimento. Figura 02: ETE Uberabinha. Fonte: Google Earth; intervenção em cor azul e compensação em cor vermelha. Ressalta-se que além da referida compensação ambiental, o PTRF apresentado pelo requerente, contempla processos de recomposição mediante enriquecimento da vegetação em toda a APP situada dentro dos limites da ETE Uberabinha. Segundo cronograma apresentado, as ações necessárias inerentes ao projeto técnico compreendem: Combate a formigas Preparo de solo Coveamento e adubação Plantio e tutoramento Coroamento Página: 20/29

21 Tratos culturais Replantio Monitoramento Estas ações estão previstas para serem realizadas entre setembro de 2010 e finalizadas em abril de Não obstante, a equipe técnica desta SUPRAM sugere que haja contínuo monitoramento das referidas áreas ( tanto das APP s do Rio Uberabinha quanto da área destinada a compensação ambiental, objetos do PTRF). Devendo o requerente, apresentar anualmente, ao final de cada período chuvoso, durante todo o período de validade desta licença, encaminhando a esta SUPRAM, relatórios técnicos e fotográficos, com indicação das coordenadas geográficas dos locais, demonstrando o processo de recuperação, constando caso pertinentes, as medidas necessárias para melhorias nos anos subseqüentes. Os referidos relatórios deverão estar acompanhados de ART de profissional legalmente habilitado pela elaboração e efetiva execução do PTRF. Fica expressamente vedada a expansão da intervenção em APP, salvo com autorização expressa dos órgão ambientais competentes UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A operação do empreendimento é responsável pelo consumo de 3705m 3 /mês água obtida através da rede pública de água de abastecimento CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/ CONCLUSÃO A equipe de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo deferimento da concessão da Revalidação da Licença de Operação Estação de Tratamento de Esgoto Uberabinha, localizada no município de Uberlândia, desde que atendidas as medidas mitigadoras de impactos ambientais descritas neste parecer e no RADA apresentado, aliadas às condicionantes listadas no anexo único, ouvidas a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Página: 21/29

22 Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais, tais como as de outorga, deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento. Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Data: 12/07/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Evandro de Abreu Fernandes Júnior Ricardo Rosamilla Bello Eliete Sousa Vilarinho Kamila Borges Alves José Roberto Venturi (Ciente) Página: 22/29

23 ANEXO I Processo COPAM Nº: 00075/1992/019/2010 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: Estação de Tratamento de Esgoto Uberabinha. Atividade: Tratamento de Esgoto Sanitário. Endereço: Estrada da cachoeira, s/n; Setor de Usinas. Localização: Margem direita do rio Uberabinha. Município: Uberlândia. Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 04 ANOS ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * Apresentar relatório trimestral do monitoramento dos efluentes líquidos da ETE Uberabinha e do corpo hídrico receptor, a ser realizado de acordo com o programa apresentado no Anexo II deste parecer. O relatório deverá apresentar tabelas e gráficos compilando os resultados obtidos, incluindo uma avaliação conclusiva sobre a eficiência do sistema e o atendimento aos padrões de lançamento de efluentes e enquadramento de corpos d água estabelecidos pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM-CERH nº 01/2008. Apresentar estudos de toxicidade dos efluentes da ETE Uberabinha, complementando o plano de monitoramento dos efluentes da ETE, pelo fato da mesma estar recebendo chorume de aterro sanitário e efluentes industriais. Após os dois primeiros anos de investigação de toxicidade (condicionante 02 deste PU), caso os resultados dos estudos indiquem que o efluente tratado apresenta toxicidade, apresentar medidas e/ou justificativas a serem adotadas para minimizar os impactos sobre a biota aquática do rio Uberabinha. Apresentar relatórios semestrais acerca das ações desenvolvidas para identificar os lançamentos irregulares (clandestinos) de água de chuva na rede de esgoto bem como de esgoto nos sistemas de drenagem pluvial. Implantar o PTRF Projeto Técnico de Reconstituição da Flora conforme cronograma apresentado. Apresentar à SEMEIAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Uberlândia) e à SUPRAM TM/AP (Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Minas Gerais) relatórios técnicos e fotográficos com indicação das coordenadas geográficas dos locais, ao final de cada período chuvoso, demonstrando o processo de recuperação das áreas de preservação permanente e destinadas à compensação ambiental, constando as medidas necessárias para melhoria nos anos subseqüentes. Dar continuidade aos trabalhos da rede de percepção de odores de forma atender o estabelecido pelo Decreto Municipal nº de 10 de setembro de Informar a SUPRAM-TM/AP quaisquer eventualidades que levem a retirar uma das unidades de funcionamento. Conjuntamente, deverá ser apresentado um relatório técnico apontando as causas e as medidas a serem tomadas para restabelecimento do sistema. Durante a vigência da Licença de Operação Anualmente 2 Anos Semestral Setembro de 2010, a Abril de 2011 Anualmente Durante a vigência da LO Durante a vigência da LO Página: 23/29

24 Executar as medidas rotineiras de operação da ETE Apresentar estudo de autodepuração, considerando resultados de análises laboratoriais atualizados do rio Uberabinha. Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pela SUPRAM TM AP no Anexo II. Durante a vigência da LO 12 meses Durante a vigência da LO MEDIDAS DE OPERAÇÃO DA UNIDADE A SEREM ATENDIDAS CONTINUAMENTE Executar a limpeza e higienização diária na unidade. Fazer uso rigoroso de EPI, tais como, máscaras, luvas e uniformes pelos funcionários responsáveis pela operação de forma a minimizar possibilidade de contaminação. Atentar para o controle operacional do tratamento preliminar com a retirada e disposição ambientalmente correta. Manter na ETE um livro ou outro instrumento equivalente, onde além dos registros diários de operação devem ser registradas todas as situações anormais ocorridas, bem como os procedimentos adotados para neutralizar ou atenuar os possíveis impactos gerados ao meio ambiente. Manter o sistema de drenagem pluvial limpo e desobstruído. Fornecer treinamento periódico para o(s) operador(es) da ETE, de modo que os mesmo(s) proceda(m) regularmente às orientações do Manual de Operação da ETE. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 24/29

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