MD anuncia radar orbital para o combate ao desmatamento na Amazônia
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1 MD anuncia radar orbital para o combate ao desmatamento na Amazônia Ministro da Defesa anucia investimentos de R$ 80,5 milhões para combate ao desmatamento na Amazônia FOTO:PH Freitas O Ministério da Defesa (MD) anunciou nesta segunda-feira (20) o investimento de R$ 80,5 milhões para o Projeto Amazônia SAR, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da União. O projeto significa uma nova realidade no combate ao desmatamento ilegal e outros crimes ocorridos contra a Amazônia Legal. Coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado a Defesa, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o radar orbital vai monitorar o desmatamento na Amazônia de outubro a abril, gerando alertas, dando suporte às ações de fiscalização, além de enviar as informações ao Inpe para compor os dados do sistema de
2 Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). O sistema vai monitorar cerca de 950 mil quilômetros quadrados (17% da Região Amazônica ou o equivalente aos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e um pouco mais do que Santa Catarina) mensalmente por um radar orbital tecnologia que permite a observação da terra mesmo em condições climáticas adversas. Será a primeira vez que a Amazônia será monitorada sistematicamente com radar orbital. Do total investido no Amazônia SAR, R$ 63,9 milhões de recursos não-reembolsáveis serão provenientes do Fundo Amazônia via contrato assinado com BNDES. Os outros R$ 16,6 milhões a serem investidos são oriundos do Orçamento da União. Para o ministro da Defesa, Jaques Wagner, essa medida reafirma o compromisso do Brasil em preservar a região amazônica e confirma a decisão do ministério, de priorizar nossos recursos naturais, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. A Amazônia representa um dos focos de maior interesse para a Defesa e o Amazônia SAR significa um grande avanço na proteção da Amazônia Legal, visto que possibilita gerar informações mais precisas, rápidas e o principal, em condições climáticas adversas, que dificultam a visualização por sensores ópticos, afirma Wagner. Ministério da Defesa e BNDES assinam acordo para o
3 Projeto Amazônia SAR - FOTO: PH Freitas Segundo o diretor-geral do Censipam, Rogério Guedes, a tecnologia de radar é a mais apropriada, já que permite observar através das nuvens. A área que será monitorada mensalmente compreende o Arco do Desmatamento e corresponde a sete vezes o tamanho do estado do Amapá, exemplifica. Participaram da cerimônia de assinatura do acordo o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o secretário executivo do ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, a secretáriageral do ministério da Defesa, Eva Maria Chiavon, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, entre outras autoridades militares e civis. Sobre o Amazônia SAR O Amazônia SAR começou a ser implantado em outubro de 2013 utilizando imagens de radar aerotransportado na aeronave R-99 da Força Aérea Brasileira (FAB). Contudo, o alto custo financeiro para um monitoramento sistemático, além da resposta temporal, dificultou a continuidade do projeto. Dessa forma, a previsão é de que em outubro desse ano, o mapeamento já seja realizado com recursos do BNDES. O Censipam comprará as imagens de radar para fazer o trabalho. Enquanto isso, o Centro providencia a construção e a aquisição de uma antena para receber e gravar as imagens de radar orbital. Com a antena, o órgão passa a adquirir o sinal de satélite, baixando as imagens em tempo real (a cena é captada na medida em que o radar está varrendo o local), propiciando mais rapidez. A antena, que terá de 11 a 15 metros de diâmetro, será instalada no entorno de Brasília, no Distrito Federal (Gama, Colorado, Santa Maria ou Formosa), em área militar. A maior
4 parte dos recursos do BNDES será revertida para a compra do equipamento, previsto para começar a funcionar em 2018, e de fundamental importância para realizar um monitoramento sistemático. A necessidade de um projeto para a vigilância da Amazônia nesses meses de clima adverso (com muitas nuvens) com radar orbital surgiu durante as reuniões do Grupo de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA), que reúne diversos órgãos governamentais. A partir daí, o projeto começou a ser construído em parceria com o Ibama e o Inpe. Após os quatro anos iniciais previstos para implantação, em 2019, o Censipam assumirá o custo de telemetria (sinal de satélite) e manutenção.
5 Como funciona O radar de abertura sintética SAR (sigla em inglês para Synthetic Aperture Radar) funciona com pulsos de ondas eletromagnéticas, que independem da luz e são capazes de ultrapassar barreiras físicas como as nuvens. Por isso, é mais indicado para o período de excesso de nuvens na Amazônia. Para criar uma imagem do SAR, pulsos sucessivos de ondas de
6 rádio são transmitidos para iluminar a cena alvo e o eco de cada pulso é recebido e gravado. Nos dois primeiros anos, no período de outubro a abril, as imagens de cerca de 950 mil quilômetros quadrados mensalmente serão baixadas por Protocolo de Transferência de Arquivos (FTP), numa resolução de 18 a 22 metros, possibilitando a identificação dos ilícitos. Depois de analisadas pelo Censipam, as imagens vão ser repassadas ao Ibama, que subsidiará e montará as ações de fiscalizações. Essas informações também serão enviadas ao Inpe para compor os dados do desmatamento da região amazônica. Sobre o Censipam Criado em 2002, o Censipam, órgão do Ministério da Defesa, é responsável pela produção de informações, dados e conhecimento atualizados sobre a Amazônia Legal, contribuindo para as políticas públicas de proteção e desenvolvimento sustentável da região. Com larga experiência e tradição em análises de imagens de radar, trabalha desde a sua criação com imagens de sensor de radar, acoplado nos aviões R-99 da FAB. Anualmente, fiscaliza o desmatamento em áreas de proteção por meio do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProaE), participa de ações de combate aos ilícitos e atua com os diversos órgãos parceiros produzindo informações sobre as atividades ilícitas na Amazônia. Sobre o Fundo Amazônia Instituído em 2008, por meio do Decreto 6.527, o Fundo Amazônia capta doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma Amazônia.
7 O Fundo pode utilizar até 20% dos seus recursos para apoiar o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento em outros biomas brasileiros e em outros países tropicais. É gerido pelo BNDES e recebe recursos do governo da Noruega, da República Federal da Alemanha e da Petrobras. FONTE: Ascom Para Comandante do Exército, soberania sobre a Amazônia enfrenta "déficits" Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), nesta quinta-feira (16), o Comandante do Exército, General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas,
8 alertou para riscos de enfraquecimento da soberania do Brasil sobre a parte nacional da Amazônia. Contraditado pelos senadores, ele esclareceu que não se referia a ameaças à integridade territorial, mas a situações que limitam a autoridade do país sobre decisões estratégicas para o desenvolvimento equilibrado da região, buscando atender os interesses do país e, principalmente, da população dos estados amazônicos. Isso se caracteriza muito bem como os déficits de soberania que nós estamos admitindo dentro da Amazônia conceituou. O comandante citou como exemplo de iniciativa capaz de comprometer a autoridade do país a recente proposta do presidente da Colômbia, Luiz Manoel dos Santos, ao Congresso de seu país. Segundo ele, Santos sugeriu a criação de um corredor ecológico na Amazônia continental, do Andes até o Oceano Atlântico, compreendendo a Amazônia brasileira. O objetivo é levar a ideia chamada tríplice way para análise da próxima reunião da Conferência de Mudanças Climáticas (CoP 21). Riquezas intocadas De acordo com o general, a intenção é manter toda a extensão do corredor intocado, sem exploração de suas riquezas, como contribuição para deter as mudanças climáticas. Pelo projeto, esse corredor seria implantado em até cinco anos. Antes, registrou que a Amazônia se estende por 830 mil quilômetros quadrados, em área de nove países, inclusive o Brasil (com 62% de todo o território). As riquezas são estimadas em mais de US$ 230 trilhões, com reservas de minérios raros e rica biodiversidade. O comandante informou que a proposta de criação do corredor tem origem na Fundação Gaia, organização não-governamental instalada na Colômbia e vinculada à entidade Gaia
9 Internacional, a provedora dos recursos para os estudos. Disse que a ideia fundamental é a de que os recursos naturais da Amazônia devem ficar congelados para sempre. Ao contrário disso, ele defendeu ao longo da exposição que é possível conciliar a preservação e o uso racional das riquezas na região. Esse processo [radicalismo pela preservação] é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, quem são, o que fazem e quais são seus reais objetivos comentou. O General Villas Bôas foi convidado para audiência em decorrência de requerimento apresentado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que também presidiu os trabalhos. O objetivo foi debater as questões da Amazônia, como a situação do controle das fronteiras, ameaças do tráfico de drogas e armas, além do nível de coordenação com as forças militares dos países limítrofes. Reservas indígenas O Comandante do Exército fez também restrições ao modelo de reservas indígenas, concentradas sobretudo na Amazônia. Julgou questionável a coincidência do estabelecimento de reservas em áreas com forte concentração de riquezas minerais, o que procurou demonstrar com a apresentação de mapas das reservas indígenas e de jazidas minerais já identificadas. Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas. Ao contrário, temos que ter desmatamento zero, temos que proteger nossos indígenas, mas temos que compatibilizar essa objetivo com a exploração dos recursos naturais defendeu. Sem projetos para que a exploração das riquezas seja feita de modo equilibrado, sob controle e fiscalização, o general disse que tudo passa a acontecer clandestinamente. Como exemplo, citou os veios de diamantes cor-de-rosa nas terras indígenas Roosevelt, em Rondônia. Disse que os diamantes continuam sendo extraídos e saindo ilicitamente do Brasil.
10 Isso é uma hemorragia; são riquezas que país perde, que sai pelas estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso criticou. Narcotráfico De acordo com o general, o país ainda não é produtor de cocaína, mas está sendo usado como corredor de passagem de droga para o exterior. Isto, além de representar grande mercado consumidor, o segundo do mundo depois dos Estados Unidos. Até o momento, Villas Bôas disse que foram detectados e erradicados pequenos plantios dentro do país. Porém, já teriam sido captados sinais preocupantes de articulações de narcotraficantes do país e mesmo do México. Quanto ao tráfico de armas, esclareceu que essa atividade é mais presentes em fronteiras da Região Sudeste e Sul. Por parte das Forças Armadas, segundo o general, a resposta para aumentar a proteção das fronteiras, inclusive na Amazônia, é a implantação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Desenvolvido pelo Exército, o sistema envolve radares, sistemas de comunicação e veículos aéreos não tripulados (Vant), com 70% de tecnologia nacional. Explicou que o Sisfron começou a ser implantado pelo Mato Grosso do Sul, com previsão de conclusão em 2023, ao fim de dez anos. No entanto, admitiu que o projeto pode atrasar, em razão de cortes orçamentários. Segundo o comandante, mesmo se o sistema tivesse apenas 1,5% de eficácia, poderá contribuir em dez anos para uma economia de R$ 13,5 bilhões em gastos com segurança, recuperando todo o investimento. Com grande participação de senadores, a audiência foi concluída com a promessa de apoio para incremento de recursos que permitam acelerar a implantação do Sisfron. FONTE e FOTO: Agência Senado
11 Corredor Ecológico Triplo A O pesadelo da perda da Amazônia existe, e agora tem mapa, programa e justificativa FUNDAÇÃO GAIA AMAZONAS Projeto do corredor ecológico Triplo A Mapa do corredor ecológico Triplo A - Andes Amazônia - Atlântico - Fundação gaia Amazonas Por Rogério Maestri
12 Quando alguém fala da pretensão de países do primeiro mundo através de causas ambientais em se apropriar da Amazônia é chamado de paranoico, psicótico e defensor de fazendeiros e madeireiros. Falava-se muito de um mapa norte-americano em que a Amazônia já era considerada uma grande reserva ambiental, porém dados reais sobre esta ameaça eram quase uma lenda urbana do que qualquer outra coisa, porém nos dias atuais chega uma proposta de internacionalização da Amazônia com mapa, proponente e superfície, o chamado Corredor Ecológico Triplo A. O presidente colombiano Juan Manuel Santos, presidente do único país da América do Sul que possui bases das forças armadas norte-americanas (sete ao todo, Palanquero, Apiay, Malambo, Cartagena, Tolemaida, Larandia y Bahía Málaga) e recebe de ajuda militar dos Estados Unidos simplesmente para combater as drogas propôs um ambicioso programa de criar o chamado Corredor Ambiental Triplo A na América do Sul. O que significa este Corredor Ambiental Triplo A? Simplesmente um corredor que daria continuidade entre os Andes até o Atlântico passando pela Amazônia. Certo, segundo definição da Wikipédia um Corredor ecológico ou corredor de biodiversidade é o nome dado à faixa de vegetação, que podem ter por objetivo
13 ligar grandes fragmentos florestais ou unidades de conservação separados pela atividade humana (estradas, agricultura, clareiras abertas pela atividade madeireira, etc.), possibilitando o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas e, consequentemente, a troca genética entre as espécies e a dispersão de sementes. Da definição de corredor tem-se: Passagem estreita e alongada; galeria; caminho coberto. Ou seja, um corredor é uma passagem estreita não LARGA para a passagem. O corredor proposto pelo Presidente Santos teria a largura dentro do Brasil variando de 50 km junto a Venezuela que neste caso cederia do seu lado mais 50 km, e nas partes mais largas no Brasil teria 500 km, ou seja, seria mais largo do que os mais compridos corredores ambientais do mundo. É importante ressaltar que a expressão Corredor Ambiental não se aplica a esta área, pois corredores ambientais são, como induz o nome, áreas compridas e estreitas que ligam duas ou mais áreas de preservação que estão separadas e as espécies que estão restritas nestas áreas por endogamia poderiam sofrer processos de degradação. No caso da Amazônia os parques e as reservas ambientais são tão extensos que geralmente não necessitam corredores interligando-as. A ideia deste corredor monstro partiu da ONG Gaia Amazônia, ( que apresenta um belo site em inglês e espanhol, português parece que não é muito necessário pois somente 61% do corredor ficará dentro do Brasil, numa área equivalente a 3,7 vezes o estado de São Paulo!
14 Esta Fundação Gaia Amazônia é uma filial da Gaia Foundation, estreitamente vinculada à Casa de Windsor, a família real britânica, tendo no seu conselho de curadores de quatro membros, Jules Cashford escritora, palestrante e autora de livros sobre mitologia, Edward Posey ex-piloto da RAF trabalhou para o National Service inglês (órgão responsável pelo recrutamento militar) e um tempo depois se viu emocionado com a situação do mundo que dedica os últimos trinta anos de sua vida a atividades filantrópicas como a de imiscuir nos países do terceiro mundo, recebeu a Ordem do Império Britânico (OBE) por serviços ao governo inglês na Gaia Fondation (está assim no seu currículo no site!), além de um engenheiro norteamericano ainda temos a Marquesa de Worcester, a conhecida Marquesa Verde. Ativista social e ambiental e a última causa que ela abraçou em 2013 é a de que as nobres inglesas possam guardar os seus títulos de nobreza através da linha feminina, algo extremamente importante para o movimento feminista internacional. A ideia deste projeto é unificar todas as áreas indígenas para que nelas sejam introduzidas o conceito de AATIs Associations of indigenous Tradicional Authorities, um conceito de autogovernação das tribos indígenas sob a orientação da Gaia Fondation (fica implícito), pois segundo É um único modelo de responsabilidade compartilhada para a
15 proteção da floresta amazônica. (Só não dizem com quem que será compartilhada esta responsabilidade). Esta sugestão vai ser levada pelo Presidente Santos para COP 21 em Paris, objetivo, salvar o mundo do aquecimento climático. Este plano já é divulgado em toda a imprensa internacional e aqui no Brasil a repercussão não existe. Mais informações em: _02-C ate-change oses-world lds-larges FONTE: Jornal GGN Luis Nassif Online Radar usado pelo pretende mapear Exército toda a
16 Amazônia Clique na imagem e assista a matéria Desde 2008, o Exército está mapeando 1,8 milhão de km quadrados. Mapeamento vai identificar revelo, contorno de divisas. Em pleno século XXI, o Brasil ainda tem um território imenso, praticamente desconhecido. Para mapear os confins da Amazônia, o Exército está usando uma tecnologia capaz de enxergar rios, montanhas e vales, através de nuvens e árvores. Desde 2008, o Exército está mapeando palmo a palmo 1,8 milhão de quilômetros quadrados na região uma área cinco vezes maior do que a Alemanha. Faltam alguns trechos do Pará e Amazonas. No Amapá, a missão está praticamente concluída. O mapeamento vai identificar o relevo, vai identificar o contorno de divisas, mas obviamente a homologação dessas divisas vai depender de órgãos que são encarregados disso, explica o diretor de Serviços Geográficos do Exército Silva Neto.
17 As fronteiras do Brasil, demarcadas há mais de 90 anos pelas expedições do general Cândido Mariano Rondon, estão sendo revistas. Toda linha divisória, que vai do Acre ao Amapá, foi documentada. Esse trabalho vai corrigir também informações de mapas feitos na década de 1960, quando as limitações tecnológicas e de acesso não permitiam o detalhamento do terreno. A cobertura de nuvens e a floresta densa sempre foram um obstáculo para obtenção de informações detalhadas do relevo. O máximo que se conseguia eram imagens da copa das árvores. Agora, o radar usado na missão do Exército é capaz de enxergar através da folhagem, mesmo com céu encoberto. Para isso, a equipe de cartografia lançou do avião centenas de cones de alumínio, que são chamados de prismas. Essas peças são fundamentais para a execução do serviço. Esses prismas são instalados seguindo as faixas de voo que o avião deve obedecer. Eles refletem os sinais emitidos pelos sensores embarcados na aeronave, e ajudam assim a calibrar com precisão as imagens adquiridas em cima. Os cones, posicionados no solo, refletem o sinal com nitidez e permitem medir exatamente a distância percorrida. Permitem também o registro de qualquer variação depressões ou elevações do terreno. do solo, como Essas informações são muito úteis para que a gente encontre rios até então desconhecidos. São importantes para o planejamento e construção de estradas, hidrovias, usina hidrelétrica, explica o presidente da BRADAR, empresa responsável pelo mapeamento, Astor Vasques. FONTE: G1
18 Brigada Paraquedista saltando no Rio Negro na Amazônia. Confira o salto da Brigada Paraquedista realizado no Rio Negro, Amazônia. A atividade exige preparação física comparada a de atletas de alto rendimento. Força Naval recebe duas lanchas para fiscalização de
19 fronteiras A Marinha do Brasil terá em sua frota duas novas lanchas de patrulha de Rios (LPR) para o emprego em missões de vigilância, fiscalização e deslocamento de tropas na Região Amazônica. As embarcações chegaram de navio na última quinta-feira (23/01) ao Porto de Chibatão, em Manaus (AM), onde passam pelo desembaraço alfandegário junto à Polícia Federal. Após o trâmite, serão rebocadas por via fluvial até a Estação Naval do Rio Negro, localizada também em Manaus. Na Estação Naval, as novas lanchas passarão pelas seguintes fases: montagem de acessórios; treinamento de operação e manutenção; e testes finais de recebimento, como as provas de rio, quando se que verificam o desempenho (velocidade), manobrabilidade, estabilidade e equipamentos auxiliares radar, holofotes de busca, equipamentos de comunicações navegação e de combate. Essas etapas são necessárias para a avaliação do comportamento das embarcações nas condições
20 especificadas em contrato. Os técnicos devem analisar, ainda, a segurança operacional e o funcionamento de todos os sistemas de forma conjunta e integrada. O corpo técnico da Marinha, juntamente com especialistas do estaleiro colombiano Cotecmar, cumprirá um cronograma de avaliações técnicas para a entrega final. O recebimento e avaliação das lanchas estão a cargo da Diretoria de Engenharia Naval. A previsão é de que elas sejam definitivamente incorporadas à Força Naval no início de março. As embarcações fazem parte de acordo firmado em 2012 pelos ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Colômbia, Juan Carlos Pinzón. O documento, assinado em Bogotá, prevê a entrega de quatro unidades: duas para o Exército Brasileiro e duas para a Marinha. No caso da Força Terrestre, as embarcações foram entregues no final do ano de O convênio entre Brasil e Colômbia visa ao fortalecimento da cooperação entre os dois países na área de defesa, com ênfase na proteção de um bem natural comum: a Amazônia. Descrição das Lanchas As lanchas de patrulha são basicamente iguais às entregues ao Exército, com algumas especificidades adequadas ao emprego nas atividades da Marinha. As alterações são internas e abrangem os equipamentos de comunicação e acessórios. As embarcações são confeccionadas com fibra de vidro, blindadas e possuem quatro estações de tiro. Largura 2,9 Mts; Comprimento 12,7 Mts; Deslocamento 11 Ton; Calado estático 0,9 Mts; Velocidade de cruzeiro 28 nós Velocidade máxima 38 nós; Tripulação 06 militares; Tropa 10 militares.
21 Armamento: as LPR possuem 4 estações de tiro, sendo: Reparo duplo de metralhadoras.50 na proa; Reparo singelo de metralhadoras.50 na popa ou lançagranadas; e Duas metralhadoras 7.62 internas na cabine, uma em cada bordo. Fonte: MD
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